Fala aí galera, beleza? Aviadores e aeronautas pra vocês aí. E hoje a gente tá começando finalmente a aula número 13, parte 2, do curso de meteorologia aeronáutica dentro desta janela de piloto privado de aviões.
E nesta aula nós vamos dar continuidade aí a respeito dos ventos, tá bom? Então, começando pra vocês aqui, a última aula a gente falou como que se originam os ventos, a composição dos ventos lá, né, a força de corelis, a força centrífuga, a diferença de pressão. E agora a gente vai falar desse vento já existente, mas com algumas características em virtude da altitude e da localização, tá bom? Então vamos falar sobre a circulação geral, que é dividida em três partes, e sobre a intensidade dos ventos das zonas equatoriais, tá bom?
As zonas equatoriais recebem mais energia solar do que os nossos polos. E como ela recebe mais energia solar aqui, por ter mais temperatura, ela vai criar uma zona de baixa pressão. tá lembrando aí que nos trópicos de câncer e capricórnio ali aproximadamente aquela região tem uma pressão um pouco mais alta é assim como no o círculo polar ártico e antártico tem pressões menores né a gente tem que lembrar desse detalhe então isso vai criar o alguns ventos aí né que tendem a eles convergem para as regiões equatoriais por ter uma baixa pressão e para as regiões militares também eu você tem mais pressão ele vai tender ali a correr para o círculo polar ártico e antártico.
Aqui é alta pressão, aqui é alta pressão. Então vai convergir para este local. Aqui nós temos uma alta e aqui também.
Então vai convergir para cá. Diferença de pressão, o vento vai correr de uma pressão mais alta para uma pressão mais baixa. Ah, mas é bem assim que funciona?
É exatamente dessa maneira? Então sempre vai correr dos polos para o Equador? Depende. Quando a gente está em altitude, os ventos vão correr do Equador para os polos.
Em altitude, isso não se aplica. Isso vai se aplicar mais na superfície. Na superfície, o vento vai tender a fluir dos polos para o Equador, que é onde a gente tem uma zona de mais baixa pressão. Então, sobre a circulação dos ventos do Equador, o que vocês têm que lembrar é isso. Em altitude, o vento vai correr das zonas equatoriais para os polos e na superfície, dos polos para o Equador.
E vai criar, sim, uma circulação. circulação realmente vai fazer uma circulação dos ventos aí no planeta e como nessa aula nós vamos tratar de circulação geral nós vamos falar aí dos três aspectos da circulação geral tá a circulação geral ela é dividida em três partes tá a primeira circulação geral aí é a confluência intertropical a gente vai ver o que que é exatamente aí a zona de confluência intertropical a circulação inferior que ocorre com as correntes de ar até 20 mil pés E a circulação superior, que vai vir a ocorrer aí com as correntes de ar até 20 mil pés, tá bom? Tudo isso aqui vai ser visto nesta aula. Na próxima aula, ventos parte 3, aí a gente vai ver circulação regional é outra coisa. Circulação geral, zona de confluência intertropical.
Região próxima ao Equador, onde há confluência dos ventos de superfície que vem dos polos. Lembrando que na superfície o vento vem dos polos para o Equador. E isso vai acontecer do Polo Norte para o Equador e do Polo Sul para o Equador.
Então os ventos que vêm do Polo Norte e do Polo Sul vão convergir numa área próxima à área equatorial. E essa convergência entre esses ventos que vêm do Polo Norte e do Polo Sul a gente chama de confluência intertropical. A zona de confluência intertropical é oscilativa.
Ela é apenas uma zona do planeta, mas... e a latitude dela oscila então sempre vai tender a zona de confluência né a faixa de confluência entre tropical ela vai tender a estar mais próxima do hemisfério que é verão que nem por exemplo eu peguei essa carta aqui ó de tempo significativo mas próximo do fim do ano né a gente vê aqui por exemplo que ela está mais próxima aqui embora esteja a norte né A zona de confluência intertropical, ela oscila de 15 graus a norte a 12 graus a sul. E a gente vê aqui que ela está mais próximo do zero, né? Então ela está convergindo mais no hemisfério sul que quando era verão.
Principais características aí da zona de confluência intertropical, tá? Área de mau tempo com turbulência. Se a gente vê aqui, ó, eu vou até dar uma aproximada para vocês verem. A gente tem nuvens do tipo TCU aqui, ó. A gente tem um CB enorme nessa zona de confluência intertropical.
bom então assim predominantemente uma área de mau tempo tá a zona de confluência ter tropical não é uma boa área para voar é uma área que tem turbulência e ela é mostrada na carta sig wx ó e olha aqui ó a zona de confluência intertropical tá eu coloquei dois exemplos de cartas para vocês aqui para que vocês consigam ver essa carta lembrando que ela é lançada a cada três horas três horas no desculpa a cada seis horas tá ela sai uma quatro vezes por dia sempre prevendo aí é a um período de seis horas antes e seis horas depois dessa carta tá bom É uma carta de previsão de tempo mesmo. Mas enfim, o que eu queria passar para vocês é isso. A zona de confluência tropical ocorre devido à convergência dos ventos em superfície que vem do Polo Norte e do Polo Sul, criando uma área instável de mau tempo.
Agora nós vamos falar da circulação inferior. Falamos da zona de confluência intertropical, primeiro tópico da circulação geral, e agora nós vamos falar da circulação inferior. No paralelo 30 de cada um dos hemisférios, nós temos aqui as zonas de alta pressão, que são chamadas também de cinturões de anticiclones. A alta pressão vai criar um fluxo de ar dos paralelos 30 graus para o Equador, chamada de ventos alísios. Principal característica dos ventos alísios.
Nós vemos que no hemisfério norte, eles são provenientes de nordeste. indo lá do Nordeste para o Equador. E no Hemisfério Sul, eles são provenientes de Sudeste, tá?
Questão de ANAC, coisa para lembrar. Ventos alíseos, quando são provenientes do Hemisfério Norte, vem do Nordeste. e quando são do hemisfério sul, eles vêm do sudeste. É só lembrar, hemisfério norte vem do nordeste, hemisfério sul vem do sudeste. É muito fácil de lembrar isso daqui.
Não tem grandes dificuldades. Então, esses são os aspectos aí da circulação inferior, tá? Circulação até 20 mil pés.
Lembrando aí das zonas de alta pressão dos paralelos 30 também, um fator muito importante aí na formação dos ventos de circulação inferior. Falamos da circulação inferior. Agora...
nós vamos para a circulação superior essa ocorre mais em altitude, até pelo nome, circulação superior acima de 20 mil pés e esse daqui já é um pouco mais complicado que a gente tem alguns modelos de circulação superior é mais de um nome só, esse aqui vai começar a decoreba porque como eu falei para vocês no início do curso eu acredito que meteorologia é a matéria que mais se decora e não se aprende algumas coisas a gente até fixa por mais utilizar no dia a dia outras acaba sendo só para a banca da NAC... mas enfim, é bom vocês tentarem decorar e lembrar, aprender isso daqui. Circulação superior, elas originam-se nas latitudes tropicais e equatoriais, no retorno dos ventos de circulação inferior aos polos. Lembrando que em superfície dos polos para o Equador, em altitude do Equador para os polos. Então, primeiro fator aí da circulação superior, tá?
Ele vai ocorrer devido à força de Coriolis, tá? Já falamos desta força. Ela tem direção predominante de oeste, então ela vem de oeste para leste. oeste certo predominante de oeste e entre os principais fatores de circulação superior nós temos algum tá o primeiro dele principal corrente de jato a gente vai ver bastante detalhado aí as outras de jato Os ventos contra alísios, os jatos de este ou de leste, os ventos krakatoa e os vórtices polares, tá?
Pra fechar esta aula. Então, primeiro fator aí, escorrentes de jato. Estreita corrente de ar ao redor do globo, que possui alta velocidade de escoamento. Principais características das correntes de jato. Existem duas correntes de jato por hemisfério, tá?
Esse é o primeiro fator. Assim como todo e qualquer vento de circulação superior, são provenientes de oeste. E ela tem uma largura de 400 a 500 km.
O comprimento da corrente de vento, aquela corrente de vento de oeste para leste, vai ter de 400 a 500 km. A espessura da corrente de jato pode chegar até a 7 km. Olha como é bastante.
a corrente de jato ocorre na quebra da tropopausa então a gente tem lá a troposfera e a tropopausa antes da estratosfera é bem aí nessa divisão entre a troposfera e a estratosfera que a gente tem a tropopausa que vai ocorrer aí a quebra da corrente de jato onde ela é mais comum? mais comum em zonas temperadas do planeta, tá bom? se você não lembra o que é zona temperada dá uma olhada lá na aula que a gente falou do globo terrestre que a gente falou do que é o... uma zona tropical, uma zona equatorial, uma zona temperada, e uma zona polar também. Mais ocorrentes no inverno e no outono sobre os continentes, tá bom?
Então quando a gente tem inverno e outono sobre os continentes, a gente vai ter uma corrente de jato também. O que vai associar aí a corrente de jato, tá? Turbulência de céu claro, quando você tem o céu aberto e bem clarinho, mas tem turbulência.
E nuvens cirrus lucidos, tá? Conhecido como nuvem rabo de galo também. Então essa vai ser a característica associada aí à corrente de jato. E na carta WX, embora nós temos... Sig WX, desculpa, carta Sig WX.
Embora nós temos duas por hemisfério, ela só vai vir a ser representada quando você tem velocidade maior do que 80 nós. E aí você pergunta, como é que eu vou saber quando ela tem essa alta intensidade de velocidade? Aqui, o que acontece na corrente de jato? A haste indica a direção do vento e o número de rebarbas. Ou banderolas corresponde à velocidade.
Então nós temos duas rebarbas, desculpa, duas banderolas e uma... 2 e meia rebarba, tá? Então aqui, por exemplo, uma bandeirola corresponde a 50 nós.
Então nós temos 50 mais 50, 100 nós. E uma rebarba a 10 nós, então 50, 100, 110, 120 e meia rebarba, 5. 125 nós aqui nessa rebarba. Ah, mas como que é isso na carta? É aqui, olha aqui, as duas correntes de jato saindo do continente para o mar, né? Proveniente sempre de oeste.
Então uma está aqui. e outra está aqui e nós vemos aqui que por exemplo essa daqui tem 130 e essa daqui também tem 130 nós e uma extensão gigantesca né olha o tamanho da extensão dessa corrente de jato aqui e aí vocês me perguntam ao que que é esse indicador aqui da corrente de jato esse indicador da corrente de jato é onde ela se origina por exemplo ela vai se originar no flat level 150 ou seja 15 mil pés e não consegue se determinar até a altura que ela vai, tá? Por isso que é colocado o XXX aqui. Quando você tem uma corrente de jato aí menor que 120 graus, tá aí a altura constante, a gente vai colocar só dessa forma aqui, tá? Mas a maioria das vezes o que vocês vão ver é isso aqui, tá?
A corrente de jato, de onde ela parte, a predominância máxima e a predominância média, que é igual da forma que está aqui, tá bom? Mas, enfim, isso que é a corrente de jato aí, muito preocupante para a aviação por causar turbulência. Falamos da corrente de jato, agora nós vamos falar dos ventos contra-lisos, tá? Os ventos a lisos, lembrando que no hemisfério norte vão vir das zonas dos paralelos 30 lá para o Equador.
Hemisfério norte proveniente de nordeste, hemisfério sul proveniente de sudeste. E os ventos contra alísios são ventos que recurvam sobre os polos, ou seja, são os retornos dos ventos alísios. Então, eles vão ocorrer aí entre as latitudes médias de 5 e 15 graus de cada um dos hemisférios, né, por uma questão óbvia também. E no hemisfério norte, os ventos alísios é de nordeste.
Então, os ventos contra alísios, eles estão opostos ao nordeste. E... Então, são provenientes de sudoeste.
Olha aqui, ó. Tá? Provenientes de sudoeste.
E no hemisfério sul, os ventos alísios, eles são provenientes de sudeste. Então, os ventos contralísios vão ser provenientes de noroeste. Ao contrário, lembrando que os ventos alísios vão ocorrer na superfície e os ventos contralísios, eles não vão ocorrer na superfície, né?
Porque os ventos alísios, circulação inferior. E os ventos contralísios... circulação superior vão ocorrer em altitude, mais um detalhamento aí para vocês lembrarem para a banca da ANAC. Penúltimo tema aí da nossa aula agora, jatos de leste, tá bom? Ocorrem acima de 40 mil pés e sobre latitudes tropicais e equatoriais ali, né?
Entre os trópicos de Câncer e Capricórnio e Equador, ou seja, até aproximadamente 20 graus. São muito mais intensos no verão, tá bem mais intenso. com velocidade de 50 a 60 nós, tá? Então, jatos de leste aí são ventos em altitude com alta intensidade em termos de velocidade. Agora vamos falar aí dos ventos cracatoa, tá?
Predominantemente ocorrem acima da tropopausa, com velocidade que pode chegar acima de 100 nós também, ou seja, altíssima intensidade já na tropopausa, e predominam de leste, tá? Ao contrário de algumas situações principais aí da circulação, então... eles são predominantemente de leste e não de oeste, como a maioria que a gente vê.
Essa aula aqui é a aula, na minha visão, mais entediante do curso de meteorologia, porque é muita coisa não aplicável, principalmente nesse tema de circulação superior. O que a gente vai acabar mais se prendendo atenção aí, corrente de jato. Corrente de jato é o principal, mas é bom saber...
Assim, né, tá afiado aí pra banca da NAC, como faz parte do conteúdo do programa, eu acabo tentando passar com algum nível de detalhamento, mas não que eu acho que justificasse muito esse tipo de conteúdo, tá bom? Enfim, falamos aí dos jatos de leste e dos ventos Caracatoa, que são os principais. fatores em que nós temos em termos de circulação superior e agora vamos para o último tema tá bom votos polares circulações superiores acompanha a rotação da terra de oeste para leste direcionando aos povos e E ao atingir os polos, tende a querer retornar para altitudes menores dos hemisférios em alta velocidade, criando esses vórtices. Então, em virtude da rotação da Terra, há um espalhamento dessa circulação geral, criando os vórtices, chamado de vórtices polares também. Mais uma coisa aí que, nossa, em termos de aplicabilidade, pelo menos eu não...
para aviação civil comercial, que é o início aí, quem está fazendo PP... não vejo muita aplicabilidade, mas enfim, estava no programa, tá? É mais um termo, essa aula é bem chata, para falar a verdade, é chata de fazer, tá? Mas, enfim, é o conteúdo, eu preciso passar para vocês, tá bom? Enfim, pessoal, terminamos aí mais uma aula, caso vocês tenham gostado, peço para não deixar de dar aquele like, e se não se inscreveu no canal, se inscreve aí no canal, tá bom?
YouTube Aviadores Aeronautas, temos Instagram e Facebook, o Facebook eu uso muito pouco, preciso começar a cuidar um pouco melhor da página, e o Instagram tem um... um pouco mais de movimento aí, tá bom? Vocês podem seguir lá a nossa página. Caso tenha alguma sugestão pra fazer, pode enviar um e-mail aí pra aviadoresaeronautas, arroba gmail.com a gente vai estar respondendo dentro do nosso tempo. Enfim, pessoal, próxima aula aí, Ventos, parte 3, aí nós vamos falar da circulação regional, que é a que ocorre mais aí em superfície, tá bom?
Ventos anabáticos, catabáticos, brisas, tudo isso daí, é bem mais legal do que essa aula. Valeu! Muito obrigado e até a próxima!