Classificação Processo Grose e Tratamento Não-Farmacológico das Dislipidemias 🩺

Introdução

• Dislipidemias: Condição com forte relação com eventos cardiovasculares
• Importância: Necessidade de associar comorbidades como hipertensão e diabetes ao risco cardiovascular

Fisiopatologia das Dislipidemias

• LDL (Lipoproteína de Baixa Densidade): Níveis acima de 160 mg/dL caracterizam hipercolesterolemia isolada
• Triglicerídeos: Presentes em todas as lipoproteínas, níveis acima de 500 mg/dL aumentam risco de pancreatite
• HDL (Lipoproteína de Alta Densidade): Níveis baixos diminuem proteção cardiovascular

Formação da Placa Aterosclerótica

• Lesão endotelial facilita a formação de placas
• LDL atravessa endotelio e se acumula na íntima do vaso
• Mobilização de macrófagos e formação de células espumosas
• Resultado: Ativação de resposta inflamatória e hemostasia
• Diagnóstico: Utilização de exames como proteína C-reativa e VHS para detectar inflamação

Classificação das Dislipidemias

• Hipercolesterolemia Isolada: LDL elevado
• Hipertrigliceridemia Isolada: Triglicerídeos elevados
• Dislipidemia Combinada: LDL e Triglicerídeos elevados

Diretrizes Recentes

• Metas mais rígidas para pacientes com comorbidades (ex: diabetes)
• Avaliação de lipídios não-HDL para hipertrigliceridemia

Tratamentos Não-Farmacológicos

• Dieta: Limitar ácidos graxos trans e saturados, aumentar monoinsaturados e poli-insaturados
  • Ácidos Graxos Trans: Gorduras hidrogenadas, aumento do risco cardiovascular
  • Ácidos Graxos Saturados: Presentes em carnes, recomendada moderação
  • Ácidos Graxos Monoinsaturados e Poli-insaturados: Benefícios na redução do LDL e triglicerídeos
• Ômega-3: Importante para redução de triglicerídeos
• Fibras: Ajudam no controle da absorção dos lipídios
• Atividade Física: Redução do colesterol total e aumento do HDL
• Redução da Ingesta de Carboidratos: Importante para controle das dislipidemias

Considerações Finais

• Tratamento é multi-facetado, englobando dieta, atividade física e monitoramento regular
• Importância de abordagem individualizada de acordo com perfis de risco dos pacientes