Gente, a não ser que você seja um ponto fora da curva, você vai descobrir que não é bom o suficiente. E daí o que você faz? Chora?
Não. Aí eu defendo. Bom o suficiente é algo que você se torna. Ponto final. Fala, galera!
Sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio de Como Você Fez Isso, aquele podcast gostoso, com aqueles papos inteligentes pra fazer da sua semana uma semana melhor. com boas ideias, grandes histórias, bons insights, e mais, obviamente, ao meu lado aqui é a minha rainha, acabamos de voltar da Itália, de Roma. Sim, chegamos rolando, né?
Verdade, comemos muito. Será que comida foi o que marcou a nossa viagem? Comida foi o que marcou a nossa viagem. Todo mundo pergunta assim, nossa, o que vocês mais gostaram na viagem?
Será que seria muito... Júnior fala que o que eu mais gostei foi de comida? Não, comer é maravilhoso, pô. É, a boca foi feita pra comer. Ficou mais suja essa viagem.
A gente comeu tanto, vou fazer uma, que a gente não conseguia nem almoçar. De tão cheio que a gente ficava. A gente comia tanto na janta que a gente conseguia almoçar no outro dia. Imagine, cuidado, gula é um dos pecados mortais.
Então, mas foi muito gostoso, né? Você tem seis anos de casado, então pra você que é casado, obviamente, você não precisa levar a tua esposa pra Roma, obviamente, pra você aproveitar. Precisa, pode levar sim, ela vai gostar, vai ser romântico. Eu tento aliviar a rapaziada aqui, mas ela é insaciável, minha mulher. Mas o mais importante é tempo de qualidade pra você que é casado, tá bom?
Que namora. Agora, sem mais delongas, vamos introduzir a nossa convidada? Sim, senhor. A pergunta é muito legal, a gente vai ter um papo muito bacana, eu tava conversando com ela, ela adora, uma querida, ajuda com o primeiro damo dela que eu adoro também, pessoas que, muito boas assim, gente finíssima, acho muito legal, e olha Bill, ela produziu seu vídeo, começou a produzir vídeos no YouTube aos 15 anos de idade, 15 anos, 15 anos você tava só jogando bola, é uma apaixonada por carros, verdade mesmo, você gosta de carros, fundadora da Studs, uma...
papilaria fina, e é bonito mesmo, só de quando ela mostra no Instagram ela dá vontade de comprar, criadora do treinamento e execução máxima, que bomba sei que é um baita de um sucesso conhecida pelo seu foco e disciplina ela ama a rotina, essa mulher e ela tem como seu lema, bom você se torna, então queria uma salva de palmas pra Luana Carolina, palmas pra ela tá feliz de estar aqui com a gente? que delícia Muito obrigada, me sinto muito feliz de estar aqui, ainda mais depois dessa propaganda, pegar os cortes lá, fazer uns anúncios. Você viu?
Brincadeira, brincadeira. Eu quero saber quem fez essa bio, desenhou um negócio de carro, achei interessante. É verdade, não, apaixona por carros. Mas eu falo que é um negócio assim, eu tava conversando com uma amiga minha, é tipo sushi, não pega gosto não, porque é uma brincadeira cara, você começa a gostar de uns negócios assim, você fala, ah cara...
é um caminho sem volta, né? é um caminho sem volta, é um caminho sem volta a Fabi gosta também, aquela época que a gente vai comprar carro, né? ela faz assim, qual que é o perfil da roda que você escolheu pra mim?
é é aro 22? você vai nos Estados Unidos e uns puta umas máquinas aí aquelas rodas com um perfil grosso, aquelas coisas que parecem, aí eu falo, não estraga o carro estraga, mas... eu fui pegar meu carro hoje na revisão já mandei a foto pra ele uma outra máquina que vai falar assim, ó, essa aqui tá maravilhosa. Aí eu olho o escapamento, escapamento duplo. No central, eu falei, nossa.
Eu chego em casa, às vezes, eu baixo o vidro, porque na garagem grita o som do motor, só pra ficar ouvindo o som do motor. Nossa. O povo acha que eu sou louca, mas...
Não, é... Mas é o que eu falo, assim, se você não... Nunca foi atrás...
Não vá. Não vá. Não vá, porque daí você começa um... Sempre que é... Não, não.
Brincadeirinha gostosa, né? Evita, evita. Dona Luana, tua pergunta é...
Como você, ainda tão jovem, conseguiu se destacar no mercado digital? Essa é a pergunta que vai dar tom a todo o nosso papo aqui. Maravilhoso.
Porque você tem essas duas vertentes. Você se destacou muito dentro do mercado digital, dentro do mercado de educação online, sendo muito jovem. Então, é uma combinação gostosa, porque aqui a gente vai... Eu quero entender um pouco mais o seu jeito de pensar. Eu acho que para a turma isso é muito legal.
Eu adoro ver cases de sucesso, adoro conhecer pessoas. Então, esse primeiro, assim, quando me perguntam esse como, o que rapidamente vem na sua cabeça? Vem o contrário, como eu não poderia ter feito, porque assim... Gostei, hein?
É... Eu respondi esses dias na minha caixinha sobre isso, que me perguntaram, ah, Lu, eu... Pensa que todas as decisões que nós tomamos nas nossas vidas e sempre quando a gente tem coragem pra dar um passo à frente, isso tudo é resultado de um histórico que a gente tem.
contexto que a gente esteve inserido até então. Somos influenciados, né? São tendências e tudo mais.
E eu vim muito limpa pro digital. Eu não tinha nenhuma crença da CLT. A minha cabeça, a minha forma de ver negócios, ela foi moldada na internet porque foi a primeira coisa que eu fiz na minha vida pra fazer dinheiro. Então, pensa que, total, o meu modus operandi para fazer as coisas, ele não estava sendo enviesado pelo mercado tradicional. Então, para mim, era muito fácil.
Eu tenho muitos, muitos amigos dos meus pais, pessoal que trabalhou por muito tempo e teve sucesso por muito tempo no tradicional, penando na internet. Mas por quê? Justamente porque é algo muito diferente, o jeito das coisas é diferente, a maneira. Então, pra você se acostumar, se adaptar e tomar as decisões importantes, se você já tá muito acostumado com uma maneira de fazer as coisas, essa maneira não é internet, vai exigir muito da pessoa. Eu sinto que como eu sempre estive na internet, todas as decisões, pra mim, foram óbvias.
E essa obviedade deixou tudo mais fácil. Porque quando não é óbvio, eu... Opa!
Travo, eu hesito, mas por ser tão óbvio de não, mas é assim. Eu cresci na internet, eu sempre estive no YouTube, sempre fiz propaganda, não sei o que, não é óbvio fazer isso. O que você gravava no YouTube quando você começou?
Eu tentei de tudo. Mas você abriu seu canal numa primeira instância pra... Pra o quê? Não, foi assim, eu abri meu canal, aí eu, putz, preciso gravar alguma coisa.
E naquela época, não é que nem é hoje assim. Meio que tinha um padrão, então, ah, 50 perguntas sobre mim, foi tudo isso. E eu fazia de vez em quando.
Tentei ser engraçada, não deu nada certo. Tentei me maquiar, é bizarro. Tipo, fazer aquela, tipo, tutorial de maquiagem.
Bizarro, bizarro. Na toa que eu não tenho uma marca, eu sempre brinco isso, eu não tenho uma marca de maquiagem, né? Porque eu não sei fazer isso. Aí um dia...
Mas precisa, né? Maravilhosa. Sendo muito generosa.
Aí um dia... Eu descobri que tinha algumas pessoas numa rede social chamada Tumblr. Eu lembro.
Tumblr. Que compartilhavam umas anotações, uns estudos assim. E eu achei aquilo muito legal. Aí pro YouTube eu fiz um vídeo como fazer uma tabelinha pra ir bem nas provas.
Gente, era literalmente uma folha sulfite. Onde você escrevia, você deixava uma linha pro assunto da prova. Temas que vai cair. Um templatezinho. E soltei.
Foi o meu primeiro vídeo, acho que com 50 mil views. Peraí, bicho, esse negócio de estudo deu certo. Na época, no Brasil, ninguém fazia esse vídeo, né? Se for pra fazer estudo, quem vai querer? Mas na Europa sempre tiveram muitos criadores de conteúdo que faziam esse tipo de conteúdo.
E eu comecei a gravar. Eu estudando. Literalmente. Você sempre foi muito estudiosa.
Uma tendência. Uma tendência. Mas existem tipos e tipos de estudiosos. Eu não era que sentava na frente. Eu não gostava, eu falava, ah, puxa saco de professor.
Eu sentava no fundo e tudo mais. Eu brinco que na escola eu não tinha inveja das meninas bonitas. Eu tinha inveja das meninas que iam bem nas provas. Porque por algum... Eu não sei, eu tava até conversando com a minha mãe.
Eu não sei de onde veio isso na minha vida e quando, em qual momento. Mas em algum momento eu comecei a achar muito legal gente que estudava, lia livro grande, não sei. O negócio é assim... Então, eu comecei a fazer esse tipo de vídeo e começou a dar muito certo. E querendo ou não, tem a lei, né?
Que quem chega primeiro sempre vai ter vantagem. E essa foi uma grande vantagem que eu tive. Você identificou um nicho que ninguém explorava?
Não, na época não era nem identificar nicho. Tava dando certo, tava fazendo. E eu acho que isso é um grande problema das pessoas.
Às vezes elas querem identificar muita coisa, o resultado tá óbvio ali na frente delas. Elas querem percorrer outro caminho, mas gente, tá dando certo, sabe? Mas não, calma, não é exatamente que me ensinaram que dá, não, mas tá dando certo. Então, não teve um pré-requisito de, ah, é um ninho, não, tava dando certo, tava indo.
É isso, vou testar, eu vou seguir uma hora. Tô indo, não, opa. Era o meu, a minha vantagem, não é vantagem a palavra, era o meu...
Diferencial? Não, era o meu, assim, eu fazia, tinha muitas visualizações. Eu vou fazer de novo.
E vou fazer de novo, então... Isso, foi um ciclo positivo que rolou ali. Eu fiz uma vez, deu certo. Talvez se esse vídeo não tivesse dado certo, eu não teria continuado ali. Muito tempo depois.
Ah, muito tempo depois. Porque, na verdade, a Studs nasceu de uma frustração. E foi justamente com a Studs que eu entendi que eu não queria ser outdoor pro resto da vida pras outras empresas.
Porque o que eu falo é que assim, ó... Resumo. Você começou a vender mídia nesse caminho?
Por causa disso? Você começou a crescer? É, eu comecei a crescer e daí eu comecei a fazer publicidade.
Na época eu achava o máximo, o máximo. O próprio YouTube dá dinheiro. Então, é um negócio diferente do Instagram e do... O TikTok dá dinheiro, mas é muito pouco.
Mas, assim, você vê muitos YouTubers. E qual é a grande diferença? O YouTube dá muito dinheiro pra quem é YouTuber. E vem as parcerias. Sempre vende muito nas parcerias que eu fazia.
Bastante, botavam os produtos e tudo mais. E eu fazia parceria com uma marca, essa marca me pagava muito pouco, muito pouco, era 700 reais. Imagina, na época eu tinha uns 2, 3 vídeos com mais de 1 milhão de views.
E eu ganhava 700 reais, não queriam fazer cupom pra mim, nada, porque daí a gente ganhava pelo menos porcentagem de venda. E eu me frustrei, foi uma chateação muito grande, porque eu sabia, na época, o retorno que eu dava. E eu tava me sentindo sendo sugada ali.
E eu comecei a ficar meio revoltada com essa situação A minha mãe sempre teve muito na cabeça dela Ah, você tem que abrir uma empresa Aquele negócio que a gente tava falando antes, né? Essa romantização do ter uma empresa, ter um produto. E terminei a parceria com essa empresa, passou muito tempo, coisa de um ano, vou lançar uma marca de caderno. Foi só aí que veio a Studs. Você criou um produto que atendia o mercado que vocês comunicavam, dentro do setor que você já gerava conteúdo.
De novo, eu fiz a escolha que era muito óbvia. Eu já vendia muito caderno. Eu vejo que as pessoas se arriscam muito em terrenos completamente desconhecidos. E pra mim era um terreno muito conhecido. Já tinha congruência com o que você fazia?
Total! Tudo! Eu já fazia aquilo. Muitas pessoas chegam pra mim e falam, ah, eu quero começar na internet, o que eu faço? Olha pra si mesmo, pra tua vida, pro teu dia a dia.
Você já faz coisas. Só que quando você tá muito obcecado olhando pro outro, você não olha pra si. Eu até falo, né? Quando você olha pra pessoa, ela já te vende algo.
Ela, a própria existência dela parada ali, se ela tem um cabelo bonito, bem arrumado, ela já te vendeu uma coisa. Se a pessoa fala bem, se desenrola bem, ela já vendeu alguma coisa. Só que as pessoas, é como se fosse um desprezo de si sempre muito grande. Eu ia falar exatamente isso. Como é tão óbvio pra algumas pessoas, elas acham que o óbvio nela vai ser banal.
Exato. Né, pra você, cara, não é possível estar aqui, eu, puta, eu gosto de estudo, mas será que eu ter um caderno faz sentido? Sim, é tão óbvio quanto isso. É tão óbvio. É tão óbvio quanto isso, mas o óbvio pra algumas pessoas é tão óbvio que deixa de ser óbvio.
Foi porque eu falei aqui, eu sinto que a gente tá numa onda de muitas informações, num sentido de muitos caminhos a serem percorridos que te façam chegar até lá. Só que o que eu defendo muito é que não é o caminho certo. As pessoas ficam bitoladas em encontrar o caminho certo que vão levar elas ao resultado que elas querem.
Então elas ficam apegadas ao caminho. Por exemplo, não, é... Todo dia eu vou pra academia por esse caminho aqui.
E daí um dia você vai estar interditado porque tá tendo obra. Que a maioria das pessoas fazem, que elas acham que é incrível. Elas ficam se dedicando em tentar esperar a obra passar, passar por cima da obra, esse tipo de coisa.
Mas elas persistem num caminho. Só que eu acredito que uma das coisas que me fez ter esse resultado novo, que foi a pergunta que a gente conseguiu tá desenrolando tudo isso aqui, foi porque eu nunca fui apegada ao caminho. Mas me tornar uma pessoa que dá... conta de percorrer qualquer caminho.
Porque querendo ou não, é claro que a menor distância de um ponto até o outro é uma reta. Só que tá tudo bem, eu não preciso percorrer só essa menor distância, que é esse caminho que às vezes todo mundo vende. Faça isso, faça aquilo.
Mas dá pra chegar lá, sempre dá pra chegar lá. De formas diferentes, de maneiras diferentes. Eu nunca fui apegada a um caminho. Não, tem que dar um jeito de conseguir. Eu vou por aqui, se não der vou por lá.
E me tornar uma pessoa que dá a conta dos caminhos. É muito mais valioso, porque independente do caminho que eu pegue, eu vou conseguir ou percorrer ele e passar por cima dos obstáculos que surgirem, ou eu vou ter coragem suficiente pra andar pra trás e pegar outro caminho. As pessoas são muito apegadas com o jeito de fazer as coisas, com o como, sabe? Ah, como, como, peraí, não é só um como.
No final das contas, esse dia a minha irmã me perguntou, Ah, mano, o que você acha que, como, o que você fez pra chegar aí, né? O que eu preciso fazer? A gente só descobre depois...
A gente só descobre depois. Depois. Nenhuma, nenhuma... Eu duvido que alguém sentou nesse sofá e falou, ó, eu tinha esse caminho e trilhei ele.
Não. Você só descobre como chegou depois de percorrer. Então eu acredito que foi um grande diferencial de não ser apegada ao caminho e sempre seguir pelos caminhos óbvios.
Tipo assim, beleza, se não dá pra ser ali, vamos pelo lado. Não, mas o fulano falou que tem que ser aqui, você viu o curso dele? Você viu o corte?
Ele falou, tem que ser aqui, tem que ser aqui, na faculdade me ensinam. Mas, gente, ali, ó, você tá vendo? Ali também dá. Então, acho que esse apego ao caminho, eu nunca tive.
Nunca tive. Tem uma... Tem uma frase que diz o seguinte, né?
O objetivo de um plano não é você realizá-lo. É te dar luz primeiramente à tua caminhada. Nossa, perfeito.
Então, quando você faz um plano, o grande objetivo desse plano inicial é te tirar do lugar. Porque na rota vai exigir vários ajustes. Na hora que você concretiza, se você compara o que aconteceu com o plano inicial, você vê, cara, isso aqui só me tirou do estágio 1. Só me tirou ali da inércia, só me colocou em movimento.
Sabe que isso que a Lorena tá falando tem dois pontos aí. Tem o ponto das pessoas que elas não valorizam o caminhar. Então elas só valorizam o resultado final. É muito legal que esses dias apareceu pra mim no Instagram como... Quando indica, post assim.
Aí a pessoa que só valoriza o resultado final, aí mostra só uma estrelinha, que é a do resultado final. E quem valoriza o caminho até o resultado, ela colhe estrelinhas... durante todo o percurso, porque você aprende durante o percurso, você valoriza o percurso que você tá percorrendo, então você, durante o percurso você pega muito mais estrelinhas, até tem um livro muito legal da Carol Dweck, que fala Mindset, que ela fala da dificuldade das diferenças de pensamento, né, as pessoas que tem o Mindset muito fixo, elas tem muita dificuldade de ter flexibilidade pra mudar, porque ela só pensa no resultado, é a única coisa que importa, e quem tem um Mindset mais flexível são pessoas que elas, elas conseguem Elas conseguem ter mais maleabilidade na mudança de caminho.
E eu vejo até por mim, assim. Quando eu escolhi faculdade, eu escolhi faculdade porque minha mãe falou, faz administração porque você consegue emprego em qualquer lugar. Clássico, né?
E aí eu sempre fui treinada ao oposto. O único caminho que eu tinha na minha vida era o CLT. Não existia, ah, vai empreender.
Assim, não tem a menor possibilidade de você empreender. Você não tem perfil pra isso. Nossa família não tem capacidade pra isso.
E eu consegui empreender justamente porque eu entendi que, cara, eu escolhi esse caminho, mas não significa que porque eu escolhi esse caminho eu tenho que percorrer nesse caminho o resto da minha vida se eu não estou feliz nele, se ele não faz sentido com a minha essência, com o que eu quero. E é muito comum as pessoas se apegarem nessas histórias e achar que tem que ser essas histórias pro resto da vida. E de não entender que, cara, eu posso mudar. E se eu mudar e não der certo, eu posso mudar de novo.
Eu posso mudar de novo. Eu posso mudar de novo. A vida não tem que ser rígida, ela não tem que ser aquela coisa fixa, que eu vou ficar naquilo pro resto da minha vida, né? Cara, não tá bom?
Muda a rota? Muda a rota, né? Completamente, completamente.
E eu acho engraçado até, eu li um livro esses tempos, é um livro maravilhoso, é Insustentável Leveza do Ser. O autor morreu esses dias, inclusive. E tem uma parte do livro que mexeu muito comigo, né?
Que ele fala basicamente o que é vida. É como se você... é o esboço pra um desenho.
Só que não é bem esboço, porque a vida a gente não sabe exatamente o que a gente quer. E o esboço é quando a gente tem clareza do que a gente quer. E a vida é como se fosse uma peça de teatro, onde todo mundo sobe sem saber qual é a fala. Mas daí depois que acaba o teatro, não tem o próximo, porque a vida é só uma pra ser vivida. Então eu acredito muito no meio termo entre essas duas facetas, né?
Da faceta totalmente aleatória da vida e da faceta onde eu sei aonde eu estou pisando. Que inclusive eu soltei um vídeo no meu canal esses dias sobre justamente essa incerteza do futuro. Eu falei, meu, é que as pessoas bem-sucedidas... Há um mito, né? De que você, você são pessoas muito bem-sucedidas.
Vocês sabem exatamente o que vai acontecer e é por isso que vocês têm paz, né? Eu não tô com incerteza quanto ao meu futuro. Ainda mais quem tá numa fase, às vezes, de faculdade, saindo da faculdade. Ah, eu tenho muita incerteza, verona.
E as pessoas bem-sucedidas é quem tem certeza. Eu diria que essa certeza não existe. O que existe sempre é a preparação.
Concordo. Então, assim, não é que eu tenho certeza do que vai acontecer aqui primeiro. É matemático o negócio. Quanto mais eu me preparo e tomo boas ações que vão se desdobrar em um futuro bacana, maiores são as chances. Pensa alguém que passou...
Ah, vamos supor, você, daqui a um ano, será que você vai ter esse corpo? A gente não sabe. Mas a tendência é o quê? Devido aos hábitos...
A tudo que você faz de exercício ou estilo de vida, sim. A probabilidade é altíssima. Agora pega alguém sedentário, que nunca fez nada. Daqui um ano, quem tem maior probabilidade de estar nesse corpo? Pô, você, porque você deu mais provas.
Mas isso garante? Não. Então, o primeiro caminho é aumentar a probabilidade do negócio dar certo e fazer uma coisa certa.
E qual é o segundo caminho? Você se tornar uma pessoa que, tanto se o cavalo branco passar, você tá preparado pra não. Nele eu monto. Tanto quanto a adversidade aparecer, você tá preparado pra não.
Vamos diminuir as margens de dano. Diminuir dano. Então assim, o impacto vai ser menor, porque eu tô um pouco preparado. Então eu acho que é mais isso do que esse mito de eu ser exatamente o que eu vou fazer.
Meu filho, não sabe. Ah, não sabe. Eu até tomei traumatizada que eu li Taleb e Sistemas, do Cisne Negro.
Assim, você não sabe o que que é. Não adianta. Mas se prepara.
Não... Para o ruim, você se prepara para dar conta do que tanto faz, você estará preparado. Então, a rotina que você falou, né? Eu gosto de seguir a rotina, o meu dia a dia, tomar boas decisões, para quê?
Para saber exatamente escrever o meu futuro ali? Não, mas é para me tornar alguém melhor do que eu sou até então. Porque sendo um pouco melhor, eu talvez lide um pouco melhor. E essa pequena diferença da minha capacidade de lidar com aquilo...
É o que muda o jogo, é o que muda o jogo. Isso é muito interessante, porque quando alguém pergunta assim pra mim, a coisa que você viu daqui a 5 anos? Eu falei, eu não tenho a menor ideia. Que pergunta mais estúpida, quando alguém me pergunta.
Não sei, cara, sei parar pra pensar assim, a... Como que você se vê daqui 10 anos? Eu nos últimos 10 anos eu fiz 3 filhos, gente. Não sei, vou fazer mais 3. Mas não é. Foi um sinal isso, não foi?
Bom, levando em consideração a probabilidade, né? Foi um sinal direto pra mim, né? Mas é uma coisa muito improvável. E sabe uma coisa que eu defini na minha vida? Tem uma frase que é muito legal, assim, que eu gosto até de falar pra galera quando faz, enfim, nos meus mindsets, essas coisas, que ela fala que...
Quando você tem alguma ansiedade, uma insegurança, um medo em relação ao futuro, é porque as suas ações do presente não condizem com o que você espera do futuro, que é exatamente essa situação. Aí eu tenho muita insegurança sobre minha parte financeira. E aí você pira a cabeça, mas aí você não volta para o hoje para guardar mais dinheiro ou para aumentar suas possibilidades de ganho.
Aí eu tenho muito medo de ficar doente, da minha saúde e tudo mais. Mas aí você volta para o hoje, você não... come bem, você não se alimenta bem, você não toma água, não dorme. Não tem como você esperar que a ação do futuro...
Então você vive nessa ansiedade porque não tem congruência com o que você deseja do futuro. E isso é exatamente igual a um relacionamento. Se eu estou com alguém, com um parceiro, que só me dá motivos para eu duvidar, para eu ter incerteza, é claro que eu não vou dormir bem.
É claro que eu não vou deitar a cabeça no travesseiro e ficar em paz. Mas agora, se eu estou com alguém que... Poxa, essa pessoa me dá motivos pra eu ficar tranquila?
Porque se seguir o que tá acontecendo, vai ser bom. Mas assim, eu tô com um parceiro que sempre tá traindo a minha confiança. Ninguém vai se sentir seguro. Mas peraí, e agora? Trazendo pra esse outro terreno que a gente tava discutindo.
Eu não cumpro as minhas palavras. Eu não faço o que eu me proponho a fazer. Mas de onde você quer tirar essa segurança?
Me diga, de onde? Não precisa existir motivos. concretos ali.
Precisa estar todo dia muito bem claro o que você tem feito por você. Não, eu tô fazendo a coisa certa, beleza. E o que eu também falo, que foi exatamente você falou, eu não sei onde eu vou estar daqui cinco anos.
No mesmo lugar não vai ser. Bom, só que agora, aonde, eu já não sei. Mas tudo bem, já não, estando um pouco além já me é suficiente. Numa escala de 0 a 10, o quanto você é confiante?
7, 6. É? Ah, eu acho que é. Eu era mais. Eu era muito mais confiante. Isso tem diminuído.
Por quê? Porque eu acho que quanto... A confiança, ela leva a gente a arriscar mais.
E por executar mais, eu consigo ter mais feitos. E esses feitos me colocaram em lugares com pessoas muito boas. E a régua sobe muito.
Muito. Muito. Então, é assim.
Quando você tá numa mesa onde você é o... mais inteligente, você vai querer fazer as piadas, você vai querer falar qualquer coisa que vier na cabeça, porque assim só que quando sobe a régua das pessoas que você convive, das pessoas que você conversa dos livros que você lê do conteúdo que você consome você se dá conta da tua pequenez, mas eu não acho que isso seja negativo, porque sabendo que eu sou pequeno, eu sei que ainda há muito pra ser desbravado Se a sua confiança diminuiu porque a sua humildade cresceu absurdo, então não é que ela diminuiu. Talvez você só calibrou ela, né?
É, essa calibrada. O exemplo que você deu é, minha humildade aumentou. Porque assim, eu comecei a conviver com outras pessoas mais inteligentes do que eu.
E é incrível, você é o melhor da mesa, troca de mesa, né? Mas eu falo que tem que ter muita sabedoria disso. Ah, tem que ter. Porque assim, se você é um 9 barra 10. E você tá do lado de um 10 barra 10, pelo próprio princípio ali de contraste, você não é mais um 9, você vira tipo um 6. Então, eu sinto que tem que ter muita sabedoria de saber os lugares que você está, as pessoas que você está.
Porque não tem como você só estar com pessoas muito melhores o tempo todo, não te dar a oportunidade de você descobrir que você é incrível. Mas não dá pra você o tempo todo também estar com pessoas que vão estar... Não te sabe a barra. elogiando e, meu Deus, babando ovo.
Então tem que tomar cuidado. Porque o jogo é esse. Se você o tempo todo, justamente por tomar conta da sua pequenez, se fechar, o que eu mais conheço é isso.
Tem uma pessoa que eu conheço, ela é extraordinária, mas justamente por ela ter tanta consciência, do tanto ainda que ela tem a aprender com os outros, ela não consegue ter essa confiança de se colocar numa posição de não, eu vou te ensinar, eu vou te ajudar. Então eu falo que às vezes, essa piradinha, essa... Essa confiança, esse negócio meio assim Tem que existir Pra pessoa dar esse espaço Onde ela se sente no direito de Imagina, se eu não me sentisse Eu falo assim, ó, a gente tem que ter um pouco de de um egocentrismo, não sei se é essa palavra, arrogância, não sei qual é a palavra que se encaixaria melhor, pra eu me sentir no direito de gravar um curso onde não, as pessoas podem aprender comigo.
Mas também, ao mesmo tempo, eu preciso conviver com outras pessoas que me lembrem... É um paradoxo, porque assim, se eu o tempo todo convivo com pessoas muito melhores, eu vou me diminuir e eu não vou ter a chance de ver o portar de ser incrível e tomar algumas decisões que vão me alavancar. Só que se eu só tô numa situação onde não, eu sou o máximo, eu sou demais, eu sou demais, eu paro de buscar a melhoria e eu fico empacado.
Então é assim, é um vai, opa, volta, vai, opa, volta. Você tem que aproveitar o melhor dos dois mundos, né? Tem, e tem que tomar muito cuidado. Ser o melhor da mesa é maravilhoso pro ego.
Peça um pro bolso. É pra ser o melhor da mesa, pô, é uma massagem no ego, o que você falou, né? Quando você for o melhor, existe aquele reconhecimento, aquele bate no peito, pô, eu sou foda, eu consigo fazer os negócios. Mas, obviamente, pela lei das médias, aquele ambiente tá te colocando mais pra baixo. Agora, quando você troca de mesa e passa a ser o menor da mesa, você tem que proteger o teu ego pra você não se achar insignificante, o menor, o mais, pô, sou o pequenininho daqui, pô, será que esse lugar gigante, será que tem vez pra mim?
Não, você tem que... proteger isso, mas ao mesmo tempo fazer com que aquela média, então é um desafio mesmo, você falou, é um exercício diário, né? Mas qual é o limite, né? Qual é as...
Quais são as medidas pra saber? É o malabares, né? O malabares da vida, né? É, porque é o que tem acontecido comigo, tanto que eu até falei pro Rafael, nossa, amor, eu senti que antes eu não sei, eu me sentia mais no direito de fazer as coisas, de falar as coisas, isso me levou, né?
Justamente onde eu estou. Mas com certeza a comparação é o que move o mundo. Não, eu sou um cara que eu adoro comparar. Mas eu tenho a certeza que eu sei comparar do jeito certo. Tem gente que não sabe.
Ah, não sabe. Entendeu? Por exemplo, eu preciso de comparação.
Eu sou um cara que precisa de referência. Eu tô sempre disputando com alguém. As pessoas só não sabem disso.
Eu tô sempre disputando com alguém. Não, eu posso falar que você fez em Roma. Hã?
Posso falar que você fez em Roma. Calma, não estraga que eu tô... Eu não sei o que você vai falar.
Ainda bem que não tá ouvindo o podcast. A gente foi subindo lá na... do branco, meu Deus.
O que? No topo da... do Vaticano. Sim, da Basílica de São Pedro.
Aí você vai até certo andar de elevador e o resto são, sei lá, 300 degraus, 400 degraus. Você tem que subir e umas escadinhas assim. Aí ele, vamos subir no pau, e saiu. Aí ele falou, é disso que eu gosto, eu gosto de competição, eu gosto de mostrar assim, pá, eu fico assim, cai. Aí na hora de descer, tava uma super fila do elevador, aí ele, vamos descer mais rápido que o elevador de escada.
Falei, a gente quase perdia a patela do joelho. Mas a hora que chegou lá embaixo, a gente chegou junto com o elevador, aí ele estufou no peito assim, viu, não falei que a gente ia ganhar aplicado. Eu disputei com o elevador, gente.
Tinha que ter uma câmera filmando esse homem disputando com o elevador. Qual que é a idade mental do host nessa hora? Um cara que disputa com o elevador? Mas eu tava dizendo que eu queria sua opinião sobre isso.
Eu acredito que a comparação rege o mundo, eu sou um cara que eu protejo, incentivo, que é importante você aprender a comparar, mas tem gente que não sabe comparar. É que se eu não comparo, eu não tenho medida. É.
Sabe como eu sei que eu comparo bem? Você não tem perspectiva Não sobra nada pra pessoa que se protege Da comparação, não sobra nada Nem desenvolvimento de boas virtudes Nada, não sobra nada Eu vou dar um exemplo besta, que não tem nada a ver com trabalho Mas eu tava fazendo yoga sozinha na minha casa E eu comecei a chamar uma amiga pra fazer yoga Comigo, que ela é muito Mais avançada e tudo mais E eu vi que ela começou a fazer coisas que eu não sabia Que eu podia fazer E a moral, ela olhou pra mim e falou assim, por que você não salta na hora de fazer exercício? Eu falei, uai, porque eu não sabia que dava pra saltar. É exatamente isso, quando a gente não tem oportunidade de se comparar de forma saudável, a gente perde a oportunidade de descobrir o que mais pode ser feito, onde mais a gente pode evoluir, por quê? Porque não tem parâmetro.
Eu adoro, por exemplo, quando eu chego e pergunto, isso pra tudo. Posso ser praticante, praticando esporte, quando eu comecei a correr, eu perguntei, cara, a gente faz teste de 3K. Você faz um teste de 3km, você faz o seu máximo pra definir os seus limiares, assim.
E aí eu perguntei pra um cara que treinava comigo ao mesmo tempo que eu. Treinava 3 anos, também pra fazer o Iron. Eu falei assim, cara, quando você fez o seu teste de 3K?
Ele falou, puta, 9 minutos e 20, é muito rápido isso, 9 minutos e 20. Eu falei assim, caramba, então dá pra melhorar pra cacete. Eu fiquei animado, eu fiz em 10, cravado. Fiz 9 e 59, não, fiz 10 e 29. Eu falei, puta, então dá pra melhorar muito. Eu saí muito feliz porque o cara me deu um pau.
Porque eu falei assim, então dá pra melhorar muito ainda, que legal, vamos treinar. Então eu sei que, obviamente, o meu exercício, eu sei me comparar, é porque eu saio bem numa comparação. Eu saio animado, quando eu pergunto pro... Alguém fala assim, e aí, como é que tá esse ano, 2023? Puta, tá incrível, faturou muito tanto.
Que legal, então dá pra ir muito bem também. Então, sempre tô pegando a comparação pra me colocar lá pra cima. Eu lembrei agora de uma situação.
Esses dias eu falei, sei lá, joguei a bola de que queria treinar a escrever, sabe? Ah, treinar a escrever. Tava conversando com um amigo meu que é muito inteligente nisso.
Aí ele tava falando, ah, então, uma saída é você pegar os autores que você gosta. copiar o estilo, porque isso te ajuda a treinar e tal. Aí ele falou, não, mas é claro que você pega alguns autores que são mais palpáveis, né? Porque ele sabe que eu gosto de ler, sei lá, Dostoyevsky. Sabe?
Pega o Messi, pega a jogadora. E daí eu me senti ofendidíssima com aquilo. Eu, gente, por que não eu pegar a régua mais alta de todas? Porque assim, tá bom, mas vai acontecer, vai ser ruim, vai ser péssimo, mas...
Beleza, eu sei o melhor que dá pra fazer. E esses dias estavam me perguntando, ah Luana, mas por que você faz questão tanto de ler esses livros difíceis e tal? Então cara, porque são gênios. Toda oportunidade que a gente tem de consumir o conteúdo de gênios, seja em música, em livro, em arte, em empresa, em...
Tanto faz. É maravilhoso, porque vai ser a tua única oportunidade de ver alguém fazendo uma coisa com uma maestria que você sequer concebeu que alguém teria essa capacidade de fazer isso. É...
bizarro e você descobre que em todas as áreas da vida tem alguém que é muito bom naquilo que faz, que é muito, muito muito bom, e por que não descobrir essas pessoas, o que elas fazem como fazem, e apreciar aquilo lá como que foi começar a se expor na internet ainda tão jovem? acho que eu sempre fui muito desligada muito desligada, fizeram um grupo no facebook na época grupo no whatsapp pra tirar sarro eu Eu acho que justamente por começar nova e tá aí que eu falo que foi a vantagem e não o diferencial, foi o que me alavancou e não o diferencial. O que aconteceu?
Eu acho que, sabe quando criança, adolescente, é meio... Sabe a voada, a ideia, não sabe muito bem o que tá acontecendo? Então se falavam, primeiro que eu nunca nem sabia, eu nunca fui de ter grupos de amigos. Eu vejo que pessoas que têm muito grupo de amigos sofrem muito começando na internet.
Sabe a panelinha? Eu nunca fui uma pessoa de panelinhas. Nunca fui.
Então, eu vejo todo mundo falando, nossa, era meu amigo, estavam comentando, eu sempre fui meio distante. E quando você se é distante, eu sinto que as pessoas não têm tanto prazer de falar de você. Isso pode ser alguma crença ou algo da minha cabeça. Só que então, primeiro isso, eu sempre fui muito distante, logo que eu comecei na internet, eu me distancei mais.
Mas não que seja o caminho do sucesso solitário, não, nada disso, é uma tendência minha desde quando eu era pequena. Então eu sinto que justamente por não ser tão próxima de tanta gente, eu nem descobri o que estavam falando. Nem sabia. Só ia fazendo, só ia fazendo, só ia fazendo. E é claro que teve a parte da exposição onde você se assusta com as coisas na internet.
As pessoas tiram da cabeça as coisas. Tanto que na época que eu passei na Federal, uma pessoa comentou bem assim, você não sente vergonha de estar roubando a vaga de alguém que passa fome? Então são várias coisas assim que você vê comentários que não fazem sentido.
E hoje como eu me blindo, né? Primeiro que eu acredito que os meus seguidores são muito qualificados. Por exemplo, quando eu fui hackeada, sabe? Aquela onda que a galera foi hackeada, o Pix e tal. Ninguém caiu no golpe no meu perfil.
Ninguém caiu no golpe no meu perfil. Então hoje eu tenho muita sorte de ter pessoas bacanas que me acompanham. Só que o que eu faço? Primeira coisa, eu vejo o comentário da pessoa. Tem algum sentido?
É um comentário bem estruturado? É um negócio que foi pensado, bem feito, ou é só um vômito de uma opinião aleatória? Então, já começa por aí. Segunda coisa, e isso é o mais interessante, tem as pessoas que eu admiro na minha vida. Fiz assim, tá, a pessoa que eu admiraria, ela falaria dessa maneira, desse tom, ela falaria isso pra alguém?
Porque assim, não faz sentido eu dar tanta atenção pra alguém que se não fosse aquele comentário, eu nem me relacionaria na vida. E ano passado eu fui no Lollapalooza com o Rafael, ano retrasado, sei lá, foi uma... Ai, enfim, às vezes a gente faz algumas coisas na vida.
Só que o papo de, sei lá, 80 mil pessoas, é muita gente. E quando eu comecei a olhar, era tanta gente. E tanta gente diferente, e no meio dessa... Desse monte de pessoas, tanta gente esquisita. E tinha meia dúzia de louco, e não sei o que, deu...
Gente, como que eu vou dar ouvido pra cada comentário? Eu não sei de onde veio, eu não sei a criação dessa pessoa, não sei... Ela vive na vida dela.
E quanto mais a gente toma consciência nisso, de que, de fato, tem pessoas que, assim, só Deus sabe o que passou no passado pra ela ter a cabeça que tem, começa a perder um pouco a relevância de você dar importância pro que é importante. Se a gente não dá importância pro que realmente é importante, sobra espaço pro que não é importante. Você percebe que ela não tá falando de você, ela tá falando da dor dela. Ah, isso é o que a gente mais vê.
Isso é o que a gente mais vê. Tem alguns comentários que de vez em quando surgem, que fica tão visível. É como se a pessoa se despisse na frente de todo mundo. Como se ela deixasse exposto a todos os problemas que ela enfrenta na vida dela.
De tão amargurado que é, mas ela se expõe naquilo e ela não percebe. Quando a gente fala do outro, a gente tá se despindo. Completamente. Estamos ficando nus na frente dos outros e a gente não...
percebe isso. E até as pessoas às vezes perguntam assim, por que vocês estão falando disso, né? E a gente tem que pensar que a forma como a gente faz uma coisa, mas é verdade, a gente faz todas as outras coisas.
E às vezes você faz, você tem esse caminho olhando uma mídia social, então às vezes vê o que a Alona fala, vê o que o Caio fala, e aí você leva pra uma ofensa pessoal, que você acha que é tudo pessoal, mas às vezes você tá no seu trabalho e o teu amigo falou que gostou da planilha daquele jeito, você também leva pro lado pessoal, porque acha que está invalidando o jeito que você faz, sendo que na verdade é só um jeito que ele gosta de fazer. Perfeito, igual, nós estávamos em Nova York e o Rafael cismou que ia me colocar no telão da Times Square. Acho que foi 40, 50 dólares, quanto foi?
40 dólares, 15 segundos. E gente, era um telão grande de verdade, era um dos maiores de lá, eu me assustei. Aí postei, e gente, foi todo mundo animado.
Aí um cara comentou bem assim, é... Ah, só pra lembrar vocês que é 40 dólares, não sei porque estão fazendo tanto aoe. Ela pagou para estar lá. Aí vem o que eu falei pra você. Tá, vamos ver, qual que é a lógica disso?
Sim, eu paguei. Mas não é óbvio? Pra comer de conversa, assim.
E segunda coisa, sabe quando você... Você não consegue entender qual é o problema. Muitos comentários negativos tem vezes que às vezes eu fico...
Eu não consigo entender qual é o problema que a pessoa viu naquilo. É aquilo que a gente tá falando da dificuldade das pessoas se inspirarem. Ah, não. Se coloca num lugar que ao invés de olhar... E encontrar, cara, olha o que ela tem, olha o que ela consegue fazer.
E se inspirar pra, cara, eu posso tentar ser melhor. Existe um caminho pra isso. É. É mais fácil eu te anular. Pra eu não ter que ter esse esforço de percorrer esse caminho.
Porque você percebe até quando a gente começa... Talvez vocês que estão escutando a gente de casa, vocês já devem ter passado por isso, né? Vocês começam a ouvir muito conteúdo, começam a acompanhar muitas pessoas.
Vocês acabam... A gente acaba descolando um pouco das pessoas que a gente convive. E é muito natural essas pessoas quererem te puxar pra baixo.
Porque é muito mais fácil você voltar do que ela ter que subir. Aquela famosa... tem uma frase de para-choque de caminhão que era algo nesse sentido. Que é a estratégia do pequeno em se tornar grande é diminuindo todos ao seu redor.
E a estratégia do pequeno em diminuir a diferença do grande é derrubando seus andares. Então, é horrível essa estratégia de vida quando a tua estratégia pra crescimento é diminuição dos outros. É. Então é.
Mas eu preciso admitir que volte meia, eu olho pro Rafael, eu faço um comentário. Eu vejo batata. Tô vendo alguns stories.
Nossa, olha isso daqui. Aí eu, nossa, amor, fui invejosa agora, né? Ele tá rindo porque ele sai. Às vezes ele comenta algumas coisas e eu, amor, menos, né, amor?
Menos, né? Tipo assim, tá sendo meio invejosinho. Então, é até engraçado porque tem uma frase.
Eu gosto muito que fala bem assim, as pessoas farão muitas coisas para serem amadas. Você vê o povo fazendo diabos, tudo. Mas assim, os indivíduos farão absolutamente tudo para serem invejados.
Porque a inveja, é pouco falado, mas a inveja é um estado, é um sentimento, sei lá, é uma coisa que tá muito presente. Mas a inveja é igual, sei lá, o estresse. tem que se policiar, você tem que ter a consciência de que tá acontecendo, é o que você faz perante essa consciência, né, que nem eu, às vezes eu tô vendo um negócio e eu, nossa amor olha isso daqui, nossa, não, sacanagem deu nossa amor, fui meio invejosinha porque se você não concorda, é só ignorar mas se eu comentei é porque fui invejosinha e é muito doido, quando se fala de inveja inveja é uma coisa muito presente em todos os seres humanos que é uma coisa que, é uma coisa que a gente tem que sempre controlar O que é o julgamento?
O julgamento é natural do ser humano. É o que você tem que policiar, entendeu? É como se fosse um jardim. Se você não cuida, a praga cresce. Cresce.
Ela sempre cresce. Mas é muito difícil... Alguém assumir que tem. Porque é feio!
Eu fiz um vídeo do meu canal e falei, gente, assim, ó, por que as pessoas não falam porque é feio? Falaram, tava com inveja. Não, não.
Saco! Mais bonita, mais simpática, que saco, sabe? É, se alguém me pergunta assim, cara, qual que é o seu defeito?
Cara, o meu defeito é que eu sou muito invejoso. É ruim isso, né? É muito difícil você ver alguém.
E tem, obviamente, defeitos muito piores. Né? Você fala assim, porra, eu sou, sei lá...
Qual é o pior defeito, na tua opinião, que alguém pode ter? Você pega rã, você pega raiva, nojo da pessoa. Cara, pra mim o pior tipo de defeito é aquele que faz mal pro outro.
Muito filosófico, seja mais sincero, seja mais direto. É, mas por exemplo... O cara não consegue nem nisso, ele consegue falar o que ele quer. Não, por exemplo, o meu defeito é... Não o teu, o que você não gosta de alguém.
Em alguém? É. Ah, pra mim é tudo que é atrelado à falta de justiça e respeito.
Pra mim a interferência no outro é grande, entendeu? Ah. Por exemplo, eu sou preguiçoso.
Pra mim, beleza. Cada um, a vida é sua, estraga como quiser. Mas a partir do momento que você tem um defeito que invade a vida do outro, pra mim é muito sério.
Por isso que é meio, por exemplo, da justiça. Por exemplo, quando eu vejo alguém acabando com a esperança de outra pessoa, eu quero morrer, cara. Quando eu vejo alguém e falo assim, pô, você não presta, você nunca vai conseguir nada. Dá vontade de pular ali na cena e falar assim, quem é você pra falar do cara, porra? Você tá matando a esperança do cara aqui?
Então, pra mim, esse tipo de defeito é triste, assim. Mas se a pessoa é preguiçosa, se a pessoa é descomprometida, se a pessoa é braço curto. E aí é uma coisa que envolve muito mais ela, entendeu?
Muito mais pra ela. Então pra mim são defeitos mais a menos. Porque assim, a vida é sua, estraga como quiser. Mas a partir do momento que você tá levando outras pessoas pro buraco junto, entende? Pra mim esses são defeitos mais sérios.
E pra você? Cara, eu tava pensando nisso, assim. Eu acho que a falta de lealdade é uma das coisas que me machucam.
Mas eu acho que o que machuca a gente é o que a gente tem como um grande valor, como um grande drive. Eu tenho como um grande drive justiça, a lealdade, eu sou... Parece uma leoa.
Por exemplo, pessoas duas caras. Faz pra defender os meus, assim. Pessoas duas caras, uma coisa que fala uma coisa pra você, mas por trás, ó, tá acabando com você. É. Isso é, pra mim, um defeito perigosíssimo, assim, de...
Não quer nem perto. Nossa, o que você falou realmente é... Normalmente é o contrário, é o que a gente tem de melhor, porque a gente valoriza aquilo, por isso que a gente tem. Eu, pra mim, eu não sou...
Chega a berengratidão, gente ingrata, sabe assim? Eu tenho um sério problema com gente dissimulada. Você fala, não cara, não é possível, essa pessoa tá se fazendo, e a pessoa tá se fazendo. E a pessoa se faz de...
Nossa, isso me tira do sério, me tira. A pessoa sabe exatamente o que ela fez. É porque você é pragmática nessa prática, né?
Ela não admite o que ela fez, ela sabe o que ela fez. Porque eu sou uma pessoa, tem algo muito bom em mim que é assim, se eu erro, eu facilmente arco com as minhas responsabilidades. Eu sou uma pessoa, se eu faço uma cagada, eu, gente, aqui fui eu, dá logo, vamos resolver. Porque eu acho fácil, quando você logo assume e já resolve, porque daí não tem como te atacarem. Você já foi o primeiro a falar, não, foi aqui, fui eu que fiz.
Na Studies, olha só o que aconteceu. Capas dos planners e tem um planner que é a tua cara, inclusive, chama Excuses Don't Build Empires. I love it.
Muito bom. Muito boa. Foi o Lucas...
Foi o Lucas bravo que desenvolveu. Aí o que aconteceu? Beleza, né? Eu ia ver que nós fazemos as capas, eu... Passa por mim, eu aprovo e tal.
E aí chegou o lote inteirinho lá na Studs. Adicionaram um E. Foi mandado fazer imprimir com um E.
Execuses. Não só excuses. Gente, eu quis me matar.
ataca aquele negócio. Falei, cara, fui eu. Eu não vi direito, não sei o que aconteceu, não importo.
O que precisa fazer pra arrumar? Por que eu gosto? Porque eu sou maravilhosa? Não, porque eu sinto que eu me livro mais fácil do problema. E querer ficar brigando por causa do problema.
Zero. Não sou... Meu Deus.
É que geralmente a gente tem uma tolerância muito baixa pro defeito oposto ao nosso valor central. Por exemplo, as pessoas que tem o valor central como justiça. O cara, a tolerância do cara pra alguém furar a fila no pedágio é baixíssima.
É. Entendeu? Porque o cara tem o valor dele da justiça lá na tampa.
Então se o cara vê alguém, por exemplo, na padaria, no pedágio, o cara entrou aqui, é aquela pessoa que desce do carro, manda o cara voltar. Então geralmente tem isso, né? E até tem que tomar cuidado, porque às vezes o nosso superpoder é a nossa kriptonita.
Pois é. Entendeu? Porque a gente fica tão intolerante com aquilo, né?
Tão intolerante. Mas tem um pouco disso, né? Um pouco central. Olu, e como que entra a parte da execução máxima na sua vida? É, só um parênteses antes de você entrar, que eu gosto desse assunto.
Primeiro ponto centrado como você fez isso, que eu gostei muito, é você seguindo passos que eram óbvios na internet. Fala assim, cara, eu vi o que era óbvio e até que o que era óbvio. Esse aqui sou eu, eu olhei pra...
Então, o que você falou, eu vim tão desintoxicada que, assim, eu nem olhei pro lado. Então, como eu olhei só, assim, pra mim, falei assim, esse é o meu nicho, isso que eu sei fazer, isso que eu gosto, vou atacar. O que mais foi um grande diferencial pra você destacar?
Caraca, passou por cima da minha pergunta. É? É. Perdão.
Eu fui um crápula agora, né, gente? Eu fui um crápula. Merece ser cancelado agora.
Você espera ela responder a minha pergunta. Então, tá bom. Obrigada.
Acho que isso responde. Falei em uma história sobre isso esses dias também, que muitas pessoas falam, ah Luana, você conquistou tudo muito nova, né? E aí? É que eu acho que eu fiz muito. E não é trabalhar muito, veja, tem uma diferença muito grande, muito grande.
Eu testei muitas coisas e o que dava certo, o que não dava certo, eu nunca fui apegada. Eu nunca quis estar certo, eu queria fazer dar certo, igual eu falei no começo. Então se eu via que dava ruim, tchau e benção, próximo.
E quanto mais a gente faz, mais a gente descobre potenciais. É a mostragem, de novo, matemática, é a mostragem. Se eu pego, ó, tem todo mundo aqui, eu falo, ah gente, quem gosta de sushi? Aí levanta a mão, de 10 pessoas, duas levantaram, deu uau, então quer dizer que só a cada 10 pessoas, duas só gostam de sushi. Mas não, você analisou?
num lugar pequeno, tendências são, quanto mais coisas eu faço, quanto mais eu coloco em prática, putz, tive uma ideia, coloquei em prática, li um livro, coloquei em prática, vi tal coisa, coloquei em prática, eu lembro quando eu estava num mastermind, não lembro qual especificamente, a pessoa estava falando sobre criativos e me enviou umas ideias, eu saí na hora, eu fui pro corredor e gravei uns 10, não, tem que fazer agora, então sempre esse e fazer, e fazer, e fazer, e qual é a outra questão? Por que as pessoas não executam tanto? Porque a execução, ela expõe, ela põe à prova o teu potencial. Ninguém quer pôr o potencial à prova. Eu dou um exemplo muito bom, que eu acredito que todo mundo lembra disso, que é o quê?
Sabe aquela pessoa na escola, que sentava atrás, não estudava, tirava, sei lá, oito e achava legal isso? Tirei 8, pô, não estudei. Sempre tem aquele, ah, não, fiz tantos milhões no lançamento e não investi nem em tráfego.
Sabe quando a pessoa precisa adicionar que ela não fez esforço pra conseguir aquilo? Quando alguém faz isso, é um grande sinal de que aquela pessoa, ela tem pavor de fracassar na frente dos outros. Porque eu me blindo quando eu não uso do esforço. Porque o esforço é como se fosse uma carta mágica que eu tenho na manga. De não, ó, é que eu sou muito melhor que isso, eu só não usei a minha carta ainda.
E a pessoa fica nessa, não vou nem falar aqui a palavra, mas é um negócio mental assim, de por exemplo, não, eu não estudo e tiro oito, porque se eu estudar, eu sei onde eu posso ir. Não, eu não crio conteúdo na internet, sou bom em fazer isso. E daí qual que é o negócio? Quando você deixa de ser essa pessoa, você mata todo esse potencial que fica massageando o teu ego, que é inexistente, é totalmente ilusório esse potencial.
Ah não, se eu montar um podcast, ah, esses caras, eu faria isso melhor? Mas você tá se massageando com uma ilusão. E qual é o negócio da execução?
Por que as pessoas executam menos do que deveriam? Porque quando eu executo aquilo, ah, eu tô com uma ideia fantástica, né? Quando você põe a prova, a ideia, talvez você vai descobrir que você não é tão incrível quanto você acharia, quando você achava que você é.
Talvez você vai descobrir que o teu máximo, porque assim, eu não me esforcei, então eu não dei o meu máximo, né? Ah, eu não coloquei o projeto no papel. Eu não... Usa...
prova, aquela minha ideia e tal, tirei do papel, enfim. Quando você faz, você faz tudo que está no teu alcance. Então, atingiu o teu máximo ali. Só que daí talvez você descubra que teu máximo não é muita coisa não.
O teu máximo, ele não foi sequer suficiente pra você sair da média. Ou pra você chegar na média. E é muito ruim isso. É muito ruim. Quando você Fala, não, agora é aquele negócio da dieta, né?
Não, eu sei que se eu seguir a dieta, meu Deus, fico com cheipas. Ah, mas se eu me dedicar na academia igual ela se dedica, pelo amor de Deus, né? Até eu. Ah, e se eu tivesse o dinheiro que ela tem?
Até eu. Mas será? Porque é gostoso pensar isso, né?
Mas aí, quando você realmente, não, vou seguir a dieta, talvez você descubra que não consegue. Ah, não, vou estudar pra prova, talvez ele descubra que estudando pra prova ele tira um 8,5 no máximo. Porque ele não era... tão incrível. E isso vai o quê?
Ele vai dar de cara com a realidade do que ele é bom e do que ele não é e ele vai ficar com medo de fazer as coisas na vida, vai ficar com medo. Ah, porque se não for pra ser o melhor eu nem começo. Ah, mas também não sou tão bom.
Tá vendo como é um grande jogo de eu não vou executar, porque executando talvez eu descubra que minha ideia não é muito boa. Sabe quando você quer tirar a prova, fazer o MVP lá da empresa? Sim, e já respondeu a minha pergunta.
Ficou claro que um dos seus diferenciais é... Bicho, faz. E aprende com o que você faz. Mas não fica, né, aquela coisa... Não pensa muito.
As pessoas pensam muito. Nasceu perfeito, nasceu morto, né? Nasceu perfeito, nasceu tarde demais. Tarde demais.
Para de ficar... Com medo de colocar seu potencial à prova, né? E daí você pensa, tá, mas como se blindar disso? Que eu vou descobrir que eu não sou bom. E vai.
Gente, a não ser que você seja um ponto fora da curva, você vai descobrir que não é bom o suficiente. E daí o que você faz? Chora?
Não. Aí eu defendo. Bom o suficiente é algo que você se torna.
Ponto final. Ah, mas eu não sou bom. Tá bom. Vai lá atrás de se tornar bom.
É que eu acho que existe algo... um grande, como se fosse uma fumaça que paira, né? De que quem é bom nasce bom. Bom é algo que a pessoa já é. Ah, eu desenho bem.
Ah, mas você é bom em desenhar. E por que as pessoas não querem se tornar bom o suficiente, né? Por que parece ser tão difícil?
Porque daí ela vai ter que começar do começo. Ninguém quer começar do começo alguma coisa. Ninguém quer começar do começo. Quantas pessoas já não compraram teu curso lá, participaram de mentorias, palestras, os teus também? E não, a gente já quer pular as etapas, sabe?
Não, mas isso aqui é muito básico. Será que é básico? Lembra quando você estava lá na escola?
Ah, isso aqui eu vou lembrar. E chega na hora que você não lembra. Ah, mas era tão fácil, não lembrou.
Porque para se tornar bom o suficiente, você precisa aceitar a posição de iniciante. Precisa, senão não rola. Só que todo mundo quer se achar muito especial, muito diferenciado. O alecrim dourado.
Mas peraí, a chance de você ser realmente fora da curva é muito baixa. Mas você pode se tornar uma média que persistiu até ficar acima da média. Que é o que eu falo, gente, não sou especial não, eu sou a média que persistiu.
Porque a maioria da média não persiste. E quando você faz o básico bem feito, sabe, tipo, primeiras coisas primeiro, você vai se destacando, você fala, não, não é possível que eu tô me destacando. Eu faço tudo tão...
ordinariamente, não é preguiçosamente, eu faço as coisas básicas bem feitas. Eu já me questionei na minha vida, né? Pô, mas eu não tô fazendo nada de tão diferente. Só que você simplesmente fazer o básico bem feito, começar do começo, e permanecer naquela decisão pra se tornar bom, e a execução vai te ajudando a você descobrir aonde você pode melhorar naquilo, porque pra que serve a constância?
Numa decisão. Querendo ou não, a constância é uma frequência que você vai fazer uma atividade. E quando eu entro pela primeira vez, tem muita coisa errada.
Mas quando eu vou fazendo, vou melhorando, eu também vou descobrindo no que eu não sou tão boa. Quanto mais sabemos de algo, mais sabemos aonde não somos boas. E justamente isso que nos ajuda. Se eu sei que eu não sou boa aqui nesse ponto, vou treinar isso.
Se torna um pouquinho melhor. E assim vai indo. Não é mágica. E quando você olha pra trás, fala, caraca, ser a média que...
que persistiu me trouxe tão longe que é assustador. É assustador. Assustador.
Eu falo, se fosse pegar uma característica minha emprestar pras pessoas, é a teimosia. Que eu falo, meu pai sempre falou que eu sempre fui muito teimosa, mas aí depois a gente cresce e fica chique, chama persistência, não mais teimosia. Mas eu sempre fui muito teimosa, então toda vez que ele me falava não, eu peitava.
Ah, não vai botar o dedo na tomada? Vou, vou botar o dedo na tomada. Eu botava o dedo na tomada.
Tipo, criança assim, peitava assim. Eu não podia ouvir um não, eu queria fazer as coisas. E eu percebi que eu nunca fui boa em nada, que eu nunca fui extraordinária. Ah, o que que você é boa?
Não sei. Não sei que eu sou boa, não sei. Tudo que eu comecei, eu comecei muito ruim, comecei a vender, eu não sabia vender. Ah, comecei a treinar, não sabia treinar, não gostava de treinar, eu odiava dieta, meu paladar extremamente infantil, sabe? Tudo eu comecei muito ruim.
Eu comecei a fazer arte marcial, eu comecei na faixa branca, e era exatamente isso. Quando eu amarrei a faixa branca, meu pensamento foi assim, eu já podia ser faixa verde, eu já podia ser quatro faixas acima, porque eu falava, não, ela é creme dourado, eu tinha certeza que eu não era uma faixa branca, até eu começar a fazer os treinos com as pessoas que eram a faixa verde, que eu achava que eu era a faixa verde, por isso que é boa a comparação, porque a hora que eu cheguei no meio de todo mundo, eu falei, eu de fato não sou uma faixa verde. Eu tenho um caminho para percorrer.
E às vezes eu olhava aquilo, e eu olhava isso quando a gente começou a empreender na venda direta. E eu via as pessoas que eram grandiosas, que tinham resultado, e aquilo me assustava. Eu olhava aquilo, eu não sei ser grande assim, eu não sei falar igual essas pessoas. Eu não sei inspirar igual elas inspiram, eu não sei ensinar igual elas ensinam. Quando eu olhava essas faixas pretas treinando comigo, eu falava, eu não sei chutar igual eles chutam.
E eu me apequenava, eu me boicotava de crescer, porque eu falava assim, eu não sei ser grande dessa forma. Mas o que me fez conseguir crescer foi que eu ia, eu pensava, mas eu ia. E o fato de eu continuar indo, eu continuar indo, eu continuar executando, eu continuar me expondo, cada vez mais eu silenciava essa voz do que eu não consigo falar daquele jeito, eu não consigo inspirar daquele jeito, eu não consigo chutar daquele jeito para cada vez mais...
Hum, olha uma coisa... Eu lembro a primeira vez que saiu um chute. Que eu acho que eu fiquei por três anos, eu não conseguia fazer, do nada, o corpo fez.
E eu olhei, aquela cena me marcou, porque foram três anos treinando todos os dias, que eu não conseguia executar, do nada fez. E aí você pensa assim, não é que foi do nada. Não, nunca do nada. Foi o básico bem feito, todos os dias. Chegou uma hora que meu cérebro ligou e falou, é assim que faz.
E conectou, e eu nunca mais regredi, eu nunca mais voltei atrás. Mas justamente porque, por mais que tinha aquela vozinha no fundinho, você não é grande desse jeito, você não sabe, aquilo é muito maior que você, você ainda é pequena. Eu continuava indo, continuava indo, continuava indo, todos os dias.
É, o que que é... É o que eu sempre falo, né? Eu falo, não, Luana, eu acho muito pesado quando você fala isso, né? Você não é bom e ponto final.
Ah, Luana, minha história não ficou bom. De fato, às vezes, não ficou mesmo. Mas a pessoa não compreende que falar isso não significa que ela não será.
Eu falo assim, ah, não está bom. Não tô dizendo que nunca será bom. Tô dizendo que não está. A pessoa não precisa de uma massagem ali de, ah, não tá bom, mas, oh, não.
Não, não está bom. Não está bom, não tá minimamente, tá abaixo da média, tá ruim, as pessoas não vão gostar. Mas nada disso significa que vai se estender essa realidade pro futuro. Por quê? Se não está bom é porque até então você não fez nada pra ficar bom.
Exato. Mas agora, há esperança de ficar bom Porque daqui pra frente Tem a possibilidade de você tomar a decisão De melhorar algo Ah, tem? Ah, Luana, não falo bem Não fala, mas não é determinante Sempre me perguntavam Na época de vestibular Ah, Luana, você acha que uma nota Define a pessoa?
Claro que define Toda nota é uma medida De algo, mas pensa que Define o momento ali O passado É, às vezes você estava com dor de barriga Era um cara muito bom, mas estava com dor de barriga. Definiu que você estava com dor de barriga, o problema é teu, mas definiu, mas assim... Mas não te determina a nada.
As pessoas não conseguem compreender essa diferença, por isso que é muito difícil aceitarem feedbacks realistas. O Mousi falou uma coisa espetacular. Ele falou que... A gente estava falando de competição de fisiculturismo.
E ele falou que fisiculturismo só é para todo mundo quase que uma coisa. Que as pessoas não... poucas pessoas vão entender exatamente o que está sendo julgado naquele momento.
Ninguém está julgando o seu caráter, ninguém está julgando o que você vai ser no futuro, eles estão apenas julgando a sua simetria física. Então isso, a comparação do seu lado esquerdo com o direito, ali as costas com a cintura, mais nada. Então, é o que você falou, né?
Aquela nota não está definindo, putz, se você é uma pessoa talentosa ou não. Ela só está definindo a sua execução naquelas duas horas. Então, nessas duas horas, você tirou seis. Exatamente. Só.
Não estou falando que você é um bosta. Nunca. Não estou falando que você não vai ser uma pessoa feliz na sua vida, nem de onde você veio, nem para onde você vai.
Só que nessas duas horas, só neste quesito, você tirou tanto. Então, ele falou que é uma das coisas mais difíceis, porque você está lá... Sem roupa, você tá de sunga e um cara tá te dando uma nota. E uma sunga apertadinha, né?
E o cara tá te dando uma nota. Então, são poucas pessoas que conseguem disassociar o que tá sendo julgado ali. É que os fatos, eles têm um peso maior do que deveriam ter pra algumas coisas. Primeiro porque, foi o que a gente falou, as pessoas estendem esse fato pra áreas que o fato não influencia em absolutamente nada.
E segundo porque, ao invés delas usarem disso como uma informação pra tomada de decisão... Elas levam como uma verdade absoluta. Tinha fotos aqui, ó.
Fotos? Essa é a da maquiagem? Essa é a da maquiagem. Nossa, olha que carinha. Cara, gatinho melhor que o meu, ó.
Ah, se você visse o resto do vídeo... Aqui você tinha 15, 13. Ou 14, 15 ou 14, foi em 2015 isso daí. Aquela foi a primeira estabilo que eu tinha, eu ganhei de uma parceria, segunda foto.
E aqui o que temos? Eu assinando aquele contrato, eu acho que é o contrato que eu assinei na época da Samsung. Foi a primeira vez que eu fiz seis dígitos na minha vida.
A segunda foto foi uma crise de identidade que eu tive no meio do caminho. A terceira foto era eu dando uma... como é que é? Não é palestra que chama, é workshop. Eu não sabia muito o que eu tava fazendo, mas deu certo.
Eu gravando aula e eu dando palestra, um pouco mais atual isso daí. É legal ver a evolução, né? Ó, a personalidade. Isso é mais legal de ver que todo mundo tem um começo. Isso é legal.
E toda vez que é um como você fez isso, todo mundo parte de um ponto bem inicial, né? Sempre parte de um ponto inicial pra qualquer coisa. O que você vê que foi uma... um desafio que você teve e você sabe que é uma pedra que muita gente ou tropeça ou vai tropeçar? Quando a gente fala de começar o seu negócio online, mas você vê que, enfim, pode ser uma coisa mais...
mais prática, uma coisa mais comportamental o que você vê que é uma pedra que inevitavelmente vai estar no caminho de muita gente e vai falar, cara, tava no mil falta de foco sem pensar duas vezes todos os dias eu olho pra Rafael e eu repito, amor a falta de foco destrói as pessoas e falta de foco, eu falo não é a pessoa Ai, sei lá, fui pra festa Mexeu no celular É saber dizer não Pras boas oportunidades E boa mesmo, aquilo que é assim, ó Vai dar certo, é bom Só saber falar não Ok, é bom, é bom, não, mas é bom Como você vai falar não? Saber falar não Pra aquilo que obviamente é bom Porque como eu já falei lá no início Falar não porque é ruim é fácil, né? É, como eu falei lá no início São inúmeros caminhos todos eles fazem você chegar até lá. Mas você tem que percorrer um inteiro. E pra percorrer um inteiro, você tem que deixar de percorrer todos os outros.
E o tempo inteiro, na minha carreira, dentro da internet, que é a única que eu tenho, as únicas vezes onde tudo deu errado, muito errado, opa, perdão, Foi quando eu estava muito dividida entre várias coisas e não sabia falar não. E não é esse falar não, ai, me chamaram pra jantar, eu não sei falar não. Não é porque, ai, eu sei que... Não, é não pra aquilo que vai ser claramente muito bom pra você. Claramente.
É uma ótima proposta. Mas é igual num relacionamento. Pô, olha quanta gente existe.
E por que eu me sinto bem sendo com você? Porque eu estou com o seu comprometimento. Estou com o Rafael pelo comprometimento dele. E ele tá comigo pelo meu comprometimento. E o que é comprometimento?
É permanecer ali, por mais que os outros lugares fora dali sejam tão bons quantos. Não é aquele negócio, ai não, nossa, mas foi lá pra outra oportunidade e não foi bem. Não, às vezes você foi lá e vai ter uma carreira brilhante lá. Só que esse é o grande problema. As pessoas não dão oportunidades pras sementes que elas plantam germinar.
Não dão oportunidade pra isso acontecer. Muito bom, eu gosto muito dessa teoria de foco também. Uma coisa que eu enxerguei aqui na minha vida também foi assim, você fala não, escolher um, insistir nele até o fim, até não, vamos ver se vai dar certo, vamos fazer dar certo. Você tá numa parada que você acredita, que você vê, que você visualiza, eu nunca tive medo de demorar mais, vou ter que dar mais volta, porque às vezes acaba sendo uma paralisia você achar que o caminho do lado vai ter menos esforço.
É muito sedutor pensar que naquele do lado vai ser mais rápido, eu vou vencer mais cedo. Eu vou vencer mais fácil. Então, eu nunca tive isso.
Nunca tive isso. Eu acho que muita gente realmente. Ainda mais a era que a gente tá. É muita distração, né, cara?
É. É muita coisa. É muita interferência.
Sempre terá alguém fazendo muito mais dinheiro e muito mais rápido que você. Sempre. Lu, se você puder deixar uma mensagem pra todo mundo. Vai chegar agora um WhatsApp. WhatsApp.
No celular de todo mundo. Pau! Bom você se torna.
Ponto final. Acabou. Bom você se torna.
Esse é o mantra mesmo. Super. É a frase de como fala, para choque de caminhão.
É, é um mantra. Um mantra. Bom você se torna.
Para. Vá atrás de se tornar bom. Palmas para essa mulher, senhoras e senhores. Senhoras e senhores, Lu, antes de perguntar, eu vou, enfim, os seus contatos para a turma te acompanhar mais. Eu quero só dar o que é a produção que você esticou aqui.
Tem que fazer o nosso superchamp aqui, né? Principalmente o nosso patrocinador, que é o Ventes. Para você que quer aprender a vender, ter mais clientes, aumentar seu receito, seu faturamento, temos as melhores soluções, seja os nossos cursos online, presenciais.
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Você coloca muita coisa lá, sempre presente, estudiosa pra caramba, gosta de dividir. Isso é muito legal, né? Agora ela é batista, agora ela faz desenhos. Agora você desenha, tá maravilhosa fazendo desenhos.
Como é que faz para as pessoas te acompanharem mais pertinho? Ó, pra gente... YouTube ou Instagram? Instagram pro dia a dia e YouTube pra ter esses desenrolares aqui de temas que a gente fala por lá. Como é que tá seu YouTube?
Luana Carolina você me encontra por lá e no Instagram a mesma coisa. Luana Carolina, né? Espetáculo, né?
Tô na Luana Carolina. Sabia que eu sempre me embolei pra falar Luana Carolina? A minha língua embolava pra eu falar meu nome composto.
Você gosta mais de Luana ou Luana Carolina? Eu não gosto de Luana, eu gosto de Luana Carolina. Luana Carolina. Só Luana... Falta alguma coisa, né?
Mas você sabe que, energeticamente, quem tem nome composto precisa se apresentar com o nome composto? É que no Reiki explica mais em relação a isso, mas... Eu tenho uma amiga, Elaine Cristina, a Renata, que é Leila Renata. E aí falava só o nome, sabe?
Não fala o nome, você tem que se apresentar. É que eu acho que tem uma sonoridade interessante, você chega assim... Luana, Carolina, sabe? Tipo, James.
Bond Enfim, por causa do Caio Carneiro Que acaba pegando As melhores pessoas me apresentam E vem, e agora com vocês, Caio Falta o Falta o segundo Então, é verdade Tem um pouco dessa, pra galera que tem nome composto Eu achei que nome composto É que o nome ele tem Uma energia, ele tem um Tom que ele ressoa quando a gente fala Então cada um tem o seu nomezinho do que precisa trabalhar dentro de si. Então quem tem nome composto é porque tem essa energia toda pra trabalhar, entendeu? Misericórdia.
Então, dona Luana Carolina, que você é bom demais. Ele não gosta desse assunto, por isso que ele tá me cortando. Não venha, não. Não venha, não.
Acho muito legal, acho curioso. Acho curioso é uma sacanagem. É uma sacanagem, tipo assim, não importa.
Ah, é a comida, a comida diferente. Diferente, aham. Ah, beleza?
Exótica, se bem que eu tenho uma amiga que tem uma beleza exótica Que ela é muito bonita, ela falou que fica ofendida Quando os outros falam isso, mas de fato é Exótico e bonito, não é só exótico Curioso não é legal, né? Curioso é o pior adjetivo Eu tenho uma lista de adjetivos horríveis Curioso é horrível, incrível É horrível, muito Eu não gosto da palavra muito também, muito legal Pô, não tem outra palavra Pra dizer, sabe? Estupendo É, foi estupendo, todo mundo parou Foi excepcional foi bacana, bacana é sacanagem foi top, como é que a Cintia falou que era top, a Cintia é contra top, é top, e ela falou que a pior palavra do português é quando o cara fala janta eu falo janta, falo top show, não sou uma pessoa de português, a janta tá na mesa, ela levanta e nem come ela vai embora e nem come Lu, volte mais, amando, voltarei voltarei Turma, então pra você que tá vendo esse podcast, não deixa de se inscrever no canal, tá bom?
Pra você não perder nada e obviamente compartilha este vídeo nos seus grupos de família, de trabalho, porque eu tenho certeza que vai ter ótimos insights e boas provocações. E se você tá ouvindo esse podcast nas plataformas de streaming também, espalhe-se pro mundo, porque a gente adora essa comunidade aqui do Como Você Fez Isso, eu tenho certeza... Que nos veremos muito ainda nos outros episódios.
Semana que vem tem mais. E, Rainha, você que vai fazer o fechamento. Maravilhosa. Você já falou tudo.
Não sobrou nenhum CTA pra mim. Tchau. Tchau. Beijo.
Muito obrigada, gente. Até segunda que vem. É isso aí, gente.
Falou, tá falado. Beijo. Tchau.