em casa E aí é muito boa tarde a todos bom dia boa noite né estamos no no mundo digital que o tempo é um pouco pela ativo é o nova estrela ex-líbris o programa da tv em São Paulo o programa que tem o apoio tem articulação e organização conjunta com a editora da PUC eu já quero começar aqui agradecendo muito ao Roberto tá aqui com a gente no bastidores fazendo essa mágica que acontecer Agradeço também a minha equipe que tá aí no chefe a Sônia Valdir o Ronaldo Gabriel equipe daisuke é a gente já há muitos anos colocamos dentro do modo Estela programa antigo legal TV PUC mais antigos programas da TV PUC a gente tirou oito Íris para poder trazer aqui para o nosso público é tanto Internauta agora também telespectador Nossos programas Além de estar transmitido em e depois vai para TV PUC no canal universitário mais nós estamos trazendo livros que são lançados pela educ e que é através de um bate-papo com os seus autores organizadores da que o nosso site para quem quiser entrar na PUC o livro de hoje é gratuita só entrar lá e baixar aberto para todo mundo nós estamos hoje com lançamento que eu acho os mais importantes e aí dupla só esse ano migrações em expansão no mundo em crise é organizado pela Dulce Maria turi Batista e o Luiz Felipe Ayres Magalhães estarão conosco daqui a pouquinho no nosso 9 Telexfree não a migração cada vez mais torna-se uma realidade em todo o mundo é tô pegando um trechinho logo do começo do livro seja nos países pobres ou ricos do Norte ao sul a Global nas metrópoles capitais cidades de porte médio mesmo pequena cidade nos bairros centrais nas periferias nas Avenidas ruas e parques a presença de imigrantes e refugiados nosso livro de gravações em expansão no mundo em crise traz um conjunto de textos sobre as questões sociais e bombeiros migrantes e as formas condições realizam e são tratados pelo Estado e as instituições sociais gente Talvez seja o tema do Século 21 da pela caro o tema suprido e que a gente espera como um livro com o debate de hoje trazer um pouco de luz sobre toda essa problemática a gente vai iniciar quando ouço querida que eu conheci preparando essa Live tá eu nunca te conheci tão bem todos os professores da PUC porque tá todo mundo chegando aqui no mundo Olá pessoal E participar dos nossos de ver a Dulce Maria Tourinho Batista é socióloga professora da Faculdade de Ciências Sociais da PUC São Paulo pesquisadora do Observatório das metrópoles de São Paulo e do centro de Estudios migratorios Dulce Relaxa super bem-vinda ela quer marinheira de primeira viagem pedi para ela que o mundo virtual é a coisa mais simples que tem não meus sobrinhos da sobrinhos-netos de dois anos cinco anos já tão mexendo Os Dedinhos e dominando tudo muito bem vindo a Dulce eu tô dando aqui para gente ter tempo para o debate na sequência 10 a 15 minutos para cada participante tu se a bola está contigo respira tranquila e manda Brasil tá ótimo você consegue nos relaxar então vestido então boa tarde a todos e todas né aqui um dos ouvintes participantes né e eu quero agradecer muito porque esse é um momento muito relevante para nós né lançamento do nosso livro fruto de um trabalho ardo nosso né de toda equipe dos participantes né e antes de começar mesmo eu queria agradecer educ né Por ter nos dado essa oportunidade de fazer um lançamento aqui uma forma virtual necessidade de fazer uma é de pandemia né E como como o próprio Luiz colocou o livro pode ser baixado gratuitamente Eu também quero agradecer a Sônia e a equipe né da eduk que foram assim de uma dedicação e um dia eu trabalho compromissário durante toda a preparação do livro edição até ele sair né o Valdir e o Gabriel e também agradeço é a Puppy pelo apoio pelo pipette que viabilizou a publicação do livro foi através do Tibete e nós estamos hoje é concretizando esse lançamento né e o livro você falou um pouco Zé Luiz então migrações expansão no mundo em crise que é fruto de que do trabalho de pesquisa de todo o corpo todos os autores dos 22 autores aqui preso o Snap e esse como você também falou e eu resposta é um tema é mergent né onde justamente hoje na contemporaneidade a gente vive o que é um cenário de extrema vulnerabilidade social ainda mais agravado agora pela pandemia né Onde estão instaurada das desigualdades territoriais econômicas e muitas justiça social e o nosso livro reflete meu um pouco essa realidade né esse é o eixo tema das migrações a migração como fala um sociólogo americano diz que elas justamente revela todas as contradições do mundo em que a gente vive hoje né E esse livro conta com 14 artigos escritos por professores pesquisadores do tema né das imigrações o tema abrangente né Tem Um clássico das imigrações que é abdelmalek sayad que diz que a migração é um fato social total porque para decifrá-lo a gente entra por várias áreas do conhecimento né é praticamente é uma abordagem interdisciplinar para poder pertence deciframento do que que é a migração né E é isso que a gente vê que o nosso livro traz um pouco isso constatado o sayad né que são 14 nós temos 14 artigos escritos por professores pesquisadores da sua maioria são professores da PUC Mas também de outras universidades principalmente a Unicamp né né po que coordena o Observatório das migrações de São é né O que a PUC SINTEGRA esse Observatório e nós temos aqui também participando hoje do debate o coordenador adjunto do Observatório das migrações também organizador do livro junto conosco então é uma cola autoria né apesar da PUC tecido iniciativa da ponte com apoio do que pega que a gente conta com cortou muito com apoio da Unicamp né e também pesquisadora da do Nordeste e também integram o Observatório das migrações do Ceará né então os autores envolvidos são também de diversas áreas do conhecimento o que dialoga muito que é importante para decifrar questão migração nós temos áreas da sociologia da história da demografia da ciência política do direito da economia das ciências da religião das relações internacionais é justamente é participando pessoas de informações diversas né e o livro e é prefaciado por José Carlos Pereira que tá aqui presente também no nosso debate pesquisador de migração de longo tempo com com publicações na área Alegre faz uma análise muito interessante ele é coordenador da revista a travessia de tô chefe né Tem uma bagagem imensa nisso nos presenteia no livro com lindo prefácio né e o livro tem três grandes eixos é importante que a gente tentou agrupar para que o leitor se situe melhor no conteúdo do livro né o primeiro eixo de análise pega a questão do capitalismo emigração migração capitalismo tão ali olha inclusive os movimentos migratórios existem o tanta ênfase em desenvolvimento haja Vista o MEC praticamente expulsa pessoas né Então nesse primeiro eixo né temos um artigo da professora Marijane Lisboa da PUC que fala sobre a ascensão da extrema-direita E esses E essas práticas né que vem sendo desenvolvidas pelo estado que são praticamente de xenofobia em relação à questão do Imigrante controlar nos dá um Panorama interessantíssimo sobre isso nós temos a Patricia Vilhena é que faz o belíssimo artigo sobre a migração internacional no Brasil e os impactos da crise na migração internacional nós temos o artigo da professora Lúcia Bogus da PUC Minas outro com Luís Filipe que vai estar presente aqui no nosso debate hoje que fala justamente das imigrações Sussu os maiores fluxos territorialidades Imigrantes é com recorte empírico na na macrometrópole né dá uma área de reconversão Econômica e como segundo o eixo nós temos os fluxos emigratórios e análise que traz alguns recortes estudando haitianos congoleses bolivianas a migração interna que traz o artigo da Karina e da Rose segurado que a professora também nossa da PUC né que fala sobre a migração forçada no capitalismo contemporâneo e uma Rei faz uma nova lei de imigração um um artigo da professora Maria Isilda Matos da história da PUC né junto com a Camila Fernandez e fala sobre a presença boliviana em São Paulo nós temos uma reflexão muito rica da professora Marisa Romero sobre Imigrantes nordestinos em São Paulo a invenção do Baião Oi e da peixeira bem interessante o outro sobre mulheres congolês as né que é da equipe da Unicamp da Camila Rodrigues Silva e do Paulo Mortari que mostra é a situação do Refúgio dessas mulheres né os desafios né e através das experiências de Campo que ele os dois analisam e o terceiro eixo que foca alguma das múltiplas dimensões do movimento migratório né porque realmente são muitos recortes que envolve a questão migratória aborda a questão da interculturalidade da vulnerabilidade política social habitação e a migração qualificada também então nós temos um que é da professora Rosana baeninger né que é a coordenada ah e também a coordenadora do Observatório das metrópoles Observatório da imigração em São Paulo é que nós somos também do Observatório das metrópoles trabalhamos integrados então é Haiti é a equipe Nossa do conservatório da Metrópole tá junto também conservatório da imigração né um trabalho bem interessante fortalecido nesse sentido de que junto com a Silvana Nunes de Queiroz trabalha as imigrações internacionais com mostrando no século 21 as tendências da dinâmica para o nordeste brasileiro nós temos um artigo que é meu e da professora Marisa do Espírito Santo Borim que é uma grande estudiosos da população de rua e Kim é praticamente a população de rua e compartilha os espaços de exclusão junto com os imigrantes então a gente faz uma análise dessa questão né Nós temos o a professora Maura Veras também da PUC de análise a questão da Habitação né A questão da moradia de imigrantes nós temos um artigo da Natália e do Luiz Felipe que trabalha as questões a questão das políticas sociais o diálogo entre academia e o poder Público local e finalizamos com artigos sobre imigrações qualificadas trabalhadores do conhecimento no Brasil no Século 21 que é da Joice que é da Unicamp Então vocês vem que é um trabalho abrangente né e com recortes muito significativos da questão migratória hoje e para passar para o sou e monitores nas não tem mais três expositores eu gostaria só de concluir a minha fala né para abrir depois para o debate dizendo a vocês que migraram direito né é o mundo desde seus primórdios convive com a migração pena que a sociedade e usufrua pouco das culturas e saberes construídos pelas pela força da migração né seja essa migração obrigatória ou por opção e é se por um lado essa questão né das imigrações de dinamizar a sociedade né e a gente como eu falei poderia aproveitar bem melhor de disso né por outro lado o estado detentor das políticas públicas enfraquecido pelas forças de mercado já perderam que as rédeas da gestão da sociedade então ele protagoniza o que o estado falido a necropolítica né como muitos estudiosos vêm abordando essa questão e para se legitimar o que acontece diz resta o exercício do controle desencadeia políticas através da construção de Barreiras de muros em vez de Pontes promulga legislações perversas que restringe o direito de migrar né É Oi Lilo e praticamente governo defesa da ordem é comum a é digito Analisa muito bem o Palma né É no estranhos à nossa porta em relação à atuação do estado em relação à imigrações né e praticamente o que que a gente vê são fronteiras que filtram que deixa passar só os desejáveis e outros não entram os são o que são considerados sobrantes ameaçador então a mobilidade de alguns desejáveis permite a satisfação das necessidades de outros é o que a migração é funcional dentro do capitalismo né é o migrante ele ele praticamente se insere como a mão de obra engajado em trabalho os menos qualificados né E porque é que em alguns são autorizados indeterminado as conjunturas se deslocarem a outros o que são adição negado né mas todos precisam sobreviver né muitos migram não por opção mas por sobrevivência né E o que é que a gente vê hoje dentro desse mundo em crise Como o próprio livro digitar é as imigrações estamos expansão basta vezes em que nós temos no final de 2019 quase 80 milhões 79. Cinco milhões de deslocados no mundo nesses últimos dez anos dobrou o número de deslocados né Nós temos 26 milhões de refugiados E aí E é isso que tá expansão as migrações né denunciando esse mundo em crise porque a migração denuncia né e ainda mais nesse momento de pandemia que nós estamos vivendo agora e mais por outro lado eu também gostaria de deixar um registro né que apesar desse momento de crise entre Os migrantes é média solidariedade a gente vê rede sair de migrantes Lutando para Sobreviver nos ensinando muito né então eu não vou e vocês eu trapaceio tempo desculpa mas eu eu passo a palavra então a alguém Linea e as minhas isso eu perguntei para Dulce super tranquilo relaxa aí ó é muito bem pontuado acho que a gente só tem uma excelente ideia do livro da e vamos ouvir agora Professor José Carlos Alves Pereira sociólogo Doutor pela Unicamp editor da revista travessia Centro de Estudos migratórios e assessor da missão de paz Zé Carlos super bem vindo 15 a 20 minutos a Bola atualizado Boa tarde São José Luiz Fábio é um traseiro participar aqui do seu programa na TV PUC e tela complementar também aí os meus queridos colegas da professora 12 Professor Luiz Felipe e também a Karina que tá nele que está aqui connosco para falar sobre este Belo livro né organizado pela professora Dulce e o Professor Luiz Felipe eu quero agradecer os também pelo honroso convite que me fizeram para prefaciar o livro e desde já eu quero destacar né no livro e a rica capacidade e eles como organizadores E os autores e autoras que colaboraram com os textos a rica capacidade de fazer um debate teórico extremamente articulado a experiência de vida concreta dos principais protagonistas da migração seja Os migrantes e refugiados e claro que quando eu falo aqui é especialmente brigar palavra migrantes estou me referindo sim aos migrantes internacionais no Brasil e em outros países né na maioria dos países do nosso planetas mas também estou falando dos Migrantes internos brasileiros né é que também estão aí nesta categoria social e vivendo de maneira semelhante os dramas vividos por migrantes internacionais como a diferença aqui ou ali mas de maneira geral com as mesmas dificuldades de acessar em direitos básicos para sua sobrevivência com dignidade humana ou inserção social então assim o conjunto né o livro tem uma grande capacidade de articular o debate teórico com a experiência de vida completa dessas pessoas protagonistas nos processos migratórios ou livro de imigrações no mundo em crise Às vezes a gente estamos mais Quais são as crises podemos falar de diversas delas né só para ponto algumas né estão presentes no debate do livro e também na experiência de vida concreta das pessoas vamos uma crise política né internacional é extrema proporcionalidade e que atinge não apenas a institucionalidade né A forma como os estados operam é institucionalmente a atingir diretamente a vida das pessoas especialmente aquelas em situações sociais vulnerabilizados o álbum grupos de imigrantes e refugiados sejam eles nacionais ou internacionais nós temos também um aqui uma crise é essa crise política né ela tem muito a ver aí o que a professora Dulce já falou de forma brilhante aí no início que é esse esvaziamento do Estado como instituição garantidora de direitos na professora de direitos por um lado e por outro é esse estado provedor de benesses para o grande capital transnacional Aí temos a crise econômica né é expressa aí nas reformas trabalhistas é que vem diminuindo cessão dos direitos de trabalhadores mundo afora crise de valores éticos de Moraes sobre todos a gente pode consultar elementos complexos dessa crise da perseguição étnica religiosa cultural e é imposta tanto por parte dos Estados mas também por parte de grupos xenófobos é a migrantes e refugiados em todo mundo tantos nacionais como os internacionais Como eu disse Aqui nós temos também uma crise ambiental está ligado a um modelo de produção é que é um modelo predatório né do equilíbrio Ecológico e tão nosso dessa crise ambiental ela é caracterizada principalmente pelo manejo não sustentável dos recursos naturais um aqui no se defende a ideia de que não se quer natureza seja intocável não se trata disso e não mexer na natureza mas de manejar de forma sustentável os recursos naturais e não é não é feito é tanto no Brasil a gente tá vendo aí os milhares de focos de Queimadas expansão de modelos de produção como agronegócio ou ainda o expansão de modelos de consumo na quanto isso é feito de maneira incontrolável não se acaba forçando também milhares de pessoas a viver na condição de pobreza que elas também é sejam forçadas a migrar buscando alternativas de vida em óculos duas regiões e outros países e também por fim a que passou marysa essa questão das crises nós temos uma crise humanitária nessa crise dos valores humanos é faça desde políticas públicas no âmbito dos Estados mas também a a expressão EA atuação de grupos sociais que atuam no sentido de ser se a né a diversidade cultural e impedirá em geral a diversidade étnica religiosa também estão vinculadas a a questão da amiga sol onde se nesse esse conjunto aí de crises na poderia que falar de outras Mas para ficar nessas aí tem espera e as migrações nós podemos falar de diversas outras situações sociais vamos trazer que as migrações não foco central do livro né então nessas crises políticas por exemplo só para ficar aqui no contexto latino-americano nós tivemos no caso do do Brasil desenho para ir nesse período de pandemia né é Duas portarias a portaria 120 aparecem ter 25 é do mês de março de 2020 essencial de maneira ilegal isso formação do Estado serão de maneira ilegal a entrada de imigrantes mesmo que um documentos no território brasileiro e também a solicitantes de refúgio aquelas que buscam a proteção da institucional porque suas vidas correm risco é nós tivemos uma ações semelhantes também outros países as da Argentina do próprio Chile que fizeram isso no pelo né e no âmbito mais abrangente aí no mundo de acordo com a ONU nós tivemos no início do início deste ano até mais ou menos um mês de maio né nesse contexto da pandemia de novo coronavírus nós tivemos mais de mil e oitocentos decretos ou portarias nacionais e internacionais cerceando o direito de ir e vir das pessoas vai com pressa aí nessa crise política Esse é o livro também traz aí as questões sociais né como a professora Dulce também colocou dizer que está carinha aqui também dá deixe essas questões sociais aquelas que mais atingem migrantes e refugiados especialmente aqui no caso brasileiro mas a gente poderia apontar isso para outros países latino-americanos e também na Europa e nos Estados Unidos que é a dificuldade do acesso ao direito à moradia por exemplo é um aqui no Brasil a gente já vinha antes da crise a e agora no contexto da crise é da pandemia do novo coronavírus né Nós temos em uma profusão de despejos né de família de milhares de famílias sem tetos e dentre essas famílias nós temos aí as Brasil muitas famílias de imigrantes que estão sem moradia e que vão participar dos movimentos de luta por moradia e até já é então um livro também ajuda a discutir essa questão Habitacional e já estava presente antes da pandemia e agora muito mais forte questão de saúde de educação acesso a esses direitos básicos Então são crises né estão presentes no território brasileiro e também outros países é eu destacaria também aqui no terceiro elemento e o livro traz que é o protagonismo das pessoas negras sejam os seus grupos organizados comunitários ou associações ou instituições né e junto com Os migrantes lutam por reconhecimento por acesso a a justiça por acesso aqueles direitos básicos Nos quais o se referir como saúde trabalho decente educação ó e aqui por exemplo no que diz respeito a esse protagonismo dos Imigrantes mesmo no âmbito dessa crise né é Internacional na qual o livro trata isso na qual eu me referi agora a pouco atuação de imigrantes e refugiados no sentido de solidariedade e de ajuda mútua entre si é que tem então apontado caminhos alternativos no âmbito dessa saia toda apontado caminhos alternativos para uma melhor condição de vida dessas pessoas é a que elas possam conseguir o acesso à moradia solidária elas possam conseguir através das suas informações e das suas redes Mas esta também é um trabalho formal e decente e principalmente para que elas possam se inserir suas socialmente o pessoas ativas com pessoas que não só vem buscar melhores condições de vida às pessoas que vem encontre o crescimento econômico por um lado e vem contribuir para o aprimoramento da Democracia é porque elas vem trazer visões cosmovisões diferentes de mundo então elas contribuem para o aprimoramento democrático elas contribuem também para um uma maior abrangência e riqueza cultural nossa sociedade tanto no âmbito da culinária no âmbito dos valores éticos e Morais nos religiosos a música do teatro da poesia da literatura não é da Habitação tudo isso estamos só contribuições Ah e ainda é no âmbito desse protagonismo a capacidade de formar parcerias E isso tem publicado nunca nosso caso que especialmente né nas parcerias crescentes entre universidades e movimentos populares entre universidades e instituições políticas ou sociais que trabalham com migrantes e refugiados Então esse protagonismo É imenso dessa dessa tá na série de crises envolvendo esses diferentes atores sociais mas sobretudo puxado pelos migrantes e que o livro traz mostra bem para gente nos seus diversos artigos né esse protagonismo eu acho que ele funciona no meio dessa crise né ao que a gente vive como um caminho possível né busca de saída dessas crianças mostrando é que se por um lado né A esse efeito Predator e o capitalismo do neoliberalismo neoliberalismo desse esvaziamento do estado na comummente e seria em tese o vigilante né dos direitos sociais da pessoa humana e dos grupos sociais por um lado o capitalismo tem isso por outro lado a migração e Os migrantes mesmo nessas condições perversas eles vêm procurando mostrar uma capacidade de superação né dessas crises e principalmente vem apontando caminhos para uma outra sociedade para outro mundo possível eu acho que o livro é organizado pela Dulce e pela Luiz Felipe ele é muito rico tem muito a contribuir tanto com quem tá fazendo pesquisa mas como gestores públicos mas também para mostrar a capacidade valor ativa das pessoas migrantes refugiados em nossas sociedades né bom então eu parabenizo vocês por isso parabenizo também todos os autores que participaram esse livro e por fim de ver o seguinte daqui se por um lado esse protagonismo seja possa figurar como um pontinho no oceano em crise um pontinho de um planeta em crise é importante a gente dizer que quando os imigrantes se põem a caminho de graça refugiados se põe na caminho eles carregam consigo não apenas as violações de direitos que lhes são impostas né antes e durante as suas as suas travessias eles carregam também consigo sonhos e a capacidade de contribuição Como dizia lá uma famosa música do Clube da Esquina e o seguinte né É porque se chamavam homens também se chamavam sonhos e os sonhos não envelhecem eu acho que o livro traz um conjunto dessas das meu e esse debate teórico que ele traz Conjunto das mensagens que ele eles nos proporcionam é ver e conferir na prática ele traz essa questão da crise mais traz também essa questão da capacidade de superação pelos próprios protagonistas esse processo migratório muito obrigado eu fico à disposição aí para perguntas e comentários é muito obrigado da Carlos ott emocionante Teu final aí com a relação do migrante com sonhos na alguém comentou aqui no chefe né na verdade somos todos migrantes na quase nesse nosso Brasil vou chamar agora Karina Quintanilha advogada mestre pela São Paulo doutoranda em sociologia pela Unicamp tem especialização imigração e refúgio sobre a perspectiva dos Direitos Humanos pela Universidade de Lanús na Argentina foi curadora do fórum internacional fronteiras cruzadas e é Dupont e callzera tal e né é realizado na eca-usp 2017/2018 super bem-vinda Karina novamente você tem 15 a 20 10 em 10 a 15 minutos para mandar o seu bem fácil é bom obrigada José Luiz goldfarb é um prazer enorme fazer parte do seu programa da tv PUC queria dar um muito boa tarde a todos que estão conectados participando desse debate já vi no chat a gente tem muitos amigos online tem uma cumprimento também a todos né o Roacutan que a dia na sólida Maria Nilda e solta fronteiras cruzadas também e eu tô especialmente feliz de estar participando desse lançamento aqui hoje é porque a PUC é Universidade na que me formou então é muito bom também tá nesse espaço na TV PUC e em contato com pesquisadores com professores e amigos aí né que participaram da minha formação na PUC Clinic agradecendo muito convite da professora Dulce e do Luiz Felipe Aires que inclusive participaram da minha banca de mestrado na PUC no começo do ano passado foi lá é justamente convite para escrever o artigo que faz parte desse livro está sendo lançado hoje e eu tive a oportunidade de escrever junto com a professora Rosemary segurado minha orientadora no mestrado Como José Luis José Carlos Pereira acabou de apresentar muito bem eu não tenho dúvida de que esse nível é um Marco importante nos estudos migratórios no Brasil na ele traz discussões e provocações muito ricas sobre a importância de se estudar e discutir as mais diversas facetas do fenômeno migratório no mundo hoje em especial no Brasil onde estamos vivendo é como foi muito bem colocado também né na sala anterior além da cor de Mia uma profunda crise política social e econômica então atendendo ao pedido da professora Dulce na minha fala eu vou buscar aproveitar o tempo com vocês é para pintar fazer um diálogo entre o livro as minhas pesquisas agora no doutorado na Unicamp e também é no trabalho que vem desenvolvendo junto ao centro de direitos humanos cidadania dos Imigrantes nos pedir like e também na outra dos pediu para eu compartilhar um pouco das experiências com fora o Internacional Fonseca e talasi é o nome pouco complicado mas que significa fronteiras que cruzam né fronteiras cruzadas entre Olha a tia e essa iniciativa é uma é uma uma forma né de organização interdisciplinar que a gente criou em 2017 na USP atualmente tem coordenação do Professor Artur matuck da professora Vera Telles do Professor Paulo Ceará e conta com uma ampla participação de imigrantes na comissão de organização do fórum anual que a gente organizá-la de comunicações e artes da USP na época com ações da Capes agora a gente tá organizando a terceira Edição do fronteiras Ela também tem um blog de podem acompanhar depois e a gente tem organizado atividades culturais também não é o último sarau consciente calaze foi belíssimo a gente organizou um cortejo junto com os moradores do centro de acolhida dos Imigrantes e fica ali na bexiga e esse cortejo saiu do centro de acolhida II chegou até o teatro oficina aqui é o teatro histórico na no Brasil para almoçar ao que foi na véspera do dia internacional das mulheres né com participação de artistas imigrantes e foi um Marco assim muito importante que a gente conseguiu organizar justamente uma semana antes de ser decretada pandemia no Brasil na Inter ainda tem essa mesma E aí olha esse momento e para resumir né o fórum é um trabalho coletivo que tá se expandindo e que tem funcionado com uma espécie de rede sociotécnica né buscando cruzar as fronteiras do conhecimento para produzir debates e um trabalho engajado em rede e junto com Imigrantes contribuindo com projetos no campo acadêmico social e cultural é envolvendo uma série de pesquisadores e advogados de pessoas engajadas em geral na luta dos Imigrantes Aqui no Brasil é uma novidade que haja o teste compartilhar com vocês aqui a gente aprovou recentemente é esse projeto do fronteiras cruzadas Como projeto de extensão na Unicamp É mas ele tem mais delongas eu queria partir para minha sala né sobre abordando então um artigo que eu escrevi no livro e trazendo essa alguma escutam que eu acho importante na relacionada principalmente à três Desafios que a consideram como Central para a gente discutir a migração contemporânea hoje na espero que a gente conseguir instigar os participantes da lerem né o livro e o artigo também é então o primeiro desafio que eu enxergo né é qual é a condição emigrante na precarização Global do trabalho daí aí nesse sentido tem um campo relativamente resistente da sociologia do trabalho que tem se dedicado a entender justamente as características do trabalho Imigrante em cada contexto histórico na atual o papel do Capital que estamos vivendo trabalhadores e trabalhadoras Imigrantes cumprem cada vez mais um papel Central no Mercado Global na estão a ponta do iceberg das atuais dinâmicas precarizante do trabalho né ou seja estão na linha de frente de um trabalho se caracteriza por ser intermitente organizado subutilizados terceirizado inferiorizado e carente de direitos sociais nas tem rendas em previdência sem comer saúde recebem os salários somente quando executam algum trabalho na e É principalmente no sul Global a gente conhece muito bem as suas dinâmicas na Então não é exagero falar que todo trabalhador é precarizados né Aqui no sul do mundo isso coloca mais desafio para a gente entender como vai ser o impacto dessa crise como é que a gente está vivendo agora tá então no Brasil São 40 milhões de trabalhadores do mercado formal 12 milhões empregados e cinco milhões nos desamparar Não é eu que a gente sabe que tem sido bastante contido é que o contexto de crise realmente tem aprofundado as suas dinâmicas de floração né então parece que tá um texto residente do professor Ricardo Antunes Nossa são gente o trabalho é ele ele aborda de uma forma muito interessante que a gente tá vivendo no laboratório de experiências no corpo sem valor na e que a gente tem que buscar justamente compreender e combater é essas formas essas novas formas de exploração que estão vindo nesse mundo é digital né junto com as tecnologias também é nos Estados Unidos e é muito interessante a gente olhar para alguns dados que mostram que os imigrantes indocumentados principalmente os latinos contabilizam não é o maior número de mortos por ouvir 19 junto com a população negra e isso tem a ver com o fato que os trabalhadores estavam na linha de frente da em trabalhos com altas taxas de contaminação como no agronegócio foco de contaminação também aqui no Brasil né Principalmente sete anos e africanos que trabalham na indústria da Carne também na construção civil que é um dos setores que mais empregam em grandes Brasil foi um dos focos de contaminação aqui também e ajuda a gente a refletir as tem qualidade do trabalho né nas abordagem que a gente pode fazer relacionadas à migração e no geral que a gente tem acompanhado é um agravamento das com o trabalho é de imigrantes né com camadas ainda mais opressiva que as enfrentadas por brasileiros Nesse contexto é um exemplo são os bolivianos e os paraguaios na Indústria Têxtil São Paulo né reportagem denunciaram que esses Imigrantes estão recebendo cinco centavos para confeccionar as máscaras verdes com vídeos é e também tem situações muito críticas relacionadas às mulheres imigrantes no trabalho doméstico é como caso das das mulheres Filipinas né que fazem parte de uma rede global de cuidados que exporta mulheres desses países do também né de países do global para trabalharem como babás e empregadas domésticas mas teve uma situação muito espanda losa né durante academia que foi a denúncia de uma é um grande Filipina que foi resgatado em sua sistema análogo à escravidão né que tava sem seus documentos estava com os documentos retidos tava sem Tem liberdade Né tava sendo mantida presa né Por um uma funcionária do alto Escalão do consulado Emirados Árabes em São Paulo é mas é uma questão ainda se torna mais difícil para a gente olhar né para essas condição individualizada dos imigrantes no Brasil é que a gente te quer tem ar dados por exemplo agora né na pandemia é relacionada ao Impacto que o coronavírus tá tendo na população Imigrante na É por isso teve uma campanha ainda tem uma campanha né pedindo Justamente a inclusão dos dados né da nacionalidade nos formulários da Core 19 e ao meu ver né a gente tem que buscar entender que se trata de uma política de invisibilização histórica e tem a ver com a questão da política de em documentação e o racismo de estado que é o principal desafio que eu gostaria de abordar com vocês agora nesse segundo o toque da minha sala bom então é com relação a essas políticas de documentação e o racismo de estado é tem um sociólogo italiano que aqueles bastão que ele aborda essa questão de uma forma é bastante interessante fala aqui não se não se trata tanto da política contra a imigração quantos de políticas contra os imigrantes É ele fala aqui para dizê-lo como uma fórmula sua finalidade fundamental não é nenhuma imigração é a imigração sem nenhum direito O autor enfatiza que essa política se assenta no racismo de estado né destinado a precarizar ao máximo as resistências dos trabalhadores migrantes e concomitantemente a inferiores aos no plano jurídico e simbólico seja perante a si mesmo seja perante as populações dos trabalhadores nativos na Então como exemplo mais o estado no mundo a gente pode Hospital centros de Detenção de imigrantes aqui é uma política digitado cada vez mais comum e que prende Imigrantes somente por não terem documentos do país de destino e até uma série agora né no Netflix sobre essas prisões na Austrália e Infelizmente há uma tendência que vem crescendo também na América Latina é ia embora no Brasil a gente não tenha felizmente né Essa modalidade de prisão tem muitas denúncias sobre o que acontece no conector do aeroporto de Guarulhos não é contra os imigrantes solicitantes de refúgio e é todo o país o terceiro país que mais vem cá fera pessoas no mundo na e um dos recordistas da violência policial contra a população negra e é claro que isso tem um impacto na forma como as relações a dobra no cotidiano das cidades e no tratamento dos Imigrantes na além é claro do passado escravocrata que segue nos assombrar e justamente por conta né dessas questões é muito comum a gente escutar Emigrantes falando que descobriram o que é racismo quando chegaram no Brasil 1 Ah e não vai dar tempo de aprofundar aqui mas eu gostaria de Recordar alguns acontecimentos recentes de impacto internacional que mostra como essas políticas anti-imigrantes estão se intensificando temos o exemplo do narguilé vem na primavera árabe atrizes de estágio 2008 e seus desdobramentos estão sentindo até hoje o acordo da União Europeia uma cortina 2003 as balas de imigrantes no mar mediterrâneo segue na o endurecimento da política migratória Estados Unidos Estados Unidos pelo governo de Donald trump o início do fluxo de imigrantes da Venezuela e agora atrizes sanitária Global como um pretexto para dificultar novos pedidos de refúgio e visto humanitário nas fronteiras Como já bem falou né O José Carlos e isso tem acontecido o tempo água principalmente em países onde predomina as ideias da extrema-direita como os Estados Unidos Hungria e o Brasil tá então já se provam ser tempos Oi tá tudo bem eu já passei meu tempo Acho que está no mudo para mim a razão Desculpa aí a gente terminou o tempo eu vou passar para o último apresentador e você volta Karina para discutir daqui a pouquinho mas muitas perguntas que nós já temos um chefe é o seguimos agora para nossa última apresentação Luiz Felipe Ayres Magalhães pós-doutorando no programa de Estudos pós-graduados em Ciências Sociais da PUC pesquisador do Observatório das metrópoles também da PUC e coordenador adjunto do Observatório das migrações em São Paulo da Unicamp na época Unicamp uso super bem-vindo Luiz 15 minutos na novos que levaram muito obrigado pelo pelo convite para participar de hoje desse desse programa e dizer antes de mais nada né um convite um convite a leitura para o nosso livro né e eu acho que nós estamos aqui hoje mais irmanados nesse propósito de estabelecer um debate continuo um debate fértil Chamar Que Oxalá não se Resuma a Penas descer esse programa mas que também possa seguir aí por vários e vários momentos e por vários canais né é a luz Muito obrigado então por nos convidar eu agradeço imensamente todos os colegas da PUC e da eduk que tanto colaboraram com este livro na eu agradeço na na figura da Sônia a Sônia desde o princípio foi extremamente Gentil extremamente solícito e atenciosa com nós conosco observando né se particularidades de cada artigo fazendo um processo muito muito importante de retorno dos artigos agradecer novamente a PUC né E como muito bem disse a A Dulce Hapuque nos deu uma oportunidade né mas é muito feliz muito limpa de financiar esse nosso livro e tornar possível sua a sua a sua publicação na sua Ampla divulgação nos diferentes espaços Agradeço a todos os autores e toparam e comprar uma ideia desse livro desde o início também fizeram um trabalho bastante importante mas tem fértil né E que tornaram possível elaboração desse material que como os autores que anteciparam falaram Ele cumpre não é uma importante em um importante papel de lançar luz sobre alguns processos sociais que estão em cursos e que justificam a existência do livro Luiz tem duas tem duas questões do processo migratório que a meu juízo Condes explicam muito do que conta esse livro A primeira questão é que tu traz toda a migração ali ao encontro né o canal encontro que nós temos com autoridade com outro o sujeito migrante e ao encontro que o migrante tem com outros sujeitos sociais com outros locais de destino ou de trânsito esse livro também é um encontro eu gosto de pensar que esse livro encontro entre diferentes grupos de pesquisa que estão de alguma forma organizados em contato já 10 15 anos aqui na cidade de São Paulo né mas que não tem esse ficou esse contato Luiz por um evento muito muito rico é muito importante que nós tivemos na PUC no final de 2018 Quem foi o seminário sobre a obra do sayad né o salário esteve presente na falda Dulce esteve presente na fala do Carlinho esteve presente na fauna Karina e o Saiyajin ele é uma referência que nos organismo né uma referência que nos coloca em diálogo esse sociólogo argila argila Oi Delma leque sayad e colocou que toda a migração é um processo de encontro é um processo de diálogo de nós né Por uma autoridade com sujeito imigrante e no livro esse encontro está presente né o encontro de diversos pesquisador de diversos grupos de pesquisa preço da Unicamp seja da seja o grupo de estudos organizado Mas pelo pelo caminhos lá no centro de estudos das interações dos engano estão paz ou fronteiras cruzadas aqui representado por Karine então tal qual como nos processos migratórios e seco receber esse livro também é um encontro e outra característica deste livro que nos remete aos processos migratórios a meu juízo é que toda migração para acontecer ela precisa cruzar fronteiras né pode ser fronteiras de um estado como muito bem salientou o Carlinhos podem ser fronteiras de um país a outro né pensando nas fronteiras Fi é mas migrar também é cruzar fronteiras simbólicas né é cruzar fronteiras tecnológicas e o nosso livro não tem dúvida aqui também cruzou fronteiras né Nós temos aqui sociólogos antropólogos pois temos os demógrafos nós temos jornalistas temos economistas nós temos internacionalista dentre os autores então também esse livro ele expressa um transpassaram cruzar fronteiras E que nos explicam de uma forma muito pedagógica que a migração como fato social Total ela não pode ser explicada por apenas um enfoque teórico por apenas um um ponto de partida por apenas um ponto de vista né a migração também é além de um encontro ela também é uma síntese na explicar migrações e requer uma síntese teórica uma ciência metodológica e a meu juízo e soltar bastante presente aqui no nosso ligo Oi eu gostaria de ir feitas para a brevíssima apresentação falar um pouquinho do nosso Observatório das migrações no colo Eu Sou coordenadora de junto lá no me câmbio Observatório das migrações do Estado de São Paulo ele é coordenado pela professora Rosana baeninger da Unicamp e resiste a praticamente 15 anos ele é um projeto de pesquisa vinculado ao Fapesp e ele está vinculado lá na Unicamp é um lucro de todos os população o Observatório tem como objetivo produzir pesquisas acadêmicas científicas sobre dois grandes projetos duas grandes linhas de pesquisa né A primeira delas é a importância das ligações para a formação económica e social do Estado de São Paulo e a segunda é essa particularmente mais presente no nosso livro são as migrações internacionais contemporâneas e quanto mais falamos de migrações internacionais contemporâneas Como já foi o olhada aqui alguns processos que estão em curso e que nos exigem novos aportes teóricos e metodológicos estão aqui multi presente no nosso livro né então eu gostaria de tocar muito brevemente alguns deles que eu escreva nos contribui na Ar Nos ajuda a pensar o primeiro Luiz é que desde 2006 nós na dinâmica das migrações internacionais é a nós temos hoje mais é fluxo não é mais mobilidade de países do sul global para países do sul Global passando por outros países do sul Global Então hoje o chamadas respondo Sul desde 2006 elas são maioria e ela se preponderam em relação as chamadas imigrações sul-norte inglês por quê que são importantes e todos os nossos transportadores porque é uma boa parte da nossa da nossa literatura do nosso reference o Zoológico ele foi pensado ele foi produzido pelo visto as ligações sul norte e o momento que nós vivemos hoje a outra né ele não quer dizer com isso que as teorias do passado não serve mais pelo contrário pega esse importante mas cada vez mais é mais importante novas Produções teóricas metodológicas para que nós sejamos capazes de explicar esses novos fenômenos migratórios que estão acontecendo hoje imigrações haitianos no Brasil imigração senegalês no Brasil a migração brasileira para outros estados para outros países aliás Então esse é um primeiro fenômeno da dinâmica diversões relacionais atual que são as relações sul-sul que esse livro colabora contribui e ajuda muito a lançar luz né o segundo fenômeno é justamente as interações socioculturais EA repercussão dessas interações no espaço os imigrantes eles não são apenas respeitando as condições e os milhões também estabelecem e colocam condições econômicas sociais culturais doença importante porque nos colocam um conjunto de desafios para pensar né a produção social do espaço por emigrantes as novas relações econômicas e sociais que são trazidas por imigrantes e como que os imigrantes tem alterado a estrutura Urbana das nossas cidades né Tem um pouco das reflexões que a gente faz no observatório um pouco do desafio na área de quem estuda a migração hoje está aqui respondido ou pelo menos avança muito uma resposta a partir deste livro A questão do trabalho do acesso à moradia do acesso direitos e da discriminação e xenofobia contra Imigrantes também são fenômenos são processos sociais que estão em curso e que esse livro nos ajuda a pensar é dito isso né vou um pouco mais a fundo no na questão o São Caetano que é um dos aspectos do meu artigo no livro com a supervisora do meu pós-doutorado na minha colega minha parceira música Box aqui eu mando um abraço nós descrevemos o um artigo intitulado reconversão Econômica imigração estão Sul na cidade de São Paulo fluxos e territorialidades Imigrantes quando a gente pensa em crise é a importante a gente pensar que os imigrantes São um elo mais frágil mas né mas vulnerabilizado do processo capitalista né da produção do modo de produção capitalista e logo por consequência uma crise os imigrantes tendem a ser mais atacadas tens de ser mais vulnerabilizadas tende a ser mais violentados do que os demais sujeitos sujeitos sociais e o artigo busca explicar um pouco isto Quais são as violações específicas que Imigrantes haitianos Imigrantes bolivianos sofrem no processo de um eu posso passional deles na cidade de São Paulo particularmente os imigrantes haitianos eu consegui destacar esse ponto ele sofre um conjunto de violações trabalhistas e já anteriores a academia né E se agrava no contexto prender ele com que a importante a gente a gente tem visto e a gente é discutir que hoje se possível as peças de relações trabalhistas como bem a Karina anunciou são mecanismos que intensificam a superexploração de trabalho dos Imigrantes haitianos aqui na cidade de São Paulo e também outros contextos regionais né então nós temos por exemplo a a troca né de de habitações precárias que as empresas oferecem a partir de um desconto na folha de pagamento a partir de um desconto no salário né existem diversos processos na do Ministério Público do Trabalho em São Paulo e em outros estados que mostram que essa troca é extremamente Deus vantajosa e ela se configura na prática como um mecanismo através do qual empregador se apropria de parte dos salários dos Imigrantes oferecimento troca um alojamento em condições análogas à escravidão em tem 60 com isso processo de torção do Trabalhador migrante com essa é a primeira condição que está destacada neste artigo a segunda Boa tarde está cada é que Especialmente na agroindústria né algo que já foi traduzido aqui pela canina os imigrantes e particularmente os imigrantes haitianos eles são objeto preferencial da exploração eles São alocados preferencialmente Luiz naquelas etapas produtivas em que ao mais desgaste de energia de 15 a no setor de frigoríficos por exemplo é muito mais comum nós vemos trabalhadores da etirama no setor de pintura e no setor de Miúdos que são os dois setores mais pesados em que a mais fortes né as doenças osteomusculares relacionadas ao trabalho é muito mais comum nos encontrarmos haitianos e senegaleses nesses setores do que propriamente brasileiro então é particularmente a segunda modalidade vamos dizer assim de superexploração da força de trabalho Imigrante particularmente dos haitianos e a terceira ela é um mecanismo absolutamente cheiro Oi Val mas que segue vigente nas relações de trabalho do nosso capitalismo dependente brasileiro terá entrega de documentos na contratos demissionais entre áreas inscritos redigidos em português para imigrantes que não domina o português aonde nesse contratos a cláusula que eles são levados assinar cláusulas em que eles abrem mão de direitos de missionárias de direito previdenciário e direitos trabalhistas EA chamada dominação pela língua então nós temos aí três modalidades de super decoração que seguem virgem seguem atuantes é que explicam muito da sua organização para a Qual os imigrantes e nesse caso me refiro aos haitianos Mas a gente pode pensar em condições específicas pelas quais passam os bolivianos passa o senegalês e etc no nosso mercado de trabalho brasileiro e aqui vocês tacar um ponto essa é importante isso não ocorre porque os empregadores né as pessoas que empregam Imigrantes São mas não isso é da natureza isso é estrutural da forma com a qual o nosso capitalismo dependente brasileiro contrata e vincula no processo de produção do valor esses sujeitos que ao chegar no Brasil são pela sua origem pela cor de sua pele e pelo seu gênero subalternizados pelo nossos funcionários então deixa aqui o convite para que todos Leiam nosso livro Gostaria de destacar Aqui nós temos neste livro Uma oportunidade muito importante uma oportunidade ímpar de suprirem vazio de dados um vazio de informações e explique o porquê Hoje nós estamos aqui nós temos aqui várias análises de vários trabalhos sobre os fluxos migratórios que não estiveram presente no último censo demográfico né Nós último censo foi feito em 2010 e os haitianos senegaleses esse novo perfil da imigração angolana todos eles que tratados aqui no nosso livro são sucos que vem depois do último César então não há informações no nosso último penso sobre as fluxo e uma péssima notícia todos é que não haverá informações no próximo senso e é que teremos o próximo Censo 2021 a respeito desses poucos Então esse livro mais uma vez ele cumpre essa função de preencher um vazio de informação e no caso do tudo de migração cada vez mais um pode vir a ser um vazio de identidade né um vazio de empatia que expira este livro busca superar buscar busca preencher a a respeito dos impactos da cozinha de uma população de grandes reforços advertência feita pela pela Karina de e nós não temos informações na estatísticas altura para fazer qualquer tipo de Diagnóstico mais preciso né Nós temos diversas campanhas em curso que busca Inserir a variável da nacionalidade EA variável da raça por em dois documentos fundamentais para gente levantar dados sobre a economia que são as autorizações e instalar e os ácaros são jogos atenção do jogo esse momento que a gente vai engajar para suas campanhas de levantar essas informações mas teremos informações mais precisas sobre o impacto da cozinha na população migrante no Brasil um super Obrigado mas bem na do tempo eu vou colocar algumas questões você já tocaram e se abre aqui para te oferecer tem bloco de questões e você já tocaram até o final da sua fala ele é o Daniel perseguim Ele pergunta gostaria de saber qual o panorama da migração do país no contexto da cor 2019 a Marília Mesquita Guedes como os imigrantes refugiados se inserem e meio a pandemia quais violações de direitos Eles foram atingidos no âmbito de moradia trabalho e temos a Diana sorrir que fala também aproveitando já uma colocação sobre o polimento das trabalhadoras domésticas Emigrantes com completa do na habilidade inclusive tendo que enfrentar o ônibus metrô Então eu não sei se alguém eu gostaria de comentar um pouquinho mais sobre esse momento eu sei que não é o tema do livro mas a nossa plateia aqui Allende a elogiar bastante todas as fala né puxou um pouco essas questões aí para o momento da cor vídeo que a gente vive quem quer arriscar um complemento alguma coisa Eu gostaria de falar começar a porcelana alguns elementos para fortalecer esse esse debate né o realmente é nós temos né como a Karina falou uma carência de informações sobre isso mas também temos muito a podemos dizer a respeito disso né Nós temos no no Brasil sendo feita inclusive nesse momento a chamada final de corrigir a pinagem a pesquisa Nacional por amostra de domicílios que organizada pelo IBGE Instituto Brasileiro de geografia e estatística no contexto da pandemia do isolamento social ela tem sido feita por telefone é preciso já não se levantou algumas informações úteis para pensar os recortes de nacionalidade e também os recortes de raça e de cor da pandemia dos negros né são 52 por cento da população do Brasil mas eles são setenta por cento da população que teve algum tipo de sintoma da correia 19 e eles são sessenta e dois por cento dos Mortos com colírio 19 então a diferença desse japazão Entre esses dados nós Já conseguimos concluir que existe sim um recorte étnico-racial do convívio no que se refere aos dados trazidos por essa pesquisa para afinar de convite né os imigrantes que a preferencialmente residir em áreas de Periferia da nossa cidade aonde muitas vezes as condições de habitação de moradia são precárias nessas condições isolamento social é uma Quimera na então também eles passam por esse problema Bom dia modelos urbanísticos em modelos habitacionais aonde o nosso pão nosso a nossa ideia do isolamento social não tem espaço e felizmente no domicílio superadensado e pela abençoado e muitas vezes as pessoas têm que sair para trabalhar e residir em dívida em seus domicílios com mais 7 8 pessoas Então essa essa é uma questão importante de outro lado nós temos as campanhas em curso para a gente Superar Essa fragilidade né aqui no Estado de São Paulo que nós tiver nós temos o Pele 27/26 de autoria do deputado federal Alexandre Padilha do partido dos trabalhadores que ele Visa tornar obrigatório o registro de Divinópolis de um registro de raça cor nas autorizações de internação hospitalar nos nos atestados de óbito em vista criar o quesito de massa sonalidade nesses dois nesses dois registros que compõem são importantes a gente fortalecer na para que a gente a apaixonados alguém mais gostaria de comentar por favor do se não eu só gostaria de acrescentar a mobilização porque eu estudo dentro da migração questão das redes sociais né diante da pandemia ai intensa mobilização dos próprios Imigrantes curtidas Pequim genes em fortalecer em essa solidariedade que partiu deles próprios se mobilizando distribuindo máscaras alimentos cestas básicas quer dizer não foi o estado que teve presente mas mais eles junto com algumas ONGs nervos segmentos da sociedade civil e praticamente hoje em dia é estão em crescimento em relação ao atendimento com a questão migratória Então é isso são são organizações eu gostaria que é esse Thales Sampaio Cáritas a decoração crespo o sinal da Esperança próprias fronteiras cruzadas ainda que a Karina aí junto com eu acho que até aquele grupo que se auto ajuda né conselho é com participação da sociedade civil viu inclusive com representatividade dos próprios emigrantes em desencadeando a Santa Missa eu acho que é algo muito importante essa saco de tela da própria sociedade em busca do enfrentamento a essas questões postas pela pandemia é feito do realmente queria ter completado se a gente fica antenado aqui com as redes sociais quantidade de corrente pelo WhatsApp Facebook Twitter Instagram dos as doações foi realmente é digna de nota a Karina quer falar alguma coisa fala gostaria sim que aproveitar o gancho né da professora Dulce EA fala também é dormir Felipe Aires comentando né sobre essa mobilização esse engajamento que parte dos próprios Imigrantes estão buscando se organizar é tem uma campanha acontecendo desde o início da pandemia e está vinculada com a luta Internacional na histórica pela regularização dos Imigrantes na e que nesse contexto justamente de pandemia em que os imigrantes estão praticamente abandonados assim né é o isso que a gente tem visto na prática né tanto no trabalho cotidiano juntos Imigrantes quanto nos debates públicos é quanto é 100 e na ausência de políticas direcionadas para a população migrante Nesse contexto da anemia é a má notícia né Eu acho que a gente tenha essa né que existe um abandono que inclusive foi objeto de discussão Na audiência pública realizada na semana passada que condenado pelo Eduardo Suplicy na Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores de São Paulo e muitas outras iniciativas que mostram que realmente na praticamente não existem políticas direcionadas aos migrantes Nesse contexto tão crítico né onde mais seria necessário realmente é políticas sociais direcionadas e que busquem combater enfrentar a discriminação na é que tá sim tem cipando de uma forma brutal né no cotidiano na cidade existem realmente respeita Os relatos e os imigrantes têm buscado Systems organizar Então eu queria citar não é muito brevemente essas duas campanhas na campanha regularização já que tem nas redes sociais uma hashtag esfregar aí o público que está assistindo colocar hashtag regularização já é o hashtag regulación Viana em espanhol em inglês é o hashtag papers for a ou né papéis para todos e que é realmente é uma urgência né para conseguir avançar os direitos na mesmo sabendo que na no Brasil a lei de imigração garante direitos a todos os imigrantes independente da condição migratória né mas na realidade a gente vê que tá muito diferente e que os imigrantes que não tem um documento brasileiro estão sendo Discriminados nas agências e Federal estão enfrentando uma série de discriminações no serviço públicos na E como eu acho que também a gente precisa entender é justamente que os imigrantes e acho que é o que o livro traz nós vamos para uma muito rica é que os imigrantes estão os atores da transformação social que a gente precisa na conseguir sonhar para ter um futuro né emancipatório então é como só pra encerrar minha fala ia trazer mais um exemplo que a campanha somos João Manoel né que começou em São Paulo em decorrência do dramático assassinato né xenofóbico do angolano João Manoel que era um frentista né de um posto de gasolina na zona leste e foi assassinado durante uma discussão em que é um brasileiro de o João Manoel é questionou Por que é que os imigrantes tinham direito a receber o benefício emergencial do governo é como se fosse um problema né E na verdade é um jeito então essa campanha começou a justamente da Solidariedade entre brasileiros Imigrantes a gente tem apoiado pelo fronteiras cruzadas nas diversas formas termos frente sair de ação produzindo conteúdo de sensibilização contra o racismo a xenofobia né buscando mostrar aqui não são casos isolados né Muito pelo contrário existe uma uma intensificação aí dessas violências que os imigrantes estão enfrentando e que a gente precisa de campanha as de políticas públicas realmente olhando para isso e enfrentando isso mas para que a gente consiga avançar realmente é a a entender esse contexto que a gente está vivendo agora no Brasil na e que entender também que tem movimentos aí também que estão se mobilizando contra esses direitos dos Imigrantes e a gente tem que estar muito atento a isso aí nós vamos lá eu vou passar para o Zé Carlos ainda nessa conta abra eu tenho mais algumas perguntas vou tentar colocar só pedir para cada um pouquinho mais deve te agradeço de todo mundo falar pessoas da Carlos por favor e obrigado Professor José é só destacar o seguinte que uma das questões que o livro A bola é é talvez nem seja ausência do Estado mas a presença forte do Estado como uma instituição cerceadora de direitos e isso fica muito Claro no âmbito da pandemia da covid-19 né E que moto que isso fica claro e atinge forma radical a migrantes e refugiados antes são eles os primeiros a sentir na própria pele as questões de desemprego da insegurança social da questão da Habitação Como já foi colocado aí então essa presença forte do Estado como ente cerceador limitador de 10 por outro lado é destacar aí com mapa produtos já falou da capacidade de solidariedade dos Migrantes refugiados a benção paz é onde está ali o Centro de Estudos migratórios a missão pazes a vida nesse período aí de pandemia é diversas contribuições de imigrantes e refugiados de madeira individual ou de maneira familiar Ou através dos próprios grupos e associações de migrantes refugiados tem recebido cesta básica kit de higiene kits para educação enfim diversos materiais e os próprios migrantes refugiados tem ido lá de distribuir a versão passa para Que ela possa redistribuir a outros imigrantes e refugiados e inclusive brasileiros em situação de maior vulnerabilidade social a briga até o Zé eu vou pedir para o Roberto colocar aqui na tela é o link da editora da PUC que o pessoal tá pedindo aí para poder exatamente Ó gente porque é super. Br/Reduc vai lá tá o livro para baixar gratuitamente tem gente que já leu inteiro na já me falou e tem gente que ainda tá a querendo ler deixa eu achar a próxima pergunta é da Marina Mesquita Guedes tô aqui na nossa plateia e ela pergunta Quem sofre mais com aplicar lização do Trabalho em questão de gênero e porque a questão boa é vocês aprofundar e a uma questão de gênero nessa luta do Imigrante do migrante ou sobreviver no nosso país a mulher começa a eu posso trazer sim muito breve já que eu abusei um pouquinho do meu tempo me perdi aqui nessa parte do do digital é muito mais isso mas queria só trazer uma citação de um trabalho muito insistente e que vale muito a pena né o público interessado em na Capitão de gênero conhecer que é uma tese de doutorado da Mariana Roncato defendida nas departamento de sociologia da Unicamp onde tu agora é e que reflete justamente sobre o trabalho Imigrante de dekassegui nas mulheres dekasseguis no Japão mas ela traz muito que são muito teórica muito interessante e transversal né a essa opressões então ela coloca o sol se tá muito rapidamente que as formas como as opções se manifestam esticadas abrangendo o racismo de estado e a segregação social o preconceito interpessoal e social a violência e xenofobia fica EA subalternização da mulher Imigrante na Então eu acho que é a gente que tá em contato trabalhando com migração e pesquisando é esse tema a gente tem que estar muito atento né para esse fenômeno da feminização das migrações na que é um crescimento da migração das mulheres é que estão novas condições globais aí é que a gente precisa estudar e entender as características o que as mulheres Imigrantes estão enfrentando né opressões às vezes ainda mais profundas mais que também é é interessante quando a gente olha o quanto que as mulheres Imigrantes também estão mobilizando na nesses processos migratórios estão sendo protagonista naquele novos processos novo e de resistência à exemplo aqui no Brasil na equipe de base guarnição que é justamente o grupo que tá puxando essa campanha da regularização já na dos Imigrantes na extrema da pandemia muito boca é por favor querida eu gostaria mental que a Karina falou para falar dessa feminização da Sobrevivência né que muitas vezes os trabalhos mais precários estão sendo ocupados pelas mulheres a gente vê isso em nível internacional Olha a questão das domésticas que vem Filipinas explicar da União Europeia também cuidadores de idosos cuidadores de idosos Então se o determinadas cidade de busca pela sobrevivência em que as mulheres estão mais engajados quer dizer a migração que antes era predominantemente mais Oi hoje em dia um a questão de gelo quer dizer à feminização nessa sobrevivência tá cada vez mais tomando vulto dentro das relações perversas de trabalho no capitalismo né que procura justamente é fazer com que no caso da migração né aí as fronteiras abrem para é para colher coleta não nós tivemos mesmo a sala da Maria Aparecida Moraes na no diálogo sem recentemente falando justamente da colheita né que é feita pela população migrante muito explorada isso aqui no nosso no Brasil dentro de grande do agronegócio e principalmente em países desenvolvidos a jovem ser belecimento predominante Oi tá sendo recrutado para ocupar Essas funções menos privilegiadas são as mulheres inclusive lá na missão página é isso é tão gritante que lá tem um grupo de atendimento né Carlinho você pode colocar melhor só para as domésticas né que isso que vem das Filipinas haja Vista que elas ficam totalmente desassistidas totalmente perdidas aqui em São Paulo né e praticamente no trabalho semi-escravo né você poderia até colocar um pouco né carnes como que isso acontece lá daí esse atendimento não estão página É sim perfeito Dulce de fato se nesse processo de precarização do Trabalho todos os trabalhadores nacionais e internacionais são atingidos de maneira drástica né o sentido de uma piora das condições de vida deles e delas mais quem sofre mais com isso são de fato as mulheres e especialmente as mulheres negras indígenas e das mulheres migrantes refugiados como a Carina já também é destacou não é à toa que nesse nessa desse processo de feminização da migração e da precarização do trabalho bem se também crescido a feminização da pobreza só pra destacar isso No que diz respeito ao coletivo de mulheres Filipinas que se reúnem na missa paz né para poder reorganizar as suas vidas Celebrar o seu dia a dia é essas mulheres Filipinas e vieram para o Brasil é também outros países elas atuam nesse chamado mercado de cuidados né os serviços domésticos então elas vêm para trabalhar aí mas também são são usadas por seus patrões aí como professora de inglês né para os filhos e filhas das suas patroas porque elas falam muito bem inglês e só mulheres que tem uma capacitação profissional é muito alta no seu país não era só mulheres que em geral têm curso superior tem cursos técnicos quando elas emigram então de lá e nos países onde elas chegam no âmbito da precarização do trabalho e no âmbito também da discriminação de gênero em especial discriminação em relação a mulher no mercado de trabalho a elas são relegados esse trabalhos chamados saíram os mais duros os mais sujos ou os trabalhos relativos à questão dos cuidados e as Filipinas e agora vem num contexto terça né de crise é para atender a esses a essas demandas e Muitas delas Aqui foram submetidas né a condições de trabalho análogo ao escravo aí eu diria não apenas as Filipinas vai subir muitas mulheres latino-americanas inclusive brasileiros aqui mesmo também estão submissas a submetidos a esta condição e tal no caso das mulheres Filipinas que se reuniu da missão paz é um aí um movimento né de organização de empoderamento dessas mulheres de protagonismo delas só com a Carina já tão bem destacou e elas estão ali tão discutindo as suas a sua condição social discutido a sua condição humana mas também estão celebrando a sua cultura os seus valores e tal né é tão já e se estivesse os coletivos de mulheres migrantes e refugiados o sentido de discutir a sua condição de vida a sua participação social e no âmbito dessas crises e isso a ponta aí cada vez mais para esse empoderamento das mulheres acho que as mulheres Filipinas tem se destacado como um pequeno grupo mais com potencial muito grande de contribuição para este empoderamento das mulheres de modo geral especialmente das mulheres migrantes e fundamentalmente para discutir os direitos das Mulheres nesse âmbito da precarização do trabalho Oi Carlos posso falar um pouquinho E aí Oi pode falar desculpa querido Tchau muito obrigado o preço debate a ele a central tu que os estudos das migrações internacionais hoje né e existir para os pesquisadores que estamos ouvindo agora me deixa um passo muito importante que a gente ver que a gente leve cumprir que eu passo de ir além das está difícil trazer e além dos dados né os dados permitem ver a feminização das medicações mas os dados nos permite enxergar as gravações de gênero que existem nas remessas nessa nova migração internacional né então como muito bem e foi falado antes tem que ir a Campo né tem que ir lá na missão paz tem que ter o envolvimento com os grupos que a Karina nos apresentou aqui porque só a pesquisa qualitativa de campo né vai realmente nos mostrar as relações de gênero que existem e que muitas vezes os dados nos esconder né e mostra que as mulheres ainda são minoria em relação aos homens nos fluxos mas está se alterando Porque existe a finalização das medicações e também está se alterando Porque existe um conjunto de especificidades que nos permite colocar a migração de mulheres como objeto de estudo específico no campo da área explica da migração feminina indiana eu só gostei de dar um exemplo muito muito bravo se me permite dar a quando a gente vai na missão paz e circula ali na Baixada do Glicério a gente se vê em diversas né senão centenas mulheres haitianos vendendo os produtos que ali não existiam antes da chegada da imigração este ano então ali nós temos novas relações comerciais e novas relações sociais e alteração qualitativa do espaço eu pude fazer um campo noite na cidade de Porto Príncipe e Eu vi essas mesmas mulheres lá na capital haitiana e só para explicar a importância dessas mulheres que laço tá dando para mandar necessário no paninho que é o primeiro passarinho que começa a cantar e é o último paciente para de cantar significa que são os primeiros mulheres que começam a trabalhar e só as últimas que terminam de trabalhar lá no Haiti só foi possível escoar depois do terremoto de 2010 as doações de alimentos e as doações de leite cadinho de medicamento quando a Mili está chamou essas mulheres para atuar na distribuição das duas horas porque de outra forma seria impossível elas são uma regra uma instituição social capilarizada no espaço que permite a reprodução social na força de trabalho lá noite e cada vez mais aqui em São Paulo também gente eu queria infelizmente nosso tempo está chegando ao final já tamo uma hora e meia no ar eu queria dizer que foi uma tarde maravilhosa Nossa escritora a Maura Serasa a rua aqui foi excelente na é o debate não só ela como criar lá e como representante da plateia e muito mais que em ela é autora também do ela falou ela agradeceu o agradeceu também está dentro da do livro lá dentro e agradecer Aí Zinho da Marisa Borini autoras professora da PUC também estão participando conosco aqui da barra vai uma igual a e eu queria dizer para vocês a Camille até comentou né que melhor ainda seria a gente tá presidencial O que é verdade não só conheci vocês aqui no virtual porém da eu queria chamar atenção é uma vez ela vai se despedindo mas muito feliz porque realmente a plateia que a gente está atingido é muito grande ela não só quem tava aqui agora mas alguém até me perguntou é Duque talvez como você marinheira de primeira viagem onde é que fica essa gravação né É só gravação fica exatamente onde você está é o link que vocês usaram para entrar no YouTube se você entra na área e hoje à noite ele vai chegar e assistir a Live inteira É tudo fica o YouTube é um repositório maravilhoso né de toda essa produção intelectual dessa reflexão e deixa o trabalho de campo que você fazem eu quero aqui o nome da editora Acabei de comprimento é o que a gente se conseguir fazer para nós o conteúdo da nossa vida lá conteúdo da nossa Editora que é trazer ao grande público ao público interessado no debate é essas pesquisas e esses resultados que vocês chegam é por último né eu digo assim a nossas redes sociais eu sou adepto a mais de 10 anos e foram invadidas o orgab netiz do mal nessa história de trem queriam vocês lembram disso né já tá caindo de moda né tomara que a gente consiga eliminar e quem vai ver tomar a praça virtual somos nós gente pessoas que pensam e querem resolver problemas querem interagir com a nossa sociedade tão eu dou muito bem vindo para vocês ao virtual tá ele não tem um cheiro Charme o gosto do presencial Mas ele tem um alcance muito grande então a gente vai agora começar e já percebi nada agora não é mais a viagem na próxima Live esteja é marinheira né que tá navegando Vamos navegar a o nova estrela se despede lembrando né que dá os programa vem dessas estrelas aí que o céu que lá trás no começo da modernidade que descobriu né que o céu não era imutável e eterno mas estrelas nascem as estrelas morrem e isso ajudou a ciência moldar um novo pensamento lá na Renascença no começo da modernidade Vamos torcer para novamente a gente conseguir enxergar estrelas novas e mudar esse pensamento com vocês mostraram aqui precisamos melhorar nosso planeta gente super Obrigado fique em paz em casa com muito cuidado e tamo junto ó E aí E aí