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Técnicas de Pilotagem Segura

Música Música Música Então, realmente, é uma coisa que não se pode brincar. Eu acho que o bem mais importante que a gente tem é a nossa vida e a nossa família. Então, a gente realmente não pode brincar com essas coisas. Realmente, foi muito esclarecedor. O curso realmente abriu bastante a minha cabeça. Quando eu escuto você falar aquilo que eu quero é que você volte vivo para casa. Já está incorporado em mim, eu saio de casa dizendo que tenho que voltar vivo para casa. Eu tenho tido a oportunidade de desfrutar da minha moto sem passar susto. Eu acho que isso para mim foi um divisor de águas. O mais importante de tudo para mim, de tudo isso, é a frase que a gente precisa voltar para casa em segurança. Para aqueles que procuram, mas deveria de repente até ser um item obrigatório, né? Quando se tira a carteira de habilitação, né? Se tivéssemos módulos de um curso desse daí, as pessoas realmente iriam para a rua com muito mais conhecimento, com muito mais coragem e com a certeza de fazer uma pilotagem, ou como diz o professor Ângelo, não uma pilotagem, mas uma condução segura da sua motocicleta, com a certeza de sair de casa, poder ir ao destino e retornar, não é isso? Quanto mais segurança você tiver para usar esse veículo, melhor. Creio que conhecimento é que traz a segurança, porque vai fazer com que você use o equipamento da melhor maneira possível, da maneira correta. A garantia mínima que em uma situação de emergência eu vou saber como sair daquela situação, saber o mínimo que eu preciso ter de equipamento para a minha proteção. Lembrando que eu sempre deixei alguém em casa que espere que eu volte bem e que os nossos telefonemas sejam sempre, estou chegando, estou levando óculos para vocês e não porque eu estou hospitalizada, porque eu não sabia o que fazer, porque realmente não deu tempo e porque eu não investi em ter uma consciência segura. O curso, ele traz essa questão muito viva de uma resposta imediata em uma situação. Desde que eu subi na moto, que é uma forma diferente, que é até melhor para a rodovia e tudo mais, se tivesse mais segurança. A entrada de curva, muita coisa mudou. Fico bem mais técnico, no caso. Tem muito mais virada lá, claro. Eu me sinto mais seguro andando. Tem aquele foco de voltar para casa e tal. É o mais importante mesmo. É legal o passeio, mas com certeza voltar para casa vivo é o mais importante. Como eu falei, eu tenho medo. Eu prezo muito minha vida. Eu sempre tive medo de curva. Nunca gostei de fazer curva. Na curva eu freava mesmo. Eu ia na curva em pé. Aí, pô, conheci umas pessoas aqui que me ajudaram. E eu tava fazendo a curva da forma como eu aprendi. E tava conseguindo fazer a curva. Não quer dizer que a curva é a mais segura. E se eu estivesse fazendo a curva, não do modo mais seguro, mas do modo que eu estava fazendo antes... do curso eu estaria 120, 130 km por hora com uma moto deitada freando o freio dianteiro no que eu teria freado a moto ia sair e era uma ribanceira do outro lado não estaria nem eu nem a Carol nem os nossos filhos aqui, pra contar essa história. Ali, pra mim, na hora que eu parei, eu falei assim, cara, como o fazer o mais seguro é uma diferença muito forte pra estar vivo ou não estar vivo. Boa noite, pessoal! E aí, como é que estamos? Dia 14 de julho, segunda-feira, noite, e todo mundo aqui com um objetivo só. Pilotar melhor. Tirar os vícios de pilotagem, deixar de lado as dúvidas e ser um piloto mais afinado com as questões de segurança. Isso é muito importante. Primeiro, eu quero agradecer... A presença de todos, sejam todos bem-vindos, a gente vai ter uma semana intensa, lotada de coisa e eu tenho absoluta certeza que eu vou poder ajudá-los bastante. Eu vou pedir algumas coisas aqui de cara, tá bom? Se vocês puderem... Deixar o like aqui nessa aula é muito importante, porque aí o algoritmo aqui do YouTube vai entender que esse é um conteúdo relevante e vai começar a distribuir isso para o máximo de pessoas possível. Então isso é muito importante. Nesse exato momento, a gente tem... Quantos tem de like aí? Você consegue ver, Douglas? A gente tem... Para mim está marcando 143. Não? Tem mais aí, né? Tá. Deixa o seu like. Aperta o joinha. 295. 800 e poucas pessoas assistindo. Só tem 200 curtidas. Aperta o joinha aqui. A mãozinha tem um ok. Isso vai nos ajudar bastante. Tá bom? Tranquilo? Ok? Vamos lá. Não. Marquinhotes. Como assim? Estou esperando começar. Já está terminando. Como assim? Acabamos de começar. Bom. Então é isso. Todo mundo. O Brasil inteiro aqui. Deixa eu ver. de onde vocês estão falando. Vou começar aqui pelo Décio, de Curvelo, Minas Gerais. Coloque aqui de onde vocês estão falando, por favor. Vamos lá. Coloque aqui. Coloque aqui de onde vocês estão falando. Quero ver. Sobe aqui nos comentários para acompanhar. Vamos lá. Estou fazendo essa introdução porque nesse exato momento tem gente vindo dos grupos para cá, tá bom? Coloque aqui de onde vocês estão falando. Ah, agora sim. São José dos Campos, Curitiba, Pernambuco, deixa eu ver, Manaus, bem-vindos, Indiatuba, Floripa, São Luís, São Paulo, Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Copacabana, Brasília, Curitiba, Joinville, Porto Alegre, Cotia, Ipatinga, Piracicaba, Salvador, Guarulhos, Francisco Morato, Recife, Niterói, São Joaquim de Bicas. Puxa vida, não conheço. Ah, deixa eu ver, Maranhão, que mais? Braunas, Minas Gerais também, não tenho a menor ideia de onde seja. Valparaíso, São Paulo, Canasvieiras, deixa eu ver, Goiânia, estive em Goiânia, acabei de chegar em Goiânia dois dias atrás. Rio Grande do Norte, Vitória, Boi Guaçu, deixa eu ver, olha, Itália, bem-vindo, Marabá, Belém, Belo Horizonte, é isso, tá bom? Jundiaí, eu não consigo falar o nome de todo mundo, nem as cidades, porque muita gente tá voando aqui, meu negócio. Sejam todos bem-vindos, sintam-se abraçados. Essa semana é uma semana de presente, é uma semana onde você... é o seu momento. Você que pilota, que gosta de pilotar, é o seu momento, é o seu presente. É o momento de aprender, tirar um minuto pra você, tirar dúvida. Essa é uma semana que eu sempre digo, é a semana, pra mim, ela é a realização de muitos fatores e a realização de um trabalho árduo que a gente faz, difícil, não é um trabalho fácil, a gente tá falando aí de, nesse paizão aqui, 39 milhões de carteiras A, e com a mesma sensação, por vezes, uma... tristeza profunda de ver tantas pessoas sendo soltas, essa é a expressão, sendo soltas na rua de qualquer jeito. Entregando-se um documento como a CNH categoria A para todo mundo de qualquer jeito. Esse é um aspecto que dói, de verdade, porque eu vejo jovens correndo risco, eu vejo pessoas que não são tão jovens assim, mas que decidem pilotar correndo risco, com ensino falho, ruim, deficiente. Fazendo você correr risco à toa. Eu vejo também outro mal do brasileiro, especialmente do piloto brasileiro, e aí é uma verdade, concorde você ou não, que é a questão do já sei pilotar, porque você é levado a isso. Você é levado a crer que já sabe pilotar. Porque pilotar, na essência, é uma coisa que se aparenta muito prática, e não é, vocês vão ver. durante essa semana, que não é só prática. E aí você acha que é só aquilo ali mesmo. Primeira para baixo, resto para cima, desvia, vai embora, já era. E não é. Existem literalmente milhares de fatores que escaparam ao seu alcance durante a sua formação na motoscola. Então é triste também de ver você que pilota há tanto tempo achando que já sabe pilotar. É o que a gente mais vê, dicas, dicas, dicas o tempo todo e na verdade são vícios de pilotagem. E tá tudo bem, mas se você tá aqui hoje, o objetivo nem é esse. O objetivo é justamente... sair desse oceano de confusão mental e começar a pilotar de verdade, com consciência, cair no que a gente chama de pilotagem consciente. Tudo bem? Então tá bom. Bora começar. Eu já fiz essa pequena introdução justamente para dar tempo de todo mundo entrar. À medida que a gente for andando aqui, as pessoas vão entrando também. E tá tudo certo, tá? Nossa aula vai durar em torno de uma hora e meia. De novo, volto a falar, esse é um dia pra você, né? Aproveite, tamo junto aqui, tamo falando de um negócio muito legal, que é pegar a moto, pilotar por aí. Então esse é um presente que você se dá. Aproveite, sem correria, tá bom? Tá certo? Massa! Douglas, ô tio, tomou susto aí. Joga pro iPad aqui, pra você não ficar perdido aí, Douglas. Muito bom! Oficialmente, sejam bem-vindos à semana... da segurança no motociclismo. Meu nome é Ângelo Viana, vou acompanhar vocês essa semana inteira e de hoje até o nosso último dia de evento eu vou mostrar pra vocês como pilotar com segurança, aproveitar os momentos únicos, sem risco a sua vida e a vida de quem você mais ama, o principal voltar vivo pra casa. Na ponta, no final, ninguém quer se machucar, ninguém quer estragar a moto, vamos colocar dessa forma, ninguém quer ficar passando susto toda vez que pilota, ninguém quer correr risco, passar por algum acidente ou um quase acidente que pode te deixar de cama, pode parar você por alguns meses, vai te impedir de trabalhar, de produzir, ou até mesmo, na ponta final, o mais crítico de viver. Então, se você tem filhos, Se você tem gente em casa te esperando, tem família, você sabe do que eu estou falando. Eu tenho certeza que você não quer deixá-los para trás. Esse é o primeiro aspecto, é um aspecto muito relevante. Por outro lado, eu tenho absoluta convicção que você não quer deixar de pilotar, porque pilotar te traz um prazer enorme. Pilotar, sim, tem os seus benefícios. A gente gosta de pegar a estrada, a gente gosta de pegar uma rota nova. A gente gosta de sentir o vento no rosto, a gente gosta de dominar curva, ah, eu não sei fazer curva, calma, amanhã a gente tem uma aula especial sobre isso. A gente gosta de ir para o trabalho e chegar rápido, né? Que baita vantagem, tudo parado e você passando ali pelo corredor, e sim, o corredor é permitido, calma aí. A gente gosta de olhar para a moto e ver o quanto ela é versátil, o quanto ela é prazerosa. A gente gosta de se desconectar desse negócio aqui. Eu falo para todo mundo, sabe? O momento que você pilota, você está dentro do capacete, você não está olhando o telefone celular. Ele está parado. Você não está mandando mensagem. Você não está pensando em um problema. É o momento presente, é a pilotagem. E é ali que todo mundo fala, nossa... Como eu tenho boas ideias, como eu, enfim, consigo espairecer com a minha moto. Mas, gente, de que adianta tudo isso se você não consegue voltar para casa? Para as pessoas que você mais ama. É por isso que vocês precisam aprender das formas certas como pilotar com segurança. Porque o conhecimento vai te levar a isso. E no final das contas, voltar para casa vivo é a sua missão. É a missão de todo motociclista. É uma missão de honra. Voltar para casa e dizer como o motociclismo é legal. O motociclismo não é isso que pintam por aí. Ele não é só risco, só acidente, só queda. E também não é normal cair. A gente já vai falar sobre isso. Então é legal você contar. Voltar para casa e contar para a sua família, filhos, filhas, esposas, maridos, mãe, pai, parentes, enfim. Nossa, eu peguei minha moto e eu fiz um passeio, eu peguei minha moto e eu vim bem do trabalho. É legal ver no olho deles que eles confiam em você. Esse aspecto é muito importante. Tranquilizá-los, tranquilizar os seus entes queridos, as suas famílias, no sentido de que eu sei o que eu estou fazendo, pode ficar tranquilo, eu vou pegar a minha moto e vou pilotar do jeito certo, sabe por quê? Porque eu decidi que eu estou estudando, eu decidi que eu vou me aprofundar no motociclismo. É importante fazê-los observar você ali, estudando, consumindo conteúdo e até dividindo. Nossa, eu aprendi a fazer isso, a fazer aquilo, coloquei em praça. Isso é que é legal, isso acalenta o coração. Fazer eles falarem, nossa, tudo bem, ele tem uma moto, ela tem uma moto, mas eu estou vendo que ele está empenhado em segurança, em voltar bem para casa. No fundo, no fundo. É isso, tá bom? Cronograma da nossa semana aqui, dos nossos trabalhos. Aula 1, hoje, posicionamento de via. Então, a gente vai falar sobre uma técnica muito bacana e os erros que você comete. Vocês vão adorar a aula de hoje. É uma aula, aliás, todas as aulas são aulas práticas. Todas as aulas... Há um convite expresso para que você saia daqui e quando você pega a sua moto, amanhã, enfim, depois, você pratica aquilo que você ouviu. Não é letra morta, não. A gente vai ter uma sequência de coisas que você vai colocar em prática. Então, anote com calma aí também, tá bom? Serão quatro dias, de hoje até domingo, sempre às oito da noite. estas aulas de hoje, de quarta, de sexta. E de domingo, elas ficam... Perdão, hoje, quarta e sexta, que é aula 1, aula 2, aula 3, elas ficaram gravadas, então você vai poder assistir a hora que você quiser. Aula de domingo, que é a aula final de encerramento, ao vivo, como essa que a gente está fazendo agora, ela não vai ficar gravada. Terminou, terminou, acabou a semana e é isso, a gente fecha o nosso evento. Tá bom? Então, a semana inteira de muito trabalho. Aula 1, posicionamento de via. Aula 2, quarta-feira, checklist da curva perfeita. Vocês vão adorar essa aula sobre curva. Aula 3, freio. Óbvio, esses são os principais pilares da pilotagem. E aula 4, estrada. Pilotagem na estrada com técnicas que se aplicam tanto à estrada quanto à cidade. Então, é um conjunto de conhecimento bem bacana. Vocês vão usar com calma, com tranquilidade. Vai ajudá-los, eu não tenho nenhuma dúvida em relação a isso. Tá bom? Seguinte, no final dessa história, domingão, a gente vai sortear um capacete. Eu sempre faço isso porque é um jeito carinhoso de presenteá-los em termos. Abrir essa oportunidade para que um sortudo ganhe um capacete. É um NZI, é um capacete espanhol importado. Um capacete desse modelo aqui, é o modelo Trendy. É isso que vocês estão vendo aqui na tela, tá bom? Fora isso, no domingo também a gente abre outras coisas, outras possibilidades, enfim. Então fique aqui com a gente, acompanhe, participe das quatro aulas, porque eu vou te explicar como é que vai funcionar o sorteio. E as chances de ganhar um capacete é real, porque muita gente esquece. A gente tem mais 10 mil pessoas participando da Semana da Segurança. E sempre os sorteios correm com 200, 200 e pouquinho, 300 pessoas. Então imagine, de 10 mil, apenas 200, 300 prestam atenção e participam no sorteio. As chances são boas. Então preste atenção, participe do evento para poder concorrer ao capacete. Tudo bem? Seguinte, eu quero fazer um combinado com vocês. Eu vou entregar o melhor conteúdo possível de hoje até domingo. Mas eu quero que você envie, compartilhe essa aula com os amigos também. Amigos que andam de moto. Que você sabe que vão querer assistir. Porque é importante a gente se cercar de pessoas que estimulem a gente nesse sentido. Vamos divulgar o conhecimento, vamos ajudar os amigos, vamos ajudá-los a voltarem também para casa vivos. E eu tenho certeza que eles vão te agradecer. Só... Só que eu vou pedir mais um favor aqui, tá bom? Você chegou até aqui, a gente está junto, o objetivo é aprender. Se você não está numa noite muito boa, não está com muita paciência, não tem problema. Saia, tá? Saia e assista depois. Tranquilo, sem crise. Mas não atrapalhe as pessoas que querem assistir aqui no chat, tá bom? Vira e mexe, a gente tem alguém lá que gosta de ficar tumultuando no chat, a gente modera. A gente vai excluir seu comentário. Se você insistir, a gente vai colocar você para fora aqui da aula. Não é bom para ninguém. Então, se você não está num dia bom... Tranquilo. Saia, assista depois, assista um dia que você quiser, sem problema nenhum. Outra coisa muito importante. O tema de hoje é posicionamento de via. Então, evite gastar o seu tempo e a sua cognição digitando dúvidas que não têm a ver com o tema. Eu tenho a moto tal, eu não sei fazer curva na subida. Eu sei que há um problema, mas hoje vamos nos concentrar no tema da aula. Então preste atenção. Depois, se houver momento, se houver oportunidade, eu posso até discorrer um pouco sobre a sua dúvida, que não seja do tema, mas isso prescinde tempo, tá bom? Então, coloque atenção. Não fique digitando dúvida que não tem nada a ver. E durante a explicação, segure um pouco sua dúvida. Anote num papel, por isso que eu peço para pegar papel, caneta, lápis, enfim. para você anotar a sua dúvida. Vai chegar um momento que eu vou falar, coloque a sua dúvida agora. E ali você vai e digita, tá certo? Eu não consigo responder todas, mas eu percebo que muitas são repetidas. Então, daqui a pouco você coloca a sua dúvida, tem absoluta convicção que eu vou retirar muitas dúvidas. Então, fique tranquilo. Tudo bem? Tranquilo? Temos um combinado? Então, a gente vai falar hoje dos principais erros. que colocam sua vida em risco, a gente vai fazer alguma análise técnica mostrando na prática como isso se decorre em alguns eventos. Eu não gosto de chamar de acidente, mas eu também tenho uma regra para acidentes, eu não vou mostrar nada aqui. A gente sempre trabalha com a construção de conhecimento mais positivo. O objetivo é ficar mostrando acidente aqui e se você já vem demais por aí. E tudo que a gente mostrar durante essa semana é com o objetivo de ensiná-los. Então, eu sempre busco incidentes onde haja um desfecho ali para o piloto sem coisas mais complicadas. Então, a gente consegue aprender bastante nesse sentido. Tem um banco de análise de acidentes gigantesco que eu vou dosando aqui para vocês. E no final das contas, a forma correta de se posicionar na via. Porque, olha... Douglas, pode vir aqui pra mim, por favor. Eu não acredito naquele papinho, eu me acidentei e a culpa foi do carro. É isso, tá bom? Vocês me desculpem, mas é isso. Ó, na maioria esmagadora das vezes, esmagadora das vezes, você concorreu pro acidente, você ajudou. para que o acidente acontecesse. E se você não ajudou, você se aproximou do risco. Você chegou muito perto do risco. Aliás, esse é o conceito de pilotagem defensiva. Muita gente já deve ter ouvido falar defensiva. Mas olha, quem se defende, se defende de algo que já está acontecendo. Eu não quero isso. Isso é um conceito defasado, já não se usa lá fora há muito tempo. Eu não quero que você pense em se defender de algo que está acontecendo. Eu vou precisar me aproximar do que está acontecendo para pensar no que eu posso... Não, não, não, não, não. Lá fora a gente usa a pilotagem situacional, a gente analisa a situação e nem se aproxima do problema. Então muitas vezes, muitos acidentes, é porque você estava no local errado da via, se aproximando demais do risco. E aí há um encontro. com outro veículo foi inevitável, tá bom? Então, hoje é o momento de deixar isso para trás, parar e analisar o que a gente já fez. Aliás, pode voltar, Douglas. Deixa eu aproveitar aqui. Quem já passou por algum susto ou acidente, comente eu aqui no chat, vai, vamos lá. Vamos ver como é que está isso aqui. Deixa eu ver. E não é objetivo taxá-los não, tá bom? Digita eu aqui no chat, deixa eu ver. Eita. É o Renato aqui. Concordo, Renato. Renato Rodrigues. Coloca aqui. Vocês passaram por algum acidente ou quase acidente? Eita, meu Deus do céu. Quase acidente. Eu, eu, eu, eu. É triste ver isso. É triste ler isso aqui. Mas eu tenho que brifá-los de algo... Muito importante. Então, o primeiro compromisso dessa noite é que você, de hoje por diante, vai fazer duas coisas. Primeiro, vai abandonar essa frase aqui. Acabou. Eu não quero que você repita mais isso. Então, o primeiro compromisso é parar de falar isso, ou parar de ter esse pensamento. O segundo compromisso é se afastar de quem fala isso. Quando eu falo se afastar, pode não ser tão radical assim, se for um ente querido, enfim. Mas se afastar de comentários desse tipo, se afastar de pessoas, até no seu círculo de amigos que falam, isso é normal, isso não é normal. Cair não é normal. E pior, essa frase aqui, é caindo que se aprende. Não, não é normal, não é normal, não é caindo que se aprende. Aquela outra frase, se você não caiu, ainda não chegou a sua hora, você vai cair. Só existem dois tipos de motivação, frases idiotas. Dois tipos de motocicleta. Aquele que nunca caiu e aquele que ainda... Cara, para com isso. Chega desse negócio. Cair é para quem tem o que eu falo de falta de elo técnico. Explico. Você sai da motoscola e, por favor, eu não quero culpar a motoscola, as autoescolas. Não é esse o objetivo. Muitos instrutores tentam, tentam, mas o sistema não deixa. eles eles evoluírem o ensino. Eles tentam. Mas até o próprio aluno chega ali com o único objetivo que é tirar a carta e sair correndo. Aquela experiência ruim ali de ter cinco, dez aulinhas ridículas para uma prova mais ridícula ainda. E você entra nessa... Pode vir para mim aqui, Douglas. Você entra nessa historinha de que de que cair é normal porque você tem acesso àquele conhecimento. ruim, pífio, ridículo, ridículo, absolutamente ridículo, e depois daquele ciclo ruim de aprendizado que você tem de poucos dias até tirar a sua carta, você vai para a rua direto. Ou seja, no meio do caminho, ao longo do tempo que você começa a pilotar, falta, bem no meio ali, conhecimento. Elo, imagina uma corrente. Você chegar da ponta da corrente até a ponta da corrente, existe um encadeamento de elos. Faltam elos de conhecimento. Você não se encontra. Falta conhecimento para poder avançar para o outro estágio. E o que acontece? Você precisa continuar avançando. Você está pilotando a sua moto. Você começa a desenvolver hacks. Você começa a desenvolver vícios. Você começa a desenvolver artimanhas para poder suprimir o conhecimento que você não tem. Quem fala que cair é normal, muito provavelmente não tem esse conhecimento. Ou pior, vive de diquinha das redes sociais. Sabe aquele cara que em um minuto vai te ensinar a fazer curva? Você acha que você vai aprender um conteúdo de mais de 60 horas em um minuto? Você acha? Ah não, porque eu vi o piloto em um minuto. É sério isso? De verdade? Então assim, é esse tipo de gente que fala esse tipo de coisa. Por outro lado... As pessoas que são vacinadas pelo conhecimento, elas falam, não, não é normal, porque eu estou aprendendo, eu aprendi, eu sei o que eu estou fazendo, eu sei as variáveis, eu sei analisar os meus erros com base no conhecimento disponível para mim. E daí eu posso ter caminhos, opções de caminho e mais, eu posso praticar os acertos de forma... condicionada. Eu posso entender os meus erros, saber qual que é a técnica certa e me propor a sair para fazer a técnica correta de maneira condicionada. Isso é um outro patamar, um outro pensamento. Então, cair não é normal, cair não faz parte. Hoje, nesse exato momento, Douglas, pode voltar. A quantidade de acidentes que acontecem todos os anos, é esmagadora, você acha isso normal? Você acha normal a cada ano que passa a quantidade de acidentes com motociclistas, com amigos, aumentarem estrondosamente? Vocês acham que esses acidentes não acontecem só com quem está... Vocês acham que só acontece com quem está começando, né? Não acontece com quem pilota 5, 10, 15, 20, 30. 40 anos, acontece com todo tipo de gente, acontece com quem usa moto no dia a dia nas cidades, nas estradas acontece também com aquelas pessoas que viajam e usam moto só pra fazer ali no final de semana são 71 mil, são 71 mil acidentes graves nos últimos sete meses. 71 mil famílias vendo seus pais, maridos, filhos, esposas, namorados, namoradas, parentes internados em estado grave. Você acha que isso é normal? É normal da hora para a outra? Você... Perder um ente querido, perder um pai, um filho, um marido, sei lá o quê. Ficar sem uma pessoa que muitas vezes provia a sua casa, aquela residência. Era a pessoa responsável por colocar comida todos os dias na mesa. Isso não é normal. Isso não é normal. Não pode ser normal. E quando você se acostuma com essa fala, quando você se acostuma com essa fala, você se aproxima desse resultado. Você fala, é normal cair. Não é normal. É normal cair pra quem não sabe. Pra quem não sabe, carregue com vocês. Quando alguém fala, é normal cair, daqui a pouco você vai cair, só aprende caindo, não sabe, não sabe o que tá falando, acha que sabe, não sabe, faz besteira por aí, tem dúvida e quer vender pra você uma diquinha furada. Se afaste desse tipo de gente. Porque, no final das contas... A forma que você aprendeu, como eu falei, foi para passar na prova, não é para voltar para casa viva. E essa semana a gente vai mudar isso, porque como eu falei, a culpa não é de 100% deles. A culpa é do sistema que não leva a segurança a sério da forma que deveria. A culpa é sua que aceita certas coisas. Consome certas coisas nas redes sociais. Se acostuma com esse quadro ruim. Sai da autoescola por sua conta e risco, colocando a sua vida na mão de conhecimento que você não teve. Vai para a rua e aprende na prática. Prática do quê? O que é a prática se não o desenrolar? do conhecimento aplicado, estruturado, revisto, revisitado. Imagina que conhecimento. Imagina como eu vou revisitar o meu erro, como eu vou comparar o meu erro, como eu vou buscar o jeito certo, como eu vou me estruturar para treinar o jeito certo, como eu vou ter uma análise de resultado. E aí sim, como vai nascer a minha experiência? Você não faz isso. Sua experiência é só pilotar. E aí você fica lotado de vício de pilotagem. E pior, herda o vício de pilotagem de outros que estão por aí, fingindo que ensinam. E aí o governo vem, implementa uma coisinha ali, uma coisinha acolá, faz um maio amarelo, ok, beleza, tranquilo. Dá no quê o maio amarelo? Dá no que? Campanha de conscientização de quê? De um único mês. No resto dos meses as pessoas morrem. Que legal. Que coisa, né? E esquece o principal, que é ensinar os motociclistas a pilotarem da maneira certa, com a técnica certa. E quando eu percebi, isso me incomodou muito, de verdade, porque eu tinha perdido amigos, pessoas que eram muito próximas de mim, simplesmente porque o sistema não ensina, não está nem aí. Eu tinha passado por sustos que poderiam ter se tornado evoluídos para acidentes, e eu era jovem. Eu não queria perder minha vida, minha família. Depois disso, eu decidi me aprofundar no assunto. Se você não sabe, eu tenho 156 dias de treinamento fora do Brasil. Os níveis de operador policial e instrutor policial nos Estados Unidos. Eu estou habilitado para dar treinamento de formação policial, como eu faço aqui no Brasil. Não só no Brasil, mas lá fora também. São níveis máximos de conhecimento. Três níveis em escolas muito renomadas. E mais dois níveis de formação final, operador e instrutor policial, pela Northwest em Chicago. Três níveis com a Highway Patrol da Calaíndia do Norte. É um investimento longo, 156 dias, muito dinheiro. Mas isso que eu fiz me deu uma... condição de visualizar o principal nos Estados Unidos. Eles não estão preocupados. especialmente os cursos policiais. A única preocupação deles é como trazer o operador vivo, é o bem mais caro que eles têm, como trazer o policial vivo para casa. E eu olhei aquilo e falei, isso cabe como uma luva no Brasil, como trazer as pessoas vivas para casa. E aí nesse exato momento você pode falar, ah, nos Estados Unidos não tem buraco, eu já fui aprender lá, o nosso trânsito de lá é diferente. Não se engane. As condições adversas, elas existem aos montes, mais agravantes ainda. Só que tem coisas que existem aqui e existem lá, independente do local. Curva tem em tudo quanto é lugar. Independente se é nos Estados Unidos, na Europa, na China, tem curva, meu amigo. Frenagem do jeito certo. Você vai fazer uma frenagem... É diferente a frenagem nos Estados Unidos, a do Brasil? Não é. Pelo contrário. Pelo contrário. A frenagem daqui tem que ser ainda mais eficiente do que a de lá. Mas lá a gente tem um fator chamado velocidade, a gente tem um fator chamado desatenção. Tem outros fatores que são muito críticos de lá que não existem aqui. Então isso se trata de... Isso não se trata de países. Isso se trata de técnica ciclística. Isso independe do país. Voltando para o Brasil, com todos os níveis... Eu transformei esse conhecimento em um método 100% aplicável aqui. São mais de 14 anos ministrando. 30, nesse exato momento, a gente ultrapassou 35 mil alunos já formados. Se a gente fizer uma conta boba, se a gente fizer uma conta besta, uma conta de padaria, a gente está falando de uma família com três pessoas, vamos colocar assim. 35 mil alunos. Se a gente multiplicar esses 35 mil alunos por uma família de três pessoas, a gente está falando de mais de 90 mil pessoas. Muito mais. Muito mais de 100 mil pessoas que deixaram de ouvir, de ter aquela ligação fatídica, sabe? Olha, ele teve um acidente aqui, ele está entre a vida e a morte. É muito forte isso. Muito forte. E sem ser piegas, é verdade. Você salvou alguém? Já salvou alguém? Se você salvar alguém, já vale a vida? É. Se você salvou, você já sentiu o que eu sinto aqui direto. Se você não salvou, se você não ajudou alguém, a ponta da pessoa fala, você salvou a minha vida. No dia que você passar por isso, você vai saber o que eu estou falando. É isso. É disso que a gente está falando. Nesse meio do caminho, ao longo desses anos todos, ensinando, eu já passei por muito lugar. Então, Polícia Militar do Estado de São Paulo. Muitos soldados já treinados, mais de mil soldados, força aérea, bombeiros, montadoras oficialmente, cursos para montadoras e empresas. São algumas das empresas, está faltando gente aqui, são algumas das empresas que passaram comigo. É uma coisa importante, é que você precisa compreender que a gente não está sozinho. nessa missão. Vocês estão vendo aqui, na pontinha, o oferecimento de patrocinadores. Marcas grandes que reconhecem o objetivo. Marcas que não se juntam com qualquer um. A gente está falando de Hepsom, Wurtz, Shoei, Cardo, Máquina, Freeway, Austin. São marcas... que não se juntam com qualquer um. Reconhecem a nobreza e sabem o que a gente está fazendo. Porque, no final das contas, voltar para casa vivo é a sua missão. Com segurança, não se brinca. Tudo bem? Até porque eu sempre digo que existem dois tipos de motociclistas. E aí, vamos parar com aquele negócio de motoqueiro, motociclista, que no final das contas todos somos motociclistas. Eu não gosto dessas designações. Motoqueiro, motociclista, isso é uma grande baboseira. Todos estamos em duas rodas. Isso é uma questão de respeito. A diferença, as diferenças estão na forma, no conhecimento, no grau de conhecimento e na aplicação desse conhecimento. Tá bom? Tranquilo? Tem o motociclista sortudo e o motociclista seguro. É isso. Tá bom? Beleza? Obrigado pela breve introdução. Agora eu vou deitar o cabelo no conhecimento, como eu gosto de falar aqui. Antes, deixa eu ver como estão os comentários. Pode voltar para mim, Douglas, aqui. Então, Cláudio, é isso. Eu também lamento que você não percebeu que esse é o começo da aula. Tá bom? Beleza. Vamos lá? Deixa eu ver como é que estamos aqui. Maravilha. Pronto. Vamos que vamos. Podemos começar? Tranquilo? Tranquilo? Beleza. Podemos começar? Isso. Vamos fazer assim? A gente já vai começando. E aí, você que está... A gente já vai começar. Posicionamento de segurança. Deixa eu abrir aqui os apontamentos. Vamos lá, Douglas? Começar aqui. Obrigado, Cícero. Não serve, né? Tchau. Vamos com tudo. Beleza. Ô, tio, você não pode ficar fazendo barulho aqui não, cara. Tá bom? Peraí, deixa eu colocar um... Tem uma mascote aqui. Olha aqui. Segura aqui, Ari. Vai, vai, vai. Pronto. Então é o mascote aqui latindo aqui. Aí não. Boa. Obrigado. É isso aí, Samuel. Bora. Botou, Douglas? Posicionamento de via. Vamos lá. Principal risco, principal pensamento, principal... A coisa mais crítica do motociclismo brasileiro, do motociclista brasileiro, é que ele pensa de forma... Estática. E aí, meu amigo, minha amiga, eu recebi ao longo desses dias, convidando vocês para esse evento, um monte de comentário muito engraçado. Porque lá, eu lembro de um vídeo de convite que eu falo assim, qual posição da via você pilota? Posição número 1, posição número 2, e se eu te falar que a posição número 1 é a correta? Aí pronto, aí vem um chuva de comentário falando, isso, pilote aqui. que você vai ver, o caminhão vai vir aqui, vai arrancar sua cabeça fora, e não sei o que, e não sei o que, e não sei o que. Ou seja, o motociclista brasileiro, ele pensa de forma estática, ele não consegue entender que existem outras formas, ele não consegue entender que durante a pilotagem, ele pode pilotar de maneiras diversas, ele consegue compreender que é uma coisa só, ele foi concebido para pilotar aqui, é aqui que ele fica, acabou, daqui ninguém me tira. Ou então ele pensa assim, eu vou ficar por aqui porque qualquer coisa eu saio para cá. É isso. Ele foi concebido dessa forma. Ele não entende que existem posições. Antes da gente ir para a divisão das posições, deixa eu mostrar uma coisa importante para vocês. Porque eu também vi gente falando ao longo desses dias que o código de trânsito estabelece que você tem que andar aqui. Ou o código de trânsito fala que você tem que andar no meio. Mentira. Baboseira. Não há, não há no Código de Trânsito nenhuma obrigação de fazer você andar aqui, muito menos aqui no meio. Não há. Então assim, não fale besteira. Se você ouvir alguém falar, já conteste. O único momento onde o Código de Trânsito dá um cheiro aqui de que pode existir algum tipo de trava é no artigo 57 do CTB. E aí vamos ler juntos. Isso é muito importante a gente saber, tá bom? Os ciclomotores, ou seja, 50 cilindradas, já começa por aí, devem ser conduzidos pela direita da faixa, ok? Pela direita da pista de rolamento, preferencialmente no centro... Opa! Aqui, da faixa. Ou mais à direita, mais ao bordo da pista. E agora vem o caso. Sempre que não houver acostamento ou faixa própria a eles destinados. Ou seja, o único momento que o código fala é o seguinte. Os ciclomotores devem preferencialmente estar aqui ou para cá. Sempre que não tiver acostamento. ou uma faixa dedicada para ele. Ou seja, se tiver acostamento, essa condição de preferência cai. Eu ando onde eu quiser, porque tem acostamento. Aí alguém tem a brilhante ideia de falar, tá vendo? E faz uma interpretação que a gente chama de interpretação extensiva. Ela pega isso aqui, esse negócio, e coloca pra todo mundo. Fala, tá aqui, o código manda você pilotar aqui, nessa área aqui. Mentira, tá bom? Ou seja, de cara, eu vou te dizer que você tem o direito de pilotar onde você quiser. Aqui, aqui ou aqui. Não há obrigação nenhuma. Só para a gente começar bem. Tá bom? Vamos continuar. Vamos agora imaginar uma divisão da nossa pista. Eu vou pedir só para vocês terem aqui como exemplo. Tá bom? Até as demarcações do meio não estão grandes coisas, mas enfim. Vamos só imaginar. Tá certo? Aqui a gente vai usar a condição mais grave para chegar na situação mais simples. A condição mais grave, a mais perigosa, é uma pista de mão, de via simples, de mão simples, onde um veículo vem na mão oposta e você se dirige na sua mão. Então, veículos vindo na mão oposta sem nenhum tipo de contenção ao meio, sem nenhuma barreira física ao meio, tá bom? Essa é a situação mais crítica. O que eu proponho para você é que você faça uma divisão. Mental da sua faixa em três partes. A parte 1. Espera aí. Perdão. Vamos lá. A parte 3. A faixa. A posição de número 3 mais ao bordo da pista. A posição de número. A posição de número 2. E a posição de número 1. Faça essa divisão mental. Ok? Ah, entendi. Você vai me dizer qual que é a certa agora? Não, de cara eu vou te dizer que as três servem, têm a sua serventia, mas elas têm riscos. Então, vamos começar a isolar e falar uma por uma, tá bom? A posição de número três, muita gente adora, gosta de ficar aqui, né? Mais próximo do bordo na pista. Justamente com o objetivo de, se der ruim, eu saio para o acostamento. Hora a hora... Vamos entender algumas coisas. A posição de número 3, ela é crítica, porque na posição de número 3 a gente tem sujidade sólida. É uma posição muito suja. Além disso, a gente tem deformação asfáltica. Além disso, a gente tem... Aqui eu vou falar... Vamos colocar assim. Esfarelamento de pista. O que é isso aqui? Eu estou te dizendo que por conta de vários movimentos. Movimento 1. Tudo aquilo que se desprende dos veículos em termos de objetos sólidos. Tendem. por movimento de arremesso a se concentrarem nessa área. Então, esta área recebe muitos dejetos que saem dos veículos. Esse é o primeiro ponto. Segundo ponto, é uma área, na essência, muito suja. É uma área que não foi pavimentada. É uma área com areia, com terreno, com mato, com pedra. com o resto de sujeira. E isto aqui, por movimento de vento, por movimento de passagem, começa a ser depositado para dentro do bordo da pista. Então a gente sente sempre na área 3, a gente tem acúmulo de areia, de sujidade, de pedrisco, pode observar. É uma área que, por conta do peso dos carros, tende a fazer com que o asfalto comece a esfarelar, comece a se romper. Então, a área que acumula, acumula muita deformação. É uma área que, por conta da ação das chuvas, das águas, deixa eu colocar aqui uma corzinha diferente, peraí, vou colocar uma azul aqui, por conta do acúmulo das águas. tende a receber sujidade do meio da pista sendo escoada para justamente essa parte aqui. Ou seja, tende a receber e conter acúmulo de águas nas pontas com sujidade. É uma área que, por causa... Dessa questão da água, faz com que essa água entre num movimento chamado percolação. A água fica aqui, fica aqui por um tempo, tem a sua ação de acúmulo por aqui e consegue entrar por baixo do asfalto, fazendo esse asfalto craquelar, fazendo esse asfalto ter rupturas. São aquelas rachaduras mais escuras que a gente vê quando começa a secar o asfalto, aquilo que representa água por baixo. Ou seja... É um asfalto que vai se romper muito em breve, sempre na área 3. A área 3 é uma área suja. Beleza, entendi, faz todo sentido, isso é técnico, mas a posição 3 tem um outro risco também, que é o que eu chamo de abaulamento natural. Natural não tem nada. Então a gente tem aqui rodízio dos veículos, especialmente os veículos mais pesados. que tendem a criar abaulamentos negativos na área dos rodízios e a gente tem no meio um abaulamento positivo, o que a gente chama de costela de vaca, tem um monte de nome por aí, tá bom? Ou seja, mais risco ainda. E o principal, o principal de todos os riscos, rodar na posição de número 3, próximo do acostamento, é um convite. É um convite de mau gosto. O que é um convite? Como assim um convite? Explico. Você está rodando aqui, e eu sou péssimo de desenho, você já percebeu. Atrás a gente tem um veículo, ok? Ele olha para a situação e ele pensa o seguinte, puxa vida, dá para eu passar aqui. Dá para eu colocar um rodízio aqui e colocar a maior parte da minha área. muito próximo a esse motociclista. E ele vai fazer isso. Quando ele encontra uma situação como essa aqui, ele jamais vai tomar a mão mais complexa. Ele vai fazer este movimento aqui. E isto, invariavelmente, te leva a riscos claros de expulsão da via, toques, acidentes, fechadas e por aí vai. Por que, meu amigo, minha amiga, é... fisiológico, fisiológico a coisa. O sistema límbico, ele manda na coisa. O sistema límbico é a área rudimentar do cérebro. E ele, nesse momento, ele só tem um objetivo, a preservação do corpo humano. Então, quando o motorista se depara com uma situação dessa aqui, com você aqui, pilotando a sua motinha aqui bem no cantinho, ele fala o seguinte, peraí, por que eu vou colocar o meu veículo aqui? Se eu posso ficar só com um pedacinho para cá e fazer esse movimento rápido de entrada, se eu precisar, sem pestanejar. O sistema alímbico fala, você não vai se colocar em risco à toa. A gente vai conter o risco. Então, posição número 3, e eu vou mostrar isso daqui a pouco, vou mostrar em vídeo para vocês. É um convite às ultrapassagens, às fechadas. O carro passa praticamente lambendo você aqui. É muito perigosa. Só existe uma exceção para a posição 3 e eu vou falar isso quando a gente chegar na parte de curva, daqui a pouco. Tá bom? Vamos agora falar da posição de número 2. A posição de número 2, ela recebe um outro comportamento. É o que a gente chama de sujidade líquida. É aqui na posição de número 2 que a gente tem o acúmulo. de óleos, líquidos, fluidos nos veículos. Veículos que soltam esses fluidos e esses fluidos secam e ficam ali disponíveis e muitas vezes não precisam de água para ter ação de escorregamento. Líquidos que estão ali e que diminuem o coeficiente de atrito que você tanto precisa. A posição de número 2, lembra? Ela tem um abaulamento positivo. Ou seja, você está o tempo todo se encontrando com deformidades que te fazem perder a movimentação. Sem você querer. Micromovimentações. E isso pode te afetar. Numa curva, por exemplo. A posição de número 2 também é um convite. Porque na posição de número 2, você vai... ter o veículo dividindo a pista com você. Ele vai fazer um movimento, ele vai fazer um movimento de passar muito próximo, ele vai fazer um movimento de entrar muito rápido. Aí eu sei o que você está pensando. Mas aí eu me movimento aqui se acontecer isso. Ou seja, você está pensando em termos de defesa. Se acontecer, eu saio rapidinho. Você vai esperar ele se aproximar. Passar do seu lado lambendo para você sair rapidinho. Não faça isso. A posição de número dois é muito ruim. E vou falar mais para vocês. A posição número dois é feita. E aceita por 99% das pessoas pilotar pelo meio. E é a pior posição para tomada de curva que existe. Pronto, só por aí. Só em dizer que para tomar curva, a posição de número 2 é crítica. Eu sendo você, eu nunca mais teria o hábito de andar aqui. A posição de número 2 tem um... uma ação, ela tem um objeto, ela tem um uso específico, ok? Mas via de regra ela não é a melhor posição. Cuidado com a posição de número dois. Porque ela te deixa em sérios apuros em uma situação que é uma situação crítica pra grande maioria dos motociclistas. Uma situação que deixa muita gente desconfortável, até os mais experientes. Curva. Muito cuidado com a posição de número 2, ok? Posição número 2, um uso específico. A gente vai conversando por aqui ao longo desses dias, tá? Cuidado com a posição de número 2. Evite a posição de número 2. Ela é uma posição de passagem. Perdão, falhou aqui. Ela é uma posição de passagem. Já explico daqui a pouquinho. Por sua vez, a posição de número 1. É uma posição, um, que não tem sujidade, é uma posição que tende a estar sempre lavada, porque há um processo de construção da estrada, da rodovia, de forma que a água naturalmente escoe, tá bom, tudo bem, não é 100%, mas há um processo nesse sentido. Ou seja, é uma posição que tende a estar lavada, é uma posição que no máximo No máximo, vai receber um abaulamento negativo por causa do rodízio, mas dos riscos, é um risco que a gente pode aceitar, ok? Agora, muita gente fala, mas aí eu não vou andar aqui, aqui é perigoso, né? Como eu vou andar aqui? Olha só, eu vou andar coladinho. Mas quem falou que você tem que andar aqui? Quem foi que falou isso? Na verdade, a gente está propondo que você ande em um e meio. Basicamente, é aqui, usando essa divisão de faixas, usando a sua faixa, 1,5. A posição de número 1, ela tem inúmeras vantagens, ela tem inúmeros usos, mas a principal dela, além da posição e tudo mais, é a questão de dar um recado claro ao veículo que vem atrás. Se você quiser me ultrapassar, você deverá fazê-lo. pela mão oposta. Eu não abro mão da minha posição de segurança. Eu tenho o direito de rodar aqui. Você tem que fazer esse movimento aqui. E ponto final. Muito bem. Aí nesse momento você fala, imagina, o cara vai passar aqui com raiva, ele vai passar aqui, ele vai me derrubar, ele vai não sei o que, ele vai falar, nossa, ele está travando a pista, e isso e aquilo. Meu amigo, É nesse momento que eu digo que você está pensando de forma estática. Porque agora eu queria apresentá-los a uma técnica chamada movimentações de pista. Movimentações de pista. Em que consiste a movimentação de pista? Usar... a sua posição da maneira mais inteligente e dinâmica possível. Quer dizer que eu posso transitar entre as posições? Não só pode, como deve. Não só pode, como deve. Ser o mais dinâmico possível. Isso tem vários efeitos. O primeiro efeito que eu quero que você pense é o seguinte. quando você transita e se movimenta na pista, como a gente está propondo aqui. Você sai. Naquele momento de letargia, sabe o que é letargia, né? Você está aqui numa reta, você está aqui já há muito tempo pilotando, aí você fica parado na mesma posição e aquilo começa a te dar sono. Mas quando você cria um padrão de movimento, o teu cérebro fica o tempo todo acordado, o tempo todo fazendo medições de espaço, de movimento, alerta. Isso é o primeiro aspecto. Segundo aspecto, você dá ao carro que vem atrás o mesmo recado. Não é normal um motociclista se movimentar na cabeça do motorista. Normal ele encontrar com alguém que fica o tempo todo pilotando estacionário, parado numa mesma posição. Isso é normal. E para ele, para ele, você... começa a não existir depois de um certo tempo. Esse é um efeito muito clássico, muito grave e muito perigoso. Esse efeito se chama Lumen Effect. O que é isso? O que é o Lumen Effect? Explico. Lembra que eu falei do sistema límbico, o sistema de autopreservação do corpo? Esse sistema é primitivo, então ele é baseado em conhecimentos muito rudimentares. Conhecimentos de preservação do corpo baseado em coisas rudimentares, como, por exemplo, o tamanho do perigo. Então veja, você está aqui na posição, vamos lá, vamos riscar novamente aqui. Você está aqui, pilotando aqui, bonitinho, na posição de número 2, o veículo vem atrás de você. E aqui vem um outro veículo. Qual é o seu tamanho em relação ao outro veículo? Menor. Muito bem. O sistema límbico agora passa a colocar atenção no predador maior e não no menor. Milhares de acidentes. Milhões, eu posso dizer, com a mesma fala. Eu não vi o motociclista. Ele sumiu. Eu não vi. Eu não vi. Ele estava ali e depois ele não estava e aconteceu o acidente. Por quê? Invariavelmente, automaticamente, o motorista passa a colocar atenção no predador, no risco maior, no perigo maior. Isso é rudimentar. Entre colocar atenção no menorzinho e no maior, que pode me causar mais dano ainda, de frente ainda, eu vou colocar 100% da minha atenção aqui. O jeito mais inteligente. de se tornar visível, é quebrar um padrão visual. E o padrão visual só se quebra com movimentação de pista. Mas espera, você está falando para eu ficar assim o tempo todo? Não, eu não estou falando isso. Eu estou falando para você ser inteligente e aprender a se movimentar do jeito certo. Então, a partir de agora, eu quero que você treine a sua posição com a pilotagem. Aqui, na 1,5. Por que na 1,5? Vamos colocar um outro aspecto também muito importante. Você tem campo visual pleno do que acontece à sua frente. Inclusive, olhando pelos retrovisores, você consegue ver toda a extensão visual do que acontece, frente e trás. Já na posição de número 2, você tem uma visualização... diminuta de metade da pista, com algo acontecendo e uma perda de visão especialmente para cá. Na posição de número 3, é mais crítico ainda. Na posição de número 3, você tem uma visualização de meia pista. E o pior, na posição de número 3, da mesma forma que o Lume Effect, acontece no carro que vem atrás, também acontece no carro que está na mão oposta. Entre olhar para você que está lá no cantinho e praticamente sumiu, e olhar para esse cara aqui, que inclusive pode passar você e bater em mim, eu vou colocar 100% do meu foco nele. E aqui você entra numa zona de risco, numa zona onde praticamente você se torna... Invisível? De que você está falando? Eu estou falando disso aqui, vamos começar, ok? O ideal é você pilotar na posição de número 1, tendo ampla visibilidade, vendo os perigos que vêm da mão oposta, tendo visibilidade traseira, vendo absolutamente tudo. Encontrado um risco, movimente-se. A regra é simples. Veículos maiores, posição de número 3, de saída. Veículos menores, posição de número 2, movimente-se. Permaneça na posição de segurança até que o risco passe. E tão logo o risco passe, retorne à posição de número 1. Inclusive, mover-se para abrir vai te trazer muita segurança em relação ao carro que está atrás. Porque ele também não vai te ultrapassar, sendo que há um risco gigantesco na frente. Movimente-se. Qual é a dificuldade em fazer esses movimentos? Vamos lá. Dois veículos arriscados aqui. Qual é o padrão de movimentação que eu devo usar? Passei o primeiro, estou aqui, percebo a chegada de um veículo. Arriscado aqui também, um trator. Faço, posso permanecer ou posso tomar a posição de número 2 para poder fechar a minha via com mais eficiência. E tão logo eu me aproxime, eu ultrapasso e volto para a minha posição. Eu vou mostrar isso na prática para vocês num vídeo. Mas é importante a gente observar essas movimentações. Lembre-se dos padrões, do que elas causam. Lembre-se das áreas, lembre-se do padrão de movimentação, lembre-se do padrão de quebra de rotina visual, lembre-se que você está passando um recado, lembre-se que você está maquinando o seu cérebro para ele ficar em alerta o tempo todo, lembre-se que você está usando as posições de faixa com mais eficiência, lembre-se disso tudo. Aqui nessa situação é simples, veículo menor, veículo maior. Regra do veículo menor, saio, me movimento, posso ficar na posição de número 2, ou a depender do veículo, posso optar pela posição de número 3. Posso permanecer na 3 até que eu ultrapasse esse risco, ou posso me movimentar para 2 e fazer a movimentação para 3, caso seja a necessidade. Muitos veículos, eu já falo também de pista duplicada. tá bom? Calma aí, vamos lá. Muitos veículos, muitos veículos. Ah, mas aí como é que vai ser? Eu vou ficar assim, quando tiver um monte de carro, assim, assim. Não, acabei de falar, acabei de explicar. Detecto um padrão de muitos veículos, faço a minha saída, permaneço por um tempo na posição de segurança, oscilando da 3 para 2, da 2 para 3, conforme a área de curva. A gente já vai falar sobre isso. E aí... passado os problemas eu retorno na minha posição de número um. Então aquele argumento ridículo, isso, fique aí na um que vão arrancar a sua cabeça, é coisa de quem não consegue pensar de maneira dinâmica, de quem não consegue pensar de maneira a se movimentar. É típico de quem pensa de forma estática, parada. Nesse momento você fala, tá, entendi, legal, faz sentido, faz total sentido. Você vai experimentar, depois você me fala, tá bom? Mas olha que legal, vamos para uma pista triplicada? Vamos lá? Ah, entendi. Então agora eu já saquei, a gente está aqui numa situação de pista simples, isso aqui realmente faz muito sentido, movimentar-se, fazer esses padrões de movimento, isso aqui é legal, bacana, mas e quando a gente vai para uma pista triplicada? Uma pista duplicada? E aí nas cidades de vocês, com certeza a gente vai encontrar isso, que em São Paulo a gente tem muitas rodovias triplicadas e tudo mais. É a mesma coisa, a gente tem que quebrar, fazer nosso padrão de divisão de pista, vamos lá, onde sempre a posição de número 1 é a mais pra dentro, a posição de número 2 pro meio e a posição de número 3 ao bordo da pista. Na faixa do meio, a posição de número 1. 2 e 3, ou seja, 3 se aproximando do bordo da pista. Mas aqui, do lado de cá, a gente tem uma outra divisão. A gente tem 3... 2, 1. Está vendo que tem uma área onde eles se intercalam? Pois muito bem. O que eu quero que você faça é a mesma coisa. Porque aqui, meu amigo, você pensa no risco que vem na mão oposta. E aqui o risco vem atrás de você. Piloto aqui e observo um padrão. de movimentação de um veículo que vai me cruzar, vai passar por mim. Ele vai passar em alta velocidade. O que eu tenho que fazer? Mesma coisa. Passo, deixo o risco passar, me movimento e tão logo o risco passe, eu retorno. Vamos mostrar isso na prática. Relaxe. Tão logo o risco passe, eu retorno. Ah, beleza. E se tiver um caminhão aqui? Como é que eu faço? Simples. Vamos lá? Beleza. Pronto. Detecto o padrão de risco. Vindo. Detecto um padrão de risco. Assumo uma posição central. Lembra? Essa é uma das funções da 2. Tá bom? Assumo uma posição central, que a gente chama de split lane. Ah, ele só fala em inglês. Eu não falo inglês porque a técnica vem de lá. Eu estou sendo precioso em relação ao que eu aprendi, mas posso traduzir. Divido a pista, divido a faixa, split lane, divido a minha faixa em duas partes, onde me coloco numa posição de centro e passado o risco lateral e o risco lateral, retomo para a minha posição de pilotagem A1, tendo ampla visibilidade do que vem aqui. Tendo área de movimentação, área de escape, podendo ir, podendo voltar, podendo trocar de faixa, podendo ultrapassar e por aí vai. Ah, peraí, e quando eu vou ultrapassar, como é que faz isso aqui? A mesmíssima coisa. Vai comigo, me acompanhe, tá bom? Vamos ficar na mesma página. Veículo aqui e você vindo na posição de número 1. Lembra, posição de número 1, longe do bordo da pista. Vem e você detecta um perigo. Esse veículo pode se movimentar, concorda? O que você tem que fazer? Você vai cruzar o veículo agora, né? Ó, posição de número 3, ó que legal, ultrapasso o veículo, posição de número 1. Ou posição de número 2, ultrapasso o veículo, vai depender do tamanho do veículo, ultrapasso e posição de número 1. Qual a dificuldade nisso? Qual a dificuldade de sair do pensamento estático e aprender esse padrão de movimento? Qual a dificuldade de aumentar a distribuição de neurotransmissores que vão fazer com que o seu cérebro permaneça alerta o tempo todo? Qual a dificuldade em conversar com os veículos mostrando que você se movimenta na pista? Qual a dificuldade de você pilotar de um jeito olhando as situações? E garantindo que essas movimentações vão te deixar o mais longe possível do perigo. Faz sentido isso? Responde para mim se isso faz sentido. Douglas, vira aqui para mim que eu vou colocar os vídeos agora. Responde para mim se faz sentido para você tudo isso que eu estou falando. É uma técnica que parece simples. Ela é muito eficiente. Ela é muito eficiente. O principal... Vídeos não, eu vou para outra parte crítica. O principal é entender das movimentações onde há uma área crítica, que é a curva. Volta aqui para mim, por favor. E as movimentações acontecem na curva? Ângela, é óbvio que acontecem na curva. E é na curva que eu tenho que me movimentar. É na curva que eu preciso me movimentar. Eu preciso me movimentar, ok? Como assim? Vamos voltar a falar aqui? Posição número 3 é uma posição muito ruim. Por quê? Esfarelamento do asfalto, sujidade sólida, área de penetração de outros veículos e por aí vai. Só que é a posição ideal quando eu tenho um tangenciamento de curva à esquerda, como é o caso aqui. Quando eu tenho um tangenciamento à esquerda, a melhor posição É a posição de número 3. Pelo simples motivo de uma regra muito básica, muito básica. Ela não é uma verdade imutável, tá bom? Ela vai ser mudada. Depois, quando vocês se aprofundarem em curva, vocês vão ver que essa regra muda, tá bom? A regra imutável de que eu preciso sempre abrir a minha curva, entrar o mais aberto possível, para ganhar duas coisas. Primeiro, ganhar visibilidade do que vem na mão oposta. oposta. Essa é a primeira regra. Segundo, abro a minha curva pra ganhar lateralidade. Ganhar espaços laterais. Movimentar a minha moto. Fazer com que eu use esses espaços de dentro. Fazer com que eu ganhe pista. Posso frear, abrir e cortar um pouquinho. Posso retomar. Posso acelerar. Posso fazer um cut na curva. Posso cortar. curva, retomar, mas para isso eu tenho que ter espaçamento lateral. E é por isso que eu preciso abrir a curva. E nesse sentido, a posição mais adequada quando a gente tem uma curva à esquerda, é a posição de número 3. Mais uma forma inteligente. Porque normalmente, como ele anda no meio, ele quer fazer a curva pelo meio. E aí você tem um efeito chamado expurgo. tangencial, você não precisa memorizar nada disso, tá bom? Você vai se encontrar com isso em breve. Expurgo tangencial. Que cato é isso? Que diabo é isso? Expurgo tangencial. É uma força incontrolável, advinda do movimento que você está fazendo, que tenta o tempo todo te jogar para fora. E a única forma para vencer o expurgo tangencial é adicionar aceleração. Só que para adicionar aceleração, eu preciso ter espaço de manobra. E fechar a curva num espaço tão diminuto não me confere espaço de manobra. A maioria esmagadora dos erros de curva acontece em curvas tomadas no meio, porque a saída fica espremida ou pra dentro ou pra fora. Pode olhar os vídeos que vocês quiserem. Olha esse padrão de tomada de curva. Tomadas de curva pelo meio. A gente tem o esparramamento do piloto e da moto. Ou a gente tem o fechamento da moto muito rápido, fazendo com que o piloto invada a pista contrária. Isso é muito comum, muito comum. Cuidado com essa brilhante ideia de tomar a curva pelo meio. Faça a sua movimentação de pista. Se a curva for a mão direita, a melhor posição é a posição de número 1. De novo. Ganhando lateralidade, enxergando, ganhando lateralidade, movimento de pista, área, enxergando brevemente o que vem. Nesse sentido, eu vejo muita gente pensar o oposto. Ele pensa, nossa, uma curva, eu vou ficar bem pra cá, porque eu não sei o que vem de lá. Sem saber que o traçado de curva demanda um certo espaço. E vai colocar ele invariavelmente de frente com o objeto. Vai fazer com que ele esparrame, com que ele faça um movimento de abertura, expurgo tangencial, a tangente te jogando para fora o tempo todo. Sai, sai, sai. Isso é física. Queira você ou não, é melhor do que eu falando do que você falando. A física não pensa duas vezes. Isso vai acontecer. Portanto, meu amigo e minha amiga, posição 1. Para que você possa corrigir o seu traçado. Para que você possa corrigir, atrasar, frear, fazer o que tem que frear e tomar a curva com a mesma regra. E aí também é outro erro, que eu escuto sempre a mesma coisa. Entre aberto, saia fechado. Não. Não é entrar aberto, sair fechado. É entrar o mais aberto possível com o objetivo de sair numa posição mais centralizada possível. Dando. margem de movimento para um lado ou para o outro. A saída tem que ser centralizada. Para aí sim se decidir se você faz uma entrada mais defensiva, aí sim a gente pode pensar defensivamente, ou se você retoma para a sua posição ideal, que é a posição mais para fora, a depender do eixo da curva. Tudo bem até agora? Massa! Vamos para os vídeos? Deixa eu olhar como é que tá aqui. Douglas, pode voltar pra mim aqui, por favor. Deixa eu olhar se tem alguma dúvida, alguma coisa. Aqui, deixa eu ver. Vamos lá. Isso. Isso aí, Luiz Cláudio. Obrigado, Juliana. Deixa eu ver. Elias, posição de número 3 na curva não é perigosa por conta do óleo nessa área? É. Óbvio, a gente tem que ter cuidado. Mas lembra que a posição de número 3... Pode voltar aqui, Douglas. A posição de número 3 não é aqui. Lembre-se, assim como a gente tem a posição de 1,5, a gente tem a posição de 2,5, vamos colocar assim. Então, sempre contemplando essas coisas. Só que ela é necessária para poder tomar a curva em segurança, especialmente quando for uma curva de eixo à mão esquerda. Então, ela é indispensável. Não é por causa disso que a gente vai assumir o risco de um espugo tangencial na posição de número 2. Tá bom? Deixa eu ver. Só passando aqui os olhos, tá bom? Beleza? Boa. Vocês precisam treinar isso, tá bom? A sugestão é que você se movimente. Comece a se movimentar. Treine e depois você volte aqui para me dizer, tá bom? Vamos lá. Beleza. Muito bem. Ótimo. Agora, posso mostrar os vídeos na prática? E aí, posso fazer? Só vou falar aqui, só vou mostrar quando vocês me derem o ok aqui comigo, tá bom? Coloca sim aqui pra mim se eu considero. Não, eu não tô fazendo de contras terços, tá bom, Gil? Contras terços é outra ilusão também, tá? Não tem nada a ver com o que a gente tá falando aqui, tá bom? A gente tá falando aqui de posicionamento, posicionamento, independente do contras terços ou não, tá bom? Certo? Cláudio, isso serve... E para qualquer ambiente, inclusive na cidade. Posicionamento de via, independente de ser na estrada ou na cidade. Beleza? Espera aí. Douglas, fica aí, tá? Deixa eu achar o que para o pessoal não ficar esperando eu colocar aqui. Calma aí. Muito bem. Já achei. Pode voltar aqui. Vamos lá? Beleza? Está cheio de videozinho aí na tela, né? Muito bem. Vamos mostrar algumas situações para vocês, para vocês entenderem o que eu estou falando. Tá bom? Primeiro eu quero começar com essa aqui, essa aqui é um clássico. Eu vou tocar e já volto aqui para vocês. Lembrando que eu nunca vou colocar nada que seja desconfortável aqui, tá bom? Presta atenção. Posição de número 3. E aí eu escuto também algumas coisas. A minha moto, ela não anda, ela não sei o que lá. Mais um motivo para você se preparar para usar as posições. Posição de número 3, está aqui. Olha o que essa pessoa fez. Se liga, deixa eu tocar aqui. Posição de número 3. Entenderam o que eu falei sobre um convite? Olha isso, olha isso. Posição de número 3, bem ao bordo da pista, um caminhão vindo na mão aposta e o abençoado colocou o carro entre você e o veículo aqui. Só um pouquinho dentro da faixa, fez um movimento de entrada e quase não bate de frente. Com o veículo que vem na mão oposta. Está aqui o espaço. Ele nem se deu ao luxo de se movimentar. Ele passou lambendo o veículo na mão oposta. Aqui estava, aqui ficou e acabou. Não ande na posição de número 3. Vamos voltar a falar sobre posições? Deixa eu abrir mais algumas posições para vocês aqui. Vídeos que são bem educativos para isso. Calma aí, eu separei alguns aqui bons. Esse aqui. Esse aqui é um bom vídeo. Vamos lá? Cadê? Vamos lá. Vou deixar tocar, tá bom? Traçados. Na olhada, eu traçado. Isso aqui, isso aqui. Depois a gente já vai fazer um comentário, tá? Presta atenção. Traçados. E aí tem um erro também. Curvas sucessivas. Tem uma técnica pra você encaixar uma curva na outra. Tá bom? Douglas, tá começando a piscar verde aqui pra mim. Você tá vendo aí? Tá funcionando aí bem, né? Tá bom. Percebe? Vamos voltar? Vamos lá. Primeira escolha de traçado foi uma escolha completamente errada. Então a gente está vendo uma curva à esquerda, a posição ideal obrigatoriamente deveria ser mais próximo do bordo da pista, posição de número 3. A gente tem o motociclista tomando aqui por uma posição de número 1, com uma abertura leve para o centro. A gente tem uma saída de curva sendo espremida. Ele toma mais para o meio e espreme a moto com muita inclinação para a posição de número 1, mais para dentro. De uma maneira talvez a pensar, puxa, eu tenho que manter a minha posição aqui. No final da curva a gente tem um esparramamento pelo meio e uma dificuldade já para poder encaixar na próxima curva. Mas tudo bem, ele conseguiu salvar, compreendeu isso e falou, não, dessa vez eu vou fazer a minha movimentação correta. Qual é a movimentação correta para a tomada de mão à direita? Eu vou abrir o meu movimento para a posição de número 1. É isso que eu tenho que fazer, é isso que eu devia ter feito lá atrás. Eu deveria ter aberto o meu movimento para a posição de número 3 e ganhado visibilidade do risco que vinha ali que eu não consigo ver. Mas na 3 eu consigo enxergar, inclusive o traçado da curva. Feito isso, há uma abertura para a posição de número 1. Está aqui uma total abertura de posição número 1, com muita amplitude visual, inclusive para enxergar o risco antecipadamente que vem na frente. E tomar uma decisão. Capacidade de desvio, desaceleração, frenagem, saída na mão oposta, enfim. Fazer o que tem que ser feito. Entende a... A necessidade de você se movimentar. Isso é crítico. Eu vou tocar uma outra aqui também para mim, que é bastante emblemática. E aí, de novo, eu não estou aqui para julgar absolutamente ninguém. Por favor, eu não estou aqui para julgar absolutamente ninguém. Mas lembra que eu falei de certos convites? Um piloto, um motorista médio, médio. Ou seja... sem ter bebido, sem estar com sono, com suas faculdades mentais boas, ele não é convidado a andar pelo acostamento. Ele sabe do risco de colocar o carro no acostamento. Mas quando ele fica o tempo todo sendo convidado, o tempo todo em uma certa posição parada, o tempo todo ele assume certos riscos. Aqui a gente tem muitas notícias de que o cara tinha roubado o carro, nada concreto, tá bom? Mas a gente tem o motociclista travando a posição central, quando o certo deveria ser posição de número 1, para ele poder fazer a movimentação de saída rápida e não pela posição central. A gente tem o motociclista trafegando pela posição central, invariavelmente pela posição central. A gente tem a presença aqui na frente de um risco que vai exigir alguns movimentos. Ou uma posição de aceleração mais forte, ou uma saída aqui a depender do que está acontecendo atrás. E é justamente isso que acontece. Olha isso. Olha isso aqui. Atitude criminosa, sem dúvida, do veículo. Sem dúvida. Olha o grau de risco. Mas olhe também o grau de risco que o motociclista se coloca, sem nenhum tipo de movimentação. Nenhum tipo de movimentação. A movimentação que deveria ter sido analisada lá de trás. Primeiro, eu não posso guardar a posição central. É arriscado. Segundo, se eu vou guardar a posição central, eu tenho que colocar mais velocidade para fazer a ultrapassagem do risco que está aqui. Terceiro, se eu não consigo impor velocidade, eu preciso guiar na posição. Espera aí. Eu preciso conduzir a minha moto na posição de número 1, de forma que eu consiga entrar na pista, executar uma manobra de frenagem, alguma coisa assim, e dar vazão para esse tipo de risco. Compreende que pilotar é dinâmico, é você fazer essas análises o tempo todo. Agora deixa eu mostrar um treinamento meu. Um dos meus treinamentos nos Estados Unidos, eu estou com o meu time de treinamento aqui. São os meus companheiros de treinamento, inclusive o negócio está em slow motion aqui, deixa eu voltar aqui, pronto. Eu vou passar, ele está em slow motion para vocês entenderem aqui a situação. Na moto aqui sou eu, no interior da Carolina do Norte, aqui, e vamos lá. Minha unidade inteira de treinamento assumindo uma condução pela posição de número 1. E olha que interessante, adensamento populacional. A melhor forma de pilotar... Quando a gente se depara com áreas de adensamento populacional, é guardar as laterais. Guardar as laterais. Porque justamente há possibilidade de animais entrarem. Há possibilidade de veículos saírem. Há sujidade porque a gente tem movimento de veículo saindo e entrando. Portanto, vai ter dejeto lateralizado que vai ser impulsionado para dentro do bordo da pista. E logicamente, uma questão de visibilidade. Então, meu time inteiro na posição de número 1. Olha o que eu falo para vocês de acesso lateralizado de pista. Olha a sujeira que tem aqui do lado. Olha as sujeiras que tem aqui do lado. Isso é normal, tá bom? Posição de número 1 ganhando muita visibilidade, vendo o que vem na mão oposta, observando a linha natural da rodovia, identificando que existem padrões de curva. Lá na frente eu consigo dizer, sem precisar olhar o GPS, por uma técnica chamada traçados naturais, que a gente vai ter uma curva. E eu explico isso em um outro momento para vocês, tá bom? Mas vamos lá. Então a gente tem o quê? A detecção de um veículo vindo na mão oposta. Veículo vindo na mão oposta. Espera aí, deixa eu acelerar um pouquinho aqui. É um veículo pequeno. Eu já tenho meu primeiro amigo saindo para a posição de número, da 1 para 2. E eu também visualizando o veículo pequeno saindo da pista da posição de 1 para 2. Faço a passagem. Passado o risco, retomo a posição. Mas lembra que a gente tem uma análise de traçados naturais que me indicam uma curva? Lá atrás eu tenho um padrão que me diz que há uma curva para a esquerda. Portanto, a melhor posição para tomar a curva à esquerda é aberto, mais próximo do bordo da pista. E é o que eu faço aqui. Me movimento para a posição de número 3, mais colada no bordo da pista. Ganho visibilidade do que vem na mão oposta. Ganho a área para poder fazer a curva e tão logo passado o momento crítico da curva, retomo para minha posição de número 1. Lembra que a posição de número 3 é suja? Está aqui. Ela é extremamente suja. Retomo para a posição rapidamente. 2 dá 2 para 1 e assim sucessivamente. Mais na frente, a gente se depara com o veículo, uma posição de curva. Veículo não, posição de curva mais à direita, a mão direita. Melhor posição, posição 1. Permaneço na minha posição, ganho visibilidade, tomo a minha curva, área lateral, uso a minha área lateral com sabedoria, movimento, tudo tranquilo que eu tenho que fazer. Tenho área lateral para fazer compensação, tangenciamento, frenagem de emergência. Existem frenagens para curva, amanhã a gente vai falar sobre isso. Amanhã na próxima aula a gente vai falar sobre isso, tá bom? Faço a tomada, detecto na minha saída de meio, saída de meio, posição de número 2. Lembra? Entrar aberto e sair para o meio. Detecto a presença de um veículo maior, faço a minha saída da 2 para 3. Aqui está em slow motion, tá bom? Passado o risco, opa, olha que legal, um veículo atrás do outro. Resolvo permanecer onde eu estou, para não ficar me movimentando à toa. Passado o risco, faço a minha movimentação saindo. Dá 3 para 1. Qual a dificuldade nisso? Vou mostrar mais vídeos para vocês. Espera aí. Deixa eu achar eles aqui. Aqui, isso aqui é bem bom. Eu aqui também. Peguei uma vicinalzinha aqui em Sorocaba, uma estradinha rural, mão simples, mesma coisa. Posição de número 1. Posição mais ao centro da pista, ok? Vou pilotando com tranquilidade. Percebo a movimentação, veículo a mão oposta, faço a minha saída. Veículo de pequeno porte, posição da 1 para a posição de número 2. Passado o risco, volto para a posição de número 1. Qual é o problema de fazer essa movimentação aqui? Inclusive, fico longe dos riscos do bordo da pista, como por exemplo, um pedestre. Muito bem. Linhas naturais. Consigo ver... que mais à frente eu tenho uma posição de curva. Mas até então eu ainda tenho mais um problema se aproximando. Passado o risco, o movimento da 1 para 2, quase 3, me mantenho, são dois veículos, me mantenho ali travado. Passado o risco, volto para a posição de número 1 e assim permaneço. Até que me deparo com outros veículos, faço a mesma movimentação, linhas naturais, identifico... A posição de curva mais na frente. Vamos lá. De novo, movimentação. Vamos lá, deixa eu só pegar a curva aqui. Espera aí que esse vídeo é um pouco longo. Movimentação de pista. Continuo me movimentando. Aí sim. Tomada de curva a mão esquerda, mão direita. Aliás, posição de número 1. Linhas naturais, detecção de curva a mão direita. Armo a minha área, armo a minha entrada. tomo a curva lateralizando com o objetivo de sair mais ao centro. Saio ao centro e me deparo com o carro. Tenho espaço para poder retomar ou manter a minha posição. Essa é uma forma muito inteligente de conduzir. Volta aqui para mim, Douglas. Essa é uma forma muito inteligente de conduzir. Isso prepara vocês para coisas muito avançadas. Por exemplo, frenagem na curva. Mas é só frear? Não. Primeiro eu quero dizer para vocês, e a gente vai ver isso na aula de curva, que existem tipos de curva, tipologia de curvas. Curvas a mão, curvas CR e RDR. Curvas sucessivas, curvas com crista, crested turns, e assim vai. Para cada curva... dessa, existe um uso de freio específico. Se eu tocar no freio dianteiro acontece uma coisa, se eu toco no freio traseiro acontece uma coisa, se eu toco nos dois acontece uma coisa. Para entender sobre a tipologia de curvas e os freios que eu vou usar, eu preciso, antes de mais nada, entender sobre posição. Porque eu vou precisar de posição na curva para poder colocar o freio certo. Eu vou precisar de área lateral. Some-se a isso os tipos de pegadas. Vou mostrar um vídeo para vocês aqui. Pode colocar aí, por favor. Esse é um vídeo meu. Calma aí. Vou voltar aqui que ele é longo. Esse é um vídeo de estudo para as aulas. Tem uma aula em cima disso, tá bom? Vamos lá. Eu mostro aqui os tipos de curva, os tipos de posição. A quantidade de dedos, o uso do freio e a pegada, o movimento da mão. Dá uma olhada, vou soltar para vocês. Curva esquerda, posição de ataque, pegada do tipo floating, os quatro dedos flutuando em cima, tem uma razão para isso. Curva mão direita, saída de centro, posição número 1, pegada do tipo flutuante, curva a mão direita, saída de centro, aceleração com os três dedos o tempo todo disponíveis. com quatro dedos, aliás, saída, carro, de novo, posição de número um, olha o trabalho das mãos, olha o trabalho da minha mão. Pegada chamada handle, completa. Essa é uma pegada que é para um certo tipo de curva, é um certo tipo de movimento. Ah, mas eu vou aprender isso. Você deve aprender isso. Se você não aprender isso, você vai passar. Só agora eu coloco os dois dedos, que tanta gente gosta de colocar dois dedos, né? Tem um momento onde eu vou colocar os dois dedos, tem um momento onde eu não posso colocar os dois dedos. Tem um momento que eu posso colocar um dedo só, vai exigir um mínimo de frenagem, se necessário. Mas isso é determinado pelo tipo de curva. E para entender sobre tipologia de curva, eu preciso, em primeiro lugar, aprender a ganhar área na curva. Entrar do jeito certo, sair do jeito certo, me afastar do problema. Sem isso, não dá para a gente evoluir para esse tipo de conhecimento aqui. Volta para mim, Douglas. É um beabá que não é beabá. É tão óbvio, né? Se movimentar. E por que você não se movimenta? Fala aí para mim. Mas olha que legal. Agora, você ficou comigo. Você teve a aula. Você compreendeu a razão. técnica para isso. Fez sentido para você completamente essa razão técnica? Você falou, nossa, entendi. E você ficou com vontade de praticar. Olha que legal. Praticar, colocar em prática. Amanhã, você vai pegar a sua moto, você vai começar a se movimentar com tranquilidade, naqueles locais que você consegue se movimentar com calma, com tranquilidade. Não é agora, acabou, mudou minha vida. Não, não, não. Lembre-se, é pensamento deliberado. Naquela reta eu vou praticar isso. Naquela curva eu vou praticar isso. E colha o resultado. Como você se sentiu? Cara, foi legal. Eu tive mais área para tomar a curva. Eu percebi que eu fiquei mais seguro. Eu não forcei situações. Eu me senti mais na mão. Eu me senti mais dominando a situação. Eu usei a minha área. Tenha o resultado. Ou não. Não fiz direito. Me perdi na curva. Tomei uma buzenada. Sei lá o quê. Qual foi a posição que você usou? Analise. Faça isso virar uma experiência. E aí sim, colha o resultado. Esse sim é o sentido da prática. Esse sim. Vocês gostaram? Fez sentido o que eu mostrei para vocês? Nessa aula inicial. Inicial, hein? A gente está só começando. Fez sentido? O que eu mostrei para vocês, a aula não acabou. Faz sentido, pessoal. Vocês compreendem que a gente tem que dosar o conhecimento de uma maneira tranquila, para a gente fazer uma crescente de conhecimento. Eu estou preparando vocês para a próxima aula. Os apressadinhos que estavam aqui, nossa, perderam a oportunidade. É assim que a gente vai preservar a sua vida, fazendo... um escalonamento de conhecimento, preparando para poder entrar outras coisas mais profundas ainda, que é o que vai acontecer na aula de curva. Infelizmente, isso não tem na motoscola, sinto muito. E também o GPS, viu Eliseu, não é uma boa ideia. Para isso existe uma técnica chamada traçados naturais, traçados artificiais. olhar as curvas pelo GPS é muito arriscado. A gente tem um setup que a gente faz com o sistema vestibular. E isso é físico. O ato de você tirar os olhos, abaixar a cabeça, há um set. E com certeza você perde o que você vai aprender na próxima aula, chamado movimento sacádico. Sacádico e perde a tangente da curva. Portanto, fazer curva olhando no GPS também não é uma boa ideia. Isso eu vejo direto, tá bom? A gente está só... Começando. Ok, Douglas? Volta para o slide. É por isso e por esse motivo que eu garanto uma coisa para vocês. Conhecimento que vocês tiveram hoje já tem efeito. Acredite. Conhecimento que vocês tiveram hoje é um conhecimento que pode salvar vidas. Experimente. É o que a gente vê o tempo todo. nos depoimentos dos nossos alunos. Vocês, no começo da aula, assistiram o depoimento. E daqui a pouco eu vou colocar mais um para vocês assistirem. Como o depoimento do Álvaro, que está aqui, aluno nosso, que reporta viagens e reporta tranquilidade por conta da profundidade das coisas que ele vem aprendendo. Vou ler para vocês. Obrigado, gostaria de agradecer ao professor pelos ensinamentos. Como falei anteriormente, voltei a pilotar. Estava carregando vício de pilotagem, e ainda tenho alguns, mas é por pouco tempo. E como eu estou utilizando motocicleta todos os dias, mais ou menos 150 km por dia, eu precisava melhorar urgentemente em alguns tópicos. Frenagem, baixa velocidade, posicionamento em via, visão focada, sistema vestibular periférica, foram tópicos que treinei todo dia e realmente vi em mim uma melhoria significativa. Não estou 100%, nem eu estou 100%. de válvula. A gente continua aprendendo. Mas já me contento com 80. Por exemplo, já não me sinto confortável pilotando se os quatro dedos não estiverem repousados sobre o manete de freio. É uma pegada. Chamada o Flooring Grip. Tenho uso pra isso. Não consigo mais abraçar com os quatro dedos. É óbvio, depois que entende a razão técnica, não abraça mais. Abraçar com os quatro dedos é a manopla, assim, como muita gente gosta de fazer. Não agradeça o Ângelo, o método, enfim, é isso. Hoje foi só o começo, eu vou passar a senha desse episódio de hoje, tá? Não sai daí não ainda também, senão você vai perder a senha e aí na hora do sorteio a gente vai ter um problema, tá bom? Aula 2. Aula 2 a gente vai falar sobre curva. É o que a gente chama de uma aula inicial, que eu chamo de checklist da curva perfeita. Fundamental, pra gente começar a fazer... A gente vê todos os ambientes de curva que vocês terão na próxima aula. É uma aula das mais importantes. Antes, pode vir para mim. Deixa eu explicar o sorteio para vocês. Porque eu sei que nessa hora todo mundo quer saber como é que funciona o sorteio e tudo mais. Como é o sorteio? Durante essas aulas, aula 1 hoje, quarta-feira 2, 3 na sexta e a 4 no domingo, eu vou liberar uma palavra. Você vai anotar essa palavra. Anote a palavra. Vai ser uma por aula. Ao final, no domingo, eu vou dar a instrução. Para que você, usando as quatro palavras, essa vai ser a nossa chave, as quatro palavras, você concorra ao capacete. A palavra de hoje é, anote aí, pode soltar aí Douglas, segurança. Então essa é a palavra-chave da aula de hoje, anote aí. Você vai precisar das quatro palavras, tá bom? Na aula dois eu libero mais uma, na três, na quatro eu libero outra. A palavra segurança. Ok? Pode voltar pra mim? Antes da gente finalizar, eu queria colocar os amigos falando com vocês. Melhor do que eu falar é colocar as pessoas falando pra vocês. Tá bom? Douglas, coloca o final pra mim. Já vou. Meu nome é Sérgio Guzzelli, tenho 46 anos. Meu nome é Elias, eu tenho 61 anos. Meu nome é Ellen. Walter, eu tenho 36 anos. Eu fui atrás de conhecimento. Eu tive a oportunidade de conhecer o Ângelo Viana e ter acesso ao método moto. Foi revolucionário. Completamente diferente de tudo aquilo que eu já tinha visto. Assistindo você ali, vendo a sua formação, vendo a segurança como você passava, o conhecimento. A abrangência do conteúdo é que, digamos assim, me dá a segurança de poder pegar minha moto e ir pra rua com segurança mesmo. É uma didática fácil, né? De você aprender o conteúdo. A forma, né? Como você ensina e com muito cuidado. Você tem que ter cuidado ao falar sobre determinado assunto, né? Dá muitos exemplos, você tem muita vivência. Eu descobri que eu não sabia nem subir na moto, né, meu? E a gente começa a ver que realmente o curso vale a pena. São algumas dicas e algumas técnicas sutis que você coloca no dia a dia. Ali cada centavo paga um curso. Tenho certeza que foi a melhor escolha que eu fiz. Em razão da profundidade e da seriedade que são tratados os temas que você coloca para todos nós. Acho que deveria ser um curso obrigatório. E quero deixar registrado isso para todo motociclista. Deveria ser um curso obrigatório até para a pessoa ter mais habilidade. Se proteger e proteger os outros no trânsito. que é muito diferente de você estar dando um carro e isso e tal. Eu achei que eu sabia subir numa moto. Você aprende ainda. Você é surpreendido com este curso. Então isso me deixou muito perplexo, tá? Viu só? É isso. Melhor do que eu falar é deixar as pessoas falarem de como funciona, como é diferente estudar, entender, caprichar, se aprofundar e não ficar a mecer da sorte. Diz o que me disse, dá diquinha, nada disso. Se aprofundar. É isso que vai fazer a diferença na sua pilotagem. Tudo bem? Então, tá bom. Eu espero vocês na aula de quarta-feira sobre curvas. Atenção. Assista essa aula de novo. Anote. Assista. Anote. Pratique. Pratique. Na quarta-feira. Corre aqui para me contar. Vou começar a aula de quarta perguntando se alguém colocou em prática. E vou pedir para alguém falar. Colocar o depoimento e vou ler. Tudo bem? Tudo certo? Seja inteligente. Principalmente você que está começando e você que acha que pilota há bastante tempo. Está lotado de vício de pilotagem. Se proteja. A única coisa que vai te ajudar é o conhecimento. Tá bom? Vejo vocês! Quarta-feira, na aula 2, aula sobre curvas. Lembrando que a palavra-chave de hoje é segurança. Anote aí. Até quarta. Um grande abraço. Música Música Música