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Fundamentos de Branding na Aula

Então, bom dia. Obrigada a todo mundo que entrou hoje, super pontuais. E eu preciso começar super pontual, de fato, porque a aula de hoje está intensa e eu vou usar a minha hora inteirinha, vocês vão ver. A dinâmica vai ser a dinâmica de sempre, tá? Vocês estão todos como telespectadores. Por favor, anotem as dúvidas se surgirem ao longo da aula, que eu vou abrir para dúvida no final. Só para garantir que a gente vai manter o tempo certinho, porque eu realmente fiz uma aula que está... bem recheada de conteúdo, então se eu parar para tirar dúvida no meio, vai estender o tempo com certeza. Para quem não assistiu a aula de gestão para resultado, ela já está disponível na comunidade do Hotmart, e também foi enviado o link para vocês por e-mail, um link no YouTube. A sala VIP dessa semana vai ficar no ar só por... Eu não sei se ela ainda está no ar, na verdade, porque a gente combinou o período de 24 horas. 48. 48 horas. Então, ela vai sair do ar amanhã. O link foi enviado pelo e-mail de vocês também. Confere? Confere. Então, show de bola. Vamos lá, começar a nossa aula de branding para resultados, sem mais delongas. Lembrando que essa é uma aula que só está aqui ao vivo quem comprou a Estratégia 4X no lançamento. Mas a aula vai ficar gravada lá na nossa comunidade. E se vocês quiserem indicar para outras pessoas, comprem o Estratégia 4X agora, pós-lançamento. Elas ainda podem comprar, vão ter acesso à aula, mas não vão ter acesso a esse momento de tirar dúvida aqui com a gente. E vamos lá. O que é branding? Bom, geralmente quando eu dou uma parecida... Oi. Só porque entrou mais algumas pessoas aqui que eu joguei lá no telespectador, só para avisar, está ficando todo mundo como telespectador, tá, gente? Para tirar dúvida, levanta a mão, é só para garantir a qualidade melhor da gravação mesmo. Mas vocês vão ter um espaço para dúvidas no final e podem levantar a mão, que eu vou dando acesso aqui a vocês a fala, e acho que é isso. A princípio, eu só vou abrir para dúvida no final mesmo, tá, gente? Dependendo de como estiver o andamento do nosso tempo, eu abro no meio e depois no final, tá? Só para garantir que a gente vai manter o horário combinado. Mas vamos lá. O que é branding? E esse geralmente é um momento, quando eu dou uma aula parecida como essa, que eu realmente abro para entender o que cada um de vocês entende como branding, porque o branding é uma disciplina relativamente nova e existe... existe algum ruído aí na conceituação desse termo dessa disciplina porque algumas pessoas enxergam Branding só como aspecto visual das marcas algumas pessoas acham que Branding marketing é a mesma coisa mas não é tá são disciplinas complementares mas não são a mesma coisa e aí ao longo dessa aula hoje eu vou explicar para vocês porque que a gente fala tanto sobre isso e por que que a gente achou tão importante falar sobre Branding dentro do nosso produto de planejamento estratégico e gestão tá Porque para a gente, branding e gestão tem tudo a ver. Vou dar um pouco um panorama e vou convencer vocês ao longo dessa aula que branding e gestão tem tudo a ver, quiçá, são quase sinônimos. Então, vamos lá. Oi, Niki. Lu, deixa eu te interromper um pouquinho. Você está com fone? Não. Prefere que eu pegue? Eu não sei se para o pessoal, mas para mim está chiando um pouquinho aqui o microfone. Se você puder, seria bom, eu acho. Vamos ver. Não sei se é só para mim. Geralmente, piora. Melhorou? Fala aí um pouquinho. Testando, um, dois, três. Para mim, melhorou bastante. Se alguém tiver sem escutar ou com problema, me sinaliza, tá? Então, vamos de fone. Bom, continuando aqui. Essas três marcas, por mais jovem que você seja, eu aposto que você já viu. pelo menos alguma delas em algum lugar. Então, marcas que fizeram muito parte da nossa vida até um determinado momento, e com o tempo a gente presenciou essas marcas perderem muito relevância. E elas eram líderes de seus mercados. Blackberry, a gente pode colocar um ponto de interrogação aí, mas Kodak e Blockbuster, sem dúvida, líderes de suas categorias de forma incontestável. E por que essas marcas perderam relevância com o tempo? O que vocês imaginam? O que cada uma delas prometia para o público? Elas inovaram, não são marcas que deixaram de inovar. A Kodak, por exemplo, ela fez as câmeras descartáveis, ela deixou a fotografia acessível para as pessoas como nós, com uma mensagem interessante de registrar momentos da sua vida, de guardar recordações. Eles que lançaram o primeiro filme colorido de foto. Então, mesmo assim, ela perdeu a relevância. O que aconteceu nesse processo para ela perder a relevância? E aí, a coisa fica mais interessante quando a gente começa a comparar com algumas marcas mais jovens que estão presentes já há muito tempo na nossa vida e que não perdem relevância e que continuam inovando e se mantendo atuais. Como a Netflix. Netflix e Blockbuster têm uma brincadeira interessante, porque a Netflix também começou como uma locadora de filmes. Não começou direto como um streaming. Só que como eles estavam começando, eles não tinham um ponto físico, eles entregavam esses filmes por correio para o público. E eles tentaram vender esse modelo de negócio para a Blockbuster. A Blockbuster falou, não me interessa, já estou bem do jeito que eu estou, obrigada, segue a vida. E aconteceu o que aconteceu lá na frente. Então, por que a Blockbuster perdeu a relevância? Será que foi o modelo de negócio? Que eles não tiveram essa sagacidade de atualizar quando tiveram a oportunidade? Vamos pensar, tá? Eu acho que outro ponto interessante é quando a gente coloca a Apple na equação. Porque é também uma marca bem antiga já e que se mantém muito relevante ao longo do tempo. Lançando novos produtos e carrega muito esse DNA da inovação também. E por que a Apple é tão mais interessante do que a BlackBerry? Será que é porque ela é mais jovem? Spoiler, não é. Aqui embaixo está o ano de nascimento de cada uma delas e a Apple é quase 10 anos mais antiga do que a Blackberry. Será que é porque eles lançaram outros produtos? Será que é por causa do design dos produtos? Qual é o motivo? E aí é interessante perceber que não é uma questão de elas nasceram em momentos diferentes. e tinham capacidades diferentes de se atualizar e lançar novidades. Porque, por exemplo, quando a BlackBerry lançou esse celularzinho aqui, já tinha até iPod. Então, por que eles não olharam para esse mercado e se atualizaram também? Então, eu estou fazendo todas essas perguntas exatamente para falar para vocês que essa equação é complexa e é uma equação que envolve várias disciplinas. Não vou conseguir atribuir aqui o sucesso ou fracasso de uma empresa a um fator isolado. Ah, o mercado não colaborou. Ah, foi a pandemia. Não lançou novos produtos, não conseguiu se atualizar. Não conseguia manter os funcionários lá dentro. O público não aceitou bem. Mirou no público algo errado e não conseguiu sensibilizar o público para comprar o produto. Podem ser muitos os fatores que levam a empresa a fracassar ou ao sucesso. Então, aqui a gente colocou essas setinhas exatamente para falar. A gente tem que olhar para o mercado, ver o que nossos concorrentes estão falando e fazendo. A gente tem que olhar para a nossa própria entrega, nossa estrutura interna, qual é a nossa cultura corporativa, quem é que está trabalhando junto com a gente, se a gente tem capacidade de entregar tudo o que a gente está prometendo. A gente tem que olhar para o público. Esse público está mudando, a geração está mudando. Com que público-alvo eu estou conversando? Eu preciso aumentar, reduzir, nichar mais? O que eu preciso fazer? Então, todos esses fatores aqui influenciam na tomada de decisão de um negócio. para que a gente tenha uma gestão consistente para gerar valor, tanto para esse negócio, quanto para essa marca ao longo do tempo. Então, aqui a gente já tem uma pistadinha do porquê o branding é tão importante nessa equação. Aí vamos pensar, por exemplo, a Apple, que eu acho que é um ótimo exemplo. Eles têm, desde sempre, muito alinhado esses pilares. Quem somos, o que queremos, para onde vamos. E esses pilares alinhados permitem qualquer empresa a tomar boas decisões e fazer isso com muita agilidade. Inovar, mas não inovar na louca, inovar com coerência. Não é tipo assim, ai, Blackberry, se eles tivessem imitado o iPod, será que a marca teria perdido a relevância? Não sei, tem que ver de acordo com o planejamento deles se isso faria sentido e seria coerente, certo? E assim a empresa consegue crescer, tanto em tamanho quanto em valor. E aqui, realmente, a gente coloca como duas coisas separadas. Eu não vou entrar tanto nisso agora, que eu vou falar disso mais lá na frente Mas é importante a gente manter essa separação da nossa mente Que existe o crescer em tamanho e existe o crescer em valor, certo? São coisas diferentes Então, eu espero já ter começado a mostrar para vocês Que planejamento e branding têm tudo a ver Por quê? Quando eu falo nesse crescimento em valor Isso é uma coisa que leva muito tempo para acontecer Então, é um crescimento gradual que, para acontecer, precisa que a empresa esteja há muito tempo tomando decisões coerentes e que geram valor para a sua marca. Quando eu falo nesse valor, eu não estou falando só dos bens de uma empresa, da quantidade de funcionários, da sede, das propriedades que ela tem. Não, eu estou falando muito de um capital simbólico que a marca carrega. Ou seja, o quanto as pessoas conhecem e confiam nessa marca. O quanto é quantas, porque quanto mais gente conhece e confia na sua marca também, ela é mais valiosa. Então vamos olhar para a Apple de novo. Para construir esse capital simbólico de forma consistente ao longo do tempo, a gestão da empresa precisa olhar para várias coisas que não são só a identidade visual, a marca. Então, eles precisam olhar também para os produtos, qual é o portfólio, qual é a elasticidade desses produtos, novidades que eles conseguem lançar. como é a experiência do cliente em contato com esse produto e com essa empresa, então como é a experiência em loja, como a pessoa é recebida, como o funcionário que recebe essa pessoa está vestido, como ele conversa com ela, o que ele pergunta primeiro, como ele se despede. Tudo isso é experiência de marca, certo? E vai colaborar com a geração de valor desse negócio, dessa empresa. Então, basicamente, resumindo tudo o que eu falei até agora... Empresas que conseguem se manter relevantes por mais tempo, geralmente, estão olhando muito mais para a experiência que elas estão construindo do que para um produto específico. Então, exemplo, Kodak. Vou ser reducionista aqui só por didática, tá gente? Mas, Kodak, eu vendo máquina fotográfica, eu vou melhorar a minha máquina fotográfica para ter a melhor máquina fotográfica do mercado. Essa é a minha proposta de valor. Em um determinado momento, a máquina fotográfica pode só perder a relevância no mercado, perder a relevância para o público. Então eu preciso buscar outras formas de gerar esse valor para o público. Só um minutinho aqui que eu vou fechar uma porta aqui. Estou de volta. Perdão. Vamos lá. Então, beleza. Falei experiência de marca e agora vamos definir o que é essa experiência, tá? Conceitualmente, experiência de marca é o conjunto de interações que uma pessoa, o público, tem com o negócio. Basicamente, a junção de várias pecinhas de um quebra-cabeça que vão formar uma imagem na cabeça desse público, tá? E aí, essas pecinhas, elas estão relacionadas a diferentes setores de uma empresa. Elas estão relacionadas ao setor de vendas. Então, como que o setor de vendas aborda esse público? Ao atendimento, quando eu entro em contato, como que eu sou atendido? Ao site. Tem um formulário ali para a pessoa preencher, para pedir um orçamento? Ou se é um site de produto mesmo de venda direta? Como é a experiência de compra? Como eu insiro meus dados? Tudo isso forma uma imagem na cabeça do público, certo? E... Como eu estou falando da junção de vários setores e de várias disciplinas, não dá para eu atribuir a responsabilidade de construir valor para a marca só para o marketing. Simplesmente não tem como. Quem está fazendo isso nas suas empresas, está colocando uma carga em cima do marketing que sozinho ele nunca vai conseguir entregar. Ele pode te ajudar a estruturar tudo isso, mas sozinho ele não vai conseguir entregar. O que a maioria das empresas faz? é esse lado esquerdo aqui do diagrama. A maioria das empresas está num ciclo vicioso, que tem um planejamento de negócio, a vida acontecendo, e esse negócio está dando inputs de comunicação para o marketing. Então, basicamente, nessa estrutura aqui, você tem um planejamento que vai prever o crescimento da estrutura da empresa, que a gente precisa lançar novo produto. A gente precisa falar com o novo público, a gente precisa aumentar o nosso preço. Esses inputs vão ser entregues para o marketing e, geralmente, embolados no meio do dia a dia da gestão. Então, o que o marketing vai receber é, tal produto precisa vender mais, então faz campanha para vender tal produto. Galera, dia das mães, vamos vender tal produto porque o público é feminino e agora dia das mães vai estourar em venda. o estoque de tal produto está acabando, suspende aquele anúncio daquele produto porque a gente não tem mais para vender. E isso não tem nenhuma estratégia. Isso é uma bola de neve que atola o marketing, faz com que eles... a equipe esgote sua capacidade e não dá tempo do marketing pensar de forma estratégica. Na verdade, nessa estrutura, a empresa não está nem dando espaço para o marketing pensar de forma estratégica. E como a gente trabalha muito junto dos times de marketing, eu garanto para vocês que eles querem trabalhar de forma estratégica, mas eles precisam de tempo para olhar para isso com atenção. E aí, quando você tem uma gestão... nesse ciclo virtuoso aqui, que você está olhando para o negócio de comunicação e marca de forma integrada, você consegue gerar muito mais valor. Por quê? Porque você tem consciência da mensagem que você quer passar. Você tem consciência da imagem que você quer construir para o seu negócio com todas essas campanhas. Porque no dia a dia, esses incêndios do marketing, eles não vão acabar. Adoraríamos, mas não vão acabar. Só que, quando o marketing precisa pagar um incêndio, tendo consciência de que a mensagem que eles querem construir é... Deixa eu voltar aqui para mostrar. Nossa marca quer mudar o status quo. Somos super inovadores e queremos mudar o status quo. Beleza, vou fazer uma campanha para Dia das Mães, mas essa é a mensagem. Porque eu preciso que isso fique muito firme na mente do meu público. Então eu sei o que eu preciso fazer. Eu não vou fazendo... uma campanha aqui sobre um assunto, outra sobre outro, criando uma mensagem super pulverizada que, no fim das contas, não fixa na cabeça de ninguém, certo? Eu acho que aqui é um bom momento para eu dar uma pausa e ver se alguém tem alguma dúvida ou seguir, tá? Então, se alguém tiver alguma dúvida, quiser perguntar alguma coisa, levanta a mãozinha agora. que eu abro espaço. O símbolo de mãozinha, gente, nas opções de baixo da tela. Se não estiver aparecendo para alguém, alguém estiver no celular, vai no três pontinhos que tem lá, tá? Mas eu acho que até então está tranquilo, Lu. Pode ir seguindo, se ela não estiver, pode levantar que eu volto aqui a palavra. Eu vou, daqui a pouco eu dou outro momento, mas vão anotando se for surgindo dúvida também, que no final a gente conversa. Então, tá, falei várias coisas, mas o que cargas d'água, então, é marca? Vamos definir esse termo? Porque eu acho que para essa explicação ficar muito mais clara, a gente precisa conceituar alguns elementos-chave da comunicação. E o primeiro deles aqui vai ser... Não, mentira. O primeiro não vai ser marca. Vou guardar a marca para a gente falar sobre ela daqui a pouco. Antes, vou fazer uma provocação aqui para vocês. Isso é uma marca? Essa é a marca da motora. Mas isso aqui que vocês estão vendo é uma marca? Pode ter dependidos. Sozinho, um elemento que simboliza uma empresa. Sozinho, ele é só um logotipo. Então, esse desenho aqui, se você está olhando só esse desenho, se tem alguém aqui que não conhece a motora, isso que vocês estão vendo é um logotipo. Um bom logotipo, ele vai ter um universo visual para complementar a sua mensagem. Então, vou ter outros elementos visuais ali que... O mais básico de tudo é ter uma paleta de cor e uma tipografia institucional, mas você também pode ter grafismos, ilustrações, ícones, autorais que vão construindo esse vocabulário do universo visual. Mas um bom logotipo tem esses elementos que constroem o universo visual para que você não dependa só do logotipo para que o usuário lembre da sua marca. Dentro dessa estrutura, a gente também tem o discurso. O que é o discurso? É tudo o que uma marca fala. E aí eu estou falando tudo, tudo, tudo mesmo. Não é só o que a marca fala em uma campanha, não é só o que a marca fala em um email marketing, não. O que a marca fala quando um representante dessa marca vai dar uma palestra em algum lugar, o que a marca fala em uma etiqueta, o que a marca fala em um cardápio, o que a marca fala quando atende o telefone, isso tudo é discurso, certo? Dentro do discurso de cada marca, a gente tem presente o tom de voz, que é o jeitinho, o temperinho que cada marca constrói esse discurso. Então, para você ter um tom de voz mais personalizado, você vai determinar a forma como essa marca se comunica nos momentos de interação com o público. Então, por exemplo, vocês concordam que é muito diferente eu falar, alô, pois não, de eu falar, oi, tudo bem, no telefone? Já tem uma interpretação diferente ali do público que está em contato com essa marca. E além dessa forma de falar, você pode inserir algumas palavras que se repetem, que são características da marca, algumas palavras autorais, com grafias autorais também, que vão construindo esse vocabulário dentro da marca. Então, a Motora, por exemplo, a gente chama as meninas que trabalham com a gente de motoresques, a gente tem uma newsletter que a gente chama de Bananews, a gente fala assim, Bananá. Então, a gente vai construindo esse universo. ao redor da marca, certo? Quando você faz tudo isso com muita coesão e muito certinho, você comunica uma personalidade. E aqui está um grande trunfo de muitas empresas, porque tem muita gente que não está olhando para isso com atenção. E aí, por isso que às vezes você olha para um determinado mercado e todas as empresas parecem iguais. Ninguém se diferencia. Porque ninguém olha para como vai construir esse temperinho. que vai ajudar você a ser mais reconhecido no meio de todos os outros concorrentes. Então, isso é a personalidade. Como tudo isso é interpretado pelo observador. E aí, agora sim, tudo isso é marca. E marca é algo que se constrói com o tempo. Então, se eu olho só para o logotipo, não é uma marca. É uma representação da minha marca. O logotipo só passa a ser uma marca, de fato, quando eu construo essas associações. que vão ser lembradas quando a pessoa olha para isso aqui. Então, beleza. Agora eu conheço todo esse vocabulário, eu consigo entender que isso é uma marca e o que ela significa, o que ela está comunicando, o que ela está vendendo, para quem ela serve. Certo? O logotipo nada mais é do que a forma mais objetiva e rápida para ajudar um público a lembrar de você, da sua marca. Então, ele é uma réplica... representação da sua marca, não é a sua marca, certo? É um pouco filosófico, complexo, mas espero que tenha ficado claro e dado para entender. Porque marca, de fato, é esse valor que vai ser associado a toda essa estrutura do seu negócio. E como é que eu faço para construir, então, uma marca valiosa? A gente tem no branding uma... estrutura de passo a passo que é parecida com o funil de vendas do marketing, tá? Mas ele não vai envolver só... ele não vai terminar ali no momento final da conversão, que é o momento em que o cliente compra. Então, o que que a gente tem? Eu vou aqui passar também para vocês alguns conceitos que são muito comuns na literatura do branding, para vocês começarem a entrar um pouco mais nesse universo, tá? Mas não precisa decorar todos esses números, esses nomes. Basta entender a lógica por trás do raciocínio aqui. Então, beleza. O primeiro passo para construir uma marca valiosa é garantir que eu tenho todo esse universo que eu já expliquei para vocês de uma forma coesa e que faça sentido. Então, se eu olho para uma ilustração, tem uma relação, um DNA ali, uma coisa que vai me ajudar a lembrar dos outros elementos da marca? Se eu ouço alguém falando eu vou lembrar da marca? Eu vou ter duas pessoas diferentes da mesma empresa falando Tem uma coesão ali na forma como elas se comunicam? É uma coisa só? Aí beleza Então o primeiro passo é você construir essa identidade E garantir que esse universo faz sentido O segundo passo é você mostrar a sua marca para mais pessoas Então as pessoas num dado momento vão precisar confiar na sua marca Para elas confiarem na sua marca, primeiro elas têm que conhecer Então, muitas vezes, no primeiro momento que a pessoa vai ver a sua marca, não é o momento que ela está pronta para comprar. E isso é muito importante. Ela precisa ver, essa mensagem precisa ser boa o suficiente para que ela dê uma atenção ali, conheça a sua marca, é o que a gente chama de awareness. E aí, beleza, nada precisa acontecer a partir daí. Ela viu, guardou lá no fundo da memória dela, numa caixinha debaixo de um bocado de tralha que tem no cérebro dela. e tá tudo bem, tá? Com o tempo, a sua comunicação precisa chegar nessa pessoa de novo. E aí, ela já vai começar a construir uma percepção de qualidade ao redor da sua marca. Então, ela vai lembrar que já viu antes, né? Vai ter essa familiaridade. Ela vai prestar atenção de novo na sua mensagem e ela vai... Eu já vi isso antes, interessante isso que essa marca está falando, parece confiável. É só esse feeling que a gente quer gerar primeiro. Parece confiável, né? Compraria? Compraria. Comprarei? Não sei ainda, tá tudo bem. Então, beleza. A partir daí, você vai gerar algum nível de diferenciação. De preferência, não para todo mundo. Você vai... gerar mais diferenciação para um nicho específico. Então vai ter uma galera que vai prestar mais atenção no que você está falando e uma galera que vai prestar menos atenção. Vai ter uma galera que a partir do momento que te vê pela segunda vez vai falar, pô, vou seguir essa marca, vou me inscrever na newsletter, vou pedir uma amostra grátis, vou marcar uma reunião, não sei. Mas por algum motivo, que a gente vai falar um pouco mais de diferenciação nos próximos slides, mas ele vai se sentir impelido a começar esse relacionamento. E isso não vai ser para todo mundo e está tudo bem. Quem quer ser tudo para todo mundo acaba não sendo nada para ninguém. Então, a gente precisa ter essa noção de nicho. E aí você começa a construir um relacionamento. Então, seu próximo objetivo é, para essas pessoas que se sentiram mais atraídas pelo meu negócio, que estão dentro do meu nicho, eu preciso começar a construir um relacionamento. Eu preciso garantir que elas vão guardar de fato minha marca na memória e que não vai estar mais lá no fundo do cérebro, naquela gaveta empoeirada com coisas que ela não mexe. Precisa estar um pouco mais de fácil acesso, certo? E para isso você precisa se manter presente na vida dela. Tem várias formas. Você pode se manter presente pelas redes sociais, você pode se manter presente presencialmente, chamando ela para fazer alguma ação, um evento, enviando alguma coisa para a casa dela, mandando uma newsletter, mandando uma carta. você precisa começar a construir esse relacionamento, tá? A partir daí, quando ela te vê de novo, num momento que ela lembra que já te viu antes, lembra que você já está construindo esse relacionamento com ela, ela vai lembrar de você com um carinho um pouco maior. E, a partir daí, a coisa começa a ficar mais orgânica, porque ela vai lembrar de você sem te ver, mas no momento em que ela... tem um gatilho ali e vai lembrar da sua marca exemplo mas é meio ridículo vai tomar banho ver que seu sabonete está acabando de que marca você lembra que é um gatilho a necessidade de comprar sabonete paulo marca que você vai lembrar é vai é você está com fome à noite e cair no restaurante restaurante você vai lembrar Você está com necessidade, indo mais para o B2B, você está com necessidade para a sua empresa, de uma consultoria estratégica. De que marca você vai lembrar? Ou às vezes alguém te pediu indicação, quem é que você vai indicar? Então às vezes você não está nessa memória da pessoa que vai comprar de você, mas você está na memória de uma pessoa que vai te indicar. É quando o processo começa a ficar um pouco orgânico e quando o valor começa a se multiplicar. Então, basicamente, quando a gente cumpre todo esse ciclo, a gente inicia um ciclo também de manter esse relacionamento e garantir a satisfação. Porque aí a gente garante que a nossa marca tem promotores orgânicos, que a gente chama, né? Que são as pessoas que já experimentaram antes. Tem muito produto por aí que a pessoa não vai comprar de novo, que tem um ticket alto, tipo uma consultoria. A pessoa não vai comprar de novo. Mas ela vai te indicar se você mantém um relacionamento positivo depois da sua entrega. Então são três etapas. Primeiro, a expectativa que você gera numa pessoa que nunca viu sua marca antes. Ela precisa perceber qualidade, ela precisa confiar em você, ela precisa ter familiaridade com a sua marca, o seu universo. O momento da compra, da conversão, em que você faz a sua entrega, seja de um produto ou um serviço, e aí isso precisa estar equilibrado com a promessa que você fez para a pessoa, porque se você promete muito e entrega pouco, ela não vai te indicar, ela vai achar que seu produto é péssimo. Se você promete pouco e entrega muito, ela não vai perceber essa excelência toda que você está entregando, porque ela não esperava nada. Então, o ideal é você nivelar todas essas expectativas e depois da entrega, fazer um acompanhamento, um pós-venda para garantir uma satisfação e construir relacionamento com esse público. Quando você cumpre tudo isso, você garante preferência e fidelidade. para a sua marca, que é o objetivo de todo o negócio, que é o que faz o valor das marcas se multiplicarem. Aqui eu vou entrar em outro tópico, vou dar mais uma pausa para ver se alguém quer levantar a mão e fazer alguma pergunta. Estamos todos comigo na mesma página. Vamos lá então. Beleza. Então, já que para eu gerar valor para minha marca, eu preciso ter um olhar, uma visão estratégica e eu preciso que isso esteja dentro da estratégia do meu negócio, por conta disso que no mapa estratégico de vocês, a gente não podia deixar de colocar campos que estão diretamente relacionados à construção de marca, construção de posicionamento e geração de valor. Então, a gente tem sete campos. no mapa estratégico de vocês, que tem função de planejamento de gestão de negócio mesmo, mas que também vão ajudar vocês a olhar para essa geração de valor e entender exatamente o posicionamento que vocês estão construindo no mercado. Eu vou explicar cada um deles aqui para ajudar vocês a garantir que vocês vão ter o melhor aproveitamento desses campos e vão preencher eles bonitinhos e vão saber exatamente o que fazer uma vez que eles estão preenchidos, porque é o que realmente importa, como isso se reflete na prática do dia a dia do negócio. Então, quais são esses campos? O campo de cliente-alvo, necessidades, proposta de valor, diferenciação, posicionamento... Marca, expressão e visual E aí não coube aqui no meu print, mas também O campo de marketing Posicionamento está aqui Cliente-alvo, necessidades, proposta de valor, diferenciação Posicionamento, marca, expressão visual e marketing É isso Então vamos lá. O primeiro deles é O cliente-alvo Por que esse campo é tão importante? E por que eu preciso chamar muita atenção Dele para vocês? Eu tenho um presente para todo mundo Aqui, inclusive É muito difícil desenhar esse campo do cliente, de fato, porque instintivamente a gente vai ficar com medo de falar não para algumas pessoas. Então, tipo assim, ah, mas eu vendo para todo mundo, todo mundo pode comprar meu produto. Sim, mas para você se posicionar sem saber qual é o seu nicho, vai ser muito mais difícil, confia em mim. Então, seja específico, não faça ranges muito amplos, tipo de meu público... São homens e mulheres de 25 a 60 anos. Literalmente todo mundo, gente. Não faz sentido. Então não tenham medo de nichar. Não tenham medo de escolher um público específico mesmo. Por quê? Botei o desenhozinho do alvo aqui justamente para ajudar vocês com essa metáfora que está lá no guia de vocês também. Quando você acerta um alvo, você também está acertando todos os círculos maiores que estão em volta desse alvo. Então, você pode ser específico, você vai ser muito preciso quando você for dialogar com o seu público-alvo. Mas não significa que outras pessoas também não vão se identificar com a sua proposta. Então, pode nichar. E para ajudar vocês a nichar, aqui está o presente, depois a gente vai mandar por e-mail para vocês, esse canvas de cliente ideal, que é o canvas que a gente usa na consultoria aqui da Motora. Então, é exatamente o canvas que a gente usa com os clientes. E aí, para preencher esse canvas, eu tenho algumas dicas. Primeiro. A gente odeia estereótipos, mas no momento de fazer um exercício como esse, eles são importantes. Por exemplo, a gente tem aqui um campo de tribo estilo. Vamos acabar estereotipando de alguma forma. Se a pessoa é mais naturalista, naturista, se ela é vegana, se ela é roqueira, se ela é nerd. Enfim, principalmente para quem está lidando com B2C, é importante fazer esses reducionismos. Porém, muito, muito cuidado com alguns estereótipos e generalizações que só são nocivos. Então, ah, meu público são mulheres de 35 a 45 anos. Necessariamente elas são mães? Não. Pode ser uma super oportunidade de você nichar nesse público falando especificamente com as mulheres de 35 a 45 anos que não são mães. Porque a maior parte do mercado, garanto para vocês, vai estar olhando... para o público de mães. Óbvio que depende do seu produto, né? Estou fazendo um exemplo aqui. Mas é exatamente nas contravenções desses estereótipos, às vezes, que você tem uma super oportunidade de falar diretamente, gerar conexão com o público que está sendo desassistido pelo mercado até agora. E aí um foco especial para essas caixinhas aqui, que são deixa eu ler aqui na minha tela maior como está assistente antes de te conhecer, de conhecer a sua marca. E como está se sente depois de te conhecer. Então, você vai desenhar todo o perfil dessa persona. E no fim, você vai olhar especificamente para a forma como você vê ou espera que esse público se relacione com o seu produto, solução. Então, como que ela está se sentindo antes de conhecer? Sei lá, exemplo do sabão que eu dei. Suja, suada, com calor, não sei. E depois de te conhecer? Cheirosa, com a pele hidratada? relaxada, não sei, você vai preenchendo aqui de acordo com o seu produto. Esses dois últimos campos, olhando bem para o seu produto mesmo. Porque isso vai te ajudar numa próxima caixinha do mapa estratégico. Na sequência, a gente tem o campo das necessidades, que também tem uma relação com esse aqui, como ela está se sentindo antes de te conhecer. No mundo ideal, antes de te conhecer, ela tem necessidades. que o seu produto resolve. Então, comece com o que você acha. Eu acho que ela está sentindo isso, aquilo, aquilo. Valide, se possível, via entrevistas. Então, converse com o seu público, se você ainda não começou a rodar a sua marca no mercado. Já monta um formulário de feedback para quem for começando a comprar e vá perguntando para entender de fato se essas necessidades que você mapeou existem na prática ou se você viajou. E valide também no mercado. O que é validar no mercado? Levar para o mundo mesmo. Enxergar se os seus concorrentes também estão falando a mesma coisa, se eles também enxergam as mesmas necessidades. E aí nessa brincadeira, às vezes, você pode enxergar necessidades que o mercado ainda não enxergou. E aí você tem uma super oportunidade. Importante aqui com relação a necessidades. Isso está no guia de vocês também, mas eu trago porque é realmente muito importante e muita gente às vezes ignora. Quem fica num nível mais superficial de planejamento e posicionamento, geralmente vai olhar para as necessidades mais vendo a base dessa pirâmide de Maslow aqui. Que são as necessidades de segurança. fome, sede, de se vestir, de ter uma moradia, né? Coisas básicas que todo mundo precisa. Mas você tem esse topo inteiro aqui, que é mais abstrato e que acaba sendo, gerando uma conexão mais poderosa com o público. E são necessidades que às vezes as pessoas não falam sobre. Se você for fazer uma entrevista, você só vai perceber essas necessidades na sutileza. Ninguém vai falar pra você, tipo, não, pô, eu comprei esse carro porque, na verdade, eu me sinto insegura. E quando eu estou dirigindo esse carro, eu me sinto muito poderosa. Ninguém vai falar isso para você em uma entrevista, mas às vezes é exatamente essa necessidade que o seu produto está atendendo. Uma necessidade de realização, autoestima, empoderamento. Então, essas camadas aqui também existem. Um jeito legal de testar as entrevistas, essas necessidades aqui, adaptando o seu discurso. Falando desses pontos, então... se sinta poderosa com x, y, z, para você ver como que seu público vai aceitando. Dá para ir fazendo testes, por exemplo, criar uma landing page, e aí uma landing page com um discurso mais objetivo e racional, e uma outra landing page com um discurso mais abstrato e emocional. Ver como as duas performam. E aí você vai fazendo as adaptações. Porque tem produtos que vão casar mais com essa linha emocional e tem produtos que vão casar mais... com um posicionamento focado nos benefícios funcionais mesmo e tá tudo bem. A gente precisa testar e ver o que funciona melhor, de fato. E também, o importante não é preto no branco, assim. Então, as coisas se misturam, tá? Ah, eu comprei um Volvo porque é muito seguro e também porque é um carrão. E eu me sinto chique e poderosa dirigindo ele. Então, as coisas se misturam. Depois a gente tem o campo de proposta de valor. Aqui... É onde você vai juntar essas necessidades com a sua solução Então você vai pegar o seu público E você vai pegar as necessidades mapeadas E você vai desenvolver uma afirmação Que resolve os problemas desse público com o seu produto Isso é só uma forma de deixar didático O que você está oferecendo de mais valioso para o seu público Não é necessariamente o que você vai colocar no seu anúncio Na sua página de vendas Você pode? Pode Mas não é necessariamente isso Só que você precisa ter muita consciência de qual é essa proposta de valor para construir todo o seu discurso de vendas ao redor dela. Então, basicamente, a importância desses dois campos aqui. Porque a sua proposta de valor tem que deixar muito claro a dor que você está medicando, digamos assim. E falando em dor, o Canvas que está lá no guia de vocês também, o guia de proposta de valor, ele ajuda a gente a... a ter esse raciocínio exatamente elencando esses três pontos aqui que são olhando para o cliente com os três pontos que estão olhando para o seu produto. Então, primeiro, você vai elencar todas as tarefas que o seu cliente faz no dia a dia relacionadas ou não com o seu produto, mas quanto mais relacionadas ao seu produto o momento que ele vai sentir a necessidade de comprar melhor. As dores que ele sente, ou seja, os incômodos que ele sente realizando essas tarefas. as dificuldades, as inseguranças, os medos, e depois os ganhos que ele atinge a partir do momento que ele tem essa tarefa realizada. Primeiro você preenche esse lado todinho, depois você vem para esse outro lado aqui e vai pensar quais são os seus produtos. Lista todos eles. Como eles aliviam essas dores? E aí a ideia é que você vá colocando post-its aqui com as dores e vá colocando um post-it de alívio correspondente para cada dor. Se algo ficar de fora, é uma oportunidade de você pensar uma adequação do seu produto, pensar um novo produto, para cobrir todas essas dores. Porque o cliente sempre vai buscar quem mais solucionar problemas da vida dele. Se ele precisar comprar várias coisas de pessoas diferentes, ele pode optar... Por não comprar com você e buscar alguém que resolve mais problemas. E aí, por fim, você vai preencher os criadores de ganho, que são... Oi? É só complementar que ou quem parece que resolve mais, né? Que é o que você falou no começo. É principalmente quem está lidando com o serviço. O cliente vai ter uma percepção de valor e de qualidade do seu serviço. ele só vai saber de fato se você resolve o problema dele quando ele comprar. Já tomou a decisão de compra, já era. Principalmente para quem tem um ticket mais alto. Ele não vai falar, vou comprar esses dois aqui para ver quem resolve melhor o meu problema. Ninguém vai fazer isso com um serviço que é mais de 5, 10, 15 ou por aí vai mil reais. Então até coloquei aqui para ajudar vocês a entender como preencher um canvas desse, um exemplo do Growtoon. Por exemplo, o que meu cliente está fazendo? Ele está buscando vender mais, aumentar o faturamento Garantir segurança financeira para si e para a família Então, coloquei só dois exemplos aqui Mas com a intenção de mostrar para vocês Os exemplos que são mais objetivos e palpáveis E os exemplos que são mais abstratos e emocionais Dores, falta de tempo, dificuldade de priorizar Dificuldade de priorizar os investimentos a verba reduzida, a equipe reduzida e os ganhos que ele vai ter. Tirar férias, ter tranquilidade, ver sua equipe autônoma, ver sua equipe performando bem. E aí, o que a gente tem? Aqui coloquei nossos dois produtos já liberados, a Estratégia 4X e o Grow2 Vendas, que vai ter metodologias renomadas, adaptadas à realidade brasileira, os materiais são práticos, prontos para serem usados, então eu já ataco essa dor do tempo aqui. Que ganhos eu vou gerar? A linguagem. e direcionalmente de fácil entendimento. Então, a pessoa vai aprender com esses materiais de uma forma prática, sem precisar fazer nenhum curso MBA. E aplicação imediata. É fácil de usar e já começa a dar resultado assim que o público começa a aplicar. Então, aqui é um exemplo bem resumidinho de como vocês podem preencher esse canvas. E aí, o exemplo de como fica materializada essa proposta de valor. Ajudar pequenos e médios empresários e empresárias a... profissionalizarem a sua gestão e crescerem as suas empresas, mesmo com limitações substanciais de verba e equipe. Então, vocês veem que, basicamente, eu repeti os pontos que eu coloquei aqui, verba e equipe limitado, no público-alvo, no Canvas, eu não trouxe o exemplo, mas eu teria colocado pequenos e médios empreendedores, o porte da empresa, etc. E a minha solução. Então, como que eu resolvo esse problema? O próximo campo... que a gente tem é o campo de diferencial. O que é importante para você preencher o diferencial? Esse é um dos campos que eu sei que é mais difícil para quem não é da área. E aí eu rapidamente trouxe para vocês uma sessão inspiração aqui com vários possibilidades diferenciais para vocês pensarem os seus. Mas o que é importante para você definir o seu diferencial? Primeiro, se não é diferente não é um diferencial. Então você tem que olhar para todo o seu mercado, ver o que é que o mercado está falando e prometendo para um público, e buscar um espaço que ninguém está explorando, ou que pouca gente está explorando, certo? O seu diferencial sempre vai se materializar através daqueles tópicos que eu trouxe no começo. A sua marca, o universo visual, o tom de voz, o discurso, certo? Então, uma coisa está conectada com a outra. E aí você vai achar a sua oportunidade. O diferencial pode ser um detalhe ou ele pode ser um conjunto de fatores. Ou você pode ser muito incrível e ter algo que realmente ninguém faz, tipo um produto que não existe, que só você faz. Pode ser também. Mas o que é importante a gente pensar? Que geralmente é o que aparece de bate-pronto quando a gente pergunta qual é o diferencial das empresas. Qualidade, ética, compromisso, tecnologia, preço. Cadê? Nada disso é diferencial, tá gente? Qualidade é uma coisa percebida, principalmente quando se trata de serviço, qualidade é uma coisa percebida pelo discurso. Não é... a pessoa não vai conseguir atestar a qualidade antes de comprar o seu serviço, então isso não pode ser um diferencial. Ética, pelo amor de Deus, né? Todo mundo tem que ter. Compromisso, idem. Tecnologia é um diferencial, mas é um diferencial fácil de se copiar. Então é um diferencial que você precisa estar atento, por isso eu coloquei nessa lista. E a mesma coisa preço. Seu preço pode ser o mais baixo de todos, mas rapidamente um concorrente pode conseguir abaixar o preço e ficar tão barato quanto você. É aquele diferencial que ninguém quer ter, eu acho. A não ser que você tenha realmente uma operação muito grande Que você consiga ganhar muito no volume Se diferenciar por preço não é a melhor estratégia Então o que é um diferencial? Passar rapidamente aqui por alguns exemplos de diferenciais E espero que ajude vocês a identificar coisas que são importantes E que vocês fazem na empresa de vocês Que talvez vocês ainda não estejam explorando no discurso e no posicionamento Um atributo do seu produto Pode ser um diferencial. Então, ah, meu produto não sou só eu que faço, tipo, calçado. Mas o meu é o mais confortável de todos. E eu estou vendo que os concorrentes não estão falando tanto de conforto. Então, vou por esse caminho. O meu tem tecnologia e performance, tipo os tênis da Nike. Então, vou por esse caminho. Então, o atributo do seu produto pode ser um diferencial. Ser especialista é um diferencial, assim como ser generalista é um diferencial. Os dois não tem como. Então, escolher um caminho Associar a sua marca A um lugar, um país Ou uma personalidade, uma celebridade Também pode ser um diferencial Ou ajudar, pelo menos, a comunicar um diferencial E aí eu vou convidar vocês a procurarem o meu LinkedIn Luiz Yaraújo Porque eu fiz um post ontem falando da linha nova da Beyoncé De produtos para cabelo que fala um pouco dessa estratégia dela para se posicionar. E aí, é legal, eu acho até que eu vou mudar depois do exemplo desse slide, porque ela usou uma estratégia de aproximar o nome, colocar o nome da marca com uma sonoridade um pouco francesa, que coloca a marca como é de beleza, né? Coloca ali numa associação de produto premium, já ancora um pouco o preço dos produtos, e ela já é uma celebridade, né? todo o discurso que ela carrega enquanto celebridade necessariamente já vem junto quando ela lança uma linha de produto qualquer que seja. Até ela que está aqui, mas essa aqui é a colaboração dela com a Adidas. O porte também é uma possibilidade de diferencial. E ao contrário do que muita gente pensa, não é só o grande líder da categoria que se diferencia e que se destaca. Os pequenos, regional, local. também conseguem construir um discurso que vai se conectar fortemente, às vezes até mais forte, com o público do que os líderes. A forma de fazer, se é algo mais artesanal, personalizado, ou se é algo mais tecnológico e preciso também. Status, algo chique, exclusivo, algo popular e democrático, também é uma possibilidade diferencial. O pioneirismo, tanto no sentido de ser uma marca tradicional, antiga, experiente, já com muita bagagem, com muita história, ou... o pioneirismo no sentido de eu estou sempre fazendo primeiro, eu estou sempre inovando, sempre olhando para o futuro, também é uma possibilidade. A cultura corporativa é uma possibilidade diferencial e não precisa ser a cultura que a gente mais vê por aí com propaganda, tipo modelo WeWork, modelo Nubank, com piscina de bolinha, pebolinha, etc. Pode ser uma cultura da meta, do foco, do bônus, também é uma possibilidade diferencial. E você também pode usar isso na sua comunicação. A construção de uma comunidade, né? Isso aqui eu acho muito legal esse exemplo, porque quando a gente pinta Harley Davidson, eu duvido que vocês vejam a marca. Vocês veem a persona. Vocês veem esse carinha aqui, um velhinho com uma jaqueta de couro andando numa motona. Eu aposto que tem gente aí que nem sabe como é a marca da Harley Davidson. Isso é um exemplo muito bom de como marca não é só logo. Porque eu pensar nessa pessoa aqui, nesse personagem, também é marca. Também é construção de marca, certo? Chegando no final aqui, nos meus dois últimos, duas últimas ideias de diferenciais, para mim, esses três últimos, comunidade, personalidade e o próximo, são os diferenciais mais fortes e mais difíceis de se construir. Porque eles são construídos realmente com um trabalho consistente e com tempo. Não é da noite para o dia que isso acontece. Então, a personalidade da marca, que é muito sobre aquele universo que eu falei, como você vai se expressar, é mais jovem, é pop, é engraçado, é divertido, ou é mais maduro, é mais formal, é mais refinado. E, por fim, o propósito, que é um diferencial que precisa ser muito honesto e precisa estar ancorado com ações. da empresa que às vezes tem a ver com abrir mão de um lucro, abrir mão de um ganho, abrir mão de questões comerciais para fortalecer esse posicionamento relacionado a propósito. Então pode ser uma filantropia, como você ajudar uma ONG, pode ser um projeto social que você apoia, ou no seu próprio modelo de negócio você pode... ter ele desenhado como a Patagônia, que parte do lucro da empresa. Hoje em dia, todo o lucro da empresa está indo já para uma ONG. E aí eles fizeram uma propaganda super icônica no passado, que era não comprem essa jaqueta. Todos os outdoors estavam, não comprem essa jaqueta, para fazer as pessoas refletirem se elas precisavam ou não comprar uma roupa nova por conta do lixo que se gera nesse processo. Então, é quase que uma antipropaganda que acabou tendo uma repercussão muito positiva para a marca. Então, beleza. Estou chegando nos meus minutos finais aqui da minha apresentação. E está na hora de você se posicionar. Você já sabe qual é a sua mensagem? Você fez todas as etapas até aqui, todas as caixinhas lá do seu planejamento estratégico até aqui. Sem dúvidas, essa mensagem para você já está clara. E aí agora está na hora de você colocar isso no mundo. Garantir que as pessoas vão olhar para você e interpretar exatamente o que você quer. Pegar todos esses elementos, olha para quem já tem marca rodando, olha para tudo isso que você tem e pensa. Beleza, está comunicando o que eu quero? Tem alguma coisa aqui que não está colaborando para essa imagem que eu quero construir? Como que eu posso garantir que essa mensagem que eu quero passar vai ser de fato interpretada? de forma correta pelas pessoas. Como que eu posso garantir que, mesmo a minha empresa tendo 20 pessoas, todo mundo está trabalhando para construir uma mesma imagem, uma mesma ideia? E aí a resposta está aqui no posicionamento. O posicionamento, gente, é a forma mais fácil que você conseguir para mostrar para todo mundo, as pessoas que trabalham com você, não precisa nem pensar no público agora. Mas todo mundo que está construindo alguma coisa para a sua marca, o que você quer? Como você quer ser lembrado? Quando um público, uma pessoa lembrar da sua marca, o que eu quero que ela lembre? O que vem primeiro na cabeça dela? Para isso ser o mais simples possível, uma frase é suficiente. E essa frase tem que responder a seguinte pergunta. Como você quer ser lembrado? Pronto. É simples assim. Não é simples achar a frase, tá? Não estou dizendo isso. Eu sei que é difícil pra caramba. Mas o raciocínio é simples assim Você precisa ler a frase e avaliar Se está mostrando o seu objetivo com muita clareza ou não Essa frase não é o seu slogan É super legal ter um slogan Eu quero que todos vocês tenham um slogan super legal Mas do posicionamento não é o seu slogan Então, o posicionamento não precisa ser uma frase bonita Ela só vai rodar dentro da sua empresa Ela só precisa comunicar o que você quer Então, por isso que no guia a gente colocou as duas coisas, o slogan e o posicionamento, e são coisas separadas. O exemplo que a gente tem no guia aqui, em imagens, Pepsi. O slogan é Pepsi, pode ser? Mas o posicionamento é Pepsi, pode ser? E o que isso comunica? Com Pepsi pode ser, vocês têm clareza do que a Pepsi quer comunicar? Como ela quer ser vista? Como ela quer ser lembrada? Não. Então, o posicionamento simplesmente é uma marca divertida, com arquétipo de bobo da corte. que é a segunda opção dos brasileiros de estar tudo bem e consegue rir de si mesma. Ponto. De resto, tudo é muito coeso. Todas as propagandas que vocês vão ver da Pepsi vai ser engraçadinha, vai ter um tom de humor, vai ser rindo de si mesmo, vai ser meio debochada, porque eles sabem como eles querem se posicionar, certo? Feito isso, você vai garantir que esse posicionamento está presente em todos os... pontos de contato da sua marca. E aí a gente entra em alinhar a sua marca e expressão visual para este objetivo. Então, o que eu mostro? Está comunicando o que eu quero? Minha personalidade está clara? Eu estou passando confiança? O que está faltando para eu melhorar esse vocabulário? Vou dar algumas dicas rápidas para vocês aqui, nos minutinhos finais, para quem não é da área do design, conseguir avaliar se a sua marca está ou não contribuindo para a sua... para o seu objetivo de posicionamento. Para quem é da área de design, gente, vai ser algo bem básico e superficial. Mas para quem não é, isso já é um grande primeiro passo para você conseguir interpretar as mensagens que você está vendo. Porque às vezes a gente vê uma coisa e tem uma sensação, mas não consegue entender muito por quê. Então eu vou mostrar um pouco do conceito e vocabulário geral aqui para vocês fazerem essas associações. Então, primeiro. Formas arredondadas, letras minúsculas Isso tudo é mais amigável, tá? Então, se você quer uma marca amigável, dá uma olhada Ah, eu quero, a minha marca é amigável, tá? Humana Mas você tá escrevendo tudo em catflock Não faz sentido. Letras maiúsculas, formas pontudas ou quadradas, geralmente elas são mais agressivas, podem passar mais robustez, certo? Aqui eu especificamente coloquei uma letrinha serifada para dar um bônus de que a letra serifada já tem um certo refinamento também. Tons de verde, geralmente remetem à natureza, sustentabilidade, saúde. Tons de azul, geralmente... comunica mais calma, seriedade. Por conta disso, para quem trabalha com consultoria, quase todas as marcas já são azuis. Então, pode ser um caminho fazer algo diferente. Quando você começa a ter consciência desses territórios visuais e verbais, você consegue traçar a sua estratégia. Se a sua estratégia é ficar mais parecido com todo mundo, tudo bem. Se a sua estratégia é se destacar, Vai por um caminho diferente. Então, basicamente, o que eu quero falar aqui para vocês é que cada escolha importa. Tem coisa que a gente aprova rapidinho, sem pensar muito. Mas pensem bem com tudo que vocês vão aprovar e que vai ser visto pelo público. Porque está comunicando. Está comunicando profissionalismo ou não. Está comunicando robustez ou não. Está comunicando que é mais amigável ou não. Então, vocês têm que passar esse filtro quando vocês forem aprovar as coisas que vão para o mundo. Porque, principalmente com a internet hoje em dia, tem muita coisa que sai do nosso controle. Então a gente precisa, o máximo possível, tomar essas decisões conscientes para garantir que o público vai interpretar o que a gente quer por relação à nossa marca. Porque a partir do momento que a pessoa vê uma mensagem, o que vai acontecer na cabeça dela está fora das nossas mãos. E a gente precisa aceitar isso. A gente só consegue agir até um determinado ponto. Para finalizar, gente, e eu estou orgulhosíssima aqui do meu timing, a gente tem o campo de marketing, que é, beleza, desenhei, envelopei toda a minha mensagem, agora como que eu vou fazer que essa minha mensagem chegue nas pessoas certas e chame a atenção das pessoas certas? Então, primeiro, planejou a mensagem, considere toda a sua estrutura do que você tem de recurso financeiro, do que você tem de recurso de pessoas. elenque suas prioridades e comece aos poucos. Monta seu planejamento. Já que você está fazendo toda essa revisão de planejamento, revise todos os seus pontos de contato. Veja se todos eles estão coesos e colaborando com essa mensagem que você quer passar. Se tem alguma coisa fora do lugar. Se tiver algo fora do lugar, organize suas prioridades para fazer essa atualização. Usa a nossa planilha 4MaisGrow para priorizar essas ações. Tá? Meu site tem mais visita do que o meu Instagram, então priorize revisar o site. No caso de quem é o contrário, priorize revisar o Instagram. Pense em como você vai gerar conexão com esse público. Então, lembra que eu falei que você precisa se manter presente mesmo antes da pessoa comprar com você? Como é que você vai fazer isso? É só por rede social? Vai fazer uma newsletter? A coisa do brindes, a mostra grátis? tem uma loja em shopping, vai fazer um evento e vai chamar pessoas que não necessariamente compram de você, como que você vai construir esse relacionamento, né? Pensa nessa conexão como um passo dois, lista o que você tem condição de fazer, de novo, com base nos recursos que você tem, e aí depois desenha os seus formatos e multiplica isso. Então, ah, vou fazer uma newsletter, beleza, qual é o formato dessa newsletter? Tem identidade nisso também. Então, eu preciso me posicionar como uma marca amigável que tem a ver com organização do lar. Então, todas as minhas newsletters vão começar com uma dica de como você organizar o cômodo da casa e depois eu vou falar sobre os meus produtos. Ou vou falar sobre novidades de produtos para organização da casa e depois vou colocar quais deles eu vendo no meu site. Então, pensa nesses formatos. Até porque quando você pensa nos formatos fica muito mais fácil você reproduzir e manter a frequência. Pensa nesses formatos, pensa em fazer isso com autenticidade e depois é só manter a consistência. E aí, a partir do momento que você vê que essa estratégia base sua está rodando bem, aí você pensa em novas ações. Não tenta fazer tudo ao mesmo tempo porque ninguém dá conta de fazer tudo ao mesmo tempo. Até porque aqui a gente defende muito que você faça as ações e meça o impacto delas. Então, estou fazendo isso, teve impacto na venda? Se você fizer várias coisas ao mesmo tempo, você não vai saber qual delas deu certo e qual delas não deu. E não adianta a gente ficar investindo tempo e esforço em uma ação que simplesmente não dá resultado. Concordo? Beleza. Então, com isso, finalizo a nossa aula de hoje. Muito obrigada a todo mundo que participou. Eu realmente estou muito orgulhosa do meu timing aqui com relação à hora que a gente marcou para finalizar a nossa aula. Espero que vocês tenham gostado, que tenha ajudado. E agora é aquele momento que a gente abre para dúvidas. Então, eu vou finalizar aqui o compartilhamento de tela. E quem quiser ficar um tempinho a mais para tirar dúvidas, fica à vontade. A gente vai começar a colocar vocês dentro da sala. Deixa eu ver. Começando com a Adriane, que levantou a mão. Pode falar. Oi, gurias, tudo bem? Viu, a minha dúvida não é, na verdade, sobre a aula. Aliás, parabéns pela aula, super didática, adorei. E não tenho nenhuma dúvida quanto a isso. A minha dúvida é em relação à plataforma mesmo, porque eu não consigo... Teve uma aula que foi disponibilizada a gravação, mas para mim ela não aparece, ela não está disponível. Eu só tenho acesso mesmo ao material para baixar pela Hotmart Club. Então, eu não sei se tem algum problema no acesso, se eu não estou sabendo encontrar. Adri, é... Esse problema do acesso é do login, do tipo de login de cada usuário com a plataforma do Hotmart. A gente já entrou em contato com o suporte deles, é da plataforma mesmo, para aparecer isso com mais facilidade para vocês. E a gente está em contato, assim, todo dia com o Hotmart para tentar resolver. Por isso que a gente divulgou já o link do YouTube, porque algumas pessoas, a depender de como fez o... o cadastro no Hotmart está tendo essa dificuldade mesmo. Você recebeu o link do YouTube? Não recebi. Até não lembrei desse e-mail, acho que eu coloquei lá na observação, mas eu te mando por WhatsApp. Me confirma seu telefone aqui no chat privado, que eu te mando agora no link no WhatsApp, tá bom? Tá bem, obrigada, viu? De nada, Adri, obrigada. Alguém mais, pessoal, tem alguma dúvida? Não sei se eu jogo todo mundo para dentro. Eu vou parar a gravação, tá? Para todo mundo ficar mais à vontade.