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Entendendo a Estrutura da Internet

Você já passou por alguns conceitos fundamentais? Chegou a hora de dar uma pequena evoluída e ver como a internet funciona. Esse material que você vai ver agora está explicado em nosso capítulo 2 do material em PDF. Olá, tudo bem com você? Seja bem-vindo a mais um vídeo aqui do seu curso de desenvolvimento web, onde a gente está aprendendo HTML e CSS. A gente ainda não botou a mão na massa, mas esses conceitos fundamentais dessas aulas iniciais, desse capítulo 1, do capítulo 2, são fundamentais para você conseguir entender e conseguir desenvolver os seus sites profissionalmente. Então, vamos diretamente para os slides e vamos aprender como a internet funciona. Interrompemos a sua aula por um recado rapidinho de um dos nossos patrocinadores, a plataforma Estudonauta. E se você já conhece o projeto do curso em vídeo há muito tempo, sabe que a plataforma Estudonauta surgiu dessa ideia de produção de conteúdo de qualidade para lançamentos de cursos profissionais, que vão te ajudar desde o iniciozinho, para quem não sabe nada de programação, até para quem já sabe e quer criar, por exemplo, um aplicativo para celular. E o Estudonauta não é um projeto gratuito, como é o do Curso em Vídeo, onde a gente disponibiliza cursos como esse que você está assistindo, mas é uma plataforma que, além de alguns cursos do Curso em Vídeo, que podem ser ampliados, E alguns até já são, como por exemplo o nosso curso de Raspberry Pi, que além das aulas que tem aqui no canal do Curso em Vídeo, tem muitas outras aulas, também tem cursos inéditos, como por exemplo de linguagens modernas, como C Sharp e linguagem Kotlin, sem te dar código pronto. Se você quiser saber mais informações sobre o Estudo na Alta, aqui ó, nesse código é só apontar a câmera do seu celular e você vai para uma página especial. E se por acaso estivermos sem vaga na plataforma, você pode deixar o seu cadastro lá e a gente te avisa assim que novas vagas surgirem. Obrigado EstudoNauta pelo patrocínio e você pode seguir com a sua aula agora. No vídeo passado, eu até te mostrei um vídeo do canal Vox, que a galera mostrava como funcionava a internet. Como eu disse anteriormente, ele é um vídeo sensacional, mas ele tem suas limitações, até porque senão ia ficar muito chato. Mas como aqui a gente está vendo em formato de curso, a gente precisa de alguns conceitos adicionais. Mas é importante que você tenha visto o vídeo anterior e que também tenha visto... o vídeo do canal Vox, legendado em português. Então, se você ainda não viu, pause esse vídeo aqui, vai lá, assiste o vídeo até o final, depois volta para cá. E algumas coisas fundamentais são necessárias, como, por exemplo, como os dados são representados em um computador. Isso tudo é muito importante, porque agora você está se tornando um profissional técnico. Então, certas coisas você tem que ter conhecimento. Se você é meu aluno presencial, com certeza você já me ouviu falar duas frases. A primeira é que o computador... não é uma coisa tão inteligente quanto a gente pensa. A gente tem no dia a dia achando assim, ah meu Deus, o computador é inteligente. Não, como diz um amigo meu, o Ricardo, que gravou um curso de Linux comigo, o pai dele tem uma frase sensacional, filho, o computador é um burro muito rápido. E realmente, o computador não tem a inteligência, nós programadores é que vamos dar inteligência para o computador. A única coisa que um computador faz é o seguinte, computador é um equipamento eletrônico, logo, como todo equipamento eletrônico... ele funciona com sinais, e esses sinais para computação são representados como zeros e também como uns. Talvez você já tenha visto isso em filme, talvez uma animação, mas é a mais pura verdade. Na verdade, não são zerozinhos e unzinhos, como você viu até no vídeo que eu te recomendei assistir da galera do Vox. Esses sinais são representados como ondas quadradas, são sinais elétricos, com e sem sinal. O com sinal seria o 1 e o sem sinal seria o 0. Mas o fato é que esses dígitos têm nome. Esse 0 e esse 1, na verdade, o conjunto 0 e 1, a dupla, tem um nome, que são dígitos binários, que vem do inglês binary digit. Ou, simplificando um pouco mais, binary digit, a gente chama de bit. Então, um bit é um 0 ou um 1. Ele assume esses dois estados. E isso serve para qualquer equipamento eletrônico que você utilize hoje em dia. Seu celular, por exemplo, ele também funciona com zeros e uns. Só que o problema é o seguinte, um zero e um 1 não dá para representar muita coisa, a gente fica bem limitado. E por isso, a tecnologia, a computação, ela reúne um conjunto de 8 bits, que é a porção mínima para que se represente algum dado. E a essa sequência de 8 bits, a gente também tem um nome específico, a gente tem um nome especial para isso, que é o nome byte. Então, um byte é uma sequência de 8 bits. Um byte é a porção mínima que pode representar. uma determinada informação. Essa sequência que está aparecendo na tela, exatamente nesse ponto aqui, ela é uma sequência que é utilizada para representar, por exemplo, a letra A. Então sim, a letra A, quando você aperta a letra A no seu teclado, o que vai para a memória do seu computador, o que o seu computador entende, não é a letra A, é exatamente essa sequência de bits que está aparecendo aqui. E se você quiser saber a tabela inteira, é só você procurar pela tabela de representação do código multibyte UTF-8. É só você procurar isso daí. Inclusive... guarda essa sigla UTF-8 no seu coração, porque a gente vai usar ela já já. Se você estiver anotando no caderno, você bota assim, UTF-8 e bota uma interrogação, para você saber depois o que é isso. Mas o fato é, a letra A, seguindo a tabela do código multibyte, o TF8, é representada por essa sequência de bits. Só para dar uma resumida, esse código multibyte utiliza de 1 a 4 bytes para representar letras, símbolos, caracteres acentuados, até mesmo emojis. E como eu disse, o computador vai entender isso tudo como zeros e uns. Na verdade, como eu disse, não é um monte de zero e um, é uma onda parecida com essa daqui. Então, zeros e um são dois estados. é o que a gente chama de onda quadrada. É importante que você lembre, daqui a pouco você vai precisar lembrar disso, que o computador só entende essas ondas binárias ou ondas quadradas. São ondas assim, retinhas. E já que a gente está falando de byte, isso que está aparecendo, esse monte de zeros e uns aí é um byte, só lembrando, a gente também tem os múltiplos do byte. Quando você pega sequências de byte, você tem múltiplos. Por exemplo, a gente tem múltiplo de um monte de coisa. Por exemplo, múltiplo para peso, a gente tem o grama, o quilograma, a tonelada, então a gente tem os múltiplos do quilo. Na computação a gente tem os múltiplos do byte e sempre representados com 1024, sempre a referência é 1024. Então, por exemplo, quando eu tenho 8 bits, eu tenho 1 byte. Quando eu tenho 1024 bytes, isso é, eu pego 8 bits, 8, 8, 8, 8, 8, 1024 vezes, a gente diz que a gente tem 1 kilobyte. Certo? 1 kilobyte. E você está perguntando, mas espera aí Guanabara, O quilo para grama é multiplicado por mil. Por que na computação é 1024? Porque a computação não trabalha com o nosso sistema de numeração, que é a base 10. A gente trabalha com a base 10. O computador trabalha com a base 2. Então, a referência dele é sempre 2 elevado a 10. 2 elevado a 10 dá 1024. Só com curiosidade também, para você não ficar dizendo que eu tirei esse 1024 da cabeça. E os múltiplos vão crescendo. Por exemplo, quando eu tenho 1024 kilobytes, isso... eu tenho 1 megabyte. 1024 megabytes, eu tenho 1 gigabyte. Então, provavelmente você já teve contato com uma dessas medidas. Tem medidas ainda, como por exemplo, 1024 gigabytes é 1 terabyte. E terabyte, hoje em dia, no momento que eu estou gravando, é a medida que geralmente é o limite. A gente tem HDs de terabytes. Então, terabytes são 1024 gigabytes. Se tiver com paciência para fazer conta, tenta fazer quantos bytes tem 1 terabyte aí na sua casa. Vai dar um número gigantesco. Mas não para por aí não, não para no terabyte. 1024 terabytes é um petabyte. 1024 petabytes é um exabyte. 1024 exabytes é um zetabyte. E 1024 zetabytes é um iotabyte. Ainda tem mais do que isso, mas se a gente já parou hoje no terabyte, acho que a gente está no meio do caminho. Se você conhecer até o iotabyte, está tranquilo. Mas no seu dia a dia, você vai usar muito kilobyte, megabyte, gigabyte e terabyte, certo? sabendo que isso é uma referência da quantidade de 0 e 1. Imagina o seguinte, 1 terabyte, imagina na tua cabeça aí quantos 0 e 1 são. São muitos 0 e 1. E toma cuidado, cara, quando você vê esse megabyte, kilobyte, você vê que a letra B... Vamos pegar o megabyte como referência. O M é sempre maiúsculo e o B, nesse caso aí que você está vendo, está em maiúsculo, mas você também pode ter ele representado com B minúsculo. Isso faz diferença sim. Às vezes os anúncios erram e tudo mais. Quando você coloca MB maiúsculo, você está referendo a megabytes. Então, são 1024 kilobytes. Bytes são 8 bits. E o MB com o B minúsculo é um megabit. Então, são milhões de bits. São duas medidas diferentes. Normalmente, na área de tecnologia, a gente usa o B maiúsculo, o megabyte, para representar armazenamento. Por exemplo, quando você diz... Ah, Guanabara, eu comprei um pendrive de 16 GB, você está dizendo gigabyte. Comprei um HD de 2 TB, estou dizendo que são 2 TB, armazenamento. A memória do meu computador é de 8 GB, 8 GB. O megabit é mais usado para transmissão. Por exemplo, comprei uma placa de rede de 100 MB, são megabits. A minha internet em casa é de 60 MB, megabits. Ah, uma rede muito rápida é de 1 GB. Gigabit, certo? Então quando você fala de armazenamento, megabyte, kilobyte, gigabyte. Quando você está falando de transmissão, megabit, kilobyte, gigabit. Combinado? Não vai errar isso não. Já basta um monte de empresa que erra aí, um monte de empresa vendendo computador com 8 megabits só porque o B minúsculo fica mais bonitinho. Toma cuidado aí. Muita gente aparece por aqui perguntando sobre os nossos certificados, se eles são válidos e até mesmo se esse curso de HTML CSS vai ter um certificado. A primeira resposta é sim, os nossos certificados são 100% válidos em território nacional. E a segunda resposta também é sim, mas não vai ser um certificado só não. Esse curso vai ter 5 módulos, então isso significa que serão 5 certificados. Mas é óbvio que a gente só vai conseguir emitir esse certificado a partir do momento em que os módulos estejam completos. Cada um vai ter aproximadamente 40 aulas. E a gente sempre encerra um módulo com um vídeo fim do módulo. Então, já fica ligado, fica ligada, para você poder conseguir os 5 módulos desse curso que está bem legal. Mas agora que a gente entende como é que o computador funciona, a gente tem que entender como a gente se conecta na internet. Como é que a gente faz a conexão à internet? Eu vou usar como exemplo, você acessando de um computador, mas também pode ser do seu celular, pode ser da sua televisão, pode ser do seu tablet. Mas eu vou representar aqui. o computador. Você quando está acessando a internet, a gente chama o seu dispositivo, o seu computador, seu celular, seu tablet, sua televisão de cliente. Por que cliente? Porque você está fazendo o uso de um serviço. Você quer navegar na internet, você quer acessar uma página, você quer baixar uma imagem, você quer baixar um instalador de um programa. Você é um cliente. E esse recurso que você quer, o vídeo, a instalação, a imagem, o site, está na internet. Você deve ter visto os vídeos anteriores, internet é uma rede mundial distribuída por todo o território do planeta. Geralmente, na sua casa, para você fazer acesso, você tem que instalar um aparelho. Quando você faz a assinatura de internet, vão na sua casa e instalam um aparelho, geralmente conectado à sua rede telefônica ou ao seu sistema de cabeamento de televisão. Aqui está representado como um telefone, mas pode ser também o seu sistema de TV. Se é no celular, o seu celular tem que conectar sem fio a esse aparelho. ou se você está na rua, o dispositivo está dentro do seu celular e se conecta a uma antena. Mas o princípio é sempre o mesmo. E esses dispositivos, esse dispositivo que o cara chegou lá da empresa de telecomunicações e colocou na sua casa, ele tem um nome, já já a gente vai ver, mas o fato é, esse conjunto vai fazer com que eu tenha acesso à internet. E aí a gente tem um grande problema. Talvez você não esteja vendo esse problema aí, mas eu vou te mostrar ele agora. Lembra que eu acabei de dizer que o computador... esse que está aqui aparecendo como cliente, ele é uma máquina que aceita, que suporta, que reconhece sinais desse tipo, sinais de ondas quadradas. O problema é o seguinte, eu tenho um computador que entende esse tipo de onda e eu tenho que mandar um sinal, eu tenho que mandar sinais zeros e uns por uma linha telefônica, ou por uma antena de celular, ou pelo sistema da minha TV. O grande problema é que esses sistemas não entendem esse tipo de onda quadradinha. Esses sistemas, como o telefone, por exemplo... aceitam essa onda senoidal. Então, olha só, eu tenho um tipo de onda que o computador entende e que o telefone não entende, e eu tenho um tipo de onda que o telefone entende e que o computador não entende. Então, esse aparelho que está no meio, ele tem que fazer essa transformação. É para isso que você tem que ter esse aparelho na sua casa. Esse aparelho tem uma função de transformar essa onda quadrada na onda senoidal, que é o que a gente chama de modulação, e também tem que fazer o contrário. Quando os dados chegarem na sua casa, tem que transformar de onda senoidal para a onda quadrada, que é o que a gente chama de demodulação. E aí, para para pensar o seguinte, dá uma olhada nessas duas palavrinhas que eu botei aí, modulação e demodulação, lê somente as letras que eu coloquei em amarelo. Olha o nome do seu aparelho aí aparecendo. Então, um modem nada mais é do que um aparelho que faz modulação, ou modulation, e demodulação, ou demodulation. Então, é exatamente para isso que serve aquele aparelhinho que você tem na sua casa, ele é um modem. Na verdade, aquele aparelho tem um modem, ele tem um roteador bem simples, ele tem um switch, ele é o que a gente chama de gateway, mas vai estudar isso aí em rede mais para frente. E aí, beleza. Agora, como é que eu chego no servidor? Por exemplo, onde é que estão as imagens? Por exemplo, quando eu digito lá, instagram.com, eu quero acessar o Instagram. Onde está o Instagram? Aí as pessoas falam, ah, está na nuvem. Beleza, de forma simples, legal falar que está na nuvem. O problema é o seguinte, a gente está virando técnico. Onde está o Instagram? O Instagram nada mais é... do que um conjunto de arquivos. É um monte de arquivo, é um monte de foto. Onde estão esses arquivos? Onde estão essas fotos? E a resposta é, estão em um servidor ou em um conjunto de servidores, como no caso do Instagram. E esses servidores são identificados, mas não são identificados com um nomezinho, como está aparecendo aí, Instagram.com é uma máquina. Não. Na verdade, toda máquina que está na internet tem um número. Esse número, por exemplo, 3224112... No momento que eu estou gravando esse vídeo, esse é um dos servidores do Instagram de verdade. E até você recebe um número quando você se conecta na internet, você recebe um número do tipo 201 17 81 22 E quer ver? Quer ver como funciona isso daqui? Eu já vou te mostrar. Abre um navegador aí e eu vou te mostrar na prática como descobrir o seu IP e como descobrir também o IP de um site que você está acessando. Então olha aqui, eu abri um navegador, abri um navegador qualquer aí no seu computador, pode ser o Internet Explorer, pode ser o Google Chrome, que é o que a gente vai utilizar no curso. Você vai digitar assim, ó, www.iplocation.net, tá? Olha aqui, é isso aqui, ó, iplocation.net. Você vai dar enter e, ó. O site do IP Location já apareceu. Aqui já aparece o seu IP. Esse aqui é o IP do que eu estou conectado agora. Uma coisa importante, quando eu divulgo aqui meu IP, você fala, meu Deus, agora eu vou invadir o computador do Guanabara. Não, é só eu desligar aquele aparelho que está lá na minha sala, desligar o aparelho que o técnico colocou e ligar de novo, ele já vai pegar outro IP, que é o que eu vou fazer no final dessa aula. Então, esse aqui é o meu IP público, não é o meu IP local. Depois em rede você tem o IP local e você tem o IP público. o IP do seu roteamento, do teu aparelho lá da tua casa. E se você quiser saber o IP de algum serviço, você pode botar lá, instagram.com. Quando eu clicar nesse botãozinho aqui, ele vai te mostrar. Já mudou. Está aqui, 3515311244. Você viu? Nesse momento, no momento em que eu estou gravando esse vídeo, quando eu gravava antes, ele era... 3, 2, 2, 4, 112, 47. Agora ele já está com 35, 153, 11, 244. Está aí a sua explicação. Você pode descobrir isso para qualquer site, mas como você já viu, muda bastante. E aí, beleza. Como é que você acha que esse endereço é traduzido? Como por exemplo, instagram.com. Instagram.com é essa máquina que está ali representada, que está representada aqui quase embaixo de mim, que é o meu servidor. Como é que você acha que ele encontra? Na hora de digitar, você digita instagram.com, imagina que você tivesse que digitar um número, se você tivesse, vou acessar o Instagram agora, 3224-112-47, nesse momento não ia abrir, porque o número do Instagram já mudou, e imagina que o Instagram tivesse que te avisar, olha galera, mudou o número, agora é isso daqui. Complicado de gerenciar, complicado de você decorar, tu imagina, olha, acesse agora o novo site, 3224-112-47, que é o que a gente faz com os números de telefone? E aí, para você não decorar o número de telefone, o que você faz normalmente? Você cadastra no seu celular, você bota lá na sua agenda, fulaninho é o número tal. Quando você quer fazer a ligação, você não lembra o número, você lembra o nome do fulaninho. E aí você usa a sua agenda telefônica para facilitar a sua vida. A internet também tem uma agenda eletrônica. E se você não está me assistindo, se você está só me ouvindo, está meio errado. Mas agenda eletrônica, eu fiz entre aspas, não é uma agenda eletrônica. Essa agenda eletrônica da internet... que é o lugar que faz a ligação entre os nomes e os números, é como se fosse uma agenda mesmo. A gente chama de servidor DNS. Essa sigla DNS significa Domain Name System, ou sistema de nome de domínio. Domínio, por exemplo, Instagram.com, isso é um domínio. Então, sistema de nome de domínio é um local na internet, são servidores especiais que eu posso questionar. Então, por exemplo, quando você chega na sua casa e digita Instagram.com, ele não vai diretamente para o servidor ali que está do lado. Ele vai diretamente para o servidor DNS e fala DNS, o meu cliente aqui está dizendo que ele quer acessar o Instagram.com. O DNS vai lá, pesquisa na lista e fala assim, ah tá, Instagram.com, ele devolve para o meu endereço. É o endereço 3224-112-47. Toda vez que você acessa um site, isso acontece. Agora, de posse desse número, você pode ter acesso ao servidor. Viu como é que funciona esse processo? No servidor, o Instagram, por exemplo, vai ter imagens. Essa imagem... vai ser transmitida para mim, vai ser transferida para mim, exatamente como você viu no vídeo anterior, empacotado, ele vai pegar aquela imagem, vai quebrar em vários pedacinhos, e ela vai passar por vários caminhos e vários tempos diferentes, e vai ser reorganizada na minha máquina, e aí vai aparecer a imagenzinha na minha tela. E já que eu falei que os pacotes vêm por caminhos diferentes, em tempos diferentes, vem o assunto das rotas. A internet funciona muito baseada em rotas, porque é o seguinte, ela é uma rede. finita com caminhos finitos. Então, quando eu penso assim, ah não, eu vou acessar, o cliente vai acessar o servidor, como eu acabei de explicar, a gente pensa assim, olhando o gráfico, ah, o caminho que ele pega é geralmente esse daí, que é o caminho mais tranquilo para poder chegar ao servidor. Nem sempre é assim. Às vezes, por exemplo, você tem três bolinhas ali na sequência. Às vezes, a segunda bolinha está congestionada, muita gente solicitando, ou ela simplesmente parou de funcionar. Então, o sistema de roteamento da internet, a internet tem equipamentos específicos, quando a gente fala de data center, você vai entender melhor sobre isso, que conseguem desviar a rota, é tipo um Waze. Você está em uma rua engarrafada, ele vai e te joga em um outro caminho. Então, eu posso fazer com que o roteamento siga caminhos diferentes, como por exemplo... essa segunda rota aqui, pulando aquele pontinho que eu disse que estava congestionado. E o caminho, cara, quando você vai, a imagem, você quebrou em vários pacotinhos, cada pacotinho pode ir por uma rota diferente, você pode até pegar uma rota doida, tipo essa daqui que eu vou montar, uma rota que você vai falar, pô, mas é mó voltão, mas às vezes os roteamentos te jogam a caminhos que não são tão práticos. Às vezes você, não sei se já aconteceu isso na tua casa, você digita o endereço www.instagram.com. ele demora para poder acessar, aí quando você aperta de novo, ele chega mais rápido. Não significa que os dados estavam no meio do caminho e depois chegaram, não. Significa que a tua solicitação foi por outra rota, talvez. Deu para entender? Então é isso, eu encerro esse vídeo por aqui, mas eu não encerro o assunto do capítulo 2, que a gente vai continuar no próximo vídeo. Não se esquece, anota toda a informação que você achar pertinente. faz desenho no seu caderno, tira a print da tela, imprime, cola no seu caderno, dá teu jeito para você conseguir aprender mesmo o funcionamento da internet, para poder desenvolver bem HTML entendendo como funciona o mecanismo dessa rede, que é aquela que você está aprendendo para tentar trabalhar com ela. Então, vamos focar no assunto profissional, porque é isso que a gente é. Eu me despeço por aqui, mas eu já deixo o encontro marcado para você assistir o próximo vídeo que a gente vai dar continuidade. a esse assunto de como funciona a internet. Um grande abraço e até já já.