Sejam todos bem-vindos ao episódio 42 do podcast Papo de Iá, o seu jornal semanal com as principais notícias de inteligência artificial. Meu nome é Danilo Gatto e essa semana a gente tem bastante coisa legal pra falar. Então, começando aqui, Califórnia aprova lei sobre uso de inteligência artificial pra recriar fotos dos rostos dos atores falecidos pros mais variados usos.
A gente tem também aqui, candidatos violam regra eleitoral e usam imagem de inteligência artificial pra criticar Lula sobre as queimadas. Cursor, que é uma nova ferramenta de edição de código para programadores com inteligência artificial que permite até uma criança de 8 anos desenvolver um aplicativo. A gente vai falar sobre isso.
A Universidade do Estado do Arizona está usando o chat GPT nas suas atividades. Então isso aqui é um precedente bem interessante que a gente pode analisar para o futuro da educação. A pressa por adesão à inteligência artificial pode custar caro às empresas. Então tem pegadinha aí na hora que você vai implementar. É bom a gente saber a forma correta de fazer para a empresa não se prejudicar.
Um modelo de inteligência artificial consegue simular um jogo em tempo real, tá? Sem sistema de jogo, sem nada, a pessoa consegue jogar e tudo está sendo feito em tempo real. Esse aqui é um avanço absurdo. Sam Altman apresenta aí o que seria o primórdio do GPT-5.
Então ele mostra ali o modelo Strawberry para o governo americano e fala sobre o Orion, que vai ser o novo grande modelo da empresa que aparentemente não vai mais se chamar GPT-5. Então isso aqui é um negócio bem importante. A gente tem aqui o...
o QN2VL, que é o sistema chinês que na teoria é melhor que o chat GPT, hoje no GPT-4U, então ele ganhou em vários testes, então isso é bem interessante. A Antrop, que é a OpenAI, que são, creio que, algumas das duas maiores empresas hoje de inteligência artificial, pelo menos das mais populares nesse estilo do chat GPT, eles assinaram acordos com o governo dos Estados Unidos para pesquisa e teste antes de anunciar. os seus modelos, então eles na teoria vão mostrar esses modelos antes de levar a público, que já mostra a preocupação do governo.
A gente tem aqui uma inteligência artificial com uma janela de contexto de 100 milhões de tokens, ou seja, que cabe, sei lá, por volta de 300 livros para ser analisado de uma vez, é 50 vezes maior do que o maior modelo disponível até então, que tinha 2 milhões de tokens. Isso aqui eu vou explicar para vocês porque é tão importante. A gente teve também aqui o novo robô humanóide Neo Beta, que ele... É bem impressionante a forma que ele se mexe, né, e na teoria para ajudar nas tarefas de casa, parece até que é uma pessoa que está usando essa roupinha aqui, tá, mas realmente é um robô, é até uma empresa que usa a OpenAI também, os modelos ali para o cérebro do robô. A Amazon mudou para o Cloud para colocar na sua Alexa, então a gente sabe que a Alexa estava ficando um pouco para trás com esses novos assistentes de inteligência artificial e a Amazon tem apoiado aí a Anthropic, que é a empresa que criou o Cloud, que eu acabei de falar, e agora...
a Alexa vai usá-lo como principal motor de inteligência artificial para poder trazer funcionalidades mais aprimoradas para os usuários. A gente tem aqui um áudio de um prefeito, um suposto áudio, desculpa, de um prefeito de Nerópolis, exigindo que servidores participem de campanha, que na teoria, segundo ele, foi feita pela oposição com inteligência artificial. Então, entramos oficialmente na era da inteligência artificial impactando na política.
Então, tem muita coisa para discutir sobre isso. Uma... empresa de tecnologia roubou nossas vozes e então clonou e vendeu sem autorização. Então, um casal conta a história de como, do nada, eles ouviram a voz dele sendo usado como um modelo de inteligência artificial sem eles saberem.
Então, isso aí é um dos problemas éticos que a gente vai ter no futuro. E a gente tem também os aplicativos de paquera criando uma espécie de coach de inteligência artificial lá dentro pra ajudar os usuários a chavecar as pessoas, fazer aquelas pick-up lines, uma cantada. Desculpa, então, para poder conseguir desenvolver melhor a conversa ali com seus interesses românticos. Então, isso é um negócio bem interessante. E para começar, como sempre, convidando vocês para conhecer a minha comunidade de profissionais do futuro, R$ 79,90 ao mês, não importa o seu conhecimento, você vai aprender aqui muita coisa de inteligência artificial para usar na sua profissão e, principalmente, vai ficar atualizado na prática com o que está acontecendo em relação a ferramentas.
Daqui a esse podcast eu falo muito de notícias, aqui a gente está falando de parte prática, coisa que vocês vão poder usar de fato no dia a dia de vocês. Para aumentar muito a produtividade, vocês se tornarem os profissionais do futuro que vão usufruir da inteligência artificial, não ser substituído por ela. Grupo de WhatsApp, live semanal, tem muita coisa aqui.
É só acessar o link que vai estar na descrição desse vídeo para conhecer e não perca tempo. E aproveitando para agradecer o parceiro oficial apoiador aqui do nosso podcast, a Tess AI, da Pareto. Então, para quem não conhece, a Tess é a sexta melhor inteligência artificial do mundo.
Então, muita gente... usa a ferramenta e ela foi principalmente desenvolvida para uso corporativo, porque ela é um grande hub de ferramentas. Você faz uma assinatura e aí você consegue usar os principais modelos de linguagem, ChatGPT, Eclode, Gemini, vários modelos de imagens, o Dali, Stable de Fios, o Leonardo, enfim.
Então ele tem muitas funcionalidades. Então quando as empresas estão querendo de fato oferecer uma inteligência artificial para os seus usuários, para os seus profissionais, a TES tem sido uma ferramenta sensacional. Então eu sou parceiro, sou implementador deles também.
conheçam a ferramenta, eu vou deixar o link também aqui na descrição desse vídeo, ele é muito bom também além de empresas para aquelas pessoas que com uma mensalidade só já querem ter acesso a diversas funcionalidades, já atualizadas tem que ficar assinando um monte de coisa então é bem bacana, conheçam o link vai estar aqui na descrição do vídeo também bom, então vamos seguindo aqui para a primeira Notícia, governo da Califórnia aprova lei sobre o uso de inteligência artificial para recriar rostos de atores falecidos. Então, a legislatura estadual da Califórnia aprovou um projeto de lei exigindo que o consentimento seja obtido antes que a imagem de um ator ou artista morto possa ser replicada por inteligência artificial. O projeto de lei ainda precisará ser sancionado. Então, para aqueles que usariam réplicas digitais de artistas falecidos em filmes, programas de TV, videogames, audiolivros, gravação de sonho e muito mais, Se em primeiro obteve o consentimento dos esportes desses artistas, o Senado da Califórnia acabou de dizer não.
Essa é uma vitória na estratégia da União dos Atores de aprimorar as proteções dos artistas em um mundo de inteligência artificial generativa. Só que a grande questão é que isso já estava acontecendo, na minha opinião, porque é aquela questão do próprio direito de imagem. Então, na teoria, eu não posso, por exemplo, me apropriar da imagem do Michael Jackson. e ficar fazendo coisas sobre ele. Com certeza eu seria procurado.
A não ser que, falando assim de grandes estrelas do pop, a gente sabe que a imagem é muito utilizada de modo informal. Então, se vocês forem em qualquer feira, daquelas que vendem, sei lá, camiseta, sempre tem um monte de camiseta lá de filme, de artista, que provavelmente, com certeza, na verdade, não obtiveram os direitos para poder usar aquelas imagens, mas eles estão vendendo, porque é impossível fiscalizar todo mundo. Então, na verdade, eles fiscalizam os grandes negócios, as grandes...
grandes filmes, esse tipo de coisa, para poder garantir que aquela imagem não seja usada. Então, não sei, eu não consegui entender de fato onde é que estaria a grande diferença do que já vem sendo feito. Porque usando o IA ou não, eu já não poderia fazer isso antes sem ter o consentimento dos detentores dos direitos da imagem.
Talvez seja alguma coisa pensando em uso futuro, de que talvez agora um estúdio que usou a imagem de um ator lá atrás que já faleceu, agora vai... recriar esse ator sem falar com ninguém ali pra participar de uma cena e seguir o filme, talvez seja mais nesse sentido, tá? Mas enfim, de qualquer forma, uma regra a mais aí, uma lei que pode aparecer pra proteger a imagem dos atores do seu uso indevido, o que eu sou totalmente a favor, tá? Eu realmente acredito que se você vai usar a imagem de semelhança de alguém você tem que ter os direitos pra isso, porque né, amanhã você tá aqui a tua imagem sendo usada pra alguma coisa, até as vezes que você nem apoia, ou que pode te prejudicar, sem você saber...
Então isso daí para mim realmente é um acerto. Eu acredito que esse tipo de lei com certeza tem que estar presente para proteger a imagem das pessoas. Então a gente tem aqui candidatos violam regra eleitoral e usam imagem de inteligência artificial para criticar Lula sobre queimadas.
Isso aqui foi interessante porque essa imagem não é nova. Essa imagem aqui provavelmente apareceu lá no falecido X, que acompanhou o X está bloqueado aqui no Brasil, suspenso até segunda ordem. Essa imagem, ano passado, eu creio, ou bem no inicio desse ano, eu vi ela rodando por aí quando surgiram algumas inteligências artificiais que você mandava um rosto, uma foto, uma máscara, e ela criava como se fosse uma ilusão baseada naquela imagem, e é bem realista, bem interessante.
Mas beleza, até então não estava dando problema, por quê? Porque as regras mudaram de lá para cá. Agora os candidatos de eleições são obrigados a informar que inteligência artificial foi usada em imagens realistas, o que não aconteceu.
em alguns desses casos. Então, estou falando aqui que o rosto do Lula foi misturado ali à queimada, que a imagem foi feita com IA. O problema é que o uso dessas imagens por candidatos às eleições nesse ano sem identificação é vetado pela justiça eleitoral, sem identificação de que foram produzidas usando IA.
Então, está aqui, em 2024, o TSE atualizou as regras, então o conteúdo sintético multimídia gerado por meio de IA deve ser informado de modo explícito. Então, tem que estar muito claro. E os provedores...
serão responsáveis quando não promoverem a indisponibilização imediata de conteúdos e contas em desacordo. Ou seja, na teoria, as pessoas que divulgarem conteúdo realista feito com IA sem identificar, eles podem ter ali suas contas apagadas bem rápido, ali o conteúdo também. Tá aqui, no X, o antigo Twitter, a imagem circulou principalmente a partir do dia 23 de agosto, mas ela é bem mais antiga. Só esse dia teve mais fogo que o ano passado inteiro em São Paulo. Enfim, na segunda-feira, tá aqui, ó.
Tá falando das pessoas. Vereador Glauco postou a imagem, apesar da resolução do TSE não há o rótulo no post, então um problema. E aí a pessoa colocou e ainda fez propaganda.
E não só ele, teve outros casos também aqui. O Rafael também colocou aqui a imagem e não identificou e colocou ali o seu número. Então isso aí pode ser um problemaço, porque esse uso irregular pode gerar até a cassação da candidatura da pessoa.
É aquela questão que eu já falei para vocês, de a gente estar atento ao que está acontecendo com a inteligência artificial, porque as pessoas estão criando imagens, não estão rotulando, não estão seguindo as regras, e daqui a pouco elas podem ser muito prejudicadas por isso. E o uso regular já rendeu multa a candidato. Então, em maio desse ano, o prefeito de Guarulhos foi multado pela Justiça Eleitoral em 5 mil após publicação criada com uso de ar no Instagram.
A Justiça entendeu que a postagem configurava propaganda, destacou a irregularidade no conteúdo, está aqui manipulação da imagem evidente, não falaram o que era, e aí ele foi multado. Então, muito cuidado aí você que é candidato ou que conhece candidatos, é importante divulgar isso aí porque isso vai dar problema para quem não seguir as regras. E aqui a gente fala de uma grande inovação, uma grande tendência. que é a Cursor, que é uma ferramenta de edição de código.
Não sei quem aqui viu um vídeo que até viralizou uma época do Jason Huang, que é o CEO da Nvidia, falando que no futuro todos seremos programadores, porque a inteligência artificial vai fazer toda essa parte do trabalho pesado, de saber dos códigos, da lógica de programação, a gente só vai dizer o que a gente quer de fato. Então isso aqui é um grande protótipo, talvez o mais avançado até agora, que eu vi o pessoal lá no X pirando em relação a isso. Alguns dias antes de... bem na semana, na verdade, anterior ao bloqueio, estava todo mundo falando sobre ele, foi um grande alarde, porque o que acontece?
Ele de fato estava permitindo que pessoas sem conhecimento criassem código. E aí estava um monte de gente testando, inclusive tem um vídeo impressionante de uma criança de 8 anos desenvolvendo uma versão de chat GPT como se fosse inspirada no Harry Potter. Então a criança começava a digitar lá assim, eu queria fazer um... sei lá, um chat GPT, um chatbot de conversa, que você fala com o Harry Potter.
Aí ele vai lá e ele é que nem um editor de código, ele tem do lado todos os arquivos, ele já cria os arquivos para você, já preenche todos eles com código e você vai lá e testa e vê se funcionou. Aí a menina via a tela e falava, ó, agora eu quero que, sei lá, que você fosse o Harry Potter na conversa. Aí ela vai lá e coloca de novo.
Daqui a pouco a menina tem um pouquinho de noção, né? Ela estava fazendo aula de programação, mas porque ela era uma menina de oito anos. Ela sabia que ela podia conectar com uma inteligência artificial através de um serviço na nuvem.
Ela conecta com uma IA nesse serviço na nuvem para que ela possa me responder. Aí quando ela falava com o Harry Potter, ele começou a responder como se fosse o Harry Potter, usando ali o linguajar do livro e tudo mais. E ela foi fazendo, depois editando as cores, editando tudo com base em comando de texto.
E no final estava lá com a aplicação pronta, que salvava as conversas do lado e tal. Então isso é impressionante. A gente vai entrar numa era no futuro que cada pessoa vai desenvolver suas próprias ferramentas.
Já tinha um usuário lá criando o seu próprio editor de vídeo. Que a pessoa às vezes usa o editor de vídeo para fazer uma tarefa bem específica. Só que normalmente os grandes editores de vídeo tem um monte de ferramenta, um monte de coisa. E às vezes não atendia exatamente o que aquele cara queria.
Então ele falou, por que não criar o meu próprio editor de vídeo? Que vai ter, sei lá, uma tela. Embaixo da tela vão ter cinco botões. Que esse aqui vai fazer tal coisa, esse vai fazer tal coisa.
Aqui embaixo o timeline. Aí quando eu apertar o botão ele já vai gerar em todos os formatos que eu quero. Ele vai criar a sua própria ferramenta. Então eu creio que é isso que vai acontecer também no futuro.
Quando você for fazer o seu trabalho e você tiver, por exemplo... tem algum tipo de atividade que você faz, você vai criar na hora, em tempo real, uma ferramenta que faça essas coisas para você. O seu próprio Word, o seu próprio PowerPoint, o seu próprio Excel, que vai fazer aqui o que você quiser, do jeito que você quer, com os controles que você quer para se adaptar ao seu trabalho. Então, isso é uma grande tendência. E também essa questão de não só isso, né?
Aplicações que você vai poder vender, software, sei lá, sites, enfim, sistemas que você pode vender para outras pessoas e que vão ser feitos simplesmente falando inglês ou português. Inclusive tinha um usuário lá que integrou uma inteligência artificial de voz e ele fez o teste que ele só podia falar. O máximo que ele podia fazer era copiar Ctrl-C e Ctrl-V de partes do código para jogar lá, mas o resto ele tinha que falar.
Então tudo ele falava, ó, eu quero que você faça isso, que você deixe uma interface mais escura, com letra branca, não sei o que. Aí quando ele dava ok, aí mudava tudo. Aí ele falou, pô, tá legal, mas ó, eu quero que você agora coloque um negócio legal, tipo, quando a pessoa estiver falando no microfone, que apareçam mais ondas sonoras maneiras. Tipo, ele falava... Usava um palavreado até meio casual e ele entendia.
E aí ela botou as ondas sonoras e tal. Então é isso, pessoal. A gente está indo para essa era na qual as pessoas vão ter que entender um pouco de lógica de programação, mais de infraestrutura, de como os sistemas funcionam. Mas não vamos precisar de fato decorar linguagem de programação.
Todas as funcionalidades e tudo mais. Digitar, que é uma coisa que leva muito tempo, você ficar digitando ali seus códigos. E isso é muito mais fácil de aprender.
Porque realmente a parte que... Eu cheguei a desenvolver front-end e estava aprendendo back-end, que front-end é a parte visual do site e o back-end é a parte de trás, que seria os sistemas. E essa parte de você decorar uma nova linguagem de programação, entender como é que funciona, as relações das palavras, os termos usados... É uma das partes que mais aumenta a curva de aprendizado de programação.
Então, se eu já sei a lógica de programação, como é que funciona o sistema, que tem que ter o banco de dados, que tem que ter sei lá o quê, com isso, na teoria, eu venho numa IA dessa que vai existir no futuro bem mais, imagino, e vou só dizer o que eu quero. Faça uma janela de login que vai linkar com o banco de dados, que o usuário vai fazer login, e esse banco de dados tem que ter a proteção XYZ, e ele vai sair fazendo todo o código. Aí eu vou testar e vou saber como corrigir.
Olha, não tá... não está ativando aqui a proteção de tal coisa, não está funcionando tal botão, e ele vai sair fazendo o código olha a velocidade que a gente vai ter então vocês que são programadores ou que querem ser programadores essa cursor aí aparentemente é uma ferramenta que a gente tem que acompanhar porque ela está com resultados bem impressionantes, bom Universidade do Estado de Arizona personaliza o aprendizado e avança a pesquisa com o chat GPT, então enquanto muitos estão rejeitando, tentando proibir eles estão abraçando, estão dando as boas vendas ao chat GPT Edu, que eu já falei aqui em um dos outros podcasts, que é basicamente uma iniciativa do ChatGPT na educação. E aí essa universidade pediu várias ideias, sugestões de como isso poderia ser implementado, aqui ó, no suporte a ensino e aprendizado, pesquisa avançada para o bem público e melhorar o futuro do trabalho. E receberam, acharam que eu receberia só uma meia dúzia, e receberam centenas de pessoas interessadas em usar e dar ideias e tudo mais. Então, há 400 propostas com mais de 200 projetos.
E eles começaram a implementar para várias coisas. Então, por exemplo, tem a inteligência artificial como uma companheira de escrita. Então, o projeto usa o chat GPT para apoiar a escrita escolar, dando ideias e tudo mais, falando, às vezes, se algum daqueles pontos não está adequado com a ideia que a pessoa está querendo escrever.
Aí tem o SAM, que é um chatbot que usa o chat GPT para ajudar os estudantes de saúde a praticar as interações com... os pacientes. Então ele faz como se fosse um role play. Ele atua como se fosse um paciente e você vai lá e conversa pra você treinar esse tipo de coisa. Então tem várias situações aqui que a faculdade tá usando, a universidade tá usando.
Então eu vejo que essa situação da educação é mais uma questão de adaptar do que proibir. Muita gente preocupada. Ah, mas as crianças não vão aprender mais a escrever um texto. É só você mudar a forma de avaliar.
Não manda pra casa esse tipo de trabalho. Se você mandar pra casa, ela vai usar o chat GPT pra fazer. Então se você quer garantir que elas estão fazendo de fato, caneta e papel. Você coloca lá na frente de todo mundo, todo mundo celular embaixo da carteira, já vi muitas salas fazerem isso, não pode usar note, não pode usar nada, vai ter que escrever mesmo a mão e todo mundo vai ter que escrever ali um texto. Ah, mandou o trabalho para casa, então quando a criança chegar ou o estudante chegar, vai ter que apresentar esse trabalho na frente da turma inteira, para mostrar que ele entendeu mesmo o que ele está fazendo.
Então tem, creio que vai ser uma questão de adaptação, agora proibir eu acho que não vai adiantar muito, porque... realmente é uma tecnologia que chegou para ficar, já tem gente usando, já tem projetos de educação sendo desenvolvida já com a inteligência artificial do zero, então já vai ser um novo modelo de educação, até comentei também em outro podcast, que até um ex-fundador, um dos profissionais da OpenAI, estava criando esse projeto de criar uma escola que foi feita já nativamente pensando na inteligência artificial, e não se adaptando como estão acontecendo com as escolas tradicionais. Então assim, chegou para ficar, é uma questão de adaptação, e eu creio que dá para adaptar muita coisa para a gente conseguir manter a qualidade do ensino.
e até aproveitar os benefícios desse tipo de tecnologia. Bom, pressa por adesão à inteligência artificial pode custar caro às empresas. Então, esse aqui é um ponto bem importante, tá? Que eu vejo muito quando eu faço consultoria para as empresas, os treinamentos e palestras.
Muita gente não sabe por onde começar. Então, se pegarem pessoas, como eu posso dizer, mal intencionadas, talvez, ou até que talvez não tenham tanto conhecimento, a empresa pode gastar uma fortuna num negócio que não vai necessariamente ajudá-la. Eu até vi um meme recentemente, que era brincando assim, né?
Vocês já devem ter visto bastante aquele do me venda essa caneta, aí o cara vai lá e usa o argumento, aí o cara botou de volta assim, essa caneta funciona com inteligência artificial, né? Que agora botou inteligência artificial, tudo a inteligência artificial tudo vende, né? Tudo vira hype.
Então o que acontece? Pessoal, inteligência artificial é tipo eletricidade. Numa empresa você pode, na teoria, colocar eletricidade em tudo, né?
Sei lá, não tudo, mas em muita coisa. Mesma coisa inteligência artificial. Só que o que é prioritário realmente? É prioritário que na sua empresa tenha uma máquina de café com inteligência artificial para perceber qual é o melhor gosto de café de cada funcionário? Não.
Eu usei um exemplo aqui bem exagerado, mas é para vocês entenderem. De fato, você tem que entender o que é prioritário naquela sua empresa, separar isso e entender quais são as principais situações nas quais o custo-benefício também da implementação da solução vai ser viável. E o resultado que ela vai trazer realmente vai se pagar.
Então isso é uma coisa muito importante. Então as empresas estão se afobando. Então vamos botar a inteligência de falar em tudo. E tudo vai ser AI agora, não sei o que e tal.
O pessoal começa a colocar. Pode gastar fortunas. Porque tem projetos aqui como o pessoal aqui está falando.
Ouviram profissionais da Microsoft, de outras empresas. Que isso pode gastar milhões num projeto. E ele pode realmente não se pagar no final das contas.
Então, é uma questão realmente de priorizar, entender casos de uso, começar pouco a pouco. Então, esse é um ponto bem importante para quem é empresário. Tomem cuidado com hype. Sim, vocês precisam agilizar, pesquisar, entender e começar a implementar, mas da forma correta. Não pegando qualquer coisa e colocando inteligência artificial dentro, comprando um monte de ferramenta.
Não, tentem entender de fato o que vai influenciar. positivamente, uma coisa que vai fazer diferença em redução de custos, em aumento de receita, aumento de produtividade e aí vão começando por esses casos, aí conforme vão dando certo, vão expandindo pra outros então só muito cuidado com essa correria então, por exemplo, eu tenho uma parceria com a ChatVolt que é uma empresa que cria agentes de inteligência artificial, que é uma das coisas mais úteis que as empresas podem implementar hoje e é, por exemplo, uma ferramenta que é sensacional, que ela tem um custo bem baixo de implementação e também até é fácil de você usar, de implementar... de você criar o seu próprio agente de inteligência artificial, e é um negócio que toda empresa precisa fazer. Colocar, de repente, um agente no seu site para poder ficar conversando 24 horas, 7 dias por semana, com qualquer pessoa.
Quantas vendas será que o seu site não perde porque alguém manda uma mensagem lá 11 da noite e não tem ninguém para atender? Aí a pessoa acha outra coisa, ou muda de ideia, e nunca mais volta. Enquanto que se tivesse um agente de inteligência artificial lá para conversar com ela, atender aquele teu cliente, ele já não poderia comprar.
Então, esse é um caso de uso sensacional. É um exemplo aqui, né, pra ilustrar isso que eu tô falando. Inclusive, aproveitando a ChatVolt, eu sou também implementador deles, então, depois de muita pesquisa, eu encontrei essa ferramenta pra poder usar nos meus clientes, porque ela é brasileira. Então, se vocês quiserem também, tem um link da ferramenta que vai estar aqui na descrição do vídeo. Vocês vão ter uma condição especial lá.
Então, pra quem acompanha o podcast aqui há mais tempo, sabe que eu nunca tive propaganda de empresas aqui. Então, a gente tá no episódio... 40, e só agora eu estou começando a falar de algumas porque elas realmente se tornaram parceiras são empresas que eu realmente indico nas minhas consultorias e que eu acho relevante que vocês conheçam para começar a implementar nas empresas de vocês, a implementar nas atividades de vocês, tá? Então realmente conheçam essas empresas que eu estou colocando aqui na descrição do vídeo porque faz valer bastante a pena, inclusive se você também quer aprender mais habilidades lembra de conhecer minha comunidade e também a Pareto apoiadora do canal, lembra de conhecer a ferramenta deles que também vai estar no link lá na descrição do vídeo e seguindo aqui adiante, a gente tem também... essa inovação aqui sensacional do mundo dos games, assim que foi um teste, mas isso pode abrir precedente para muita coisa, não sei quem está vendo aí no vídeo, mas tem o jogo Doom, quem é dos anos 90, já joguei muito esse jogo, só que aqui tem uma grande diferença, os jogos normalmente tem um sistema por trás, na qual os desenvolvedores colocam as imagens, colocam os cenários, colocam todas as regras do jogo, toda a programação, então é um sistema mesmo, não é um...
Um sistema ali que permite que o jogo aconteça. Só que nesse jogo aqui que a gente está vendo, ele está rodando sem isso. Não há um sistema aí.
Uma inteligência artificial foi treinada com vários vídeos somados com inputs de usuários para que ela entendesse como é que aquele jogo funciona e agora ela pode gerar esse jogo em tempo real sem ter sistema, sem ter nada. Talvez uma analogia é como se, por exemplo, você, sei lá, tivesse com... Um evento ao vivo, na qual um influenciador conversa com as pessoas que estão mandando mensagem no chat.
Só que não tem câmera, não tem influenciador, não tem cenário, não tem nada. Na verdade, é uma inteligência artificial, um desenhista, que está em tempo real desenhando quadro a quadro do influenciador conforme o que as pessoas vão falando. Então, se a pessoa conta uma piada, o desenhista entende que o influenciador deveria rir daquela piada e desenha quadro a quadro, numa velocidade ultra rápida, de modo que parece uma animação, e a pessoa ria de falar, nossa...
Que piada legal, ele consegue gerar o som também e tal. É mais ou menos isso, tá? Então, de novo, pessoal, não tem um sistema aqui por trás.
O Minjin, né, um motor rodando esse jogo, é uma IA gerando em tempo real. Se eu aperto pra frente, a IA entende o que cada pixel na tela tem que fazer. Ó, você vê uma bola de fogo na direção do personagem, ela entende que aquela bola de fogo tem que tirar um pouco aqui da vida dele, entendeu, da armadura dele.
Que se ele atira na direção de um monstro, o monstro tem que morrer. E ela vai desenhando isso em tempo real. e olha eficiência que pode trazer um tipo novo método aí de talvez de criação de jogos de filme de experiências interativas só que pode ser muito útil metaverso também tá então achei bem relevante mostrar isso para vocês porque o negócio impressionante bom seguindo aqui adiante a gente teve o samba Ultima apresentando a inteligência artificial bomba atômica para o governo dos Estados Unidos o que acontece depois tecnologia secreta chamada de strawberry morango capaz de resolver problemas complexos é exibida a autoridades norte-americanas e marca um novo passo na relação entre o PNA e o governo, que a gente vai falar também em breve. Então, no dia 7 de agosto, o Sr. Altman provocou curiosidade a publicar uma imagem de morangos, a gente falou sobre isso aqui também, e basicamente o que aconteceu?
Foi um avanço essa ferramenta em relação ao raciocínio. Então ela fala aqui, ó, sistemas autônomos que superam os humanos nas tarefas economicamente mais valiosas. Então esse é o projeto Strawberry. Em suma pode ser definida como uma inteligência artificial super inteligente. Aparentemente era até um modelo também de raciocínio, tá?
E aí ela substituiu o projeto que era o Q-Star, né, que é o Q-estrela, que foi um projeto que tinha vazado lá atrás, então ele mudou de nome e virou aí o Strawberry. E aí o que acontece, ó, os modelos de inteligência artificial da empresa... conseguem resolver trabalhos complexos, como problemas matemáticos, que são desafiadores para as inteligências artificiais conversacionais convencionais, mas também significam um passo nunca antes visto na computação. Então, está aqui, a OpenAI realizou uma demonstração dessa tecnologia à Autoridade de Segurança Nacional, sinalizando a importância crescente da AI no contexto de segurança do país e o poder que os Estados Unidos ganham em deter tal inovação.
Para muitos analistas, o projeto pode ser comparado à bomba atômica de Oppenheimer em relação ao seu impacto histórico. Olha que interessante. Apresentar o governo mostra também uma iniciativa de transparência da OpenAI para estabelecer um novo padrão.
Agora, o mais interessante é que essa Strawberry, ela também está sendo usada para gerar dados sintéticos para treinar o Orion, que é o próximo grande modelo de inteligência de linguagem da OpenAI, como se fosse o GPT-5. Então está aqui, outro ponto importante sobre a Strawberry é sua aplicação na geração de dados de treinamento de alta qualidade. Então a gente entrou nessa era que agora está difícil Essas empresas terem dados de treinamento porque está todo mundo bloqueando seus dados, fechando, colocando regra, colocando multa, se usar, sei lá o que.
E como é que são treinados os novos modelos que precisam de cada vez mais dados? Então a saída seria dados sintéticos, a própria inteligência artificial gerar dados de treinamento para poder alguma IAV. Isso daí.
Então, por exemplo, sei lá, vou pensar num exemplo bem tosco, vamos dizer que eu quero treinar um robô para movimento humano. E para isso ele precisaria ver inúmeras cenas de movimento humano. Vamos dizer que ele iria depois gerar vídeos, né? Seria aquelas ferramentas de ad-video. Só que, por exemplo, tá aí, ó.
Lembra aqueles vídeos de ginasta nas Olimpíadas, pulando, dando cambalhota? As IAs têm uma dificuldade imensa de criar esse tipo de vídeo, tá? Porque não tem tanto vídeo assim, desse tipo, de todos os ângulos, pra eles entenderem exatamente onde tá indo o braço do ginasta, a perna, quando ele tá dando cambalhota. Então, o que o Miá poderia fazer, por exemplo?
Você poderia gerar um 3D e colocar um bonequinho 3D pra ficar dando vários tipos de manobras de vários ângulos, e aí... esse material seria enviado para a inteligência artificial depois treinar um modelo para conseguir gerar vídeos desse tipo de coisa. Então é um exemplo bem simplório, bem genérico, resumido, só para vocês entenderem essa questão da geração de dados sintéticos. E aí o Strawberry na teoria consegue gerar dados sintéticos de alta qualidade, o que pode ajudar muito no treinamento aqui dos novos modelos de linguagem da OpenAI, como esse projeto Orion, que vai ser provavelmente o GPT-5.
O Strawberry deve ser lançado no... outono, então nesse período aí, aproximadamente de setembro ou novembro desse ano, eles podem integrar isso no chat GPT, que inclusive vai gerar um raciocínio, né? Então é como se fosse um raciocínio. Ele vai pensar quando ele estiver fazendo as coisas, e isso pode trazer um pouco mais de lentidão. Então eles estão falando aqui que talvez possa ser até uma opção de ligar e desligar, né?
Se o usuário quiser mais agilidade, ele desliga. Agora, se ele quiser ali um negócio mais elaborado, ele liga, vai ser um pouquinho mais lento. Enfim, tá?
Então, é um modelo inovador. e que já chegou no nível de ser apresentado para o governo antes de ser implementado, tal deve ser o impacto que esse tipo de ferramenta, de modelo vai gerar na sociedade conforme for disponibilizado. Então já não está mais no nível, ah, joga para todo mundo aí, depois a gente corrige os impactos. Não, os impactos do que já foi jogado no passado já estão grandes o suficiente.
Então, na verdade, antes de disponibilizar, mostra para a gente, para a gente ver se já pode, você tem que já começar... a se preparar de alguma forma, alguma política, alguma coisa, para tentar minimizar, mitigar os impactos desse tipo de tecnologia. Então, é um negócio bem importante. E aí, até mostrando o quanto está tendo uma corrida mundial, teve o lançamento do QN2VL, que seria o novo modelo que foi feito na China e que aparentemente supera o chat GPT e outros modelos em muita coisa.
Então, é um modelo de visão. Depois de anos de esforços, hoje estamos felizes em... e é lançar o coen 2 vl que a última versão da do nosso modelo de divisão e linguagem baseado no coen 2 e aí a performance dele segundo a empresa quando comparado aqui ao gpt 4 o ao cloud 3.5 somente que é muito bom ela ganha praticamente tudo vocês estão vendo aqui ó tudo que tá em amarelinha que ela ganha então a quase a coluna inteira ela perde besteira assim ela perde alguns detalhes só ainda perde por pouco e muitos tá então realmente Estamos vendo que essa queda de braço de quais vão ser as grandes potências mundiais para dominar a inteligência artificial, ela ainda está longe de acabar.
A China está vindo com tudo aí também, ela tem um plano de se tornar a maior potência de inteligência artificial até 2030, o que pode significar um problemaço aí para o restante do mundo. Como a gente já viu ali, teve também uma carta aberta do Sam Altman, falei também acho que há uns 12 ou 3 podcasts atrás, que ele falou que estava muito preocupado dessa tecnologia acabar caindo... A liderança dessa tecnologia cair nas mãos de algum governo autoritário, porque aí você não tem mais como tirar ele de lá.
Quem dominar essa tecnologia, de certa forma... aparentemente pode virar uma espécie de dono do mundo, governante do mundo, para sempre. Porque aí ele vai dominar a tecnologia mais poderosa da face da Terra e vai ser muito difícil alguém conseguir tirá-lo de lá. Então a gente realmente está numa batalha aí e aparentemente não tem nada decidido. A gente tem modelos aparecendo aí do, sabe, a China, e aí criam um negócio sensacional, aí os Estados Unidos criam também, eles criam, então a gente vai acompanhando o que está acontecendo.
Mas então, agora o GPT aparentemente tem um forte concorrente chinês. Temos também, como acabei de falar, a Anthropic e a OpenAI assinando um acordo para o governo dos Estados Unidos testar e pesquisar os seus modelos. Então, aqui, as startups assinaram um acordo com o governo dos Estados Unidos para testar e avaliar os seus modelos para segurança. Então, é o primeiro do tipo esse acordo e é justamente por essa questão do impacto da tecnologia. A segurança e a confiança na inteligência artificial é crucial para o impacto positivo da tecnologia.
Nossa colaboração... com o Instituto de Segurança dos Estados Unidos de Inteligência Artificial, potencializa essa expertise para testar nossos modelos antes de fazer o deploy, de fazer a produção, de espalhar ele para as pessoas usarem. E aí, tanto a Anthrop, que é a empresa que criou o Clodium, quanto a OpenAI assinaram esse acordo. Então, eles também vão poder ter esse apoio do governo para pesquisa colaborativa, até porque o próprio governo vai ver também as vantagens de você ter esse tipo de tecnologia e talvez vai direcionar bastante verba para... acelerar esse desenvolvimento porque eles querem que os Estados Unidos tenham a liderança dessa tecnologia em relação ao mundo que tem muito a ver com que eu acabei de falar então diversos movimentos que a gente tá vendo em relação a essa questão agora do governo querer tá muito mais próximo do controle também do desenvolvimento dessas novas tecnologias se aliando essas Big Tech essas grandes empresas também aí que estão desenvolvendo inteligência artificiais a gente tem que uma nova um novo modelo de inteligência artificial com 100 milhões de tokens de contexto.
Então, ele é muito maior do que o de 2 milhões que tinha antes. O que significa esse token de contexto? Significa a quantidade de conteúdo, nesse caso de texto, que tokens até são partes de texto, na maioria dos casos, que a IA pode analisar de uma vez só.
Então, por exemplo, se você tem 2 milhões de tokens de contexto, se você mandar muito texto para ela, tanto de uma vez só, ou então... na conversa conforme ela for se estendendo e ela ultrapassar esse limite, ela não consegue mais analisar a conversa inteira de uma vez. Ela começa a analisar pedaços da conversa, às vezes perde o início. Então, muitos de vocês devem ter percebido já isso, se vocês tiveram conversas muito longas com o chat GPT da vida, que chega um determinado momento da conversa que ele começa a esquecer o que aconteceu no início. Você tinha pedido pra ele fazer uma coisa, ele começa a fazer outra.
Isso começa a acontecer quando o contexto da conversa fica muito longo. Ou então, quando você tenta colocar documentos muito grandes, ele não consegue, porque ele diz que o documento é muito grande. 100 milhões de... de tokens de contexto pessoal significa aproximadamente 300 livros.
Então é muita coisa. Você consegue fazer uma pesquisa acadêmica sensacional, dando vários estudos ao mesmo tempo, e ela consegue analisar tudo ao mesmo tempo para te dar um resultado. Tem até testes que são feitos, como o teste que eles chamam de agulha no palheiro, em inglês, que é quando você pega ali, por exemplo, um texto sobre tecnologia.
E lá no meio do texto você coloca, por exemplo, uma frase nada a ver com a grama é verde e fofinha. Sei lá, é uma frase que não tem nada a ver com o contexto de todo o livro. E aí ele manda esse livro inteiro e pede, encontre a agulha no palheiro, encontre aquela frase que não faz sentido com o restante do livro.
E aí ele só consegue fazer isso se ele conseguir analisar todo o texto de uma vez. Porque aí ele consegue ver todo o contexto e te dizer, essa frase não tem nada a ver com o restante. E aí ele passa nisso, com esse stoking, essa quantidade absurda de texto ao mesmo tempo. Então isso é uma coisa muito importante, porque isso pode acelerar a descoberta científica, as análises de dados, uma série de coisas.
Você pode pegar, por exemplo, você vai contratar uma solução financeira, você pode pegar a documentação de várias ao mesmo tempo e analisá-la todas ao mesmo tempo, e dizer assim, o meu critério para a escolha é esse, esse e esse. De todas essas que eu estou te fornecendo, me diga qual que é a melhor. Você pode pegar os dados financeiros de várias empresas e colocar para analisar de uma vez, estudo científico.
Ou então fazer conversas imensas com a inteligência artificial antes que ela comece a perder ali a capacidade de lembrar do início da conversa. Então isso aqui é uma tecnologia bem interessante dessa Magic. E aí eles falam uma coisa bem interessante.
Há basicamente duas formas dos modelos de inteligência artificial aprenderem coisas. Uma, treinando, que é aquele processo caríssimo, que basicamente foi o que a OpenAI fez com o chat GPT, que aí precisa de cientista de dados e tudo mais. o contexto na conversa, durante a inferência, que é durante o teu uso ali do modelo. Que é basicamente isso, eu posso ensinar para o modelo, falar, olha, meu nome é Danilo, Danilo Gato, tenho um podcast XYZ.
Então naquela conversa ele vai lembrar. Enquanto eu estiver dentro do contexto, do limite de contexto, ele vai lembrar tudo o que eu falei para ele. Então ele aprendeu essa informação nova na conversa.
Então, até agora, o treino dominou, porque contextos são relativamente pequenos. Mas um contexto ultralongo pode mudar isso. Ao invés de depender de memorização difusa, o nosso LTM, a nossa LTM, que é a memória de longo termo, os modelos de memória de longo termo, são treinados para raciocinar em até 100 milhões de tokens de contexto. Então, isso acaba tendo diversas implicações, diversas formas de você usar.
Por exemplo, o código. Você pega código desses sites ultra complexos, você consegue colocar a base inteira de uma vez para ele analisar. Talvez te dizer qual é a melhor forma de você implementar uma solução nova, uma nova arquitetura. Coisa que dependeria de uma equipe humana, de muita gente analisando, ainda propensa a cometer vários erros. Enfim, eu já citei aqui para vocês algumas formas de como isso pode ajudar o desenvolvimento de muita coisa, esses contextos muito longos.
Então, isso aqui é bem relevante também. Lembrando, o Gemini 1.5 Pro do Google, que era um dos maiores, tinha 2 milhões de tokens de contexto. E isso gera um negócio sensacional. Esse tem 100 milhões de sintomas.
50 vezes, que é o que eles falam aqui. Então a gente pode esperar que cada vez mais avancem nessas ferramentas, cada vez mais elas sendo úteis, conseguindo ler várias coisas ao mesmo tempo, multimodal, vai conseguir ver vídeos também imensos, você vai poder, sei lá, tirar insights de vídeos muito longos. Então, enfim, isso aqui é uma notícia extremamente relevante que eu achei bem importante compartilhar com vocês. A gente teve também aqui o anúncio do New Beta, o novo robô humanoide para a sua casa.
E o vídeo dele é impressionante. Vou dar play aqui para quem estiver vendo. Para ele rodar aqui em paralelo.
Mas basicamente o robô parece uma pessoa. Ele sai fazendo as coisas. A primeira vez que eu vi.
Parecia que era uma pessoa fantasiada. Mas não é. De fato aqui é o robô humanoide.
Inclusive ele usa os modelos da OpenAI. Para o raciocínio dele. Para a visão e tudo mais. E a ideia é que ele possa fazer qualquer tarefa de casa. Por exemplo.
Eu chegar e dizer assim. Vai vir uma visita aqui em casa. Niu Beta.
Arruma aqui tudo. Pega aqui os brinquedos do meu filho. Guarda na caixa. aproveita, pega os copos ali, coloca em cima da mesa, traz uma jarra de água, sei lá, usa aquele método de preparo que eu já ensinei pra você, né? Tudo que você tem que fazer.
Coloca a toalha, sei lá. Ele vai fazer, porque ele é multiuso. Aí daqui a pouco eu vou dizer, ó, Betta, Nil, vai pegar o Nil Betta, vai pegar a encomenda que chegou lá na portaria, por favor, e aí ele vai andando, vai até a portaria, traz a encomenda de volta. Essa que é a ideia, é ele agir como se fosse um funcionário humano. Eles falaram isso, inclusive, que é trazer o trabalho braçal humano pra qualquer pessoa.
Nossa missão é criar um... um fornecimento abundante de trabalho físico através de robôs humanoides inteligentes e seguros que vão trabalhar juntamente as pessoas. Só que isso traz uma série de coisas. Por exemplo, eu particularmente teria um medo imenso de colocar isso na minha casa enquanto não tivesse tido muito teste. Porque, pensa no seguinte, se alguém consegue...
O robô está ligado na internet, sei lá, de repente o sistema dele não funciona... de forma autônoma, de forma local, alguém poderia hackear esse robô de alguma forma e daqui a pouco o robô, sei lá, um hacker vai lá e fala, abre a porta da casa dele à noite que a gente vai invadir. E aí ele vai lá e abre a porta e sei lá.
Ou então quebra alguma coisa, rouba alguma coisa, ou coisas muito piores que a gente consegue imaginar que os filmes já conseguem mostrar pra gente. Então por quê? Porque ele tem capacidade física pra isso, ele é um robô que consegue segurar uma faca, por exemplo. Então eu particularmente preferiria muito mais os robôs...
nos seus formatos inofensivos. Por exemplo, coloque inteligência artificial no meu aspirador de pó. Se alguém hackear, ele vai fazer o quê? Ele vai aspirar o meu pé aqui até a minha morte?
Não. Então, realmente, eu preferiria ter esse tipo de coisa. Um braço que lava a louça, que está fixo ali na parede, ele não consegue fazer muito mais do que isso. Então, essa questão do receio das pessoas, da confiança, com certeza vai ser uma barreira muito grande para a implementação desse tipo de robô.
Eu acho que vai precisar ter muito, mas muito investimento. em tecnologia, em segurança e em conscientização, pra que as pessoas comecem a confiar, pouco a pouco, colocar esses robôs dentro de casa, e ainda vai passar mais alguns anos, né, que é que nem carro autônomo, qualquer acidentezinho que tem sai em todos os jornais e notícias, imagina, né, o primeiro acidente que teve com um robô dentro de casa, que alguém se machucou, nossa, isso vai sair em todos os jornais mundialmente, vai atrasar mais alguns anos, as pessoas começarem a adotar esse, então, eu acho que essa adoção de robôs humanoides, vai demorar não apenas pela tecnologia. Por mais que a tecnologia esteja disponível hoje para qualquer pessoa usar, as pessoas vão ter medo, ainda vai demorar bastante até que elas comecem a ter confiança a ponto de adotar isso dentro de casa.
Até peço que vocês comentem o que vocês acham disso, mas eu compartilho com vocês uma visão pessoal minha. Mas vocês podem pensar diferente, eu queria ouvir a opinião de vocês também. Mas enfim, a tecnologia já está chegando lá.
Aí resta saber se os humanos vão adotar essa tecnologia como eles esperam. E aí a gente tem a Alexa, que vai começar a usar o Cloud. que são os modelos de inteligência artificial da Antrop, que é aquela que eu falei para vocês que é a principal concorrente do chat GPT, para responder os usuários. Então, quando você falar com a Alexa, ela vai ser muito mais inteligente, ela vai conseguir conversar muito melhor, ela vai conseguir fazer tarefas mais complexas. A Amazon tentou colocar a sua própria inteligência artificial, mas de acordo com a matéria aqui da Reuters, ela estava apanhando um pouco ali para responder direito, ela demorava alguns segundos para entender, para depois responder, então eles resolveram migrar ali para o Clod.
Que é justamente esse modelo desenvolvido pela Anthropic que estava performando muito melhor. Então a gente pode esperar que a Alexa vai ter isso. E aparentemente vai vir num plano pago, que as pessoas podem ativar ou não. E aí se elas não ativarem, elas vão continuar usando a versão anterior que não tinha esse custo adicional.
Mas aí muita gente vai preferir porque ela vai ficar muito mais útil. Se ela for mais inteligente, se ela conversar melhor com os usuários, entendeu? Ela vai conseguir, talvez, pô, várias vezes você vai usar a Alexa ali, você pede pra fazer uma coisa e ela não faz, você não sabe como... Como ela poderia fazer aquilo, você teria que pesquisar. Enquanto que ela mesma poderia te dizer, sabe?
Ah, eu quero que faça tal coisa. E aí ela vai dizer, olha, eu não consigo fazer tal coisa porque isso não está instalado. E aí você vai dizer, como é que instala?
Ah, se você quiser eu posso instalar aqui para você. Então instala, por favor. Aí de repente ela já faz tudo automático.
Por quê? Porque tem agora uma inteligência artificial muito mais útil, né? Muito mais inteligente até, de forma redundante. Que pode fazer essas coisas de forma mais automática. Então isso aqui foi uma jogada bem legal da Amazon de colocar o Cloud aí para...
Para ser a inteligência principal da Alexa. Suposto áudio de prefeito de Nerópolis exigindo que servidores participem de campanha foi feito pela oposição com inteligência artificial. Então, na prática, teve um áudio que vazou, no qual aparecia a voz do prefeito falando avisar que o funcionário ou a funcionária da prefeitura que não for adesivar o carro segunda-feira vai ter que justificar o motivo, como se estivesse obrigando essas pessoas a apoiá-lo.
E aí... Ele diz que esse áudio foi feito com inteligência artificial e que é grosseiro, que quem o conhece logo de cara já vê que não é um áudio verdadeiro. Então eu não vou entrar no mérito desse caso específico, mas apenas no que ele representa. Pessoal, clonar voz é muito fácil, com inteligência artificial é muito acessível e já tem soluções que fazem isso de graça. Então a gente vai ver isso acontecendo muito.
As pessoas querendo culpar. Então vamos pegar as duas versões desse caso. 1. Vamos dizer que...
de fato a oposição está querendo culpá-lo. Então esse já é um fato bem interessante. Alguém vai lá e coloca o áudio como se fosse ele que estivesse falando para tentar incriminá-lo de alguma coisa, para fazer ele perder a popularidade.
Então aí os inimigos dele criam esse áudio e jogam por aí. Mas também tem a segunda situação, que é, vamos supor, por exemplo, que aí é um caso real, que a pessoa foi lá e falou aquilo mesmo. Só que aí nesse caso ela vai e diz que foi inteligência artificial para não assumir.
o crime que ela cometeu, aquela coisa que ela fez de errado. Então esses dois casos vão acontecer bastante. A gente vai ter muito inocente sendo culpado e muito culpado sendo inocentado e colocando tudo na culpa da inteligência artificial.
Já está acontecendo, já estamos vendo. Então esse é um caso e com certeza haverá inúmeros outros daqui para frente. Vamos acompanhar e eu vou trazendo para vocês os mais interessantes.
Uma empresa de tecnologia roubou nossas vozes, então clonou e vendeu. e isso é até uma outra questão, é preciso muito pouco áudio pra você clonar a voz de alguém às vezes um minuto, às vezes tem algumas coisas que eu já vi que é 15 segundos de fala você já consegue clonar a voz então esse casal foi bem interessante, eles um dia estavam no carro não lembro se era no carro ou se era vendo TV é, estavam no carro, dirigindo perto da casa deles e ouvindo um podcast, quando de repente teve um anúncio ali, de uma ferramenta de voz, que estava sendo feita com inteligência artificial e a pessoa reconheceu a voz dela Ele falou, não, pera, para o carro, que essa aqui é a minha voz. E aí eles foram buscar de onde era essa ferramenta, descobriram que era uma ferramenta chamada Lovo, L-O-V-O. E aí eles foram atrás dessa empresa e descobriram que lá tinha também a voz da mulher.
Não era só a voz do cara, tinha a voz dos dois. E aí eles estavam tentando entender de onde que veio isso. E aí eles lembraram que lá em meados de 2019, eles se inscreveram para um trabalho no Fiverr, que era para ficar lendo vários textos. algumas dúzias de scripts de rádio. Então deram para ele várias frases e falaram, só leiam essas frases com a voz de vocês.
E eles leram e ganharam, sei lá, 500 dólares, 400 dólares aqui por esse trabalho, que aparentemente para ele isso não seria usado para esse tipo de coisa, seria usado para outras coisas, como, sei lá, guia para artista, alguma coisa assim. Mas de forma bem seleta, bem fechada. Só que aí no final das contas, a pessoa que pegou esse áudio usou para treinar o modelo de voz e colocar a voz dessas pessoas aí. E aí as pessoas agora estão com a voz dela sendo usada por um monte de gente pra falar um monte de coisa.
E aí daqui a pouco essa voz pode falar coisas que ela não apoia, entendeu? Tem vozes que são muito características, a gente sabe disso. E aí aquela voz daqui a pouco tá sendo usada por aí pra falar coisa que você não acredita, uma barbaridade e tudo mais.
Então isso daí é um grande problema, eles estão atrás da empresa, só que ainda não conseguiram ter ali um retorno. outro grande problema que essa questão vai trazer daqui pra frente a sua voz que tá na internet pode ser clonada e pode ser usada pra qualquer coisa e daqui a pouco você tá sendo acusado aí de uma coisa que nem foi você que fez, por exemplo eu tô passando por um negócio como esse de uma forma até engraçada tem um cara que tem um perfil no Instagram chamado Jornada Top e aí muita gente acha ele parecido comigo embora eu mesmo não ache tanto mas enfim, as pessoas acham e esse cara tá sofrendo com golpes então como ele faz um perfil de... análise de produtos, ele basicamente tem um monte de gente que tá clonando os vídeos dele, copiando pra aplicar golpe.
Então colocam ali dele fazendo propaganda de uma garrafa, falam que pra comprar vai ter um desconto absurdo. Aí quando a pessoa compra só tinham usado a imagem dele, com inteligência artificial, às vezes com a voz dele falando alguma coisa, porque sabem que ele tem uma reputação grande, que ele vende esse tipo de produto, e as pessoas vão lá e compram. Aí eu, que não tenho nada a ver com a história, que aparentemente me pareço com ele, tô ali no meu Instagram e começo a receber mensagem no meu direct, Danilo, Eu comprei aquela garrafa que você indicou, do jeito que você falou, e não chegou. Era golpe? Eu falei, garrafa?
Que garrafa que eu indiquei? Aí uma vez eu pedi pra uma pessoa me mandar, aí quando eu vi era o vídeo desse cara. Falei, pô, nem sou eu. Aí daqui a pouco eu tô andando na rua, vem alguém aí, me bate, fala assim, você é o golpista, você, sabe, e não fui nem eu, não fui nem o cara também, sabe, eu tô parecido.
com a pessoa que está sendo vítima de golpe de clonagem de inteligência artificial. Então olha os problemas que isso pode gerar daqui para frente. Então esses caras já sofrem muito com isso. Daqui para frente isso vai ser... Todo mundo vai estar sujeito a esse tipo de coisa.
E aí a gente tem aqui também os desenvolvedores de aplicativos de paquera desenvolvem como se fosse um coach de relacionamento para gerar cantadas. Então basicamente você vai estar aqui... Tinder range...
Bumble e Grinder estão usando esse tipo de tecnologia. E aí, basicamente, você gostou daquela pessoa, você quer começar uma conversa com ela, só que você não sabe, você é tímido. Aí você ativa lá o coach de inteligência artificial e ele te fala, ó, fala tal coisa.
Aí você fala e dá certo. E aí isso ajuda a desenvolver a conversa e ele vai te ajudando na conversa. Só que, além disso, essas ferramentas também já colocaram funcionalidades pra você fazer foto com inteligência artificial.
entendeu? Então, esse tipo de coisa, aí eu fico me questionando. Você vai conversar com uma pessoa super interessante num aplicativo como esse, que, nossa, super divertida, e que tem aquela aparência ali e tal, e aí quando você vai cruzar com a pessoa na vida real, ela não tem nada disso. Nem a aparência é igual e nem agora a conversa. Porque antes a conversa, pelo menos, você achava, pô, a pessoa, pelo menos a gente boa, nem isso.
Os dois vão ser feitos com inteligência artificial. Então, por um lado, vai ajudar pessoas ali que estão só tendo uma dificuldadezinha ali de começar a conversa, Mas do outro vai ter gente que vai abusar disso e daqui a pouco a pessoa vai se apaixonar por uma pessoa que não existe. Nem visualmente e nem ali em relação à conversa, nem na interação.
Então isso daí também pode trazer muitos problemas no futuro. Eu achei bem interessante pensar nas implicações desse tipo de coisa. Comentem aí também. E lembrando, como sempre, de agradecer o apoiador aqui desse podcast, Apareto, conheçam a solução, vale muito a pena, uma assinatura a várias inteligências artificiais. Conheçam também a minha comunidade para aprender a usar todas essas ferramentas, como fazer...
engenharia de prompt, como usar as principais ferramentas do mercado, live semanal uma mensalidade, você tem acesso a tudo o link vai estar na descrição desse vídeo, espero que vocês tenham gostado desse episódio e até o episódio da próxima semana