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Estratégias de Marketing Digital para Médicos

A ideia hoje é falar sobre marketing digital com uma ênfase específica numa área, né? Na área dos médicos, na área da saúde, por assim dizer, né? Sobretudo na área médica. Acontece o seguinte, quando a gente fala de marketing, tem-se uma impressão, se a gente rodasse um Vox Populi na rua ali e perguntasse assim, pessoal, o que é marketing? Responde você, o que é marketing? Bota nos comentários aí, eventualmente, ou... Sei lá, se a gente perguntasse o que é o marketing. Não é uma palavra que seja unívoca pro brasileiro. E na palavra, unívoca sobretudo para o sujeito que está em empresa. Se você pegar para pessoas que trabalham em ambiente corporativo, que não são da área do marketing, e você fizer uma pergunta clara e direta, o que é marketing? Defesa marketing. Ou, se quiser ser menos provocativo, não precisa definir com uma palavra, mas assim, tá, vai, do que se trata o marketing? Eu aposto que as pessoas vão ter dificuldade de chegar próximo, eu diria, da resposta correta. Digo mais, se você for no departamento de marketing de empresas que tem departamento de marketing e se você perguntar para o operador desse departamento, para o analista do departamento, para o estagiário do departamento, eu posso ser ousado aqui dizer até assim, para o supervisor, para o coordenador desse departamento, talvez a resposta ainda venha um pouco amputada. É evidente que, claro, se o sujeito faz parte de uma área de marketing ou de um time de marketing... Supõe-se que ele vai ter uma maior capacidade de conseguir entender, compreender e responder o que é o marketing. Então, sem maiores dramas ou, sei lá, ocultações do assunto, do que trata o marketing? O marketing, em primeiro lugar, ele não é só a propaganda. O marketing não é só o convencimento de alguém para comprar uma coisa. Isso é o próprio time de vendas. Quando a gente está falando de alguém que vai comprar um produto, um serviço, vai comprar uma mentoria que seja, vai comprar uma solução qualquer para o seu problema, A gente está falando de vendas e a gente tem técnicas específicas de venda. Então, quando eu falo o seguinte, olha, eu fiz aqui uma camiseta, eu montei uma confecção, fiz uma camiseta, então, vendedor, toma essa camiseta e vai vender, vai na rua vender. Bem, ele vai ter técnicas específicas e estratégias específicas para venda, de venda. Isso é uma coisa, o marketing engloba uma outra dimensão. A gente pode associar o marketing, sobretudo, à estratégia mesmo. Quando a gente fala de estratégia, a gente está falando de alguns pontos. em concreto, tá? Então, vamos embora. Vamos pensar aqui no assunto da estratégia, tá? A gente precisa responder algumas perguntas para a gente começar a desenvolver o que seria a estratégia da tua corporação ou do teu negócio. Então, falando de médico, qual é a estratégia do teu negócio de médico? A primeira resposta que você tem que conseguir responder, o que eu provoco a que responda, você responde é o seguinte, e são coisas que parecem de livro, mas que elas ajudam muito na hora da gente começar a falar sobre marketing, beleza? A primeira pergunta que eu vou responder é a seguinte, por que você existe? Você, não do ponto de vista existencial, pessoal, não é terapia, né? Porque você existe. Você enquanto corporação, por que a tua corporação existe? Por que ela existe? Qual que é a razão de ser de existência da tua corporação? Ok? Isso é uma primeira pergunta. Então, eu quero fazer uma pergunta especificamente sobre você, beleza? Depois, a gente faz uma outra pergunta, que é importante também, assim. Uma vez que você responde para que você existe, você vai responder uma outra coisa. Quem mais existe? Com essas duas perguntas sobre você, ou sobre a natureza da tua corporação, do teu serviço, do teu produto que seja, se você quiser, né? Mas sobretudo da tua empresa. Respondendo, por que você existe? E depois que você consegue dar essa resposta, você, mais uma vez, você faz uma outra pergunta, que é quem mais existe? Que faz essa mesma coisa ou algo semelhante. Você começa a traçar o domínio, ou pelo menos o que a gente gosta de chamar de modo mais técnico, a epistemologia do que se trata o marketing. Você estava falando sobre você, a tua razão de existência e do mercado, ok? E logo em sequência, derivando dessas perguntas, você começa a entender a natureza mesmo da tua existência, beleza? E aí você vai começar a acreditar no mercado e a gente vai começar a entender também por que alguém olharia para você, por que alguém consumiria o seu produto, por que alguém... estaria disposto a te dar dinheiro, se for o caso, te contratar, te indicar, entende? E depois então a gente começa a derivar a partir da resposta dessas duas perguntas. Então quando a gente está falando de marketing médico, a gente pode estar falando de marketing de qualquer coisa, marketing para cachorro-quente, empresa de cachorro-quente, marketing para pet shop, marketing para estados nacionais, no fundo, né? Por que o estado nacional existe e quem mais existe? No estado nacional, por exemplo, por que o Brasil existe? Quem mais existe? Se a gente entende isso, a gente está mais ou menos dentro do campo de marketing. Não é exatamente marketing porque a gente está falando de troca de mercadorias, né? Mas são perguntas muito semelhantes e começam a indicar... O lugar onde a gente está, beleza? Que é o lugar que a gente está discutindo aqui, que é o lugar do marketing especificamente, ok? Então, quando você responde essas duas coisas, voltando, né? Por que você existe? Falar, sei lá, eu existo para... Porra, como é que eu respondo? Eu travei aí, né? Eu existo para quê? Então você vai ter que começar a descobrir a tua missão. Pra que você existe? Qual que é a tua missão? Qual que é a missão de existência da tua corporação, beleza? Tô abrindo aqui. Qual que é a tua missão, beleza? Tá, descobriu qual que é a tua missão? Sei lá, refrescar o mundo, uma coisa do tipo. Se você tem, vende água. Acordar os trabalhadores, se você vende café, sei lá. Pode ser a tua missão. Pra que que você faz o teu café? Depende, depende do que, por que que você acha que você existe? Você tem que dar essa resposta. Não, o café que eu faço não é pra acordar, não é pra larga o consumo, é pra apreciação. Então você pode ter uma boutique, então você tem que... entender de fato, você que vai ter que me responder eu não sou o founder ou o dono do teu negócio e nem sou contratado pra te dar uma consultoria pessoal tô aqui colocando as questões depois que você entende qual que é a tua missão você vai entender o seguinte, olha onde é que eu vou estar daqui a um tempo beleza? onde é que eu vou estar daqui a um tempo o que eu pretendo, o que eu pretendo de fato ser daqui a um tempo o que a minha corporação pretende ser daqui a um tempo aí nasce a outra coisa que é a visão ok? Ah, não. Eu pretendo acordar todos os trabalhadores da América Latina. Entendi. É o que você pretende. Você pretende daqui a um tempo estar em todos os postos de venda, estar em todas as empresas, vamos botar assim, para conseguir acordar esses trabalhadores da América Latina. Porque os caras chegam no trabalho, estão meio cansados, estão sonolentos, etc. Depois que você entende qual é a tua missão e qual é a tua visão, você vai ter que colocar ali uma outra coisa que é uma coisa transcendente, no fundo. Quando eu chamo de transcendente é o seguinte, olha, vamos embora, eu sei o que eu quero e sei para onde eu vou, mas vale qualquer coisa para eu chegar lá? Essa é a pergunta. Não, não vale qualquer coisa. Eu tenho um conjunto de valores, e se eu piso fora desses valores, eu já não consigo mais dizer que sou eu que existo. É uma outra coisa, é uma corruptela minha que existe, é uma degeneração minha que existe, ou algo do tipo, beleza? Então, com esses três pontos aqui, missão, visão e valores... e os transcendentes, com a missão, visão, os transcendentes, que são os valores, a gente começa a poder conversar sobre o marketing. Se a gente não chegou lá ainda, ou se você nunca refletiu sobre isso, tenha certeza, você não tem um negócio. Você pode ter, no máximo, uma fonte geradora de renda, de caixa. E que na primeira dor de barriga, na primeira concorrência que apareça, na primeira mudança geopolítica, na primeira mudança geoclimática, você vai sumir do mapa. Por quê? Porque você não existe. Você não sabe responder quem você é. O que existe no fundo? Existem pessoas querendo consumir algo e por acaso você está ali no meio do caminho. Atenção, não é você que tem a força, é a demanda que está fazendo com que você exista. E há uma diferença grande aqui, especificamente, é absolutamente grande. Ok? Se você não consegue responder por que você existe, trocando miúdos para médicos, por que o seu consultório existe? Na primeira dor de barriga, na primeira mudança de climática, no primeiro viaduto que passa ali na frente, um ponto de ônibus que a prefeitura mandou tirar, ou o metrô que fechou, sei lá. Você vai começar a ver que está minguando. As pessoas não estão mais indo. Não estão mais indo, não estão mais indo. Ou seja, faz conta que você era só um entreposto entre o cliente e a necessidade dele. Aí você apareceu ali no caminho, podia ter aparecido qualquer outro no caminho. Aí você some do mapa. Eu vejo muita gente, são aquelas estatísticas, né? 70% dos negócios no Brasil que abrem, eles fecham nos primeiros três anos. Olha, é um exagero dizer. Negócio, não é que eu dizer uma questão estatística errada, claro, se você abre um CNPJ e esse CNPJ está fechado depois, a gente vai lá do censo dizer que aquilo é um negócio. Mas estrito censo não é um negócio, no máximo é uma fonte geradora de renda ou de dívida ou de prejuízo para aquele que abriu e achava que tinha um negócio. Empresas ou iniciativas que de fato conseguem responder por que que existem, elas chamam a resiliência muito mais, precisa acontecer muito mais coisa no meio do caminho para ela sumir do mapa. Eu arrisco dizer que uma empresa que de fato tem missão, visão e os transcendentes bem instalados, essa empresa não quebra, ela não some, ela muda de figura, ela se reergue, ela muda de tamanho, ela se reinventa, ela expande, ela diminui, ok? Beleza? Então esse é o primeiro ponto. Sobre médicos, a mesma coisa. Por que o teu consultório existe? Por que a tua clínica de radiologia existe? Por que o teu hospital existe? Você não sabe responder isso? Você certamente é, você é duro com você, né? Você certamente é uma vicissitude do tempo. Você é uma marionete, se você quiser, de uma grande rede, de uma corporação, você tá ao bel prazer, você tá vagando aí pelo oceano. Como, atenção, especificamente pra médicos, como a demanda por saúde, ela é ampla, e extensa, e todo mundo tem, é mais difícil um consultório quebrar, um negócio médico quebrar. Por que é mais difícil? Ora, porque as pessoas precisam daquilo, as pessoas morrem, as pessoas têm dor de barriga, as pessoas têm apendicite, as pessoas têm afta, as pessoas têm diversos acometimentos de saúde. Ou seja, entre o cliente, no caso o paciente, é necessidade, se tiver um entreposto ali, que no caso é o fornecedor, você, ela pode ser que ela pare na tua porta e ali fique, beleza? Pode ser que ela pare na tua porta e ela fique ali. Ok? E aí, mais ou menos, eu falo, como em geral as demandas de saúde, elas são urgentes, elas são importantes, elas são... Eles trazem uma grande dor para o teu cliente, você continua conseguindo existir, mas você não tem um negócio. Esse é o ponto. Você não tem um negócio ainda. E aí vem a segunda pergunta, quem mais existe? Isso aqui é o estudo de mercado. Estudo de mercado. Vamos chamar? Análise... da concorrência, parceiros, fornecedores, e a gente pode botar iniciantes, ou seja, que estão começando agora, ou estabelecidos. Qualquer sujeito que tem um negócio, ele tem que conhecer o território no qual ele está. Beleza? Ele tem que saber quem são os outros que jogam um jogo parecido, semelhante, concorrente, que me afetam diretamente, seja atacando, seja amplificando o meu negócio. Porque, claro, veja bem, por que concorrente, parceiros e fornecedores? Porque justamente da visualização dessa trinca, dessa tríade, você tem a possibilidade de expandir ou retrair, de alavancar ou de quebrar. E se você conhece profundamente os teus concorrentes, você sabe o que eles ofertam, você pode criar um diferencial. Você conhece os teus parceiros? você pode literalmente fazer uma parceria estrito senso falando. Quem que eu poderia me achegar e amplificar? Ou seja, com quem que o 1 mais 1 não é 2, é 3? Isso é sinergia. E os fornecedores? As pessoas que te entregam os recursos para que você consiga exercer a tua atividade fim. Para a medicina a mesma coisa, quer dizer, quem seriam parceiros seus? Por exemplo, se você é um psiquiatra, um parceiro, evidente, é o terapeuta ocupacional, o psicólogo. O terapeuta em geral, o endócrino, a dermato mesmo, né? Então tem doenças da psiquiatria que é o skin picking, que na verdade é da psiquiatria, mas a dermato que atende. O otorrino, porque tem zumbido e tem zumbidos que não são zumbidos de origem orgânica, mas de origem psicogênica. Então é que você descobre os parceiros. Como assim? Então eu não estou entendendo. Óbvio, você atende um cliente novo por semana. Se você faz um vínculo com um otorrino... Pode ser que ele te encaminhe novos, aqueles zumbidos todos que ele não consegue tratar, ele vai mandar para você, você vai passar a atender três pacientes novos por semana. E se você fez também um vínculo, eventualmente com um endócrino, porque as pessoas chegam desanimadas no endocrinologista, e muitas vezes o problema não é endocrinológico, não é hormonal, é um problema psiquiátrico, ele vai te encaminhar alguns também. E a mesma coisa, você atende o sujeito com um zumbido e você fala que isso não é psicogênico, eu preciso de uma avaliação, pelo menos do doutor Rino, para saber se esse zumbido é orgânico. para eu poder, inclusive, começar uma respiridona, eventualmente, aqui com um antipsicótico para tratar esse zumbido, mas eu preciso ter a avaliação do otorrino. De repente é uma coisa orgânica que o psiquiatra não domina. E aí os dois ganham, beleza? Então parceria, em geral, envolve essa lógica, né? Que a gente chama de win-win. Os dois ganham, beleza? Win-win game. É um jogo onde os dois ganham, beleza? Para o sujeito começar a imaginar que tem um negócio, ele tem que ter isso aqui mapeado, ok? Para ele imaginar que ele tem um negócio. Eu tenho que ter isso mapeado. Fornecedoreses é a mesma coisa. Quem te entrega os insumos para que você exista? Será que não há outras formas de se relacionar com ele? Será que ele não pode... Porque se você aumenta, eventualmente, a injeção, a prescrição de invega, sei lá. E é claro que a medicina tem uma série de normas regulatórias que tornam certas parcerias ou certas parcerias com fornecedores impossíveis pelo código de ética, ok? A gente precisa estudar isso a fundo, especificamente no outro lugar. Inclusive, na pós-graduação em Medical Business, que a gente oferece na Faculdade de Mar Atlântico, tem uma disciplina lá especificamente sobre direito de saúde, onde a gente analisa todos os marcos regulatórios, legais, para que não faça nenhuma besteira do ponto de vista regulatório, que é uma ameaça. É um outro ponto que a gente vai ver esse focado também aqui, hoje, no que a gente está falando. E depois, uma outra coisa. Iniciantes e estabelecidos. É muito interessante você saber... Olha, imagina só que você é um médico e você tem uma clínica de imagem. Você tem uma clínica de ultrassom, uma clínica obstétrica, você tem uma clínica de oncologia que tem 15 anos de existência, você está bem estabelecido num bairro de classe média... da tua cidade. E aí, eventualmente, você vê que uns 3, 4 grupos de jovens médicos estão alugando um lugar e colocando uma plaquinha lá, que faz a mesma coisa que você faz. Ele é um iniciante. Não tenha medo, vá conversar com ele. Entende? Você não sabe ainda se ele é um concorrente. Ele pode ser um parceiro. Ele pode, eventualmente, ser um fornecedor. Você não sabe o que ele está fazendo. Será que ele não é uma clínica de imagem de coisas, sei lá, de doenças complexas? graves, sei lá, pode ser, estou criando qualquer cenário aqui, não tenha medo de estabelecer parcerias. Não tenha medo de conversar com os demais. E o estabelecido é a mesma coisa. Às vezes você tem ali uma clínica que tem 15 anos de existência e tem um outro hospital que faz a mesma coisa que você, mas tem 100 anos de existência. Vai conversar com o sujeito. Vai conversar com o diretor médico. Porque pode ser que ele esteja com um baita problema, porque ele é um transatlântico, tem 100 anos de existência, vários setores, vários departamentos. vários diretores ali de áreas diferentes, e já está de saco cheio, não quer tocar o serviço de clínica de imagem daquele hospital, porque é um fundo, é um ralo aberto, e você pode resolver o problema dele, você aumenta o teu faturamento eventualmente. Ou seja, eu quero dizer, existe uma coisa aqui na mentalidade, na maioria das pessoas que eu conheço, que é uma mentalidade ou de um acanhamento profundo, as pessoas têm um medo de falar ou dizer o que está fazendo, não dá um azar danado, isso aqui não funciona. Ou tá sempre querendo brigar, querendo brigar. Ih, abriram aqueles três médicos, abriram ali. Quem eles pensam que são? Como assim eles pensam que são? Eles são três profissionais num país livre que podem abrir negócios como queiram. Se quiser, colado com a tua parede e é isso aí, bicho. É a vida que segue, entendeu? É a vida que segue. Então, quando a gente tá falando de marketing como um todo, é sempre interessante, independente se você já tem um negócio que você começou, ou se você já tem um negócio que já começou há um tempo, ou se você tá começando o teu negócio agora. O founder, o sujeito que está fundando, ou o grupo de founders, eles têm que conversar sobre isso. Por que a gente existe, bicho? E não ter medo. Não ter medo de ir mudando essas respostas com o tempo. Isso não aparece de repente, do nada. Pode ser que apareça, para alguns vai aparecer. Para outros, você vai... Desculpa, você vai conseguir dar um nome de algo que já existia. Não, a gente se reuniu para ganhar dinheiro. Beleza, cara. Entendi. Você tem um negócio frágil, mas você tem um negócio. Não, a gente resolveu se reunir porque, olha, a gente tem uma formação e quer colocar isso na praça, vou trabalhar com o Bia também, né? Mas o teu negócio especificamente, qual que é o diferencial dele? Uma vez, eu lembro de uma história que aconteceu comigo, já há muitos anos, eu era novo, não estava nem formado, mas o meu pai, que é cirurgião plástico, ele tinha um amigo que estava começando uma escola de pós-graduação em cirurgia plástica estética. E esse sujeito amigo do meu pai ficava nervoso, decepcionado, porque nenhum médico de boa qualidade... Poxa vida, que duro que eu falei. Nenhum médico bem formado, brasileiro, ia lá procurá-lo. Eram só médicos que estavam querendo voltar para a medicina, estavam anos sem exercer, médicos de outros países iam procurar a pós-graduação desse senhor. Ele não entendia. Por quê? Porque ele era um sujeito, renomado, tinha inventado uma técnica cirúrgica específica e ele tinha anos de existência no mercado. Ele não conseguia entender. E eu conversei com ele e falei, olha, beleza, mas tem o Ivo Pitangui, né? Tem a escola do Ivo Pitangui, o médico que... que tá querendo o nome, o prestígio, ou sei lá, ele vai procurar o Ivo Pitangui. E aí ele ficou nervoso, né? Ele ficou nervoso. Mas o que é o Ivo Pitangui? Fala assim do Ivo Pitangui. Como assim, quem é o Ivo Pitangui? Pedras aí. Até quem não é da área da saúde sabe quem é o Ivo Pitangui, né? O Ivo Pitangui é o cara da cirurgia plástica, né? É o cara da cirurgia plástica. Bem, ele tem nome, ele tá bem estabelecido. Com essa história eu quero contar o seguinte. Este senhor, ele não sabia pra que o negócio dele existia. Qual que era... o lugar que o negócio dele ocupava no grande cenário do mercado, hoje. Mas atenção, olha só o que eu quero dizer. Lembra que aqui nessa trinca, que a gente falou do que porque você existe tem uma missão e tem uma visão. Ora, hoje, ele existe para completar a lacuna daqueles médicos que querem voltar, sei lá, isso não é uma missão, né? Estou falando pra gente destrinchar, a gente teria que depois chegar numa sentença pra essa missão. Mas a visão dele, ele podia falar, olha, a visão ser A maior escola seria a escola mais prestigiosa de formação, de médicos, cirurgiões, etc. Calma, você tem um caminho para percorrer. O que a gente vê muitas vezes é isso. O que eu vejo muitas vezes é isso. São os empreendedores ou os empresários mesmo já estabelecidos ou aqueles que têm um desejo de ser empreendedores, tendo uma ideia na cabeça, isso é super importante, e não conseguindo olhar para a realidade. Qual que é o espaço temporal que existe, que pode ser preenchido com a... na tua atividade, que tem demanda, que tem necessidade para atender, vai lá, cara. Entendeu? Vai lá. Não, não, não, Ítalo, não. Eu quero fazer o que eu quero. Tenho certeza. Todos nós queremos fazer o que a gente quer. Mas tem dois pontinhos aí que vale a pena falar. A maioria de nós não sabe exatamente o que quer. De verdade, de verdade, de verdade, de verdade. Mas tem uma ideia. acerca de si, e não do negócio, isso é muito diferente. Esse senhor, da história que eu contava, amigo do meu pai, tinha uma ideia acerca dele, mas não do negócio que ele foi capaz de montar. Ele pode ser o sujeito prestigioso que inventou técnicas cirúrgicas, etc., mas o negócio dele era diferente dele. Ele tinha um estranhamento com aquilo e não admitia. Falei, olha, do mesmo modo que ele não nasceu sendo um brilhante cirurgião, o negócio dele também não nasceu assim. Do mesmo tempo, do mesmo forma que ele, pessoalmente, CPF, deixe-se cirurgião, precisou de um tempo para chegar no topo, talvez o negócio dele também precise de um tempo para chegar ao topo. É muito difícil, a gente não é aquelas aves que parem um ovo no topo do monte. A gente tem que subir o monte, em geral. Em geral, a gente é assim. Sobretudo se a gente não tem padrinho. Sobretudo se a gente não foi colocado lá por alguém. Então, essa visão acerca de si, ela é muito importante. E quando a gente está falando de marketing, Esse é o início da conversa sobre marketing. Por que você existe e quem mais existe? Assim você começa a ter uma primeira ideia acerca se você é capaz ou não, ou se você tem ou não um negócio em mãos para trabalhar. E isso aplica a tudo, como eu disse, mas sobretudo no campo médico que a gente está falando aqui hoje, da medicina, essa reflexão é imediata, você tem que fazer isso hoje. Você tem um consultório no fundo, você tem uma clínica, você tem um hospital, alguns que estão assistindo a gente podem ser que tenha um hospital, mas serve para todo mundo no fundo. Tudo isso que você comentou, tá dentro do campo pro médico, e faz todo um caminho introdutório antes do cara conseguir pensar em marketing. Mas ainda não tem o digital aí no meio, né? Como que as redes, o digital e tudo mais, entram dentro desse balaio aí? Como é que as redes ou o digital entram nesse balaio? Eu acho graça demais nesse assunto. Demais. Eu tava lendo uma matéria hoje... Porque um jornalista do Estadão me mandou umas perguntas, agora, provocativas para eu responder. Aí eu fui dar uma olhada no Estadão, ver o que o Estadão já falou sobre Ítalo Marcilli. E aí tem lá umas matérias lá. Uma das matérias é assim. Youtube cotado para ministro. Interessante. Isso dá muito tom do que é o digital na cabeça de médico, sobretudo. Se você usa o digital, você é blogueiro ou youtuber. Isso é muito interessante, porque quando a gente vê... Anúncio do McDonald's no outdoor, ninguém acha que McDonald's é outdoor. Entende o que eu quero dizer? É quase estúpido isso. Isso denuncia a baixa qualificação das pessoas na compreensão da grande dinâmica do mercado. Se você vê o anúncio de uma faculdade qualquer que seja, Estácio de Sá, nas costas de um ônibus, no bus door... Você não fala assim, ai, mas isso aí não é faculdade, nada, isso é ônibus. Dá pra entender o que eu quero dizer? Cara, isso é só a mídia de comunicação. Tanto o outdoor, o McDonald's não é outdoor, Estácio não é ônibus. Pessoas que usam o YouTube não são YouTubers necessariamente. E tem uma diferença enorme sobre isso. Tem uma diferença enorme, dá pra perceber isso ou não. Então, quando você fala de marketing digital, e quando o digital é usado pro marketing, beleza? Ele não é nada mais do que um lugar de aquisição de audiência, ponto. É literalmente só isso. Não tem nada acontecendo, entende ou não? É literalmente isso. E assim como a produção de conteúdo para Buzzdoor tem suas regras, por exemplo, você não vai colocar o nome da tua marca pequeno, por quê? Porque você está passando de carro rápido por trás do ônibus. Então você tem que bater o olho naquilo e você vai fazer uma comunicação de marca, em geral, sobre tudo, né? Você consegue ler? Estácio de Sá, faculdade. Nem é só se bota Sá. Novas pós-graduações em odontologia 2004. E aí, ó, o logo da Estácio tá pequenininha no canto. Fala, cara, o que que acontece? Quem viu aquilo falou, puta, pós-graduação em odontologia. Não sabe que é da Estácio. Aí vai no Google, vai pesquisar, ou vai, sei lá, pode ser... Mas lá é outro lugar, inclusive, entende? Então, evidentemente, tem regras de comunicação adequada no Buzzdoor, por exemplo, que é uma mídia que... Passa rápido e você não tem tempo para voltar. Você não pode voltar a história para ver de novo. Não, passou um ônibus, passou, cara. Depois vai passar outro com anúncio da Anitta no Spotify, vai passar outro com anúncio do Peter Shop, não sei. Então, o YouTube, por exemplo, é uma mídia. É um ponto de contato entre a tua marca, o teu produto, o teu serviço ou o dono da marca, sei lá, o produtor e a audiência. Beleza? E aí uma coisa, hein Hugo, que eu falo isso desde o início pra quem pisa aqui e me pede conselho, eu falo, olha, ah, quero começar um Instagram, quero começar um YouTube. E eu sempre... Claro, depende da pessoa, mas eu pergunto assim, tá, mas o que você vai vender? Não, não, não, não sei. Eita, então não começa. Não começa, entendeu? Porque senão você é um youtuber e um blogueiro mesmo. Não tem nada contra. Mas aí você tem que saber o que você está querendo fazer. Se eu tenho um Instagram e um YouTube por ter um Instagram e um YouTube e a minha pretensão é ser monetizado com os cliques ou com as visualizações, eu nem sei como é. Nosso Instagram, acho que nem... O nosso YouTube nem é monetizado, eu acho. Se eu tenho a pretensão de ser monetizado com o YouTube, você é youtuber, realmente. Se eu tenho a pretensão nem disso... Eu só quero criar um canal Ah, entendi, você é famoso Você quer ser famoso É uma coisa diferente, porra E você é um youtuber mesmo Se você é famoso E o que você quer é ser famoso O que você quer é ser famoso E você é famoso no youtuber No youtube, você é um youtuber Se o que você quer é ser famoso E você ficou famoso através do tiktok O que você é? Profissão tua Tik toker É isso que você é Então tem gente que é tiktoker O que significa? Isso não é uma ofensa, é só uma descrição do que o sujeito é. É um sujeito que produz conteúdo no TikTok para ter atenção no TikTok e não vende nada que não seja ele mesmo. Ele quer ser famoso. E beleza, tem gente que quer ser famoso, tem gente que fala assim, eu quero ser famoso. O que você quer? Ser famoso. Ele pensa, ficando famoso, eu posso ser contratado para virar a dançarina do Caldeirão do Hulk. Eu posso ser contratado, eu posso ser escolhido para ir para o Big Brother Brasil. E daí eu vou fazer uma novela? Então é isso aí. Você quer ser famoso e através da tua fama, depois, você vai capitalizar isso com sabe-se lá o quê. Tá pra entender a diferença entre uma coisa e outra? Então, cara, o que é um youtuber? O que é um tiktoker? É o sujeito cuja pretensão é ficar famoso através de uma plataforma específica. A gente não pode falar que uma pessoa que é famosa no tiktok, ela é um youtuber. Acho que só os velhos falariam isso, né? Mas aí nesse caso... O youtuber ou o tiktoker estaria nessa tríade, então, para essa pessoa? Essa pessoa é uma outra coisa. A gente está falando de marketing para ela. Ele não está oferecendo um produto ou um serviço. Ele precisa de fama. As leis são diferentes, inclusive. A lei da fama é outra. São coisas distintas aqui. Uma pessoa que quer ficar famosa no TikTok, ela não precisa saber missão, visão, valor. Ele não tem isso. O que você quer é fama. Você tem que estar claro para ela. O que você quer é fama. Você não é uma empresa, bicho. Você é uma pessoa famosa, beleza? São coisas distintas. O que eu quero? Não, eu quero ter fama. Então, eu quero ter fama falando sobre jogos. O que você é? Um gamer. É evidente. Como muitas pessoas prestam atenção em você, vai haver alguma empresa dessas de gamer, seja de desenvolvimento de software, seja de empresa estabelecida, seja de empresa de gadgets para gamer, e vão te procurar, vão fazer uma parceria. Vou dar parceria contigo. O que isso significa? Você não é um... Você não tem um negócio, você é um vendedor. Que é diferente, você não... Ninguém se confunde, né? Quer dizer, você entra na reserva pra comprar uma t-shirt e aí o Digo te atende, né? O Digo te atende na reserva, você não tem dúvida... Não, ele não é o dono da reserva, ele é o vendedor da reserva. Ele não tem um negócio, ele é um funcionário da reserva. Ninguém tem dúvida disso, né? O que que os tiktokers, o que que os gamers, eles são? Eles têm um negócio? Não, eles são vendedores, na melhor das hipóteses. de marcas que os procuram pra quê? Pra fazer venda, beleza? Então veja, ele enquanto tal, ele não precisa pensar em marketing, ele precisa pensar em fama, o que é diferente. Literalmente, gente, quando a gente tá falando de marketing, um dos elementos do marketing, uma das coisas do marketing que a gente vai ter que ver alguma coisa é como fazer com que os outros prestem atenção em mim, essa é uma delas. Nem de longe é a mais importante, nem é a única, né? Você vê, eu conheci um pessoal lá no Galaxy, que são médicos que montaram um programa pra vender, pra treinar outros médicos a passar na residência médica. E os caras, se eles estão no Galaxy, que é o top 25 de empresas ou de pessoas que ganham mais dinheiro no mundo, como digital, eles ganham muito dinheiro, né? Beleza? E eles não são nem famosos e nem tem muita audiência. Beleza? Não sou muito famoso nem tenho audiência, mas ganho muito dinheiro, são coisas diferentes. Quantas dessas empresas de peça para trator que ganha bilhão não é nem famosa nem tem audiência? Ele tem audiência de outras quatro empresas que compram dele. Entende? Mas ele tem um negócio. Não, eu preciso ter quatro, eu preciso que a Caterpillar compre de mim, que não sei o que compre de mim, que não sei o que... Quatro. Ninguém precisa saber que eu existo, porra. E eles precisam. Eu não sou famoso, é diferente, né? Dá pra dizer nem que é famoso na área. Se ele for numa feira dessas de agro, a gente nem sabe quem é. O fornecedor da repimboca da parafuseta do trator. Não sei, mas tem trator pra caralho. Tem máquina agrícola pra caralho, que precisa daquela repimboca da parafuseta lá, que eles produzem. Os caras têm um negócio sólido, ganham dinheiro, estão crescendo, estão batendo a concorrência, estão dominando o mercado, mas não tem nem fama e nem audiência. Olha que coisa curiosa, entende? Por exemplo, fornecedor de rodas para John Deere. Fornecedores de rodas, não sei nem o que você está falando. Entendeu? Ou o sujeito que vende a malha para a reserva. A reserva é famosa, concorda? Mas o... Eu não sei, eu acho que a reserva não tem empate o têxtil, Falei. Acho que ela compra de outros fornecedores. Esse fornecedor da reserva não é famoso. Ele provavelmente nem tem muita audiência, mas faz o jogo direitinho no marketing deles. Entende o que eu quero dizer? Então, por isso que eu falei, se você rodar na empresa ou na rua e perguntar o que é o marketing, o que é o marketing, as pessoas vão falar de... Em geral, elas estão achando que é fama ou venda. A venda é uma outra coisa, existem outras leis para vender. Beleza? E a fama, existem outras leis da fama. Veja, a pessoa pode ficar muito famosa e nada tem a ver com marketing. Nada tem a ver com marketing. Imagina só se, sei lá, numa terça-feira de manhã, um sujeito chega em frente ao parlamento, Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, tira as calças, né, e faz uma performance de pirocóptero peniana, com os penteiros todos pintados de vermelho. Ele grita Brasil! E fica ali gritando, vai chegar a audiência, as pessoas vão fazer foto dele, vão fazer vídeo dele no Instagram. Esse tipo vai ficar famoso. O que isso tem a ver com marketing? O que ele tá vendendo? Qual que é o produto? Pior, quem vai querer continuar prestando atenção num sujeito desse? Qual empresa vai contratá-lo pra qualquer coisa? Parecer vendedor de alguma outra empresa? Entende? Vendedor no sentido do mesmo jeito que o Tiktok é um vendedor ou que o gamer é um vendedor. de grandes marcas. Então, a fama tem certas leis pra que você seja famoso. Pra alcançar a fama, é necessário a live de hoje, o programa de hoje não é sobre fama. Pode fazer só sobre as leis da fama. Como é que alguém fica famoso. E eu sei fazer isso, né? Eu fiquei famoso, mas eu também tenho um negócio, eu também vendo. Então, assim, a gente consegue... passar por todas essas áreas. Então, a fama tem suas leis também específicas. E é uma outra coisa distinta. Nada tem a ver com marketing, como a gente bem viu. Da empresa de peças para trator, que vende a repimboca para fazer. Assim como o médico. O médico precisa ficar famoso para vender? Ué, como assim? Nunca foi assim? Nunca médico famoso? O que é médico famoso? O médico tem que ter uma outra coisa, né? Para vender. Então, o marketing não tem a ver com publicidade diretamente. Ou com fama diretamente. Digo mais, muitos médicos são famosos, não ganham muito dinheiro. Porque a fama, ela não traz dinheiro necessariamente. A fama pode ser o contrário. Tem um player desse agora que fez o lançamento, o cara tá super famoso, não vendeu nada. O iniciante faria mais dinheiro do que ele. Porque a fama, ela não necessariamente, ela traz conexão de confiança. Como no caso desse sujeito hipotético que entra no parlamento aqui do Rio de Janeiro e fica nu e faz uma performance de corpo corporal, gritando Brasil e com pitinta e o cacete. Ele ficou famoso, com a confiança que você tem. Não, nenhuma. Como comediantes que são muito famosos e vão vender produtos. E não vendem nada, é um fiasco o lançamento. Não vendem. Por quê? Porque não é pelo fato de pessoas prestarem atenção nele, baterem palma pra ele, rirem pra ele, ou comentarem sobre ele que confiam nele. Ou confiam na... a entrega dele porque agora eu gosto de falar disso também marketing é sobre interromper esse vídeo aqui você tiver gostando dessa conversa aqui sobre marketing aplicado para médico a minha equipe deixou o resumo dessa aula um desses links que tá aqui embaixo na descrição do vídeo você clica lá você vai receber o resumo e mais informações sobre outros programas que a gente vai disponibilizar aqui para vocês tem uma outra coisa sobre marketing que é boa eu gosto dessa dessa Ideia sobre marketing. Marketing, em algum lugar, ele é sobre desenvolver e entregar valor. Isso é muito legal, beleza? Ele é sobre isso. Quando eu falo valor, é valor mesmo. Nem tudo é um valor, né? É claro que hoje, no tempo que a gente está, tudo é o valor. Não, valor de verdade, né, pessoal? Valor de verdade, tá? Então, o que eu quero dizer é o seguinte, ou então é o seguinte, o sujeito, ele te entrega um valor que é a comédia. Valor. coisa valial, comédia. A comédia não tem correlação com da outro campo semântico qualquer aí, com educação. Não é porque eu dou gargalhada desse cara que eu acho que eu posso ser educado por ele. Então você pode ter 100 milhões de pessoas rindo de um sujeito. Esse sujeito vai vender, imagina só, a pós-graduação em... Defesa cibernética. Olha, ele vai vender alguma coisa. Alguma coisa ele vai vender. Mas se ele falar assim, não, eu vou te ensinar a defesa cibernética, provavelmente ele não vai vender nada. Ele não tem autoridade. Ele não entrega valor nessa área, ele entrega valor numa outra. A gente tá de rir dele, né? E quanto que vale o riso? Olha, vale muito quando você tá triste, mas só que tá bom você... E o valor agregado do riso, quanto vale? Porque rir a gente ri de tudo, a gente ri de gente caindo na rua, né? Defesa cibernética você não consegue ir na rua, você se especializar em fazer cibersegurança. Você pode procurar, cara, vai pra rua e procura. E aí se você sai de lá sabendo fazer cibersegurança, você não sabe, né? Agora, um médico, esse sujeito entrega um valor absurdo, que é a saúde. Só que a saúde, ela entrou na nossa cultura popular como um macro tema. Quando, por exemplo, nasce um filho, o importante é vir com saúde. Algumas vezes fala, vai ter um par, tem um filho, é que tenha saúde. Caramba, peraí, calma aí, ela não tá falando isso exatamente, mas também tá um pouquinho, porque... Então veja só que coisa interessante, né? Se o teu filho nasce sem saúde, não valeu, descarta. Não é isso que a pessoa tá querendo dizer, evidente, né? Mas a saúde, ela também tem ali, ela traz consigo alegria, ela tá ali junto desse... Ele traz esperança, ela traz, sei lá, vitalidade, o sentimento de existir, por aí vai, entendeu? Então, o médico, quando ele tá entregando... Ele é médico, né? Ele tá entregando saúde, aí tá aqui o ponto, ó. Por que que eu existo? O que mais, né, bicho? Saúde todo mundo entrega. O que mais você tá entregando? O endocrinologista, que faz a pessoa emagrecer. Claro que uma pessoa sem sobrepeso é saudável, mas uma pessoa com sobrepeso é doente. Tá lá no CID, não sei o que eu tô dizendo isso, né? Beleza? Mas é só isso? Ele só ganha saúde quando ela emagrece? Não. Tá alegre pra caramba, né? Ficou alegre. Ficou com mais vitalidade. Até agora, esperança, inclusive, de, sei lá, coisas que ela não podia fazer antes, agora pode. Uma pessoa com câncer, descobre um câncer de mama, vai no oncologista. O que ela quer? Saúde Mas quando ela alcança a saúde, quando ela acha que pode alcançar a saúde, o que ela ganha junto? Entende ou não? Tempo, esperança, tempo para projetos novos, chance de reavaliar a vida, sentido da vida, e por aí vai, entendeu? E nesse grande campo semântico, aqui estão várias oportunidades não óbvias do teu negócio. Porque tratar a célula cancerígena, todo ecologista trata. O que mais? O que mais a tua clínica, o teu consultório oferece? O que mais? O que mais ele pode oferecer? Pensando por absurdo, não estou sugerindo nenhum de vocês fazer isso, mas, cara, você tem um consultório de onco. Se você montar uma agência de viagem do lado, você vai vender. Quando a pessoa está curada, ela fala... Putz, não conheço a Grécia Quase morri e não conheço É, eu vou conhecer o mundo agora Sei lá, óbvio que não faça isso, né? Não faça isso porque tem contornos éticos Que regem, né? Mas, Digo, entende que Você tem um correlato de negócio E, evidentemente, você tem uma fonte De cliente que você pode encaminhar pra agência de viagem Por exemplo, vem agora na cabeça É óbvio, né? Você é curada Não cancela e pensa, putz Segunda chance. Ou não, você recebeu um diagnóstico terminal, você tem mais quatro meses de vida. Vou viajar. Abre uma igreja do lado. Modo de dizer, né? Não é isso para fazer, hein, pessoal? Só estou querendo exemplificar por absurdo para que fique claro na nossa cabeça que eles têm várias oportunidades de negócio para aumentar a margem, tua margem. Várias. Isso é estratégia mesmo de negócio. Beleza? Mas não foi isso que tu perguntou, né? O que que tu perguntou? Perguntei de novo. Eu respondo de novo. De certa forma, você respondeu. Não especificamente, mas montou as bases. Porque a gente pegou aí uma premissa de que as pessoas têm que estar orientadas a negócio, não necessariamente a fama. Ah, lembrei. Pela audiência, mas a audiência orientada a alguma venda, né? A alguma coisa. E aí eu acho que provavelmente a maior parte das pessoas que estão assistindo estão com esse objetivo. Como que eu uso as minhas redes sociais para estar no digital, já entendendo que ele é um canal de audiência, canal de aquisição e tudo mais. Você, inclusive, falou que para isso você precisa conhecer as regras que regem esse canal especificamente. Então, se estiver no YouTube, você vai ter que entender as regras do YouTube, se estiver no Instagram, você vai ter que entender as regras do Instagram, por exemplo. Ah, sim. Entendido isso. Beleza é o que eu dou esse passo já puxava entende que eu quero negócio e não fama e não gente já fiz o primeiro step estratégico que você que você passou emissão em visão dos valores e agora fui o de si um step para a parte mais tática operacional como eu vou me posicionar dentro da rede como eu vou usar a rede como um elemento dentro do meu negócio a clara Eu como usar a rede dentro do teu negócio? Olha, rede, atenção, a rede ela é um canal de aquisição de audiência até o presente momento barato, ponto. Se um dia a rede ficar cara, eu já explico isso, o que é barato e o que é caro, fica tranquilo, beleza? Se um dia a rede ficar cara, as pessoas vão voltar a imprimir papel na rua e entregar folhetos pra ir no consultório. Eles vão voltar a imprimir outdoor. Nós vamos voltar a botar vendedor de porta em porta. É só isso, pessoal, entendeu? A internet, porque ela é uma tecnologia recente, ela chama atenção e ela é acessível. Ele tem acessibilidade. Todo mundo tem um celular na mão. É bem óbvio isso que eu estou dizendo, né? O que é a internet? Ou as redes, como os jovens falam, como os velhos falam, né? O que são as redes? A rede é só isso, cara. Um bando de gente olhando para o celular 24 horas por dia e eventualmente vai parar em você. Alguém vai olhar para você. Sem precisar olhar para a rua, está olhando para o celular. Entendeu? E aí tem técnicas também, ferramentas para fazer com que a tua mensagem chegue até as pessoas. E aí você tem as técnicas orgânicas e as técnicas pagas. No fundo, uma grande divisão simples. Beleza? Mas é exatamente isso. Então, vamos lá. Você quer que as pessoas te vejam. Vou dizer para vocês uma coisa. Tanto faz onde. É onde for mais fácil da pessoa te ver, da pessoa saber que você existe, e você conseguir comunicar o valor. É lá que é mais importante, entende? Você tá. Então você, imagina só que você é chamado pra palestras e conferências em escola. Você ficou famoso, você já é uma figurinha, você é confiável nessa área. As escolas do teu bairro, da tua cidade, te chamam pra falar sobre emergências. Você é um pediatra, né? É isso que eu tô querendo dizer. Você é um pediatra, você é um médico pediatra. E aí as escolas todas te chamam pra dar técnicas de peru-socorros pros pais. E o que você tem é um consultório de pediatria. Isso que você tem, um consultório de pediatria. Aí você fala assim, não, eu tenho que ir pro digital. Eu tenho que ir pro digital. Eu vou fazer anúncio no digital dos meus serviços em pediatria. Eu falo, olha, pode até conseguir agora. O fato é, você já consegue a atenção do teu público-alvo. Os pais das tuas crianças, os pais, eles já te veem toda semana. Toda semana eles estão te vendo, cara. Você dá um curso de primeiro socorro, tô criando um cenário, você dá um curso de primeiro socorro num colégio, colégio marista da tua cidade, pra turma de, sei lá, primeiro e segundo ano, beleza? Então você tem ali 80 pais vendo a tua palestra e vão lá e falam esse doutor é muito bom, se a tua palestra for boa. O que você vai fazer? Você vai convertê-los em clientes pro teu consultório. Beleza? Só que você faz isso em todos os colégios da cidade. Ou seja, você tem mais potencial de fazer conversão de venda ali nesses eventos do que se você abrir o Instagram. Pinto Ah, Ítalo, mas é muito cansativo eu ir dar palestra em colégio. Beleza, cara. Então você é preguiçoso. É só isso. É muito simples, na real. Entendeu? É preguiçoso. Porque trabalhar cansa. É meio simples assim, né? Trabalhar cansa. Você não trabalha descansando, você trabalha se cansando. Essa é a lógica da coisa, né? É sempre assim. Você dá uma palestra por semana e tem 80 leads qualificados, 80 pessoas que são potenciais compradores do teu produto ou serviço, qualificados. Você precisa pra ter um consultório cheio, são 300 pessoas? Bicho, toca a faca e o queijo na mão. Ô Hitor, tem muitos médicos que tem consultório em prédio, né? Às vezes você entra no prédio, você vê aquele monte de nomezinho ali. Fala, caramba, tem um médico aqui que eu nem sabia que tinha. Como é que ele poderia fazer pra se destacar ali na região dele, que provavelmente é onde ele conseguiria mais clientes, né? Pois é, essa é uma boa pergunta. Mais uma vez eu falo. Veja, olha só. Mapear concorrentes, parceiros, fornecedores, os iniciantes... Isso aqui tá no básico, né? Quem são os meus possíveis parceiros? Essa é a pergunta. Talvez ele nunca tenha pensado o negócio dele assim. Ele tem uma desorientação absoluta, total. Eu não sei quem são meus parceiros. Quem são os parceiros de pediatra? Óbvio, assim. Pode imaginar. Colégio, porra. Onde é que tem criança? Onde é que tem criança, cara? Onde é que você tem certeza que... Tem criança Colégio, cara Comendo de férias Aí começa Né? Grupo Grupo de babás Do teu prédio Do WhatsApp Pede pra babá Do teu filho Conversar com as babás Do prédio dela E falar que o doutor é muito bom E a babá recomendar pra patroa E assim por diante Sei lá Gente, são Muitas possibilidades de parceria. Possibilidade de parceria, cara. Existe, em cada esquina tem possibilidade de parceria. Né? Você entra em igreja, aquele jornalzinho de igreja, tem sempre o anúncio de um psicólogo ali. Claro Muitos vão à igreja precisando de serviço psicológico. Eles estão com uma dor, elas acham que é a religião que vai curar, mas não, ela tem só uma questão afetiva, uma questão de saúde mental para resolver. E ela confundiu só quem que é o fornecedor, qual que é a empresa que pode melhor atender a sua demanda de mercadoria. Acho que é a igreja, vai lá. Por exemplo, por exemplo, né? Vou dar um exemplo aqui. Então, o senhor está no consultório, ele está ali naquele prédio dele, ele tem um consultório lá. Entenda, você não é a Cara Shop. O que eu quero dizer com isso? Você não está na rua. Não tem pessoas passando e te vendo. Não tem. Você vai precisar ir para a rua para te verem. Não é isso? Como é que você vai para a rua para te verem? Em primeiro lugar, fazendo esse dever de casa, você tem que pensar, cara, pensar. O que você faz? Você é um endócrino? Se você é um endócrino, onde é que você tem que se matricular hoje pra conseguir cliente? No boxe de crossfit e na academia. Não tem muito mistério, entendeu? As pessoas têm que saber que você existe. As pessoas que estão na academia, elas têm demanda de endócrino, por exemplo, né? Dentro das academias, talvez tenha alguma rede específica que tenha pessoas muito mais prontas para um endócrino do que outra. Eventualmente, até dentro da gama de parcerismo, vocês selecionam o tipo, né? Vocês selecionar ali dentro qual que é mais... Deixa eu te falar uma parada. Isso é uma outra coisa também, mas eu vou dar um pulo a mais na tua resposta, pode ser? É uma coisa que todo médico, ou quase todo médico faz. Vou contratar uma agência para mim. Isso hoje é... Não precisa nem mais ir atrás, as agências batem. Igual o representante de indústria farmacêutica bate na porta do médico para apresentar o produto novo que saiu, bate a agência de publicidade, de marketing médico na porta dos médicos. O médico não precisa nem mais ir procurar, as agências vão até ele. Beleza? Por quê? Porque são profissionais, né? Vou dizer uma coisa para vocês sobre empreendimento. Não se esqueçam, os amadores fizeram a Arca de Noé. Os profissionais fizeram o Titanic. Um resistiu na tempestade de 40 dias, no dilúvio. O outro afundou, meu irmão. O que eu quero dizer com isso? O que eu quero dizer com isso? Tudo quando você está começando o teu negócio, cara, você precisa se mostrar. Você precisa se apresentar. Não tem profissional que vai resolver o teu problema. Pessoal, só mais uma vez aqui com vocês rapidinho. Sabe qual coisa que seria muito importante pra mim agora se eles fizessem? Se vocês escrevessem aqui embaixo nos comentários, pra eu saber mesmo, né? Se vocês são estudantes de medicina, se vocês já são médicos, se vocês são especialistas, se vocês já são generalistas, ou se você não é médico, mas você gosta desse conteúdo aqui, escreve pra mim um pouco aqui em que situação você tá, eu vou ler esses comentários pra poder ir tendo uma ideia melhor aí dos próximos assuntos, beleza? Se você não tem o drive de se apresentar, quando eu falo se apresentar, as pessoas precisam saber que você faz o que você faz. Eles não vão te encontrar se você estiver embrulhado igual um tatu. Não vão. e isso eu não consigo não consigo não quero que me achem eu não consigo então Você tem que fazer o seguinte, você não pode ter um consultório, você tem que ser funcionário de um hospital, entende ou não? É duro o que eu tô falando, é duro. O mínimo, o mínimo assim na tua vida pessoal, não tô falando de Instagram não, hein, não tô falando de redes ainda. Mas assim, de vida pessoal. Se na vida pessoal você não consegue chegar numa festa e fazer com que as pessoas saibam que você é um endocrinologista, é um pediatra. Você não consegue fazer isso, você não pode ter um consultório, porque senão as pessoas não vão te achar. Você não quer ter um consultório. Consultório, pessoal, não é o exercício óbvio e primário da atividade para a qual você foi formada. Consultório é um negócio. O objetivo óbvio e primário da atividade para a qual você foi formada, que é ser médico, é atender doente. E você já tem lugares que fazem esse trabalho de ser conhecidos. São os hospitais. Você vai lá e presta um serviço para o hospital. Beleza, faz um contrato com o hospital. Seja de PJ, seja seletizado. É contigo mesmo. Presta um concurso público para a prefeitura, para o município. Vira para o professor universitário. Ótimo, cara. Você vai ter uma atividade ali. Só que para você ter um negócio, você precisa fazer o que as pessoas sabem que você existe. Isso é óbvio, né? Então, para o médico, sobretudo, quando ele faz essa análise, ele acha que o digital vai, de fato... potencializar ele, se isso não está claro para ele, pode piorar a atividade dele e eu já vi acontecer, hein e não fiquem nervosos comigo, equipe porque a gente está no meio da campanha de venda de um produto chamado Marketing Digital para Médicos, eu estou dizendo que aqui na empresa, né, eu tenho um curso que eu dou que é o Marketing Digital para Médicos, um curso presencial aqui no Rio de Janeiro, no qual eu fico dois dias intensivos eu, traçando estratégia de negócio, estratégia digital, para que os médicos consigam fazer o marketing digital Mas eu não quero pessoas aqui, eu não quero médicos aqui que não possam aproveitar o programa. E muitos não poderão. Por que não poderão? Porque não entenderam o quê? Você só vai fazer marketing digital se você estiver disposto a ter um negócio. Marketing só se aplica a negócio. Claro, tem o marketing pessoal, como fala, mas é isso. Marketing pessoal é o início, é o que a gente está falando aqui. É o primeiro passo de um negócio. Eu tive uma disciplina de... na faculdade, que era uma disciplina eletiva, lá no fundão tinha um professor, eu acho que era o professor Amigóvis que dava eu não lembro se ele era o coordenador ele deu uma aula ou outra lá, eu não lembro se ele era o coordenador me desculpa, professor, né? Amigóvis que é famoso pra caramba então, ele tinha uma disciplina lá, aí ele tinha alguém, não lembro se foi ele que deu essa aula ou outra pessoa que deu essa aula, ele falou assim olha, se você é um médico de interior, eu tô rindo do interior o que você tem que fazer pra ser conhecido? bicho, bota uma gravata e vai Ele falava assim, não estou dando a mesma sugestão para vocês Mas era o que ele falou e faz sentido dentro da lógica Cara, vai na missa do domingo E fala para as pessoas que você é E fica na porta da missa O sujeito ali bem vestido Vai na loja maçônica, vira maçom Ele falava essas coisas assim O que ele estava querendo dizer? Ele estava querendo instrumentalizar os ambientes onde tem gente que pode te conhecer Porra Isso que ele estava falando Ele tem razão Por exemplo, você vai fazer a mesma coisa, né? Que alguém falou isso, né? Mas, entende? Claro, mas tem os valores. Foi outra coisa que eu falei aqui, né? Tem que saber quais são os teus valores. Lembra? Isso aqui tudo está articulado. Mas se o sujeito não tem essa predisposição de se fazer conhecido, se ele não é capaz de dar o primeiro passo... Quando eu falo conhecido, no caso do médico, não tem jeito. Tem que ser conhecido pelo público. Raros são os casos. Um médico, outro que não. Tem que ser conhecido pelos médicos. Por exemplo, anestesista. Não adianta você ser conhecido pelo... público. Ninguém contrata um anestesista. Quem contrata um anestesista é o cirurgião. Então você tem que fazer o quê? Estar em lugares onde tem cirurgiões. De todo modo, você tem que se fazer conhecido. O médico é assim. O médico tem que ser assim, né? Outras atividades, não. Então essa é uma característica de fato diferente. Quando a gente fala de marketing digital pra médicos, faz sentido que a gente localize pra médicos. Beleza? para médicos. Não faria muito sentido fazer marketing digital para farmácias, marketing digital para bombonieres, marketing digital para pet shops, não faria sentido. É marketing digital para negócios físicos. Beleza Mas o para médico faz sentido, porque o médico tem um passo antes, a maioria, que é o passo do marketing pessoal. Para ele começar num negócio, ele tem que começar nele, porque o negócio é ele no início. Ele é o negócio. E aí, claro, dependendo, ele pode fazer com que esse negócio seja maior do que ele. em algum momento. Se ele quiser, se ele tiver disposição, se ele tiver capacidade de entrega e tal, tal, tal, tal, tal. Beleza ou não? É, se ele tiver visão. Se você estiver na visão dele, pode não ser. Mas se a visão dele for essa, ele pode chegar lá. Quando eu falo médico aqui, aí eu abro um outro parênteses. Na verdade, não é só médico, é o profissional liberal. Então, o marketing digital para médico poderia ser para dentistas, para psicólogos, para profissionais liberais, como um todo. Poderia ser, porque a regra que rege o início de um negócio de profissional liberal, em regra, é a mesma. Seja médico, seja advogado, seja dentista, seja psicólogo, é o profissional liberal. É ter que começar com o marketing pessoal. E talvez essa seja a diferença única. O jeito que monta uma pet shop, ele não precisa fazer um marketing pessoal antes. Não necessariamente, mas ajuda também muito. Na época, uma pet shop faz muito sentido que uma pet shop tenha um ponto de rua. Ele tem que escolher um lugar muito bem escolhido, entendeu ou não? O médico, ele não precisa de ponto de rua. Quantos médicos bons que vocês têm que nem estão no lugar mais acessível do mundo? Você vai, cara. Por que você vai? Porque confia, porque ele é bom, porque ele é médico da família, porque alguém recomendou e porque você não vai todo dia. Se você fosse todo dia, você ia largar o médico que tá num lugar ruim, né? Óbvio, não é isso? Então é isso, você falou, o chefe que tá num prédio comercial, como que ele faz? Ele tem que começar com o marketing pessoal dele, as pessoas ao redor dele tem que saber que ele existe. Ítalo, o problema é esse, eu não tenho pessoas ao redor, eu sou sozinho, cara. Bicho, tem que deixar de ser. Entende ou não? Essa análise inicial. Hã? Essa análise inicial que você citou. E aí, paradoxalmente, o sujeito que é sozinho, olha só. Paradoxalmente, o sujeito que é sozinho, cara, ele não tem amigo, não tem muito contato, ele não frequenta clube, ele não tem religião, não frequenta igreja, ele não gosta de academia. Não faz nada disso. Diferente daquele pediatra inicial que eu falava, aquele pediatra imaginário, né? Que eu falei que ele é chamado pra palestrar em colégios. Então o cara já tem um ponto de... de aquisição de cliente, porra. Agora, um sujeito que é sozinho, esse sim pode usar uma marca digital a seu favor, cara, porque ali ele vai montar a tribo dele. Esse sujeito é o sujeito que tem maior ganho com esse negócio de marca digital para hoje, para já, ou agora, hoje. E aí tem regras. Mar digital tem regras, claro, mas ele tem que saber. Eu não quero ficar só famoso, eu vou vender um produto. Qual produto você vai vender, doutor? Doutor, você vai vender um curso? Só vai dar uma mentoria, só vai dar um curso pra médicos, uma mentoria pra médico, não, não, um curso pra cliente, pra paciente, uma mentoria pra paciente, nada disso, eu quero fazer, quero abrir meu Instagram pra conseguir cliente para o meu consultório, outra coisa, então, tem estratégia pra isso também, entendeu? Porque aí, mais ou menos, eu falei, olha, a gente falava, assim como o professor naquela disciplina eletiva que eu tive na UFRJ durante a graduação, onde acho que era marketing, acho que não era marketing, acho que era educação, executivo em saúde, um negócio assim, era uma... Um título pretencioso, interessantíssimo, para meninos de 20 anos que estavam ali. Era legal. E foi muito boa essa disciplina. Eu fui algumas. Eu não era inscrito nessa disciplina eletiva, mas eu ia lá assistir. O que é uma burrice, né? Porque eu perdi horas complementares necessárias para formar tudo. Mas beleza, isso é outro problema. Então, esse pisar no digital pode ter muito benefício para essas pessoas. Mas ele tem que saber o que ele quer. Ele tem que ter o produto dele. Ele quer o consultório. Ele quer vender um infoproduto. Ele quer vender uma mentoria. Pra médicos, não. Não é pra médicos, não. Não é pros profissionais, é pra clientes mesmo, etc. E aí a gente começa a nossa conversa, beleza? Você vai precisar criar um conteúdo interessante. Você vai precisar botar dinheiro, sem mistério, beleza? Você vai precisar ter um diferencial mínimo, ter o que seja. Mínimo, mas tem que ter. E fazer uma oferta. O próprio marketing pessoal que você falou, só aqui dentro do canal digital, né? No ProMédico é mais ou menos sempre isso. Eu estou fazendo um marketing pessoal ali, até ele ter um negócio. Quando ele tem um negócio, aí é diferente. Ele não vai fazer mais um marketing pessoal, marketing para a empresa dele, que é maior do que ele, em alguma medida, ou que ele pretende que seja maior do que ele, dependendo da visão. Entende ou não? É, acho que você acabou respondendo, então, uma das perguntas que mais apareceu dentro desse levantamento que a gente fez, que era, devo focar as minhas redes nos... para atrair pacientes ou para construir um produto digital. Aí, tanto faz, né? Você que tem que escolher. Você só vai fazer... As suas redes têm que ser sempre para chamar a atenção. No bom sentido, no caso do médico. Não tem razão de ser do médico chamar a atenção do modo negativo, se o que ele quer é paciente. Quais que você entende, então, que são as vantagens de escolher um ou escolher o outro, assim, sabe? Para tentar, talvez, ajudar a pessoa a fazer essa opção. Dado que você pode orientar para as duas coisas igualmente, É uma questão mais de escolha do que de o digital estar orientado a um ou outro? Qual que seria a vantagem de escolher um ou escolher o outro? Eu não acho que é um ou outro, eu acho que é um e outro, são os dois. O que eu quero dizer com isso? O médico que entrou no digital, ele vai produzir um conteúdo que seja interessante, que fale do que ele sabe fazer, beleza? E de tempos em tempos ele diz que isso que ele sabe fazer está disponível na clínica dele, na rua Barata Ribeiro 365, marque uma consulta com a minha secretária Neuza. É isso, ou seja, se o conteúdo dele for sempre sobre marca uma consulta com a secretária Neuza, ferrou, ninguém vai... Só quem estiver precisando muito naquele momento vai olhar para o que ele está falando. Isso é a regra, né? Isso é a regra. Por exemplo, no nosso caso este ano, né? Este ano, estamos agora... Essa pergunta está sendo gravada em julho. Meio de julho, hoje é 18, se não me engano, 17 de julho. 17 de julho de 2024, beleza? Desde, pelo menos, novembro de 2023, você entra no meu Instagram e não tem um conteúdo de adesão, tem um conteúdo de venda sempre, a gente tá sempre em campanha. Nós estamos há nove meses em campanha. O que significa? Se você entrar no meu Instagram hoje, a gente tem uma comunicação direcionada para pós-graduações em medicina. Todos aqueles que querem fazer pós-graduação em medicina, que podem fazer pós-graduação em medicina, que pensam em fazer pós-graduação em medicina, vão prestar atenção no que eu tô falando. E todos os outros que não podem, que não querem. E a minha audiência de 2 milhões de seguidores, cuja maioria, obviamente, não é de médicos. Não tem porque prestar atenção no meu Instagram. Não é isso? Só vai prestar atenção no meu Instagram hoje quem tem uma dor latente, uma dor assim, patente, perdão. Uma dor patente do que eu estou comunicando hoje. Hoje eu estou comunicando pós-graduação em medicina. Hoje você entrar no meu Instagram, você não vai rir. Se você entrar no meu Instagram, você não vai ver meus filhos. Se você não vai no Instagram, você não vai ver minha esposa. Se você entrar no meu Instagram, você não vai ter lições para a vida. Se você entrar no meu Instagram, você não vai ter análise política sobre o Trump e tal. Você sabe que o YouTube desmonetiza se falar isso. Você não vai saber como fumar um charuto. Você não vai saber se eu estou no Rio de Janeiro, se eu estou na Europa, se eu estou em Nova York. Você não vai saber. Você vai saber sobre a Organização da Medicina. Porque é isso que a gente está comunicando. Beleza? É chato. É chato. Eu posso me dar esse luxo por quê? Porque eu já tenho 2 milhões de seguidores, eu já tenho uma reputação e eu sei retomar audiência quando eu quiser. Não é pra começar assim, hein? Beleza? Não é pra começar assim. Eu tô querendo dizer isso abrindo um paralelo. Se o sujeito só fala do produto dele, do que ele vende, porra, tragédia. Se o sujeito não consegue reter a atenção de ninguém, só de quem tá com aquela dor específica naquele momento, com uma decisão já quase de compra, né? Então, se você é um sujeito que, sei lá... Você é um urologista que trata impotência. Você está sempre mandando alguém, falando sempre do teu consultório, do teu consultório, do teu consultório. Só quem tem impotência vai querer marcar uma consulta contigo, né? Então você tem que criar outra estratégia, falar de outras coisas, né? Que tem a ver com o grande campo da sexualidade, que são interessantes, que todas as pessoas têm em comum, sei lá, né? Não só a impotência. As pessoas que têm impotência não é pequena, mas as pessoas que têm impotência... hoje, que não estão em tratamento ainda ou que não acham que tem que se tratar, é maior, né? Ou seja, daquelas que têm impotência, que querem se tratar, que querem marcar uma consulta hoje, é uma fração pequena da população. Mas aí você para pensar, cara, dentro desse grande campo semântico, muita gente se interessa sobre sexualidade, né? Sexualidade é um grande campo. Então, muitas pessoas estão prestando atenção naquilo. E as pessoas que prestam atenção em sexualidade, muitas têm relação sexual. E das que têm relação em sexual, muitas estão com problema hoje de impotência. E aí, dessas, algumas, como sabem, Então, de vez em quando você faz uma chamada para o teu consultório, ela já vai marcar uma consulta contigo. Entende ou não o que eu quero dizer? Jornada, né? Total. O Ítalo, você falou do... Voltando lá no Ivo, ele fica bravo ali, mas ele também nota que ele tem concorrência. E vou conectar dois assuntos. Um produto digital que o médico crie ajuda ele a ter conteúdos que façam com que ele se diferencie na concorrência, que pode beneficiar ele. tanto no produto que ele criou, como também para atrair clientes? Sim. E eu digo mais, eu estava lá, estou aqui olhando para essa garrafa sobre concorrência, beleza? Vou falar um pouquinho sobre concorrência e depois você volta na pergunta, pode ser? Só para abrir um pouco a percepção, tá? Água mineral Minalba. Água mineral Minalba. Beleza Estava lá em Portugal, beleza? Aí estava conversando lá com os executivos e tal, estava trocando ideia, fazendo um negócio lá. E aí tinha um sujeito da indústria de água lá. Tá? E aí tem algumas... Pedras é uma água, né? Luso, luso, lusa. Luso é outra água lá, que é a garrafa azul linda e tal. Então você tem as empresas de água de Portugal. Beleza E aí ele falou assim, quem que é o concorrente da Luso? Aí alguém falou assim na mesa. Ah, a Pedras, que é outra marca de água de Portugal. Fala, sabe quem é o concorrente da Luso? A Bica, a torneira da Dona Mar. A maioria das pessoas de Portugal, 50% das pessoas de Portugal, não tomam água mineral em garrafa. Tomam água da bica, da torneira. Pessoal, se você está gostando desse assunto, então você comenta, deixa o like, se inscreve no canal se não for inscrito, que ajuda bastante as métricas do YouTube para entregarem mais esse programa para outras pessoas também. Olha só que coisa interessante que eu quero dizer com isso. Então, uma estratégia de marketing que entenda que a concorrência... É o mesmo cara que oferece produto, pode estar errada. O concorrente do cardiologista não é o outro cardiologista, é o desleixo, por exemplo. Por que o cara não vai em você, cardiologista? Não é porque ele foi no outro. Ele não vai em você porque ele adiou, ele não quer ir. O que é o concorrente do cardiologista, na real? É o deixa pra depois. Depois eu vejo. O concorrente do cardiologista tem um infarto agudo no meu cardio, no fundo. Brincadeira, né? É o que ele trata então. O concorrente dele é o adiar. Aí quando o cara adia, é curado uma hipertensão arterial, ele vai infartar. Entendeu? Modo de dizer, brincadeira, né? Quer dizer, é comportamento. Então nem pode, mas se todo mundo que pudesse, do ponto de vista ético, fazer ataques diretos. Vendo o doutor Brandão Pinto, ele é muito mais atencioso do que o doutor Magalhães Bastos. Por exemplo, que publicidade merda. A questão é a seguinte, o doutor Magalhães Bastos, ele tem 100 pacientes só. O que você quer tomar os pacientes do doutor Magalhães Bastos que já vão lá? Os pacientes do doutor Magalhães Bastos já vão tomar Magalhães Bastos. Ele tem 100 pacientes, tem 200 pacientes, não tem mais do que isso. Mas o doutor Brandão Pinto... Ele tem 80, ele tem menos do Dr. Magalhães Bastos Mas se o marketing dele for direcionado a tomar a concorrência dele Do outro médico Ele tá agindo errado Porque a maioria das pessoas que precisa de um cardiologista Não tão Dr. Magalhães Bastos Estão em casa, deixando pra depois Então uma campanha de publicidade muito mais eficaz Uma comunicação muito mais eficaz É por exemplo comunicar a urgência de procurar um Um cardiologista Mostrar tudo o que acontece quando ele não vai no cardiologista. Então, deixa os caras... O que acontece com essa estratégia? Bem, o doutor Magalhães Baixo vai... Se o doutor Brandão Pinto for bem-sucedido, uma parte dessas pessoas que tomou consciência e vai comprar, vai comprar dele, mas vai comprar o doutor Magalhães Baixo também. Então, um bom marketing, um bom marketing, aumenta toda a indústria. Eu gosto de pensar o seguinte, um bom marqueteiro da minha área é bom para mim. Quando aparece um marqueteiro na minha área, na minha área, e ele é bom, eu falo, que bom, pode contar, vamos aumentar a carteira de cliente. Se a gente tiver um produto bom, se a gente fizer uma oferta boa, se a gente tiver um preço ok, a gente vai aumentar a nossa carteira de cliente. Pinto É isso que vai acontecer. A indústria inteira melhora. Tanto é que as indústrias de água de Portugal se juntaram e fazem a campanha publicitária junto. Ou fizeram por um tempo. Veja, Portugal também, falando de Portugal, desculpa falar de Portugal, mas isso se aplica. Você tá ali naquela avenida A1, né? Na rodovia A1 de Portugal, que é a rodovia que corta Portugal inteiro, né? Eu acho muito curioso. Você tá subindo ali de Lisboa. Você vai de Lisboa pra Coimbra, por exemplo. Pelão. De tempos em tempos, você vê um outdoor que é muito, muito misterioso. É um outdoor com um bolinho de bacalhau, aberto ao meio, com catupiry ou um queijo. É o queijo das terras da estrela, né? Com um queijo, tipo catupiry, escorrendo de dentro dele. E aí você pensa, porra... Quem tá vendendo esse bolinho? Qual é a marca do bolinho? Não, não tem marca do bolinho. Provavelmente, uma única marca de bolinho não teria grana pra botar outdoor de bolinho em toda a 1. Mas toda junto, talvez conseguissem um orçamento pra conseguir botar o bolinho. O que ela pensou? Olha... Se todo mundo quer comer esse bolinho, vai ser bom pra gente. Porque vão deixar de comer os sandas de porco. Vão comer o bolinho de bacalhau com... O queijo é a canasta dentro dele, entendeu ou não? Entende o que eu tô querendo dizer? Dentro disso, uma... A indústria inteira aumenta. Aí é um outro problema. Você tem que ter um problema de logística, distribuição... É o problema deles internos, como é que ele distribui o bolinho dele em melhores pontos da cidade. Mas agora as pessoas querem comer o tal do bolinho, não querem mais comer o sanduíche do porco. Entende o que eu quero dizer ou não? Isso é bom. Vamos lá. Quem que... Isso é uma outra brincadeira de marketing que, em geral, em escola de marketing, a gente fala ou fala-se disso. Foi uma campanha publicitária nos Estados Unidos. Beleza? Quem que é... Aí tinha uma marca de suco de laranja. Quem que é o concorrente do suco de... Quem que é o concorrente da marca... Imagina só que você tem 10 indústrias, 10 empresas, 10 marcas de suco de laranja em caixinha. Quem que é o concorrente do suco de laranja? Da marca A de suco de laranja? A pergunta, né? É a marca B de suco de laranja? É a marca C? Em alguma medida é, de fato. Mas o grande concorrente do suco de laranja é o leite. Porque no café da manhã, você tem o time suco de laranja e o time leite. Se toda a indústria de suco de laranja se junta e promove uma campanha publicitária em conjunto, respeitando as regulações de trust, de cartel, etc. Não estão vendendo juntas, estão pensando em uma campanha publicitária juntas. Para provar por A mais B que o suco de laranja também tem cálcio. Porque tem, e que além de cálcio tem fibra e vitamina C, coisa que o leite não tem, e não tem gordura, coisa que o leite não tem. Você pega o mar... Entende? O market, você tem um mercado de suco de laranja, tem um mercado de bebidas consumidas no café da manhã, que é muito maior do que o mercado de suco de laranja. Você faz uma boa campanha de publicidade de suco de laranja, sem marca, no brand, você pode pegar o market share do leite. Aí o leite vai ter que se coçar e falar, é beleza, mas não tem proteína. E o que mais a gente precisa de proteína? E aí eles começam a brigar O suco de laranja começa a brigar com o leite Não é uma marca de suco de laranja brigando com outra marca de suco de laranja, entendeu ou não? Isso é legal, análise de concorrência é, porra, uma das melhores coisas que tem, cara É maneiro pra caceta Porque não é óbvio em geral, por exemplo Vou falar pra vocês agora, vamos lá, escrevem no comentário Fala um concorrente, qual que é o concorrente da Harley Davidson? Moto Fala um concorrente da Harley Davidson Trump, outro É, Ryan Winfield, você que é índia, Yamaha, fala ele não, o cliente da Harley Davidson, isso é uma frase em inglês né, it's a conservatory, o que é o conservatory? Conservatory é uma coisa que aqui no Brasil não tem muito né, mas conservatory é, o sujeito ficou, eu acredito que já tem a casa dele americana, é um homem de meia idade que tá bem na vida, ele pode fazer duas coisas, ou ele compra a Harley Davidson, ou ele monta, ou ele constrói um conservatory na casa dele, o que é conservatory? Conservatory é uma extensão da casa, como se fosse um alpendre fechado, em vidro assado, onde ele põe. Uma boa poltrona, duas poltronas, uma mesa, bota essa mambaia, bota os livros dele e fuma o charuto dele, chama os amigos pra trás. A Harley Davidson, o concorrente da Harley Davidson, a Harley Davidson tá num grande campo, não é de moto, mas é de estilo de vida. O cara que compra a Harley Davidson não quer uma moto, ele quer um estilo de vida masculino, de liberdade, onde ele tá com os amigos dele e ele é bem sucedido. O cara que quer mobilidade urbana, ele não compra uma Harley Davidson, pô. Compra uma Yamaha, pô. Compra uma Jornada. Avasar com Suzuki e por aí vai. A análise de concorrência é muito interessante. Às vezes o concorrente não é o concorrente. Você está achando que o concorrente é o doutor Brandão Pinto, que está ali do meu lado. Cara, não sei, cara. Acho que não. Eles estão brigando pela poça suja. Cada um pega a água da poça suja. Falei, cara, se junta, eventualmente. Ou pensa junto. que eventualmente o teu concorrente não é, né? Então, por exemplo, o Dr. Magalhães Pinto, o Dr. Magalhães Baixo, o Dr. Brandão Pinto, se juntam e começam a fazer lives em conjunto pra falar sobre a necessidade de todas as pessoas de com mais de 30 anos terem um cardiologista. Eles provam por A mais B, que é isso e aquilo, e aquilo outro, e tem que ser hoje, não sei o quê. Olha só, aumentam as pessoas que querem um cardiologista agora, que entenderam que é necessário. Ah, afinal de contas não custa nada, ele é um cardiologista, ele é quase um estudiante do plano. Não é. nem tão caro assim, você vai pagar aquilo de seis meses só, ele vai pedir uma bateria de exames pra você e etc, entendeu o que eu quero dizer ou não? quem tem maior de medo da concorrência não entendeu o que é mercado concorrentes precisam conversar precisam conversar, concorrentes do mesmo início precisam conversar precisam estar em contato, você não precisa ter ódio do teu concorrente cabe, não sei se é uma questão pessoal e passional aí vai, fica à vontade, né? mas se for uma questão assim, just business você tem que conversar, pô Estão recheados de histórias assim, né? A generosidade ela sempre vence, e não é modo de dizer, não é questão de religião nem nada. É óbvio, é dinâmica. A história da laranja e do leite eu acho maravilhosa. Isso aplica na medicina, evidentemente. Evidentemente aplica na medicina. Imagina só que você tem dois cirurgiões plásticos da mesma cidade eventualmente fazendo um live junto. Você entende que é o seguinte? São dois doutores... com um título que conversa entre si. Um reforça a autoridade do outro, reforça a autoridade do que eles estão dizendo. Estão dizendo que a cirurgia plástica aumenta a autoestima, aumenta a libido, você vai ficar mais confiante, você vai ser promovido no trabalho, você vai melhor no trabalho, você está mais bonito. Sei lá, eles inventam lá o argumento que eles queiram, claro, desde que tenha minimamente o embasamento de relato de casa, experiencial, qualquer que seja. Só que você entende que quando você tem dois especialistas falando a mesma coisa, aquilo traz mais confiança do que um cara só sozinho falando. Ele pode estar simples, você é só um maluco, né? Esse é a boa e velha marca de propaganda de pasta dental. Lembra que na época da publicidade era assim, né? Colgate, 9 em cada 10 dentistas recomendam esta marca. Falei, caralho, 9 em cada 10 recomendam? Deve ser bom, né? Eu sempre perguntei, quem é esse 1? Isso era oral B, né? 9 em cada 10 dentistas recomendam. Quem é esse 1, cara, né? Que que não recomenda orar ao Bica, sacou? Sei lá, que esse cara, chato pra caralho. Né? Entende o que eu quero dizer ou não? Então, quando você tem dois especialistas falando a mesma coisa, tu reforça a autoridade da mensagem. Por exemplo, pra médico falando. Entendeu? Você não precisa ter um negócio junto. O teu consultório não precisa ser junto com o doutor Brandão Pinto, não precisa ser uma alienagem básica, não precisa estar junto, não. Às vezes você tem um programa junto. Não é que vocês vão se ajudar, por incrível que pareça. Bem, do grego estrategia, né? Estamos aqui falando sobre estratégia, então... Alguém aí, não? Falaram que vocês não podem perguntar? Que sacanagem. Nem fumar? Que merda. Isso é um martírio sem fim, estar aqui dentro. Sei por que vocês estão aqui, inclusive. Desculpa. Pode fumar e pode perguntar, pelo amor de Deus. Esqueci de falar isso. Pô, eu tô no quarto ano da faculdade de medicina. E tem um monte de marqueteiro aí que tá falando que os da medicina tem que produzir conteúdo pra isso, né? E daí a preocupação com o estudo, pra ter um produto bom, que é o que vai sustentar lá na frente, vai ficando de lado. Muita gente, muita influência fazendo isso. Então, tipo assim, isso é uma mentira, né? E aí, quando... Pô, foda-se. Já foi, né? E aí, bem, daí os médicos se sentem pra trás, porque não são dessa geração. não sabe mexer nas redes e aí todo mundo fica nessa bagunça e não sabe nem pra onde olhar, porque tá muito preocupado com o outro e tudo mais assim no final, no final, preocupar primeiro com a formação e tendo essa certeza, aí depois ir pro marketing, como que você encorajaria o pessoal mais velho, tô nem falando de mim que tô na faculdade ainda, o pessoal mais velho que tem essa segurança, mas sente mais assim, pô, tô pra trás e tal de verdade mesmo, sem brincadeira eu acho que o primeiro ponto que você falou, eu concordo contigo. Beleza? Eu acho que se você está na faculdade de medicina e você está produzindo conteúdo para aluno de medicina, é ótimo. Ótimo. Você tem tempo para isso. Isso não vai machucar a tua formação. Por quê? Porque a faculdade de medicina dura seis anos. Você não vai viver disso. Você vai viver da medicina depois, né? E o marketing, um dos pilares do marketing é esse produto. E para o médico, cara, ele tem que... ser bom tecnicamente para entregar um bom produto. Não tem jeito. O médico que ele seja só um cara boa praça, fala bem, tem visão humana, mas não sabe medicina, ele não vai sustentar a cliente. As pessoas até chegam, mas não ficam. Então, o médico precisa se formar. Não tem jeito. O profissional liberal precisa se formar. Não tem jeito. Ele precisa ser bom no que ele faz. Porque aquele é o produto dele, no final das contas. Mas é o produto pelo qual ele começa. Para quem não é dessa geração, você é sacanagem, Antônio. a gente não tem a consciência que não é essa geração faz sentido nenhum a mãe deixa que são essa geração tem uma ideia de como funciona mercado digital em ponto é que o cara vai fazer um post de Instagram sabe fazer um Rio sabe porra é sei lá botar impressora para funcionar não sei que ele sabe mexer só coisa diferente né veja eu não sou dessa geração que ele era só um tiktoker são velho não nasci com celular na mão eu quero dizer mas domina de trás para diante fundamento Porque você precisa de estudo, precisa de técnica pra isso. Pra ficar famoso não precisa. Lembra, fama é diferente de entender as técnicas de mar... marketing dessa indústria, beleza? Beleza Para o sujeito que é médico já e quer começar no digital, eu de verdade, de verdade, de verdade, o que eu recomendo para ele? Venha fazer o nosso curso presencial. Mesmo, mesmo. Por quê? Bom, porque ele é médico. Ele não vai ter um tempo em tese, se ele quer saber mercado digital, ele vai ter um tempo em tese para ficar muito tempo estudando aquilo. Então, as coisas que demoram muito tempo também, ele não se desinteressa, sei lá, entendeu? E porque o curso não é caro. Para médico não é caro. 20 mil reais de investimento é caro? O que que... De verdade, de verdade, de verdade. Que negócio você começa com investimento de 20 mil reais, porra? Você veja, é um mercado que não tem barreira de entrada de custo. Você precisa de um celular que você já tem na mão, você precisa de duas ou três pessoas ali que você vai pagar por demanda. Pra começar, né? Óbvio Não precisa ter que amontar de fato uma... Pelo amor de Deus, né? Mas pra começar, é isso. E às vezes o começar já é fundamental. Você tem que começar, não tem jeito. Tá? Claro Porra, só esse conteúdo que a gente tá dando aqui, eu já abro a percepção, o cara já tem a visão. Claro, no curso presencial, um, eu vou estar ali de frente, só, é um curso, eu quis que fosse numa plateia pequena. 50 pessoas, no máximo. Pra eu poder olhar pra cada um, entender, cada um dar exemplos que façam sentido pra cada um. E vai ser um negócio assim, intensivo e prático. Prático. Beleza? Qual que é o melhor caminho pra ele começar? Evidente, tem um monte de gente vendo esse tipo de coisa por aí, no mercado. A verdade é, quais deles são médicos e quais são médicos que conseguiram fazer um negócio como eu consegui fazer? Não tem. A verdade é essa. Ou são médicos mesmo, mas que estão gozando da autoridade de uma outra pessoa, ou seja, eles não sabem exatamente como faz. Ou são pessoas que não são médicos, coisa nenhuma. Eu não entendo exatamente a especificidade disso que eu estou falando aqui. Para medicina, para o profissional liberal, tem especificidade. Tem especificidade. Então, eu acho que a melhor opção hoje, sem dúvida, é vir aqui. Ele ia falar comigo, me pede ajuda, eu vou ajudar, são 50 pessoas só, numa turma, depois 50 na outra, e assim, é pequeno, pede ajuda, a gente vai lá e ajuda. E assim, o investimento, pelo amor de Deus, né? Digo, dá até... eu lembro uma vez, eu lembro, cara. Eu tô mais ou menos na fase que eu tava lá atrás, quando eu comecei a atender no consultório, eu lembro exatamente qual que era o valor da minha consulta, era 140 reais, eu cobrava. 140 reais na minha consulta, pra ter uma hora comigo, às vezes duas, beleza? Quando eu comecei era isso. E aí eu tive meus... E aí eu comecei a atender meus pacientes. Passou-se dois anos. Passou-se dois anos. A mãe de um paciente meu, ela... Cara, ela me deu 140 reais e mais um trocado. Ele, tipo, deu uma gorjeta. Ele deu 200. Eu disse, não, fica pro senhor, doutor. Como que é que diz? 140 dá até vergonha de pagar, né? é com esse cara não consigo indicar o som para os filhos da minha amiga porque assim eu tenho vergonha meu filho vem no médico ou 140 reais tá errado né não pode ficar tão baixo não ela me deu uma marca que coisa né humilhante eu tive um trocado sacou não trocava em cara tá de aumentar a consulta né cara assim humilhante né porra nossa vai então acho que o MD não é humilhante né você é 20 mil mas assim tá que é diferente porque 20 mil é dinheiro mas é muito porque é muito barato, muito, muito, muito. De verdade, de verdade. O cara vai vir aqui e vai aprender. Ele vai começar o negócio dele, vai escalar o negócio dele. Ele vai entender as leis que regem o que ele está fazendo. Vai ganhar segurança do que ele eventualmente já faz. E quando eu estou falando do pré-médicos, a gente tem o outro, que não é pré-médicos, é geral. E por que a gente tem essa divisão médicos e geral? Só por isso. Tem uma etapa do profissional liberal como um todo. Não só do médico, do profissional liberal como um todo, beleza? Que tem uma etapa a mais, ou uma etapa extra, uma etapa adicional, sei lá. Os outros todos que não são profissionais liberais, as leis são muito semelhantes. Volto a falar, é muito semelhante. A lei que rege o infoprodutor é muito semelhante, o marketing é muito semelhante. Ele parte do mesmo ponto, porque são as leis gerais que regem o marketing. E não só as leis gerais, mas a aplicação prática delas. é isso que a gente vai ver nesses eventos presenciais aqui, beleza? Então a sugestão que eu dou literalmente é essa, poderia dar outra se tivesse outra coisa melhor, mas não tem, então eu dou essa beleza? Dentro dessa pergunta também, ele comentou o estudante de medicina o que deveria fazer na época do estudante, e aí quando você avança um pouco mais no tempo o médico que se formou, ele é um médico generalista, aí depois ele foi lá Residência e tal, médico especialista. Você entende que existe diferença no marketing dentro desses steps? Ou você acha que é basicamente a mesma coisa? Tem na formação, né? O cara pode querer... Vou falar o seguinte, médico generalista, médico especialista, né? Existe, né? O leigo, sobretudo, o cara é médico, entende? Existe uma coisa assim, o cara tem que fazer residência. Um dado, esse dado não veio de nenhuma fonte que eu li, mas ontem uma pessoa muito prestigiosa, um professor muito prestigioso, me falou uma coisa, eu não li esse dado, tá? Então, depois até... Hoje, 70% dos alunos... no último ano da medicina na USP, não querem fazer residência médica. Não pensam em fazer residência médica. Por quê? A pessoa se deu conta. Ele falou, olha, a qualidade da residência não é que seja tão boa assim também. A maioria, né? Claro que você tem excelente serviço de residência médica. Excelente. Mas a maioria não é. A maioria é uma toca... Ele toca serviço. Ele trabalha. Ele não tem a parte teórica, a parte fundamenta, a parte preceptoria funcionando. Não tem. Né? Normal, porque isso é a realidade do Brasil, né? Os grandes centros oferecem serviços que são bons. Mas se você sair dos grandes centros, é mais raro você achar, vai ser muito mais raro. Então a maioria não precisa fazer residência. Eu vou praticar, eu faço uma especialização, eu pego uma especialização que é boa pra caramba, como a nossa que a gente oferece no IMA, por exemplo. Você vê, os professores que estão aqui no Instituto de Medicina Mar Atlântico, o qual a gente oferece pós-graduações, são os melhores professores que tem. Comprometidos vão dar aula. Seja algum, vai assistir aquelas aulas e depois vai praticar onde ele já pratica, trabalhando, ganhando dinheiro. Então, quanto à formação, então, beleza, então assim, se tem um médico generalista e um médico especialista. Mas quando a gente é do marketing, do marketing, não faz diferença nenhuma. O marketing é igual, o marketing médico é igual pro especialista, pro generalista, pro que tá começando, pro que já começou. As leis são, aí são as mesmas leis. Cada um vai aplicar segundo a conveniência do que entenda que é necessário pra ele, beleza? O médico generalista, um clínico, vamos lá, um clinicão, médico clinicão, Médico clinicão é a melhor coisa que tem, pô. É uma das maiores carências, inclusive. Médico clinicão mesmo, médico bem formado, um clínico mesmo. O cara fez para a graduação em clínica médica, o cara é especialista em clínica médica. Eu hoje, se fosse médico hoje, eu faria chover para cima sendo médico, ser um clínico. Eu faria chover para cima, cara. A capacidade que eu tenho como clínico de montar outros negócios derivados de mim é infinita. Infinita. Eu sou a porta de entrada e o maestro de todas as doenças que existem. Mas é... O médico tem visão de mercado? Tem visão de negócio? Pô, não tem, né? Na cabeça do médico, cara, eu vou ser clínico pra ser gastro, eu vou ser clínico pra ser remato, eu vou ser clínico pra ser não sei o quê. Deixa eu te explicar. Esse é o normal. A gente é o meio que tá setado na cabeça do médico. Mas, ponto de vista de eficiência de cuidado e de negócio, você ser um clinicão mesmo, é o que mais te dá possibilidade, cara. Por exemplo, é claro que se você for um neuro, você vai ter muitas possibilidades também. Mas o neuro, ele atende neuro. O clinicão, ele atende tudo, tudo. Ele atende com especialidade em tudo? Não. Então, é claro, ele é a porta de entrada, ele retém aquele paciente, ele monta uma clínica dele. Os outros amigos dele, ele passa, ó, então vai, agora a senhora vai lá, vai ser avaliada pelo neuro, vai ser avaliada pelo não sei o quê, tudo dele. Todo mundo com panorama aqui, hein? Uma das pós do IMA que eu gostaria muito que as pessoas fizessem era a pós de clínica médica, que tá excepcional. Excepcional, entendeu? Excepcional. Mas claro, veja bem, se você fala isso sem esse preâmbulo, se você fala isso fora de um ambiente de autoridade, se você fala isso fora de um... A pessoa vai te taxar por louco. Não, a clínica médica ela é vista como um passo para a especialidade. Que loucura. A clínica médica é uma especialidade, pô. Claramente uma especialidade médica. Não sei se deu pra entender quem não é médico, não sei se conseguiu entender o que eu tô falando, mas acho que dá pra entender o que eu tô falando de algum modo, né? Que as pessoas, em geral, o que elas precisam? As pessoas de alguém que as avalie periodicamente. A maioria das pessoas não tá doente o tempo todo, mas gostaria de saber se está doente ou não. Não é nem um check-up, não. É o acompanhamento mesmo clínico. Tem sempre alguma coisinha pra melhorar, tem sempre o médico de confiança, o maestro, quando a coisa dá problema, quem que é o maestro? Quem vai regir? Quem que vai te mandar pro neuro e pro endócrino? Quem que vai dizer que você precisa de um fisiatra ou que vai precisar de você? Tem ali um clínico que pode fazer a regência dessa orquestra. Eu vejo um grande campo, por exemplo, na clínica médica com a clorcura. Um grande campo na clínica médica, por exemplo. E pro médico, agora indo pro outro lado, e pro médico que já é especialista, e aí muitas vezes tem essa coisa na cabeça de que... precisa fazer valer sua formação de especialista e tudo mais. É a mesma coisa, porque o número de doentes é muito grande. O número de pessoas que tem pé diabético, por exemplo, é escandaloso. Você tem Alzheimer, estupro, o número de pessoas que tem, porra, fibrose, pulmonar. Entende? Então, assim, tanto faz no fundo, né? Estou dizendo que aí é a mesma coisa. São outras derivações, fica também muito super fácil montar uma clínica de especialidade. Deliver fazer o exame, montar uma clínica de abordagens complementares, de intervenções complementares, procedimentos que são complementares. É fácil mesmo, negócio em saúde não é difícil, mas precisa de visão. Se não tiver visão estratégica, se não conhecer o negócio, não conhecer as possibilidades do negócio, que são os parceiros, você tem que buscar, as oportunidades que estão na tua cara, na porta, na cara, o médico não faz. Por que não faz? Porque não foi formado para fazer, normal. Como é que você vai fazer um negócio que você nunca viu ninguém fazer, que você não sabe fazer, ou que você acha que é muito difícil de fazer, ou que te vendem como muito difícil? Muitas das perguntas que a gente recebeu foi com relação à parte mais operacional mesmo do negócio. Qual o conteúdo que eu crio? Como que eu faço para converter seguidor em paciente? Tem alternativa se eu não quiser aparecer? Então tem vários pormenores que acho que talvez seja aí que esteja sendo direcionada a atenção ao invés de todo esse step anterior das premissas que tu tá trazendo. Com relação a estratégia, né? Tudo vai ficando simples, entendeu? Se você não tem um macro cenário, se você não conhece as leis, se você não conhece as oportunidades de negócio, tudo que é micro, tudo que é operação, perdão, parece que é o problema, entendeu? Operação nunca é problema, é estratégia. Operação você vai, vai. Um carro anda com três pneus, por exemplo. Anda do melhor jeito? Não, mas anda. E pô, pneu é um negócio fundamental, né? Vai andar na melhor velocidade? Não vai, mas vai andar. Parado não fica, né? Então, às vezes tem uma coisinha ali que ele acha que esse é o problema. E aí tudo para por causa daquilo. Não é que parou por causa daquilo. Parou porque as pessoas, em geral, não é só médico, não conhecem as leis de negócio, a lei de estratégia. Quais são as leis que regem uma estratégia, por exemplo. E quando eu estou falando de estratégia, é porque eu estou falando de estratégia. Porque a estratégia também é um passo menor do que outra coisa, que é maior do que a estratégia, que é a cultura. Mas para ter cultura, tem que ter negócio rodando. Beleza? Como diria o Peterer Ducker, a cultura come a estratégia no café da manhã. A cultura sempre vence. Então, o que eu quero dizer é o seguinte, se você tem estratégia, a estratégia vence os problemas operacionais. Se você tem cultura, a cultura vence também uma coisa ou outra de estratégia que está fora do caminho. A cultura manda na estratégia, a estratégia manda nos problemas táticos, os problemas táticos mandam nos problemas operacionais, é sempre assim. Só que você precisa de visão de negócio como um todo, né? A visão de negócio vai desde o operacional até a cultura. Se a pessoa não tem visão de negócio, ela pode achar que os problemas de operação vão impedir o sucesso. Mas não é sucesso do negócio. Não, não é sucesso do negócio. Você não sabe o que é o negócio. Você não tem ideia do que é o teu business. Então, de fato, o problema de operação pode parar tudo. Por que para tudo? Porque você não tem a mínima ideia do que é o tal do negócio. Entende ou não? Você não tem o controle. Quando você tem cultura mesmo, uma empresa que tem cultura, a gente não falou de cultura, uma empresa que tem cultura mesmo, Ele sobrevive a erros estratégicos. Uma empresa que tem estratégia mesmo, ela sobrevive a erros táticos. Uma empresa que tem processos táticos, ela sobrevive a erros de operação. Mas uma empresa que não tem processos táticos, não tem visão estratégica e não tem vivência de cultura, ela para lá na operação. E o marketing, ele dá a capacidade do médico enxergar tudo isso, então. Total. Não só do médico, de tudo, né? É, no caso aqui. Mas no caso aqui, é claro. Óbvio Até para o médico que não tem aquela coragem ou vontade de aparecer na análise dos fundamentos do marketing, ele pode despertar a credibilidade. Porque o médico, o Grola, ele é um operador. Eu sei que é duro falar isso, mas o que o médico é? Ele é um operador. O médico é um operador, né? O que é operador, né? O que é uma troca de válvula cardíaca? É uma operação. Técnico. É operação mesmo. Técnica. É uma operação, entendeu? É claro que dentro dessa operação, toda operação, tudo, você pode ser sempre cortando. Claro que uma operação tem estratégia, tática e... Mas a natureza da coisa é uma operação. É claro que um designer, ele tem que ter a estratégia dele, ele tem os processos dele e ele tem aí o final, né? O botar a tinta no papel. Mas aquilo dentro do grande conjunto da empresa é uma operação. Entende o que eu quero dizer? Então, o médico, por natureza, ele é um operador. Um operador, ele vê a operação. Ele não consegue visualizar com facilidade o que são os processos táticos, o que é... A visão estratégica e o que é a vivência da cultura. Não está na dimensão de percepção dele. Entende? Por que em geral, né? É um exemplo. Porque em geral, um musicista, um músico, tem que ter o empresário. E o que o músico é? O que o cantor da banda de rock é? Ele é um operador. O que ele faz? Ele canta. Mas quem que articula todos os processos por cima? Quem que tem a visão estratégica da empresa? Quem que tem, eventualmente, uma cultura? Quem que dá o tom da cultura? Não é o operador. É claro que aí são as grandes personalidades do showbiz. O showbiz, além de operador, ele também é um grande... Ele consegue empurrar, ele consegue desenhar processo, ele consegue ter visão estratégica, ele ainda consegue ter cultura. Aí, beleza, esse cara é um as. Esses caras são raros, entendeu? Mas a gente consegue formar Consegue formar essas pessoas Tem que ter formação pra isso E aí, isso também é uma bifurcação do médico lá na frente Os médicos que vão por esse caminho Eles cada vez mais vão saindo da operação Já ouviram falar isso mil vezes, né? Sai da operação Vai pra onde o médico sai da operação? Lá na frente, hoje não, hoje ele é o operador, ele é o processualizador, ele é o estrategista e ele vai imprimir a cultura dele, isso é sempre normal. Qualquer negócio nascente, em geral, você tem que ter capacidade de fazer tudo junto. Mas lá na frente, ele conseguindo montar o negócio dele, ele cada vez atende menos. Mas se ele tem cultura, ele está atendendo, porque a vivência da cultura, ela se dá para o operador também. Como se fosse ele fazendo aquela consulta, se ele consegue imprimir cultura. Entende? Por isso que eu falei que a cultura come a estratégia no café da manhã. Porque o sujeito que tem uma boa estratégia, mas não tem evidência de cultura, está faltando um negócio bem grave ali, na real. Essa frase, essa ideia, que não é uma frase, mas essa frase, ela exprime uma ideia que é desenvolvida. Do Peterer Ducker, é fantástica. A cultura, ela come a estratégia no café da manhã. Como que a gente diz? Existe uma hierarquia entre coisas. Eu tô dizendo, eu tô desenvolvendo, né? É cultura, estratégia, processos e operação. Beleza? Pegando um pouco esse gancho do que você tava falando sobre o negócio em si, a gente imagina o consultório como talvez o negócio mais óbvio pro médico que tá se formando. É... Só que a gente tem... Existe uma cadeia de vários negócios diferentes que estão envolvendo o ambiente de saúde. Sim. E, claro, como que você enxerga o médico nessa cadeia? Ou seja, o médico podendo estar em outros negócios maiores, provavelmente, a nível de complexidade do que um consultório e ocupando esses cargos superiores? Acho que essa é uma equação muito clara que é uma coisa que eu acredito muito na vida. É uma equação que tem um elemento aí, tem um fator, tem uma variável, que é a sorte, cara. Assim, o que a gente vai trabalhar aqui? A gente vai trabalhar excluindo esse elemento da jogada, no início, beleza? Então assim, sem sorte, como é que um médico começa? Montando consultório dele, não tente fazer outra coisa. O que eu chamo de sorte? Sorte é oportunidade. Ele tá ali numa confluência de fatores, ele conhece gente, alguém falou com ele, entendeu ou não? Ele pode montar, às vezes, um programa de assinatura, ele pode montar uma rede de clínicas populares, ele pode conseguir um contrato com o prefeito, com a prefeitura. Ele pode conseguir montar uma cadeia de distribuição de suprimentos, mas ele precisa de sorte, um pouco. As coisas precisam meio que acontecer ao redor dele. É muito difícil você cavar essas coisas. E é aí que bate a cabeça. É aí que muita gente bate a cabeça. Muita gente quer começar um negócio pelo começo natural dele. E aí aquela outra frase, aquela outra expressão, que é vulgar para burro, é meio tosca, mas é boa. A sorte só funciona quando te encontra trabalhando. Se a sorte te encontra no sofá, ela não serve para nada. A sorte tem que te encontrar no dia de trabalho. Quando a sorte te encontra no dia de trabalho, ela vira outro negócio, entendeu ou não? Então você tem que estar trabalhando. Como é que você começa trabalhando? Trabalhando naquilo que é o mais óbvio para você fazer. Mais óbvio. Então, olha só, a pessoa está lá na reserva, por exemplo. Ele é o vendedor da reserva. Vendedor, vendedor da reserva. Ele fala, não, mas eu não queria ser um vendedor, eu queria fazer outra coisa. Ele vai para o sofá fazer outra coisa. No sofá não se faz nada, entendeu? Bica ali, cara. Vende, vende, vende, vende. Aprende, fica atento, vende bem. Dê segurança e confiança que você sabe vender. Porque se você é um vendedor da reserva, você não vende. Você é o pior vendedor da reserva. E você monta o teu negócio para vender camisa. Ah, já sei, eu estou aqui no... Vou montar minha própria confecção, vou montar minha própria loja Porra bichão, tu consegue vender a camisa da reserva Tu vai conseguir vender a camisa que você inventou? Não vai cara, assim, você não consegue empurrar a venda da reserva Que todo mundo quer comprar, né? Isso é coisa óbvia, quando eu falo é óbvio Mas a pessoa sozinha na cabeça dela, pensando na própria vida Isso não aparece como coisa óbvia Pessoal, estou então repareindo esse vídeo aqui mais uma vez rapidinho, só para falar para vocês uma coisa. Eu já falei aqui no programa, hoje, algumas vezes, sobre esse encontro presencial para médicos sobre marketing, no qual a gente vai falar sobre produto, audiência, estratégia e vendas, beleza? A gente vai falar sobre tudo isso no evento presencial aqui no Rio de Janeiro, comigo, dois dias intensivos. Então, eu já falei aqui no programa, em algum momento, já falei para trás, vou falar para frente de novo, provavelmente. Se você está interessado, tem um link aqui na descrição desse vídeo para você aplicar um formulário de aplicação. para você ser selecionado e ver se é para você esse programa, beleza? Isso é óbvio, né? Quer dizer, a pessoa não consegue vender camisa da reserva. A reserva já tem um baita trabalho de branding, de marketing, posicionamento, melhor ponto, melhor local, melhor tecido, um preço acessível para uma coisa, né? Acessível, né? Dentro do que ela se propõe a fazer, é acessível. O cara não consegue vender. Ele é o pior vendedor do mês na reserva. Ele está sempre lá no último e fala, não, porra, vou montar meu próprio negócio. O que é que é o teu negócio de montar? Como assim, de quê? De vestuário masculino. Porra, cara. Não viaja, né? Trabalha lá, cara. Assim, aprende mesmo. Aprende, assim, o melhor lugar de empreender é no CNPJ dos outros. Entendeu? O primeiro passo do empreendimento é no CNPJ dos outros. Tu entra no CNPJ que já funciona. Ou seja, seja contratado por um lugar. E vai olhando os processos, se mete, se prova que é bom. Testa ali, porque ali se alguém quebrar não é você É o dono do outro negócio, entendeu ou não E vai melhorar, vai melhorar, até agora eu consigo Cara, assim, de verdade eu tocaria Isso aqui sozinho, ah, se de verdade você tocaria isso aqui Sozinho, pode tocar o teu sozinho Que vai dar certo Nesse sentido, um médico que gostaria de ter uma clínica E tudo mais, ele se associar A uma clínica de outro médico Por exemplo, é um bom primeiro passo? Acho que o bom primeiro passo é montar o próprio consultório O próprio, op Isso que eu quero dizer, qual que é o primeiro passo óbvio do médico? Montar o consultório, o próprio. Esse é o primeiro passo óbvio do médico, entendeu? O primeiro passo óbvio do médico que quer ter um negócio não é estar num hospital, porque dali ele nunca vai fazer nada. Então o primeiro, o médico que quer assim, não cara, eu não queria parar, você falou, eu quero outros negócios em saúde. Caraca, cara, eu acho bem legal mesmo ter outros negócios em saúde. Mas prova que você consegue tirar um consultório do papel. Então tira. Você conseguiu tirar um consultório do papel? Você tirou com facilidade? Foi o que aconteceu comigo. Eu tirei com facilidade um consultório do papel. Eu montei um consultório no meio da residência, ao final da residência meu consultório estava cheio. Em três anos eu enchi meu consultório. Falei, pô, caralho, eu consigo fazer isso? A 140 reais a consulta. Aí já estava mais 140. Quando eu saio da residência estava 640. E pouco tempo depois já foi 9%. Passou para 140. E aí que está o detalhe. Passou para 140. É meio que a sorte não se cava, mas é simples de cavar também. É simples de cavar, cara. Só que aí eu te falei, você tem que rezar pra sorte te encontrar trabalhando. Como é que você faz isso? Você não precisa rezar, você tem que trabalhar. Pessoal que reza muito também, quando a sorte te encontra na igreja, ela não serve também. Ele tem que te encontrar no trabalho, entendeu? É lá que a sorte te encontra. Aí se ela te encontra lá, ela encontrou um terreno fértil pra florescer. Se a sorte te encontrou no sofá da tua casa pensando, provavelmente não é sorte, é só maluquice da tua cabeça. Ou você vai falhar, cara, vai falhar miseravelmente. Assim, tudo que você não quer na vida é que a sorte te incomoda. Um cara chegou pra propor uma parceria pra você, o que você tá fazendo da vida? Coçando o saco no sofá de casa. Cara, que tragédia que vai ser. Porque você vai falar que sim, óbvio, é uma baita oportunidade. Você vai falhar miseravelmente, você vai decepcionar, você vai fechar portas na tua vida. Sempre trabalhe, sempre. Claro, aqui pra médico não se aplica, né? Mas, cara... Eu, eu, bem, é óbvio que eu entendo, mas a partir de um certo nível social, eu não entendo a noção do desemprego. Agora que eu desemprego pra massa, eu entendo, óbvio, não tem posição de trabalho, o cara não consegue, ele não consegue ter uma moto. Mas assim, bicho, você já viu, tem gente entregando iFood de moto, de bicicleta do Itaú. Assim, ele não precisa ter uma moto, ele não precisa ter a própria bicicleta, ele arranjou um jeito de trabalhar, cara. Esse moleque, eu falo, esse moleque é bom, esse moleque é bom. Se a sorte o encontra ali, esse moleque vai pra frente. Se a sorte o encontra jogando bola na quadra da comunidade dele, decepção. O moleque tá na quadra da comunidade dele. Aí o tio dele precisa de alguém pra tocar junto uma gráfica. Vai chamar esse moleque que tava na quadra jogando bola, enquanto ele devia estar trabalhando. Já tem idade pra trabalhar, mas tá jogando bola. Aí o tio chama pra trabalhar na gráfica. O que acontece? Eu sendo excepção, cara. Ele vai ficar batendo cabeça, batendo cabeça. Aí não sabe, aí reclama injustiçado. Mas meu filho não sei. Se esse moleque tá na bicicleta entregando iFood com a bicicleta do Itaú, e o tio dele chama, que é a tal da sorte, né? Ele vai ser um bom braço direito do tio. e vai largar pra frente. Daqui a pouco ele tá com metade do negócio do tipo que o tio vai querer ir pra outra e vai deixar o moleque tomando conta daquilo e o moleque começa. Entendeu? A falta da moto pra ele talvez seja algumas de várias desculpas que ele vai arrumar. A noção do desemprego, a partir de um certo nível social, que é bem baixo, é incompreensível na minha visão de mundo. Incompreensível na minha visão de mundo. Eu não concebo uma pessoa desempregada. Claro A partir de uma certa estrutura que o sujeito tenha. Para baixo dá para entender. O cara realmente não consegue. Ele não consegue. Ele não tem um celular para desbloquear o aplicativo do Itaú. É difícil mesmo. Para poder ter uma moto, ele não consegue. O cara precisa de assistência social. É bolsa de família. Sou contra. Sou super a favor. Pode dar uma aprofundada nessa questão, então, do médico que vai começar o seu consultório? Porque uma das perguntas, por exemplo, que a gente recebeu foi, vou começar meu consultório, eu entro numa sala com alguém, eu pego minha própria sala, eu começo online... Não faz. Quer perguntar uma coisa antes, Fede? Na verdade, assim, a gente está falando bastante dos médicos começando, né? E como você falou, o médico ele é essencialmente o operador. E o operador consiste em basicamente trocar tempo por dinheiro, né? Se a gente pensa em negócio. E aí me veio a dúvida daquele médico, e já tive contato com alguns, já conheci alguns, que já são renomados, já tem um nome, digamos, fora do digital, já tem um consultório cheio pra daqui a 3, 4 meses lotado, tudo no particular, perfeito. Mas esse cara tá cansado de trocar tempo por dinheiro, né? Ele quer começar... a ter tempo para a família, a ter tempo para os filhos, para os netos, etc. A lei do marketing para esse cara é a mesma? Para onde esse cara tem que olhar? Então, é literalmente a mesma. Digo mais, esse sujeito, vamos pensar, um médico de 45 anos, vamos traçar um perfil? O médico de 45 anos, que ele já tem o consultório dele, o consultório dele de endócrino, vamos supor, até já tem uma nutricionista, até já tem uma psicóloga, já tem, tem duas psicólogas. Até já tem um outro colega dele que atende de manhã ali, porque o consultório dele ficou grande, ele fez uma reforma. O consultório dele até tem uma recepção, duas recepcionistas bem vestidas de taier de linho e com tampo de mármore daqueles que tem luz por dentro. E tem orquídea e tudo. E tem aroma. Então tem experiência 5D no consultório dele. Já tem isso tudo no consultório dele. Mas 80% do faturamento é dele. 80% do dinheiro que entra no bolso dele depende do trabalho dele. Esse é o perfil. Então, claro. Pinga ali uma porcentagem da nutricionista, pinga uma porcentagem... Não sei nem se pode isso, né? Mas é o que fazem, né? Pinga a porcentagem da nutricionista, pinga a porcentagem da psicóloga. É um procedimentozinho ou outro que ele começa a fazer, ainda que ele não possa fazer muito, porque endócrino não tem muito isso, mas ele que faz sobretudo os procedimentos que ele... Esse é o perfil, pode ser esse? Ele fala, cara, meu consultório tá cheio, eu ganho meus 150 mil por mês já com essa operação, entendeu? Sendo que desses 150 mil por mês, 80%, dependendo do meu trabalho, ele tá trocando tempo por dinheiro ainda, né? Então, quanto é que é 80% de 150? 80% de 150 é 120. Então, 120 mil, dos 150 mil que ele bota no bolso limpo dele por mês, 120 mil é trabalho dele. E com 30 mil ele não vive. Porque ele financiou as duas BMWs que ele tem em casa, porque ele está pagando a parcela ainda ali da cobertura dele no Penínsulo. Ele ainda está nessa, beleza? Ele tem 45 anos só, beleza? Ele está pagando os dois colégios caros da britânica, dos dois filhos que ele tem. Então, 30 mil, ele não sai... A vida dele sai dos 80 mil. 80 mil é o custo fixo desse cara para viver. Para viver é normal, não é nem com extravagância. Com 80 mil ele não viaja. Com 80 mil é assim, o mês dele. São dois colégios britânicos, é a parcial da cobertura dele no Península, é a prestação do RBMW que ele acabou de trocar. Ele também tem ainda, ele tá pagando a reforma do escritório dele. Isso é beleza? Então ele parte 80 mil a vida dele. O trabalho dele dá 120 e das coisas adjacentes do consultório dele. 30. Com 30 ele não vive. Ele não vai abaixar o nível dele de vida. Ele nem sabe fazer isso mais. Ele não sabe. Porque só de colégio dos filhos dele já sai 16 mil de largada, que é 8 mil cada mensalidade. Tá? Beleza? Esse sujeito, ele tá com a faca e o queijo na mão pra começar um negócio. Olha o que eu tô dizendo. Que loucura. Pra começar um negócio. Para esse cara, ele não precisa, por exemplo, fazer uma formação de marketing digital para médicos, porque ele já fez todo o primeiro trabalho, toda aquela primeira etapa já foi feita. Ele podia entrar na minha formação para marketing, como um todo, por exemplo, tanto faz. Ele já tem uma fonte de renda alta, ele não tem um negócio ainda, beleza? Ele vai começar a pensar, aí a gente vai precisar conversar, aí sim, mais intensivamente, sobre a missão, a visão, quais são os parceiros, quais são os concorrentes, né? Quem está iniciando, quem não está, para ele dar os próximos passos. O que ele tem que fazer? Ele já sabe fazer, olha só que coisa. Ele já tem 30 mil ali, mensal, que entra na conta dele, que não vem do trabalho dele. Vem da fama dele, vem da autoridade que ele tem. A pergunta para ele é, como eu faço esses 30 mil virarem, em primeiro lugar, 80? É isso que ele precisa partir daí. 80. Para se ele tiver uma dor de barriga, ele mantém o padrão de vida dele. Beleza? 80, né? Não é 80 o custo fixo dele? Então, no fundo, é muito simples, cara. Como que ele ganha? Entendi, as coisas têm que ser bem práticas nesse início. Como é que eu ganho mais 50 mil por mês sem depender do meu trabalho? Eu começo a transformar isso aqui num negócio. Cara, eu tenho um ponto, eu tenho uma clínica, eu tenho o meu nome. Aí a gente começa a brincar. Aí tem várias estratégias. Ele pode ampliar o negócio dele. Ele pode investir em publicidade. para atrair mais gente. Ele pode fazer uma coisa que é o marketing interno, não interno entre... Mas para os próprios pacientes que eles já atendem, para aumentar, por exemplo, o conceito de super simbio, LTV. Ele nem sabe o que é LTV direito. Do jeito que procura o Dr. Patrick, deixa mil reais na consulta com ele, de largada. Ele vai fazer um procedimento, então vamos imaginar que o ticket médio desse... Cada vez que o paciente Dr. Patrick vai até o consultório dele... Ele deixa R$ 1.500 lá com o Dr. Patrick Entre consulta, procedimentos, um negocinho ou outro ali que ele faz, beleza? Deixa R$ 1.500 ali. Só que esse paciente, ele só volta daqui 4 meses. 4 meses. Então ele deixa R$ 1.600, vamos lá. Deixa R$ 1.600 com o Dr. Patrick Então o ticket médio mensal desse paciente pro Dr. Patrick é R$ 400, né? Quer dizer, R$ 1.600 dividido por 4 dá R$ 400 por mês. O que que eu faço? Quais são as abordagens que eu tenho que ter? Nesse cara que já é um cliente da clínica, e só volta lá de quatro em quatro meses, e que eu tenho certeza, esse sujeito que gosta do Dr. Patrick, que viu que o Dr. Patrick prosperou, que o Dr. Patrick resolve a vida dele, esse sujeito está disposto a resolver outros problemas que ele tenha, de saúde, e aí saúde é alegria, esperança, vitalidade, autoestima, etc. Ele está disposto a deixar ali, porque ali ele já confia, só que ele não consegue deixar ali. Você imagina? Cara, daqui você comprou o teu MacBook e você adorou a experiência da Apple. Cara, o meu último MacBook eu comprei acho que tem 10 anos. Sei lá, deve ter uns 8 anos que eu comprei meu MacBook, meu último MacBook, beleza? Daqui a pouco, eu já vi que ele tá dando defeito, eu vou precisar comprar meu MacBook outro daqui a pouco. Mas beleza, daqui 2 anos eu vou comprar outro MacBook. Então, olha só, de 10 em 10 anos eu troco meu MacBook. Tudo bem que eu deixo 20 mil contos lá na Apple, mas é de 10 em 10 anos, cara. Deixou 20 mil reais, eu acho que é isso que tá o MacBook, não sei quanto tá o MacBook. O MacBook deve custar isso, 20 mil reais. Mas é de 10 em 10 anos que eu faço esse investimento. Beleza Só que... Então imagina só, o último MacBook eu comprei em 2012. Eu comprei meu MacBook em 2012. De lá pra cá, cara, eu já comprei uns 6 iPhones, 3 Apple Watch. Cara, eu já devo ter comprado assim uns 10 AirPods, porque eu perco. Eu já comprei 5 iPads, entendeu ou não? Imagina se o negócio único da Apple fosse vender Macbook, cara. Que é até o que ela faz de melhor. Bem, o iPhone é bom pra caramba também, né? Quer dizer, é tudo bom, né, no fundo. Quer dizer, a gente gosta da Apple, né? A gente tende a achar tudo bom da Apple. Ainda que o pessoal que usa Samsung jude de pé junto que o aparelho da Samsung é melhor. Não importa, pra gente que é... Gosta da Apple, Apple é melhor. Não é isso ou não? Quem usa Apple é melhor Apple. Que é o caso do Dr. Patrick O Dr. Patrick é a Apple de um produto só. Ele é a Apple do MacBook, porra. O que está ali no meio do caminho? De quatro em quatro... O que mensalmente essa pessoa pode consumir? O que semanalmente ela pode consumir, Dr. Patrick? Digo mais, o que diariamente... O que ela pode consumir, doutor Patrick? A gente começa a pensar no que a gente chama, é um conceito básico. A gente começa a pensar no que a gente chama de esteira de produto. Entende que não se aplica... Esteira de produto não se aplica só ao digital. Ele se aplica a tudo. Tudo é isso, né? Esteira de produto. Doutor Patrick, tenho certeza. Ele é a Apple de um MacBook só. Em que a pessoa queira, ela consegue deixar dinheiro pra você. Então, por exemplo, um dos conceitos é criar produto, pô. Você faz parte do marketing, você tem que aprender a criar produtos, a gente vai ensinar. A gente não ensina por aqui, quem está atento aprende, mas no MDIN, que é o Marketing Digital para Médicos, ou no Marketing Digital, que é o evento presencial que a gente tem, que eu estou falando aqui, dele, a gente vai falar, extra, porra, design de produto. E aí, veja bem, a Apple deve ter um monte de outros produtos que eu nem conheço. Esses são os que eu consumo. Tem a canetinha também, que ela vem de separado, tem as pulseiras diferentes do... Isso eu nunca comprei, mas tem muita gente que compra as pulseiras. Tem as capinhas lá do celular, eu até tenho uma capinha do celular dela, o celular dela, né? Acho que ela tem vários outros produtinhos, né? A Apple deve ter. A ideia é criar produto, cara, porque assim, se eu tiver pensando, se me ocorrer a necessidade de comprar alguma coisa relacionada a esse grande campo da tecnologia móvel, eu vou pensar na Apple e vou lá ver se ela tem a solução pra mim. E aí eu tenho que enxergar na prateleira, olha só que coisa interessante, né? Enxergar na prateleira de produtos dela e encontrar a minha necessidade lá. Eu já gosto da empresa, eu já gosto daquela loja, porra, né? Beleza? É o caso do Dr. Patrick, os pacientes gostam dele, porra. Eles vão lá, cara. O cara ganha 150 contas por mês, porra. Eles já gostam dele, tá maluco? O cara tem uma recepção com bancada de mármore com aquela luz que brilha por dentro. Aquilo é maneiro demais, tá maluco? Nunca tive um negócio daquele, aquilo é irado. Vamos fazer aqui na recepção, né? Então, se ele tem... Imagina só, se ele consegue criar 15 produtos novos, e dá pra criar... envolvendo todo esse grande campo da saúde, mas saúde entenda, saúde é uma medusa, né? São várias cabeças. A pessoa vai saber que o Dr. Patrick oferece essas coisas. Claro, se ele começa a oferecer, e ele começa a oferecer bronzinhamento artificial, sei lá, putz, será? Pronto, para eu criar um produto que seja coerente, eu tenho que saber isso aqui, ó. Qual que é a minha missão, qual que é a minha visão, quais são os meus valores? Tenho que conhecer qual que é o valor que eu entrego. Entende? Também não é tão fácil criar produto. E aí que são as ideias de gerir o que as pessoas têm. Por exemplo, você tem um negócio ali que funciona, ela começa a criar produto, que parece óbvio, mas tem nada a ver com o valor que ela entrega. É como se fosse, entre aspas, um comediante querendo vender um curso de defesa cibernética. Não vai funcionar, porra. Ele vai perder valor. Ele vai perder. As pessoas vão rir menos dele, inclusive. Ficou sério demais, porra. Ou seja... Ele tirou do que ele tinha, inclusive. Porra, defesa cibernética, bicho. Porra, que isso, cara. Nada a ver. Mas, pessoal, o Dr. Patrick é um sujeito, porra, bem sofisticado. É um cara que faz medicina. Ele é médico. Ele tem cara de médico mesmo. Mas, pessoal, que porra loucura, ele resolve botar nesse espaço dele um salão de beleza. Hidratação capilar e manicure. Puta merda, Patrick Faz isso não. Entende? É claro que essas pessoas precisam fazer unha e hidratar o cabelo, mas cara, sei lá, será que não joga lá pra baixo o posicionamento que ele conseguiu conquistar ao longo desse tempo todo? Será? Não sei, tô pensando. Pode ser que outro endócrino, em outro lugar, é que o que eu criei não convém, mas talvez um outro faça todo sentido do mundo. Vai criar o spa do Dr. Patrick Aí vende tudo lá mesmo, aí tem creme pra cacete, aí tem hidratação, tem esfoliamento, tem... banho de luz e o caralho. Pode ser, pode ser. Pode ser, não sei. A gente tem que ver o negócio. Qual que é a missão? Qual que é a visão? Quais são os valores dele? Qual que é o valor que ele entrega? Entendeu? Quem são os parceiros? Qual que é a concorrência que está ali próximo? Quem é a concorrência dele? E pode ser que seja super conveniente eu oferecer lá hidratação capilar e manicure no mesmo lugar. Pode ser. É que esse que eu criei aqui não convém, né? O meu, da minha cabeça. Tá? Mas o que falta para esses caras é isso, é prateleira de produto. É uma esteira. Cheia de produto ali. A pessoa não consegue abrir a carteira pra ele. Não consegue. Quer dizer, só consegue abrir pra ele, né? Quer dizer, não consegue abrir pra... Pra quando ele não tá presente. Beleza? Essa... Você levantou uma bola de um ponto que é interessante, que é essa de como saber que produto criar, assim, né? Então, como que o médico pensa produto, uma vez, pra ir além do... produto óbvio dele que já é a consulta, né? Então, dentro desse universo que você sugere. É isso aí. A gente tem que falar só sobre o produto. A gente gravou um programa sobre o produto, não gravou? Nós não falamos disso. Então, isso pode ser, inclusive, o assunto do nosso próximo programa.