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Genética (2/8) - Cruzamento Teste

Alô, galerinha do mundo biologia! Aqui é o Professor Guerra e hoje nós vamos falar sobre o cruzamento teste. Toca a vinheta! O cruzamento teste é um cruzamento feito para verificar se um indivíduo de fenótipo dominante é homozigoto ou heterozigoto. Vamos lembrar umas coisinhas.

O que é o tal do fenótipo? O fenótipo é... aquilo que você tá vendo, é como a característica se manifesta, se expressa, é uma relação entre o genótipo e o ambiente. E o genótipo é a combinação de alelos, de versões do gene. que o indivíduo tem.

Ele pode ser homozigoto ou heterozigoto. Homozigoto é quando os alelos são iguais e heterozigoto quando os alelos são diferentes. Num indivíduo de fenótipo dominante, não dá pra saber se ele é um dominante homozigoto, em que os dois alelos são dominantes, ou heterozigoto, em que um é dominante e um é recessivo, porque o dominante sempre vai se expressar, qualquer que seja a situação. Já o...

O recessivo só é expresso em homozigose. O recessivo só é expresso se não tiver ninguém que impeça ele de se expressar. O único genótipo que você consegue identificar olhando o indivíduo é o homozigoto recessivo. Lembra dessa frase, a recessividade só é expressa na homozigose. E o que isso tem a ver com o cruzamento teste?

Vamos imaginar o seguinte exemplo. Imagine que... O Greg da galera tava cruzando suas ervilhas lá bem de boas e esqueceu de anotar o genótipo delas. Como é que ele vai identificar quem é quem? Ora, o pé de ervilhas verdes a gente já sabe logo de cara que é homozigoto recessivo, porque a recessividade só se expressa na homozigose.

Mas não dá pra saber só olhando o genótipo do pé de ervilhas amarelas, porque elas podem ser homozigotas dominantes ou homozigotas dominantes. ou heterozigota. E aí como é que a gente faz? Você faz o cruzamento teste, e o cruzamento teste é sempre feito entre esse indivíduo de fenótipo dominante e genótipo desconhecido, e um indivíduo que seja homozigoto recessivo. Então o eredograma fica com uma coisa mais ou menos assim.

Um dos indivíduos de fenótipo dominante e genótipo desconhecido, pode ser o macho, pode ser a fêmea, nesse caso é o macho, mas poderia ser a fêmea também. E aí o outro indivíduo necessário. necessariamente é um homozigoto recessivo. E aí a gente tem duas possibilidades. Uma delas é que a prole seja desse jeito aqui.

Todo mundo com cara de dominante. Vamos imaginar aqui o quadrado de Puné. Na vertical eu tenho a minha ervilha recessiva e na horizontal, ali em cima, eu tenho a minha ervilha que está sendo testada. Eu não sei qual é o genótipo dela, mas eu sei que, por ser dominante, pelo menos um alelo vai ser o dominante. Então eu tenho o V ali.

E o outro, que eu não sei, eu posso colocar um traço. Vamos imaginar o cruzamento. V, V, V, V, V, aqui, V também.

E no outro? Ora, pelo menos um dos alelos vai ser o recessivo, da minha ervilha homozigota recessiva. E o outro alelo vai ser o desconhecido.

Mas como toda a prole teve cara dominante, teve fenótipo dominante, quer dizer que necessariamente esse alelo desconhecido precisa ser dominante também. Quando toda a prole tem fenótipo dominante num cruzamento teste, significa que o indivíduo testado... é homozigoto.

Então está aqui o resultado. Eu sei que a minha ervilha testada é homozigota dominante e por consequência, toda a prole é heterozigota. O outro cenário possível é esse aqui.

Eu posso ter uma prole composto por milhares de indivíduos que sejam dominantes. Mas se tiver um, nem que seja só um indivíduo com fenótipo recessivo, como é que vai ficar? Vamos dar uma olhada aqui no nosso quadrado de Punet. Eu tenho a minha ervilha recessiva, a minha ervilha testada, e um lado eu já sei que vai ser Vezão Vezinho, vai ser fenótipo dominante, mas vai ser de genótipo heterozigoto. No outro lado, eu sei que pelo menos um indivíduo vai ser homozigoto recessivo, ou seja, Vezinho Vezinho.

Ora, se ele recebeu um Vezinho da minha ervilha recessiva, de onde veio o outro Vezinho? Tem que ter vindo da minha ervilha testada, ou seja... Todo esse lado vai ser Vzinho, Vzinho, homozigoto recessivo.

Qual é a minha conclusão? Se o indivíduo testado for heterozigoto, eu devo esperar que metade tenha fenótipo dominante, heterozigoto, e metade seja homozigoto recessivo. Belezinha? Então vamos dar uma olhada nessa questão que caiu na PUC do Paraná, mas que poderia ter caído no Enem. A questão está mostrando pra você essas duas famílias.

E eu já vou te dar, de cara, é... A informação de que ter um redemoinho é dominante e ter dois redemoinhos é recessivo. Vou perguntar pra você, qual é o genótipo desse pessoal?

Ora, nessa primeira família a gente tem um indivíduo recessivo e um indivíduo dominante, de genótipo desconhecido. É um cruzamento teste. E o indivíduo recessivo só pode ser homozigoto. E olha só, essa prole imensa é toda dominante.

E o que isso significa? que esse indivíduo 1, dominante, é homozigoto. Passou o alelo dominante pra todo mundo na prole e todos os 7 indivíduos da prole expressaram fenótipo dominante.

E nesse outro casal aqui, como é que fica? Os dois são dominantes. Mas se você prestar atenção, eles têm filhos recessivos.

Sempre que os pais são dominantes e o filho é recessivo, os pais são heterozigotos. O quadrado de Puné seria esse aqui. Eu tenho...

Um pai com alelo dominante, um alelo desconhecido. O outro com alelo dominante e um alelo desconhecido. Tendo pelo menos um filho que é asinho-asinho.

Recessivo. Portanto, um asinho tem que vir do pai e outro asinho tem que vir da mãe. Então é isso aí, galerinha.

Hoje você aprendeu o que é um cruzamento teste e tá craque em desvendar. Todos os genótipos. Eu sou o Professor Guerra, tô com você. Uma ao topo do Enem e até a próxima. E aí, curtiu o vídeo?

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