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Na aula de hoje eu vou falar com você... sobre orações subordinadas adjetivas. Bom, primeira coisa que você precisa ter em mente é que quando você está falando de orações subordinadas, você está falando de período composto, ou seja, período simples, aquele período que tem uma...
única oração, único verbo ou locução verbal e período composto que tem mais de uma oração, ou seja, mais de um verbo. Então se você tem dúvida entre período simples, período composto que é uma frase, oração e período, a gente já tem uma aula aqui no Português com Letícia que vai te esclarecer sobre essa questão. Dito isto, você precisa saber, para saber identificar o que é uma oração subordinada adjetiva, você precisa saber saber o que é um adjetivo, aquela classe de palavras que dá característica a um substantivo. A gente também já tem uma aula só sobre adjetivo aqui no Português com Letícia, então se você tem dúvidas, depois vai ver essa aula sobre adjetivos.
Vamos lá! Você precisa saber o que é um adjetivo. Eu coloquei aqui dois exemplos. Adoro pessoas sorridentes. Veja, sorridentes é uma característica das pessoas, correto?
Então, é o adjetivo que caracteriza o substantivo pessoas. E aquela era uma tarefa interminável. Interminável é o adjetivo que caracteriza o substantivo tarefa.
Ou seja, como assim é o adjetivo que caracteriza o substantivo? Interminável é uma característica daquela tarefa sobre a qual eu estou falando. Beleza. Eu olho para essas duas orações. eu sei qual é o adjetivo de cada uma dessas orações.
Ótimo, vamos para o próximo passo. Saber o que é uma oração. Então, saber que cada oração tem aí um verbo ou uma locução verbal. Então, se eu olho...
para esse período aqui. Adoro pessoas que sorriem. Veja, se eu sei o conceito de oração, período simples, período composto, eu sei que aqui eu tenho um período composto porque eu tenho duas orações, já que eu tenho dois verbos. É adoro, o verbo adorar, e sorriem, que é o verbo sorrir.
Ótimo, então eu sei que aí eu tenho duas orações. Adoro pessoas é uma oração. que sorriem é outra oração. Assim como no período de baixo.
Aquela era uma tarefa que não terminava. Eu tenho dois verbos, o verbo era, que é o verbo ser, e o verbo terminava, que é o verbo terminar. Coloquei esse parzinho de períodos aí, para que você perceba a diferença das orações de cima, né?
Dos períodos de cima para os períodos de baixo. Adoro pessoas sorridentes, adoro pessoas que sorri... Aquela era uma tarefa interminável.
Aquela era uma tarefa que não terminava. Veja, essas são orações adjetivas. Elas têm o valor de um adjetivo.
Elas servem para caracterizar um elemento da oração principal. De novo, adoro pessoas sorridentes. Sorridentes é o adjetivo que caracteriza pessoas, correto? Beleza, aí se eu não quero colocar sorridentes, e se eu quero colocar adoro pessoas que sorriem, esse que sorriem... Que sorriem continua caracterizando as pessoas, continua dando uma característica para as pessoas.
Mas eu não posso dizer que que sorriem é simplesmente um adjetivo, porque eu tenho aí um verbo. E se eu tenho um verbo, é uma oração. e não simplesmente um adjetivo. Se é uma oração que tem valor de adjetivo, que serve para caracterizar, para dar uma característica para, nesse caso, pessoas, é uma oração adjetiva. A mesma coisa do exemplo de baixo.
Aquela era uma tarefa interminável. Se eu não quero falar interminável, eu quero dizer que aquela era uma tarefa que não terminava. O que não terminava, continua dando... uma característica para a tarefa, está caracterizando tarefa, mas eu não posso dizer que é simplesmente um adjetivo, porque eu tenho aí um verbo, e se tem um verbo é uma oração. Se tem um verbo...
Se é uma oração e tem função de caracterizar um termo da oração principal, que no caso é tarefa, eu chamo, portanto, de uma oração subordinada adjetiva, já que ela tem valor de adjetivo. Para identificar uma oração adjetiva, você também precisa ter em mente, precisa saber o que são pronomes relativos. Aqui no Português com Letícia, a gente já tem uma aula completinha sobre pronomes relativos. E tem também aula com resolução de exercícios sobre pronomes relativos.
Então não deixe de assistir. Bom, você precisa saber que os pronomes relativos são palavrinhas que substituem ou acompanham os nomes das orações a fim de evitar repetições, aí articulando as duas orações, a oração principal. e a oração subordinada adjetiva. Então, se a oração subordinada adjetiva for desenvolvida, ela vai começar com o pronome relativo.
Quais são os pronomes relativos? Que, o qual, a qual, os quais, as quais, cujo, cuja, cujos, cujas, onde e quem. Esses são os pronomes relativos. Retomando aqui o conceito, as definições de orações subordinadas adjetivas.
Elas têm valor de adjetivo. ou seja caracterizam um termo da oração principal elas vêm introduzidas por pronomes relativos quando elas estão desenvolvidas né como já disse os pronomes relativos articulam as orações principal e subordinada adjetiva evitando muitas vezes a repetição de um termo como assim evitando a repetição de um termo eu coloquei aí alguns exemplos para que fique mais claro essa questão do pronome relativo evitar a repetição de um termo. Veja, você preparou o jantar. O jantar estava ótimo. Em vez da gente falar, fazer essas duas frases separadinhas e repetir a palavra jantar, a gente opta inconscientemente por colocar o pronome relativo.
Ou seja, o jantar que você preparou estava ótimo. Eu tenho aí a oração principal, o jantar estava ótimo. E a oração subordinada, adjetiva que está pintadinha de amarelo que você preparou que funciona como adjetivo dando uma característica para um termo da oração principal que é o jantar ou seja estou falando do jantar especificamente daquele jantar que você preparou a mesma coisa no exemplo de baixo me acolto é um escritor a obra de me acolto é riquíssima Veja, eu estou aí repetindo Miyakoto, o nome do escritor.
Para eu evitar a repetição desse nome, do Miyakoto, eu utilizo um pronome relativo. Já que nesse caso existe aí uma relação de posse, eu posso colocar o pronome cujo. Veja, Miyakoto é um escritor cuja obra é riquíssima, ou seja, a obra de quem? Do Miyakoto, a obra pertence ao Miyakoto, portanto eu posso utilizar... o pronome relativo cuja, aí evitando a repetição de miacolto.
As orações subordinadas adjetivas, elas podem ser explicativas ou restritivas. Então só tem aí duas opções, é mais fácil de classificar as orações subordinadas adjetivas. Mas elas têm aí uma diferença de sentido que o aluno precisa ficar bastante esperto, senão ele se perde explicando aí o sentido.
da oração restritiva ou explicativa. Vamos ver se isso fica claro para você. Deixei aí dois exemplos.
Um exemplo de restritiva e um exemplo de explicativa. Vou te explicar direitinho os conceitos, como você identifica, e depois eu te conto um macete, uma dica, para identificar mais rapidamente qual é uma e qual é outra. Veja. DB não é dos piores, mas também fica me fazendo um monte de perguntas. Veio me visitar no sábado passado e trouxe a garota inglesa que vai trabalhar no novo filme que está escrevendo.
Veja, eu tenho aí duas orações subordinadas adjetivas, dois pronomes relativos que. Por que elas são restritivas? Porque elas restringem um termo, o significado do termo. Como assim?
Veio me visitar no sábado passado e trouxe a garota inglesa que vai trabalhar no novo filme. Veja, ele trouxe a garota inglesa. A garota inglesa vai trabalhar no novo filme. Eu provo pra você que esse que é um pronome relativo que está substituindo aí a garota inglesa.
Beleza. Ah, muito bem. Ele está falando sobre qual...
ao garota, sobre especificamente aquela que vai trabalhar no novo filme. Então tem várias garotas inglesas e ele está falando apenas sobre a que vai trabalhar no novo filme. Ele está restringindo...
o sentido de garota inglesa ele está falando como já disse apenas sobre aquela que vai trabalhar no novo filme por isso essa oração subordinada adjetiva ela é restritiva ela limita o sentido de todas as garotas inglesas, ele está falando sobre a que vai trabalhar no novo filme. Veja, e trouxe a garota inglesa que vai trabalhar no novo filme, que está escrevendo. O novo filme, e ele está escrevendo, o DB está escrevendo um novo filme.
Te provei também que esse que é um pronome relativo que está substituindo aí a expressão novo filme. Beleza, porque é adjetiva restri... restritiva também e não explicativa. Porque sobre todos os filmes, eu estou falando apenas sobre o filme que o DB está escrevendo.
Eu não estou falando sobre os outros filmes. Eu estou restringindo o sentido apenas àquele filme que o DB está escrevendo nesse momento em que o narrador está falando aí. É um trecho do Apanhador no Campo de Centeio, que é um livro que eu amei.
Então veja, agora um exemplo de explicativa. Bom, tem aí o pronome relativo onde, que está substituindo a mesa à minha direita. Menos na mesa à minha direita. Na mesa à minha direita. estavam três pequenas que deveriam andar beirando os 30 anos.
Beleza, eu sei que esse onde é um pronome relativo. E por que ele é... Porque é uma oração explicativa e não restritiva. Porque eu estou explicando em que mesa estavam as três pequenas. Estou explicando e não restringindo.
Perceba que nos exemplos de cima, não tem vírgula antes do pronome relativo. Relativo. No exemplo de baixo, tem vírgula antes do pronome relativo.
Então, o aluno gosta de falar, é assim, professora, as orações restritivas nunca tem vírgula. E as orações explicativas sempre tem vírgula. Eu posso decorar assim? Pode.
Pode decorar assim, é verdade? É verdade. não tem vírgula e as explicativas têm vírgula. Mas aí poucas são as provas que pedem para o aluno classificar a oração subordinada adjetiva. É de outra forma.
que aparecem essas questões sobre as orações adjetivas, se elas são explicativas ou se são restritivas. No geral, são exercícios de sentido, para que o aluno identifique a diferença do sentido entre uma adjetiva restritiva e uma adjetiva explicativa, justamente colocando ou tirando a vírgula. E o aluno precisa também ficar esperto nessa diferença de sentido, porque às vezes ele está escrevendo... o texto, aí ele coloca uma vírgula indevida ali numa oração, por exemplo, que seria restritiva e ele não identifica direitinho o sentido, ele coloca vírgula tornando essa oração explicativa e aí muda o sentido da frase e faz com que a frase fique errada.
Coloquei aqui dois exemplos para ver se fica clara essa questão que eu acabei de falar. As mulheres que sofrem violência doméstica devem ser amparadas pela justiça. Beleza, certo?
Não tem vírgula, aí o aluno olha e fala, ah, ótimo, não tem vírgula, então é restritiva. Muito bem, veja o exemplo de baixo. As mulheres que sofrem violência doméstica devem ser amparadas.
amparadas pela justiça. Veja, quando eu coloco uma vírgula aí na oração subordinada adjetiva, essa oração passa a ser explicativa, mas não é só isso, como o aluno gosta de decorar, muda também completamente o sentido da oração. Então, de novo, se eu digo, primeiro exemplo, as mulheres que sofrem violência doméstica devem ser amparadas pela justiça.
Eu estou dizendo que... apenas as mulheres que sofrem violência doméstica devem ser amparadas pela justiça eu estou dizendo que existem todas as mulheres e existe um grupo grupo de mulheres que sofre violência doméstica. Muito bem, se eu coloco a vírgula para separar a oração, essa oração deixa de ser restritiva, dizendo que apenas um grupo de mulheres deve ser amparada pela justiça.
E ela passa a ser explicativa e muda completamente o sentido. Porque se eu digo, as mulheres que sofrem violência doméstica devem ser amparadas pela justiça. Eu estou dizendo que todas as mulheres sofrem. violência doméstica e todas as mulheres devem ser amparadas pela justiça perceba o erro dessa oração se eu torno se eu coloco a vírgula e se eu transformo essa oração numa oração subordinada adjetiva explicativa eu erro porque é toda mulher que sofre violência doméstica não não é toda mulher portanto essa frase ela passa a ser uma mentira uma inverdade e aí você erra no seu texto no texto que você está escrevendo. Por isso é tão importante não apenas decorar a restritiva não tem vírgula e a explicativa tem vírgula.
É preciso que você consiga entender o sentido dessas orações, entender o que elas querem dizer, entender o que é restringir o sentido e o que é explicar o sentido. E não apenas decorar o lance das vírgulas como os alunos gostam de fazer. Bom, eu espero que tenha ficado claro, que você tenha gostado da aula de hoje. Se você ficou com alguma dúvida, deixa aí nos comentários.
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