o presente momento muitas pessoas se surpreendem com a nossa incapacidade de escutar o outro numa cultura tem diferença numa cultura do ódio uma cultura da e pepper individualização surja um diagnóstico espontâneo que assim as pessoas não se escutam mas aí vem essa semana mais ou menos espontânea de como a gente aprende a escutar o outro vezes senão você se devia ser assim uma matéria para o currículo escolar certa forma na verdade não uma matéria constituída mas isso vem da nossa formação política isso vem da nossa formação para o debate que no brasil é muito pobre isso vem de experiências em que a escuta do outro seja de fato relevante na formação do nosso país a essa habilidade esse valor ele realmente não recebeu muita atenção né a idéia de que a diversidade ea diferença ela se torna produtiva na medida que eu consigo escutar lá o que significa então escutar e como a gente pode contribuir do ponto de vista da psicanálise que afinal é uma uma atividade humana é essencialmente baseada nisso eo psicanalista faz é escutar e muitas vezes usar mas é só isso só escutar e daí eu vou lá eu falo e ele não fala também é bom escutar compreende também dizer escutar compreende também falar toda a questão da escuta transformar ativa é como escapar a certas armadilhas mas óbvias que o nosso desejo de surdez não chamar assim nos impõe por exemplo a idéia de que quando eu vou escutar o outro eu vou escutar o outro a partir da minha própria posição os meus próprios valores no meu lugar de fala nos meus interesses então escutar significa simplesmente responder ao outro a partir de mim tal que medida essa escuta por mais assim caridosa que seja por mais generosa que seja por mais educação riva que seja ela é uma escuta colonizadora não escuta que diz assim olha tem um que sabe é que vai dizer que o que vai responder que vai ter autoridade sobre a continuidade daquele processo e o outro que está sim pedindo é que está demandante e seu modelo que vem do que vem das trocas econômicas néon compra o outro vende e alguma circulação se faz e no final estabelece relações de poder verticais relações de obediência e submissão ouvir mas não escutei que aconteceu nem quer dizer você se colocou em qual lugar para escutar no seu ou tentou escutar do ponto de vista do outro então sair de si é um primeiro movimento contra narcise um primeiro movimento e renunciar a sua identidade e eu e seja o colonizador dessa identidade para abrir se para o outro ou muitas pessoas conseguem fazer isso e vem um segundo movimento colocar se no lugar do outro ea partir disso começará a falar pelo outro ou colocar se no lugar do outro e abrir-se para aquilo que você ainda não sabe aquilo que você ainda não compreende aquilo que você é não consegue antecipar para um sentido que não está todo o posto e tudo feito ou seja muito comum especialmente nas desavenças entre casais as desavenças políticas que a gente tem assim duas certezas equivocadas primeira que o outro sabe o que quer e que o outro é assim ele tem um plano por trás e ela ele pensa de um jeito porque ela é máquina de uma determinada maneira que é transparente para ele mesmo não é verdade muitas vezes a gente fala e durante a nossa fala nós vamos descobrindo coisas que nós queremos que nós nem sabíamos que estava aí segundo equívoco é imaginar que nós então somos soberanos senhores do que nós queremos dizer e que a comunicação ela se dá dessa forma tem o que eu quero dizer é que o outro quer dizer que tenha razão e se eu estou certo ou tô errado e se o outro certo está errado ou seja o segundo equívoco é a bienalidade das relações com a verdade podem estar os dois equivocado serrão mais comum e pode está os dois com um fragmento de razão o que também é extremamente comum então essa idéia de que a verdade um lugar 3º que ela não era ela não está assim uma espécie de disputa para ver quem será o dono da razão quem é o dono do bar da varinha quem eu quem o possuidor do saber ver esta posição de posse em relação ao conhecimento dos valores os saberes é um erro que faz com que a gente se insurgência é um equívoco que confia de um só demais na comunicação terceiro movimento abrir-se para o fracasso da comunicação placa dizia essência da comunicação eu mal entendido essência da comunicação é reconhecer que nessa troca nessa partilha nós estamos assim o tempo todo entre dois espelhos quando a gente se confunde e se identifica com a posição do espelho aí sim a comunicação mas é a comunicação entre os surdos os dois cegos ou e dois que não conseguem se escutar dois monólogos como é que a gente sai diz reconhecendo que a nossa comunicação que nossa troca ela deixa sempre resido ela deixa sempre algo que entre dito maldito não concluídos não resolvido localizar e produzir isso que é localizar e produzir uma questão uma abertura em relação saber uma indeterminação em relação à verdade isso é tarefa da escuta isso é natural isso não olham precisa acontecer apenas como o saci instante aterrador de angústia e de impotência isso pode ser produzido e intencionalmente produzido e buscado ou seja uma boa posição mãe uma boa relação de escuta é aquela que consegue suportar a incerteza é aquela que consegue produzir algum fragmento de a angústia e suportar que nem você nem eu temos a razão o seu sentido maior e substantivo mas ao mesmo tempo que você e eu participamos de uma experiência maior aberta que se chama troca pela linguagem a troca desejante pela linguagem escutar o outro anunciar a telepatia renunciará eu sei o que você está pensando eu vou colocar palavras na sua boca também é renunciar a atitude de tudo bem então se você sabe você fica com todos saberiam me recolho na minha casa era escutar o outro é renunciar à posição de poder seja ela do professora do médico entende do filósofo e deixar que a linguagem e deixar que a experiência esteja em primeiro lugar para receber mais fragmentos de escuta e de saber inscreva se aqui no canal da casa do saber [Música]