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Entendendo o Processo Inflamatório

Hoje, dando continuidade às nossas aulas de patologia, nós vamos entrar numa parte muito importante que é padrão de todas as doenças, que é o processo inflamatório. Então, nós vamos ver o que é uma inflamação, o que caracteriza uma inflamação aguda, crônica e também, após esse processo inflamatório, como é que ocorre o reparo tessidual. Ou seja, o que a gente já tinha mencionado na aula passada sobre a regeneração e a cicatrização ou então a ocorrência da fibrose, a gente até viu uma foto de um relóide, né? Então hoje a gente vai compreender como é que acontece esse processo em si. Então, para que a gente compreenda a inflamação, a gente tem que compreender o que são os sinais cardinais ou flogísticos, que vocês já devem conhecer da imunologia, né? Os fenômenos que caracterizam a inflamação aguda. os fenômenos que caracterizam a inflamação crônica, como ocorre a regeneração e principalmente a cicatrização que tem como consequência na maioria das vezes a fibrose do tecido. Então a inflamação é uma resposta do nosso organismo contra um agente agressor, uma resposta de defesa, né? Mas o objetivo dela é eliminar aquele agressor, seja ele um agente químico, físico ou biológico, qualquer agente agressor dos que a gente viu na nossa primeira aula. Como esse é o objetivo da inflamação, ela só vai parar quando ela cumprir esse objetivo. Se ela conseguir cumprir o seu objetivo... Em horas ou dias, a gente pode dizer, pelo curso de tempo, que essa inflamação é uma inflamação aguda. Agora, se o agente agressor persistir, ou seja, ela não conseguir cumprir o objetivo de eliminá-lo, a gente vai ter um tempo maior de inflamação, que pode vir aí de um mês, meses e anos, e é onde a gente caracteriza essa resposta inflamatória como uma inflamação. crônica, que é a variação de tempo mesmo e algumas outras características que é o que a gente vai ver em detalhe. Então, normalmente, a inflamação, quando ela acontece em algum órgão, ela vem seguida do termo designativo, mais o sufixo it no final. Que é hepatite, gastrite, faringite, inflamação do estômago, inflamação do fígado, inflamação da faringe, amidalite, inflamação das amígdalas. Então é o que caracteriza o processo da base clínica quando a gente visualiza essa inflamação. Então a inflamação é uma resposta extremamente complexa que vai depender... de células vigias que residem no tecido e aí vocês devem se recordar de imunologia que a gente tem as barreiras primárias, que são barreiras físicas, e a resposta secundária que a gente tem são essas células vigias, que são os macrófagos principalmente, que vão residir nos tecidos conjuntivos. Então, são as células dendrídicas, os macrófagos, os mastócitos, as células endoteliais e até mesmo as plaquetas. Quando a gente realiza o processo de coagulação, para que esse sangue não se propague a outros locais, por exemplo, eu tenho um... e aí acontece o processo de coagulação no local da infecção para bloquear a transferência desse sangue infectado e infeccionado às outras regiões do corpo. Então, nós também temos a participação de outras células além das células de defesa. Então, a comunicação vai ser essencial, uma vez que a maior parte das células de defesa estão no sangue. Assim, quando o tecido sofre uma agressão, vai ser preciso avisar essas células Por isso que a comunicação é essencial. E como é que ela é feita? Ela é feita através de mediadores químicos, que é a principal parte do processo inflamatório que vocês estão avaliando no PBL, que é a tempestade de ocitocinas, que são esses mediadores químicos que desencadeiam a resposta, tanto inflamatória aguda como também a crônica. Então, a inflamação é uma resposta protetora, né? é um mecanismo de defesa que depende de mecanismos complexos de mediação química que são as citocinas, quimiocinas, que são aquelas moléculas que vão atrair todas as células de defesa ao local da inflamação, ao local da irritação, da lesão. Ok? Então, a inflamação, ela vai acontecer em... Áreas vascularizadas porque ela depende da migração das células de defesa. Só um minutinho. Por que ela depende dessas áreas vascularizadas? Porque a gente sabe que as nossas células de defesa, elas estão no nosso tecido sanguíneo, né? Vocês estudaram o tecido sanguíneo e viram os componentes dele. Então a inflamação acaba causando lesões, apesar de ser um... uma resposta protetora, um mecanismo de defesa, mas ela também vai causar lesão por todos os fenômenos que estão relacionados a ela, certo? Então, aqui é o que vocês visualizam. A gente tem aqui um tecido. e aqui a gente tem os vasos passando. Dentro desse vaso é que nós vamos ter todas as células sanguíneas. Então, as células de defesa, proteínas plasmáticas, as plaquetas. Teremos todas essas células. E no tecido a gente vai ter o mastócito e o macrófago esperando como resposta secundária caso a barreira primária não funcione. Então, como é que essas outras células... um neutrófilo, um linfócito, eles vão passar para um lugar, por exemplo, vamos supor que aqui nesse tecido está acontecendo uma lesão, um corte, uma infecção. Como é que essas outras células de defesa vão chegar nesse local de infecção, de lesão, se eles não conseguirem atravessar a barreira endotelial dos vasos sanguíneos? Então o objetivo da inflamação é que essas outras células de defesa corram para... ajudar essas células que já estão lá no tecido, certo? Então, aqui é só para vocês visualizarem que o habitat dela, né, entre aspas, é aqui a corrente sanguínea, mas elas migram para os tecidos e é graças à presença dessa vascularização que isso vai ser possível. Então, inicialmente, vamos recordar o que são os sinais cardinais ou flogísticos do processo de inflamação. Então primeiro nós temos como característica o rubor, a área fica avermelhada Depois nós vamos ter também a presença de calor Que a gente tem um aumento da temperatura no local da inflamação Depois nós vamos ter a formação de edema, que é a mesma coisa do inchaço Pelo acúmulo de sangue e líquido intersticial Vamos ter aí a ocorrência de dor, por quê? Porque o edema vai comprimir essas terminações nervosas, causando dor. E outro mecanismo também que a gente vai ver já já que desencadeia essa dor no processo inflamatório. Por fim, quando o processo de inflamação não funciona, a gente vai poder ter a ocorrência da perda de função. Nem sempre o quinto sinal cardinal irá acontecer. Algumas vezes chega que a inflamação vai reduzindo sua amplitude, o tecido regenera e tal, tudo bem. Se isso não acontecer, a gente vai ter a perda de função e aquele tecido vai passar por um processo de cicatrização. Nós vimos na nossa aula passada que a cicatrização vai ser a substituição do tecido original por um conjuntivo. Ou seja, não vai ter a mesma função. Então, a gente vai, de fato, ter a perda da funcionalidade daquele tecido, daquele órgão. que é a figurinha mais conhecida dos sinais flogísticos. Calor, vermelhidão, inchaço, dor e, se nada der certo, a perda de função. E aí a gente vai começar a ver agora os fenômenos relacionados à inflamação e vamos fazer a associação com cada um desses sinais flogísticos do processo inflamatório. Então, olhando pela patogenia da inflamação, ela vai ser o pontapé inicial que vai desencadear mecanismos que só finalizam depois de reparar o tecido. No início a gente viu que o objetivo da inflamação é o quê? eliminar o agente agressor, o que está ali causando dano, lesão no tecido. Então, se ela não cumprir esse objetivo, ela persiste, ou seja, o agente agressor vai persistir no local e a informação vai se perpetuar. Então, o tecido em repouso possui na sua circulação adjacente muitos leucócitos que no processo inflamatório, quando migram para o tecido, vão ter diversas funções. Então, a gente tem ali no nosso sangue o linfócito B. Quando ele migra para o tecido, ele vai se diferenciar no plasmócito, que é a célula secretora de anticorpos, ou seja, imunoglobulina. E a gente sabe que os linfócitos B, como também os T, eles são referentes à imunidade adaptativa, né? Então, ele só vai chegar no local da inflamação após um tempo, certo? Então, primeiro nós temos a resposta da imunidade... que se refere principalmente às células fagocitárias. Então, o que eu quero dizer com isso? A principal célula relacionada ao processo inflamatório agudo, a resposta inicial, são os neutrófilos. Se esses neutrófilos não conseguirem resolver, eliminar o agente agressor que está causando a lesão, ou seja, uma infecção persistente, outro dano persistente, a gente vai mudar de neutrófilos, as células que estão atuando, vai mudar dos neutrófilos, que são polimorfonucleares, eles têm aqueles três lóbulos do núcleo, para os linfócitos, que são mononucleares, têm aquele núcleo bem grande de característica. característico, certo? Além disso, né, desse linfócito que só começa a chegar após um tempo desse processo inflamatório, nós vamos ter também os monócitos. Os monócitos são os precursores dos macrófagos. Então, quando eles passam para o tecido, eles vão se diferenciar nos macrófagos que têm a função de quê? De ser uma célula apresentadora de antígenos para os linfócitos T que estão ali na região. Ou seja, ele vai ter esse papel principalmente... Após um tempo, né? Acabei de mencionar que o linfócito B e o linfócito T, eles só iniciam a sua ação nesse processo inflamatório depois de um tempo. Diga. Ambos os tipos de infecção, bactéria e bactéria, são unidos. O neutrófilo sempre é a primeira célula, tá? É. Sempre a principal célula envolvida. E os neutrófilos deciduais, eles são recrutados diretamente também? Eles já estão lá, então eles recebem o sinal. Eles fazem a primeira ação de fagocitar aquele micro-organismo e o objetivo dos macrófagos é desencadear o processo inflamatório. Então, eles começam a secretar as citocinas que vão chamar as células... que vão, de fato, atuar naquele processo, entendeu? Além disso, quando está mais avançado e eles funcionam como células apresentadoras de antígenos, eles também vão ser sinalizadores. Por quê? Porque são os macrófagos que secretam os mediadores inflamatórios, ou seja, as citocinas, as quimiocinas, tá? Quando o basófilo passa para o tecido, ele pode se diferenciar em mastócito também, né? A gente tem... tem a síntese direta de mastrócito, mas esse basófilo quando passa para o tecido também pode se diferenciar em mastrócito, que vai liberar os mediadores vasoativos, como a histamina e a heparina, causando uma vasodilatação e um aumento da fluidez do sangue. Temos também a presença dos eosinófilos, que permanecem os mesmos na corrente sanguínea e quando passam, quando migram para o tecido. E os neutrófilos também. Também permanecem os mesmos quando passam da corrente sanguínea para os tecidos. E são os principais atores do processo inflamatório. Obviamente, como eu estou destacando desde o começo, na resposta inicial. Por quê? Porque quando eles não funcionam, quando eles não atingem o objetivo, quem é que vai entrar? Os linfócitos. Então, na resposta inicial, ou seja, na inflamação aguda, quem está trabalhando lá são os neutrófilos, certo? Os neutrófilos vão ter uma mudança morfológica que eles vão mudar a sua nomenclatura. Mas não é no momento em que eles atravessam, quando eles migram do sangue para o tecido, que a gente vai já ver. É quando eles começam a degradar o agente agressor e formar o pus. Quando eles iniciam o processo de formação do pus, eles passam a ser chamados de piócitos. Pió de pus e cítodo de células, certo? Então aqui vocês veem o tecido hematopoietico Que vai compor as células, os elementos figurados do tecido sanguíneo Então nós temos aqui a célula mieloide e a célula linfóide. A célula mieloide vai dar origem a todos os componentes sanguíneos, seja as plaquetas, seja as hemácias, sejam os leucócitos, certo? E os linfóides vai dar origem aí aos linfóides. fósseis B e os D também. Então, aqui nessa imagem, vocês veem a diferenciação, ó. O monócito, quando ele passa para o tecido, ele se converte em macrófago, certo? O basófilo não... Tem uma setinha aqui, mas além de haver a produção direta da célula mieloide em mastócito, esse basófilo, quando passa para o tecido, ele também se converte em mastócito. E o linfócito B, quando passa para a área do tecido, ele vai... vai se diferenciar em plasmócitos para fazer a secreção das imunoglobulinas. Então, aqui são todas as células que estão presentes no nosso sangue, mas o alvo, o que está relacionado à resposta inflamatória, são os leucócitos direto na sua fase final, basófilo, neutrófilo, eosinófilo, monócito e os linfócitos na resposta mais tardia. Então a inflamação só vai acontecer se ocorrer um fenômeno irritativo, é o que a gente chama de gatilho. Se não tiver acontecendo nada naquele tecido, naquele organismo, a inflamação não acontece. Então a gente precisa que algo cause... Uma irritação. Então, vamos supor uma lesão mecânica e biológica juntas, né? Pela perfuração de uma agulha não estéreo. Então, a gente teve a lesão mecânica pela perfuração e como não estava estéreo... também tivemos a lesão biológica. Então, se desencadeia o processo inflamatório. As células do tecido que sofreu a irritação, que já estão lá no tecido, os macrófagos e os mastócitos, começam a secretar os mediadores químicos inflamatórios, certo? Que chegam à corrente sanguínea e permitem que o processo de inflamação prossiga. Então, os neutrófilos são os agentes principais da resposta inflamatória. Mas eles só vão chegar lá para ser os principais, os heróis, como normalmente se chama, se tiver a ação dessas células aqui sinalizadoras, certo? Então, os macrófagos, quando eles detectam uma agressão, uma irritação no tecido, que é o primeiro fenômeno da irritação, da inflamação. Para que a inflamação ocorra, a gente precisa que ocorra o primeiro fenômeno, que é o da irritação. algo que vai perturbar a homeostase do local. Então, isso acontecendo, os macrófagos vão secretar a interleucina 1, o fator de necrose tumoral alfa e o óxido nítrico. Quantos mastócitos vão secretar principalmente ali a histamina? O óxido nítrico, ele atua diretamente no tecido endotelial dos vasos sanguíneos, fazendo o que? Vasodilatando a parede dos vasos, o que vai fazer com que aumente o fluxo sanguíneo no local, dando origem ao fenômeno vascular, que é o segundo fenômeno associado à inflamação, primeiro, ou da irritação, sem ela não acontece. E o segundo é o fenômeno vascular, que vai caracterizar a vasodilatação, ou que a gente também conhece por hiperemia patológica, que está associada aos sinais cardinais de calor e rubô. Então, se eu vejo aqui, eu tenho a estamina principalmente atuando e também o óxido nítrico, ele vai atuar diretamente nesse endotélio aqui, que está mais espesso, fazendo com que ele dilate, ou seja, vasodilatação. Se dilatou, observa, aumentou a luz desse vaso. Então, o maior volume de sangue passa por aqui. Então, a gente tem um aumento do volume sanguíneo nessa região. Se eu tenho uma lesão aqui no meu braço, e aí começa, inicia o processo inflamatório da vasodilatação, se eu aumento o fluxo sanguíneo no local, obviamente vai ficar vermelho pela pigmentação das emassas. e vai ficar quente vai ficar quente por quê? porque o sangue o tecido sanguíneo ele é quente quando ele migra para a extremidade ele perde calor para o ambiente, por quê? porque tem que manter a temperatura como ele está muito próximo da extremidade ele perde calor, é a mesma coisa quando a gente está fazendo exercício que a gente começa a suar muito e ficar muito vermelho por quê? porque a temperatura A temperatura do nosso corpo está aumentando muito. Então, para que a gente perca esse calor, o sangue migra para nossas extremidades, para perder esse calor em excesso que a gente está fazendo no exercício, certo? Então, é a mesma coisa no processo inflamatório. Vai ficar vermelho pelo maior volume de sangue e vai ficar quente, porque o sangue está perdendo calor para o ambiente, quando ele se aproxima das extremidades. Nesse caso da temperatura, também vai ter relação com a questão do corpo? Do que? Uma questão de patologia, por exemplo, quando você faz cocinha, não sei. Tem, o sistema nervoso ele tá envolvido em tudo, né? Até mesmo no processo inflamatório, quando ele desencadeia os mecanismos patológicos e protetores. Porque tem a questão do... Mas ele está mais envolvido com o processo febril, não esse processo mecânico. É quando ele controla a temperatura. Por exemplo, tem uma infecção, aí ele aumenta a temperatura para tentar desnaturar as proteínas. É mais relacionado à temperatura corporal como um todo e não apenas local. Porque nesse caso, não é o organismo todo, é só no local da inflamação que está perdendo calor. Por isso, só na região fica quente, certo? Então, o segundo fenômeno, o fenômeno vascular relacionado à vasodilatação, que vai responder aos sinais cardinais. de rubor e calor. Além de aumentar a quantidade de sangue no local, a inflamação precisa que o maior número de células de defesa chegue ao local lasado. Então, para isso, os mediadores interlecina 1 e o fator de necrose tumoral alfa. e também a histamina acarretam em duas mudanças. A primeira mudança é a mudança exudativa, que é o que a gente chama de o edema, né? O que é isso? É o acúmulo anormal de líquido. interstício, ou seja, no espaço entre as células. Isso é desencadeado pela secreção dessas citocinas e também da estamina. Isso vai fazer com que as células se afastem. Que células? As células do endotélio dos vasos sanguíneos. Então, essas células se afastam e permitem que esse líquido chegue lá nos espaços intersticiais. Segunda mudança... é a modificação e a ativação do endotélio. O que é que vai acontecer? Na ativação do endotélio, vão se ligar receptores endoteliais que vão fazer o processo de transferência dos neutrófilos, que a gente vai já ver em detalhe, e também vai modificar essas células endoteliais para que elas se contraiam. Se as células estão se contraindo, elas estão se afastando. Isso faz com que apareça espaço. espaço entre essas células, certo? Que vai ser justamente por esse espaço que vai entrar o que? O líquido, né? Que vai causar o edema, o inchaço. Então, a gente tem um aumento da permeabilidade e o extravasamento de plasma para o interstício, o que aumenta o volume total no local da inflamação. Por isso que a gente tem um inchaço, o edema, porque aumenta o volume... homem sanguíneo e também de plasma no local da inflamação. Essas mudanças acarretam um fenômeno exudativo que está associado ao sinal de inchaço ou edema e também da dor. Por quê? Porque quando a gente tem um inchaço de uma região, um edema em uma região, a gente sabe que todo o nosso corpo é recoberto por nervos ou terminações nervosas livres. Então esse inchaço comprime essas terminações nervosas e vão acarretar. na dor. Também tem outro motivo de nós sentirmos dor no processo inflamatório, que a gente vai já ver nos outros processos, tá? Então, esse fenômeno, depois do fenômeno vascular, é o fenômeno exudativo, que está relacionado ao EDM e ao inchaço no sinal cardinal, certo? Então, vamos... Oi! Não, acho que não vai fazer diferença não, que eu tô assim desde ontem, não tô... tá parando não. Não é melhor assim. Pra não piorar, né? Não, não. Professora, esses receptores endoteliais, é um trato ou é uma extraportação ou é outro plano? É, tanto para que ocorra os mediadores químicos, o IL-1, o TNF-alpha, vão se ligar a esses receptores, a histamina também, acarretando nessa sinalização para a contração dessas células endoteliais. Além disso, também tem o processo de ativação do endotélio que também está relacionado. a receptores de membrana, certo? Então, o primeiro detalhe que a gente tem que observar a partir do fenômeno estudativo, né? Então, nós temos aqui... Aqui ó, as células do endotélio do vaso sanguíneo e aí quando chega lá a interleucina 1, o fator de necrose com moral, alfa e histamina eles vão se ligar a receptores de membrana dessas células causando uma diferenciação nelas em que elas se contraem se contraindo, observem ó, existe espaço entre essas células vocês sabem que o tecido que forma o endotélio dos vasos sanguíneos ele fica muito juntinho, a gente tem várias interações de membrana. Então, quando isso acontece, de fato vai favorecer o escape desse líquido para os tecidos. Então, esses receptores de membrana se ligam a essas citocinas, a esses mediadores químicos como a histamina, causando esse afastamento entre as células. Quando ocorre o afastamento entre as células, a gente vai ter o extravasamento do plasma para o interstício. E vamos ter o quê também? Se eu afastei as células, eu estou com mais espaço. Eu permito que as células de defesa que estão no sangue passem para o local da lesão, para o local da irritação. Como é que chama esse processo da passagem de células entre as células endoteliais do vaso sanguíneo? Diapedese, certo? Então a diapedese vai ser a passagem Dessas células de defesa para o local da irritação Por que isso é necessário? A gente acabou de ver no slide anterior Que a vasodilatação é importante Vai ter um aumento do volume sanguíneo Mais células vão chegar Só que do que adianta eu aumentar o volume Ter um volume maior de sangue Com mais células de defesa Se essas células de defesa não conseguem chegar no local da inflamação Então, elas precisam ter como chegar ao local da inflamação. E é graças à diapedese que elas conseguem passar para o local da inflamação. Especificamente, também, né, nos referindo agora ao processo de ativação endotelial, o que nós mencionamos da diapedese é o processo de contração das células, que gera o espaço entre elas, o processo de ativação endotelial. endotelial vai estar relacionado principalmente a citocinas IL1 e TNF-alfa. Essas citocinas, elas se ligam a receptores de membrana das células endoteliais, ativando-as. a expressarem moléculas de adesão. Moléculas essas chamadas de selectinas e integrinas. Então, esses mediadores químicos, essas citocinas, vão lá nas células do vaso sanguíneo, se ligam aos receptores de membrana dela e quando elas se ligam, desencadeia uma cascata de sinalização dentro das células do vaso sanguíneo para que elas expressem na sua membrana selectinas e integrinas. E o que é que essas moléculas de selectinas... que as selectinas e integrinas fazem né então os neutrófilos chegamos neles finalmente né tem receptores de membrana com afinidade para as selectinas se ligando a elas e desencadeando a marginalização ou seja eles vão indo para a periferia do vaso deles dentro desse vaso porque tá lá muito volume sanguíneo no local da informação eu quero não quer que essas células de defesa passem direto, eu quero que elas fiquem lá no local da inflamação, então a gente precisa de algo que atraia essas células de defesa, principalmente os neutrófilos, que são quem mais atuam como mecanismo de defesa na situação da inflamação. Então, primeiro, eles se ligam a essas selectinas, que elas são expressas em maior quantidade, e aí quando eles se ligam a elas, ocorre o rolamento deles pelas... as selectinas das células do endotélio. Por que ele consegue ir enrolando por essas células? Porque a interação entre eles não é muito forte, entre o receptor de membrana do neutrófilo e a selectina. Então, ele está aqui ligado numa célula do endotélio, né? Aí, quando ele vê, tem outra selectina ali. Aí ele vai, opa, vamos ligar essa. Aí tem outra aí, opa, vamos ligar essa. Então, ele vai rolando, né? Para que é isso? Para que ele... chegue ao local da inflamação corretamente. Porque não é só as células ali do endotélio onde está acontecendo a irritação, é que estão ativadas. Não é assim que funciona. As citocinas são liberadas na corrente sanguínea. Então isso vai ativar as células do endotélio do corpo. Então ele tem que ir migrando até que se chegue ao local da inflamação. E lá no local da inflamação, o que é que vai acontecer? Eles vão rolando, rolando, até o momento em que esses receptores deles vão se encontrar com as integrinas, que são as chamadas de câncer. a quem eles vão se ligar fortemente dessa vez. E onde a gente tem a presença das integrinas é onde está o processo de lesão, da irritação, é onde eles vão atuar. Isso vai causar o acúmulo... um múmulo de neutrófilos acarretando numa forte adesão, certo? Por isso que a gente chama de fenômeno da adesão e fenômeno celular, porque vai acontecendo célula a célula. Dessa forma, com o aumento da permeabilidade, né? Não houve anteriormente o afastamento das células, né? E aí a gente tem um espaço com o aumento da permeabilidade e a maior concentração de neutrófilos. Eles não estão todos rolando, rolando, rolando e parando? Onde estão a integrina? Então, a gente tem espaço e tem um aumento de células. Então, eles começam a vazar para o local da irritação, para o local da lesão. Isso vai favorecer a ocorrência da transmigração. A transmigração é justamente a diapedese dos neutrófilos, certo? É a passagem deles do sangue para o tecido. Esses vão sair do vaso para o tecido lesado, né? E... E aí esse processo consiste na ativação endotelial, certo? Então a modificação do endotélio é o processo de contração gerando espaço intercelular e a ativação endotelial é esse processo de atração dos neutrófilos que vai fazer com que eles cheguem no local da inflamação. E nós temos também, obviamente, o fenômeno estudativo, que é o vazamento tanto de plasma como... que tem as células de defesa para a região da inflamação, certo? Opa, eu tinha esquecido de passar. Falei, foi muito, né? Então, vamos lá. Aqui na figurinha. A célula está em repouso, né? Essa célula está aqui. Aí o que acontece? Houve a liberação de interleucina 1 e fator de necrose tumoral alfa. Isso fez com que ele se ligou às células endotelíacas. endoteliais, quando ele se ligou a essas células endoteliais, ele sinalizou para que ela expresse na sua membrana as selectinas. Então, ela começou a expressar na membrana as selectinas. Então, veio o neutrófilo, foi se ligando, né? E aí ele vai... vai rolando pelas células endoteliais, porque ele não se liga firmemente a essas selectinas, a interação entre eles é fraca. Então ele vai, opa, eu quero ir para essa agora. Aí ele vai brincando, vai rolando, rolando, até que chega um momento em que ele encontra as integrinas, que é com quem ele faz uma interação forte. Então eles começam a se ligar aqui fortemente, começa a encher isso aqui de neutrófilos, ao mesmo tempo que a gente tem um espaço. entre as células endoteliais existindo. Então, com esse aumento da concentração de neutrófilos, eles começam a transmigrar, que é a diapedese dos neutrófilos. Então, eles entram no local da irritação, no local da lesão. Oi! Pode botar ali. Não, foi eu que pedi. Foi eu que pedi. Obrigada. Obrigada. Eu não gosto de dar trabalho para as pessoas. Eu não gosto de dar trabalho para as pessoas. Eu achei a cara dela tão... Eu disse logo, olha, não fui eu que queimou. O prazer de ela morrer na água, né? É, aqui é a minha célula. Depois desse aqui a gente... Eu bebo uma água. Então, vamos lá. Então, aqui é o corte de uma região que está tendo processo inflamatório. Então, aqui vocês conseguem visualizar bem vermelho. Por quê? Porque houve o segundo fenômeno vascular. Então, a gente teve a vasodilatação. E aí a gente acaba tendo um acúmulo de sangue nesse local. Que tem a vermelhidão. E o calor também, se a gente pudesse tocar o local da inflamação. Então... Aqui. Aqui é o que vocês estão observando na luz desse vaso, a marginação leucocitária. Eles começam a se ligar às selectinas do vaso e quando isso vai acontecendo, eles vão acumulando na periferia do vaso. E vai acontecendo o processo de rolamento, até que eles vão encontrar as integrinas e quando eles encontrá-las vão se ligar fortemente, vão também ficar assim, bem acumulados e vão fazer o processo de transmigração. a diapedese dos neutrófilos. Aqui é só a ampliação para vocês verem que, de fato, são os neutrófilos que são os polimorfos nucleares. Por que? A única coisa é que são os neutrófilos que não são os neocócitos, que aí dá mais de uma relação ao neococitário, mas lá o neutrófilo também. Não, é porque os neocócitos são todas as células de defesa. É neutrófilo, basófilo, eosinófilo, macrófago, que está dentro, mas a ampliação mostra que a predominância, como a gente viu lá no processo... de diapedese, todas as células de defesa, elas vão para o local, mas quem é o ator principal, quem é que vai atuar diretamente mesmo no processo inflamatório? Os neutrófilos, né? Na imunidade, nada acontece separadamente, tudo acontece ao mesmo tempo, conjuntamente. Deixa eu ver, aqui ó, o sinal cardinal, né, associado ao fenômeno exudativo, que vai ter a formação do edema, do inchaço, esse inchaço vai comprimir as terminações... nervosas causando a dor, por isso o sinal cardinal da dor associada ao fenômeno estudativo. Bom, então vamos lá. Após esse processo, ou seja, os neutrófilos entraram no local da irritação, da lesão. Então, esses neutrófilos, eles precisam se dirigir ao local da lesão e isso vai ocorrer por quimiotaxia, porque eles só entraram no tecido, eles não chegaram lá onde está o foco da lesão, da infecção. infecção, não chegaram onde está lá. Então, eles vão ser atraídos a este local através do processo de quimiotaxia. A quimiotaxia é a capacidade que o organismo tem de se direcionar positivamente ou negativamente a partir da detecção da presença de determinada substância química secretada no meio. Então, o local da lesão, ele libera substâncias que atraem os neutrófilos até lá. Seja, por exemplo, metabólicos... exógenos, como a composição da parede celular das bactérias que é rica em lipopolisacarídeos então a presença da bactéria ela vai sinalizar a presença dos LPS e isso vai atrair os neutrófilos até elas citocinas, os macrófagos estão lá fagocitando para liberar citocinas que atraem os neutrófilos ao local da inflamação ao mesmo tempo que eles estão secretando essas citocinas que atraem que atraem os neutrófilos, eles também estão secretando quimiocinas, que atraem, de fato, os neutrófilos ao local preciso da inflamação, secretadas pelos macrófagos das quimiocinas, né, já falei. Então, restos necróticos. Quando o processo inflamatório está acontecendo, células estão morrendo, né? Porque se for, por exemplo, infecção, as células foram infectadas e essas células precisam ser eliminadas. Então, à medida que elas vão morrendo, elas vão liberando, né? Os seus componentes, se a morte foi por necrose, a gente sabe que da aula passada, que a necrose libera os componentes que vão desencadear o processo inflamatório. E até mesmo também proteínas do sistema complemento. Vocês devem ter visto que as proteínas do sistema complemento têm função de anáfila toxinas, de desencadear o processo inflamatório, e a maioria também tem a função de opcionizar. Então elas se ligam a... um micro-organismo, aquilo que está causando a lesão, o agente agressor, sinalizando para que ele seja eliminado, seja degradado, certo? Então, esses são os mediadores que irão atrair os neutrófilos até o local da inflamação, certo? Lá chegando, os neutrófilos começam a atuar, matando essas células lesadas, formando então o pus. Isso caracteriza o fenômeno da inflamação. como celular, pois ocorre devido à participação das células de defesa, da mediação pelas células que secretam as substâncias e das células do tecido. Então, o próximo fenômeno, depois da irritação, do fenômeno vascular, do fenômeno estudativo... É o fenômeno celular, que é quando a gente tem de fato a ação do processo inflamatório, quando as células começam a atuar nesse processo. Então aqui a gente vai ter uma predominância dos neutrófilos, ou seja, folimorfos nucleares, que vão chegar até o local para realizar essa função através da marginalização, do rolamento, da adesão, da transição. transmigração, quimiotaxia e por fim vão realizar a fagocitose. Só que a fagocitose realizada pelos neutrófilos, ela pode ser a fagocitose simples, faz ali a endocitose do micro-organismo e aí degrada, ou tem outro mecanismo que é o principal que eles utilizam e o principal envolvido na formação do pus, que é o que eu vou já mostrar para vocês. Então aqui ó, é o processo de transmigração, era pra estar um acima, de transmigração ou diapedese dos neutrófilos, a partir do momento que eles se ligaram, as integrinas, que são as ICAMs, eles se ligam fortemente com o... e o afastamento entre as células endoteliais do vaso, esse neutrófilo consegue chegar no local da inflamação. Só que ele entrou aqui e a injúria, a lesão, está bem aqui. Como é que ele vai chegar lá? nessa injúria, seja que por receptores de membrana das bactérias ou quimiocinas que foram secretadas ou outros componentes vão atrair esse neutrófilo ao local da lesão para que ele inicie a sua ação. Então a morfologia dos neutrófilos, vocês já sabem, ela é lobular e depende da forma desse núcleo. Por isso eles vão ser chamados de polimorfos nucleares. Os neutrófilos, após migrarem para o tecido, eles não retornam ao tecido. sangue, eles sempre irão morrer, por isso que é chamado de célula heroica ou célula suicida, que ela sempre entra já pra morrer, mas eu vou matar e morrer, entendeu? Então no tecido lesado ele vai se diferenciar em piósito, que é quando ele vai ter a formação do pus e são indicadores de uma inflamação inicial, uma inflamação aguda. É o que eu estou repetindo desde o começo, né? Quando essa inflamação está ali horas e dias, ela está associada A ação dos neutrófilos. Quando isso persiste por um mês, por meses e anos, a gente já vai ter a conversão em uma inflamação crônica. Outras células vão estar atuando. Quais células vão estar atuando? Macrófagos. Isso, macrófagos de um novo perfil, que a gente vai ver quando começar a parte crônica, e os linfócitos, tanto B como o linfócito T. Então é muito importante vocês compreenderem isso, porque no momento que vocês fossem... fazer um estudo histológico de um local inflamado, se tu faz o corte e tu observa lá um monte de neutrófilos, opa, essa inflamação aqui é recente. Isso aqui começou agora. Agora, quando chega, tem pus, né? Então, são neutrófilos que estão aqui. Agora, se tu chega e faz o corte histológico e tem lá a predominância de linfócitos, né? Que são células mononucleares com núcleo bem grande. Não há formação de pus, nem de edema, porque a gente não tem tem a exudação no processo de inflamação crônica, aí você já consegue associar à inflamação crônica, certo? Então, assim, os hormônios ficam abatidos, eles não fazem esse processo de diabetes. O monócito que faz a diapedese. Quando ele chega ao tecido, ele se diferencia em macrófago. Se for uma inflamação aguda, ele vai se diferenciar no macrófago M1. Se for uma inflamação crônica, ele vai se diferenciar no M1. esse anumacrófago M12. A gente vai já ver, tá? Então, a gente tem aqui, né? Processo de diapedese acontecendo, o neutrófilo entrou aqui, meu taxia atraiu ele para as bactérias. Quando ele chegou nas bactérias, ele começou a atuar. Ele pode atuar por fagocitose simples, vai lá engolfar a partícula ou a bactéria direto e vai degradar ela ou ela se fudir com o seu lisossomo, certo? Ou ele pode formar estruturas chamadas de armadilhas extracelulares de neutrófilos, certo? É essa armadilha extracelular de neutrófilo que vai fazer a formação do pus, porque vai haver o rompo... a degranulação do conteúdo desse neutrófilo e também a degradação do agente agressor. Então é isso que vai formar o pus. Oi, repito, repito. Então vamos lá. O neutrófilo ele pode atuar fazendo a fagocitose direta, né, normal, ou ele pode atuar, que é a principal forma de atuação do... neutrófilos, formando uma armadilha extracelular que é assim chamado armadilha extracelular de neutrófilos exatamente, é o NEPS em que ele vai degranular liberando formando proteínas, essas proteínas vão se ligar à cromatina, né, o DNA dele, formando estruturas que funcionam como uma rede, como uma armadilha mesmo para prender ou as partículas do organismo ou o próprio organismo. Só que nesse processo de degranulação, que envolve exatamente a ligação com o material genético, ele morre, né? Ele morre junto, por isso que tem a formação do pus, que é tanto... Diga. Exatamente. Exatamente. É o intuito dele, né? Se matar pra salvar. Tem gente que é assim. Se mata pra salvar os outros. No trófilo é assim. É, profundo mesmo. Aqui, ó. Aqui fica mais fácil da gente visualizar. Então, o principal mecanismo de atuação Dos neutrófilos é esse aqui, a formação dos NETs, né? Trap, extracelular, né? Armadilha extracelular de neutrófilos. O que é que acontece? Os grânulos, né? Porque são granulócitos, neutrófilos, basófilos, etc. Eles vão degranular o seu conteúdo quando eles chegam no local da inflamação, liberando essas proteínas que vão se ligar com o seu material genético, com a cromatina deles. E vai formar essa estrutura que parece uma rede. Ele consegue... Cumprir algumas interações da cromatina, pega esse material genético e forma mesmo uma rede, uma armadilha para capturar os partículos ou os micro-organismos que estão causando a irritação. Então, ele tem esses dois mecanismos, né? Ou ele pode fazer isso liberando diretamente no meio, ou ele inicia a formação dentro e já rompe pela formação da armadilha crescendo por dentro dele. De um jeito ou de outro, ele se mata, né? Agora, essa cromadilha, é do neutrofo? É do neutrofo. Isso aqui é a formação. Ele ainda não está capturando nada. Certo? Então, ele vai liberar essa armadilha aqui. Ele vai liberar essa armadilha aqui. Aí, essa armadilha que vai capturar os micro-organismos e vai iniciar o processo de degradação pelas células fagocitárias que chegam e reconhecem o processo. É justamente pela liberação da armadilha que vai se ligar as partículas... ou os microrganismos que a gente tem a formação do pus. Por isso que a predominância do método de atuação dele é pela formação dos netos e não pela parte fagocitária. Não, não tem. Por isso que o macrófago é o principal sinalizador de qualquer processo agressivo que esteja acontecendo no corpo. Ele consegue fagocitar e secretar os mais variados tipos de citocinas para sinalizar para o corpo. Então esse neutrófilo tem uma função mais ativa. Ele vai de fato eliminar no processo inicial, na resposta inicial da inflamação aguda. Então, quando nós eliminamos a etiologia da lesão, a causa da lesão, cumpriu-se o objetivo do processo inflamatório. No entanto, o que acontece? Lá no local a gente vai ter várias células mortas. as necróticas, vai ter o PUS, que é a junção dos NETs com o agente agressor, vai ter sudato de plasma na região, vai ter espécies reativas de oxigênio devido aos processos necróticos que aconteceram. Então, isso também causa o que? Inflamação. Então, o processo inflamatório não vai terminar aí, porque tem que primeiro resolver esse problema aqui. Então, esses componentes continuam a causar lesão nas células e isso vai ter uma alta taxa de degeneração e também necrose. Esse é o fenômeno alterativo ou alguns autores também chamam de fenômeno necrotizante. que vai ser aquele que causa uma lesão tecidual dos remanescentes do próprio processo inflamatório e não só a gente agressou em si, certo? Então esse é o próximo fenômeno, que é o fenômeno... Alterativo ou necrotizante. Aí no caso, por exemplo, percebendo que a pessoa tem uma aflição na ação do caso, no caso de gerar o PUS em si, o que seria considerado algo ainda de reversível? Não, o PUS também é considerado reversível. Mas que para, para não ser essa questão de ser reversível? Não, não tem. Todo processo inflamatório vai ter isso. Pode ser minimamente, né? Um cortezinho no dedo, ele vai ter isso. Porque o corte no dedo, ele gerou a morte de algumas poucas células. Essas células não morreram. por apoptose, não foi uma morte silenciosa. Elas morreram por necrose, liberando substâncias inflamatórias. Aí elas matam as outras. Exatamente. Então vai ter que remover esses agentes inflamatórios pra que haja a regeneração, que é a reposição do mesmo tecido. Então quando a gente tem a reposição do mesmo tecido, a função não tá perdida, então tá tudo certo. Antecipando já, né? Do PBL. É porque inicialmente tinha pus Na segunda é que tinha cicatrizes Já a característica da fibrosa Inflamação aguda e crônica Então o sinal cardinal da dor Ele também está associado Ao fenômeno necrotizante Por quê? Porque com o aumento da quantidade De células mortas Se as células estão mortas Significa que a sua membrana está lá Toda degradada no meio. Qual é a composição das membranas? Fosfolipídios. Então existe uma alta concentração de fosfolipídios no meio. Esses fosfolipídios vão ser convertidos a ácido aracidônico pela... enzima sempre presente nos tecidos que é a fosfolipase A2, certo? Então essa fosfolipase A2 degrada esses fosfolipides em ácido aracidônico, esse ácido aracidônico ele vai ser então convertido em prostaglandinas, leucotrienos pelas enzimas ciclooxigenases COX-1 ou COX-2, certo? Então os anti-inflamatórios, então a gente sabe que muitas vezes o processo inflamatório ele vai... causar dor a nível não suportável. Então é por isso que nós fazemos o uso dos anti-inflamatórios. Ah, mas aí não vai parar o processo de resposta do organismo, não deveria deixar isso acontecer? Tudo tem que haver um controle, um equilíbrio. E a gente vai já ver, se essa inflamação não for contida, ela pode se converter em inflamação crônica. O que é que a inflamação crônica acarreta? Maioria das vezes cicatrização com fibrosa. Se a fibrose acontece, a gente tem o que? Perda de função. Então, a gente também precisa controlar não só o agente agressor, como os processos necrotizantes, certo? Como a inflamação como um todo. Então, como é que a gente controla o processo inflamatório? Podemos ter aí a ação dos anti-inflamatórios cortico-esteroidais, como a prednisona. podemos que ela vai atuar inibindo a fosfolipase diretamente. Então, os fosfolipídios não são convertidos no ácido aracidônico, que é o precursor da COX-1 e da COX-2. Ou a gente também pode ter os antiinflamatórios não esteroidais, como a aspirina. A aspirina vai inibir a COX-1 e a COX-2. Então, a gente tem a produção do ácido aracidônico, mas a gente não tem a produção de leucotrienos e prostaglandinas, que de fato vão desencadear a dor, certo? Quando isso acontece, né? Essa liberação dessas prostaglandinas, desses leucotrienos Eles vão sinalizar a dor Nas terminações nervosas de dor Que são chamadas nociceptor Que eles vão ter receptores para as prostaglandinas e os leucotrienos Certo? Então vai causar sensação de dor devido a recepção do sinal Pela terminação nervosa de dor Esqueci de passar de novo. Então, o processo inflamatório, ele só vai finalizar depois que eu conseguir eliminar essas células mortas, pinocitar os componentes donosos e drenar o líquido em excesso através dos vasos linfáticos. Apesar do agente agressor ter sido morto, ter sido erradicado, o processo inflamatório ainda continua, até a gente finalizar de fato. Então, aqui é só para mostrar para vocês, né? Os cortes com esteroidais e o não esteroidal. E a gente também tem outro método, né? De ação. O anti-inflamatório que é o uso do gelo, no local que está muito inflamado, aí você usa o gelo inicialmente, por quê? Porque quando o gelo atua, ele vai fazer o quê? Vasoconstrição, né? E o básico da inflamação, o fenômeno vascular dado no início, é a vasodilatação. Se eu comprimo, eu diminuo a vermelhidão, diminuo o calor, diminuo a quantidade de células de defesa, então eu não tenho o fenômeno exudativo. quantidade de células para formar o edema, diminuindo o edema, diminua a dor, certo? Então, o gelo também tem esse papel anti-inflamatório. Ah, professora, e quando a gente tem uma inflamação prolongada, eu continuo usando o gelo? Não, né? A gente começa a usar as quentes, né? Por quê? Porque a gente quer ativar a vinda de células para aquele local. Isso aqui está durando muito tempo. É, para terminar logo. Certo? Então o início Ah, eu torci meu pé hoje Coloco o gelo hoje Coloco o gelo amanhã Quando for na quinta-feira ainda tá inflamado? Não, bota agora uma bolsa quente Pra acelerar esse processo Que não tá funcionando não, entendeu? Então o gelo é no início Pra tentar reduzir essa resposta E a... Esqueci o nome do... Compressa quente E... A bolsa quente, né? A compressa quente você coloca após o início, alguns dias depois do processo inflamatório. Aí nós temos o último fenômeno, que é o fenômeno reparativo. A gente conseguiu eliminar o fenômeno necrotizante, está continuando o processo inflamatório, porque tem muitos componentes danosos. lá no local da irritação. Então a gente tem que ter o fenômeno reparativo que vai envolver repor o tecido laizado. Se o tecido pode voltar ao estado inicial, o reparo se dá por regeneração. regeneração, certo? Ou seja, o mesmo tipo de tecido vai substituir a área que foi lesada. Se o tecido não tem a capacidade de se regenerar, eu só tenho a opção de repor a área lesada com tecido cicatricial. Que tecido é esse? Ou a gente pode determinar como fibroso, mas é o tecido conjuntivo, né? Isso vai ser ruim por quê? Porque vai envolver a perda definitiva... da função daquele tecido, daquele órgão, que é o último sinal cardinal, que é a perda de função. Então, isso só vai acontecer quando não consegue regenerar o tecido com o mesmo tecido do qual ele é formado. Se tiver que ter tecido cicatricial, tecido conjuntivo, ocorrer a fibrose, vai haver a perda de função. Dependendo do nível que atingir, isso vai prejudicar grandemente a função do órgão. Certo? Então vou só mostrar isso aqui, mas a gente volta depois da parada nessa mesma figura, tá? Então a gente tem aqui a inflamação aguda. Então a gente vai ter a vasodilatação, né? Pra quê? Pra aumentar... o volume sanguíneo no local, isso vai causar vermelhidão e calor, certo? Depois a gente vai ter aí o fenômeno de exudação devido ao aumento da permeabilidade pela mudança de temperatura. mudança do endotélio dos vasos que se contraem e abre o espaço entre essas células. Vamos ter um aumento da concentração de células de defesa passando ao local da inflamação pela sinalização por citocinas e principalmente pela ativação endotelial que atrai os neutrófilos ao local da inflamação. Quando nós conseguimos resolver, a gente remove inclusive após o processo inflamatório e solucionar o agente agressor. Quando nós revolvemos as células mortas e os componentes danosos, o plasma, a gente faz a resolução de tudo, regenera aquele local. A gente tem a resolução do processo inflamatório. Terminou. Quando não se resolve, quando a gente mantém o processo inflamatório, principalmente pelo fenômeno necrotizante, que é o pus formado ali, e as outras células... de defesa mortas, o agente agressor morto, todos esses componentes desencadeando o processo inflamatório, a gente pode ter a cura através do processo de cicatrização, que vai gerar uma fibrose, uma perda de função devido ao agravamento dessa inflamação, ou a gente vai ter a formação aqui de um abscesso que vai culminar na morte do tecido. De fato, a inflamação não se soluciona nem através da cicatrização. Então, ou a solução é a resposta da inflamação, ou não tem solução, ou pode ter uma solução danosa, que é quando a gente tem um processo de cicatrização associado. Quando nós temos a persistência dessa inflamação, nós temos aí, o agente agressor não é removido, certo? A gente tem a ocorrência da inflamação. crônica que permite que pergunte persiste por bastante tempo então essa informação crônica ela também está muito relacionada à ocorrência da cicatrização ou seja da fibrose ea perda de função no local a gente vai ver os principais envolvidos no processo de inflamação crônica certo então a gente vai dar a nossa pausa agora