uma das aprendizagens essenciais de 11º ano com está leitura integral do poema o sentimento dum ocidental de Cesário Verde e assim ah vamos fazer aqui a passagem pelas diversas partes do poema e pelos seus aspectos mais importantes aconselho a dizerem convosco o poema que no manual mensagens encontra-se na página 319 e assim diz-nos Cesário Verde neste poema e eu que medito um livro que exercer vi quisera que o Real EA análise mo dessem as conversas que fazem parte do poema o sentimento de um ocidental e são verbos que apontam já para esta realidade e análise dessa mesma realidade que vamos encontrar no poema bom então começando com a divisão o poema está dividido em quatro partes a primeira ave-marias depois de fechada de seguida ao gás e por fim horas mortas não quatro momentos aqui poema está dividido e que remetem a descrição da triste cidade a cada um destes elementos correspondem ao período do dia ave-marias a situações da tarde hora em que se fazia esta hora então depois muito fechada já escuridão ao princípio da noite a de seguida ao gás a partir do momento em que a iluminação a gastos nas ruas e por senhoras mortas já com a noite Profunda o poema está dividido em 44 quadras divididas em quatro partes Cada uma com 11 quadras os versos são decassílabos o primeiro verso de quadra e alexandrinos ou seja com doze sílabas métricas os restantes ver um quadro é um poema com estrutura narrativa queres dizer que encontramos o narrador que não terminar tempo espaço nos conta uma ação com diversas personagens personagens que são da própria cidade nós vamos usar sobre cada uma das partes do sentimento do Continental ave-marias a primeira parte ou no médio em que o poeta descreve o movimento da Cidade ao cair da noite por volta das três da tarde e amo existe vai desencadear uma reflexão e introspecção são vários os contratos ficar diz a intensidade dos que ficam a que se opõe a felicidade dos partem estes os que partem os fotógrafos os trabalhadores também se vão a contrapor aos ociosos os favorecidos contrastar com oficialmente mais fragens a ave Marias então assim o primeiro momento em que o poeta apresenta a cidade o espaço Por onde vai deambular e como é que começamos a ver as diferentes classes sociais aqui colocadas em oposição à noite fechada segunda parte do poema o poeta traziam em deambulação ocorre o chá de noite desculpa produtos na luz a que está a sua volta o tempo real ou potencial tempo Sublime de Camões poema sentimento que o ocidental é um poema que se inscreve numa homenagem ao poeta Camões a aqui o sujeito poético atravessa a cidade passando junto da estampa de Camões evocando assim o Épico de outra identifica-se a descrição das Sensações do período crítico uma cidade que enclausura que prende acentua-se também o sofrimento que já havia sido Vista na 1ª parte que hora de gênero em depressão e hora também com em relação a invasão sonho estamos aqui nessa transformação da realidade e depois prático consegue fazer de forma magistral continuando ao gás a terceira parte do poema o sente a dental aqui o sujeito de ambulantes em comprimido perante os salários de miséria e degradação que estão a sua volta aqui o beijo no estado de quase alienação continuar o jogo de contrastes entre a hipocrisia social e religiosa da burguesia citadina e também o trabalho honesto dos Operários destaca-se aqui o padeiros fazem o pão o pão que é fruto do trabalho honesto multimagem de decadência no pedinte que corresponde ao seu antigo professor de Latim no último metro horas mortas O desequilíbrio de angula por uma cidade às escuras apenas as estrelas a união o caminho deixa a perfeição EA eternidade além de uma possível possível Aliança ao coletivo de uma raça futura a raça do porvir há uma referência Clara ao Lusíadas mas é o meu fo e termina o e mental num tom disfórico que Abarca todo o coletivo um tom que aponta para a degradação da cidade e da humanidade e detalhando cada uma das partes em ave-marias encontramo-nos em Lisboa é este o espaço da deambulação a assinalada com nas nossas ruas quarta-feira ainda tejo e por isso sabemos que as ruas correspondem a Lisboa teria a estamos no período do ano de ser nas nossas ruas ao anoitecer o primeiro verso do poema assim sendo quanto a sentimentos do sujeito poético sobre a melancolia a soturnidade Cláudia sentimentos provocados pela cidade e provocam o desejo absurdo de sofrer venda em ave-marias este desejo absurdo de sofrer é um desejo associado ao espaço e as Sensações que o sujeito poético revista este espaço que a o enjoo e curva não espaço nas o gás já na cidade os edifícios Sim esses de uma cor monótona e Londrina sugerem a ideia desafios do mundo são como gaiolas com comparados as notificações comparadas a gaiolas existe então uma dicotomia espacial e temporal as nossas ruas que surgem por oposição ao mundo as nossas ruas remetem para o presente o estímulo cole em 2018 Trip o mundo para o passar o passado grandioso heróico de remédios também para a epopeia camoniana o mundo é referido na felicidade de Esparta os que se vão felizes a e o passado grandioso herói como eu tinha dito então recordação de um passado glorioso passado épico o sujeito poético ainda na primeira parte evoca as crônicas Navais a e uma referência Clara a atriz luta Camões no sul salvando um livro Amado simbrão singram soberbas Naus e eu não verei jamais a perde invencibilidade de Resistir à ideia estas Naus de passado não não são mais as nossas o presente sincrético não ter acesso a elas legal brinca e o regresso ao presente a esse é o resultado eu vou ver que é descrita pelas Sensações visuais auditivas olfativas São captadas à medida que os âmbula pela cidade estão aqui alguns exemplos ano exemplo de teco poéticos o rio viscoso a o cheiro do Peixe Podre sustentar up personagens São escritas pelos e como as varinhas feitas como cunhas haver um trabalho de esforço que tem ao transportar as terças de baixo e e ainda é ave-marias e detalhando a descrição das varinhas surge esta descrição e num cardume negro hercúleas galhofeiras correndo com firmeza assomam as varinas a parte dos recursos mas muito importante uma característica típica de Cesário Verde esta entre posição da qualidade a designação do objeto que quis dizer e antes de sabermos anos sobre o que é que o sujeito fala é descrito Esse aumento neste caso as varinas que só aparecem no final do segundo verso são descritas como cardume negro hercúleas galhofeiras Cardoso negro remete argumentos para as vestes também para tristeza das narinas viúvas pela morte do marido Marcos cuias pela sua força interior feiras na ponta para mesmo com a o motivo de tristeza elas estão com o mar diversão com ar animado essas varinhas vem sacudindo as ancas opulentas seus troncos varonis recordam elásticas através desta comparação a mais uma vez assistindo a força hercúlea das varinhas o sujeito poético centro pena das Marinas ao dizer e algumas a cabeça embalou nas canastras os filhos que depois naufragam nas tormentas traziam consigo vídeos que mais tarde seriam vítimas do mar e a noite fechada a segunda parte do poema assistir iluminação das ruas do alimentação dos hangares desculpem as casas onde se vão acendendo as luzes que as pessoas começaram a casa ainda existem essas pessoas na rua aquelas que estão as saídas das lojas as curioso entramos vai se anexar as duas primeiras estrofes fazem a descrição da prisão Se toca se as grades nas cadeias a visão do ao Juca Lisboa e o sujeito poético dá-nos conta então de uma realidade que o aprisiona de as construções a cidade necessidade que a enclausura que prende o sujeito poético lírico continuar a vocação aventura-se pela história e emociona chora me o coração que se encher e que se a mesma sempre com a recordação do passado as igrejas lembram o inquisidor Severo a ensaio verde anticlericalismo claro a a igreja EA religião associado a algo negativo os quartéis lembram Conventos e faz aqui uma nova referência a Camões o bronze monumental de proporções carreiras um épico d'outrora ascende no Pilar a falas aqui da estátua de Camões em Lisboa conforme está representado na imagem é este Épico de outrora o símbolo da epopeia só possível com memória porque a este nível é possível repetir a glória do passado perante o presente decadente e o sujeito poético descreve por onde de âmbula e ainda em noite passada o sujeito poético escreve a realidade através de um planeta de uma lenço só é uma visão pessoal dessa cidade as uma visão também detalhada que não há que não se dispersa limite de uma lente só é uma descrição critica a própria do Realismo os soldados são sombrios espectrais há uma oposição entre o palácio do casebre parte das Diferenças as diferenças sociais estão claramente presentes na cidade de Lisboa também vistas no contraste entre as elegantes que se curvam nas montras e as que vivem do trabalho a senhora fez que vão às compras e aquelas que trabalham nas lojas é a continuação da descrição da triste cidade por onde a bula do sujeito poético é na realidade que ele a encontra assunto e eu acho sim o ponto a quadros de voltar para Esperança poética que pretende retratar o Real tal como ele se apresenta Aos olhos do sujeito poético e a terceira parte ao gás há remédio já para a noite uma noite pesa esmaga a não é só o que faço é também o tempo parece aprisionar o sujeito poético assento assim então essa ideia de clausura as lojas A cercam e tépida sons inscritas a cidade aparece iluminada pela luz artificial dos candeeiros de gás o mesmo gás que enjoa na logo na primeira parte ainda nesta terceira parte do poema sentimento ocidental a cidade é descrita como um espaço impuro Acordamos que estamos já ou estamos à noite por isso a cidade é um espaço de doença o hospital mas também um espaço de prostituição da cidade impura fazem que o espírito Consumista começa a entrar a empresa da cidade E no entanto por Oposição a onde tirar no trabalho apresentados nos seios a lutar e honesto do pão o trabalho dos padeiros que surge como um trabalho honesto a representação do campo dentro da cidade e ainda na terceira parte temos os versos que vimos no início e eu que me livro que serve quisera que o Real EA análise mo dessem essa intenção Atlético faz a concepção poética fazer uma poesia crítica da sociedade de seu tempo pra cá assim espaço associados ao consumo EA burguesia as de confecções e modas o urso grupo dos balcões de mogno se tem uma boa pros frequente que tudo isto cansa as eclético sem ser fora deste espaço fora deste tempo já começar a um tempo valioso do passado em que isso é impossível que encontrar a como como pedindo o grande professor de Latim padme sempre esmola um homenzinho idoso meu velho Professor nas aulas de Latim amamentar disposição da descrição a identificação do elemento é um homenzinho idoso pede esmola e depois só sabemos que o velho professor de Latim simboliza o desprezo pela cultura e pelo saber no meio de uma sociedade que vinha a ser descrita como a cidade um urso se amontoa a esta reflexão sobre o desprezo da cultura e do saber como sabemos é uma reflexão é muito camoniana que também encontramos nos Lusíadas e por fim na quarta parte horas mortas estamos à noite profunda uma noite iluminada pelo Barça nas Estrelas a que há entre dental com o registro das Sensações visuais e auditivas Lágrimas de luz um parafuso cai nas Lajes o som que sai de uma noite escura e depois assistimos então ao desejo de evasão e leva-me a Quimera azul de transmigrar frequente que deseja invadir deve estar e é prisão que o em causar temos alusão a um ambiente pastoril através da falta de o sujeito ético ou prédios atende o desejo de perfeição e mortalidade eu não morri se nunca divulgação do passado português com as frotas dos avós esta vocação vem aliada ao desejo de restaurar agradeço a grandeza no porvir o segurando todos os continentes Camões aponta a nova raça do porvir Lusíadas e a Cesário Verde faz aqui Evocação desse passado com o desejo de restaurar a grandeza dentro mesmo passar para terminar ainda em horas mortas assistimos a uma dicotomia espacial e temporal o presente a é realidade surge proposital ao passar Gu que é o sonho no presente encontramos o aprisionamento e estimação da cidade no passado tá o sonho a vastidão do que está costurar o dinamismo EA procura que a eram próprias de uma época em que muito estava escrito em que o mundo estava por descobrir a assim na conclusão do poema prevalece o presente prevaleça triste cidade sem Liberdade o nível os empregados sem árvores no Vale das muralhas são representações fortes desta cidade que é apresentada como uma prisão a cidade é também violenta e decadente onde os cães doentes parece tê-los a função da cidade é o espaço da dor humana o sentimento dum ocidental é então o poema a que será é o problema que será obra magna de necessário Verde um poema que importa a ver com atenção a nomeadamente nesta descrição que é feita da cidade a pela deambulação de um sujeito crítico que ao recordar o passado não encontra nada desse passado no presente decadente e