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Christian Worship - Class 2 - God and the Worshipper

Olá, estamos de volta para mais uma aula e compartilhar aquilo que realmente temos em nossa mente, em nosso coração com vocês. Quero começar essa aula trazendo uma reflexão sobre uma felicidade triunfante. Felicidade é algo que todos nós buscamos, desejamos e queremos. Quando a gente fala em cultuar a Deus, evidentemente que o cultuamos muito melhor quando estamos felizes e está tudo bem. Porque o cultuar a Deus é uma celebração. Precisamos aprender também quando as coisas estão ruins e difíceis. Porque antecipamos o que vai nos acontecer de bom e o culto é isso. É o prenúncio de que as coisas se resolverão, de que vai tudo acontecer muito bem. Isso é fruto da fé, da nossa comunhão com Deus, do nosso relacionamento. Mas como está a sua vida? Você é uma pessoa feliz? Você tem alegria no coração? A sua felicidade vai além das circunstâncias, situações, ou ela depende dos sentimentos? das influências externas, das coisas que estão acontecendo, como é a sua alegria? Sabe, alegria é um sentimento que nós aprendemos também, desenvolvemos. E quando o construímos na fundação da fé e da vida cristã, reconhecendo que Deus tem todo o poder nos céus e na terra, que tem cuidado de nós, aí sim somos mais felizes porque as coisas externas, ou circunstanciais, ou efêmeras, ou pontuais, Não tem tanto poder sobre as nossas vidas, porque estamos firmados, estamos fundamentados e fundados na fé de um Deus soberano, absoluto, que nos ama e cuida de nós. Então eu começo, deixa eu ler um texto que o apóstolo Paulo, escrevendo na sua carta aos filipenses, capítulo 4, versículo 4, ele dá uma orientação àquele povo e àquela igreja. Num culto que deveriam prestar a ele, Paulo diz assim a Deus, né? Num culto que deveriam prestar a Deus, claro. Paulo ensina dizendo assim, olha no versículo 4 do capítulo 4 da sua carta aos filipenses. Paulo diz, Alegraivos sempre no Senhor, outra vez vos digo, alegraivos. Alegraivos sempre no Senhor, sempre, outra vez vos digo, alegraivos. Como as circunstâncias alcançam você? Como as situações te afetam? Eu começo perguntando. Quando você passa por dificuldades, dores e desapontamento, essas experiências mudam sua conduta e sua disposição para com as pessoas que estão ao seu redor, para com o próprio Deus? Elas têm essa influência de mudar seu sentimento e seu espírito? Você é do tipo de pessoas que quando vai tudo bem em sua vida, é totalmente diferente de quando é visitado por uma dificuldade, por um sofrimento, por uma adversidade. Como esse momento adverso rouba a sua alegria? Como você pode vencer este sentimento? Circunstâncias mudam? Problemas? Virão, a gente sabe, a gente vive isso. Mas para os que creem em Jesus Cristo como Senhor absoluto da sua vida, o seu relacionamento com Ele nunca será alterado, nem pode ser. De fato, Ele é a base da nossa felicidade em qualquer circunstância. Ele é a razão, por isso Paulo diz, alegraivos no Senhor. Outra vez eu digo, alegraivos no Senhor. A nossa alegria está no Senhor. Quando Paulo escreveu esta... carta ele estava preso, acorrentado com soldados romanos. Mesmo sem saber o que estaria pela frente, ele vivia momentos de sofrimentos e dificuldades. Porém, nessa sua carta, ele escreve e ela está cheia de alegria e felicidade. Ele termina sua carta dizendo, alegrai-vos no Senhor, outra vez vos digo, alegrai-vos. Paulo tinha todas as razões para se sentir miserável, injustiçado, mas ele não ficou em sua condição externa. ou temporal, humana, mas no seu relacionamento com o Senhor. Na circunstância mais difícil que ele vivia, a felicidade triunfante foi como consequência deste relacionamento com Deus. É isso que eu quero dizer para você. Principalmente nós, na maioria esmagadora que aqui estamos, temos grandes desafios a serem vencidos. Grandes desafios. Grandes desafios a serem vencidos e o Senhor nos convida a viver algo diferente, completamente diferente. Então, qual é a diferença de postura, de atitude que me levaram a uma vida de felicidade? Que não é apenas circunstâncias de que estou bem, de que as coisas estão favoráveis, mas também... Quando não as são favoráveis e quando as coisas não estão muito bem como eu planejei e imaginei. Eu não sou subtraído da minha felicidade e da minha alegria. O culto cristão é sempre fruto desse sentimento de felicidade e alegria, não obstante circunstâncias e situações. E a fonte da nossa felicidade, diz Paulo, é o nosso relacionamento com Jesus. Então, essa é uma... Pergunta que precisamos fazer, como está o meu relacionamento? Jesus, eu o conheço, ele é meu amigo, eu entendo que ele morreu na cruz em meu lugar, mas ele não é alguém distante, alguém que viveu dois mil anos atrás, mas amigo, que está próximo, que eu sinto, que eu converso, que eu falo, ele está comigo. Paulo diz exatamente isso, sabe? Nós não podemos ser felizes se nós não entendermos isto. Só poderemos ser felizes quando entendermos que o Senhor está conosco, mesmo nas dificuldades e nas adversidades. Então, deixa eu, pelo menos, compartilhar quatro coisas que julgo importantes para que possamos entender e, ao observar essas coisas, esses pontos, esses passos, possamos ser felizes ou mais felizes. Primeiro. Deus estará conosco, passará qualquer situação conosco e ao nosso lado. Eu tenho a certeza absoluta que nunca estou sozinho, que Deus me ama, que Ele tem prazer em me abençoar e cuidar de mim. E que qualquer circunstância, qualquer situação, mesmo aquela que eu não percebo a saída, mesmo aquela que parece não ter esperança, mesmo aquela que parece difícil de ser superada, Tá, eu não confio na minha própria força, nem na minha própria capacidade intelectual, acadêmica, financeira, social. Eu creio, sim, num Deus poderoso e maravilhoso. Sabe, um Deus que cuida absolutamente de mim e que está ao meu lado em todas as circunstâncias, em todas as situações. Quantas vezes estamos desesperados, angustiados, depressivos? Porque parece-nos que a nossa consciência de que Deus está conosco, ela não é completa, não é total. Se eu sei que tem um Deus que é soberano, absoluto, o Senhor das circunstâncias, o Senhor que acalmou o mar, o vento, lembra daquele texto que o Senhor Jesus diz ao vento, acalma-te, e a tempestade é quieta-te, e depois disso vem uma grande bonança. Deus faz isso com a minha vida, Ele interfere e age. na minha vida. Então eu posso ser feliz e sou feliz porque a base da minha vida é que Deus está comigo em todas as circunstâncias. Nunca estou sozinho. Deus disse assim, olha, pode a mãe abandonar o seu filho, o filho do seu peito? Deus diz, ainda que esta mãe abandone o seu filho, eu, Deus, todavia não me esquecerei de ti. Deus diz assim a Josué quando ele se levanta para a guerra, depois que Moisés é morto e Deus o chama para que ele conquiste a terra prometida. Deus diz, Josué, não tu mandei eu, esforça-te e tem bom ânimo. Não pasme nem te espantes, porque eu, o Senhor teu Deus, sou contigo por onde quer que andares. Eu acho muito lindo esse texto no capítulo 1º do livro de Josué. E ele diz assim, Josué... Toda planta que pisar o vosso pé, vou-lhe tenho dado. Então, eu penso que Estados Unidos, na Flórida, na Califórnia, seja onde for, Boston, Texas, Maryland, por onde eu andar, onde pisar a planta do meu pé, Deus tem me abençoado e Deus tem me dado, porque Deus está comigo. Cria sempre nisso, Deus está com você. Esse é o primeiro entendimento para uma vida feliz, que eu não estou perdido, que eu não estou só, não posso me desesperar, Deus está comigo, Deus me ama, Deus tem um controle. Deus há de fazer justiça para aqueles que me perseguem, Deus há de abençoar aqueles que me abençoam, enfim, Deus está comigo. A segunda verdade que eu quero destacar para uma vida de felicidade é que o Senhor tem o controle de todas as coisas, de todas as circunstâncias. Tudo está nas palmas da mão de Deus. Se eu creio que um Deus poderoso está comigo e que Ele tem o controle de todas as coisas, Ele tem o controle da minha vida. Tem um controle de tudo o que acontece e tudo o que me acontece é por vontade ou por permissão dele. Então, se eu creio que Deus tem um controle de todas as coisas, eu não vou me perder em meio às circunstâncias, me desesperar e subtrair a minha alegria. Por isso Paulo diz, alegraivos no Senhor, outra vez eu vos digo, alegraivos no Senhor, que a nossa alegria está no Senhor. Então, eu entendo que Deus, o Senhor... Tenho controle de todas as coisas, da minha vida, da minha família, do meu trabalho, do meu estudo. O Senhor tem o controle. E aí, como Ele tem o controle, eu posso dizer, Senhor, está aqui. Esse problema, essa situação, está nas Tuas mãos. E eu confio que Ele vai agir e que Ele vai interferir, que Ele vai fazer aquilo que Ele apraz. E eu estarei seguro nas mãos e na presença dEle. A terceira verdade que quero destacar nesse texto, Alegraivos no Senhor, outra vez eu digo alegraivos, é que Deus transforma o tempo ruim em algo bom. Sabe, Paulo diz que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam o Senhor e são chamados pelo seu decreto. Eu gosto muito desse texto em inglês, que everything works together for good. E sabe, é algo extraordinário saber que todas as coisas contribuem. Não é que Deus queira que coisas... não boas ou coisas ruins nos aconteçam. Mas Deus tem o poder de transformar aquele momento adverso, às vezes não entendendo porque Deus está nos dando e permitindo que a gente viva este momento, mas Deus está trabalhando para que este momento seja transformado em algo benéfico para a glória e para o poder dEle. Então, eu entendo que todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus. Na minha adversidade, nos momentos difíceis, Sabe, eu entendo que Deus permitiu que Deus vai transformar para o bem daquele que Ele ama. Então Deus vai transformar o momento mais difícil da minha vida em algo benéfico. Deus me transformou e me fez ser o que eu sou. No momento mais difícil da minha vida, eu não entendia como Deus me permitia passar por aquela situação. Mas foi ali que Deus forjou o meu caráter, se revelou a mim, mostrou quem Ele era. me fez caminhar seguro nas mãos dele. Sabe, e por último, nada nos pode separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. Quando eu lembro sempre a minha mente diante das adversidades, das dificuldades, do texto que Paulo escreveu aos romanos, no capítulo 8, a partir do versículo 31, a gente conhece como o Cântico de Vitória, Paulo diz assim, Se Deus é por nós, quem será contra nós? Aquele que nem mesmo a seu próprio filho poupou, antes o entregou por nós, como não nos dará também com ele todas as coisas? E quem tentará acusação contra os escolhidos de Deus? O texto continua e mais à frente Paulo diz, quem nos separará do amor de Cristo? A tribulação, e aí ele nomeia várias coisas, a tribulação, a angústia, a perseguição, a fome, a nudez ou o perigo. ou a espada. Ele diz que nada pode nos separar do amor de Deus. E ele diz assim, mas em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou. Porque estou certo de que nem a vida e nem a morte, nem principados nem potestades, nem presente nem futuro, nem altura, nem profundidade, nem qualquer outra criatura nos poderá separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus. O fundamento da minha felicidade é saber que Deus está cuidando de mim. O fundamento da minha felicidade é saber que Deus está comigo em todas as circunstâncias. O fundamento da minha felicidade é saber que o Senhor tem o controle de todas as circunstâncias. O segredo da minha felicidade é saber que Deus transforma os momentos difíceis em algo bom e benéfico para a minha vida e para a vida daqueles que estão ao meu redor. E por fim, sabe, o segredo, a base da minha felicidade é saber que nada... pode me separar do amor de Deus. E que esse amor me constranja a continuar a jornada da existência humana, sabendo que depois daquela curva, Deus há de revelar algo grandioso e extraordinário para mim. E eu vivo a expectativa da felicidade cada vez maior, porque Deus tem o controle. Então, se nós queremos cultuar a Deus, nós precisamos entender a base da nossa vida cristã como resultado do nosso relacionamento com Deus. E a felicidade chegará. no momento que eu reconheço esses pontos. Que Deus possa nos abençoar e que nos faça entender, porque quem nos faz entender é o Espírito Santo e Deus. A palavra de Deus é espiritual e por mais que a gente tente entender humanamente, a gente não consegue. E é o Espírito que nos dá esse entendimento, essa revelação e que desejo profundamente que essas verdades se apliquem à sua vida, nesta sua experiência, neste... curso, enfim, nas suas experiências aqui nos Estados Unidos. Que Deus possa nos abençoar. Na hora de hoje nós vamos continuar falando sobre o culto no Antigo Testamento. É importante que a gente perceba como o culto aconteceu no Antigo Testamento, depois no Novo Testamento, até que possamos chegar a hoje, aos dias de hoje, ao culto contemporâneo e como isso tem É sido diferente, mas sobretudo a essência do culto deve ser preservada e a razão do culto. Porque o culto é a expressão individual ou coletiva do homem para Deus, de um ser, da criatura para o Criador. O homem expressa isso a uma divindade e nós ao nosso Deus, fruto de um relacionamento e isso trabalha muito com... com as nossas vidas. E a gente viu na aula passada o que é um culto verdadeiro, uma adoração verdadeira ou uma falsa, ou quais são os aspectos emocionais, intelectuais, para a gente chegar no equilíbrio. E esta disciplina vai nos ajudar a entender e a refletir sobre isso para que venhamos a nos tornar verdadeiros adoradores. Alguém já disse que antes de olharmos para frente, precisamos olhar para trás, precisamos conhecer a história e como as coisas aconteceram e evoluíram até chegar ao ponto que nós estamos. Eu costumo dizer que, principalmente na vida cristã, Deus age por princípios. Os mesmos princípios lá do início de tudo no Antigo Testamento e no Novo Testamento devem ser observados hoje também. Claro, a... O estilo, adaptações, os ajustes, os contextos mudam e precisamos mudar, mas nunca os princípios. Então a gente vai conversar hoje sobre o culto no Antigo Testamento. Em Levítico, Deus forneceu instruções específicas no livro de Levíticos. Deus forneceu instruções específicas para adoração, a adoração que lhe era agradável. Adoração que o alcançava. Então, demonstrando que, apesar da espontaneidade que se espera do adorador, é o Deus adorado que define os padrões e as formas também que precisamos adorá-lo. Não é o homem. Esse é o grande erro. Às vezes nós entendemos que o homem tem que planejar e preparar, mas é Deus que dá os princípios com os quais devemos adorá-lo. De vida conforme... aquilo que Ele espera de nós. Quando criamos outras ações humanas a fim de agradar um ao outro, a fim de agregar pessoas, e aí perdemos a essência da adoração e do culto cristão, o culto fica comprometido. E é isso que vamos refletir durante estas aulas, durante este semestre, para que ao final deste curso tenhamos... Na mente, o discernimento do que é um culto que agrada e um culto que alegra o coração de Deus. Quando, naquele texto que nós lemos até semana passada, da mulher samaritana, que Jesus diz A hora vem... E a hora é que os verdadeiros adoradores o adorem em espírito e em verdade. Essa é a base de qualquer tipo de culto a Deus. Não é o formato, o estilo, mas é que os adoradores o adorem em espírito e em verdade. Vamos ver isso lá no início. Apesar de ser algo totalmente diferente do que praticamos hoje, Deus olhava para o coração e buscava. Pessoas que o adorassem em espírito e em verdade. Como eu disse na aula passada, para que os nossos encontros não sejam apenas um ajuntamento de pessoas, de melodias, de ritmos, ou de expressões verbais, melódicas, ou expressões físicas. Eu preciso... Pensar, eu preciso refletir, fazer uma introspecção sobre o culto que agrada a Deus. Então vamos buscar hoje algumas orientações do Antigo Testamento. Muito bem, essas instruções de Levíticos nos ajudam a conhecer um pouco mais o zelo de Deus, da sua santidade, da reverência que Ele exige dos seus adoradores, daquilo que Ele espera dos seus adoradores. Porque Deus tem expectativa para que o alcancemos também. Não podemos prestar um culto de qualquer forma, de qualquer maneira. Eu lembro que uma vez estava no interior do Nordeste e uma garotinha, na sua simplicidade, foi cantar e disse olha, eu não estou muito pronto, eu não estou preparada, eu estou até gripada, mas é para Deus, a gente vai fazer assim mesmo, né? Eu pensei, puxa vida, por mais que o coração dela seja sincero e verdadeiro. Está ferindo algo básico que para Deus não pode ser de qualquer forma, de qualquer jeito. Deus não aceita isso. Deus quer a premissa. A gente vai ver isso. Então Deus vai desejar de nós um culto diferente. Desde os filhos de Adão, vemos os homens oferecendo o culto a Deus, ainda que sem as formalidades que seriam comuns a partir da regulamentação do culto nos dias de Moisés. Mesmo antes a gente já percebe isso. Por exemplo, eu vou seguir aqui alguns textos e a gente vai poder conversar um pouco. Abel ofereceu a Deus as primícias do seu rebanho. Então, capítulo 4, versículo 4 do livro de Gênesis, eu leio assim, E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura, e atentou o Senhor para Abel e para... a sua oferta. Interessante que daqui a pouco a gente vai ver, eram dois irmãos, Abel e Caim, Deus atentou para a oferta de Abel e não a de Caim. E qual foi a razão? A razão é que, primeiramente, alguém escolhe a premissa, o que tinha de melhor, de melhor, e oferecia para Deus. Deus se... Deus se entristece muito, por exemplo, no último livro do Antigo Testamento, o livro de Malaquias, porque o culto que deveria ser prestado após o exílio que o povo teve da Babilônia, quando o rei Ciro, pelo Império Persa, toma o governo babilônico, ele permite que o povo de Deus volte para Jerusalém. E reconstruiu o templo que os babilônicos haviam destruído. Mas ao retornarem, eles não procuraram prestar um culto a Deus em espírito e em verdade. Deus se entristece e diz, olha, vocês me machucaram muito, eu criei uma aliança, cuidei de vocês, mas vou amaldiçoá-los, porque vocês estão trazendo para sacrifício animais cegos, coxos. E isso era abominação para Deus. Deus quer o melhor. Então, quando eu vou à igreja, quando eu vou prestar um culto, Deus quer o melhor de mim. Não pode ser de qualquer jeito, de qualquer forma. Quando Noé ofereceu a Deus o sacrifício, também no capítulo 8 de Gênesis, versículo de número 20, eu posso ler esse texto, e esse belo texto diz assim, E edificou Noé um altar ao Senhor, E tomou de todo animal limpo e de toda ave limpa e ofereceu o local sobre o altar. A forma de culto naquele tempo, no início de todas as coisas, as pessoas ofereciam... um sacrifício ao Senhor, e vamos ver isso. Mas o sacrifício era fruto de algo puro, de algo limpo, de algo que seria o melhor. Jó, por exemplo, ele oferece um culto a Deus também. E Jó, quando ele oferece esse culto a Deus, ele oferece o que ele tinha de melhor. Nos diz o texto que sempre ele oferecia a Deus o culto. E esse culto era um... Um sacrifício ao Senhor. No livro de Jó, no capítulo 1, versículo de número 5, deixe-me abrir a minha Bíblia aqui e ler para vocês, diz assim, ó, Sucedia, pois, que, tendo decorrido o turno do dia de seus banquetes, enviava Jó e o santificava e se levantava de madrugada. Engrandeceu, Porventura, não estão escritos, aliás, e ofereceu o holocausto segundo o número de todos eles, porque dizia Jó, Porventura, pecaram meus filhos e blasfemaram de Deus no seu coração, assim o fazia Jó, continuadamente oferecendo para Deus o melhor, oferecendo, sacrificando. Todas essas ofertas eram meios de expressão de culto para Deus. Ainda que de modo bastante primitivo, como percebemos, todas elas demonstravam que, como o homem tinha necessidade de adorar ao Criador e se aproximar dele, sempre trazendo algo para o Senhor. Então, a gente vai perceber que no Antigo Testamento, a base do cultuar a Deus era através do sacrifício, era a forma que eles entendiam que poderiam e deveriam adorar a Deus, através de sacrifícios. Como se pode perceber, na base desse culto do Antigo Testamento, o sacrifício era a chave. Desde os dias mais remotos, quando nem mesmo os patriarcas de Israel existiam, tanto o sacrifício de animais como as ofertas em alimentos eram comuns desde os primeiros seres humanos a oferecer a Deus. Caim ofertou a Deus as primícias de sua lavoura, e não porque não fosse de coração. Mas o seu coração cheio de maldade, a sua oferta não foi recebida e acolhida por Deus, porque o coração dele estava cheio de maldade e não dava ao Senhor aquilo que ele escolhia de melhor. Teria sido recebido em bom grado a Deus se ele tivesse agido diferente, como diz Gênesis capítulo 4, versículos 5 e 6. No Antigo Testamento, as ofertas e sacrifícios... não seriam agradáveis a Deus sem antes haver adorador e a contrição do espírito e o quebrantamento de coração. Então a gente vai perceber que antes de qualquer oferecimento, os homens precisavam adorar a Deus e estar em contrito de coração e espírito para oferecer a Deus. Não bastava chegar a... apenas diante do altar e oferecer um sacrifício ao Senhor. A gente pode perceber isso quando ler o texto, o belo Salmo de Davi, o Salmo 51, dos versículos 16 ao 19, o texto diz Porque te não comprazereis com sacrifícios, se não os daria. Tu não se deleitas em holocaustos. Os sacrifícios para Deus são o espírito quebrantado e um coração quebrantado. E contrito não desprezarás, ó Deus. É interessante que podemos entender que o coração quebrantado e o espírito quebrantado é a base do nosso culto a Deus. Então o sacrifício era essa forma. Eu quero destacar alguns elementos do culto, a forma de cultuar a Deus no Antigo Testamento. Então vamos lá ver? Primeiramente o sacrifício, principal elemento do culto. No dia de Moisés, Arão, que o foco do livro de Levítico nos mostra, o culto levita, estava bastante centralizado nas ofertas e sacrifícios. que eles entregavam a Deus, para demonstração da gratidão, que é para expiação dos pecados, através do sacrifício. Aprendemos sobre a seriedade do pecado e a importância de estar... em comunhão com Deus. Então, o sacrifício era uma forma de oferecer algo para Deus, mas também, naquele momento, servia como expiação dos pecados, como pedindo ao Senhor. E é interessante que, naquele tempo, já se o sangue dos animais já correspondia ao sangue de Jesus Cristo, ele seria vertido na cruz do Calvário. Então, vamos destacar pelo menos cinco... as principais ofertas ou sacrifício dos levitas a Deus, que encontramos no livro de Levítico, no capítulo 1º ao capítulo 6, e seus respectivos significados, de modo que são relacionados tipologicamente com o sacrifício de Cristo, porque todos já mostravam que chegaríamos ao sacrifício de Cristo, cuja morte tornou desnecessário a realização desse sacrifício de animais. Cordeiro de Deus, Tira definitivamente o pecado do mundo de Jesus, em João 1, versículo 29. Como dissemos na primeira lição, o Levítico está cheio de tipologias, sombras e figuras que apontam para Jesus. Muito bem, é interessante que há um dicionário que diz que, como foco da vida religiosa, o culto se torna o ponto onde o senso do sagrado é mais concentrado, assim que serve como indicador da qualidade. mais interior da religião. A forma como esse culto é prestado, percebemos a intimidade da religião e também da igreja com o Senhor. Ou seja, a forma como entendemos e ministramos o culto ao Senhor revela a qualidade da nossa fé e a percepção que temos da santidade de Deus. O culto revela isto. Então, estamos oferecendo ao Senhor um culto sincero, verdadeiro, em nossos entes. encontros? Essa é a pergunta que eu sempre faço. Estamos nos colocando diariamente diante de Deus como oferta de aroma agradável, porque agora nós somos esse sacrifício pessoal, nossa vida no altar de Deus. Estudemos sobre esse culto levítico e vejamos suas implicações para os nossos dias, o culto no Antigo Testamento que estamos falando. Então, deixe-me destacar para vocês alguns elementos do culto. No livro de Levítico. Primeiro o holocausto, né? E o que era isso? Eram sacrifícios voluntários para espiar pecados. Demostrava devoção a Deus, apontava para o sacrifício perfeito de Jesus, que remove o pecado daquele que se achega a ele pela fé. Como disse Isaías, ele foi ferido pelas nossas transgressões e moído por causa da nossa iniquidade. Segundo, era... Ofertas de manjares, no capítulo 2, manjares ou cereais. Sacrifício voluntário tinha uma ênfase, o aroma agradável, que é o elemento culminante do holocausto. Em fato, estava a renovação da dedicação de alguém ao Senhor. Pelo sacrifício de Cristo devemos glorificar a Deus com o nosso corpo, já que somos propriedades dele, comprada com o grande preço, o sangue de Jesus Cristo. Também no capítulo 4, aliás, no capítulo 4, versículos de 1 a 5, 13, nós temos a outra percepção, a oferta pelo pecado. Oferta obrigatória servia para pagar pelo pecado cometido involuntariamente, por ignorância, negligência ou imprudência. Então, se estabelecia a comunhão do pecado. E aí era quebrado para que Deus pudesse restaurar a comunhão com esses que haviam pecados. Com esse sacrifício levítico, aprendemos que a ignorância das leis de Deus não justificam o nosso pecado. Ah, eu não sabia. Davi nos ensina que tanto pelo pecado intencional, como pelos erros que cometemos sem perceber, precisamos pedir perdão a Deus, reconhecimento dos nossos erros. E a oferta era o reconhecimento do erro que tinha afetado a Deus. Pecado é tudo aquilo que interfere a nossa comunhão com Deus. Pecado é tudo aquilo que nos faz transgredir. Pecado é mais do que um ato, é um estado enfermo da alma que não nos permite nos relacionar com Deus como devemos nos relacionar. Há uma grandeza no sacrifício de Cristo para o qual pouco, pouco atentamos. Se o sangue... Não nos purifica só de alguns pecados. Sabemos que o sangue de Jesus nos purifica de todos os pecados. Todo o pecado de João 7. Cristo faz mais por nós do que possamos imaginar. Enquanto aqueles sacrifícios eram para alguns pecados e sempre teriam que fazer novamente, o sacrifício de Cristo nos purifica de todo o pecado. E o costume do pecado do passado, do presente e do futuro. É isso que o sacrifício faz. Uma outra questão é a oferta pela culpa. Sacrifício obrigatório expiava transgressões como aquela contra as coisas sagradas, contra os mandamentos divinos e contra o próprio Deus. Por trás do ritual está a ideia da compensação por um dano feito, dado contra o próximo ou contra Deus. Que tenhamos pecado, especialmente contra Deus. E sabe, o sangue de Cristo nos perdoa e nos purifica da mancha do pecado que humildemente peçamos. A Deus que nos purifique. É interessante que aquele povo tinha aquela ideia e a consciência elevada de pecado, e eles sabiam que na condição humana de pecado, eles não podiam chegar à presença do Senhor. Por isso que o culto no Antigo Testamento, inicialmente, é a busca pela purificação dos pecados, é por tentar, através desses sacrifícios... ter os seus pecados perdoados para que eles pudessem chegar à presença do Senhor e então voltar a ter comunhão com Deus. Então precisamos entender, e eu acredito que essa é uma coisa que precisamos resgatar nos nossos dias. O culto não é apenas uma expressão de adoração e louvor, mas de reconhecimento. E para que possamos alcançar a graça e a adoração a Deus, Precisamos reconhecer os nossos pecados e que temos feito que têm entristecido a Deus. E então pedimos perdão a Deus. E então entramos e temos acesso ao Santo dos Santos e à presença do Senhor, com um coração puro e santo. E esse coração puro, sabe, nunca será por minha capacidade humana. Nunca será. Será pelo poder do Espírito Santo. Então, quando eu reconheço isso e confesso ao Senhor, Acredito que todo e qualquer culto deve começar com o sacrifício ao Senhor, de entregar a nossa vida no altar do Senhor, mas pedir perdão pelos nossos pecados. A finalidade deste culto levítico, e esta é a lição de hoje, a adoração, além do culto diário, havia entre os judeus sete festas que assinalavam os feriados nacionais religiosos. que costumavam ser celebrados em família. A lei de Moisés regulamentava a realização de cada uma destas festas, período, lugar e o que fazer e como fazer. As regras de Deus quanto à adoração estabeleciam um padrão regular de comunhão com Deus e de celebração, porque o culto não é uma questão antropológica. Em nossos dias vemos muito isto. O culto é construído na necessidade humana. na fragilidade humana, no sentimento humano, no projeto humano. O culto não tem a ver com o humano, não tem a ver comigo. O culto tem que haver com Deus. Quando eu me quebranto, eu me derramo, eu me humilho, eu me lanço a adorar um Deus, um Deus puro, santo, reto. E eu como ser humano, eu como ser finito, pecador, falho, estou diante de um Deus santo e poderoso. Eu acredito claramente que o primeiro passo de um culto é reconhecer os nossos pecados, pedir perdão ao Senhor e assim entrarmos nos santos e santos, digo espiritualmente falando, para prestar o culto a Deus. Quantas pessoas na sua vida sem princípios observados diante do Senhor, vivendo de qualquer forma, querem chegar num culto e adorar a Deus? E esse é o grande comprometimento do nosso culto. O culto levítico, primeiramente, era a busca, antes da adoração, do reconhecimento da grandeza de Deus, mas da fragilidade humana e a busca da santificação. As regras de Deus quanto à adoração estabelecem o padrão regular da comunhão com Deus, da celebração, garantindo que Deus seria adorado na beleza da sua santidade, com reverência, temor. Certo, com as expressões do nosso corpo, do nosso sentimento, mas sobretudo com o temor. Infelizmente, não raros os judeus cumpriram as regras, mas não se aproximaram de Deus com o coração sincero. Eles prestavam, eles faziam isto, e em muitos momentos, vamos ver isso na Bíblia, mas lhe faltava o coração sincero. Suas festas acabavam se tornando meros ritos. Desprovidos de beleza e de culto divino a um Deus verdadeiro, porque o coração não estava ali. Chegando a serem enfadões para Deus e Deus diz, ah, estou cansado das festas de vocês, porque vocês me adoram com os lábios, mas o coração está distante de mim. Deus deseja que nossa adoração seja sincera e contínua. Quem dera que eles tivessem tal coração, que me temessem e guardassem todos os meus mandamentos todos os dias, para que lhes... Fossem a eles os seus filhos para sempre, meus filhos. Deuteronômio 5, 29. O culto é um momento de comunhão, um momento de encontro. Por isso, no tabernáculo, o encontro ali no êxodo 40 era o lugar costumeiro onde Deus se encontrava com Moisés e seu povo para o culto diário. Deus estabelecia um lugar, um momento. Deus, desde cedo o povo de Deus aprendeu que é preciso unir-se. reunisse para cultuar ao Senhor. Ali, naquele lugar, a lei do Senhor era transmitida aos judeus. Ali a nuvem da presença de Deus manifestava-se. Ali os judeus estavam diante do Senhor, deveriam comparecer, levando suas ofertas de gratidão, animais para sacrifício, quando o ofertante deveria colocar a mão sobre a cabeça do animal, simbolizando a transferência da sua culpa para o animal, que morreria devido ao pecado. do ofertante daquele que lhe prestava. Era um sentimento que eles tinham de temor a Deus. Todavia, a adoração a Deus não se restringe a tabernáculo, desde a instituição da Páscoa da noite, que antecedeu a fuga ali do Egito, quando os judeus saíram. Os judeus aprenderam também a adorar a Deus no ambiente da sua casa, doméstico. A lei do Senhor deveria ser ensinada para os filhos no lar e em todos os lugares. A reafirmação da aliança de Deus. O culto é o momento onde sempre reafirmamos a nossa aliança com Deus. E esta era a razão do culto levítico. O culto levítico conferia uniformidade doutrinária e toda a congregação de Israel vivia aquele momento. A lei de Moisés devia ser cumprida a risco, sob pena de o adorador vir a padecer por sua desobediência. Que ponto, não é? Como no caso dos sacerdotes Nadebe, Abil, filhos de Arão, que foram oferecer fogo estranho no altar do Senhor e ali mesmo foram fulminados pelo poder de Deus. Sabe, precisamos viver e entender essas verdades absolutas que Deus deseja que vivamos, que estejamos na presença do Senhor. Ah, que culto! devemos prestar ao Senhor, como devemos prestar escuta ao Senhor, como devemos ir para a presença do Senhor, devemos sim, não ministrar um culto vazio, não ministramos mais culto no modelo como os levitas o faziam, porém chegou a hora que os verdadeiros adoradores, disse Jesus, o adorem em espírito. espírito e em verdade. Nosso culto racional é a entrega do nosso ser por inteiro a Deus como sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o nosso culto racional, nosso culto público, para o qual a Igreja do Senhor se reúne periodicamente e convida todos os pecadores, sejam os pecadores redimidos e transformados ou os pecadores que precisam ser transformados, para ouvirem, para participarem, para adorarem a Deus. É o culto para adoração ao Senhor, para comunhão entre os irmãos, para compartilhar as verdades divinas, para edificação desse povo de Deus. Esse culto já não é ministrado por uma classe distinta no meio do povo de Deus, como eram os levitas que conduziam ao Senhor naquele, mas por todos os que foram salvos por Jesus Cristo, já que quando nos reunimos, cada um de nós, precisamos cultuar a Deus em espírito e em verdade. Possamos, nessa pincelada sobre o culto no Antigo Testamento, possamos ver algumas verdades ali. E o que eu quero destacar, concluindo, é que a coisa mais importante no culto era o sacrifício como forma de reconhecer o pecado e suas transgressões e pedir a Deus que os perdoassem, porque entendia os judeus, na direção dos levíticos, que... Apenas com o coração puro, santo e reto, poderiam chegar à presença do Senhor. ter sua vida restaurada na comunhão com Deus. Que Deus nos abençoe, que Deus nos faça entender o que Ele deseja nos ensinar. Na próxima aula, vamos falar sobre o culto no Novo Testamento. Que Deus nos abençoe. Deixe-me terminar orando. Pai, obrigado por este momento, obrigado por esta aula, obrigado pelas verdades que deixaste na Tua Palavra para nos ensinar, Senhor. Obrigado por tudo, em nome de Jesus. Amém, Senhor.