Olá pessoal, tudo bom com vocês? Hoje o tema da nossa aula vai ser homeostase e mecanismos para sua manutenção. Vamos ver a regulação do organismo como um todo. A homeostase e os mecanismos genéricos para sua manutenção vão ser descritos de duas formas.
Se o organismo estiver em homeostase, nós podemos ter desafios que são vindos do meio externo, ou seja, mudanças externas, ou mudanças internas. internas. Vamos dar um exemplo para mudanças externas. Por exemplo, a temperatura ambiente, umidade do ar, por exemplo, etc. E internas, por exemplo, o gasto de água natural que o organismo tem.
Por exemplo, com a sudorese, com a respiração, etc. Então, essas mudanças externas e internas vão desafiando o organismo com um todo o tempo inteiro, a cada segundo desse organismo, tá certo? E essa mudança interna vai resultar na perda dessa homeostase.
No nosso caso aqui, no nosso exemplo, seria a perda de água, o gasto de água desse organismo. Se não houver uma reposição, se não houver algum mecanismo de controle, esse animal vai caminhar para uma desidratação e isso levar... levará à morte.
Então, esse organismo vai tentar compensar isso de alguma forma. Por exemplo, concentrando mais a sua urina, diminuindo o volume de urina, procurando água para beber, procurando um alimento mais hidratado, etc. Se essa tentativa de compensar falhar, esse animal vai caminhar por uma doença, uma disfunção ou, se isso for mais grave, para a morte dele. Ok? Então, essa desidratação pode ser momentânea e não tão grave, ou pode ser algo muito grave e aí o animal vira óbito.
Mas também vamos ter a chance de obter sucesso. E isso, com essa estratégia bem sucedida, a saúde do animal é mantida. E o animal terá a sua correção de água, no caso do nosso exemplo.
Então, a fisiologia, pessoal, como ciência, vai ter foco na função do organismo. E nos processos que... regulam as propriedades dos sistemas vários que nós vamos ver aí da metade para o final da aula. Então é o estudo da função.
Como é que esse organismo funciona? Como é que ele se regula? Então nós teremos variáveis que são mantidas dentro de limites fisiológicos muito, muito estritos, muito bem determinados.
Alguns exemplos apenas, são muitos exemplos. Temperatura, temperatura corporal do animal. Aplicação.
pressão arterial, é o resultado do trabalho cardíaco, a composição iônica do plasma, quanto de sódio, quanto de potássio, etc., estão concentrados no plasma, a glicose, oxigênio, CO2, há uma infinidade praticamente de exemplos que a gente poderia dar como parâmetros fisiológicos. Há algo que é mensurado pelo organismo e é mantido dentro desses limites. Então, o objetivo central da fisiologia... será a elucidação dos mecanismos responsáveis pela homeostase.
Como é que essa homeostase é mantida? Vamos lá, vamos a outro exemplo. Então, existe uma tendência para manter uma relativa constância dessas variáveis que eu citei, mesmo na vigência de alterações ambientais. Ainda que o animal esteja sendo desafiado por uma temperatura extrema do ambiente, por exemplo, esse animal terá sua temperatura corporal mantida dentro de limites.
No caso aqui, se você... O cão, por exemplo, vai ter uma temperatura da ordem de 38,9 dentro de uma faixa de variação. Mais ou menos um grau para baixo, mais ou menos um grau para cima.
37,9 e 39,9. Os equinos um pouquinho diferentes. Isso, para cada espécie, é uma determinante muito bem estabelecida, que nós temos que conhecer e saber como é que ela é mantida.
Seja impedindo que essa temperatura suba excessivamente ou que ela seja reduzida excessivamente. excessivamente também. Então, esse animal, por exemplo, vai procurar refrigerar-se, procurar um local onde tem uma temperatura mais amena, se, por exemplo, o ambiente está desafiando com um aumento incessante.
E vice-versa, se esse ambiente também tiver uma temperatura baixa, por exemplo, uma temperatura ambiental baixa, ele vai procurar um local mais aquecido. Algumas estratégias serão desenvolvidas para proteger esse animal também, por exemplo, o pelo mais abundante. ou esse animal vai perder o seu pelo em uma época onde a temperatura estiver mais alta, e assim sucessivamente. Então vamos ver alguns componentes do sistema de controle dessas espécies.
De modo geral, a gente vai ter um sensor. que vai detectar a diferença entre a variável, por exemplo, aqui no caso, temperatura, e seu ponto fixo. Pessoal, ponto fixo não é algo único, exclusivo, um único valor.
Essa é uma denominação histórica que vem sendo acompanhada ao longo do tempo. e utilizada, mas ela tem uma variação, como nós vimos aí dois slides atrás. Então, esse sensor é o que nós chamamos também de aferência. Ele vai detectar a variação dessa medida fisiológica que está sendo discutida.
Então, esse sensor vai informar um centro integrador, que por sua vez vai receber essas informações a partir desse sensor, que nós chamamos de via aferente, de modo geral, composta por neurônios. Esse centro integrador pode se relacionar com outras áreas do sistema nervoso, para provocar alguma correção dessa variável que foi alterada pelo ambiente. A partir daí, esse efetor vai atuar para levar a variável para perto desse ponto fixo aí, dessa medida média aí.
Vamos lembrar o seguinte, o sensor normalmente é um neurônio modificado. O efetor pode ser um neurônio modificado ou outro tipo de estrutura. O sensor apenas detecta a variação, informa o centro integrador, que é um conjunto de neurônios do sistema nervoso central, responsável pelo processamento dessa informação. e que vai acionar algum efetor, uma saída, que pode ser também um neurônio ou não, ou outro tipo de estrutura. E assim, o valor dessa variável vai se tornar mais estável e controlada dentro de um equilíbrio dinâmico.
Vai variar dentro daquela faixa que vocês viram ali da temperatura, por exemplo. Aumentando um pouco, diminuindo um pouco, em função dessas variáveis que o ambiente... ou mesmo o ambiente interno, o ambiente externo ou o ambiente interno, vai desafiando esse indivíduo ao longo do tempo dele.
Bom, vamos ver aqui o resumo desse quadrinho que eu acabei de apresentar, agora só com os elementos dele. Então, o parâmetro avaliado. O parâmetro, pessoal, é algo mensurável, é algo que eu posso medir. Eu ou o próprio organismo. Então, no caso, a temperatura é um parâmetro fisiológico que pode ser avaliado, pode ser mensurado.
O pH sanguíneo é outro. Número de batimentos cardíacos é outro. Concentração de glicose no sangue.
Sangue, a glicemia, a calcemia, o nível de um hormônio qualquer, tudo isso são parâmetros avaliados, normalmente pelo sistema nervoso central desse indivíduo, ou mesmo você como o clínico que vai atender aquele animal. Você vai mensurar parâmetros também. Esse parâmetro será detectado, no caso da fisiologia, por uma aferência, por um sensor, por um neurônio modificado, que irá informar uma área central que é... a área controladora, a área responsável.
Pessoal, aqui é só um esquema didático para vocês. Não é necessariamente apenas uma única área, apenas um único conjunto de erros que vai ser responsável pelo controle desse parâmetro. Eu posso ter algumas áreas que irão ajudar nesse controle.
Então, por exemplo, uma área primária, uma área secundária, uma área terciária, uma área associada que ajuda. Mas, de qualquer forma, no nosso esquema aqui, que é o mais resumido possível, teremos uma área controladora que recebeu a informação da aferência e irá, por sua vez, acionar a eferência, que pode, como eu já disse, ser um conjunto também de neurônios ou uma glândula ou um músculo, etc. Que irá, por sua vez, mais uma vez, interferir naquele parâmetro avaliado, aumentando ou diminuindo. Essa nova situação com o aumento ou a diminuição do parâmetro irá ser detectado também pela aferência, sua vez, irá informar a área controladora, que por sua vez irá ajustar aquela interferência da eferência.
Então, por exemplo, vamos imaginar que a temperatura já chegou perto do ponto fixo, mas ainda não o suficiente. A área controladora irá estimular em menor grau a eferência para que o parâmetro fique mais próximo do ponto fixo. E assim, sucessivamente, esse controle vai ocorrendo o tempo inteiro, o tempo todo. Enquanto esse animal estiver vivo... esse tipo de controle estará ocorrendo.
Bom, vamos falar um pouco do histórico dessa área da fisiologia. Claude Bernard foi o primeiro pesquisador que começou a dar atenção para esse tópico, para a homeostase. Ele era um médico e fisiologista francês que se dedicou a estudar a homeostase. ou seja, a constância desse meio interno, meio interno do organismo, e é considerado o principal nome da linha de pesquisa, que nós chamamos de método experimental, realizando experimentos para entender como a homeostase é controlada.
Mais tarde, Walter Cannon apareceu e aprimorou, aprofundou os conceitos de homeostase. O conhecimento da anatomia, da citologia, permitiu que o Walter Cannon fizesse essa contribuição. muito interessante.
Bom, vamos à definição. Homeostase ou também homeostasia, do grego homeo, similar, parecido, stasis, estático. Então manter-se dentro de um limite ali. É definido pela condição de estabilidade que o organismo necessita para realizar suas funções adequadamente. Então, para qualquer parâmetro fisiológico que nós citamos anteriormente, nós temos uma fonte...
faixa adequada para que as relações celulares, os trabalhos das organelas citoplasmáticas sejam realizados e esse organismo mantenha-se vivo. Então, a sobrevivência de um organismo necessita de um meio interno homeostático, mantido dentro de uma faixa. E esses mecanismos de manutenção da homeostase são principalmente controlados por mecanismos de feedback negativo. Vamos lembrar, feedback negativo. negativo.
Pessoal, negativo aqui não tem uma conotação ruim, é para o ajuste contrário. Então, se estava aumentando, há uma tendência à diminuição, se estava diminuindo, há uma tendência ao aumento. Então, por isso, feedback negativo. Feedback retroalimentação negativa.
Temos também o feedback positivo, que está com uma letra menor aqui, de propósito. Então, há uma presença maior no organismo dos mecanismos de feedback negativo. Existem alguns exemplos de positivo que nós veremos em outros vídeos.
Bom, vamos ver essa representação gráfica aí, onde o feedback seria uma espécie de balança, onde nós temos a reação do sistema que reverterá a direção da mudança no caso do negativo, do feedback negativo. No caso do feedback positivo, aquela mudança vai ser amplificada. Então, de modo geral... como eu falei, a reação do sistema vai ser negativa, para manter dentro daquela faixa. Imagine que eu tenho uma faixa onde o meu parâmetro está subindo.
Se ele continuar subindo, ele vai ultrapassar o seu limite superior. Então, o feedback negativo faz o quê? Diminui aquele aumento.
E aquilo começa a diminuir, diminuir, diminuir. Se isso continuar dessa forma, uma hora também esse parâmetro vai tocar o limite inferior. Nesse momento, o feedback negativo reverte, aumentando.
E ele fica mantido. mantido dentro daquela faixa. No caso do positivo, se houver um aumento, esse aumento será amplificado, será aumentado. Ou, se houver uma diminuição, essa diminuição será amplificada, vai diminuir cada vez mais. Mas, o mecanismo externo irá reverter essa situação.
Mas, o mais importante para nós aqui no vídeo de hoje, é lembrar do feedback negativo. Bom, vamos ver agora, pessoal, como essa unidade funcional do organismo, a célula, seja uma unidade funcional. uma célula do fígado, do músculo, do sistema nervoso, como é que elas funcionam, como é que elas se organizam. Então, cada um desses tipos celulares está adaptado para realizar uma função. Algumas células podem realizar mais de uma função.
No corpo, de modo geral, sem identificação de uma espécie em particular, nós temos uma média de 100 trilhões de células, um número bastante grande. Por isso, a necessidade desses mecanismos de ajuste. E apesar dessas diferenças funcionais, para cada um desses tipos, cada conjunto de células, todas possuem características básicas semelhantes.
Ou seja, elas trabalham de uma forma muito parecida. O resultado final será a produção, por exemplo, de uma proteína, ou de um trabalho mecânico, ou de algum outro tipo de trabalho, mas, no geral, elas têm um mecanismo de funcionamento muito parecido. Um exemplo bastante importante aqui é o oxigênio.
O oxigênio vai se combinar com proteínas e carboidratos, por exemplo, para gerar a energia. Energia dessa célula, desse organismo, para o seu funcionamento celular. E todos os produtos aí gerados serão conduzidos para o líquido que banha essa célula, que está fora dessa célula.
Então eu vou ter agora inicialmente o líquido interno, intracelular. Vou ter o líquido externo, extracelular, de fora da célula. Vamos tomar cuidado com esses conceitos, tá pessoal? Já chamo a atenção de vocês para um detalhe aí mais à frente que nós vamos ter que identificar e é muito importante.
Aqui, esse conjunto de células forma um organismo, um animal, por exemplo. Então, o líquido extracelular nós vamos chamar de meio interno, que está fora da célula. E vamos ter também o líquido intracelular, dentro da célula.
Cada quadradinho desse aí representa uma célula, e eles estão banhados pelo meio interno, que está em volta dessas células. E o que tem? nesse meio interno. Temos os metabólicos, por exemplo, quando aquela célula fez aquele trabalho celular dela, seja uma célula cardíaca ou de outro órgão qualquer, ela produz algum lixo no seu trabalho, que tem que ser jogado fora. Saindo do líquido intracelular, indo para o líquido extracelular, indo para o meio interno do organismo.
Outro componente importante desse meio interno são os nutrientes que são absorvidos, por exemplo, pelo intestino. que vão cair no plasma e vão nutrir essa célula que está lá na pata do animal, lá no pescoço do animal, etc. Outros, por exemplo, a glicose, um nutriente muito importante, que merece distinção.
Íons, sódio, potássio, que as células não vão trabalhar por muito tempo sem a presença deles O CO2, que é outro metabólico que deve ser jogado fora, deve ser eliminado do organismo Então, esses metabólicos que são produzidos no líquido intracelular Tem que ser passados para o líquido extracelular Porque em algum momento eles deverão ser jogados fora do organismo Não adianta eliminar só dessa célula, se vai contaminar o plasma, por exemplo Então, no meio interno, ele vai em algum momento, por exemplo, alcançar o rim e ser eliminado na função renal, formando a urina e eliminando do organismo. Tudo bem? Bom, continuando aí, o oxigênio, por exemplo, também é outro elemento que vai ser recebido por essa célula a partir lá do pulmão, do alvéolo.
Nós vamos ver depois um esqueminha sobre isso. E esse oxigênio tem que alcançar todas as células do organismo. Mas isso não é possível se não houver essa mistura do meio interno levando o oxigênio para uma célula distante do pulmão, por exemplo.
etc. Bom, vamos ver alguns mecanismos homeostáticos para as manutenções desses sistemas. Então, a homeostasia, vamos definir, é a manutenção das condições estáticas ou constantes no meio interno.
Todos os órgãos ou tecidos realizam funções que ajudam a manter essas funções aí, essas condições. Nós temos o sistema nervoso, sistema endócrino, o cardiovascular, o respiratório. o renal, o gastrointestinal.
Esses seis, pessoal, nós vamos ver com cuidado, com maior detalhe. Existem outros sistemas também, por exemplo, o sistema imune, o músculo esquelético, o tegumentar, que nós veremos em outros vídeos ou merecem até mesmo uma outra disciplina sendo responsável por esse sistema. Por exemplo, a imunologia, responsabilizando-se pelo sistema imune.
O sistema nervoso e o sistema endócrino são dois grandes sistemas controladores. de todas essas funções. No caso do cardio circulatório ou cardiovascular, é uma espécie de sistema que mistura todo esse meio interno, homogenizando e permitindo que o oxigênio alcance locais distantes do pulmão. Ou que um metabólico seja levado até o rim e filtrado, formando a urina e eliminado.
Então, esse sistema renal vai ser uma espécie de sistema eliminador, excretor típico. O respiratório, ele troca. ele recebe oxigênio e elimina CO2. E o gastrointestinal é uma espécie de porta de entrada de água e nutrientes, principalmente.
Esses sistemas também fazem outras funções que nós não vamos detalhar nesse vídeo, mas aqui só as principais funções. Vamos ver o sistema nervoso. Ele é o principal responsável pela regulação das funções corporais.
Ele vai ser composto principalmente por três partes. Uma parte sensorial. que é a entrada ou aferência no neurônio modificado, especializado na detecção de determinados parâmetros. Então, por exemplo, nós vamos ter receptores, aferências, que detectam o tato, outro a dor, outro a pressão sanguínea, outro temperatura, e assim sucessivamente para todos os parâmetros. Esse sensor, essa aferência, apenas detecta aquele parâmetro, informando o sistema nervoso central.
que é o sistema integrador tudo isso via sinapses contato entre os neurônios o sistema nervoso central vai ativar uma saída uma eferência, que vai modificar aquele parâmetro inicialmente detectado pela aferência. Nós temos um outro sistema muito importante, também nesse ajuste, também nesse controle, que auxilia o sistema nervoso central, que serão os sistemas hormonais. São vários sistemas hormonais.
Chamamos de modo geral isso de sistema endócrino, que complementam a regulação do sistema nervoso central. Então, o sistema nervoso central regula principalmente atividades musculares e secretoras, e os hormonais, as funções metabólicas. Temos várias glândulas no organismo de um animal responsável por funções específicas. Temos, por exemplo, além do sistema nervoso central, o hipotálamo, a hipófise, que tem uma relação muito próxima, aproximando o sistema nervoso do sistema endócrino. A hipófise é a glândula mãe, ou glândula mestra do organismo, já que...
que ela coordena várias glândulas, por exemplo, que a gente vai ver a seguir, por exemplo, a tireoide, a paratireoide, a adrenal. Mas temos várias outras glândulas que nós não vamos citar aqui nesse vídeo, em particular, porque temos um vídeo do sistema endócrino e do sistema reprodutor, especificamente abordando essas glândulas. Aqui apenas a citação de algumas delas. O pâncreas é outra muito importante também. E o testículo e o ovário também.
Bom, vamos ver agora cada um desses sistemas autônomos. auxiliares, então vimos o nervoso e o endócrino. Vamos ver agora os quatro viscerais. O primeiro deles é o sistema circulatório, ou cardiovascular, que é aquele que mistura todo esse meio interno aí, homogenizando.
Então, numa etapa inicial, ele movimenta o sangue pelo corpo todo, ao longo de vasos, os grandes vasos, os pequenos vasos, as arteríolas, etc. Num segundo momento, o movimento do líquido entre os capítulos... capilares e as células, vai fazer essa homogeneização mais fina, assegurando a difusão das substâncias do capilar para a célula em poucos segundos. Isso é feito rapidamente.
Então, o líquido extracelular em qualquer parte do corpo é continuamente misturado, mantendo essa homogeneidade que eu estou citando para vocês, em todo o corpo. Existem algumas particularidades que nós não vamos ver nesse vídeo. Então, de modo geral, há uma... homogeneidade desse meio interno no corpo todo do animal.
Um segundo sistema importante aí, pessoal, seria o sistema gastrointestinal. Uma entrada importante de água, nutrientes, que esse organismo vai ganhar na forma da sua alimentação. Então, é a origem dos nutrientes do líquido extracelular.
Grande parte do sangue bombeado terá contato com as partes ou paredes do trato gastrointestinal e os seus diferenças. Diferentes nutrientes, por exemplo, carboidratos, ácidos graxos, aminoácidos, vão passar para o líquido extracelular. Vão ganhar a entrada dentro do organismo propriamente dito. Porque uma vez estando dentro do estômago ou do intestino, esse animal não está necessariamente usando esse alimento para servir para a sua nutrição mais distante.
Agora, temos que fazer um destaque aqui para o fígado. Por quê? Porque nem todas as substâncias absorvidas poderão ser utilizadas nas suas formas originais. Ou seja, assim que saiu do intestino e ganhou a corrente circulatória, não pode ser utilizado.
Ele tem que sofrer algum tipo de modificação. Então, serão modificados em suas composições e só aí é que ele vai ser utilizado realmente. Vamos para mais um sistema.
Aqui é o sistema respiratório, que tem principalmente dois componentes, o alvéolo e o capilar alveolar. São duas estruturas distintas. Onde vai...
nós vamos observar a remoção de escórias metabólicas, principalmente o CO2, que é liberado do sangue para os alvéolos, ao mesmo tempo em que ele ganha o O2. Então, essa seta em duplo sentido permite a identificação da saída do CO2 do nosso organismo, do organismo do animal, e a entrada do O2 para o organismo do animal. E isso é feito, pessoal, principalmente por diferenças de pressão, que também temos um vídeo responsável especificamente para isso.
para discutir esse conceito, onde no caso aqui, por exemplo, o CO2 sai do capilar, sai do sangue, do plasma, indo para o alvéolo por diferença de pressão, por ter uma pressão mais elevada no capilar do que no alvéolo. Já para o O2, nós temos o inverso. Nós temos uma pressão maior no alvéolo e no capilar, uma pressão mais reduzida, permitindo a entrada de O2. Então as diferenças de pressão irão determinar... o sentido da entrada...
ou da saída desses gases. O próprio sistema cardiovascular, nós temos vários exemplos, então eu escolhi aqui apenas a regulação da pressão arterial como um exemplo mais específico para a gente ver com mais detalhes. Então vamos imaginar Será que um animal tem uma elevação da sua pressão arterial? Por vários motivos. Estresse, exercício.
De alguma forma, houve um aumento da pressão arterial. Então, nós devemos fazer o quê? Imaginar o seguinte. A pressão arterial é um parâmetro mantido dentro de uma faixa.
Essa faixa tem que ser respeitada. Se essa pressão continuamente for elevada, essa pressão uma hora vai extrapolar, vai superar aquele limite superior que nós temos naquela faixa. Então, alguma forma de ajuste tem que ocorrer para que essa pressão seja reduzida.
Vamos ver como isso acontece. Então, essa pressão arterial vai estirar a parede de alguns vasos, em particular, o arco aórtico e o seio carotídeo. Essas duas regiões contam com a presença de...
barorreceptores. Esses barorreceptores são neurônios modificados, são aferências, portanto, são sensores, tudo isso é sinônimo, né pessoal? Ou seja, de alguma forma, esse receptor, que é o neurônio modificado, detecta o estiramento do vaso, da parede, que resultou do aumento da pressão. Como ele é uma aferência, ele vai apenas, através de impulsos elétricos, informar uma área controladora.
Nesse caso aqui, eu dei até o nome dela, o bulbo. Ok? que é o outro conjunto de neurônios, que vai, por sua vez, acionar quem mesmo?
As eferências. Eu já estabeleci para vocês as aferências, que são os barorreceptores, o sistema nervoso central, a área controladora, que é o bulbo. Agora vamos ver a eferência. a área controladora irá inibir algumas outras áreas, por exemplo, o centro vasomotor, onde vamos ter ainda outra emissão sobre uma outra área, o sistema nervoso autônomo, divisão simpática. Onde nós vamos ver então agora com relação ao bombeamento uma redução do bombeamento do sangue que estava aumentando inicialmente agora vai ser reduzido e também nós vamos ter uma vasodilatação Percebam, pessoal, que eu posso acionar mais de um mecanismo para corrigir uma referência, efetuar uma alteração de um parâmetro.
Esses dois juntos vão fazer o quê? Vão reduzir... reduzir a pressão arterial. Portanto, a redução deverá ser mantida porque se havia um aumento inicial incessante, isso deveria ser reduzido, mantendo o parâmetro dentro de uma variável fisiológica estabelecida por nós. Vamos lá.
O sistema renal é outro sistema que vai ser também exemplo de discussão nossa aqui. Então, a remoção das escórias metabólicas... será feita pelos rins.
Então, a passagem pelos rins removerá destes particularmente. Ureia, ácido úrico, excesso de íons, água, por exemplo. Como isso é feito? Através de quatro formas. Vamos ver aqui.
A primeira delas é a filtração. É o principal fator aqui. Mas nem todos os parâmetros conseguem ser filtrados na primeira passagem.
então eu tenho que fazer o que alguma outra forma de ajuste então a segunda forma de ajuste é a reabsorção se algum desses itens aí por exemplo água glicose seja outro elemento aí que foi filtrado ele pode ser absorvido ele pode ser corrigido ok mas se não foi possível a filtração completa é possível a secreção essa linha laranja e representa o sistema circulatório que envolve um nefrão Então, em um outro ponto, não na cápsula de Bauman, mas mais para cima, mas mais para baixo, nós podemos observar uma secreção para dentro do néfron. E por fim, a excreção. Nos próximos vídeos e aulas, pessoal, a gente vai detalhar os mecanismos de controle de manutenção da homeostase para cada um dos sistemas.
Seja lá o renal, que acabamos de ver rapidamente, para o cardiovascular, para o endócrino. Então, nós temos uma outra série de vídeos que vão detalhar cada um desses parâmetros. Tragam suas dúvidas para as aulas presenciais, participem das aulas, leiam os capítulos recomendados, que nós vamos continuar detalhando esse mecanismo. Até lá, pessoal!