Música E aí Então está começando o PrimoCast, o podcast oficial do Primo Rico, e no programa de hoje vamos falar aqui o seguinte que é um papo reto. Vamos ver se a gente vai conseguir seguir essa pauta que a gente é o mestre em não conseguir seguir pauta. Sim, vamos seguir a pauta. Certo? Perfeito?
Que é, cara, por que você não dá certo em nada? Isso é pesado, né? Você acha que a gente consegue, Guto, seguir uma pauta assim?
Eu tô me sentindo mal que eu fui convidado pra essa pauta, né? É. Porra! Mas vamos lá. Eu acho que dá, eu acho que dá.
Mas é porque você ajuda o cara, assim, cara, você fala um negócio aqui, eu vi até no seu episódio com o Caio, você fala assim, foque no que você controla, certo? E eu vi uma outra thumb, eu juntei duas thumbs. Eu tenho muita filosofia.
Teve uma outra thumb de um outro podcast que você foi, que tava assim, é por isso que você não dá certo em nada. Eu falei assim, cara, vamos juntar as duas coisas aqui. Fizeram um corte bom aí, meu, né?
Exatamente. Tá? Então a gente vai tentar ao máximo seguir essa pauta aqui.
Tem uma parada boa sobre tentar. Posso começar já? Pode, pode. Kaique, pega essa caneta.
Tenta soltar ela. Tenta soltar? É.
É, tipo... Se eu tentar mesmo, eu não consigo tentar. Porque não existe tentar, tá ligado? A gente pode fazer isso. É o outro tipo de merda.
É o que a gente vai fazer nessa pauta. Tá, beleza. Fechou, a regra é essa. A gente não vai sair da pauta. Fudeu.
Então vai. Alguma pergunta sobre essa pauta, pelo menos, ela tem que existir. Beleza? Então, a gente já viu aqui que pra falar sobre esse assunto, a gente tá aqui com um convidado super alinhado com a nossa pauta, que é o Guto Galamba, educador.
físico, especialista em tratamento para obesidade, emagrecimento, psicologia positiva e ciência do bem-estar. Guto, muito obrigado, cara. Cara, prazerzão estar aqui, acompanho muito o podcast de vocês, é muito legal.
Obrigado. Grandes amigos meus já vieram aqui, sempre falaram muito bem da receptividade. O espaço é incrível e tô empolgado, tô feliz.
A gente esperou o Thiago emagrecer pra te chamar pra você não ficar caído. Pra você não fazer bullying com o nosso apresentador. E, cara, eu vou te falar, você não sai do meu Reels, cara. Cara, é verdade. Você fica lá falando e aí eu falei, pô, mas a gente tem que chamar esse cara.
Eu tô dando risada aqui, cara. Você zoando lá o Buda, fazendo exercício. Outro dia eu vi um cara, o cara começava o vídeo assim, não beba água da torneira porque, putz, você vai morrer, blá, blá.
Aí você... tomando o cu e tomando a água da torneira, muito bom. Falei, pô, cara, esse cara é doido, vamos chamar ele.
Então, antes da gente começar, já siga o Primocast aqui no YouTube, siga também no Spotify, ativa o sininho para você receber as notificações do episódio. Cinco estrelas no Spotify, por favor. Isso mesmo, se você estiver treinando, ouvindo o Primocast, poste nas redes sociais que a gente vai te divulgar e eu vou te falar que você vai ficar até maior se você compartilhar que você está ouvindo o Primocast treinando. Que beleza, hein? E você que não seguir, não compartilhar, vai ficar gordo, viu?
Vai engordar. Vai engordar. Vai engordar, vai engordar.
Sem chance. Beleza? Primeira pergunta que eu já queria entrar nessa é tipo assim, cara.
O porquê do nada parece que existe uma romantização em ser gordo, em ser obeso? O que que tá acontecendo com a internet que tá tipo assim, cara... Não é mais um caso de saúde, virou um caso estético, tipo assim, não, eu quero ser assim. Virou uma ideologia.
Virou uma ideologia. O que tá acontecendo? Se você parar pra ver, essa é uma excelente pergunta, porque ela vai muito além do escopo estética, saúde e corpo. Existe um meio político, digamos assim, ideológico hoje, que está tentando destruir tudo que dá trabalho construir. Estética, família, Deus.
As pessoas não estão mais valorando o que tem valor. E estão vivendo uma era estilo Sodoma e Gamorra, o hedonismo, eu faço o que eu quero, o corpo é meu e tá tudo certo. Não é assim que a vida funciona, velho.
Sabe? Então, assim, grande parte dessas pessoas está inserida em universidades, não só no Brasil, mas no mundo inteiro, e estão veementemente tentando despatologizar a obesidade. Dizer que não é mais uma doença.
E a obesidade hoje é a maior pandemia do século. A obesidade hoje mata mais que a fome e mata mais que o fumo, pô. Ou seja, é inquestionável o negócio. Só que ao mesmo tempo é algo muito lucrativo pro mercado alimentício.
Sim. Então, é uma guerra onde a pessoa que vende o remédio é a mesma que vende a doença. Sabe? É sem fim. Então, quando ele pega pessoas que nascem com a presposta genética da obesidade e vivem num ambiente que a gente chama, dentro da literatura científica, de obesogênico, ou seja, induz aquele comportamento, fala, cara, não tem jeito não.
Se aceita. Se ama como você é. Você... pode ser assim. E se amar não é aceitar como você tá.
É não continuar como tá, pô. Nascido em família pobre. Pô, tudo bem. Aí eu vou morrer pobre? É a mesma coisa, é o mesmo lindo pensamento, sabe?
Então, assim, a predisposição genética existe, existe. A mesma pessoa que nasce pobre. Porra, nasci numa família humilde, lá dentro da comunidade carente. Mas o ambiente que você vive, as coisas que você atrai, as experiências que você tem, conseguem superar essa primeira premissa da genética. Eu já vi até cortes de pessoas falando assim, ah, você acha que eu escolhi ser gordo?
Eu não escolhi ser gordo. Você acha que, tipo assim... Tá, a pessoa não escolhe...
a predisposição genética de ser, mas ela escolhe continuar. Isso é um fato. Por quê? O que a literatura mostra? A obesidade e a depressão, por exemplo, são duas doenças que elas têm um caráter genético muito forte.
Então você pode ter nascido com um caráter genético que dá uma predisposição maior pra você ser depressivo, beleza? Se você vive num ambiente que não te induz à depressão, num ambiente salutar, num ambiente bacana, a probabilidade de você desenvolver depressão diminui. Agora, se você nasce sem o gene da depressão, e vive num ambiente que induz a depressão, a probabilidade aumenta. Ou seja, o ambiente que você está inserido fala mais alto da sua carga genética.
Então dá pra mudar. É mais difícil pra essa pessoa que nasceu com essa predisposição. Mas dá.
Só que as pessoas querem o hedonismo. As pessoas querem fugir do sacrifício. Querem fugir do desconforto.
Eu costumo dizer que quem transcender o gosto do não gosto resolveu 90% dos problemas da vida. Nossa, eu concordo muito com você. Eu nunca tinha parado pra pensar que... Essas questões de ideologia, de lado, né, de ideologia, como nesse sentido de...
da dificuldade, né? Então existe um lado ideológico que é, cara, você aceite, seja o que você quiser, que é um caminho, que ele tá... ele tem uma roupagem que parece que ele é difícil, mas na verdade ele é fácil, porque é o que você falou, cara. Claro.
Cara, construir uma família e manter uma família unida, e ter anos de casamento com... A sua esposa gostando de você, o seu filho gostando de você. É difícil pra caramba. Você construir um corpo legal, putz, é difícil pra caramba.
Você construir uma carreira de sucesso numa empresa ou construir um patrimônio legal, cara, que você fique confortável quando você estiver um pouco mais velho, é difícil pra caramba. Então, realmente, eu nunca tinha parado pra pensar em como essa ideologia, às vezes, de, cara, seja o que você quiser e... E vão pra cima aí no... Tipo assim, ah cara, vamos aí...
E dane-se. E dane-se. É perigoso, né? Muito perigoso.
E se você parar pra ver, a narrativa começa boba. Aí você dá risada. Ela vai ficando um pouco mais boba.
Você dá risada. Só que ela começa a ficar normal na sua cabeça. Daqui a pouco você olha uma pessoa que por 12 horas do dia ela vira um pônei.
Vocês viram isso? A mulher se veste de pônei e fica correndo ao redor de um arado. Se comporta. Daqui a pouco vai vir outra coisa muito pior e a gente vai dizer não, pô, mas tá de boa. Não tá, velho.
A aceitação é o principal... pal gatilho desencadeador da mediocridade. Não tem pra onde correr. A gente tá conseguindo se manter na pausa. Tá incrível.
Hoje quando me perguntaram na caixinha de perguntas, tipo assim, falaram assim, Kaique, como que mudou sua chave pra você querer mudar de vida? Aí, cara... Putz, você tirou uma... Foi muito boa. Eu procurei uma foto antiga no meu feed, que era, às vezes eu tava atrasado pra ir...
Quando você tá atrasado e você pega transporte, o que você faz? Você tira a foto da multidão no metrô, né? Manda pro chefe.
Manda pro chefe. Eu resgatei essa foto, postei no Instagram e falei assim, cara, eu não queria isso pra minha vida. vida. Eu não queria pegar todo dia transporte público. Cara, o que eu tenho que fazer pra não viver mais esse inferno?
Quem é de São Paulo sabe, eu pegava a linha 3 vermelha, eu pegava no Arthur Alvim ali... colado aqui em Taquera, aí eu ia até a República, a República tava linha amarela, aí da linha amarela eu ia até a Farelina, a Farelina pegava um ônibus, aí duas horas de trajeto. Acho que na linha vermelha o cara prefere, ele prefere te matar, assim, ele te mata pra ir sentado. Isso.
Eu prefiro pisar num prego do que, tipo, pegar a linha vermelha, tipo, todos os dias. Cara, eu passei muito por isso, quando eu era estagiário numa academia lá em Recife, eu ainda morava lá, e eu olhava pra galera, a galera de Jadarra Personal, e eu falava, Eu tinha 20 e poucos anos, a galera tinha os seus 39, que é a minha idade hoje, eu dizia, eu não quero estar assim não, velho. Porque eu via no rosto deles que eles não queriam estar ali. Eu disse, o que eu tenho que fazer, meu irmão? Eu não quero estar assim.
O que esses caras estão fazendo hoje? O que eles fizeram? Eles estudaram isso.
Eu disse, eu vou estudar outra coisa. Sim. Vou estudar outra coisa, vou tentar fazer alguma coisa.
Eu não sei muito bem pra onde, mas vou. E é muito essa ótica, tipo assim, cara, beleza, se você tá nessa situação, não tem problema, tá ligado? É tipo assim, você só tem que ter consciência que, cara, tem algum jeito de você...
sair ou melhorar muito do que você tá fazendo ou onde você tá. Porque eu via muito disso. Falei assim, cara, não dá, cara. O que eu faço?
Eu gasto um pouco mais de dinheiro, moro um pouco mais perto e dou um gás pra ganhar mais. Eu faço um curso diferente, eu troco de emprego, eu faço uma pós, eu sei lá. Eu ficava martelando isso na minha cabeça, claro. Eu já trabalhava com o Tiago já.
Eu comecei a falar minhas dores pro meu chefe falando que, pô, tá ruim a situação, o que eu faço, me dá uma luz. O Thiago construiu um plano carreira ali. Tipo assim, cara, eu acho que aqui a gente consegue fazer. Comecei a... Eu ganhava, sei lá, 3 mil reais.
Pagava 2.500 reais de aluguel. Só pra morar perto do escritório. Falei assim, cara, se eu estiver mais perto do escritório, veja eu pegar de 4 horas em transporte público, eu fico mais 2 horas em casa, fico 2 horas mais no trabalho, trabalho mais e ganho mais dinheiro.
Top. Foi essa lógica. E olha, eu não sei se você tem essa consciência, mas existe uma citação de São Beda que eu melhorei ela. Pouco pré-pautento, né? Ele diz que existem três caminhos pro fracasso.
Aí eu inverti, pô. Fracasso, repetindo isso. Existem três caminhos pro sucesso, então.
Ensinar o que eu sei é um caminho pro sucesso. Aplicar o que eu ensino é um caminho pro sucesso. E perguntar o que eu ignoro. Olha quantas perguntas você fez. Isso é um caminho pro sucesso, velho.
E pedir ajuda não é falhar. Pedir ajuda é o último grito de socorro que você tá dando pra não falhar, velho. E as pessoas hoje não conseguem pedir ajuda. Sabe?
Elas têm vergonha, não sei se é vergonha, mas elas têm uma inabilidade absurda de conversar sobre os problemas dela. Muito talvez, provavelmente, o ambiente delas seja tão parecido com o que ela tá vivendo, que ela vai dizer, cara, é assim mesmo a vida. Não tem muito o que fazer.
É a mulher que leva chifre do marido, mas o pai também chifra a mãe, ela vai, é tudo igual. Não é, velho. Não é.
A gente não atrai quem a gente quer, a gente atrai quem a gente é. Se você não gosta do que tá vindo, mude você. Aí quando eu falei isso, uma mulher disse, ah, mas você vive numa bolha. Todo mundo vive numa bolha.
Se a sua tá ruim, pode vir pra cá que é top aqui. É. Todo mundo vive numa bolha. Isso aí é verdade, tá?
Você fala o negócio? Todo mundo vive em bolhas, tá? Total.
Não é... É que assim, às vezes é uma bolha um pouco maior, mas assim... Mais seleta. É, mas todo mundo vive em bolha. Então essa aí é a sua bolha.
Se você falar... Se você... É contra o que a gente tá falando aqui.
Você fala, pô, esses caras não entendem. Não, cara, é porque a gente tá falando de uma outra bolha aqui. E tem muita coisa.
O pessoal olha muito... Tem muita gente que fala assim, pô, mas para você foi fácil. É igual quando eu vou fazer uma palestra e eu mostro o crescimento do canal do Thiago. Ele tem 6 milhões.
Pô, mas também cresceu um canal com o Thiago. Gente, o Thiago, em 2017, ele era só um gordinho com... com um casaquinho em cima do ombro, tentando ensinar investimento, gente.
Não te agarra ninguém. Então, tipo assim, cara, não pega o sucesso da pessoa agora e anula toda a trajetória. Tipo assim, cara, tenta se inspirar pela trajetória.
O que eu tô querendo dizer é que, nessa lógica da bolha, cara, eu já vivi em bolha que o normal era tentar sair o mais cedo possível do trabalho pra ir pro bar beber a noite toda, porque era a coisa mais legal que tinha que fazer. Era a bolha. Era a bolha.
A minha bolha era, tipo assim, cara, nossa, caramba, não dá seis horas, não dá seis horas. Aí dá 5,55. Tipo, não, já vou me arrumar aqui pra bater o ponto.
Bate ponto, bar. Vamos beber. Bater ponto, eu acho que foi o Denner que falou isso. É o melhor que tem que fazer.
Bater ponto e não bater meta, né? É, bater ponto e não bater meta. E outra, as pessoas, elas são muito boas em criar narrativas pra justificar o fracasso delas.
E aí viralizou um vídeo, foi um recorte do podcast com o Caio Carneiro. Uma página aí de motivação postou. E eu falo exatamente isso.
Não justifique o que te piora. Ah, Lucão, treinou hoje. Não, não treinei porque... Não justifique o que piora.
Não treinei. Beleza. Mas por que quando você cria essa narrativa justificável, você cria pro seu cérebro que tá tudo bem.
Tá tudo bem eu dizer que vou dormir às 10 e dormir à meia-noite. Tá tudo bem dizer que vou tomar 5 litros d'água e tomar só 2. Tá tudo bem não ter batido a meta esse mês. É a mesma aceitação do outro.
Você cria uma narrativa de justificar o fracasso. Com pequenas coisas que quando o fracasso vem grande, você fala Não, pô, tá tudo bem. E você não percebe que não tá tudo bem. Você fica se amaciando.
Total, total. Aí uma menina comentou assim na postagem. Foi até hoje, mãe, que eu vi.
O Guto é da Elite Recifense. Aí eu disse, chuchite, da onde? Aí eu li o comentário, vem de família milionária que não sei o que e tal.
E, mano, ela contou uma história de vida. Que não existe. Seria incrível se existisse, né?
Porra, ia ser irado. E aí eu disse, aí eu botei uma risada e disse, pô, eu não vou dizer nada, eu já tô na sua caixinha que você quer que eu esteja. Não adianta eu falar nada, eu não vou sair dessa caixinha. Só que os comentários em minha defesa foram bizarros, porque ela fez exatamente o que eu disse pra não fazer o vídeo.
Ah, galera, velho, ele tem nascido rico. O que é que tem a ver com tu ser pobre? Nada. Não tem nada a ver ele ter tido uma oportunidade melhor, só que não foi o caso. Eu estava em colégio particular porque meu pai era professor de vôlei no colégio.
Então eu tinha bolsa. Eu não tinha vamos viajar para a Disney. Não, eu saí do Brasil pela primeira vez com o meu dinheiro quando eu era maior de idade.
Então assim, meu pai era professor de educação física também. E eu lembro quando eu fui, quando eu disse, vou fazer vestibular para a educação física, a tristeza na cara dele. Que ele disse, meu filho, você está fodido, viu?
Eu tenho lugar de fala para dizer isso. E aí quando eu fui despontar mais para o digital, Ele chegou e me deu um bom conselho, de acordo com a visão de vida da bolha dele. Filho, concurso público não é melhor não, que vai ter uma estabilidade. Só que eu olhava pro meu pai e não via essa estabilidade. Mas eu sei que ele não me deu um mau conselho, foi o melhor conselho de uma pessoa que me ama pra caralho.
É o melhor com a informação que ele tinha. Só que eu disse não. Eu ponderei e disse não. Eu tive coragem de não agradar naquele momento. Eu disse, cara, não, eu vou continuar e vou embora, velho.
Vou ver no que isso aqui vai dar. E tá dando bem até agora. Perfeito.
É, eu acho que é um pouco de entender também. Às vezes as pessoas ficam muito nessa bolha de conforto também das pessoas que amam. Pô, de verdade, se eu tivesse escutado todos os conselhos da minha mãe tipo de futuro assim, que eu, pô, eu fiz comunicação, rádio e TV. E eu falo assim, não, eu gosto de produções, quero trabalhar com isso, audiovisual e tudo mais.
Minha mãe... Sempre falava, vai morrer de fome. Faz administração, faz engenharia.
Pô, por que você não faz aquele curso de arquitetura que você escreveu? Porque, tipo assim, na cabeça da minha mãe, era, pô, a profissão que vai dar estabilidade pro meu filho são essas. Todo o resto, meu, ele vai se miserar, vai morar em casa pra sempre.
Irmão, quando eu mudei pra Floripa, aí eu fui direto pra Jurerê, né? Aí morei um ano numa cobertura lá e depois eu mudei pra uma casa. Eu acho que a primeira vez que eu te vi foi num store da Casa Destruída.
Então, vou chegar lá. Mas foi depois. Foi no auge da pandemia.
Essa história é maravilhosa. Maravilhosa agora, né? No dia foi foda.
E aí, tinha uma diarista que eu contratava que limpava a casa e tal. Bom, quando ela chegava, eu tava vendo TV. Só que o TV era um podcast, um TED Talk, e pra ela era TV. Ou eu tava na piscina lendo um livro ou escutando alguma coisa que era um podcast, alguma coisa.
Meu irmão, três meses depois, ela sentou comigo e disse, seu Guto, tenho que falar com você. Como é que o senhor ganha dinheiro, hein? Eu acho que ela pensava que eu era traficante, tá ligado? Porque ela não entendia.
Eu só vejo o senhor fazendo vídeo, gravando os negócios, como é que pode? E grande parte das pessoas achava isso também. Meu pai dizia, não, isso tá errado, velho.
Não tem como. Sabe, as pessoas que estão fora dessa bolha digital, eles realmente não entendem. E quem tá dentro tá meio que se perdendo nessa parada, né?
Isso aí é uma coisa que eu quero falar também de... Que eu... Eu fui nos grupos de mastermind, converso com bastante gente que faz lançamento e tudo mais e tá começando a distorcer umas coisas, cara.
A galera tá se frustrando ganhando 100 mil reais no lançamento, a galera fala assim, não, meu planejamento era bater dois, batia um e meio, foi uma merda. Fala assim, caralho, você ganhou um milhão de reais lançando um curso na internet e foi uma merda? Como assim?
Eu acho que assim, eu tenho uma opinião sobre isso. É óbvio, né? Quando tinha menos gente no digital...
O dinheiro fica mais concentrado na mão de poucos. Vou te falar, tem um sócio nosso aqui que trabalhava de lançamento desde 2015. Ele falou assim, cara, naquela época você lançava qualquer coisa. Qualquer coisa. Qualquer coisa, vendia.
Literalmente, literalmente. Literalmente qualquer coisa. Agora as pessoas conhecem mais. Então assim, cara, tem mais... Cara, você vai pegar um curso de finanças?
Antes era o nosso, e o outro. Agora tem um monte de ideias. Mas eu não acredito, Lucão, que seja só isso.
Entenda, minha visão, tá? As pessoas não estão dentro da internet pra comprar ou pra aprender. O cara pega o telefone pra passar meia hora ali vendo nada e por acaso...
Eita! Veio esse Reels, veio isso, veio aquilo. Antigamente a gente fazia o que pra fazer um lançamento?
Era todo mundo do modelinho ali, 6 em 7, é do Érico, tal, tudo. CPL1, CPL2, CPL3, pitch. Ficou muito notório aquilo ali. Então toda vez que alguém, que algum expert ia fazer uma live, o cara ia e vai me vender alguma coisa. Agora já ficava com o pé atrás.
Diminuía o tesão do cara, diminuía literalmente a liberação de dopamina do cara. Dopamina é um neurotransmissor que a gente tem no corpo, que é responsável pela nossa motivação, o nosso querer. Só que a maior liberação de dopamina não é quando eu tenho uma recompensa, é quando eu tenho uma certeza dela.
Por exemplo, quando foi a última vez que eu pedi comida no iFood, não minta não. Última vez que eu pedi no iFood, cara, eu tô... iFood ou qualquer outra coisa.
Eu tô numa reeducação alimentar, deve fazer uns 15 dias. Beleza. Aí foi lá, fez o pedido da comida. O maior disparo de dopamina que ocorreu no cérebro do Lucão não foi quando ele pegou o hambúrguer, o que ele pediu e mordeu. Foi quando apareceu, o motoqueiro saiu pra entrega.
Mano... Isso é música dos meus ouvidos. Você desceu do prêmio e foi conversando com o porteiro que você nem gosta, irmão.
Só pra esperar o motoqueiro chegar. Quando eu tenho a história e o escopo da CPL na minha cabeça, sabendo o que vai acontecer, eu não tenho motivação pra ficar até o final. Sacou a parada?
Sim. E todo mundo fazia o mesmo. Por exemplo, a gente tá passando por uma dificuldade na empresa agora. Dificuldade. Que é criativos super produzidos.
Não dá roi pra mim. Não dá mesmo. Não vira.
Meus criativos têm que ser exatamente feitos os meus livros, senão não dá certo. Porque o cara chega quando vai pro meu perfil e fala Pô, mas eu tava super produzido. Se eu botar uma lapela, já dá ruim, velho.
É, né? Então a galera quer a coisa mal feita, tá ligado? Mas real. Mas com mais personalidade. Com mais personalidade.
Eu acho que a gente tá num momento da personalidade. 100%. Vocês conhecem o Murilo Gã?
Sim. Murilo é brotherzão meu. Tem uma história com o Murilo maravilhosa.
Ele ficou meio doido, né? Ele voltou aí. Ele falou.
Ele falou. É que assim, a gente conhece o Murilo de... A gente conhece o Murilo de...
Quando ele falava de criatividade lá atrás. A última vez que eu falei com o Murilo pelo WhatsApp, ele me chamou pra tomar cacau no... É, Vitória. Top, eu fui.
Olha. Eu fui, não, cara, Murilo é o seguinte Eu adoro você, você sabe O Murilo, ele transcendeu Algumas coisas que a humanidade entende Lembra do Goff? Eu lembro, adorava o Goff Manteiga, manteiga Manteiga, aquela manteiga High stakes Murilo passou a época morando em Floripa, né O aniversário da Tina, minha filha Onde está o Goff?
Onde está o Gabriel Goff? Gabriel Goff, que ele não gostou E aí o Murilo Tem um tempão isso Vem aqui, aniversário da Tina. Eu disse, pô, beleza, vou.
Isso foi quando tinha ocorrido o ciclone. Lá foi depois. Vou chegar lá.
E aí, eu saindo de casa, vou passar no shopping. Pô, cinco anos, comprar uma boneca. Só que eu disse, não, pô, é filha do GAN? Que criatividade é essa?
Eu entrei numa crise existencial dentro de casa. Eu disse, eu não vou mais, não. Eu vou dar o quê pra menina?
E aí eu disse, cara, não vou, não vou, não vou, não vou. Aí eu olhei uma vela aromática. Quer criatividade? Filho da puta, vou te dar.
Cheguei lá na festa da menina, ele vestido de... O charada. Lá vem ela correndo.
Oi, tio. Aí o Aju, ele diz, Tina, essa é a vela do amor. Sempre que você acordar triste, peça para o mamãe ou para o papai acender a vela que você vai sentir o cheiro do amor na sua casa. Aí ela fez...
Tô sentindo. E saiu correndo. Aí ele olhou para mim e fez... Porra, eu aprendi contigo, irmão. E aí ficamos nessa ali trocando ideia.
E ele me apresentou o golfe. Nesse dia eu estava lá. Que ano que é isso?
Bah. 2017, 18... 16, 17 era o Goff.
Não, não. 2020. O Goff já tinha sumido. 2020 foi no ciclone.
Foi 2020, ele já tinha sumido. Eu acho que ele fez dinheiro e falou, meu, quer saber, tchau. É, ficou de boa.
É o plano de todo mundo. E aí, velho, quando a gente chegou, Goff, tem que conhecer o Guto. O Guto, pô, é massa na internet.
E foi um dos momentos mais constrangedores da minha vida, mas que virou uma chave muito importante pra mim. Por que foi constrangedor? Cara, quando eu botei a mão pra apertar a mão do Goff...
Aperta a minha mão, dá pra fazer assim? Dá pra pegar na jeroguinha. Vai.
Fecha. Como é que você tá? E esperou responder, velho. Ele não soltou a minha não. Ele queria saber como eu tava, velho.
Irmão, eu olhei pra ele, não sei como é que eu tô, não. E eu disse, velho... Aí eu comecei a me questionar.
O que aconteceu aqui, velho? o cara queria saber como eu tava, e aí, como é que você tá? E vira pro outro, sabe? Tipo, foda-se como é que tu tá. Ele queria saber como eu tava.
E o GAN é assim hoje, velho. Então, assim, são coisas que talvez a gente ache que eles tão doidos, porque a gente tá muito numa uma bolha diferente, sacou? Sim, sim, sim.
Pode crer. Os caras estão em outra parada. O Trump, principalmente, sabe?
O Gunn é incrível, ele é incrível. O Gunn, ele me vê, ele me trata como se fosse o melhor amigo dele. Ele é maravilhoso.
Ele fala, ele é maravilhoso. Ele convida pras coisas. Eu fui aluno de um dos cursos de reaprendizagem criativa dele, acho que turma 2 ou 3. Aham.
E aí, na época, ele deixava a galera vender o curso dele, né? Aí eu disse, porra, não vou vender o curso do Gunn, ele é afiliado, não, já ganhou meu dinheiro. Vou ajudar o cara.
Aí peguei um link pra ajudar ele. Só que eu vendi pra caralho. Aí fiquei brother dele.
Aí a gente ficou amigo de verdade mesmo. Por que a gente entrou nessa história do Gun? Não lembro.
Também não. A gente tava falando de lançamento que o pessoal tava distorcendo a realidade. Exato.
Então a parada é, se você parar pra ver, o Gun passou um ano sabático, né? Sim, sim. Foi. Barba, calça branca. Ninguém passa um ano sabático liso.
Não, não, não. Sabático é coisa de rico. E eu ainda vi o ano sabático dele.
Era pé na areia e... Sacou? Então assim, quando ele voltou, ele voltou voando, velho.
Abriu umas quatro coisas diferentes. Tá aí fazendo as mesmas palavras que fazia antes. Deve estar cobrando muito mais caro. Então ele entendeu que o mercado tinha mudado. Hoje o mercado muda, sacou?
Sim. Ele não faz mais CPL 1, 2, 3. Não, é pra isso aqui. É uma coisa mais próxima. E aí foi o que você falou.
As pessoas precisam de mais personalidade, lembrei. É. Nessa época da pandemia, houve um pedido de estudo do LinkedIn. O LinkedIn fez um estudo, na verdade, querendo saber quais eram as características que as empresas mais estavam procurando nas pessoas.
Sim. Criatividade, senso crítico e proatividade. É habilidade humana, irmão.
Nenhum é máquina. Senso crítico e proatividade... Vê que bizarro.
E criatividade, brother. Muda tudo, muda tudo. E criatividade. Eu vou te falar que esses três pilares mudam tudo. Cara, eu...
Com toda a minha arrogância, eu acredito que eu tenho essas três e é o que faz eu ganhar muito dinheiro. Vamos lá, vamos foder o Kaique agora. Kaique, vamos lá.
Você fica lá Puta que pariu É facinho É fácil É fácil fazer cortes aqui Puta merda Vamos lá Eu vou fazer exatamente como faço meus clientes Tá muito vermelho Você tá carente Nesse nível O cara mandou Você já Foi incrível Vai Meu irmão. Vamos lá, vamos lá, vamos lá. Vai durar quatro horas esse podcast. Fala pra nós aí, irmão.
Vai. Eu vou fazer como eu faço com meus clientes, beleza? Você se considera uma pessoa criativa? Sim. Beleza.
Sim, mais ou menos. O que é criatividade? O que é criatividade? Cara...
Segura. Viu o que ele fez? Ele repetiu o que eu perguntei. Por quê?
Pra dar tempo de pensar mais. Mecanismo de defesa. Porque ele não tem, na ponta da língua, o que é criatividade.
Continua. Tá bom. Ah, calma.
Eu ia falar assim, cara, é ver o que todo mundo tá fazendo e fazer diferente, fazer melhor, tá ligado? É o que eu faço o movimento aqui. Eu vou dar um exemplo, tipo, podcast do Conselho.
Tava todo mundo fazendo de um jeito, sentei e pensamos, tipo assim, cara, como que dá pra fazer melhor e diferente sem um podcast diferenciado? Legal. Vamos deixar isso de uma forma mais assertiva.
O que é criatividade? Ser diferente. Ser diferente.
Todo mundo é diferente um do outro, então todo mundo é criativo. Não. O que é criatividade?
É ser fora do padrão. Ser fora do padrão. O que é o padrão?
O padrão é a mediocridade. Não, a mediocridade. Tipo assim, fazer só o que foi pedido. Vamos lá. Consegue imaginar um cachorro roxo voando?
Consigo. Consegue imaginar? Qual foi a raça do teu cachorro? O meu cachorro foi um beagle.
E o teu? Um labrador. Pelas experiências que vocês já tiveram, o cachorro foi diferente. Beleza?
Faz sentido? Faz sentido. Beleza.
Isso foi criatividade? Não. Isso foi o quê? Foi, sei lá, pensamento diferente.
Imaginação. Imaginação. A criatividade é quando a imaginação resolve um problema. Não é só ser diferente. Entendi.
Não é só ser diferente. Entendi. Só que vai ficar melhor.
Tá. Imaginação é colocar uma imagem em ação. Criatividade é quando a imaginação resolve um problema.
E o que é inovação? É quando a criatividade emite nota fiscal. Ah, bom. Eu estou escrevendo um livro há 10 anos que é Frases que eu queria ter dito e alguém disse antes.
Essa não é minha, é do Silvio Meira lá de Recife. Tava no meu livro. Mas é incrível isso, porque te dá uma percepção melhor da coisa. Porque grande parte de nós que trabalham no digital, a gente, pô, eu sou criativo. Quando você força, porque a criatividade...
Peraí, velho. Agora tu tem muito mais clareza e assertividade pra ir atrás. Por exemplo, Lucão, tu é uma pessoa canalha? Não.
O que é ser canalha? Pô, sei lá, ser um cara errado. Clóvis de Barros Filho, ele diz que... Ele tem um livro maravilhoso chamado Somos Todos Canalhas. Putz, esse livro é bom.
Ele diz que canalhice sou eu fazer algo que eu sei que não deveria, mas que como não vai causar um grande mal e ninguém vai ficar sabendo, eu escolho. Por exemplo, quando eu levantar daqui, ficou 50 conto aqui no banco, aí tu, porra, ninguém viu. 50 conto não vai deixar o Guto pobre.
Botou no bolso. Tu faria isso? Não, porra.
Mas tu já disse que ia treinar e não treinou? Já. Então tu é canalha, irmão.
Porque a procrastinação é um ato de autocanalista, sacou? Somos todos canalhas. E quando você tem esse entendimento, agora você tá mais perto de deixar de ser canalha. Porque agora você sabe o que é.
As pessoas não fazem ideia de quem elas estão sendo. E é por isso que elas querem ser todo mundo diferente. E aí quando vai pro digital, fala Ah, eu tenho vergonha. Eu sou tímida, eu sou procrastinadora.
Não, você tem a baixa autoestima. A timidez e a procrastinação nada mais são do que uma máscara que você usa pra não se expor. pra não permitir que os outros te vejam como você se vê. Isso é foda.
Autoestima elevada não sou eu, sou foda. Não, sou eu saber minhas limitações, sou eu saber quais são minhas habilidades, inibir a possibilidade de me fuder aqui numa entrevista com dois caras super inteligentes e botar minhas habilidades pra fora. Autoestima elevada sou eu ser melhor que ontem, pior que amanhã, todo dia, não só nos negócios, mas no treino, na qualidade do meu sono, em bater a cota de água, em como eu trato meus pais, como eu falo com a minha mulher.
Melhor que ontem, pior que amanhã. Todo santo dia. Isso vai deixar de ser medíocre.
Isso vai ser melhor que ontem e pior que amanhã. E desse jeito, irmão, não tem como não prosperar. Animal.
Porra, estamos dentro do tema. Estamos dentro do tema. Não, tá massa, velho. Estamos dentro do tema. Tá massa.
Muito bom. Guto, e cara, deixa eu te falar. Você falou que você tem uma empresa de lançamentos. O que você está fazendo hoje, cara?
Tá, vamos lá. Durante muito tempo, eu fui expert no digital da área de emagrecimento, né? Tá.
E eu fazia absolutamente tudo sozinho. E porque até... Quando você entrou nesse mercado?
Minha primeira venda foi em 2013. 13? Mas como que você fazia a estratégia de lançamento naquela época? Que estratégia de lançamento, irmão?
Como você vendia naquela época? Foi a melhor coisa da minha vida. Em 2013, eu li... Lembra que eu falei que eu tava insatisfeito com a galera e não queria ser como eles? Eu vou estudar outras coisas.
Tá. Aí eu peguei um periódico do American College of Sports and Medicine, né? Que é um dos maiores periódicos de saúde e tendências de saúde pro mundo. E ele dava uma lista das tendências...
pra o nicho fitness pra próxima década. Quem encabeçava a lista era o uso de tecnologia. Aí eu disse, vou construir um robô. Na minha cabeça.
Enquanto ele dá uma aula de personal pra um, eu dou uma aula de personal pro outro. Porque não tinha essa parada na época. Não tinha...
O WhatsApp era no Blackberry, irmão. Era o máximo que a gente tinha em 2013, sacou? É verdade.
E aí eu tinha um palmitop. Um palmitop, pra quem não sabe, é um celular que não liga e tem uma caneta. Aí eu disse, já sei.
Qual é o maior rumbo de um profissional autônomo? É que se o cara tiver uma viagem pra fazer, ele vai fazer a viagem e não vai te pagar, irmão. Pro personal trainer é isso, a maior dor é essa.
Ele não tem previsibilidade de quanto ele vai ganhar. Não tem. Era a minha maior dor.
Aí eu disse, cara, como é que eu deixo o meu cliente mais consciente dos resultados que ele tá tendo ou não está tendo? Vou testar isso aqui. Então o Lucão chegava pra treinar às seis da manhã. O Lucão dormiu bem, eu fazia uma mini anamnese, né?
Perguntinhas. Dormi bem, Guto, beleza. Fez a dieta que tava programada, fiz. Aí fazia mais umas duas, três perguntas. Podemos seguir o protocolo de treino?
Podemos. O Lucão treinava. Eu colocava meu feedback no final.
No final do mês, eu enviava pro Lucão o resumo do mês dele. E ficava fazendo isso. Teve uma vez que chegou um amigo meu, que era meu aluno.
Gente boníssima, o Ícaro. Irmão, tem que mudar os treinos, tô barrigudo. Aí eu disse, senta aí, irmão. Aí ele fez por quê?
Ele já sabia que vinha merda, né? Senta aí. Se você ler o seu relatório dos últimos três meses...
Não, por quê? Falei, vamos ler só o do mês passado. Aí eu abri com ele.
Era pra você ter vindo 16 vezes, que ele treina 4 vezes por semana comigo. Das 16, você vê o set. Das 7, 5, você tava de ressaca, brother.
Tá aqui, ó. Não é o treino que tem que mudar. Aí ele...
Caralho. E aí eu trouxe o quê? Consciência pra ele? Pra ele não me ferrar, porque ele ia trocar de personal.
Porque é muito fácil arrumar uma justificativa que não é sua culpa. Aí o personal que é uma merda. Ficou uma merda, Guto, agora.
Quando eu trouxe isso, a galera começou a ficar mais fixa. E eles começaram a ter tanto resultado, eu comecei a cobrar mais caro. E ao mesmo tempo, eu comecei a usar o Instagram de maneira não intencional.
Antigamente a galera fazia o quê? Postava um trem, fazia força, foco e fé. Eu dizia, irmão, foi supino.
Força, foco e fé pra fazer um supino. Supino não. E eu gostava de estudar. Então eu tirava uma foto, porque não tinha vídeo, não tinha nada, e eu escrevia a ideia da onde eu tinha tirado da literatura científica do treino que eu tinha feito.
Ah, hoje eu usei um método bisetic, segundo esse artigo fala isso, isso, isso e isso. E como os caracteres eram pequenos, a minha última frase sempre era, referência bibliográfica no primeiro comentário. Aí eu ia no primeiro comentário e botava o título do artigo. Isso começou a me dar um respaldo muito grande.
Porque vocês lembram, o primeiro nicho de digital influência que explodiu foram as blogueiras fitness. Sim. Gabriel Pugliese, aquela galera. Então assim, a galera começou a me marcar no post das blogueiras pra eu ir lá dizer o que eu achava. Eu ia dizer, ó, tá errado por causa disso, disso, disso e disso.
Artigo científico. Falei, caralho, esse cara não é só um cara lindo, gostoso, ele também é inteligente. Essa foi a reação do público. É, eu tenho certeza que isso passou na cabeça delas.
E aí a galera voltava e perguntava e eu respondia, perguntava e eu respondia. E isso faz parte da minha personalidade. E hoje eu tenho consciência que eu sou aquele amigo, só aprendi com o Caio, que é aquele amigo intercessor.
Se você estivesse agora com alguma coisa que eu dizia, ó, tá, me dá lado aqui. A gente é amigo, eu vou casar no final do ano. Tu é casado?
Sim. Tu é casado, a gente sai daqui, tu pô, Gutei, vamos sair hoje pra fazer... Não, tá maluco?
Eu sou aquele amigo intercessor. Se tu tá fazendo merda, eu vou dizer que tá fazendo merda. Então as pessoas na rede social hoje, elas esperam que eu fale mal de algo se eu acreditar que eu tenho que falar. Então a minha idoneidade hoje, ela tá inquestionável nesse ponto, e eu comecei a construir em 2013, velho. Quando um cara, depois que eu tava já crescendo no digital de 5 mil seguidores em 2013, o cara fez, você faz consultoria online?
Aí eu disse, fudeu, o que é consultoria online? Se eu perguntasse o que era, eu perdia credibilidade. Se eu dissesse que não, eu perdia a oportunidade.
Demorei uma semana pra responder o cara. Voltei lá e disse, mande por e-mail exatamente o que você quer. Aí ele explicou, cara, eu sou brasileiro de São Paulo, mas moro em Londres. Te sigo aqui com os meus amigos brasileiros e é muito massa. Faz um treino pra mim.
Fazer um treino, faço, com a mão nas costas, irmão. Aí eu peguei uma anamnese, uma avaliação física de academia, copiei as perguntas por e-mail, mandei pra ele, ele respondeu, eu montei o treino, mandei de volta e ele pagou. Eu disse, o chefe...
Isso vende? Aí daqui a pouco a mãe dele comprou, aí os amigos compraram, aí eu comecei a dizer na internet, tô fazendo consultoria online. Aí eu dizia como é que era.
Aí tinha um aluno meu que fazia site, eu fiz o meu primeiro site, que era um forms assim, horrível. Mas a galera ia preencher, já chegava no meu e-mail, já ficou uma coisa mais automatizada. Fui crescendo, fui crescendo, até que no final de 2015, a grana que eu ganhava no digital empatava com o meu custo fixo. Mas era assim, empatar no nível, Kaique, que se o restaurante que eu almoçava aumentasse o preço por quilo, eu tinha que comer menos. Só que, irmão, é nessa hora que você tem que mostrar que você quer mesmo pro universo, velho.
Eu cheguei pra todos os meus alunos de personal, disse, galera, não dá mais pra continuar com vocês, toma o dinheiro de volta do mês de dezembro, porque eu tô investindo muito na área do digital agora, e eu tenho que ir pra cima porque... pra me dar dinheiro, porque eu já tô ganhando muita grana. Inclusive, eu tenho um produto.
Aí já vendi pra galera que eu tava devolvendo dinheiro. Entendi. Aí metade comprou, metade ficou puto. Janeiro, nada de vender mais.
Fevereiro, nada de vender mais. Assim, empatado, irmão. Eu ia pra academia a pé, porque se eu batesse o carro, ferrou. Furasse o pneu, não tinha dinheiro. Nesse nível, real.
E aí eu dizia, véi, só mais um mês. Março, nada. Só mais um mês.
Abril, nada. Eu falei, véi, mês que vem. Se não virar, eu volto e vou dar personal. Aí virou.
Aí vendeu pra caceta, eu saí de 10 mil reais pra 300. Foi absurdo. Isso no final de 2015. E eu disse, velho, não dá pra continuar na bolha que eu tô daqui. Por quê? A galera que vivia comigo, os outros personagens, em vez de chegar e dizer, meu irmão, como é que tu fez isso? Me denunciavam no conselho.
Iam pro conselho me denunciar. Só que aí eu já tava ganhando grana, já tava dando de evoque, ninguém, não tinha nada. Mas isso aí até... Calma aí, galera.
briguem comigo. O que acontece com a comunidade de saúde? Porque eu vejo um pouco disso.
Conheço uma influenciadora que está estudando educação física, mas já tem uma relevância, tem uma audiência, fala sobre isso e, tipo assim, caiu pra ela uma carta porque a galera denunciou ela. Legal. Tem alguns pontos que devem ser analisados, né? Por exemplo, mercado financeiro.
Não existe no meio, como é que eu posso dizer? No meio legal, algo que impeça que eu digo, vou falar de finanças agora. Vou vender coisas de finanças agora.
A única coisa que tem... Mas na área da saúde tem. Então, a única coisa que na verdade tem, só que é tipo assim... Não posso recomendar. Não posso recomendar.
Por exemplo, o Thiago pode sentar aqui, pode falar sobre o Tesouro Direto, questão de contato e babá, mas ele não pode falar, compra. Entendi, entendi. Só que no meio da saúde, você tem que ser formado pra prescrever treino, prescrever dieta, essas coisas. Por exemplo, eu não sou formado em nutrição, eu sou formado em educação física. Mas os meus produtos vai dieta junto.
Mas você coloca um nutricionista junto. Eu tenho 12 nutricionistas no time. Aí um cara disse, você não é nutricionista.
Eu disse, não tem que ser médico pra ser dono do hospital não, brother. Eu sou dono do hospital, tá ligado? Eu não tenho que ser médico. Então assim, eu tenho uma base de gente por trás de mim. Mas o que fez as pessoas denunciarem ela, não é o medo que ela faça mal a alguém porque ela não foi formada em educação física.
É inveja, irmão. Porque ela tá hypada sem precisar fazer aula de educação física. Porque a forma como se fala é mais importante que o conteúdo da fala. Então, tecnicamente... Muito provavelmente Ela é pior que um formado Só que ela fala de um jeito Que atrai mais gente E o cara não consegue Fica puto Em vez de perguntar Como é que ela faz Denuncia E aí me denunciaram Fui lá Cheguei Sentei na frente do diretor lá E ele fez Não, a gente tem que entender Fala, fala E é por isso que você não dá certo Sabe, amigão Que denuncia É bem isso aí Olha, dentro da pauta, hein Dentro da pauta Total Mas é Porque é, cara Tipo assim, pô Alguém tá fazendo o melhor que você Você prefere Senta com a pessoa Você prefere atrapalhar O caminho da pessoa E outra cara que falava mal das blogs, não denunciava não, porque era demais, não tinha pra quê, mas eu falava mal, em vez de dizer, ô fulano, como é que tu faz isso aí, velho?
Era muito mais inteligente eu perguntar, peraí, o que é que essa mulher tá fazendo, tá dando tanto hype? Vou copiar, vou fazer igual vou modelar isso aqui, só que eu não tinha essa cabeça ainda, então quando eu vejo a galera fazendo isso hoje, eu digo, irmão, faz o teu, o melhor que tu pode né, o... como é o nome do ex-marido de Gisele Bündchen mesmo? Tom Brady.
Tem uma história bacana que o Bernardinho conta dele, já ouviram? Que ele era um cara que não era o fodão do high school e ele tinha um mentor. Ele dizia, cara, eu jogo pra cacete. Toda vez que eu entro, a gente vira o jogo e o cara não me bota em titular. Ele fala, don't complain, don't explain.
Just show up and do your best. Não reclame, não se explique. Só apareça e faça o seu melhor, irmão. Você tem que fazer só isso.
Para de olhar pro outro. Tudo que eu dou atenção cresce. Dá atenção a você. Por que a grama do vizinho é mais velha? Porque tu tá olhando.
Você fica olhando. Eu não sei nem se meu vizinho tem grama. Tô muito preocupado.
preocupado com isso aqui. E aí quando eu cheguei pra conversar com o cara, o cara, não, a gente tem que entender isso aqui. Muita gente lhe denunciou.
Nessa época eu tinha uns 50 mil seguidores. Fiz mais de 50 mil denúncias. Aí ele, não. Porque tem 50 mil pessoas que gostam. Foram quantas?
E muitas. Muito é quanto? Só pra eu entender a métrica.
Aí ele fez cinco. Pô, é muita gente, cinco pessoas, né? Eu já é irônico. Diga, o que você quer saber?
Não, eu quero entender o que é isso aí de consultorio online que você faz pra eu saber se pode ser feito. Tu não sabe o que é não? Vou dizer não.
Levantei e fui embora. Levantei e fui embora. Hoje tá lá o crefe, eu apoio consultoria online.
Então você que me denunciou, você tá querendo ganhar dinheiro por minha causa, eu quero 10% dessa porra aí. Pô, pergunta como é, irmão. Sabe, foca no que controla.
O que é que você controla? Você não controla o que eu tô fazendo, você controla você. Faz o teu melhor, vai estudar.
Cara, o Thiago, ele trouxe esse conceito. Consegue mais água? Claro.
Dessa daqui, ó. Com gás eu não gosto não. Valeu. O Thiago... Pega isso aqui por enquanto.
Show. O Thiago, ele trouxe um conceito chamado que era meio que tipo fumaça, né? O que você não controla, o que você não consegue pegar, você não tem que ligar.
Então, tipo assim, pô, não adianta você sair pra ir trabalhar e começar a chover e ficar puto porque a chuva tá aí. Tipo assim, pô, a chuva tá aí. O que você vai fazer com ela?
Então, tipo assim, isso aí, na época, travou minha mente num nível que eu ficava muito preocupado com umas coisas que eu não tinha o menor controle, cara. Mas... Isso aí abriu minha mente, tipo assim, por exemplo, eu monto todo um estúdio pro Thiago gravar.
O Thiago fala assim, puta, não vou gravar. Eu falo, tá bom. Tá bom, não tem como eu obrigar ele a gravar. Não tem como eu amarrar ele e falar assim, não, vai gravar assim não.
Tipo assim, o cara não vai. Eu falo assim, então tá bom. Tá tudo certo, cara.
Bial, desmonta, tá tudo certo. E dá um alívio, não dá? Tipo assim, pô, você tira o peso. Você fica bem, exatamente.
Você tira o peso. Porque tem coisas que você controla, aí você resolve. Tem coisas que você não controla, mas você tem influência.
Nesse momento, você não deve botar emoção, só razão. Tipo... Thiago, tem certeza que não dá, irmão? Montamos tudo, vai complicar depois, porque a gente precisa desses criativos hoje. Então só razão.
Mas você fala, porra, Thiago, montei... Ferrou, irmão. Botou emoção onde você não controla. E tem coisas que você nem controla, nem tem influência. Tá tudo bem.
Pode ser assim também. Tchau. Não adianta colocar energia naquilo.
Não adianta colocar energia naquilo. Em 2020, se falasse de chuva, aí teve esse caso em 2020, né? Cara, isso aí, cara. Eu acho que foi o primeiro stories que eu fui impactado. Foi, tipo assim...
Você mostrando a sua piscina dentro da sua sala. Exato. Foi desesperador num nível assim...
Eu ria de desespero. Eu saí de casa pra jogar bicha tênis. Por que eu falo bicha tênis?
Porque quando eu falo beat tênis, falam que eu é de viado. Eu já digo que é bicha tênis logo. Aí eu já rio. Quer ver a melhor forma de você não sofrer hater?
Se apropriar do hater. É verdade. Teve um dia que eu tava falando de crossfit, né? Aí crossfit é uma merda que não sei o que.
Como é o microfone de lapela aqui? Porque às vezes eu dou um grito, se eu deixo ele aqui, estoura o áudio e ficou uma merda. Então eu falo aqui, eu afasto. Aí um cara entrou, nossa, que ridículo, hipócrita, falando de saúde e fumando esse pod aí. Tu acha que eu vou explicar do cara?
Aí eu começo o vídeo como? E aí galera, fumando o pod, que é um pendrive, que é o meu microfone. E dane-se, porque ele me botou numa caixinha, irmão.
Não adianta eu dar explicação, eu não vou sair daquela caixinha. Então eu ironizo e eu pego o hater pra mim. E aí em 2020, aos da pandemia, saí pra jogar com os amigos. teve um alerta da defesa civil dizendo, ó, ventos fortes, a defesa, alerta laranja. Só que eu sou de Recife, brother.
Não tem isso lá. Aí eu morava literalmente na frente da praia, fui lá, afastei uns móveis, assim, já. Tá de boa. E fui jogar. Meu irmão, era vento, assim, de dois mil quilômetros por hora.
E caiu tudo, caiu 3G do mundo inteiro. O meu amigo foi me deixar em casa, no caminho, na beira do mar. Sabe aquele filme com Brad Pitt de zumbi?
Aham. Sei. Mano, parecia que só faltava um zumbi correndo na rua, velho. Sabe? E o Zé Ferrou ferrou.
E eu ligando pro meu vizinho pra saber alguma coisa. Quando ele atendeu, ele fez... Fudeu.
A casa tá destruída. E caiu o 3G de novo. Disse meu irmão, eu tenho dois cachorros, né? Cuscuz e glúten. Porque cuscuz não tem glúten, pegou?
Entendi. Como eu não sou celíaco, eu consigo conviver com os dois. E aí eu indo pra casa do meu irmão, eu comecei a mentir pra mim mesmo.
A mentir, meu senhor. Não, os cachorros estão bem, óbvio que estão bem. Cachorro é muito esperto.
É óbvio que eles estão bem. Eles correram antes, eles sentiram a chuva vindo, se esconderam. E eu mentindo, mentindo pra me acalmar, porque eu tava desesperado, velho. Cheguei em casa, tava tão louco que eu fui abrir o controle da garagem.
Só que tava sem energia, tava sem nada. Pulei o muro. Quando eu abro a porta de casa, eu vi o Cuscuz longe, eu comecei a gritar, glúten, glúten, glúten. Na minha cabeça eu gritei por três horas, mas eu gritei duas vezes só. Aí ele latiu e desceu a escada correndo.
Irmão, eu abri a porta, deitei com os dois, era água no tornozelo. E feliz da vida, e não sei o que. E nessa hora, todo o meu desespero passou, por um único motivo. A única coisa que eu não teria como recuperar tava de boa. Porque eu tinha dinheiro pra reformar a casa, a casa tinha seguro, eu tinha dinheiro pra ir pra um hotel, eu tinha dinheiro pra fazer tudo.
Abri meu MacBook funcionando. Eu até brinquei. Se fosse um Dell, eu tava fudido. Aí, MacBook, me trata assim. Eu fiz essa zoeira.
E eu postei um... Eu fiz um vídeo pra mandar pro meu pai, pra dizer, ó, tá de boa. E o vídeo também acabou de rir, velho. Porque eu estava, naquele momento, sentindo aquilo. Postei o vídeo.
Cara, e é engraçado, porque tipo assim, depois você manda pra gente colocar na edição, é um... É um vídeo, tipo assim, cara, tá sol. É.
É de dia. Cara, foi 20 minutos. Tá tranquilo o dia. Só que, mano, a casa tá destruída.
É tipo, parece, sei lá, tá sem telhado. É. Entendeu?
Aí ele fazendo um vídeo, tipo, dando risada, falando assim, pô, tá tranquilo, eu acho que eu vou entrar aqui na piscina. Aí ele vira assim, tipo assim, água na sala, tipo, que não acaba mais, entendeu? Cara, meu quarto todo destruído.
Eu gastei 12 mil reais de lavanderia. Lama e água na roupa. Esse bizarro. Eu passei duas semanas com um casaco e duas bermudas, pô. As roupas lavando.
E aí, esse vídeo viralizou, não tão forte no Instagram, mas foi mais forte no WhatsApp. E foi uma sorte que eu tive, assim, absurda. Eu digo, Deus é muito bom.
Porque ele viu que eu tava sendo de verdade naquilo. O cara que fez o recorte e viralizou no WhatsApp, ele escreveu, tem o cara otimista, o muito otimista e esse cara de floripa. Quando você vai dar play, você tá com isso na cabeça. Se ele escreve, tem o cara babaca, o muito babaca e esse cara de floripa, eu tava fudido, irmão. Porque teve gente que ficou puto comigo porque eu tinha dinheiro pra reformar a casa.
Ah, você só tá tranquilo porque tem dinheiro. Eu disse, é. O Xiu, eu não entendi não, a raiva não. Se eu não tivesse, eu ia tá puto chorando. Eu tenho, e aí eu vou fazer o quê?
Não entendi a raiva. Vem a loucura na cabeça da galera. Você só tá tranquilo porque tem dinheiro.
É. O cara ganha três, tem três de limite, ele fala, eu ganho seis. E olha o pior Escuta as músicas de sertanejo hoje Tem gente que manda tu fazer exatamente isso Na música E o cara tá lá, tu manda depois botar no cartão Depois resolve, irmão, é donismo Porque, vê só que loucura Essa é a maior diferenciação de um bom hábito Pra um mau hábito Como é que eu consigo diferenciar isso?
É muito simples e muito fácil Um bom hábito exige esforço agora e dá conforto depois. Um mau hábito te dá conforto agora e exige esforço depois. Essa é a principal diferença de gasto e investimento. Gasto te dá conforto agora e exige esforço depois.
Investimento te exige esforço agora para te dar conforto depois. Só que vai te dar trabalho. O cara não quer trabalho.
Ele quer o hedonismo. Ele quer o prazer. Ele quer fugir do sofrimento e buscar prazer o tempo inteiro. E aí cria esse ciclo vicioso e tentativa. Erro, frustração, desânimo e desistência.
Aí ficou uma loucura a vida do cara. Cara, nessa ótica que você falou que as pessoas ficam bravas, eu vejo muito que as pessoas tomam as dores de outra pessoa. Então, exemplo, quando você faz algum conteúdo lá do cara reclamando que ele pesa 120 quilos e não consegue beber cinco litros d'água e você brinca com ele e tudo mais, eu acredito que o cara que perguntou, ele não vai ficar chateado, porque ele é seu fã e ele quer interagir com você. Mas as pessoas que assistem, às vezes é tipo assim, tipo...
Tomam as dores do cara. O que hoje leva as pessoas a viver tanta vida dos outros no sentido de, se o Gabriel xingar o Lucas, eu não vou ficar tão fedido pelo Lucas. Eu vou fechar de boa.
Vamos lá. É porque você é você, eu sou eu. Vamos separar. Certo, vamos lá. Caralho.
Gabriel, o que tem nessa garrafa? Água. Lucão, o que tem nessa garrafa?
Água. Kaique? Água. Se eu abrir essa garrafa e espremer ela, o que sai de dentro? Água.
Mas se eu quiser que saia suco de maçã, sai o que dentro? Água. Mas se eu pedir pro universo e rezar pra Deus que saia uma cervejinha, sai o que dentro? Água. Assim é a vida quando ela te aperta.
Sai o que tem dentro. A culpa não é da vida que te apertou. É o que tu tá nutrindo dentro de tu.
Se sai desespero, raiva, insegurança, tristeza, muda essa porra que tá aí dentro. Então se eu chego pro Gabriel hoje e digo, meu irmão, tu é mago demais, né, velho? Como é que tu se sentiu com isso? Dá pra sair o alto dele?
Depois? Dá não, né? Dá não. Então vai, Lucão!
É. Tá mais cheio, né? Tá mais cheio, né? Tá gordinho, hein, Lucão?
Tô, tô gordinho. Agora, vamos lá. Como é que você se sentiu comigo falando isso pra essas centenas de milhares de pessoas que vão assistir? Realmente, de verdade.
Eu não sinto nada, porque eu tô gordinho mesmo. Mas vamos lá. Você usou um mecanismo de defesa que é muito comum, principalmente pra homens, quando eles se sentem acuados.
Que eu chamo de bobificação. Eu dou uma risadinha. Porque torna o problema menos difícil.
Tá. Beleza? Faz sentido?
Faz sentido. Que nada, eu tô gordinho mesmo. Tá ligado?
Mulher, ela não passa tanto por esse trâmite. Ela vai mais pros outros dois. Ela vai pra vitimização e depois pra romantização.
Ah, você falar isso, você não sabe a dificuldade que é ser mulher, eu não tenho uma rede de apoio. Sim, beleza, tá gordinha do mesmo jeito. Tá.
Ou arromantiza, que é o que a gente tá vivendo hoje na sociedade. Ah, o corpo gordo merece existir, mas ninguém quer matar o gordo. Eu nunca vi ninguém matar o gordo. Inclusive, quando a galera, quando a galera protesta, quando a galera quer fazer protesto contra o governo, vai pra onde?
Faz o que? Vai pra rua. Fazer o que?
Passeata. O gordo não faz, porque se for emagrece, não tem mais o que ser contra. Não vai fazer passeata. Então vamos lá, como é que você se sentiu de verdade? Vai, vai, abre o coração de verdade.
Pô, tá gordo, velho. Ah, sei lá. Não é uma coisa bacana de ouvir.
Não, você fica incomodado, você fala assim, puta, pode crer, né? Fica, né? É.
Agora se eu chegasse pra você e dissesse, cara, essa tua camisa verde é muito feia, velho. Como é que tu ia se sentir? Sei lá.
Ela é preta, né? É, nem tô de verde. Pega essa, irmão.
A gente só se incomoda com o que a gente concorda, velho. Entendi. Você só se incomoda com o que você concorda, então se você concordou, mude.
Há três, quatro anos, quando a galera me chamava de babaca no Instagram, prepotente, arrogante, eu ficava puto. Porque eu era, irmão. Entendi.
Bloqueava o cara. Ah, Guto, você é um babaca. Tá bom. Hoje em dia, eu sei que eu não sou. Eu sei porque eu faço o que eu faço.
Eu sei onde eu quero chegar. Eu sei por tudo que eu passei. E eu sei quem eu estou sendo.
A gente só se incomoda com o que a gente concorda. Então, se bateu, velho, e doeu, pega que é teu. Resolve. Não queira que eu veja você de uma forma diferente, porque nem você se vê dessa forma.
Então, as pessoas criam narrativas mentirosas, não só pra si, mas pros outros. Ah, eu tô muito bem. Não tá. Eu vi um dia uma blogueira agora postando, jogando as contas pra cima, ah, qual que eu vou pagar esse mês? Não é engraçado tá devendo, velho?
Não é engraçado não ter grana pra levar a mulher pra comer um sushi bacana? Uma coisa que eu até falo, tá viralizando muito uns influenciadores falando mal de trabalho, tipo assim, ah, tipo assim, sabe uns ruins engraçados, tipo, hum, tá vindo um resfriado, hein, vou pegar três dias de atestado, sabe? Tipo, essas paradas. E, velho, e é isso que vai ficando normal na cabeça de quem tá assistindo e vai... Tá de boa, pô.
Tá tranquilo. Não tá. Tá errado, velho.
Eu tava pegando um voo um dia, eu tava na primeira fila e ao meu lado tinha uma senhora. Quando ela foi sair, ela tava com uma mala que não tinha rodinha, ela tava carregando aqui, assim. Você quer que eu lhe ajude?
Cara, ela falou uma coisa que eu disse, meu Deus, coitada. Ela disse, meu filho, eu sou professora de escola pública. Eu sei o que é estar sobrecarregada sempre. E saiu andando e rindo.
Olha o romantismo que ela gerou pra vida de dificuldade que ela tem. Sim. Cara, não é porque Jesus sofreu na cruz que a gente tem que sofrer também não, turma. Tem uma música que é o pensador maravilhosa.
Até quando vai ficar levando cascudo sem fazer nada, velho? Então essas narrativas que a gente vai criando pra justificar o nosso fracasso, nada mais são do que a busca pelo hedonismo e porra, não, é mais fácil estar aqui do que fazer aquilo dali. Porque se você estiver enfiado agora num tonel de merda, tá fedendo. Mas pelo menos tá quentinho, né?
A galera pensa assim, pô. É verdade. Mas pelo menos tá quentinho.
E eu sou livre pra ficar aqui dentro. Exatamente. E é. Você pode fazer o que quiser.
você quiser, só não vale reclamar da vida que tem, velho. Isso é foda, cara. É tipo assim...
Que nem o pessoal fala assim, pô, mas é fácil. Cara, de verdade, é mais fácil pra gente falar, porque a gente saiu, tá ligado? Mais fácil agora, né?
É, então. Só que, cara, eu... Pô, eu comecei a andar de transporte público pra ir pra escola. Eu ando de transporte público desde a oitava série. Isso eu tô falando de 2008. Durante 12 anos todos os dias eu pegava de uma hora e meia e duas horas de transporte público aí você mora na rua do trabalho e você é o filho da puta hoje eu atravesso a rua e chega um trabalho e eu sou um desgraçado por causa disso hoje cara, eu falo muito com o Rebeca minha mulher eu digo eu vou botar Maria Júlia aí eu já tenho nome da filha tá ligado não nasceu ainda não nem tá grávida mas já tem nome tá bom eu vou botar Maria Júlia eu pego a ônibus porra Vou atrás do ônibus com o meu carro, mas ela tem que ser desenrolada, tem que pegar o ônibus errado uma vez na vida, tem que ter essas paradas.
Pra mim, essa geração se acabou quando lançaram o Crepúsculo. Na época, meu irmão... Irmão, na época da gente, vampiro quando ia pro sol fazia o quê?
Ele morria. Morre na hora. É do lado e brilha, brother. Ele brilha. Ele pega fogo.
Tá ligado? Eu sou assim, brilhando diamantes. Ah, se ferrar, porra. É uma geração Nutella, vitimista, reclamona. É, o que vai acontecer, cara?
Não tem espaço. Já leram a abundância de Stephen Cotter e Peter Diamonds? Não, nunca li. Eles são os mesmos...
Eles são coautores desse livro maravilhoso, é um livro de 2015, se eu não me engano. E ele fala que nós estamos enfrentando 2015. A era de maior abundância de oportunidades da história da humanidade. E é um fato. Quando eu fui fazer faculdade, ou fazia faculdade, ou ia trabalhar e se fuder. Hoje você tem internet, você tem um milhão de outras possibilidades que não só aquilo.
Você não precisa nem fazer faculdade. Você faz um curso livre, você já consegue uma profissão boa. Nem curso livre, mas você vai virar youtuber. Dá pra ganhar muita grana.
Beleza. E ele diz que estava sendo construída em 2012. Aí vem coisa de antecipação de crise, né? É isso que eu falo.
Antecipar a crise. Porque o mundo... Tá indo muito rápido. Só que você não tem que mudar porque o mundo tá mudando. Você tem que mudar antes, irmão.
Você tem que antecipar a crise. Está sendo construída na periferia de Abu Dhabi, numa cidade chamada Basdar. Oi, Masdar, eu não lembro a pronúncia. A primeira cidade pós-petróleo do mundo.
Ou seja, não vai ter nenhum derivado de petróleo. Ó que incrível, não vai ter plástico, porque é derivado do petróleo. Sabe quem tá construindo?
A indústria do petróleo, pô, porque tá acabando, irmão. Os caras tão antecipando a crise. Essa é a parada. Então, quando você tem esse entendimento, os caras também são cofundadores da Singularity University, que fica lá no Vale do Silício, que estuda futurismo.
Cara, quando você entende que o que importa... E nesse livro eles dizem que na era da Revolução Industrial, nós tivemos 100 anos de progresso em 100 anos. Coisa pra caralho, que antes não era.
Nessa era que a gente tá agora de inteligência artificial, revolução biotecnológica, a gente vai ter uma evolução de 100 mil anos em 100 anos, pô. É bizarro. Então assim, chega a ser assustador se você for pensar nos fatos da coisa.
Beleza. Velocidade, né? O que é que eu tenho que fazer agora?
Acelera, brother. Acelera. Se a gente olhar 10 anos pra trás, a gente não imaginaria as coisas que a gente tem hoje. Você tá maluco?
Cara, inteligência artificial tá começando. Meu relógio tem 64 gigas de memória. Um relógio. Pra quê?
Exatamente. Pra quê? Exatamente. Então, tipo assim, cara, papo de cinco anos atrás, meu celular tinha 12 gigas, sei lá, 6 gigas.
Cara, eu soube jogar, de espera da meia-noite pra ligar a internet de escada. Tch, tch, tch, tch. Tá ligado?
Então, é muito rápido as coisas. Muito rápido. É uma coisa, tipo assim, sei lá, impressionante. Cara, há cinco anos atrás, a melhor...
O iPhone de hoje é melhor do que a melhor câmera de cinco anos atrás. O iPhone de hoje é melhor que um 468, pô. Sabe nem o que é, né?
Não sei o que é um 468. Era um computadorzão que a gente cobria com capa para não pegar vírus, eu acho, porque ficava gripado. Não é possível um negócio desse. Então, é muito rápido, cara.
É muito dinâmico. Até a linha de, tipo, sei lá, cara, carros que estão lançando aí, tipo, totalmente elétrico e tudo mais. Tem carro que está tendo autonomia de mil Km.
Você fala, meu, o que é isso, cara? Só que se você for ficar nessa pira, irmão, você enlouquece. Sim.
Por quê? Por um fato, não dá pra acompanhar. Porque nesse momento, tem uma galera que tá vendo a gente e tá dizendo eu não tô vendo a luz do fim do túnel.
Só que tem uma sacada. Você não tem que ver a luz do fim do túnel. Você tem que olhar pro lado e ver quem viu. Vai atrás, brother.
Sim. Vai atrás. Vai de boinha ali. Tem alguém que tá perto de você, que tá um pouquinho mais na frente.
Segue. Vai lá. É um pouco isso que a gente faz aqui no nosso mercado de olhar referências fora. A gente tem algumas pessoas que são inovadoras e tudo mais.
Falei assim, cara, esse maluco está testando esse modelo aqui, seguindo essas ideias, essas ideias. Pô, vou testar essa ideia aqui também no Brasil para ver se vai dar certo também. E outra, é a nossa vantagem de morar no país terceiro mundo.
O país primeiro mundo vira uma bola de cristal. Vai chegar aqui. Vai.
Então olha, para os caras verem o que está rolando e tentam antecipar e usar um pouco daquilo ali. Mas eu enlouqueço um pouco com isso, porque quando a gente começou o Primocast, cara, ninguém... Não existia podcast, existiam poucos podcasts, era um outro mercado, era um mercado de podcast de áudio.
Era o Flow, era o Jovem Nerd. Tinha uns 5 podcasts, o Flow começando, tinha uns 5 podcasts lá que tinham que fazer um sucesso. Um sucesso assim, que não é que os caras davam pra viver disso, acho que só o Jovem Nerd conseguia viver disso. Era 10 mil players.
Mas assim, era podcast de finanças e empreendedorismo, esquece, não existia. Ou era tudo muito ruim e a gente foi pioneiro nisso. A gente transformou o tema tipo, finanças e negócios interessante de ser ouvido. Porque antes era um papo chato.
Mano, vocês são dois caras, gente boa, que eu estaria tendo essa conversa tomando uma cerveja num boteco. Essa é a vibe. Perfeito. Entendeu?
Então, quando você pensa em finanças, você pensa num velho gordo, mas não sei o quê, que não sei o quê, que não vai entender porra nenhuma. Tocha Selic, tesouro direto. Aí a galera não entende essas coisas. Sim, total. Vocês deixam muito mais atrativo e fácil.
Pode ter tido termos que a galera não entendeu, mas a dopamina dela está tão ajustada porque ela está gostando do papo, que ela vai no Google. O que é isso aqui mesmo que eles falaram? Sim, total. Sacou? Então isso fica muito bacana.
Mas hoje eu me sinto um pouco maluco, assim, dessas coisas, cara, você vai pirar? Porque hoje tem muita coisa. Olha o que virou. Antes do podcast, cara, era muito óbvio. Você falava, velho, eu vou replicar o que o cara tá fazendo ali, não sei o quê.
Vou aprimorar. E vai dar certo. Se o cara tá fazendo uma vez por mês, eu faço uma vez por semana. E tá tudo certo.
Foi fechado. Então, assim, na hora que eu falava pros caras fazerem um podcast aqui, o Primocast, é porque era uma ideia assim que eu falava, cara, é só fazer que vai bombar. Entendeu? Tanto que o Spotify veio comprar a gente em sete meses. Que massa, velho.
Entendeu? E eu sou contra videocast. Totalmente, assim. Isso aqui que a gente tá fazendo, eu não queria estar aqui.
Não, não queria fazer... Por que você me odeia? É porque a gente começou o podcast quando era só áudio. Áudio, era áudio?
Era áudio, não existia videocast. Os primeiros dois anos do podcast foram áudio, total. Três anos. O Flow tava pensando em fazer ainda. Quando a gente fez o nosso primeiro.
Então o Flow deu uma estragada no mercado, que eles entraram com um vídeo... Flow, me convida, eu não concordo com isso. Não, mas acho que a piração que eu tenho é porque hoje... Cara, é muita coisa. Então, às vezes, se eu tô em casa, às vezes tentando me desconectar um pouco do trabalho, eu fico assim, cara, mas tá todo mundo fazendo.
Vou te falar, sabe o que é torturante pra mim? Tá, vai. A agenda de domingo à noite, quando eu sei que vai sair as agendas dos podcasts.
Ó, que loucura. Olha que maluco isso. Porque há muito tempo, quando você não tinha esse volume informacional, não tinha nem internet direito, existia uma coisa que era chamada de Síndrome da Vinheta do Fantástico.
É. É quando o final de semana acabou, ué. É verdade, puxa era horrível, também tem escola, caralho. Batia DP no cara, tipo, acabou o melhor momento da minha vida.
E eu nem lembro de metade porque eu tava cheio de vodka na cabeça, vê que merda. E tinha que ir pro outro dia trabalhar, então era uma merda. Conselho que eu dou, se você tiver a oportunidade, a capacidade, a habilidade de gerir melhor isso, coloque o domingo pra iniciar dessa forma. Tipo, você recebe no sábado e começa no domingo.
Porque geralmente a segunda é o dia merda. Justamente porque tu não encara o domingo como o primeiro dia da semana. Domingo é um dia de lazy. Acorda tarde, come porcaria. Faz o contrário, irmão.
O que é que eu fiz? Eu criei um produto chamado Dopaminis. Por que eu criei?
Não é porque eu sou bonzinho E queria agradar todo mundo E muito menos ficar rico Porque é super baratinho R$47,90 Uma recorrência O cara paga ali E todo domingo 8 e 6 da manhã Eu entro ao vivo Pra entregar uma motivação E uma clareza De algo que eu aprendi Na semana pra galera É ao vivo Não fica gravado Ah, e se eu perder? Não viu Porque se eu deixar gravado Qual a motivação que tem Pra acordar cedo domingo? Só que eu fiz isso pra mim Sim. Eu queria me dar uma obrigação no domingo pra fazer o meu domingo ser mais produtivo pra eu parar de reclamar da segunda. É, mas eu acho que o sentido do que eu falei é que assim, no domingo à noite, geralmente os podcasts soltam as agendas de todo...
Ah, cara, quem que vai estar no Podpah, no Flow, no Vilela, no Poddel, blá, blá, blá, blá. Isso me causa uma ansiedade porque, cara, você fala assim, nossa, velho, tá todo mundo... Tipo assim, não tem um minuto de paz porque tá todo mundo produzindo muito e muitas coisas.
Você vê, cara, na hora que o Vilela solta que ele vai fazer sete, oito episódios na semana, eu falo... puta merda, velho. Parece que eu não tô fazendo nada.
Quer que eu te enlouqueça agora? Tipo assim, muito? Eu tava ontem com o meu sócio, que eu tenho outra empresa também, que é a PG Estratégia de Itália, que a gente...
Por exemplo, vocês querem fazer uma ação. Eu seleciono os influencers, crio a narrativa deles e boto eles pra fazerem o que vocês querem. É outro braço da gente. E aí eu tava conversando com ele e ele faz os eventos do Marçal hoje, que é o Pedro Bandeira. Sim.
Aí o Marçal ligou ontem, ó, o Gu tá aqui, dá pra ele gravar com a gente quarta? Só que quarta eu não consigo. Ele fez outro e já prepara, eu vou gravar 10 na quarta.
Ele vai gravar 10 podcasts na quarta. Nem na semana não, irmão. Claro, né? Mas assim, é um nível de, não vou dizer loucura, é uma loucura boa, mas de comprometimento que vai te fuder, velho.
E aí você, irmão, você tem que fazer o quê? Parar, respirar e responder uma pergunta pra você. Eu tô disposto a pagar esse preço?
Porque enquanto você não estiver determinado se você está disposto ou não, é isso que gera ansiedade em você. Não é pagar o preço. É que você não sabe se você quer pagar esse preço, velho. E se você não quiser, tá tudo bem, velho. Você não tem que ir no ritmo da galera, não.
Quando você entende isso... Fica mais fácil, velho. Eu só soube disso quando eu fui em 2021. Eu passei 14 dias dentro da floresta amazônica na aldeia sagrada com o povo indígena Iauanauá.
Por quê? Beijo, cacique. Cacique Scucuá, 50 mil seguidores no Instagram.
Quer que eu piore a cabeça de vocês que tem medo de ir pra internet? A gente fez um lançamento com o Cacique de dentro da aldeia. Cacique vendeu 10 mil reais em 7 dias ensinando o povo os cantos e aonauá.
E aí? Lá de dentro da aldeia e tu aí reclamando da internet da tua casa. Me dá uma desculpa agora? Então, em 2021 eu tava numa crise existencial muito grande. Eu tava bem, de grana tudo certo, mas o meu ciclo de amizades...
sabe, sugava muito e eu não tinha essa percepção me chutou todo mundo? quando eu voltei? não sei mais nem quem é quem nunca mais vi, e não são más pessoas não só que não fazem mais parte do que eu quero só isso, tá ligado? eu fiz bastante, eu chamo de limpo fiz bastante limpa durante a jornada da minha vida, nas bolhas, tipo assim cara vou te falar, da época dos 12 aos 18 tem uma pessoa ali Eu não tenho amizade de colégio.
Não tenho. Tem uma pessoa. Uma outra game.
Na minha primeira fase da infância, ele também tem uma pessoa só. Na faculdade tem uma pessoa só. E aí quando eu fui, eu pegava um voo.
Floripa, Brasília. Brasília, Rio Branco, no Acre. Já foi no Acre?
Não. É longe do Acre. Se você morar no Acre, você vai pro Acre dois dias de ônibus.
Aí depois... Acre, te amo. Aí depois, Rio Branco, Cruzeiro do Sul.
Lá, três horas de ônibus. Já não funcionava mais o telefone celular. Até o Porto de São Vicente, onde a gente entrava em botes. Se quiser eu mando um videozinho depois pra vocês colocarem.
A gente subiu o Rio Gregório por 10 horas até chegar na aldeia. Só que numa das idas, nessa ida que a gente tava indo, a gente foi atropelado por outro barco. Tem vídeo disso eu filmando.
Como assim? É muito estreito o barquinho aqui assim e quem me levava era um chai, chai é TX aí, é amigo. Era um chaizinho de 12 anos de idade, era o meu responsável.
E ele levando aqui, ó. Levando o barco e eu e dois amigos. Só que pô, 7 horas depois os caras deitaram pra dormir.
ficaram dormindo ali, eu aqui de boa sentado, tá olhando, quando eu olhei a gente ia fazer uma curva a gente subindo o rio mais lento e outro barco com dois índios descendo, eu disse tá, tá rápido tá rápido, tá rápido, tchau o barco, tchau o barco tchau o barco, tchau o barco, galera acorda os caras não entenderam, o barco subiu eu pulei pro rio, os outros índios também e meus amigos ficaram embaixo do barco se estivesse em pé irmão, já era e aí estourou nossa capota toda, a gente desceu o rio tava por aqui na cintura, empurrou tirou o barco de cima, eu comecei a filmar desesperado e rindo... compulsivamente, até quando eu filmei o barco do outro índio agora eu entendi, tinha um porquinho do mato eu disse, tá indo jantar, né? se não escurece eu não consigo carnear não é floresta, irmão, tem iFood não o cara tava voltando, o iFood dele, tá ligado?
é esse game só que aí ficou sem capota e a gente continuou subindo o rio e mano mano começou uma chuva e a chuva no meio da floresta parece um cascudo cada pingo na sua cabeça. Ah, tá. E o meu irmão falta três horas ainda.
E eu não conseguia mais conversar com meus amigos. Não tinha mais papo com eles. Tava todo mundo puto já.
Irritado. Um silêncio. Pé molhado. E foi ali que eu entendi que é no silenciado externo que eu resolvo a desarmonia da escola de samba que tá tocando aqui dentro.
Porque ali eu não tinha as cinco principais fugas que existem. Eu não tinha acesso a álcool. Eu não tinha acesso a comida.
Eu não tinha acesso a sexo, nem a celular, nem a televisão. Eu não tinha pra onde fugir. Eu não tinha pra onde dizer, ai, tá difícil, vou me entreter aqui. Ai, tá cansado, vou tomar uma cerveja.
Pô, o dia foi foda, liga a televisão. Porra, tô fazendo nada, vou ligar pra aquela boizinha. Tudo isso é queda de dopamina por inabilidade em lidar com o tédio.
Essa sua ansiedade é isso. Se você aprender a lidar com situações entediantes... Vai ficar muito mais tranquilo a sua vida.
E aí, nessa hora que começou a chover, eu fui pra uma sexta fuga, que é, pô... Fofocar, né? Falar alguma coisa de alguém.
Sei lá, eu virei pro... Essa chuva demora pra passar? Irmão, esse índio me olhou como se eu fosse a pessoa mais...
mais imbecil que ele tivesse visto na vida dele. Quando eu falei, eu disse, eu tô brincando, não precisa dizer não. Ele olhou pra mim, olhou pra cima, demora até passar. E continuou.
Eu fiquei em pé, eu vou dar nele agora. Fiquei puto. Fiquei puto, irmão. Que bicho grosso, velho. velho.
E aí alguma coisa disse, senta aí, velho. Aí eu sentei e fiquei bem, não é possível. Aí eu respirei e disse, Deus, qual é o código, velho? Tu não me botou no meio da floresta pra levar um fora de um índio de 12 anos, não. E aí eu já tinha uma pulseira, foco no que controla, mas eu não usava ela intencionalmente.
Aí quando eu olhei, eu disse, velho, se ele tivesse dito que ia demorar 5 minutos ou 5 anos, eu ia fazer o que de diferente? Nada. E por que eu perguntei?
Porque eu tava entediado. E eu não soube lidar com o tédio. A geração de hoje está assim.
Aquela guria que surtou no brother. Não sabe lidar com o tédio. É tudo aqui. Quando desacelera, meu Deus, o que eu faço da vida, velho?
E se as pessoas não conseguirem lidar com o tédio, elas não vão conseguir prosperar, velho. Não tem pra onde correr. Então, hoje, a maior habilidade que você pode construir pra ter uma vida mais próspera, sem tanta distúrbio mental, porque a ansiedade tá superando depressão na sociedade hoje, é saber lidar com situações interiores.
É saber lidar com o silêncio. Ficar um sábado de noite em casa, sem TV, sem livro, sem nada, só de morrer aqui só de falar isso, metade você tá doido? não, pelo amor de Deus, não consigo é justamente por isso que vivo nessa crise de ansiedade tão grande querendo percorrer e chegar num ponto que não faz o menor sentido e você nem sabe se você quer chegar lá e aí, isso foi em 2021 em 2022 eu fiquei muito próximo de Janguier, de Wendel, dessa galera e aí Janguier me liga Porra, o Jogue é bilionário. Sim. De verdade, né?
Ele. Obstinado! Né?
Ele fala, é obstinado. Meu aniversário aqui em casa. Você vai vir?
Chamei só 50 pessoas. E o jeito que eu respondo? Aniversário da... Não, você falou de 2022. Aniversário dele. Teve outro agora.
E aí eu respondi de um jeito que eu responderia o meu melhor amigo. Só uma aspa, só. O Jangue me mandou uma mensagem assim.
Obstinado. Quer vir no aniversário da minha esposa aqui? É Pernambuco, semana que vem.
Eu fiquei pensando assim, tipo, o Jangue acha que eu... Exatamente. Que eu vou pegar...
Sei lá, 10 mil reais comprar uma passagem agora e ir pra Pernambuco, aniversário. Mas é a realidade dele, irmão. Sim.
Não é? Mas eu só, tipo, eu dei uma risada interna assim, falei assim, ô, Jangue, obrigado pelo convite, não vou conseguir. Não vou conseguir.
E aí ele fez, você vai vir? Aí eu falei, mais fácil tu não ir. Aí ele se acabou de rir, disse que é mais fácil tu não ir pro aniversário do que eu faltar.
E aí fui pro aniversário dele. Tempo que o Andão me chama pro casamento, me chama pra jantar na casa dele, não sei o quê, e eu comecei a ter uma crise existencial real. Por que esses caras estão me chamando pra cá, véi? Aí eu fiz a pergunta certa.
O que é que eles estão vendo em mim que eu não tô vendo? Eu fiquei o ano 2022 todinho me perguntando isso, véi. E eu não parava de ir. Eu me sentia incomodado quando eu tava.
Tipo, eu não sou daqui desse meio. Só que eu era. brother. Eu era.
E eles estavam me chamando por um único motivo. Porque eu era de verdade. Eu era de verdade. Eu era na internet, exatamente, porque eu sou fora dela.
E quando esse gatilho foi ativo em mim, em 31 de dezembro de 2022, eu disse, velho, não vou sair solteiro, morando em Jurerê, com dinheiro, se eu vou dormir. Vou regular meu sono, velho. Nove da noite eu tava na cama.
Acordei com os fogos, beleza. Dormi, abri uma live, sete horas da manhã. Abri uma live e eu, bom dia, eu não sei porquê, eu fudi o mundo bita nesse dia.
E continuou. O sol já nasceu lá na casa do cacete. E eu abri minha live assim e a galera pirou. Eu só vou fazer de novo amanhã.
E aí alguém mandava uma caixinha de perguntas, abriu uma caixinha de perguntas. Alguém perguntava, eu não sabia a resposta. Eu li um artigo científico, era no PubMed, era na Cielo. Eu li um artigo, salvava aquele artigo, respondia a pessoa. E aquilo foi indo.
Minha primeira live tinha 80 pessoas. Na última do ano tinha 4 mil pessoas. Eu fiz 279 lives ano passado, pô.
Caraca. Sacou? 279 lives.
Irmão, não tem como dar errado não, velho. Não tem como com essa entrega dar errado, não. Acho que o ano que o Thiago mais cresceu, ele fez por aí, cara. Sem brincadeira, ele deve ter feito umas 200 lives.
É isso, velho. A primeira live que o Thiago fez foi impressionante. Bateu 4 mil pessoas. A gente falou assim, o que é isso? Na época, ninguém fazia live.
Tipo assim, a Anitta abria a live e batia 2 mil pessoas. Era nesse nível. A gente falou, cara, não é possível. E a gente terminou o ano assim, atingindo 60, 80. Foi incrível.
No ano da pandemia... Foi 150 mil pessoas numa live no Instagram. É tipo assim, caraca, meu.
Eu era fã das lives num nível que eu perdi um iPhone por causa de vocês. Porque era muito cedo, aí eu acordei e falei, vai, vou tomar um banho. Aí eu voltei em cima do boxe assim, o telefone caiu e quebrou. Eu vendo a live. A gente fazia...
Mas a gente fazia muito, cara. Foi o ano que o Thiago mais me ferrou de sono, assim, que era... Foi.
Bastidor, cara. Tinha que trabalhar muito, né, pra gente fazer as coisas que a gente fazia. Então, eu não tinha a qualidade de sono igual o Thiago oficial.
O Thiago ia dormir nove, dez horas. Não, pô, eu ia dormir meia-noite, uma hora. E a ansiedade?
E cinco horas da manhã eu tinha que estar acordado pra... E ainda dorme essa hora? Hã?
E ainda dorme esse horário, meia-noite, uma hora? Eu? Não, eu reduzi bem, mas dependendo do dia eu durmo.
Eu tô ajustando também. Tem um neném, né, dez meses. Ela tá conseguindo agora dormir a noite toda, mas às vezes dá um trabalhinho assim, tem que ficar acordado.
Eu arrumei também, cara. Cara, se pudesse dar uma dica pra todo mundo é regula teu sono, velho. Primeiro ponto não existe ser humano noturno não existe.
Ah, galera aqui o jovem, né? Trabalho melhor de madrugada, é porque você acostumou seu cérebro a achar que você trabalha melhor de madrugada Então, por exemplo, a gente saiu pra jantar ontem, eu, o Rodrigo o João Aldo, e a gente saiu do restaurante uma da manhã. Eu acordei fudido Podre, né?
E os caras de boa, Rodrigo não, Rodrigo gostou mal também, mas os caras de boa que estão acostumados a dormir tarde. Porque quando você regula, mas sai um pouquinho, ferrou, velho. Ferrou, minha produtividade foi pro chinelo, tipo, eu não treinei ainda, vou treinar quando sair daqui.
Eu vejo muitos aí, tipo, pô, minha bebê, cara, ela não tira uma soneca de tarde, nossa, o som dela é horrível depois. Se ela não descansa o que ela tem que descansar, ela não consegue dormir bem depois, cara. E ela acorda chata, mal-humorada e... É bem isso aí.
É igual a gente. Ô, Guto, você acha que você deu certo por causa dessa sua personalidade, dessa sua autenticidade na internet, da repetição? Por que você acha que você deu certo?
Tá, tá. Na internet, tá falando. É. Eu tenho um hack, velho.
Na vida, na vida, na vida. Eu tenho um hack que... O nome da minha estratégia é justamente essa, hackeando a vida. Se a pessoa colocar isso em prática, não tem como dar errado.
Tipo assim, não tem. Ela tem toda uma base de psicologia por trás, de ciências do bem-estar. Eu digo que são quatro círculos, né?
Quatro círculos. Um mais profundo e outro mais longo. O círculo mais de fora são meus resultados.
O círculo um pouco menos de fora é o meu comportamento. O círculo um pouco mais interno é o meu ambiente. Meu ambiente, não meio ambiente.
E o menor círculo de todos é a minha identidade. As pessoas hoje são 100% focadas por uma estruturação de criação dentro da sociedade que a gente vive em focar em uma única coisa, resultado. Quando você chegava da escola com o boletim, passou, não perguntava se aprendeu.
Joguei futebol hoje, fez gol, ganhou. Resultado, resultado, resultado. Sempre resultado.
Então as pessoas hoje estão gordas, remedinho. Não quer passar pelo processo, porque o processo foda-se. Eu quero saber do resultado. Só que você não controla seus resultados. Você controla o quê?
Seus comportamentos. Só que a literatura mostra que o meu comportamento é modulado por quem? Pelo ambiente que eu estou inserido.
E o meu ambiente é modulado pela minha identidade. O que é a minha identidade? identidade.
Sou eu verdadeiramente saber quem eu sou? Por exemplo, Kevin, você tem um piripaque do Chaves aqui agora. Me diz quem tu é, sem dizer o que tu faz.
Nossa. E aí? É impossível.
É muito possível. É muito possível. Identidade nada mais é do que você ter muito bem determinado quais são os seus princípios e valores que são inegociáveis.
Por exemplo, para mim. Eu não me envolvo amigavelmente, empresarialmente e amorosamente com pessoas que não acreditam em Deus, não são leais, não honram a família e aceitam a mediocridade na vida. Não quer dizer, ah, eu caí, mas eu não acredito em Deus. Mas ele não é amigo. Isso não quer dizer que eu nunca vou lhe encontrar ou lhe dar um abraço.
Quer dizer que duas horas da manhã, quando o meu pneu furar, não é de você que eu vou lembrar. Não é de você que eu vou lembrar pra chamar pro meu casamento. Não quer dizer que eu vou te tratar mal. Quer dizer que não vai ter uma relação próxima de amizade. Não tem nada a ver uma coisa com a outra.
Então a pessoa que não é leal, não leal só... aos outros. Mas é o que ele diz.
Se você é o tipo de cara, Lucão, que diz que vai treinar e não treina, diz que vai fazer tal coisa e não faz com você mesmo, qual a probabilidade de você me dizer que vai fazer uma coisa pra mim e não fazer? É enorme. Por que eu quero você perto de mim? Mediocridade.
Mediocridade não é mais nada do que você ser mediano. Você não querer ser melhor que ontem. Não tem que ser melhor do mundo não, pô, é melhor que ontem, véi.
Que ontem? Pô, ontem foi ruim. O que faz isso hoje pra ser melhor? Só que ontem.
Não tem que ser melhor que o Kaique, que o Gabriel, que o... É que ontem. Cara, é muito fácil ser melhor que ontem. E honrar a família, velho. E não só a família.
Pessoas que passaram pela sua vida. Houve pessoas, a gente falou aqui agora, dessas pessoas que eu deixei pra trás, porque a minha montanha tava subindo muito rápido e elas não faziam mais parte daquilo. Eu não vou falar mal dessas pessoas, velho. Por mais que algumas tenham feito... sacanagem comigo, mas em algum momento elas me ajudaram a ser quem eu tô sendo hoje e tá tudo bem, sabe?
Só não quero mais perto. Então você concorda que eu tendo esses quatro princípios inegociáveis, o meu ambiente onde eu vou me envolver, onde eu vou estar ou vou conhecer alguém fica limitado? Sim.
Então meu comportamento também tá e meu resultado é garantido. Só que tem mais vieses, né? Como autoconhecimento, só que a gente fala autoconhecimento a galera acha que é papo coach e...
papo de autoajuda. Como se fossem coisas ruins. Sim. O nome do livro é de autoajuda e tu acha uma merda? Por quê?
Que arrogância é essa que tu não pode se autoajudar ou ler alguma coisa que vai te ajudar? Vulnerabilidade, por exemplo. Você se considera uma pessoa vulnerável? Você se coloca em vulnerabilidade com facilidade? Não, acho que não.
O que é vulnerabilidade? não sei então você não sabe se coloca ou não difícil sacou a parada? sim então quanto mais clareza eu trago pra você mais assertividade na tomada de decisões eu te proponho a ter porque na minha visão bom mentor não é aquele que faz que te dá boas respostas é aquele que faz boas perguntas eu nunca vou dizer que tu tá errado vou fazer um monte de perguntas vou dizer caralho é verdade faz sentido o que ele disse vou ajustar a minha vida vulnerabilidade não sou eu me expor aos outros não sou eu permitir que todos me conheçam como sou vulnerabilidade sou eu permitir você que as pessoas que construíram o direito de me conhecer verdadeiramente, me conheçam verdadeiramente.
Então quando você vê uma blogueira na internet, ai meu namoro acabou, que não sei o que, me respeitem, era só não ter postado, ninguém ia nem saber. Isso não é vulnerabilidade, isso é desespero ou carência emocional. Saca uma parada?
Quando eu subo no palco ouvindo aqui no podcast, eu tô zero vulnerável. Porque vocês estão sabendo de mim o que eu quero que vocês saibam de mim. É só isso. Então a vulnerabilidade, em vez de ser uma dificuldade, na verdade ela é uma arma muito poderosa pra você ir pro digital.
Porque quando eu abro uma live, você tá com medo do que que é? De quem, pô? Que a pessoa saiba que tu não sabe o que tu vai falar?
Ninguém sabe de nada. É tipo o cara que vai dar uma palestra com slide e fala, eita, esse aqui não era pra estar aqui não. Ninguém sabe, irmão.
Continua. É, eu tenho essa cabeça. Brother, ninguém sabe.
Continua, velho. Às vezes o pessoal me chama pra falar alguma coisa. Aí a pessoa fala assim, pô, Kaique, você não perguntou nada, você não sabe o que você... Você quer que a gente te traduza?
Eu falo assim, cara, eu só vou falar o que eu sei, então, tipo, tá tudo bem. Exatamente. Só vou falar o que eu sei, então tá tudo bem. Exatamente.
Cara, e quando você tem esse entendimento, vai, fica muito mais fácil. Então, assim, quando for sair... O Thiago, o que que passou essa visão pra mim? Porque o Thiago, ele vai nas palestras, ia muito, né?
Hoje ele não tá indo tantas palestras assim, mas teve uma época que ele foi em tanto que ele entendeu o formato. E ele só chegava lá e falava assim, qual é o público? Ah, empreendedor, tanta idade, tanta idade.
Ele subia no palco e falava, pessoal, o que vocês querem ouvir de mim? Aí o pessoal falava, ah, um pouco de empreendedorismo. Aí ele juntava tudo e falava.
Falava durante uma hora. Isso é incrível. E a galera, tipo, mano, chorando, mudou a minha vida.
Por quê? Porque ele só fala assim, cara, porque a pessoa vai perguntar pra mim, eu só vou falar o que eu sei e tudo certo. Não vou inventar.
E outro, ele teve uma sacada genial, que eu só despontei, eu nem sabia que ele tinha feito isso, mas eu só despontei pra isso. Nesse último evento que eu fui. E aí quando eu tava no último evento, fui lá na casa de Janguier, em Muro Alto e tal, sentaram todos os palestrantes pra ouvir os caras que tinham pago o premium pra estar lá, pra ter uma mentoria com a gente. Aí Janguier falou, eu tava ao lado dele e fez, fala Guto. E eu falei o seguinte, eu fiz por incrível que pareça, nesse mundo desse evento, do Go Digital, eu nunca estive aí do outro lado como ouvinte.
Eu sempre fui palestrante. Minha primeira palestra durou 15 minutos, porque me deram só 15 minutos. Eu não reclamei. Eu fui lá e entreguei o meu melhor com 15 minutos.
Foi tão boa que no ano seguinte me deram uma hora. Só que era num horário horrível pro palestrante, que era logo após o almoço. A galera tá no banzo. E pra mim foi pior ainda, porque antes de mim veio o Caio e antes do Caio veio o Joel.
Ou seja, a galera tava numa expectativa absurda. Então quando eu fui entrar no palco, Lucão, em vez de eu falar, caralho, me ferrei, eu disse, cara, se eles me botaram depois de Joel e Caio, depois do almoço, eles sabem que eu me garanto pra levar essa galera pra cima. Talvez não tenha sido, mas eu menti na minha cabeça que era isso e dane-se. Sim. entrei voando, foi incrível, esse ano eu tive duas palestras, aí no palco esse ano que vem eu vou ser dono dessa porra não é possível eu ser sócio, por que não?
tá ligado? por que não? essa evolução em três anos, e aí eu falei pra galera não façam perguntas que vocês não estão preparados pra usar a resposta, só pra parecer que vocês são foda, admita o tamanho que você tem e faça a pergunta de acordo com o seu tamanho Então não chegue.
É como se eu chegasse pro Tiago. Tiago, como é que eu faço pra ser igual a você? Que pergunta merda, irmão. Tiago, vê só.
Eu tô no nível 2 que tu tava. Tu tá no nível 2.228. Como é que eu falo?
Qual é a arma que eu uso no nível 2 agora? Essa pergunta tem que ser feita. Então quando ele diz, quer que vocês querem que eu fale? Isso foi incrível.
Porque ele deu exatamente a arma que o cara pode usar. Eu tava tomando café da manhã no hotel, pós-evento, e aí desceu um MC, eu esqueci o nome dele agora, mas desceu um MC cheio de segurança, tomando café, aquela farra. Calado aqui tomando meu café, esperando a hora de treinar.
E sentaram dois gurizinhos, uns 20 e poucos anos, de virote, do show desse MC. descalço e levemente embriagados sentaram do meu lado sou teu fã, irmão que massa, obrigado vamos tirar uma foto todo mundo junto não, não, tira com ele aí, depois eu tiro sei lá quem é esse cara tirou a foto com o cara, tirou a foto comigo sentou do meu lado, eu continuo encomendo o guri vira pra mim e cai que faz posso dar uma dica? pode há três anos eu teria feito isso e teria ido embora para, irmão Só que, velho, eu vim de uma palestra do João Pedro, tá legal, Joãozinho? E do João Branco.
Os caras falando da importância da gente se conectar com essa geração Z. E aquilo ficou na minha cabeça. Aí eu disse, pô, o guri tá de virote e bêbado, quer me dar uma dica? Respirei assim, eu disse, fala, irmão. Quer me dar uma dica?
O que é que tu quer me ensinar? Aí ele pegou o telefone, pegou um recorte de um podcast que eu tinha, ele fez, velho, esse teu vídeo me ajudou muito, velho. Ele é muito inspiracional. Então, que tal tu colocar mais esse tipo de conteúdo também, mas sem tirar o que tu faz da resenha que é muito massa e que te faz crescer? Eu acho que pode ser muito bacana pra tu.
Eu disse, como é teu nome, velho? Dica boa, né? Aí ele disse, porra, mas e se eu não escutasse? Aí ele disse, como é teu nome?
Ele fez Pedro. Aí o outro tava com ele, eu esqueci o nome do outro, eu fiz o seguinte, anota esse número aqui, deu o telefone da minha secretária, eu vou marcar uma reunião com esse guri, eu vou botar esse guri pra trazer um monte de gente da geração Z, pra eu fazer uma vez por semana uma reunião no Zoom pra saber o que esse povo quer ouvir, velho. E se eu não tivesse escutado o cara, velho? E esse meu e se eu não escutar, estourou a minha cabeça quando eu fiz a maior merda. Eu sou a pessoa mais burra do digital.
Eu me auto-intitulo assim. Sabe Mark Wahlberg? Ator. Ele diz que ele é o cara mais burro de Hollywood. Já ouviu a história?
Já ouvi. Maravilhosa a história. Sabe da história? Não sei. Diz que há muito tempo um diretor de cinema não muito conhecido chamou ele pra fazer um filme que era muito louco.
E o cara não tinha grana pra pagar ele, mas disse, ó, te dou metade da bilheteria. E ele não topou. O filme era Avatar.
diretora James Cameron. Foi o Matt Damon, né? O Matt Damon, isso. Ele tava ocupado, com uma agenda lotada. E aí ele pegou e falou assim, putz, cara, ele olhou o escopo do filme e falou, pô, não vou pegar não, cara.
Aí o James Cameron falou, não, cara, mas eu te dou 10% da bilheteria aqui. Aí ele falou, puta, não quero. Aí é um filme que fez, tipo, 3 bilhões, 2 bilhões.
E aí em 2016, quando eu mudei pra Floripa, eu recebi um direct de um moleque que eu tinha conhecido uns 3 anos antes numa palestra que foi dar em Cuiabá. Oi, Guto, tudo bom? Pô, cara, é, vim morar em Floripa e tal.
Me casei de novo. E o meu marido, ele já é treinador de pessoas há muito tempo. Tá começando no digital. Cês não querem se juntar pra fazer alguma coisa, não?
Porra, a minha cabeça era de personal trainer que tava ganhando dinheiro. Eu gastava tudo e olhei. Quem é esse merda?
O Ender Carvalho. Foi Karina que veio falar comigo. Não, não! Exatamente isso. Então assim, eu nunca mais na minha vida vou deixar de ouvir alguém, velho.
Ó, tem um negócio... Fale. Beleza, foi uma merda.
Vamos embora pro próximo. Só que obviamente você vai fazendo seus filtros. Mas eu vou fazer isso com esse guri.
Eu vou abrir uma reunião no Zoom gratuita com meus seguidores e fazer... O que é que vocês querem, velho? Mas é que...
Eu recebo muita mensagem de uma galera, mas eu só gostaria que a pessoa não esperasse que eu respondesse primeiro. Eu já queria que ela soltasse a... Sabe, tipo assim...
O como, né? Como, tarará, tarará. O cara chega na semana e fala assim, cara, tem uma ideia inovadora.
E não fala mais nada. E quando dá bom dia só. É, aí eu tenho que, tipo assim, convencer o cara a me convencer. É, isso é complicado. Cara, já fala já.
Mas isso são as pessoas... As pessoas não sabem fazer perguntas, irmão. Não sabem fazer perguntas. Cara, eu vejo muito... As minhas.
Eu vejo isso muito em palestra. Meu Deus do céu, cara. O cara, ele se banana inteiro pra perguntar.
Nem ele entendeu o que perguntou. Bem isso aí. A pergunta é mais por interação do que... O Thiago realmente resolveu uma dor dele. Eu brinco que o Thiago tem uma técnica, que é pergunte o que você quiser que eu vou responder o que eu quero.
Porque o cara não sabe o que ele tá perguntando. O cara, ele se embanana inteiro. Aí o Thiago...
Ah, entendi. Aí o Thiago responde uma coisa, o cara fala muito obrigado. Aí o cara sente-se. Tem um tio meu que foi jornalista por muito tempo, na Globo e tal, tudo. Ele foi ser entrevistado por alguém e o cara disse, você não vai se ofender com a pergunta não, né?
Ele fez, se você não se ofender com a resposta, tá tudo certo. Então a galera chega pra mim no meu Instagram, por exemplo. Posso fazer isso?
Tal coisa? Posso comer cuscuz de manhã? Pode.
Pode. Posso comer pizza de noite? Pode. Ah, mas eu quero emagrecer.
Pode. Poder pode. É inteligente? Não, é outra coisa. Então aprenda a perguntar.
Poder pode. Tem uma coisa que Cortella fala muito bem que... que traduz muito bem o que é coerência ética, né? Ele transita entre o quero, devo, posso, porque nem tudo que eu quero eu devo, nem tudo que eu devo eu posso, nem tudo que eu posso eu quero. Se as três respostas forem positivas, vai.
Você tá sendo coerente eticamente e não vai haver frustração. Pô, eu quero comer uma pizza de noite? Quero.
Pode? Posso. Você deve nesse momento? Porra, não.
Vai ter frustração depois. É só isso. É você começar a fazer melhores perguntas a si mesmo.
Sim. Conversar mais com você mesmo. Só que a gente tá tão maluco com isso aqui o tempo inteiro e com as outras coisas, que a gente não sabe lidar com o tempo.
Como que funciona o seu uso pessoal pra celular, assim? Tipo assim, você acorda, você pega o celular. Quanto tempo você demora, depois você acorda e pega o celular?
Tá. Quanto tempo antes de dormir você larga o celular? Legal. Assim que eu acordo, faço minha oração e abro a caixinha de perguntas.
Olho pro meu relógio, vejo como é que foi meu sono, tiro uma foto, posto. E eu tenho uma pessoa que só faz recortes meus de todas as minhas lives. Então eu subo um recorte pra ela. Todo dia ela manda 10 recortes meus.
E subo um recorte. E vou viver a vida. Eu só olho o celular de novo lá.
Aí faço uma postagem aí às 7h30 da manhã. E 7h40 eu abro uma live. Depois disso aí eu não olho mais o telefone.
Até tipo meio-dia, uma hora da tarde. De boa. Aí tiro uma foto do almoço.
E eu tenho um momento do dia, entre 2h e 16h, que eu olho pra pegar conteúdo. Então eu vou olhando pra... Isso aqui ficou legal. Vou salvando, vou salvando, vou pegando e tal. Quando eu não tenho saco, ou não tô bem pra fazer, ou não tenho tempo, eu reposto conteúdos antigos.
Então, eu entro lá, vou lá em junho do ano passado, pego um vídeo que deu bom pra caceta e reposto de novo. Porque eu tô crescendo 200 mil seguidores por mês. Orgânico.
Então, tá indo muito bem. Então, a galera não viu. E nem a galera que me seguia naquela época viu também. A gente tem essa tese aí também.
Dá muito bom. Eu sempre reposto minhas coisas antigas. O tempo inteiro. Ele não faz isso mais.
Então, o meu uso de celular hoje é muito assertivo. Muito assertivo. Tipo, eu sei porque eu tô abrindo. Não é tipo geladeira, tá ligado?
Caralho. E fazer o que aqui? O cara nem sabe o que foi fazer. Então assim, meu celular é muito assertivo.
E como que você lida com dinheiro hoje? Cara, é uma pergunta que me machuca ainda. Porque tipo, sei lá, você tá há... O que, 10 anos no mercado digital? 10 anos no mercado digital.
De 2013. Se você foi uma pessoa que em 2017 começou a seguir o que o Thiago fala, começou a investir, você tá tipo mega milionário. Óbvio que é zero. Óbvio que não.
Lógico que não. Tô ganhando bastante dinheiro, mas não tô mega milionário não. justamente por isso eu escutei uma frase esses dias que traduz isso tem conteúdo que você salva mas não te salva porque tu não praticou é, total cara, foi o Marcos Bulhoso amigo meu que disse isso tem conteúdo que você salva mas não te salva porque tu não praticou, pô se eu tivesse feito isso seria incrível realmente seria completamente diferente mas eu não tinha essa cabeça porque eu vim de um ambiente que não tinha essa cabeça ó, já vou te dar a letra não perde tempo não, já era sai daqui a gente já faz os negócios aí tá bom Depois a gente vai apresentar Quem que vai ser o consultor do Vou apresentar o Léo Gordo não, hein Nem o gordo Tá bom Se o cara não cuida dele Vai cuidar de mim?
Não, não tem Não tem consultor gordo É gordofobia Gordofobia, caralho Não tem Eu não tenho mesmo Pior que eu não tenho Os caras fortes, né Os caras treinados Os caras treinados Um dos meus estrategistas O Bruno Tá gordinho, né Gosta de jogar bicho É, Bruninho Você tem acesso a todos os meus produtos Você pode usar o que você quiser Tem nutricionista E aí? Aí quando ele, ah, não sei o que, eu fiz três meses. Me emagrecer, RH, pai.
Fim. Perfeito. Acabou. Excelente. Cara, mas aqui dentro, na minha área lá, já teve pessoal falando assim, pô, tô com um problema.
Eu falo assim, cara, como que tá com problema de grana, cara? Tipo assim, a gente paga aqui acima do mercado, só tem um monte de conteúdo de finanças. Cara, vamos sentar e vamos ver.
Aí eu, tipo assim, eu tenho uma consciência financeira e tipo, até de finanças pessoais. Eu sento com o cara e tipo assim, eu falo assim, mano, o que é esse gasto aqui que você fez? Aí o cara fala assim, ah, rolê. Falo, pô, 30% do seu salário é rolê. Então é por isso que você tá fudido, caralho.
Passei por isso. Depois, Piá, depois avisa o Léo que a gente vai levar o Guto lá pra falar com ele. Eu, em 2018, quebrei. Quebrei assim, era eu sozinho tudo, né? Sozinho, lançamento, filmagem e tal.
Eu não tinha câmera, tinha nada. Eu filmava pelo celular o curso inteiro. Eu não tinha ring light, eu esperava dar o pôr do sol nessa casa que voou tudo, porque a luz batia e era boa. Se ficasse nublado era uma merda, eu esperava o pôr do sol de novo.
Então era desse jeito. Eu editava, eu dizia que tava vendendo e tinha uma pessoa que só cuidava da administração da empresa. Aqui não tinha empresa de porra nenhuma. E aí o cara me ligou e falou, quebrou, velho. Tem que pagar o aluguel mês que vem não.
Como assim? Aí eu levantei e fiquei puto com ele na minha cabeça. Como é que ele deixa chegar nesse ponto? Tá ligado? É aquilo que a galera faz, narrativa.
Aí eu disse, pô, irmão, como é que foi isso? Ele fez, olha quantas vezes eu disse que tu tá gastando muito. Com merda e tu não escuta. Tipo, o dinheiro entrava, era pra pagar o cartão e tem cartão, tem tudo. Era desse jeito, irmão.
Loucuragem. Só que até 2020, não tinha ninguém fazendo o que eu fazia. Então era muito dinheiro que entrava e ninguém tinha concorrente. Quando veio a pandemia, todo mundo começou a vender.
Eu disse, fudeu. Fudeu, fudeu, fudeu muito. E eu comecei a me reinventar mais e a tomar mais cuidado em relação a isso.
Mas bateu um desespero? Não, não. Eu levantei, eu lembro exatamente o que eu fiz.
Eu levantei, tomei um banho, abri o notebook. comecei a escrever, o que eu posso criar aqui de diferente e aí eu vendi uma técnica chamada ALOS at least one step, pelo menos um passo eu boto em inglês porque fica chique e dá credibilidade ALOS, qual é a minha teoria? pelo menos, todos vocês querem resolver alguma coisa então pelo menos um passo à frente de onde deveriam estar na tentativa de resolver o problema Então toda vez que você fala, por exemplo, já teve algum momento de compulsão alimentar?
Nossa, vários. Vários? Vários.
Por quê? O que você comeu no último? Sei lá, pizza pra caramba. Pizza pra caramba, legal.
Por que você comeu muita pizza? Tava com uma semana que tava de saco cheio e tal, falei, puta, agora eu vou... Mano, quero comer.
Ah, de problemas do trabalho, assim. E por que não houve a habilidade em lidar com os problemas do trabalho? Não sei, não consegui.
Percebe que a compulsão, quando ela chega, porque isso aí não é compulsão alimentar, tá? É uma coisa que a gente chama de binge eating, que é um transtorno compulsivo transitório. Ele é momentâneo por um alimento específico.
Aí eu falei, cara, só preciso comer uma pizza gigante e ficar no sofá, tipo, mole. É porque você já tinha treinado o seu cérebro que a pizza te dava esse prazer. Você vai, eu amo pizza.
As palavras têm um poder absurdo, velho. E se tu usar a mão pra falar de pizza, o que é que tu vai falar da tua mulher? Não sobra adjetivo aí não. Sacou a parada? Então assim, nesse momento eu levantei, criei isso e comecei a falar no Instagram.
Eu tinha uns 200 mil seguidores na época. Sabe galera, cria uma técnica nova aqui, irado e tal. Vou vender pelo Zoom, o link é esse.
Uns 80 pessoas compraram. Vendia 500 reais, pô, paguei o aluguel. Aí vendi a segunda turma já no dia seguinte e fui assim, fui assim, tipo na loucura, tá ligado?
Mas se não fosse o digital, fudeu. Fudeu. E aí eu fui me melhorando. entendendo melhor as coisas o cara que tinha uma aposta sem poder ter aposta tá ligado? eu era esse cara isso aí é pesado até uma dica que eu dou pra pra todo mundo que eu faço todos os anos cara todo começo de ano eu revisito os meus gastos até no sentido de que cara vai passando o ano aí você faz uma assinatura de um negócio aqui assinatura ali aí você tá aí quando você vai ver você abre o seu cartão de crédito das suas despesas você fala meu que isso que isso tipo Tipo, pô, quando eu assinei a minha internet, não era 300 reais, por que tá cobrando 500 agora?
Ou você fala assim, cara, hoje é dia 2 do mês, meu cartão de crédito já tá 8 mil reais. Exatamente. É, você fala assim, pô, por que aconteceu, tá ligado? Eu não gastei nada.
Tipo assim, por exemplo, eu assinei a Apple pra assistir... Liga pro direito, ó, tem algo errado. Eu assinei a Apple um mês pra assistir uma série e esqueci de cancelar. Já era o sétimo mês que você tava cobrando já. Não tem mais nada que eu quero ver lá.
Cancela isso, pô. Eu tava assinando a mesma streaming... Em duas contas diferentes. É, então.
Eu acho que se a galera abrir o celular agora e ver a quantidade de aplicativo pago que tem que ir no uso, já tá deletado e tá pagando. Puta merda, cara. Não, e quando você faz essa foto ano, quando você pensa mês a mês, ah, junta aqui 20 reais. Então, é isso que eu ia chegar.
Quando você vê ano, você tá pagando 4 mil reais de streaming, velho. O segredo é até convencer minha mãe a algumas coisas assim, cara. Porque assim, você fala assim, ah, pô, 20 reais.
De boa. De boa. Pô, 20 reais. Aí você vai pegando 20 reais aqui, 20 reais ali, aí você pega 100 reais. 100 reais no ano é 1.200 conto, cara.
Não, é... É. 1.200 conto. Tipo assim, o que você faria a mais com 1.200 conto?
Porra, 1.200 reais. Por exemplo, eu... Dá pra começar a investir com 1.200?
Pô, dá pra começar a investir com 100 reais. Olha aí, galera. Porque eu tava...
Põe mil reais no tráfego pago no seu produto aí, pra você ver se não faz um... Verdade. Dá pra fazer um negócio.
Cara, porque é uma coisa boba que eu fiz esse ano. Eu pago 300 reais de internet, aí eu tava pagando 150 reais do meu celular, 150 reais do celular da minha esposa. Aí eu falei assim, pô, a gente tá pagando 600 reais de celular e internet. Aí eu descobri que tinha um plano na minha operadora de 300 reais, duas linhas e internet. Falei, pô, cortei na metade.
Cortei na metade. Tipo assim, economizei mais de 3 mil reais no ano. Top.
Só porque eu prestei atenção no que eu tô comprando. Mas você tá melhor? Você tá mais consciente hoje do dinheiro? Nossa, muito melhor. Eu tava falando, né, antes da gente começar, um amigo deu a indicação de outro amigo que ele faz investimento com esse cara, mas não é nada de...
empresa especializada nisso. Tipo, vende imóvel, compra imóvel, tem uma corretora e tem uma construtora. E ele criou um aplicativo de compra e venda de imóvel que ele vende direto para a construtora e a galera faz um, tipo um crowdfunding ali e tal, tudo. E ele vai vender esse aplicativo e vai entrar para a bolsa agora. Então, foi uma startup, né?
Sim. E a gente botou uma grana, eu botei, e aí, 2026, é o dia que volta. Entendi. Não sei. A gente vai te ajudar com isso.
Mas daquele jeito, tá ligado? Calma, calma. Calma, calma. Pior, abaixa um pouco.
A gente tá deixando o Guto doente. Depois ele vai sair daqui fazendo stories falando que o podcast é uma merda, que ele pegou gripe aqui. Fala assim, pô, eu fico interessado por um gordo e um magrelo. Pelo amor de Deus, vai.
Abaixa aí um pouquinho, senão a gente vai matar ele. Boa, boa. E, cara, você não tem medo de ser cancelado, não? É, porque eu acho que você fala, você não é polido, né?
Porque na internet hoje, todo mundo é polido. Legal. Ninguém fala o que pensa. Na internet, pegar e... Cara, vamos pegar esse cara aí.
Eu falo o que eu penso, eu não falo tudo o que eu penso. Senão eu tava preso. Entendi.
Fato. É porque tem uma diferença grande entre ser sincero e ser franco. O sincero fala a verdade, eu sou sincero. O franco fala toda a verdade. Entendi.
Tipo, Guto, essa roupa tá boa? Pô, não tá muito legal não. Tá parecendo uma... turbina de avião, irmão.
Não, não tem pra quem falar isso. Tá ligado? Então eu sou sincero.
E eu entendi uma coisa. Antes eu era violento na minha comunicação. Porque a violência é agressividade sem intencionalidade. Hoje eu sou intencional. Hoje eu chamo o cara, meu irmão, você tá gordo, irmão.
Você não melhora. E ele vê que eu não tô chamando ele de gordo pra zoar. Então eu digo, meu irmão, dá pra melhorar, tá ligado? Dói, mas ele diz, porra, faz sentido o que esse cara tá falando. Então quando tem intencionalidade, a pessoa não se sente violentada.
Bate e dói. Mas isso é dela, não é meu. Não é meu. Então eu não sou cancelado por um único motivo.
Quem não fala o que pensa, o que acredita, o que vive por medo de ser cancelado, não já vive cancelamento, não. É, o cara tá calado, o cara tá censurado. O cara já está cancelado e não fez nada. Todos vocês que não falam, que acreditam, vivem e pensam no digital por medo de ser cancelado, vocês já estão cancelados, pô.
Então eu comecei a falar coisas que eu realmente acredito e eu realmente vivo de acordo com isso. Então não tem como cancelar uma coisa que é verdadeira. Você pode não gostar, você pode fazer o que for, você pode tentar e arrumar estratégias pra me ferrar. Não dá, velho.
Porque é muito a verdade o que eu faço, eu vivo isso de verdade no offline também. Tentaram fazer uma sacanagem comigo, uma época dessa, durante uma live, a menina disse, ah, você já veio no Pará comer o açaí? E aí eu disse, cara, fui, não foi uma boa experiência.
Dei uma palestra no Pará, lá em Belém, e me levaram pra comer açaí num restaurante lá. E aí o cara colocou um prato com arroz, uma posta de peixe assim, alto, bonito, um espeto de camarão. um bowl de açaí do lado, um pote de farinha e um pote de açúcar.
Aí eu disse, e agora? Ele fez, você tempera ao seu gosto. Eu disse, mas eu não sei qual é o meu gosto.
Nunca fiz. Aí ele fez, não, mas aqui é assim, é você que faz. Eu disse, vai ficar uma merda.
Aí temperei, ficou uma merda e eu não comi o açaí. Aí eu disse, açaí da Okbel é melhor que o do Pará, que o dono da Okbel é melhor do meu. Eu soltei essa piada. A Rede, irmão, saiu nos jornais do Ibelê e do Pará. Coach motivacional diz que odeia a nossa cultura.
Era a manchete. Meu Deus. Puxa, a galera me ameaçando. Se vier aqui no Pará, vai morrer! Esse irmão só não gosta de sair, tá ligado?
Calma aí. Tem esses negócios, tem umas regiões assim que você... Pô, meu... Parece que eu chamei a mãe do cara de alguma coisa.
Eu não gosto, assim, comeu errado. Porra, eu não posso não gostar dessa desgraça não, hein? Então assim, eu não sei o que é não, é uma tentativa de apego a algo absurdo, tá ligado? Aconteceu até um caso, que eu não vou nem citar nomes, mas é tipo assim, uma influenciadora falou assim, pô, o que tem pra fazer lá? Só vou pra lá pra ver essa pessoa.
Só que ela não quis dizer que tipo assim, o lugar é uma merda, não, que é tipo assim, pô, eu só vou pra lá pra ver um amigo. É, vou lá pra ver um amigo. E a internet pegou isso e... Acabou.
Nossa, pessoa horrível e tudo mais. É bizarro isso, velho. É bizarro isso. Porque hoje a mídia está um pouco sensionalista no sentido de, tipo, você fala qualquer coisinha, e fala assim, olha lá, olha lá, deu margem para distorcer e vira manchete.
Eu até mandei para o Lula no dia desse, saiu o criativo dele de um evento que ele ia fazer lá em Recife, o Protagon. Caralho esse evento dele. Vai até ter em Floripa também.
E aí, o criativo era assim, era ele filmando o mar. Que mar é esse? Um mar aqui de Recife. Aí, galera do Nordeste.
Fudeu, viu? Porque ele deu a entender pro nordestino que Recife, Bahia, é tudo a mesma coisa. E a galera é muito barrista. Deu print, mandei pra ele, irmão, muda essa narrativa, suspenda esse criativo aí, porque a galera vai arrumar um problema que eu sei que você não falou.
Mas eles vão arrumar um problema. Tá ligado? Então assim, você já foi no Nordeste? Como assim no Nordeste? Nordeste é muito grande.
Fica puto. Fica puto. Agora, por que ficar puto?
Eu não faço a menor ideia. Tá ligado? E agora que vocês aqui pensam que é rua Bahia e rua Pernambuco, é foda também, né?
Tem um amigo meu lá do Ceará, tu não conhece não, meu amigo, é oito horas de carro. Eu não sei como, mas eu levo na resenha, tá ligado? É igual quando eu digo, vou pro sul, é gaúcho. Não, pô, tem um maneiro.
O teu gaúcho é diferente, velho. Mas, enfim. Aí a galera fica puta. É que o paulista, cara, o paulista é o bicho mais preguiçoso que tem.
Ele não quer estudar nada, não quer saber nada. Ele bota todo mundo no mesmo saco, chacude. Sabe o que?
Principalmente o paulistano. O paulistano. O paulistano.
O paulistano, já falando. É. É o norte-americano brasileiro Eu ia falar exatamente isso É, né? Exatamente Ele é totalmente América é aqui, pô Não, tem outras três Américas, tá ligado?
Eu acho que o paulistano Se ele pudesse estudar a história de São Paulo Na escola, ele faria isso Sabe a história americana? Sim, cara Ele estudaria isso O que aconteceu aqui, velho? Porque, tipo assim, cara É burro, é burro É o cara que mais reclama Não dá valor pra nada É tipo assim Cara, eu fui palestrar em Limeira 650 pessoas animadas fazendo pergunta.
Cara, eu fui palestrar aqui em São Paulo. Puta, é horrível. Horrível. É horrível.
Ninguém queria. Irmão, Recife só me deu valor quando eu saí de Recife, porra. Recife só o Lott faz fila batendo a foto comigo quando eu saí de lá, porra.
Se eu estivesse lá ainda, eu tava na merda. A gente brinca... Já comeu caranguejo?
Já. Já comeu caranguejo. A gente brinca que Recife é tipo balde de caranguejo. Quando o caranguejo tá saindo, o outro vem e faz... Puxa pra baixo.
Tem essa piada lá. E é verdade, o ambiente é de tipo Por exemplo, eu sou do ABC Paulista Eu sou de São Caetano, que é divisa Divisa com São Paulo O cara já acha que é interior O cara fala assim, meu, vixi Quando eu era da escola, o cara falava, nossa Nossa Meu, será que tem internet, né? Tem... Da onde ele veio, né? Não, exagero, né?
Juro? Jura? Era assim, cara.
Mas a gente também pensa assim, eu moro na Amazônia. Vai pensar que ela viu aqui. Já viu a onça?
Não, cara. Não, não viu a onça não, mano. Eu pensei Amazônia, você pensa o mato. Quando eu trabalhava na Farinha, ele me falou assim, onde você mora? Eu falo na ZL.
Ele pensava, vixi. pensa que tipo assim saiu do centro pra entrar nas E.L. já tem que ligar o farol assim sou morador, não atira não é decidível o pessoal é bem alienado tá ficante na rua andando armado mas não é assim gente eu tava com a definição na cabeça você falou, conectou aqui é o norte-americano é o estadunidense é o estadunidense, exatamente, norte-americano não o Gaberica é só lá é bizarro isso, velho e tem um vídeo que viralizou agora do Guri ele fazia aí, já foi onde é que fica a América?
Aqui Itaí é a América do Sul, aí ele diz o estado que fica no sul, tá ligado, dos Estados Unidos ele diz, não, porra, a América do Sul mas a América é só isso, e fica debatendo não é, velho já vi uns vídeos que o pessoal falando que o Brasil é na Europa perto de sei lá de onde, tá ligado os caras falam, perto de Portugal, ali se você pudesse, cara, passar um um último conselho pra galera Mas assim, pra sacudir, pode ser um conselho... Um soft, um... Pode ser um conectando com saúde e pode ser um conectando com, sei lá, com vida, com trabalho.
Tá, ainda vou dar um presente pra galera no final, pode? Pode, pode. Pode dar presente. Sei nem por que eu pedi, porque é melhor pedir desculpa que permissão. É verdade, eu sempre falo isso.
É muito melhor pedir desculpa que permissão. Depois foi mal, aí vocês podem cortar também, foda-se. Se não for um presente pro A.O. Então, velho, eu acho que...
Se você tiver a habilidade de se colocar de maneira intencional em situações desconfortáveis, nas menores coisas possíveis, por exemplo, despertador tocou, levanta, não bota botão soneca, tá frio, toma uma ducha gelada de três minutos ali só pra dar uma despertada, pra dizer pro teu cérebro, eu vou fazer o que é difícil. Porque quando as coisas realmente difíceis aparecerem... Ele não vai querer te contestar, porque você foi maluco o suficiente pra tomar um banho gelado com 7 graus.
Isso é um fato, sabe? As primeiras informações que nós damos ao nosso cérebro assim que a gente acorda, ele vai repetir aquilo dali. O nosso cérebro não sabe diferenciar o real do ficcionário.
Ele não sabe. Então, quando você tem a habilidade de se colocar sempre no momento presente. Então, aconteceu algo que, porra, foi ruim.
Tô estressado. Por quê? Por que eu tô sentindo isso?
Focar no que você controla. Foque apenas no que você controla e em absolutamente nada mais. A forma como você me trata não muda quem eu sou. Quando você entende isso, que você vai focar só no que você controla, você cria a habilidade de ser melhor que ontem e pior que amanhã. O objetivo da vida de todos nós aqui é o mesmo, ser melhor que ontem e pior que amanhã.
Porque a criança em si, ela reclama. E o adulto resolve. E o que é a reclamação? É a tentativa de eu chamar a atenção pra mim, na esperança que você resolva o meu problema.
Por isso criança reclama, porque ela não sabe resolver. Você é adulto, velho, resolva. Ah, mas tá difícil.
Faz ficar fácil. Te vira. Tá correria?
Corre mais. E aí eu cito o Joel, é porque o trabalho devolve e cito o Wendel. No final, a conta fecha, velho.
A conta não está fechando porque você não está dando o seu melhor, tá reclamando mais que resolvendo, não tá fazendo o seu melhor e tá focando em coisas que você não controla. É isso. E todos vocês que escreverem primo em qualquer postagem minha, vocês vão ganhar uma aula. gratuita do meu produto Dopamiris. É só escrever Primo em qualquer postagem.
Presentinho. Presentinho. Tá bom?
Pessoal, gostou do episódio? Dá cinco estrelas aqui no Spotify. Posta treinando.
Se não der, vai ficar gordo. Vai ficar gordão. Posta fazendo esteira.
Vai na academia, ouvindo o PrimoCast na academia. A gente vai repostar todo mundo que postar na academia ouvindo o PrimoCast. Não esqueça de curtir, compartilhar o episódio.
O que mais, Kaique? Mais algum recado final? acho que é só isso só o Guto como que te acha nas redes sociais?
Guto Galamba Guto Galamba Instagram, TikTok e Youtube também perfeito vai lá Guto Galamba muito obrigado pessoal até o próximo episódio um grande abraço e tchau