Disciplina, foco, constância, são ferramentas. Eu uso isso ao meu favor. Eu não me torno escravo da minha rotina. Fala, galera! Sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do Como Você Fez Isso.
Com uma convidada muito especial, já esteve aqui. O papo foi muito legal. Até estava falando do tamanho do...
A gente sempre manda os cortes, né? Que são bons momentos, boas passagens do episódio. Eu lembro que esse foi longe pra caramba, muitas pessoas se conectaram com ela.
Ela, que eu logo de cara já vou apresentar a nossa convidada, tá? E hoje é diferente, porque quando ela veio aqui, o formato, a disposição do podcast estava diferente, né produção? Agora ela tá aqui, olho a olho, cara a cara comigo.
Ela que tá há nove anos, tá? Produzindo conteúdo digital, focado e estudando muito sobre... constância, foco, ela gosta muito é um dos cores, a gente vai explorar muito isso hoje fundadora da Studs, ela é criadora do protocolo, rotina para enriquecer e principal objetivo que ela gosta eu sei que ela gosta, é guiar as pessoas ao potencial máximo de execução, ela gosta muito disso, ela é Luana Carolina, palmas pra Lu uma salva de palmas, vamos fazer mais isso, boa Lu muito obrigada Lu, você tá bem? Tô acelerada, felicíssima, a gente comeu um japa no almoço, que eu não teria como eu não estar feliz agora, tô feliz demais! Você sempre tem uma energia muito boa, foi muito legal o papo que você teve aqui, segundo episódio do Como Você Fez Isso Com Você, numa dinâmica diferente.
E você sabe, Lu, principalmente quando você veio, a gente tava nos primeiros episódios, né? Se não me engano, nos primeiros episódios da virada do podcast, quando a gente trouxe esse novo conceito, e cada vez mais eu fui aprendendo como fazer o Como Você Fez Isso, que é a minha função aqui. eu tenho uma função de representar a turma que tá em casa de entender tua cabeça tipo, como? Porque é tudo baseado em cima de um como pois é e o teu como que a gente trouxe é como você consegue ter uma rotina funcional e super produtiva primeiro você tá debruçada nisso, você tem uma zona de interesse muito grande é como produzir mais como produzir mais e melhor é aquela coisa, quanto melhor produzir também mais tempo você vai ter uma pessoa produtiva ela acaba recomprando o tempo pra colocar nas prioridades dela.
Então eu quero debruçar muito sobre rotina, além de você gostar pra caramba, você estuda muito sobre esse ponto, é o que você se dedica, de uma maneira intuitiva, a sua história começou assim, desde estudando, então foi um pouco, você começou a trazer o que funcionava pra você pros estudos, você contou um pouco da sua história, de uma maneira você dividiu o que dava certo pra você. E aí você foi se encantando com o tema, foi entendendo, deixa eu estudar essa parada. Deixa eu estudar essa parada. Ai, eu sou...
É um caminho sem volta, eu digo, porque nós, seres humanos, quando a gente compreende que engedrar caminhos, construir caminhos, conseguir se expressar como ser humano, que a gente tem muito na nossa vida, que expressão é coisa de artista. O engenheiro que tá lá atrás, eu não trabalho com expressão, mas é claro que trabalho com expressão. Então, quando eu entendi que, opa, quanto mais eu for produtiva, não uma pessoa... preocupada, mas produtiva, mais eu vou conseguir externalizar para o mundo, me expressar para o mundo e tornar essa minha expressão em algo útil para o mundo também, que hoje é o que eu faço com a criação de conteúdo, né?
Então, virou um ciclo virtuoso, tipo, eu tenho muito interesse em aprender como me expressar melhor, como organizar minha rotina para eu conseguir ir atrás de conhecimento, digerir esse conhecimento e transbordar esse conhecimento. Ao mesmo tempo também que eu faço isso com a criação de conteúdo e vou atrás de entender o que é criação de conteúdo. Então, acabou se conectando mesmo perfeitamente. Tudo assim, colaborando pra pô...
Aí funcionou. Sim. Uma rotina focada em conseguir buscar, digerir, transbordar. Sim.
E você falou antes sobre execução máxima, né? Muito assim, essa produtividade. Execução máxima é...
fazer o seu melhor ainda dentro das condições que você tem perfeito para para fazer no cortar enquanto eu não tenho condições melhores para fazer melhor ainda exatamente a primeira primeira primeira coisa eu quero decifrar um pouco sua cabeça eu quero entender com calona pensa essa é minha função eu tô aqui né o como que quando eu faço assim quem quer ser produtivo geralmente essa coisa é muito em alta assim né a palavra mais pesquisada no YouTube é como YouTube é um site de busca. Perfeito. É o como. Então, quando você vê, por exemplo, produtividade, quando você pega disciplina, é um ponto de dor pra muitas pessoas. Não é produtivo.
Todo mundo tem aquela sensação que poderia estar fazendo mais. Ou que... Sabe aquela coisa? Se você fala, cara, o que você poderia melhorar?
Organização é uma coisa que todo mundo marca. Por que será que as pessoas... E você tem essa sensação também?
Por mais que você estuda, você sempre tem a sensação que dá pra ser cada vez mais organizada? Eu acho que a questão é assim. A gente tem começado o começo.
Disciplina, foco, constância são ferramentas. Eu uso isso ao meu favor, eu não me torno escravo da minha rotina, eu uso a rotina... E já começa aí, porque a maioria das pessoas enxerga o contrário, elas querem construir hábitos pra dizer que tem bons hábitos, mas elas nem entendem se aquilo é funcional ou não pra realidade delas.
Por exemplo, alguém me vê lendo esse livro aqui, a pessoa, pô, que bonito, a Luana lê esse tipo de livro, vou ler também, mas calma, isso faz sentido pra você? Porque, por que que eu tenho essa pira na constância? Não é porque é bonito, é uma virtude, é porque, pô...
Sem a constância, o resto complica. Então são facilitadores pra eu conseguir alcançar aquilo que de fato eu quero. Então já começa por aí. Eu sinto que as pessoas vão atrás de hábito, foco. Eu preciso ter foco.
Você nem entendeu ainda profundamente qual é a vantagem do foco. Você fala, ah, é porque eu tô lendo que eu quero mexer no celular. Não, o foco não é nem isso. O que tá acontecendo ali com você são outras coisas.
O foco é a pontinha do iceberg, é um pouco mais profundo. Então eu não acredito que você desenvolve disciplina. O que você faz é como ser humano se torna alguém completamente diferente e o teu modelo de vida inteiro colabora pra disciplina acontecer.
Não é a disciplina que ajusta o seu modelo de vida, é o teu modelo de vida que se ajusta e torna... as tuas atitudes diárias em atitudes diárias mais direcionadas pro teu objetivo, que a gente traduz nisso como disciplina, então é ao contrário por quê? Porque se eu trabalho disso de uma forma ao contrário, tipo, tem a disciplina é mais vendível, é mais comercial eu vejo isso pelos meus treinamentos, eu tenho um treinamento chamado rotina pra enriquecer, que é focado em construir uma rotina funcional, né E daí as pessoas, elas acham que entrando nesse curso, você tá pra lá e fala assim, ó, acorde de tal horário, faça isso, faça isso, ah, não esqueça de tomar, sei lá, o suco detox, faça meditação, não, não, não, eu não, eu não, eu não, não é, não são imperativos, eu ensino modelos mentais pra você desenvolver e tomar uma decisão, é num rolê meio Kant, você tem que ter a autonomia de tomar a decisão, porque cada um tem um jogo na tua frente, cada um tem um tabuleiro na tua frente, cada um tem as peças, as cartas em mãos, que são diferentes e são únicas, não adianta... eu transcrever pra você replicar a minha jogada porque o teu tabuleiro não é igual ao meu, as tuas cartas na mão não são iguais as minhas, então não tem como você assistir por exemplo um vídeo meu de vlog ah, o horário que eu acordo, o que eu faço, querer replicar isso não faz sentido então são peças de um jogo maior e muito mais interessante do que eu só falar pra você qual é a minha jogada e eu te ensinar as regras do jogo, só que isso não é vendível, as pessoas mandam ah, então é...
Putz, mas eu achei que ela ia trazer pra gente um calendário do que fazer. As pessoas ainda não entenderam. Elas querem um professor de física falando, vamos lá gente, sorvetão, S igual...
Elas não querem aprender o conceito. Só que se você se apega a esse atalhozinho, você fica amarrado nele. Você nunca vai ter autonomia. Então, eu acho que é a primeira grande coisa.
Por isso que tem tanta essa vontade de disciplina e uma dificuldade de desenvolver. Porque as pessoas querem comprar como se fosse uma peça pronta, de agora eu tenho disciplina e coloca no bolso. Mas não é assim que funciona, não é algo... é muito mais abstrato.
Eu sei do que você falou, cada um tem seu tabuleiro. Pois é. Primeiro, isso é um show de empatia, né? Porque tem gente que fala, pô, eu sei que você tá passando, você tem que vir. Como você sabe que você tá passando?
Por exemplo, tem pessoas que às vezes expõem realidade pra mim, se eu falar o que eu tô passando, eu sou um crápulo, óbvio que eu não tô passando isso. Então, cada um vai ter o seu bastidor. Então, não existe regrinha básica, a disciplina é acorde tal horário, durma tal horário, separe em bloco de tá, tá, tá, tá, tá. Então, você gosta muito de entender qual que é o fundamento, meio que a fundação que as pessoas desenvolvem, por exemplo, constância. Você fala muito de constância.
Constância é a mãe de tudo. Tudo. Eu quero entender de onde veio esse seu...
Você acha que você acabou gostando muito de constância, de rotina produtiva, por conta que é uma variável que a pessoa tem controle? Você não escolhe quanto talento você tem, mas você escolhe quanto esforço você coloca na parada. É uma coisa que meio que coloca mais pessoas no jogo? Por isso que você tem essa crença grande que, bicho, esforço é uma variável que você tem controle.
Então não vem com desculpa Cada um tem a sua circunstância Mas esforço é uma verável que você tem controle Talento não é controle Também não tem E aqui que vem Eu te mostro Aqui que tá As coisas mudaram na minha vida quando eu entendi isso O que? Eu adoro falar disso, puta merda, a gente tem pouco tempo aqui Presta atenção, cara, isso mudou a minha vida Vamos lá, você falou de esforço Adoro essa palavra Aí a gente tem a outra camada que a galera também tá ligada Já em esforço intencional Você mesmo falou, estava lá na tua palestra Maravilhosa, inclusive E o esforço burro e tal Mas tem uma camada mais abaixo E preste atenção, nós todos Eu, você, as meninas ali Todos nós É, não tem um negócio de a minha tomada de decisão nasceu do fundo da minha cabeça. A minha tomada de decisão foi influenciada por alguma coisa, o tempo todo. É como o Sapolsky fala isso, é tartarugas all the way down, ele fala. É como se fosse uma tartaruga em cima da outra eternamente.
Eu vou explicar. Por exemplo assim, ó. Por que eu tô aqui falando com você agora?
Porque você me convidou. Por que você me convidou? Porque em algum momento você me conheceu. Em algum momento você viu algo meu e uma coisa levou à outra.
Por que eu comi japonês hoje no almoço? Porque eu estava em um lugar que tinha disponibilidade daquele japonês. Então, a força de vontade é mais ou menos assim.
Eu estou dentro de um contexto. O tempo todo, eu estou dentro de um contexto, de um ambiente externo e de um contexto mental acontecendo. E esse ambiente externo, junto com o meu ambiente mental, que um influencia o outro o tempo todo, a forma que eu percebo o mundo ao meu redor e como o mundo ao meu redor altera a forma que... os meus estados mentais e os meus sentimentos, enfim, qual que é o negócio desse negócio de força de vontade, minha força, meu esforço de acontecer? Eu fui criada numa família.
Quando eu era muito pequena, lá na escola, por algum motivo, em algum momento, numa aula de português, a professora pediu pra alguém ler o textinho, eu li, ela falou, parabéns, você leu bem. Eu não sei se ela falou aquilo porque eu li bem ou ela só tava me incentivando. Mas eu me senti, opa, que legal, recebi um elogio, recebi uma estrelinha.
Na próxima aula, eu quis ler de novo. E ela me parabenizou de novo, e daí eu quis ler de novo. Cheguei em casa e contei pra minha mãe.
Minha mãe falou, nossa filha, você fala muito bem. Eu não falava necessariamente muito bem. Só que esses elogios serviram como uma cascata, um dominó, pra eu... pra servir de incentivo, aquele pequeno começo de não. Eu tenho um incentivo para fazer aquilo.
E a gente não... a gente não consegue tomar a decisão. do nada, ela não vem do vácuo não é um negócio que vem do vácuo, ela tá sendo influenciada por outras coisas por exemplo, ah, você falou, essa tua pira com constância, porque a constância me colocou dinheiro no bolso, a constância me colocou aqui, a constância me colocou no outro podcast bacana adoro, adoro você entendeu? Não é que a constância eu nunca achei por teoria que a constância é bacaninha, pô, ela me trouxe resultado, eu não vou querer ser amigo de um cara que nunca fez bem pra mim e naturalmente assim Eu tenho uma boa relação, eu percebi isso.
Eu não vou me pegar, aprofundar numa zona de interesse que não me deu retorno, né? Hum. Eu sou muito feliz de ser vivo por causa disso. Geralmente eu tenho crença que eu vou conseguir fazer alguma coisa porque eu sei que eu faço. A gente vai chegar nesse, é um buraco, é tartarugas eternamente ali.
E daí, aonde que eu quero chegar? Beleza, eu entendi que eu sou, assim ó, um fantochinho do contexto que eu tô. Porque se eu tô sentado na mesa, você me dá...
Luana, vem pra São Paulo, cara, faz isso, faz aquilo, pum. Lá daqui seis meses, essa decisão que não é avô pra São Paulo, não veio do nada. Foram plantadas sementes.
Que bom que você tá pensando. Não, eu não tô pensando nisso, tá? Muito bom que ela tá pensando. Em algum momento, alguém plantou alguma semente, cara.
Eu fui... Então é por isso que é assim, ó. Beleza, Luana, então você tá dizendo que eu sou jogado ao determinismo e não tenho controle de nada?
Bom, calma. Talvez... Antes de você ouvir essa frase, sim, mas a partir do momento que você entende que você é completamente, 100% do tempo influenciado pelo lugar que você tá, pelo contexto, porque eu não chamo lugar que as pessoas só imaginam numa mesa com o empresário, né, mas é do contexto geral que você tá, você precisa começar a se colocar em lugares e se movimentar intencionalmente pra que essas forças externas te ajudem.
Então, beleza, ali tá ventando, bicho. Eu não tenho força de ir pra frente, mas eu vou onde o vento está. Então, eu acredito que muitas pessoas também não conseguem desenvolver o hábito, disciplina, foco, essas coisas, porque elas não entendem isso. Elas ainda no final do dia acreditam que é só elas abrirem o olho e falar eu vou pra academia hoje.
Elas não entendem todas as outras coisas que estão por trás disso. Porque se você fala eu vou pra academia hoje, aí você coloca a roupa de academia, você levanta, o teu esposo te olha e faz uma piadinha, putz, aquilo já te atinge. Aí você chega na academia, você olha ao teu redor, todo mundo, as meninas de tópica, a bunda durinha, os caras sarados, aquilo vai te oprimindo. Então você, por conta própria da sua força de vontade, é muito fraco pra ir contra a maré. Então eu acredito que grande da inteligência da vida, grande parte dessa sabedoria pra você ir construindo um contexto favorável, que te empurre sem você precisar ficar dependente de força de vontade, é a tua inteligência, e aí que entra o tal do autoconhecimento de entender.
Calma, que situações estão me incentivando e o que está me incentivando e o que está me desincentivando? Eu falo isso na execução digital. Primeiro, eu tenho que observar, cara, eu tenho que ter consciência, eu tenho que analisar.
Quais são os seus impulsos e interferências? Total. E eu trabalho aqui, ó, neles.
Eu vou tirando e vou adicionando. Tira as interferências e põe impulso. Total. A primeira vez que alguém me elogiou, nossa, Luana, acho que você explica bem as coisas.
Eu virei obsessiva em ler mais. Eu tenho que aprender mais. Eu recebi um elogio por isso.
Foi um impulso, um sinal verde. Mas a partir do momento que, por exemplo, sei lá, eu vou em algum lugar, de algum, sei lá, de algum grupo de amigos, sento na mesa e alguém solta uma piadinha, de ah, isso, aquilo, poxa, não quero ir lá de novo. Só que a maioria das pessoas não tem nem consciência.
Elas nunca param pra analisar. É isso que é análise. Como você percebe uma interferência?
Eu penso muito. Eu tento entender. Por que eu tô desconfortável? O que tá acontecendo? Por que eu não me sinto bem?
O que faltou? O que não faltou? Eu converso comigo o dia inteiro e chega a cansar. Às vezes eu fico com dor de cabeça.
Não tô zoando. Você troca ideia com as suas vozes? É insuportável, cara.
Às vezes é isso. O Rafael tem dia que ele chega pra mim e fala Nossa, amor. Hoje não tá dando?
Porque eu fico tão pilhada ali, eu preciso entender o que tá acontecendo. Então, isso é algo que eu nunca aceito. Eu nunca acho que as coisas são do nada.
Se eu, ah, putz, hoje tô chateada. Ah, é do nada. Não, não é do nada. Gente, é assim, lei de física. As coisas só alteram se há uma força ali atuante.
É que foi muito falar de que não, é normal se sentir pra baixo. Ok, eu posso compreender que eu me sentir desanimada. é algo aceitável, num sentido de que é intrínseco ao processo mas agora, eu aceitar passivamente, sem compreender o porquê aquilo tá acontecendo, aí você tá ficando alienado, tem uma diferença, entre você compreender que o fracasso é intrínseco a busca pelo progresso, e você aceitar o fracasso, tipo assim, beleza eu vou errar, só calma, eu posso evitar o erro, eu posso aprender com o erro cara, eu adorei o que você falou aqui, Lu o que?
Tem poder o que você acabou de falar aqui. Eu nunca acho que as coisas são do nada. Mas não são?
Nunca? Nada do nada? Nunca? Absolutamente nada?
Você nunca escuta uma música nova do nada? É muito bom isso, cara. Que é com as pessoas que nem param a pensar.
Não. Mas é porque, na maior boa vontade... Eu tô triste. Por que eu tô triste?
É meio como se fizesse uma autoterapia. O tempo todo. Você mesmo tá se colocando no divã. E tá perguntando, por que eu tô sentindo assim?
Por que eu não tô conseguindo desempenhar? Por que eu tô largando mão? Por que eu perdi o tesão nessa atividade?
Ou por que eu não tô conseguindo terminar as coisas que eu começo? Você precisa, não, hoje só é um dia que as coisas não estão boas Não, não, não, por quê? É o que eu falei, não é que dias chatos não podem acontecer Eles acontecem Tá vendo que existe uma diferença sutil nisso?
De eu compreender que eles acontecem E eu entender que não é do nada que acontecem A mesma coisa, ah Luana, ah putz Perdi o, comecei a gravar conteúdo, ah Perdi o tesão, foi do nada, não, não foi do nada Que antes era uma novidade Aí tudo que acontecia Era muito legal, te Estimulava, só que justamente Por não ter acontecido Nada, se tornou algo rotineiro Tirou aquela sensação de novidade Então veja, mesmo que você Faça exatamente a mesma coisa e nada Mude, mudou, porque Se tornou rotineiro E o fato de não ser mais uma novidade já é uma mudança. Eu acredito que as pessoas não entendem o que é algo mudar. Continuar a mesma coisa é mudar. Porque deixou de ser uma novidade.
Porque se tornou extremamente automático. Porque a minha relação com aquilo não é mais igual a era no começo. Isso é uma mudança.
Então sempre algo acontece que te leva pra um estado diferente, pra uma oscilação. É, então quando você falou, esse papo a gente começou tudo por causa do esforço, você falou assim, não, mas você também não tem controle do seu esforço, é que na verdade que o teu esforço tem uma coisa que é assim, teu esforço embaixo dele tem a camada dos seus pensamentos, de como você tá ligado, como é que você pensa. É reflexo, é tipo assim, é um papum, o esforço ele é o pum, mas tem sempre o pá, entendeu? Tem essa diferença de, ah, por que eu vou me esforçar em algo?
Luana, por que você pega um livro pra ler, puta, é difícil em inglês e tal? Porque calma, é... Não é por acaso, não é um esforço do nada que eu faço aquilo.
Alona, como que você consegue ter tanta constância gravando pro YouTube? Como? Porque meus vídeos vão muito bem, cara.
E é muito maneiro você receber comentários de pessoas falando que vídeo legal, que bacana, isso mudou a minha vida. É, você foi pra mais fina ciência, né? Até hoje que a ciência conseguiu comprovar de motivação, não existe nada mais motivador que a percepção de progresso.
Total. Não é nem o progresso, é a... percepção dele. Porque tem gente que tá progredindo e se você não percebe, você tá avançando e tá triste. E esse é o problema.
Quantas pessoas, por exemplo, que tão avançando mas não conseguem perceber? E ela tá triste e tá evoluindo, só que ela não percebe. Uma das funções, por exemplo, quando um profissional tá vendendo um serviço pro cliente dele, é sua função ajudar o cara a perceber que do seu lado a vida dele tá ficando melhor.
Porque às vezes a vida do cara tá melhorando, ele não tá percebendo e ele te larga. Aí você não entende, aí sua cabeça vira um trevo. Mas pô, eu sou nutricionista e o cara já perdeu 3kg, mas ele não percebeu.
É porque as pessoas não entendem o poder das pequenas vitórias. Exato. A percepção de pequeno progresso é difícil, né?
É difícil porque as pessoas... Como que eu posso falar isso? Ó, veja bem. Você, a gente fala muito de construir o futuro.
Eu não sei se eu falei isso no podcast que eu tava aqui no anterior. Ai, o futuro... Luana, por que você faz o que você faz?
Porque eu entendi uma coisa. O que eu faço hoje não é porque eu quero ter um futuro melhor. Isso não existe. É inconcebível.
O que eu faço hoje é resultado do meu lastro do passado. Eu fiz coisas no passado que me deram um chão pra eu fazer o que eu faço hoje. Então, é aquele mesmo exemplo lá.
A Luana lá atrás um dia foi elogiada, sua voz é bacana, você fala bem. Isso é um sinal verde pra eu me sentir no direito de estar aqui. Entendendo isso, tudo que eu faço é... empurrado pelo esse lastro do meu passado. Não tem como eu fazer algo do nada sem ter algum histórico mental de que é válido, de que eu posso fazer isso, que tem chão pra pisar.
E daí o que você faz? Você pensa pô, mas no meu histórico eu só fiz coisas ruins, né? Eu não tenho um histórico do meu passado que me levou pra um bom futuro. Pô, Luana, eu sempre fui rejeitado, eu mesmo sempre só me afundei e agora?
É aqui que tá a magia e depois que eu entendi isso, a minha... cara, é muito foda e eu não acredito em viradas de chaves, mas isso foi um negócio que vivendo isso mudou a minha vida que foi assim, o que eu faço hoje não é pra construir um bom futuro, é pra deixar um bom lastro no passado, então é uma carta na manga não, presta atenção, é uma carta na manga lembra que a gente tava falando das palestras? sim, sim, sim, calma aí o que eu faço hoje você vai poder dar replay na aula, homem o que eu faço hoje Não é pra construir um bom futuro.
É pra deixar um bom laço no passado, que vai ser a base. Porque toda decisão que eu tomo, eu me baseio no passado. Eu tive dor de barriga comendo isso, então não vou comer de novo.
Uma das chaves de confiança são resultados passados, né? Porque o futuro assusta que é incerteza. A incerteza, eu não sei o que vai acontecer, eu não tenho previsibilidade.
Só que se eu me apego no passado, aí eu tenho previsibilidade. É, quando a pessoa não tem um histórico de credibilidade com ela mesma, ela já vai morta. Aí o que vai? Luana, eu fui um merda a minha vida toda.
O que você vai fazer? Nossa, eu me arrepio disso, cara. Todo momento é uma... Caralho, eu acho isso muito... Desculpa falar pra um jeito, eu tô muito animada.
Toda nova... Todo segundo na tua vida, exatamente esse momento, é uma chance de você fazer algo que vai servir como uma carta que você vai deixar na manga. Então assim, ah Luana, puta, eu nunca acordei cedo, eu sou um merda, eu sempre deixei o despertador.
Então você vai fazer o quê? Amanhã você vai acordar cedo, sabe por quê? Porque você vai guardar essa pequena vitória, olha só... Cara, que foda como tudo se amarra. Você vai guardar essa pequena vitória pra daqui uma semana você pensar não, eu sou merda.
Não é. Aquele dia você conseguiu. Você vai começar a criar um novo histórico de credibilidade com você mesma. Total!
É por isso. A gente tem a oportunidade, cara, de fazer coisas novas. Essas coisas novas...
Ah, Luana, mas eu não vi progresso. Calma, que as coisas vão se agregar. Hoje é uma carta que eu tenho.
Daqui a pouco, assim, ó, são montes e montes. E esse monte vai ficar tão alto, tão alto. tão alto que essas cartas vão se espalhar e pra onde você pisar vai ter carta, velho. Eu gosto porque você traz a galera pras coisas pequenas que as galera menospreza.
Tipo, bichão, falou que acordar às sete, levanta. Falou que ia ler vinte minutos, lê. Vitória. Isso é um gol. Então você trazer pras pequenas vitórias, porque se a gente parar pra perguntar, acho que cada um consegue fazer essa avaliação, é qual é uma pequena vitória que você possa fazer amanhã que te deixa um pouquinho mais próximo do seu objetivo.
E o grande segredo é quando você estiver enfrentando, que muita pessoa fala, Aluana, você se sente insegura quanto ao teu futuro? Que é normal, né, as pessoas. Eu falo, cara, sinto, só que ao mesmo tempo não. Porque diariamente, nesses meus esforços dessa história de, ah, uma disciplina aqui, um foco lá, cara, eu tô me dando motivos pra eu mesma ficar mais tranquila, que eu não sei onde vou estar. Mas eu estou me preparando para o que vier.
Se eu não souber lidar, eu sei minimizar os danos. Então, ou eu vou evitar os problemas, ou eu vou estar preparada pra minimizar os danos. Então esse preparo diário de, por exemplo, eu ler as paradas que eu gosto de ler, eu fazer essas minhas anotações loucas, é que assim, eu não sei de uma forma muito concreta no que isso aqui vai se traduzir, mas é que em algum momento, em algum lugar, se precisar, cara, eu vou ter essa carta aqui na manga.
E daí a rotina começa a fazer mais sentido. Tá vendo que não é mais uma disciplina no sentido Ah, levanta a bunda da cadeira, vai lá e vai tipo Porque isso é vago Mas se eu falo pra pessoa de Vai hoje, se dá um pequeno motivo Aquela história do bom você se torna Tipo assim, aluga um triplex Na cabeça da pessoa de, ah, eu sou um merda fazendo isso Sim, porque você nunca fez, caramba É claro que é Mas vai lá e faz um pouquinho Vai agregando valor, vai agregando prática deliberada E uma hora vai ser fácil pra você fazer E não vai mais ser um bicho de sete cabeças, vai ser algo que você faz assim ó, com uma mão na frente e outra atrás Mas isso porque você fez muitas vezes E aí vem a segunda coisa que eu defendo, a execução, a prática deliberada Hoje eu tenho assim ó, por A mais B, um bilhão de motivos do porquê eu defendo que a pessoa tem que executar E sair dessa, sabe essa ladainha de ficar ali vagando nos potenciais Ai, se eu fizer... não parte pra prática, você só vai ficar bom se você fizer aquilo lá, fazer aquilo lá ai cara, eu adoro esse assunto ainda bem que a gente não começou a falar de estudos porque a gente tem pouco tempo aqui, senão nessa nessa parte do episódio, muita gente tá, deve, porque tem uma coisa, uma palavra que eu vou falar que ela não dá pra ser fingida, né é perceptível pras pessoas confiança Confiança tem cheiro. Então as pessoas ouvindo você, não sei se a pessoa tá ouvindo ou tá vendo, fala assim, porra, essa mulher é confiante, hein?
Ela exala a confiança. Então de onde vem a sua confiança? Porque você partir pra execução confiante é uma coisa.
Então, eu vejo que é um alicerce grande. Mas, por outro lado, também, que eu não executo e não tenho uma pequena tarefa, também não é uma confiança. Então, acaba sendo o ovo à galinha também.
Por exemplo, eu sempre acreditei que é ação por medo. Entendeu? Com certeza.
Com certeza. Então, faz que você não vai ter nem tempo de pensar besteira. Mas, é perceptível.
Você tá num lugar intimidador, né? Gravar, se expor, uma audiência fora da sua, por mais que nossa audiência tem pontos de contato. Ah, mas é muito diferente.
Mas é diferente, são públicos diferentes, mas com toda certeza devemos ter seguidores compartilhados, né? Porque vendas e execução é tudo a ver, pô. Pois é.
Então, mas você saiu do teu castelo, né? Nós saímos do nosso castelo. Assim como eu vou em outros podcasts, eu sei que eu não tô dos lados da minha turma.
Eu tô na outra sala, né? Você tava em um hoje. É, eu tava em outra turma. Eu tava lá nos sócios com o Bruno e com a Malu, por mais que eu me sinto confortável, porque eu sei que mas...
Mas dá pra ver essa confiança sua. E muita gente fala assim, onde vem essa confiança? Entendeu? Me dá pista, pista, pista.
Dois, dois, dois, dois, dois caminhos. Primeiro, círculo de competência. Gostei. A gente não tá falando aqui de coisas que não são as minhas coisas.
Eu me mantenho no meu círculo de competência. A frase, uma das frases mais inteligentes que eu já ouvi na minha vida foi do Munger. Eu sou obcecada pelo Charlie Munger. Obcecada.
Faleceu esse ano, né? Com 99 anos, tipo assim, pô. O cara viveu.
O cara, ele é... Ele fala bem assim. Eu não sei se foi ele que falou isso, mas foi num livro que falava sobre ele que assim, ó. A coisa mais inteligente a se fazer, né, uma boa atitude a se ter, não é seeking brilliance, né?
Não é buscar ser inteligente, é evitar ser burro. As pessoas não entendem Eu ensino isso na RP Se você pauta a tua rotina No negócio, pensa assim, tá Vou ter que entregar aqui, parte do treinamento Não tem como, vamos lá Pega uma persona Super trunfo, cara, o cara que daria Conta assim, de fazer aquilo que você quer fazer Quais são os erros mais Grotescos que ele faria? Evita Se você sabe onde você vai morrer, não vai pra lá.
Você não precisa buscar viver, evita morrer. Então isso já é o primeiro caminho, me mantenho no meu círculo de competência. E pra isso é foda, porque o Instagram, caixinha de perguntas, todo mundo quer mostrar que sabe de tudo. Filhos, casamento, investimento, nananã, pipipi, papapá.
Então calma. Você vai entrar lá, você vai ver que eu me mantenho no meu círculo de competência. Eu também. Eu não falo de...
Ah, Luana, no que você investe teu dinheiro? Bicho, não vem pedir conselho financeiro pra mim, não. Alô, mas você poderia... Mas não. Alô, Ana, fala...
Não. É difícil porque é tentador. Porque a gente, na internet, a gente... A internet, ela te entrega isso, né?
Ela começa a te engrandecer, engrandecer. E você vê buracos que você poderia se engrandecer ali. Tem que tomar cuidado.
Exato. Então, a primeira coisa é confiança. Eu me mantenho no meu círculo de competência. E você acabou amarrando duas coisas. Porque dentro do seu círculo de competência, também é um lugar onde a...
a probabilidade de um erro grotesco é bem menor. É, é fortíssimo. É muito difícil eu falar um absurdo dentro de vendas.
Porque é muito difícil, é a minha zona de competência, sabe aquela coisa? É muito difícil. Eu posso falar, às vezes, uma coisa e sou mal compreendido? Eu me esforço todos os dias para sim, mas é muito difícil. Dificilmente, se eu for me aventurar, por exemplo, falar de Bitcoin, a probabilidade de eu falar uma groselha é enorme.
Enorme. Porque não é a minha zona de competência. Então, a tua zona de competência, ela te faz ficar longe... do ser burro, no sentido de fazer uma cagada.
Aí tem o segundo passo, que é o segundo passo que é esse segundo passo. É aquela história, bom você se torna. Então, todos os dias eu tento aumentar essa área do meu círculo de competência, um pouquinho, mas bem pouquinho, e já é suficiente pra mim. E a maioria das pessoas não está disposta a fazer isso, porque quando você já... Putz, eu soltei um vídeo no YouTube sobre isso.
Quando você começa do zero em algo, em pouco tempo... Você vê um progresso assustador, porque tudo te agrega. Nunca vendi uma bala, aí eu vou pro vende-se, eu vou aprender com você. Cara, ali seis meses eu me torno um monstro da venda, aprendo tudo com o tegatilho, todas as técnicas, os fundamentos, só que daí o que acontece?
O progresso ele deixa de ser tão visível, porque é como se fosse assim. Vamos supor que você tem um terreno a ser explorado, tá? Uma área, uma área, literalmente uma área, assim, um terreno a ser explorado.
No teu primeiro dia, você tem que mapear aquele terreno. Pô, é muita coisa, você pode, você não precisa se mexer, você vai ter coisa pra mapear. Conforme o tempo vai passando, são detalhes que ficam longe, são detalhes que ficam imperceptíveis, conforme o tempo vai passando.
E é uma coisinha ou outra, porque você já tem tudo mapeado na tua cabeça. Só que algumas coisas ainda não estão. E é aí que o cara para de ver progresso. Que ele fala, ah, mas eu tô me esforçando e eu não vejo resultado.
É porque ele já se tornou bom o suficiente em alguma coisa. Só que agora, pra ele se tornar excelente, pra ele se tornar referência, ele vai ter que estar disposto a continuar explorando aquele terreno, mesmo sabendo que dia após dia ele vai encontrar as mesmas coisas naquele terreno. Porque ele ainda sabe que existe uma graminha ou outra que ele não detectou.
E ele continua sem ver esse progresso explícito, escancarado. Só que qual é a diferença? É um gráfico que é assim, ó. Não sei a galera aí que gosta de matemática.
Ele sobe, sobe, sobe, sobe. Então, no começo... Desenha, desenha, desenha. Ah, tá. Eu vou desenhar aqui.
Tá. Depois vocês vão ver aqui, mas é tipo um negócio mais ou menos assim, o editor vai desenhar e vai pôr na tela, um bem bonitinho pra vocês. Tá vendo que nesse espaço de tempo aqui, aqui embaixo é tempo e aqui, isso.
Aqui é tempo, aqui é habilidade. Pra cima é habilidade, o X é tempo, pra cima é habilidade. Sim, o XY, aqui é habilidade, aqui é tempo.
Pouco tempo, eu subo muita habilidade no começo, porque é um terreno inexplorado. Aí, faz um risco aqui, ó. O cara daqui pra aqui, pra ele movimentar isso aqui, é muito menos do que isso aqui.
E o tempo é quase triplicado. Onde que eu quero chegar? Que ninguém mais aguenta gráficos de matemática.
O cara que se torna excelente é aquele que aceitou continuar se esforçando, vendo pouquíssimo progresso. Só que aqui que tá a diferença. Sabe aquela pessoa que você olha e fala, puta, esse cara tem alguma coisa diferente? Uma coisa...
Você não consegue nem explicar. Você não consegue externalizar o que esse cara tem de diferente, mas ele tem algo de diferente? É esses agrega...
É os grãozinhos de areia a mais. Eu fui para Harvard fazer um programa chamado Strategic Sales Management. São três dias em Harvard, ali em março. Eu saí com dois insights Eu saí com um ajuste de dois milímetros Porque eu tô há 20 anos Debrussado na área comercial Então essa fase da descoberta Nossa, já foi lá atrás Foi meu primeiro ano Quando eu aprendi o que era um follow up Um acompanhamento, negociação, pós-venda Quando eu tornava uma objeção Tudo era maravilhoso assim pra mim Porque era um mar de descoberta E que eu era uma folha em branco Isso, é aqui que eu quero chegar Pensa que é uma folha em branco Que eu passo, passo, passo colorindo e depois fica difícil encontrar onde falta colorir, mas sempre falta onde colorir. Só que a maioria das pessoas não estão dispostas a fazer tanto esforço e ter tão pouco progresso.
O que elas não entendem é que depois desse nível de ser bom o suficiente, qualquer pequeno progresso faz você ser tão... Faz ser tão acentuado o teu diferencial, só que elas não entendem isso. E o cara que é expert, ele aceitou.
Em continuar executando com pouco progresso, porque ele sacou que agora que eu já sou bom, eu vou continuar me esforçando, eu não vou ver tanto progresso, mas vai ser agregamentos bem elementarezinhos, só que é nessas aglomeraçõezinhas que, cara, daqui 10 anos... Muito bom isso, né? Vai ser difícil me alcançar, bicho. Você entendeu?
Muito bom isso. E é por isso que a maioria das pessoas vão até certo nível e depois desiste. Então, uma das suas táticas de confiança é círculo de competência.
E expandi diariamente esse círculo de competência. Que mais? Eu falo pouco. E eu convivo com poucas pessoas. Com pessoas necessárias.
Eu não sou antipática, tá? Ai, é que... E você acha que isso ajuda na sua confiança?
Porra, pra caralho! Por quê? Ó, eu vou falar um negócio pra você agora. Elefante rosa pulando numa cama elástica... Esmagando uma melancia Pensei total Pronto, acabou Tudo que eu falo eu coloco na tua cabeça Tudo que eu falo vira pensamento teu Então por que eu vou estar Aceitando estar com qualquer pessoa, bicho Eu não sei de onde aquela pessoa veio Eu não sei o que groselha tem na cabeça dela Eu não faço ideia da vida dela, porque eu vou me deixar contaminar qualquer pessoa.
Já que eu não resisto a eles, me afasto. Total, nunca. Gente, isso...
Gente, não existe você achar que... Não, não, não. Meus amigos são meio ruins, mas...
Não, não existe. Olha isso. Entendi. Não pense numa barata gigante agora. Você pensa na barata gigante.
Inclusive, deu uma briga comigo com o Rafael esses tempos. Por quê? A gente tava saindo do estacionamento pra ir almoçar no restaurante.
Sim. Gente, a gente tava andando, o Rafael falou, amor, não olha pra baixo. Porra, a primeira coisa que eu fiz foi olhar pra baixo.
E tinha uma ratazana morta, esmagada, toda estripada na frente. Aí ele, pô, Rafael, eu preciso olhar pra baixo? Você nunca me escuta? Deu, Rafael, é óbvio que eu ia olhar pra baixo. A gente não processa o não.
Eu não sei se isso tem algum respaldo científico, mas eu já ouvi essa história que a gente não processa o não. Não processa o não. Ah, não olha pra baixo?
Olha pra baixo. Não olha pra cima, olha pra cima. O cérebro não, o processo não. Então, porque eu vou querer...
É aquela coisa, não vai errar o cara, ih, vou errar. Porque ele lembra. Isso, a nossa memória, bicho, acende lá o pontinho falando do...
É que as pessoas acham que memória é um negócio que, assim, quando você imagina uma maçã, tem no nosso neurônio a fotinha de uma maçã. Gente, vem. Vamos lá.
Cara, isso foi foda, foi esse ano que eu entendi isso e meu Deus, foi muito incrível. Eu tô muito embolgada falando. E quanta gente animação dela na descoberta, né?
É muito legal isso, pô. Não, ó, eu vou trazer esse exemplo aqui, vai ser... Eu acho que nisso vai estar explicado porque ou não a gente não entende. Quando eu falo, imagina uma maçã... Pensa na maçã, como você olha pra maçã e você sabe que é uma maçã?
Ah, porque a minha memória sabe que é uma maçã. E como a sua memória sabe que é uma maçã? Me responda, me responda. Como que você acha que acontece lá? Seja lúdico, isso tá tudo bem ser lúdico.
Vamos lá, é... Como que eu sei que é uma maçã? Porque a memória me lembra que é uma maçã.
Então eu já devo ter visto uma maçã. Mas por que uma maçã é uma maçã? Porque alguém me disse que é uma maçã. Não, não, calma. Eu vi uma maçã.
Eu vi uma maçã. E daí gravou na tua memória. Isso. Como que você imagina que isso aconteceu? Seja lúdico, vai.
Isso que aconteceu? Tem um neurônio com a fotinha da maçã ali dentro. É, total. Alguém colocou um... Uma...
Um frame. Ah, isso é muito foda. Não é isso?
Não. Esse não é o meu ciclo de competência, eu vou falar gruselha, gente? Não, não, calma.
Vou ser cancelada pelo congresso biológico. Talvez eu também esteja falando merda aqui, mas tudo bem, que tá assistindo a galera que quer vendas e não a galera... Sim, eu sei prospectar, eu sei fechar, eu sei continuar a objeção. Tem um público óbvio, não tem psico... Eu sei estruturar canais de vendas O teu público não tem psicólogos e neurocientistas Então eles não vão ver se eu estiver falando merda Mas basicamente o que acontece É que não é assim, não tem tipo uma fotinha da maçã E quando você vê a maçã, opa Vê a fotinha da maçã O que acontece é que provavelmente você tem, sei lá Um grupo com milhares, milhões de neurônios, que eles são capazes de detectar, sei lá, formato de coisas.
Então, quando eu vejo uma maçã, existe certo grupo com milhões de neurônios, que eles acendem porque eles perceberam, por meio dos seus sentidos, né? Essa percepção de roundness, de uma coisa redonda, arredondada. Não é à toa que eu consigo falar que o planeta Terra é redondo e ele não é geóide, né? Um negocinho. Porque são coisas semelhantes.
Então, tem um grupo de milhões de neurônios só focado nisso. De entender, cara, qual é o shape das coisas ao meu redor, né? Aí tem outros milhares, milhões de neurônios que eles são mais pra um lado de cor.
Não é à toa que quem tem problema de daltonismo não percebe as cores. Porque tem um problema com isso daí. Aí eles olham e eles percebem que tá ali, tem... continuum, que é algo em torno de vermelho com os negócios. Então, veja, aí tem outro que percebe o contexto, não é outro neurônio.
Tudo que eu falo são milhões de neurônios, tá? Mas grupos. Opa, uma cozinha.
Mas não é que eles têm a memória da cozinha, que pô, percebe que os shapes ali são tal. E pensa que na tua vida, todas as vezes que você viu uma maçã, esses neurônios acenderam juntos. Sim. Esse de opa, é o formato meio arredondado, acenderam esses do formato arredondado. Não é à toa que eu consigo olhar pra uma maçã e eu brincar que é uma bola, tá?
Parece. Outro da cor, outro do cheiro. Você entendeu, né?
São milhões de... Só que eles acenderam... Aqui que tá o segredo da coisa.
Juntos. E todas as vezes que você viu a maçã, eles acenderam juntos. E todas as vezes eles trabalharam pra acender juntos. E nisso vai criando um padrão.
Eles se fortificaram juntos. Não é à toa que se eu mostrar uma maçã roxa na tua frente, vai dar uma bugada. Vai dar uma bugada. Porque um desses pontos de informação, que é a cor...
que sempre acendeu junto, não tá presente sacou? e daí no final das contas quando a gente percebe tudo isso a gente compreende de onde vem as associações que a gente faz porque se eu olho pra uma maçã e eu vejo que, pô, aquilo, ela tá quadrada, buga a minha cabeça e aqui que entra, quando a gente trabalha ah, mas por que que na foto da Studs você coloca o planner do lado de um Macbook? Por que que tem essa história de arquétipos do cara de blazer, de terno?
Gente, não passa disso. É tipo, é a tradução disso da nossa mente. Que quando você vê o cara de blazer, na tua vida inteira, todas as vezes, os filmes que você viu de pessoas bem sucedidas, por algum motivo, por acaso, o cara tava de blazer.
E a parte do teu cérebro que percebeu que aquilo era um blazer, pelo padrão daquilo, estrutural daquilo, assim, dia sempre junto. Aí quando você vê um cara na rua com um blazer, naturalmente, como sempre acendeu junto essas ideias, quando o blazer aparece, você vai olhar e falar, tá, bem sucedido, não é do nada que vem. Entendeu? Teve em algum momento alguma associação e é por isso que as marcas trabalham com essa ideia de branding, de não sei o quê, porque eles querem usar dos padrões mentais que já estão instalados na tua cabeça, que uma coisa costuma acender com a outra, e eles roubam esse espaço.
É assim que funciona, é muito simples. Então, quando a propaganda de perfume pega aquela mulherzona, loira, não sei o quê, ela já tá usando dos padrões mentais que sempre acendeu na tua cabeça e tá roubando um pouco daquilo, pra ser mais fácil ali a semelhança. E...
e é isso. Eu nem lembro porque a gente começou a falar da maçã, mas... Eu sei. O que que era? De acender junto, tipo, o ambiente.
Ah! E tem gente que acende roxo, tem gente que atrapalha, né? Ah, não, então, gente... Tem gente que atrapalha, né? Aí você tá no seu círculo de amigos, aonde toda...
Pensa, o círculo de amigos que você tá, a galera fica falando mal dos outros, tá? Ah, mas fulano começou no Instagram. Ah, mas aquele cara é um falcatrua, blá, blá, blá.
Já não vai acender, né? Já não vai acender. Não, aí o que que começa a acender? Todas as vezes que falaram mal, falaram do cara que cria conteúdo. Acendeu junto, acendeu...
Aí você vai criar conteúdo e você fica com vergonha. Porque aí vão falar mal de mim. É claro, tua cabeça tá cheia de lixo É, mas eu gosto da tua estratégia porque Entendeu? Não tem como vencer o ambiente Tem como escolher o ambiente Não tem mesmo Como vencer o ambiente Você tem como moldar o seu ambiente Vencer não tem. Seu ambiente é assim Não tem como você vencer o ambiente.
O ambiente é mais forte Que todo mundo. Não tem Você pode escolher, trocar, mudar, aprimorar Um ajuste aqui, ali. Total Então cuidado com os pontos de informação Que você deixa sendo aí na tua cabeça, porque assim A mesma coisa, a pessoa fica vendo só filme ruim, série ruim, fica consumindo só conteúdo porcaria no Instagram Depois ela não sabe o porquê ela tá pra baixo, porquê tá desanimado, porquê não acredita no próprio potencial Do que você tem medo?
Ah, é tanta coisa Mas o que? Você quer coisas mais objetivas, mais filosóficas e profundas? Uma coisa que você tem, você tá sempre, aquele medo que te deixa no estado de alerta, assim, sabe?
Só assim, by the way, eu sou um cara que eu não fico chutando medo que nem muita gente chuta, assim, sabe? Pra mim o medo no lugar certo é algo fundamental, assim. Pra mim, tem dois mecanismos de defesa que foram instalados no ser humano, de fábrica, a dor e o medo.
Por exemplo, doenças são perigosas, é que elas passam silenciosas sobre esse mecanismo de defesa. Eu não sei, eu não consigo sentir se nesse exato momento uma célula minha tá duplicando errado e virando câncer. Não consigo sentir.
Não. Agora, se alguém bota uma faca aqui, eu já, opa! Então, adoro mecanismos de defesa pra eu me proteger.
Certo. O medo também. Então, eu nunca fico sem medo.
Por exemplo, eu tenho medo de ser mal compreendido. Tenho super medo de ser mal compreendido. Acho que todo mundo tem.
Mas, e eu gosto de ter ele porque eu penso pra falar. Eu reduzo em microsegundos a distância da minha cabeça pra minha boca Sabe? Ah, eu às vezes não reduzo, é um problema Eu reduzo, eu tô sempre, principalmente Quando eu não tô numa zona de proteção No círculo de competência, né? É, quando eu não tô numa zona de proteção, o que é uma zona de proteção?
Só tem apenas pessoas que gostam de mim É Quando eu tô num lugar que eu não tenho pessoas que apenas gostam de mim Eu sou um cara que eu penso mais pra falar Porque aquele que gosta de mim, se você fala alguma coisa errada Ele fala assim, Caião, não é bem assim, cara É assado. Porque o cara gosta de mim. Ele cuida de mim. Então... Mas então eu uso o medo de maneira sempre estratégica.
Pra meio que me deixar sempre no estado de alerta. E do que você tem medo assim? Você pensa que faz você executar mais. Ah, entendi. Aquele medo que te deixa tipo, vamos, vai, bora, bora, bora, bora, bora.
Saca? Eu... É tão difícil, se a gente for caçar, acha, porque tem, né, tipo, eu não tenho medo, eu tenho muitos, muitos, mas inseguranças, eu acho que é uma palavra melhor, talvez, pra gente trabalhar? Não, por exemplo, eu não tenho, eu não tenho, eu tenho alguns medos, por exemplo, eu não tenho medo de, de perder tudo que eu tenho, eu não tenho medo de perder todo o meu dinheiro, é uma coisa que eu não perco o sono com isso. Por que você não perco o sono?
Por que eu não perco o sono? Porque eu sei que não foi um golpe de sorte. Sabe? Pra mim o meu porto seguro é a minha capacidade.
O que eu sei é o que me dá tranquilidade, entendeu? Isso é o meu maior porto seguro. E ninguém pode pegar o que eu sei de mim. Saca? Se você voltasse hoje, 1, 2, 3 e já.
Você voltou, você acorda. É a Luana de 9 anos atrás. Você tá com 23? Não. Fiz agora dia 12, tô com 24. 24, verdade.
Fiz agora dia 12, 24. Então 9... Nossa, você começou muito cedo, né? Você começou com 15. É.
Então você começou com 15, se você volta 15 anos atrás com tudo que você já sabe, quanto tempo você acha que vai demorar pra construir tudo que você tem? Ah, sei lá, faço empréstimo no banco, compro bitcoin. o caminho mais fácil, gente, vocês acham que contar uma história bonita aqui de superação, porra não vale, tá?
não vale não vale verdade, a diferença de trabalho duro e trabalho inteligente é, porra, sacanagem, gravar tudo eu tenho 500 vídeos no meu youtube, gravar tudo isso de novo, tá louco, tipo assim sei lá, não tenho dinheiro eu ia fazer a cabeça da minha mãe, fazer um empréstimo não, mas brincadeira, eu entendi o que você falou cara, eu tenho um medo de me relacionar com assim me relacionar com pessoas erradas porque eu sei o quanto pessoas influenciam a gente e quando a gente tá tão envolvido com alguém, a gente nunca enxerga nada é esse meu medo de eu ser tão apaixonada às vezes pelas minhas ideias que eu não enxergue coisas óbvias isso já aconteceu comigo, acontece o tempo todo, às vezes a gente tá tão obcecado em algumas ideias, em alguns projetos... Que a gente não... Ah, vou poder citar Nietzsche. Cara... Você gosta de Nietzsche, né?
Puta, não... É que a gente tem que tomar cuidado com esse tipo de... Com esses caras aí que... É que eles são muito inteligentes, mas não é bom ficar consumindo não que dá uma mexidinha na cabeça ali. Mas olha só, ele fala um negócio que é assim...
O amor tem um problema. Ah, cai como uma luva com o que você falou. Nada. O amor, ele mascara os problemas.
Então você tem a pessoa amada, você mascara as coisas ruins, é naturalmente o que um relacionamento pede, né? E não é mascarar só num sentido ruim, superficial, mas relevar. O medo, ele te prepara. Então, veja bem, quando nós estamos apaixonados por um projeto, por uma ideia, é muito fácil, ainda mais nós bons comunicadores, a gente se convencer por A mais B, porque aquilo é incrível. Até porque existe o viés da...
que eu busco viés da confirmação. Se eu gosto de um candidato, por exemplo, sei lá, um candidato político, eu não vou clicar nas notícias que vão descredibilizar. É muito fácil a gente do empreendedorismo falar bem assim, ai, põe...
põe em xeque a tua ideia sabe, que a gente fala, não, leva pra mesa pro board e vamos validar ninguém quer validar uma boa ideia só quer buscar confirmação isso eu tenho muito medo, porque eu sei que a gente tem que estar do lado de pessoas cruamente sinceras só que a gente não gosta de estar do lado dessas pessoas sinceras e precisa ser uma sinceridade com amor e é difícil achar alguém que vai ser sincero enquanto te ama Porque a pessoa que te ama, lembra? Ela não quer enxergar esse teu erro. E ela também se conta histórias.
Então, às vezes, por exemplo, até a própria Fabi às vezes pode ver algo em você, que ela vai tentar comer, comer pelas bordas, porque ela quer que você mude, mas ela... Ao mesmo tempo, nem ela quer enxergar aquilo. Então, é um paradoxo da própria vida que me deixa com medo. Porque é muito fácil falar, eu quero ter amigos sinceros. Vai!
Quais os teus amigos são profundamente sinceros? É, é algo muito valioso. E não é que eles estão sendo maldosos com você.
Eles te amam e por isso que pra eles a própria sinceridade já é difícil. É muito valioso uma pessoa que é um intercessor na sua vida. Intercessor na sua vida é uma pessoa que gosta de você, faz parte do seu ciclo mais íntimo, mas ela funciona como um cinto de segurança. Quando você for bater, ela fala assim, Caião, não tá certo o que você tá fazendo.
Isso eu tô falando porque eu gosto de você. Pois é. Essas pessoas têm muito valor. Mas tá entendendo que até elas, pra elas enxergarem que você tá fazendo algo errado, também já é difícil.
Então isso é algo na vida que eu sei que, quando a gente começa a crescer, se torna mais difícil ainda. Porque as pessoas ao nosso redor, elas não metem um louco na gente. Por exemplo, você vai chegar ah Luana, você fala bem, você dificilmente você vai chegar e vai mandar uma real. Até porque você não sabe o quanto eu posso fazer isso ou não posso.
Então você vai tendo muitas pessoas ao teu redor que validam tudo o que você faz. Não é por mal e por falsidade, mas é pelo desenrolar da própria coisa, do jeito que é. E você mesmo, é muito difícil você ser sincero com você.
E a própria, ah, minha equipe do trabalho, eles têm bandeira, eles podem falar o que bem entender. Mas não é assim, não é fácil, gente. Mesma coisa, lá na Studs eu tenho muitas ideias e eles sabem que tem abertura pra questionar uma ideia minha. Só que eles gostam tanto de mim, são tão apaixonados pelos projetos que até eles se enganam.
E eles não conseguem trazer esse feedback negativo às vezes. Então isso é o que eu mais tenho medo porque eu sinceramente não sei como resolver isso, sabe? Não sei se existe uma forma e se essa forma é uma forma boa de ser vivida.
É aqui que tá a questão. Eu não sei até que ponto. Eu acho que sim.
Eu acho que sim. Eu sou um cara que... Eu... Eu não me apaixono pelas minhas ideias.
Tem certeza? Eu me apaixono pela minha vontade. Porque não importa qual vai ser a ideia. Por exemplo, tem uma...
Tem... Sabe aquela coisa? Eu vi qual que é a diferença do persistente e do teimoso.
Os dois são inflexíveis com o destino. Mas o persistente é flexível com a maneira. Entendeu?
Eu vi que a diferença do persistente e do teimoso é que os dois têm a mesma característica. Ele é inflexível com o objetivo dele. Ele vai, eu quero isso que eu quero e pronto, acabou. Ele não muda de opinião. Agora, o persistente é flexível com a maneira.
O teimoso é inflexível com os dois, entendeu? É daquele jeito. Então, eu sou um cara que... É que também, quando você começa a saber explorar a consciência coletiva, sabe? Sei, sei.
Então, é o contrário. Eu gosto de fazer com que as pessoas me provem que a minha ideia é a melhor. Entendeu?
Entendi. Eu não... Eu jogo meio que o contrário, sabe? Eu faço um advogado do diabo comigo mesmo.
Ou eu tenho um sistema de proteção para com os outros. Isso. Entendeu?
Então, eu tenho um sistema de proteção para com os outros. Eu dou carta branca. E é muito cultural o jeito, por exemplo.
Reunião de feedback, pra mim, tem que ter regra, cara. o feedback tem que ter regra quando pessoas por exemplo um feedback mas o feedback não tá bem combinado para mim que que é um bom feedback primeiro só dá feedback que eu dei permissão É, feedback quando você tem permissão Não significa que alguém hoje não pode ir na minha rede social E me dar um feedback Mas o Essa linha é muito tênue de você trazer pra dentro de casa O que é de campo, o que é de arquibancada Eu vejo isso como o seguinte Se todo feedback tem o fundamento De agregar valor Eu gosto Se ele tem um poder de destruição, eu renego Pois é Sabe? É, o Rafael tem muito disso, né? Ele chega, tá, primeiro você traz a solução e depois o problema.
Eu gosto disso. É, o Rafael fala assim. Porque às vezes eu chego nele, não, amor, qual é a solução? Não, não tem. Então, pense e volte me trazer o problema.
E faz muito sentido. Só que, na prática, eu acho muito difícil. Como você protege, assim, a...
Porque a gente falou sobre impulsos e interferências. Aham. execução tem a ver com constância constância tem a ver com confiança você não executa quando tá desanimado você não executa se você não acredita perfeito mas, por exemplo, se você não executa, também não veio histórico de credibilidade com você mesmo então se você não faz, você também não consegue ganhar moral, porque ninguém nasce com moral não, depende, né, de quem foi teu pai sobrenome da tua família exato, né, tem gente que nasce num ambiente mais... Propício.
Mais propício, mais fértil, assim, né? Pra confiança, pra convicção. Mas como que você faz pra proteger a sua execução, assim?
Pra proteger a sua rotina, a sua produtividade? Tem alguns exercícios? Uma coisa que você deixa clara é a agenda. Não, mas a agenda é um pedacinho só.
É, eu sei que você gosta de descer mais no fundo, né? Pois é, porque eu acho que, assim, é... Eu acho que tem uma coisa que eu faço.
Por exemplo, acordou desanimada, e aí? Tem gente que tá vindo esse podcast e pô, meu dia tá bosta. Nada, e às vezes eu fico braba com o Rafael.
Eu gosto do Rafael. É tipo lá em casa, lá em casa, às vezes a Fabi fala assim... A Fabi, às vezes, a culpa é minha. Eu falo, mas o que eu fiz?
Não sei, mas você que tá do meu lado, então... É! Mas... Não, acordei desanimada.
Primeira coisa, fico de mau humor. naturalmente pra mim é importante eu comer meus ovos de manhã porque daí tem alguma coisa certa que eu fiz ali olha que você falou assim, comer meus ovos mas tem uma sabedoria no comer meus ovos isso é uma técnica sofisticada, tá, gente? Você acordou desanimado, vá comer seus ovos.
Eat that frog? Não, engula seus ovos logo. É, os seus ovos.
A técnica aqui, cara, sofisticada de Stanford. Os mais altos padrões. Eram seis ovos.
Agora que eu faço lanchinho da tarde, são só quatro. Mas sabe o que eu faço? Toda vez que eu não tenho um dia bom? Mas é que aí que tá o ponto.
Calma, em que momento do dia foi ruim? Porque se foi logo cedo, aí... Né, a Zé já Dá tempo de se construir isso, foi no meio da tarde? Mudou minha vida quando eu cheguei e peguei uma folha do papel Peguei uma folha, exatamente uma folha Aí eu risquei no meio Aí eu coloquei um mais e um menos Eu comecei a me ligar, assim O que que me faz bem, porra? O que que me faz bem?
Coisa simples Uma atividade física me faz bem Ler um livro me faz bem, um cafezinho Me faz bem Algo bem simples Falar com o Flávio me faz bem Aí eu comecei a listar coisas que me fazem bem. Tá com a minha mulher, faz bem. Já tá com a minha mulher, faz bem.
Aí eu coloquei tudo as coisas que me fazem bem. O que que me faz mal? Cara, não dá.
Ver noticiário, eu acho que o mundo tá acabando. O que que me faz mal? Isso aqui me faz mal.
Puta, aquela pessoa puta, energia ruim me faz mal. Fazer reunião improdutiva me faz mal. Cada pessoa sou eu mesmo. Aí assim, eu coloquei a lista de tudo que me fazia mal. Aí eu comecei a ter uma lista.
Aí eu falei assim, qual que vai ser minha estratégia? Ficar mais do lado de cada linha. É exatamente isso.
E nos dias porrada, eu tenho que assegurar que num dia ruim, eu não tire da minha agenda as coisas que me fazem bem. Porque o que acontece? O dia tá uma bosta.
Nem na academia eu vou. Já vai ficar pior. O dia começou ruim.
Eu arranquei uma parada que me faz bem. Por exemplo, a sua estratégia do coma meus ovos. Como meus ovos.
Como seus ovos. É tipo isso Não acordei bem Bom, deixa eu comer meus ovos que pra mim isso é importante Tipo, pronto, a primeira coisa do dia foi Vamos acertar Mas é verdade, sabia que dia que eu tô muito de bico Eu me recostumo Não, os piores dias São aqueles que eu tô tão brava Tão brava que eu não como Os meus ovos E falo, quer saber? Mas não fica pior?
Fica, eu vou no armariozinho e pego um Cux Só pra... de raiva mesmo, pra estragar já tudo entendeu? você tava naquela semana específica de todos os meses mas o que acontece, o que eu acho que é fundamental tem uma coisa que eu faço eu entendi que assim eu não consigo separar sentimento de ação uma coisa está interligada com a outra isso não existe, tá? aí o que eu compreendi eu compreendi que assim tem dia que não dá Você vai pra academia, você pensa, não, você nunca se arrepende de ir. É aquele dia que você se arrepende.
Cada movimento você se arrependeu de estar ali, você termina arrependido de estar ali. Ok, naquele dia do cão. Eu tento me isolar.
Porque eu acho que o problema é quando a gente começa a respingar nos outros. Porque daí o negócio vira uma bola de neve. Então, eu saio de casa, já começo por aí, eu vou num cafezinho fazer, mas eu evito atender ligação.
Se tem reunião, eu cancelo, juro, juro, eu cancelo. Eu não apareço nos stories, porque eu sei que eu já vou estar irritada, às vezes eu vou interpretar uma caixinha mal, um negócio mal, vou ser mais ácida. Então, os piores dias de todos, que não deu pra controlar, com base nisso aqui, tipo, vamos ali...
mexer ali nas circunstâncias, deixar um pouquinho melhor, cara, eu me isolo pra não respingar. Porque eu sei que com o tempo também vai melhorar. Mas eu preciso fazer isso, cara. Não é isso, né? Não é você dominar o que se sente.
É você tomar as melhores decisões sabendo que você sente uma parada. Perfeito. Por exemplo, quem tá apaixonado, quem tem inteligência emocional é desapaixone-se. Não existe isso, bicho. É você só aprender a tomar boas decisões sabendo que você está, por exemplo, nunca toma uma decisão difícil e depois de um tropeço.
Eu nunca tomo uma decisão importante quando eu tô puto. Quando eu sei que eu tô puto, eu não tomo uma decisão, porque não sou eu ali. Mas você não tem vontade daí sim de tomar a decisão? Eu acho, quando eu tô brava, às vezes, nossa, daí eu quero resolver minha vida inteira, meter o louco onde eu me controlo. Nossa, eu tenho um negócio assim da porra.
De torcer uns pescoço. Total. Mas...
Por isso que eu falo que eu me isolo, gente. Não dá. Tem que se isolar.
Eu me isolo completamente. Ó, uma coisa que você falou que eu anotei aqui, você tem alguma, alguma, por exemplo, se, é, se for chegar um, um, um, um, um direct pra todo mundo seu, você é bem ativa nas redes sociais? Sou, e eu respondo muitas pessoas, viu? Você responde muitas pessoas, mas se você fosse me mandar uma mensagem que chegaria pra todo mundo, o que você mandaria?
Bom você se torna. É a sua essa, né? Não.
É, mas já estão roubando, roubam tudo, eu não saco esse negócio da internet. Deixa pro mundo também. É, que pro mundo o quê? Deixa, não. É, não, não.
O mundo, o mundo começa a fazer dinheiro com o trem, que eu pensei, ah, pronto. Não, brincadeira, mas... Mas não é brincadeira, não é? Não.
Nem um pouco. Inclusive, se você tá vendo esses stories, né, pode me chamar no direct, mas de qualquer forma, story não, esse podcast, mas de qualquer forma, o que que eu acho que é assim? O bom você se torna é... Eu tô pensando em... tatuar isso, sabia?
Eu não sei onde. Porque eu pensei, eu vou tatuar aqui, mas eu não fico vendo aqui. Bom, tem que ser na mão que eu escrevo, que é a mão que eu mais vejo.
Mas tatuagem no dedo some. Enfim. Bom você se torna. Porque às vezes eu tô na academia fazendo elevação lateral.
E o que mais representa isso pra você? Bom você se torna pra você quando alguém fala, bom você se torna. Pra você é tipo, não para. Não, pra mim é tipo assim, eu tô na academia fazendo elevação lateral. Que é um exercício que você nunca consegue evoluir o peso.
Eu não sei o que acontece. Aí eu falo, não, cara, não dá. Vou matar esse Deu não, bom você se torna Em todos os momentos, bom você se torna E até vira uma piadinha, né, isso Hoje mesmo eu tava fazendo um story Aí eu falei, nossa gente Eu acho que eu nunca vou conseguir escrever meu livro Porque os livros que eu leio Meu, eu tenho referências muito altas Desse negócio Deu, cara, eu não seria capaz Esse parágrafo que esse cara fez Eu nunca seria capaz da minha vida Então eu tava fazendo esse desabafo nos stories E daí só começou, plim, plim E aí Lu, bom você se torna, bom Filha da mãe É que eu acho que esse bom você se torna Mata o indivíduo do meio O Rafael, esse dia, ah amor, eu pedi pra ele fazer Não sei o que na casa, ele, ah amor, não sei fazer Não amor, fica tranquilo, bom você se torna, vai lá Fica louco da vida, mas é Coringa, é coringa, é a coisa mais coringa Que eu descobri na minha vida, bom você se torna Porque mata, ele, ah eu não sei Aprende aprende, desenvolve muito aquela filosofia do Joel acho que a frase mais brilhante do Joel é o trabalho devolve trabalho devolve é bom você se torna, vai embora bom você se torna, vai embora e eu acho que isso dá estrutura pra pessoa aceitar a posição de não ser bom, que é muito difícil você fazer algo enquanto ainda não é bom, porque não está colhendo os resultados lembra o que você falou agora?
meu avô falou isso pra mim tinha 17 anos de idade, ele pediu pra eu fazer uma parada não lembro agora exatamente o que eu sou ruim nisso ele falou assim Você não precisa ser bom pra começar, você precisa começar e fazer muito pra ser bom. Nunca mais esquecer. É intrínseco do processo, você começa sendo ruim, que nem seguidor meu manda, Alô, é que eu não sei, é, eu não quero gravar stories, né, eu não sei me comunicar e tal, é claro que não sabe se soubesse, você já tava gravando stories?
Quando alguém chega pra, alô, não sei, é óbvio que não sabe, se soubesse, eu estaria usufruindo dos benefícios de saber disso. Bom você se torna. Bom você se torna.
Palmas pra essa mulher maravilhosa. Lu! Rápido, hein?
Nossa. Gostei muito, viu? Muito obrigada. Gostou?
Adorei, gente. Eu acho que meu Deus do céu. Hã? Desculpa se eu pulei muito.
Eu tô animada aqui. Dei um pouco de cafeína. Pra as pessoas acompanharem mais você, tá juntinho.
Pra acompanharem mais o seu trabalho. Você que tá ali presente diariamente. Gravando stories vlogs. Isso.
Tá legal agora, você comprou o microfone, né? Muito divertido. Maravilhoso.
Deixa o celular lá longe. Galera, tá amando. E eu amo fazer isso.
Eu trouxe, inclusive, pra gravar story vlog. É animal, animal. Só que daí eu tava lá no Shopping Cidade Jardim, aquele lugar esse povo julga muita gente, gente. Eu não gravei lá, não.
Não, me senti muito... Como é que faz pra as pessoas te acharem, se encontrarem com você nas redes sociais? Luanacarolina.s no Instagram e Luanacarolina no YouTube. Animal, tá lá.
Gente, vai estar na descrição as redes sociais da... Lu, primeiro, obrigado, tá? Eu que agradeço. Animal, volte sempre, volte mais.
Eu adoro bater palco com você, essa energia. Tenho certeza que todo mundo do outro lado também sentiu, sentiu a confiança, pegou insights, entendeu? Bom, espero que eu não tenha confundido vocês, que eu falo tanto que às vezes até eu me perco. Não, mas eu gosto, tem estilo de linguagem sempre provocando, entendeu?
No sentido, vamos pensar, sabe? Você tira da camada mais operacional. Não, não, não.
Agenda não. Não vamos falar de agenda não. Vamos falar daqui, ó. Aqui, ó.
Vamos falar de telhado. Vamos falar de solo primeiro. Eu gosto dessa filosofia.
Continua arrasando. Obrigada. Tá bom?
Sabe que você é sempre muito bem-vindo aqui. Tchau, gente. Um abraço pra todos vocês.
Tenham um ótimo dia, uma ótima noite, sei lá, uma ótima madrugada. E coma seus ovos, né? Galera, se você não comeu seus ovos, coma.
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