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Teoria da Permissão e Limites

Relações saudáveis e com limite bem estabelecido são grandes ferramentas para o merecimento e para a permissão? Toda demora nos resultados esconde a espera nas relações. Todas essas pessoas aí, elas estão esperando para ganhar dinheiro.

Esperando alguém se resolver, esperando alguém se afastar, esperando alguém se curar, alguém... Eles estão esperando alguma coisa. Para que você prospere, para que você avance, você precisa de três coisas.

Capacidade, disposição e permissão. Capacidade é o que se sabe. Disposição é o ânimo. E aí a gente vem e coloca a luz nessa permissão. Você foi até onde você pôde.

Você vai até onde você pode. Então eu venho com mais uma premissa que é você não foi mais longe porque você não pode. Ele é terapeuta, empresário, escritor, pesquisador e criador da teoria da permissão.

Ele acredita que a permissão é o que separa quem repete padrões de quem cria um futuro memorável. Casado e pai de cinco filhos, ele busca alcançar um milhão de aliados ativos até 2030 E conquistar o primeiro Nobel Brasileiro com uma teoria que visa impactar corpo, mente e sociedade O convidado de hoje é Elton Euler Como é que é? Fala de novo Use o seu sonho como repelente para problema O cara contou um problema, você conta um sonho O cara contou outro problema, você conta outro Ah, mas o cara tem outro problema, então dê um jeito de ter outro sonho, senão você vai se agarrar com o problema dele E sempre tenha um plano, porque o jeito mais fácil de dizer não é mostrando um plano Cara, o plano é esse aqui Vê aí, Caio, se cabe ou se não cabe, se não couber ou não tá dito.

O problema é que a gente não tem sonho e não tem plano. Aí quando o problema chega, ele vira prioridade, porque é um problema de alguém que você ama. Tenha coragem de se priorizar, porque no final das contas você pode até dizer fulano não deixou, mas a verdade é que não era fulano que decidia. Pausa rápida no episódio, olha isso daqui, 78% de vocês que estão assistindo esse episódio, vocês não estão inscritos no canal e vocês vão perder muita coisa, às vezes aquele episódio que você não viu, tinha o que você precisava, então para agora, só se inscreva no canal, para você não perder nada, eu tenho certeza que você vai ser o maior beneficiário disso, tá bom? Então, clica agora, se inscreva e você vai garantir que tudo chegue até você, beleza?

Então volta no episódio, se inscreva e continue assistindo. Fala galera, sejam todos muito bem-vindos a mais um episódio do Como Você Fez Isso. Recebo um cara que gosto muito, ele, a família dele, eu tava batendo papo antes do podcast.

Então, como vocês viram na nossa introdução, na nossa bio, eu queria uma palma especial pra Elton Whelan, nosso convidado de hoje. Palma, produção! Gostou da plateia?

Gostei, foi uma surpresa pra mim quando eu cheguei, eu não sabia. Você entrou aqui e já começou, mas que coisa é essa? a equipe, são convidados e esse olhar curioso ali é interessante.

É legal, né? Você nunca sabe o que vem, né? Cara, eu tô tão orgulhoso da nossa plateia maravilhosa aqui. Primeiro... Tá nascendo um programa de auditório aí, hein, cara?

Eu gosto, hein? Um talk show aí. Eu gosto, hein? Vocês gostam? Hein?

Tem demanda, tem pegada, tem relevância, tem audiência. Fica o desafio aí. Já fica a sementinha, né? Elton, como...

A gente sempre começa um papo a partir de um como, e eu quero explorar muito um como importante, que você fala muito, que é o lance da permissão. Legal. Você fala muito permissão, e permissão é uma palavra que ela é compreendida por todos, mas talvez nem todo mundo a entenda. Permissão, permitir o que? Eu poder, né, então...

Alguém deixar. Alguém deixar. Pô, como assim permissão? Significa que eu não posso?

Não, isso eu já posso. Eu queria navegar sobre como se permitir mais. Aí tem o lance do...

do senso de merecimento, a minha produção sempre faz um highlight pra mim, né? Faz um, sabe, estudo de zona de interesse, como que a galera tá perguntando, como parar de se sabotar e aumentar seu senso de merecimento, então é nessa seara. E joguei a bomba e eu quero que a gente, porque eu nem sei onde a gente vai parar. Massa.

Papo com você, eu gosto disso porque eu jogo uma coisa e... Sempre vem. É um balão, não tem volante, né? Um balão. Vamos voar, mas sem volante.

É isso aí. Legal. É legal a gente começar separando os limites das coisas, como eu sou um bom comunicador, como eu venho da comunicação, como o meu habitat natural é a internet, é legal a gente entender o que é narrativa, ou até onde vai a narrativa, e o que de fato é uma teoria, o que de fato tem uma relevância, uma base muito mais técnica e aplicável, tá?

Porque, por exemplo, quando a gente fala de o resgate dos otimistas, que é uma das nossas principais campanhas, a gente... cadastro, registro, meio milhão de pessoas, coloca 450 mil pessoas numa live. Ali nós temos uma narrativa.

É uma história pra gerar uma identificação. De onde veio esse resgate do otimista? Ah, eu tiro assim. Eu sou bom com nomes, com resgate do otimista, o ponto cego.

Muito louco, né? O otimista sendo resgatado é que ele deixou de ser. É uma coisa meio contraintuitiva, né? O resgate do otimista.

Exato, mas aí tem toda uma construção e aí aqui a gente tá na camada da narrativa. que eu venho contando a história das pessoas que acreditaram, mas não conseguiram. Não conseguiram, mas não deixaram de acreditar. Ou seja, é muito aquele Elton do passado. O cara tá num limbo, tipo assim, por que você não desiste?

Porque eu acredito. Mas você acredita, mas você não consegue. Do que adianta acreditar?

Então esse cara, ele tá num limbo. Por quê? Ele não senta na mesa de quem conseguiu e ele não se sente bem na mesa de quem não tá tentando, na mesa de quem não acredita.

Ele tá órfão lá fora. Então a gente vem... com essa história do resgate, pra dizer, eu tenho a resposta pra te dizer por que você não foi mais longe.

Tem muita gente nessa meiuca, né? Muita gente nessa meiuca, é o caramelo do Brasil aí, é aquele cara que ele conseguiu visualizar ou desejar alguma coisa que por algum motivo ele não conseguiu alcançar, ele tá na busca de respostas, e esse cara ele rodou o mundo, ele rodou religiões diferentes, ele rodou terapias, ele conhece todos os coaches, ele já foi em várias imersões, ele já tentou resolver aquilo. Esse cara, ele só tá cansado. Sabe aquela brasa meio morta, mas cara, um pouquinho de lenha ali, ela vai embora. Então aqui a gente tem uma narrativa, né?

A narrativa do ponto cego, por exemplo, que é a parte da sua vida, da sua trajetória, dos seus problemas que você não tá enxergando. Então eu sempre crio narrativas pra dizer, opa, eu tenho uma resposta aqui, eu tenho algo que você não viu, eu tenho um questionamento que você não fez, uma resposta que você não encontrou e algo que você não tentou. aí nesse momento entra o Elton técnico, que ali eu encaixo a teoria da permissão, então só pra gente entender que a permissão ela não está no lugar da narrativa embora ela faça parte de várias narrativas e por que que eu falo isso? Porque no desenvolvimento humano, e assim não é demérito, mas eu sempre brinco que o Caio é a Suíça o Elton nem tanto, então Os cotovelos sempre estão à mostra. Fala, fala.

Eu acho que eu recebi o adjetivo mais inusitado, né? Você me chamou de suíça. É.

Por quê? Não é só porque você é polido, você é aquele cara que... Que se dá bem com todo mundo, né? Se dá bem com todo mundo. Aquele país que se dá bem com todo mundo.

É, tipo assim, não faz sentido falar mal de alguém pra você porque você vai se conectar com o lado bom de todo mundo. Então, ah, eu não gosto de fulano. Você vai entender o motivo pelo qual eu não gosto, mas você vai dizer, poxa, mas eu gosto por causa disso.

Se alguém falar mal... do Elton pra você, você vai dizer, poxa, pode até ter razão, mas tem uma versão do Elton que eu conheço e que eu gosto e é com essa que eu me relaciono. Então, esse é o Caio, que tá em todos os palcos, senta gregos e goianos nessa mesa aqui e eu já tenho, pela minha postura divergente, eu já separo mais o mundo.

Tipo assim, não tem aquela pessoa que meio que gosta ou gosta mesmo ou não gosta. Então, quando eu olho para o mercado de desenvolvimento humano, muitas vezes a gente vê a narrativa no lugar da ferramenta, no lugar da técnica, no lugar da teoria. E aí as pessoas não conseguem separar o que de fato é algo para chamar a atenção delas e o que é algo de fato para resolver o problema delas. E aí a gente vê que muitas vezes a narrativa some na solução. aí muitas vezes nesse lugar da solução vem um uma técnica misturada vem um pouco de religião, vem uma técnica misturada com religião, então aquilo era só uma narrativa.

E tem muita gente assim no mercado. Então, temos a parte da narrativa e temos a parte da teoria. Qual é a premissa da teoria da permissão? Até anotei, cara. Teoria da permissão.

Interessante isso. É com ela que a gente vai chegar no Nobel. Um dia a gente vai fazer o Como Fez Isso de Como Você Chegou no Nobel. Vai demorar um pouco.

Talvez a gente possa fazer um prévio ou como você acha que você vai fazer isso. Como você pretende fazer. Vamos lá.

A minha observação, ela sempre vai buscar entender o inconsciente que gera acontecimento, que gera uma série de questões. E a gente parte de um entendimento de como o ser humano funciona. Tem gente que acha que eu falo de inteligência emocional.

Esse é só o rótulo que a galera está acostumada. Mas eu entendo que nós somos seres predominantemente racionais. Acredito que as nossas emoções são só reflexo.

Então nós somos. Racionais, com reflexos emocionais, com base nas nossas ligações relacionais. Então existe esse terceiro elemento que a gente precisa trazer para a equação para a gente entender como as pessoas se comportam diante dos acontecimentos e por que elas permitem ou por que elas não permitem uma série de coisas na própria vida.

Quando eu entendo que somos seres relacionais, a gente começa a trazer muito mais uma inteligência relacional. do que uma inteligência emocional. Ok? Eu puxo pra razão, pra buscar nas relações o quanto aquilo está afetando ou prejudicando negativamente as emoções, obviamente as decisões e as ações.

Perfeito. Aí a gente começa a olhar as relações mais próximas. Por quê?

Quem não te conhece não importa. Quem não te conhece não tem acesso a você. Passa um estranho ali e fala, ô baixinho, Ou não sei o que, tá, pode ter me confundido, sei lá quem é esse cara, né? Acho que a pessoa tem que estar muito perdida pra ela se importar com a opinião de quem ela nem conhece.

Chega nesse nível, mas a opinião que conta é a opinião de quem conhece. Geralmente a opinião de quem não te conhece e que te afeta é só porque ela é idêntica à opinião de quem te conhece e você não gosta, né? Não da pessoa, mas da opinião.

Da reprovação, enfim. Aí a gente começa a navegar por esse universo relacional. E aí a gente vem para a definição técnica da permissão. É uma autorização inconsciente que você se dá ou não se dá com base nos acontecimentos da sua vida e na vida das pessoas que você ama.

Autorização inconsciente? Inconsciente. Porque tem gente que não pode ter certas coisas. que por incrível que pareça, elas estão lutando para ter. Por exemplo, eu posso olhar aqui e dizer, essas pessoas só podem ganhar quanto elas ganham, se você der mais, você estraga a vida delas.

Por quê? Quando você dá três vezes o dinheiro que elas ganham, você muda completamente o posicionamento delas naquele ambiente relacional. Ou seja, aquela pessoa que era o Zezinho, de repente...

passa a ser o manda-chuva. Aquela pessoa que não dava conta de nada, nem de si, que precisava de todo mundo, de repente ela passa a ser a pessoa que tem condições de ajudar todo mundo, e talvez essa condição se transforme em obrigação. Então, quando a gente para para olhar essa autorização inconsciente, e nós crescemos, nós nos damos essa autorização.

Já tem gente pegando a ideia da permissão e dizendo que a permissão vem de Deus, que etc e tal, já vi vários vídeos nesse sentido, e a minha construção ela é com nível de autorresponsabilidade extrema, né, tem todo um desdobramento técnico disso, que a gente explica acidente, a gente explica doença, tem uma série de coisas que a gente pode mergulhar nisso, porque aquele Elton do Instagram, inclusive é um Elton que eu não gosto, é um Elton que você olha e fala, ah, é só um coach, é um... Babaca. Sério que você não gosta daquele? Não, aquele lá não sou eu, pô. Mas por que você traz esse, então?

Um pouco por momento, um pouco por dificuldade de conseguir trazer pra internet uma densidade que não tem muito espaço ali. A gente tá falando com a geração dos 3 segundos, tipo, se você não pegar a escada em 3 segundos, você não pega mais, né? Então, é aquela coisa, tem que ter um gancho, tem que ter uma frase de efeito, tem que ter um... punch, tem que ter um negócio pra tirar o cara daquele estado automático e aleatório ali.

Mas quando a gente vem pra densidade técnica, eu explico o aborto. Não é um negócio assim ah, eu acho que não, a gente vem com o momento, utilidade, com todas as premissas e vem cercando tudo isso. É, você trouxe um exemplo muito clássico do dinheiro, né?

Esse do... Clássico. Esse do dinheiro é muito clássico.

Tem gente que tá pronto pra empurrar seu celtinha contigo, mas não tá pronto pra sentar no banco do passageiro da tua Porsche. Entende? Por quê? Porque o Caio que andava de celta era um Caio.

O Caio que anda de Porsche é outro Caio. Pras pessoas. Você é o mesmo, mas pras pessoas você mudou.

E aí eu parto do princípio de que as pessoas não se relacionam com a gente. Elas se relacionam com a história que elas contam pra si e que contaram pra elas da gente. Histórias são fatos registrados com percepções emocionais.

Você tem o fato e a história que foi contada daquele fato. Você tem a pessoa e a história que foi contada daquela pessoa. E aí a gente vem para o universo relacional, tem gente que não tem autorização.

inconsciente, tá? Para ser mais, para ter mais, para fazer mais, ou para estar, ou melhor, para ir onde não foi. Então tem gente que se receber uma proposta para ir trabalhar no Canadá e ganhar sete vezes mais, não vai fazer uma análise profissional, financeira, não vai fazer uma análise de trajetória, vai fazer uma análise relacional. A primeira pergunta que vai passar na cabeça desse cara é Como é que vai ficar minha mãe?

Como é que vai ficar meu irmão? Como é que vai ficar meu amigo? Como é que vai ficar meu sócio? Então, quantos negócios já deveriam ter acabado, mas a pessoa fica naquele negócio por uma questão relacional?

Quantos casamentos já acabaram, mas a pessoa só continua naquele casamento por uma questão relacional com outras pessoas? Você não deve fazer isso. E aí a gente vem entendendo como o inconsciente se molda, por exemplo. Eu sempre vou trabalhar três tipos de padrões na vida das pessoas. Padrão de acontecimento, comportamento e relacionamento.

Isso influencia essa autorização? Isso influencia, isso revela o nível de autorização. Como é que é? Fala de novo. Comportamento, acontecimento e relacionamento.

Na verdade a ordem é acontecimento, comportamento e relacionamento. Por quê? O acontecimento é a chave que eu uso para fazer a análise do inconsciente do indivíduo. O Jung utilizava o sonho.

Então, a partir do sonho que você tinha, das imagens que você encontrava ou projetava, ali seria feito ou é feito uma interpretação do que o seu eu futuro, eu superior, eu mais pronto da sua próxima versão, o que a sua próxima versão está querendo te dizer. Perfeito? Eu sempre vou olhar o acontecimento.

Então, o dia que o cara bate o carro. O dia que ele fica doente, o dia que alguém passa a perna nele, o dia que tem um acontecimento prejudicial na vida desse cara. Se você me der o acontecimento prejudicial, eu encontro todo o resto.

Aquele momento determina muita coisa? Aquele momento, ele não necessariamente determina muita coisa, mas ele revela todas as coisas que estão determinando o conjunto de coisas, inclusive aquele acontecimento, tá? Tem uma coisa que eu chamo de momento pré-queda, os acidentes, as doenças e todas essas coisas, eu chamo de momento pré-queda.

Por que momento pré-queda? Porque quando o indivíduo tem esse evento marcante, traumático, negativo, anteriormente alguma coisa aconteceu. A pergunta que eu sempre faço é, alguma coisa aconteceu quando tudo aconteceu? Porque eu passo da parte da premissa que... Toda demora nos resultados esconde uma espera nas relações.

Se aquele evento foi prejudicial para o seu progresso, eu tenho a demora no resultado. Concorda? Agora eu vou buscar a espera na relação.

Todas essas pessoas aí, elas estão esperando para ganhar dinheiro. Esperando alguém se resolver, esperando alguém se afastar, esperando alguém se curar. Eles estão esperando alguma coisa. Para que você prospere, para que você avance, você precisa de três coisas.

Capacidade, disposição e permissão. Capacidade é o que se sabe. Disposição é o ânimo.

Poxa, hoje é feriado, você está aqui gravando. Sim. Você é bom no que você faz, mas você tem o ânimo, você tem o compromisso, você tem a disciplina. Maior ou menor, tem que ter a porção mínima disso. Só que, cara, capacidade, você não sabe, você aprende.

Os livros estão aí, as pessoas estão aí, a internet está aí. Chat EPT, as inteligências artificiais estão aí. Ou seja, aquilo que não se sabe, ou você aprende ou você se associa com alguém que sabe.

Perfeito. Então você é o expert em vendas e de repente eu sou péssimo nisso. Não que eu seja, mas faz de conta que eu sou. Ou eu vou comprar o vende-se ou eu vou chegar e falar, cara, eu tenho essa ideia, eu executo e você vende.

Ou seja, o meu problema de capacidade foi resolvido. E aí a gente vem e coloca a luz nessa permissão. Você foi até onde você... Pode, você vai até onde você pode.

Então eu venho com mais uma premissa que é, você não foi mais longe porque você não pode. Por incrível que pareça, isso vale para você, isso vale para mim. Obviamente, pessoas que estão jogando o jogo que a gente joga, porra, tu vive com o Flávio, que é um cara com a fome insaciável, com a visão além do alcance, ou seja, isso naturalmente vai te puxando.

Agora, tenta puxar o Flávio pra trás pra tu ver se ele não te dá uma cotovelada ou um pé na bunda. Tipo, já era. Porque toda relação, ela vai andar na velocidade do mais lento, não na velocidade do mais rápido. Isso é muito bom, né? É.

Fala mais sobre isso. É, porque assim, não adianta eu tentar. Vamos fazer uma viagem, eu, você e o colega do Celtinha.

Cara, você tá de Porsche, eu tô de BMW M8 e você tem lá seus 400, 500 cavalos no seu carro, eu tenho 600 cavalos no meu e ele tem 102 no dele. A gente vai viajar na velocidade dele se a gente quiser ir junto. E a permissão, ela vai limitar o avanço do grupo, porque aquela pessoa não pode ter dinheiro.

Tem gente que não pode ter dinheiro. Tem mulher que se ganhar dinheiro hoje, vai ter que separar do marido. Ela está evitando ganhar dinheiro para ver se o cara cresce um pouco, para não gerar muita diferença.

Aí você vai e se associa a uma mulher dessa. Se você se associou, você está vendo o quê? Oportunidade, potencial, você está vendo dinheiro. Aí você disse, vamos lançar esse curso, vamos lançar essa mentoria, vamos lançar esse projeto, vamos lançar esse empreendimento.

Legal. Aí você vira e fala, ó. Nesse projeto aqui, a conta vai dar um bilhão de reais em cinco anos.

Você tem 30% do negócio, você ganha 300 milhões de reais em cinco anos. 300 milhões de reais acabou com a vida dela. Porque com 300 milhões de reais, ela não tem a mínima condição de ficar com aquele marido, ela sabe disso. Logo, ela não pode ter o dinheiro que você consegue ganhar para ela.

Então tem muita gente que está na tampa, no teto financeiro. teto financeiro ele bate justamente no bloqueio de permissão, a pessoa só pode ter até aquilo ela só pode ser até aquilo ela só pode fazer até aquilo ou ela só pode ir até aquilo ela tem relações com dependência emocional e a dependência emocional é a chave do bloqueio de permissão, lembra? estamos falando de uma inteligência relacional Nós somos racionais com reflexos emocionais por conta das nossas ligações relacionais. Acontece que as nossas emoções estão sendo muito mais afetadas pelas nossas relações do que pela nossa razão.

Ou seja, aquilo que a pessoa está passando ou como ela está passando acaba nos afetando muito mais do que aquilo que eu estou planejando. Nós somos os empreendedores, nós somos os empresários, nós somos... As pessoas que estão planejando e tentando várias coisas, mas ao mesmo tempo se importando com o que as outras estão passando.

E é aquela coisa, será que o mundo vai dar um pause para você focar no seu projeto? Ou enquanto você estiver focando no seu projeto, um vai estar doente, o outro vai estar se separando, o outro vai estar engravidando fora do casamento, o outro vai estar com a jota na porta, o outro vai estar com alguém viciado em droga ou em álcool. Não sei como é na vida de vocês, mas na vida da galera que eu acompanho, enquanto não é um, é outro. nós amamos nós amamos e somos amados por um grupo de pelo menos, Caio, 50 pessoas qualquer bobo qualquer mal amado tem ali 50 pessoas na lista, que sejam 10 agora não adianta a gente esperar o momento em que todas as pessoas estejam bem, todas essas pessoas concordem com o que nós estamos fazendo todas essas pessoas entendam, todas as pessoas apoiem, e a gente não consegue estabelecer limites E o grande lance está no limite, porque uma relação saudável exige um vínculo forte, mas também exige um limite claro.

Porque a minha permissão é balizada sempre na menor. Sempre na menor. No caso do casamento, por exemplo, se a velocidade acompanha o mais lento, a permissão acompanha a menor também.

Ela vai na menor aquela coisa. Se você se permitir demais em um ambiente em que o outro não se permite, e você não tiver um limite, você vai fazer uma adequação social. É aquela coisa. É quando a pessoa se encolhe para caber. Ela finge que não é rica, ela finge que não sonha, ela finge que não é ambiciosa.

Por que a gente esconde os nossos sonhos? Eu acho um absurdo o cara falar, porra, esconda seus sonhos. Quem aqui pode roubar meu sonho e realizar? Ninguém.

Esse sonho é só meu. Só que a verdade é que a gente esconde os nossos sonhos porque eles ofendem os problemas dos outros. O cara acabou de bater o carro e você, de repente, acabou de comprar um carro.

Vocês chegaram no churrasco, ele está triste porque ele bateu o carro, você está feliz porque você comprou um carro. Ele quer contar para todo mundo que ele bateu o carro. Só que você também quer contar para todo mundo que você comprou um carro. Porque aquele carro representa a conquista, representa que o que você fez deu certo, que o caminho que você escolheu era o caminho certo, que o esforço valeu a pena, o sacrifício valeu a pena.

Você quer contar para todo mundo que você comprou o carro. Mas aí vem a pergunta, vocês aí no churrasco, vocês vão contar que vocês compraram o carro, enquanto tem alguém chorando que bateu o carro, ou vocês vão esconder a conquista? A tendência é a gente esconder, não é?

Porque não vai ofender, não, ou vai inspirar, pô. Por que a gente não pode dizer o seguinte, ó, vamos rodar aqui, ó. Cada um fala do que tá passando ou do que tá tentando.

Eu não posso inventar um problema pra me adequar ao seu problema. Só que é isso que a gente tem feito. Não conta, não, que você tá buscando o seu primeiro bilhão, porque o pessoal aí, cara...

Você veio do Celtinha e tem um cara que não tá conseguindo nem sair dele, pô. Vai ofender, vai ostentar, vai machucar, vai ferir. Então a gente começou a fazer essa adequação social.

A gente não vai ficar feliz enquanto alguém tá triste. Porque é egoísmo. Aí entra toda essa questão de um país latino, de um país predominantemente cristão, que é aquela coisa, eu preciso me importar com...

próximo, só que tem um problema, às vezes eu tô me importando com o próximo que não se importa consigo, pô. Aí eu tô sendo negligente, pô. Eu tô sendo negligente de me importar com quem não se importa consigo. Não, mas esse cara não conseguiu sair dali.

Pra mim, hoje, Caio, é muito difícil olhar as pessoas Porque quando eu olho, eu vejo o rastro das escolhas que fizeram aquela pessoa sair dali. Eu já fiz teste, Caio, de pagar a dívida de uma pessoa que eu sabia que ela usava aquela dívida para punir ou prender alguém. Eu pagar só de curiosidade. Cara, é aquela coisa, você está usando a sua dívida para prender aquele seu amigo que...

Você gosta dos testes científicos raiz, né? Raiz, não. Na minha casa, quem vai na minha casa dança. Quem vai na minha casa dança, porque ou ouve coisas, ou vai participar dos meus experimentos sociais. Se aquele cara tá precisando daquela dívida pra ter uma prova de amor ou uma vingança com alguém, porque nessa dependência emocional a gente tem ali aqueles padrões.

Eu tenho o vingador, o narcisista e a vítima. Se esse cara tá usando aquele problema, que todos os nossos problemas têm uma utilidade, cara. Todos, todos. Calma aí, fala de novo. todo o nosso problema Eles têm duas coisas, utilidades e medida.

Não importa se é uma dívida, se é um vício, se é uma doença, essa pessoa está usando esse problema no seu mundo relacional. Dívida, por exemplo, tem duas utilidades básicas. Ou é prender alguém, ah, você prosperou, somos irmãos, mas a minha mãe pagou sua faculdade e não pagou a minha. Ou, eu sou filho de um casamento ruim que a minha mãe teve, de um monstro, vive coisas que você não viveu, e aí você é o caçula, minha mãe casou com um cara legal e veio você, eu sou o filho do traste, você é o bem criado, eu vivo com um padrasto e você vive com um papai.

Cara, pode ser que eu desenvolva uma vingança absurda contigo ou uma dívida absurda contigo, você vai me pagar porque a minha mãe deu pra você o que não me deu, o quê? Um pai. Se esse cara tem essa dívida registrada no inconsciente dele, como é que você paga essa dívida para ele? Como é que você dá outro pai para ele?

Ele não sabe, mas ele vai tentar tirar de você um pai. Aí ele vai se endividar. Você tem dinheiro. Eu não. Eu vou me endividar.

Ele está te prendendo. É a utilidade dele. Então essa é a primeira utilidade.

Prender alguém. Ok? Para punir, para receber o que entende que não recebeu.

amor, afeto, respeito, reconhecimento, espaço, uma série de coisas. Ou para se proteger. Tem um endividado que entendeu que no ambiente em que ele vive, condição é obrigação. Se ele ganha dinheiro e distribui, ele fica sem. Se ele ganha dinheiro e não distribui, ele é acusado e atacado.

Aí ele vira e fala, está ruim ganhar dinheiro. Aí ele se endivida porque ele não sabe dizer não do jeito certo. Ele diz o não do jeito errado.

Que alguém chega e fala, olha, fulano tá com problema e etc e tal. E o filho, nossa, eu até queria ajudar, mas olha, eu não posso. Aí é aquele dia, no dia que você chegar na casa dele, vai ser o dia que o AJ vai bater na porta dele. Pra você ver aquele constrangimento e dizer, nossa, vamos deixar ele em paz. Aquele AJ fez um favor, entende?

Olha, vamos deixar o Caio em paz, porque o Caio tá num perrengue. Aí o Caio vira e fala. Agora eu fiquei em paz. Me dá seis meses. Me dá um ano.

É aquele cara que de repente... PAU! Porque ele usou a dívida como um artifício inconsciente para se proteger, para dizer, gente, não tragam os problemas de vocês para mim, porque eu não estou dando conta nem dos meus.

Aí isso pode assustar e a gente pode, ou hoje ou em outro momento, se debruçar sobre isso, mas isso vale até para uma criança que vem com um problema. Começa a observar aquelas pessoas que têm uma gravidez problemática ou... Uma gestação problemática ou um filho que vem com um problema, que ela chega e fala, gente, agora é o seguinte, eu não posso ser mãe de vocês mais. Às vezes ela tá falando isso pra mãe dela. Mãe, olha, meu filho nasceu com a síndrome e eu vou precisar me dedicar 100% a ele.

Esse filho vai consumir toda a minha energia por todos os anos da minha vida. Em outras palavras, ela está dizendo, mãe, deixa eu cuidar do meu filho, porque eu não aguento mais cuidar de você. Cara, é bizarro quando a gente começa...

Você falou de filho e tem uma coisa... Que eu lembrei assim, você falou, todo problema tem uma utilidade. Quantas vezes os nossos filhos usam um problema para pedir a nossa atenção?

Total, problema de filha... Papai, não estou conseguindo, não dá, não vai. Vai sim, meu filho, olha aqui. Então, às vezes ele fica, entre asas, feliz que não vai, porque ele vai poder ter...

Sim, problema de filho é a utilidade do pai. Quantas crianças ficam doentes para os pais não se separarem? A criança adoece justamente quando a mulher tapa mandar o cara embora, ou o contrário.

A criança adoece, a pessoa vira e fala, poxa, peraí que... Agora não é a hora. Agora não é a hora. Peraí, se agora não é a hora, toda hora que for essa criança vai adoecer, tadinha.

Entende? São as utilidades inconscientes para atender aquelas demandas relacionais. E a gente precisa assumir, o fato de alguém te amar não impede essa pessoa de te fazer mal. Mesmo que não seja por mal, mas a verdade é que só quem te ama pode fazer mal a você. Turma, você quer ter a possibilidade...

acompanhar um episódio do Como Você Fez Isso aqui nos nossos estúdios, vocês perceberam que já faz alguns episódios que a gente recebe uma plateia aqui nos nossos estúdios. E é muito legal a experiência. A gente vai recebendo muitas mensagens de vocês querendo participar. Como é que eu faço para estar aí?

Então, funciona o seguinte. Se você preencher esse formulário, constantemente o time está selecionando algumas pessoas, porque são milhares de pessoas. Não tem como a gente receber todo mundo. A gente amaria fazer isso, mas... Não tem como, porque a comunidade do Como Você Vem Isso é gigantesca e a gente fica muito feliz por isso, mas você pode ter uma chance.

Então, se você quer ter essa chance, clica aqui no formulário, preencha com todas as informações para o time te conhecer mais, selecionar, às vezes, qual o episódio tem mais a tua cara, caso você seja selecionado. E, obviamente, cruza os dedos e eu torço para que um dia você esteja aqui, mas eu torço mesmo para que a gente fique sempre conectado por aqui. Então, recado dado. Clique no link abaixo, preencha o formulário e agora vamos voltar ao nosso episódio.

Mas aí a turma que tá em casa deve estar pensando, caramba, cara, a teoria da permissão é uma autorização inconsciente. Aí ele entendeu que é acontecimento, comportamento e relacionamento. Mas aí ele fala, cara, mas como é que eu posso bater influência na minha permissão?

Vai ser sempre relação. Eu preciso corrigir as dívidas, os débitos e os equívocos na relação. para que eu sinta ou acredite ou entenda que eu posso, mesmo que o outro não concorde, mesmo que o outro não fique bem, porque a dependência emocional é quando o estado de uma pessoa e a ação de uma pessoa interfere no estado de uma pessoa ou na ação dessa outra pessoa. Então, eu preciso entender que talvez eu faça algo que você se decepcione ou fique triste.

Eu preciso entender que talvez eu faça algo que inclusive você queira se afastar. Porque se eu não me permitir fazer só porque você ficar triste, eu volto para aquele lugar da infância. Porque existem dois tipos de permissão. A permissão nata e a permissão adquirida.

Por exemplo, os nossos filhos, eles não têm a permissão nata. Meu filho, vai. Você pode. Seja o que você quiser ser.

Eu espero isso, mas é só o que eu espero. Eu imagino que você seja um empresário, mas talvez você queira ser um músico. E se a sua filha quiser ser sapateadora?

Poxa, não era o que você tinha imaginado, mas... Tá, mas foi o que ela imaginou. Aí eu te pergunto, ela pode?

Pode. Pode. Você vai dizer isso lá na frente ou você tá dizendo isso todo dia? A gente vai dizendo todo dia. Então, a geração que vier depois da gente é uma geração que pode.

Tem autorização. Se vai ter a capacidade ou a disposição, são outros 500. Mas é aquela coisa, meu filho. Vai aí.

Você não precisa viver para me agradar. Nem para cuidar de mim. A sua vida é sua. Cuide dela agora e faça com ela o que você bem preferir. Você tem a chave da sua vida.

Tem gente que não tem. Então, a gente precisa olhar e corrigir essas relações de quem não tem. Porque os nossos problemas, os padrões de acontecimento, eles vão demonstrar os padrões de comportamento e vão revelar os padrões de relacionamento. Aí eu percebo a vítima natural, a vítima intencional, o vingador, o narcisista, porque é o acontecimento que manifesta o comportamento e revela o relacionamento.

Lembra da pergunta, o que aconteceu quando tudo aconteceu? Todo problema é produzido pelo nosso inconsciente em um momento e um impacto delimitado. Então, se você fizer um gráfico onde em um eixo você tem o momento e em outro eixo você tem o impacto, certo? Qual é a medida exata do problema?

Ele nunca pode ser pequeno demais a ponto de ser ignorado. Pelos outros. E nunca pode ser grande demais a ponto de não ser suportado pelo dono. Vou te dar um exemplo. A mulher foi assaltada em São Paulo e levaram 5 mil reais da conta dela.

Aí, a minha pergunta é sempre, o que aconteceu, quando tudo aconteceu? Quando eu vejo acidente, quando eu vejo doente, quando eu vejo um carro amassado, quando eu vejo... Para mim, eu sempre pergunto, o que aconteceu quando tudo aconteceu?

Isso vale para a minha vida, para a sua, para quem eu amo, para quem eu não conheço? Aconteceu, na minha cabeça é, toda pré-queda, todo acontecimento negativo na sua vida, carrega três coisas, aquilo que você precisa, aquilo que você permite e aquilo que você prefere. Eu só preciso entender por que você precisa, permite e prefere aquele tipo de acontecimento, naquele momento. Naquela dimensão. No exemplo dessa mulher.

O que eu estou buscando? Por que ela precisou desse assalto? Ah, Elton, foi só um assalto.

É como as pessoas veem. Os divergentes veem de outro jeito. Para mim, todo acontecimento da sua vida, se te impactou, foi produzido pelo seu inconsciente. Perfeito?

E aí a nossa análise sempre vai para o inconsciente. Ok. Ah, Elton, fui assaltado. Só um parêntese, não teve um impacto, você desconsidera aquele problema? Não teve impacto, você desconsidera.

Por exemplo, a guerra na Ucrânia. Por exemplo, eu já fui assaltado, mas, cara, nem lhe bem, vamos passar para o próximo, por favor. Legal, mas teve alguma utilidade.

Você não deu importância, peso ou grande relevância para isso, mas teve alguma utilidade, nem que seja para te mostrar que eu não ligo para dinheiro, eu não ligo para isso, minha vida importa mais que a leva-leva. Porque todo problema precisa aparecer na nossa vida pelo menos três vezes. Na primeira vez é para você ver, na segunda vez é para você se desenvolver, na terceira vez é para você se validar. Quando você olhar para trás nesse acontecimento, você vai entender.

Se você estava precisando ver alguma coisa, precisando desenvolver alguma coisa que você já tinha visto, ou precisando se certificar que você já tinha se desenvolvido o suficiente diante de algo. Filha da mãe, verdade. Sempre fecha a conta.

Sempre fecha a conta. Então, quando a pessoa chega, eu vou buscar a utilidade, vou entender a proporção desse relacionamento, desse acontecimento, desse comportamento, tá? Vou olhar esse impacto e entender em qual camada do padrão essa pessoa está, porque ela está quebrando um padrão. Ela está na primeira, na segunda ou na terceira. Aqui a gente consegue, inclusive, prever o futuro.

Não é adivinhar, é prever, porque se eu tenho uma repetição, se eu sei que você está na primeira camada... Eu sei que você vai ter que passar pela segunda, porque você desejou, planejou algo que te leva por uma jornada que você precisa quebrar esse padrão. Senão você não vai romper o seu teto de permissão. E ali a gente consegue identificar, poxa, peraí, você tá na primeira camada, foi esse acontecimento, você vai viver um acontecimento parecido.

Pra se desenvolver, então fique esperto. Cara, você já se desenvolveu, vai acontecer, só que agora vai ser mais fácil. Vai ser um acontecimento que não vai te prejudicar tanto. Na primeira vez, na primeira camada do padrão, você vê, mas não faz nada. Na segunda vez, você faz, mas faz com dificuldade.

E na terceira, você faz com facilidade. Por quê? Porque você se desenvolveu.

Perfeito? Voltando pro assalto. E eu falei, tá, me dá mais detalhes. Lembrando que histórias são fatos registrados com percepções emocionais. Então eu tiro a emoção de lado, eu quero fato.

Eu sempre tenho fato, sensação e intenção. E nas nossas relações a gente ignora que as pessoas elas têm uma intenção, elas só não revelam. Elas têm uma expectativa, elas só não assumem.

Intenção é o que ela quer, expectativa é como ela gostaria que aquilo acontecesse. Elas não assumem. Quando alguém chega e dá uma opinião, olha, eu acho que você não deveria ser sócio desse Flávio aí, viu? Ela tem alguma intenção ali. Ela não revela.

Tem alguma expectativa ali. Mas ela não assume. E a depender de quem foi essa pessoa, se você tiver dependência emocional com ela, você vai começar a olhar o Flávio de outro jeito. Por quê?

Você vai tentar juntar os dois mundos, só que esse aqui tá ruindo. Ah, alguém tá triste. E por aí vai.

Beleza. Começou a contar a história. Eu falei, tá.

O que você tá tentando que esse assalto... Elton, atrapalhou ou facilitou? Porque a gente tem que parar de olhar acidentes, eventos ruins, doenças, só como problema.

Se a gente entender que isso tem uma utilidade, a gente encara de outra forma. Aí tem gente que pode falar, poxa Elton, mas você está exagerando. Doença é só uma questão do organismo. Não foi o que disse o pai da medicina, Hipócrates, lá atrás. O que ele disse foi, antes de tentar curar alguém, pergunte-a.

Se ela está disposta a abrir mão do que adoeceu. Ou seja, ele já entendia que existia ali uma espécie de relação com a doença, de utilidade. Não que na época ele já entendesse como utilidade, mas hoje eu entendo como utilidade.

E por que ele vai perguntar se você quer abrir mão da doença? Porque ele está dizendo, eu sei que você precisa dela. Assim como eu sei que você precisa do assalto. Você tem um combinado inconsciente com as pessoas e esse problema apenas revela vela. ou alimenta esse combinado inconsciente.

Esse assaltante, ele fez um favor. É tipo, você tem um combinado inconsciente com esse cara. Olha, eu vou passar na Avenida Paulista tal hora, vou entrar na rua tal, por favor me assalte.

Só que lembra, o problema ele não pode ser pequeno demais, senão ele vai ser ignorado, e ele não pode ser grande demais, senão ele não vai ser suportado. Agora eu lembrei, eu disse que ele levou 5 mil dela, ele levou 25. Aí, qual é o teste que a gente faz para entender se é uma pré-queda e se é um indício de bloqueio de permissão? E por que a gente chama de pré-queda?

Porque é o relacionamento que se manifesta antes da queda. Então, o que aconteceu quando tudo aconteceu? Eu volto para a pré-queda, tá? Perfeito.

Aí, o que eu fiz com ela? Eu falei, ok, eu vou tentar aumentar o problema, vou levar para um nível insuportável e eu vou diminuir o problema. Para levar para um nível irrelevante. Que a pessoa vai dizer, não, está grande demais. Aí, então vamos diminuir o problema.

Ela fala, não, mas aí ficou pequeno demais. Ou seja, ela quer o problema. Lembra? Precisa, permite, prefere.

Eu falei, tá bom. Ele levou 25 mil reais. Se ele tivesse levado todo o dinheiro da sua conta, tudo que tinha, era isso?

25 mil reais? Ela falou, não, tinha 250. Eu falei, poxa, peraí. O cara abre uma conta. Não é fácil você assaltar alguém e achar uma conta com 250 mil reais.

Concorda? Concordo. Jogou na mega cena ali e acertou. Podia ser uma pessoa que ele... Ah, ela é bonitinha ali, mas eu pego o celular dela e está lá.

Menos 950. Poxa, furada. E o limite é mil. Pô, tem 50 reais ali para fazer um pix.

Beleza, acertou na mega cena ali. Qual seria o impacto se ele tivesse levado tudo? Se ele tivesse levado tudo, eu não ia conseguir me mudar.

Eu falei, mas essa parte da história você não contou. Fala mais. Não, é porque eu e o meu namorado queremos nos mudar para Portugal.

Aí eu e o meu namorado queremos nos mudar. Quando duas pessoas querem se mudar, o que elas fazem, Caio? Mudam.

Mudam. E por que vocês não estão mudando? E outra coisa, você tem filhas.

Eu tenho. Filha muda de país com namorado ou com marido? Hum, namora há quanto tempo? Esse cara não quer primeiro nem casar com você e nem se mudar com você. Ele já deu todos os sinais e você não viu.

Moral da história, aquele assalto era uma forma inconsciente dela pressionar ele. Olha, São Paulo é uma cidade perigosa demais, uma hora alguém vai levar a minha vida, que bom que ele só levou dinheiro e etc e tal, blá blá blá blá blá blá. Só que se ele tivesse levado 250 mil reais...

ele ia estragar o rolê. Agora não dá mais pra gente mudar. E ela de fato queria mudar. Só que ele não. E se ele tivesse levado só 5 mil reais?

O namorado nem ia ligar. Então aqui a gente começa a entender a dimensão que nós criamos dos problemas que nós usamos. Quando a gente começa a entender tudo isso eu falo, beleza, você não tem permissão pra ir, você não tem permissão pra ser, você não tem permissão... Permissão para ter, você não tem permissão para fazer, porque a gente vai buscar sempre o teto.

E esse teto, ele é muito fácil de ser identificado como um teto financeiro. Aquele cara que ganha 10 mil reais, pode olhar com seus funcionários aqui. No mês que ele ganha 12, quebra um trem na casa dele, ele gasta 2. Pega seus vendedores. Lá no meu time comercial acontece demais.

O teto financeiro do cara é 13 mil, ele começa o mês arregaçando, cara. Em 5 dias ele já bateu a meta dele, no sexto dia o chip do WhatsApp dele queima. O papagaio fica doente, bate o carro.

Quando chega perto do teto financeiro é quando a pré-queda aparece. E essa pré-queda, ela aparece porque você está prestes a quebrar um padrão e quando a gente quebra padrão, a gente rompe ciclos. Quando a gente rompe ciclos, a gente muda as nossas relações. E as pessoas querem manter as relações do jeito que elas estão, do jeito que elas são, do jeito que elas foram, do jeito que elas eram. Vou fazer uma pergunta.

Que ficou muito claro aqui que... A parte boa, por isso que eu falo que você precisa de um programa de auditório, é a cara deles. A nossa floteta é assim.

Quem que tá perto da minha vida que tá me ferrando, né? Mas, justamente, então a permissão ficou muito clara nesse papo. Mas aqui tá claro que a gente separou o que é narrativa do que é teoria. Exato.

Densidade, aplicabilidade. Mas eu tava falando... Enquanto você tava...

fazendo essa reflexão, eu tava se interessando de como que eu desenvolvia a minha permissão. Desde o cara de 19 anos, e eu usei uma estratégia de maneira completamente inconsciente, eu me aproximava de quem tinha uma permissão maior do que a minha e pegava emprestado. Esse é o meu jeito de programar. Você se convenceu de que você de fato tinha que fazer porque você queria ser igual àquele cara e porque aquele cara tá fazendo.

Eu costumo dizer, todo mundo precisa de permissão. existe um lugar onde a gente trata permissão de forma técnica e de forma estruturada mas eu não posso dizer que é só ali que o cara desenvolve permissão você desenvolveu a sua mas eu pensava, será que pra mim era muito difícil desenvolver não era difícil, mas talvez é mais difícil a gente desenvolver a nossa permissão sozinho relações acabam sendo um jeito mais eficiente eu não gosto da palavra sorte tá Mas, inclusive, não vou usar. Por acaso, você se cercou das pessoas certas e das informações certas.

Obviamente, o mérito é seu, tanto pela escolha quanto pela fome. Cara, você tinha uma ambição que você olhava para o lado e dizia, eu quero. Ah, você viu um cara fazendo um troço e dizia, quero também, pô. Então, você foi criando o seu mecanismo de fazer o que a gente faz de uma forma... técnica estruturada, que é, deixa eu estabelecer um limite.

É óbvio que talvez para você tenha sido mais difícil, porque como você não tinha todos os recursos, às vezes você pode ter demorado demais a tomar uma decisão ou executar alguma coisa por sentir algum tipo de medo, por carregar algum tipo de culpa, ok? Ou seja, você poderia ter corrigido tudo isso mais fácil até para que... eventualmente, vou usar um exemplo bem esdrúxulo aqui, eventualmente na junção Caio e Flávio, ao invés de ser assim, Caio e Flávio, talvez fosse mais assim, Flávio e Caio.

Então, tem muita gente que desenvolve a permissão porque chega num lugar e fala, pô, pra mim já deu, pra mim já deu. Só que se essa pessoa estiver no lugar errado ou com a informação errada, ela vai atrasar o processo dela. E talvez faça tudo errado. Por exemplo, essa ideia de agradar, quando você pega uma criança que está ali brincando, a tia chega na casa.

A tia chega e fala, oi, tudo bem? Dá um beijo na tia. A criança fala, não, estou brincando.

Ou tipo, ai não, não quero. Aí a tia vira e fala, ah, assim a tia fica triste. Aí vem a mãe e diz, ô minha filha, a tia está triste, dá um beijo nela. O que esse beijo significa? É sua responsabilidade garantir o bem-estar dos outros, ainda que gere para você um mal-estar.

Perfeito. Aí a criança está fazendo alguma coisa, ela bate no amiguinho. E aí a mãe, o pai, o cuidador, aquela pessoa sem densidade técnica, competência ou disposição para sentar e explicar que aquilo é errado, ela chega e fala, olha, não faz isso, porque Deus está triste. Deus fica triste. O que você está dizendo para aquela criança?

Você é responsável pelo bem-estar de Deus. Aqui a gente não entrou em nenhuma questão espiritual ou religiosa, mas eu estou ensinando aquela pessoa que ela tem que agir de acordo com o bem-estar dos outros ou de acordo com o bem-estar de Deus. A depender da igreja que ela frequentar, se alguém quiser manipular ela ou direcionar, é só dizer, Deus não se agrada de quem faz tatuagem.

A pessoa não tem como saber se Deus está triste ou não. Ela não viu um sorriso ou uma cara de bravo. Mas aquela pessoa que a referência para ela disse que ela sabe que Deus está triste.

Logo ela está dizendo, o que eu faço para Deus não ficar triste comigo? Inconscientemente, ela vai precisar testar Deus. E aí, tem coisa que eu não gosto de abrir assim, porque às vezes a gente tem pouco tempo e fica um loop na cabeça da galera ali.

Mas, por exemplo, quem foi abusado sabe. Tem uma pergunta que tem na cabeça da pessoa que foi abusada, que nenhum adulto que se faz dono de Deus com a procuração, com uma bíblia, um livro ou qualquer coisa, tem coragem de responder, que é, onde Deus estava? Se ele está em todo lugar, ali ele não esteve?

Se ele sabe de todas as coisas, disso ele não soube? E pior, se ele pode todas as coisas, isso ele não quis fazer, não deu conta de fazer? Logo essa pessoa entra para um lugar de questionamento interno que é, quem sou eu para Deus?

Porque alguém chega e fala, Deus tem uma promessa para você. Alguém chega e fala, Deus preparou o céu para você. Ela vira e fala, tá, preparou para todo mundo, mas eu acho que eu sou uma daquelas excluídas, porque quando eu fui abusada e quando eu tinha cinco anos, ele não me viu ou ele viu e não ligou ou ele participou.

pô, ele planejou alguma coisa tende de muito diferente e de muito ruim nisso. Sabe o que ela vai fazer? Se abusar de novo. Deixa eu testar se dessa vez Deus vai me socorrer. Porque se tem alguém dizendo pra essa pessoa que Deus faz, mas com ela ele não tá fazendo ela precisa ter certeza.

Porque ela não vai deixar o teste pra fazer depois que ela morrer. Deixa eu tentar ter alguma certeza de que Deus é o que essas pessoas estão dizendo e de que eu sou Isso que eles também estão dizendo. Então a gente começa a entender padrões de repetições. Aquela pessoa que está se casando com um homem igual ou pior ao anterior, ela está tentando mostrar alguma coisa para alguém.

Ela não está tentando ver, ela está tentando mostrar. Aí a gente vem no precisa, permite, prefere. Precisa, permite, prefere. Por que essa pessoa precisa de um abuso?

Ah, Elton, essa pessoa precisa... Essa pessoa tem culpa, não estou falando de culpa, mas inconscientemente aquilo faz sentido para ela naquele momento. Assim como quando eu descolo a intensidade do problema, ele perde utilidade, porque se eu aumentar ele fica grande demais, não vai ser suportado.

Se eu diminuir, ele vai ser pequeno demais, vai ser ignorado. Se eu descolo no tempo, ele também perde utilidade. Dá para falar que relações saudáveis e com limite bem estabelecidos são... grandes ferramentas para o merecimento e para a permissão?

Antes a gente precisa separar o que é merecimento de permissão, só para a gente não entrar num balaio ou misturar o que eu acho que é a narrativa, e é só o que eu acho, não estou defendendo a minha técnica, o que eu acho que ficou no nível da narrativa e o que de fato é uma teoria. Bom ponto, né? Bom ponto.

Por quê? O merecimento, no fim das contas, ele é metrificável. Quanto ele merece?

Quanto que eu mereço ganhar? Quanto que eu mereço ganhar? Então não é uma coisa de que ele não mereça mais. Talvez ele não possa. Então quando eu separo o poder do merecer, é aquela coisa.

O que ele faz para merecer mais aqui na sua empresa? Ele é seu funcionário, responde para ele. Ele quer ganhar duas vezes mais, o que ele faz?

Excelência, qualidade. Proatividade. Proatividade.

Atenção. Atenção. Ou seja, está claro? que ele precisa fazer mais para merecer mais.

Sim. O vendedor que ganhou 10 mil, ele merece os 10 mil? Merece.

Ah, mas eu acho que eu mereço 20. Vendo o dobro, irmão. Então, o merecimento é muito fácil de ser medido. O negócio é que rotulou-se a falta de resultado pela falta de merecimento. Quando eu chego e falo, vou exercitar o meu merecimento tomando um café mais caro. Não é sobre merecer o café mais caro, é sobre se permitir.

Se eu já tinha condição, mas eu não me permitia, não é que eu não mereço. Eu já tenho dinheiro pra isso. Eu não tenho dinheiro talvez pra outra coisa.

Entende? Sim. Então, quando a gente fala de merecimento, a gente vai pra esse lugar de mérito. Cara, faça mais que você vai merecer mais.

Agora, se aquele a mais vai melhorar ou piorar a sua vida, aí vai depender do nível de permissão pra isso. Por exemplo, tem gente que tem permissão pra ganhar o dobro e distribuir, mas não tem permissão pra ganhar o dobro e fazer uma viagem com você e a trinca, por exemplo. entende?

Aí na viagem se ela não tiver permissão pra isso na viagem, vai dar tudo errado aí são os vídeos do perrengue chique a pessoa tá dando uma satisfação social pra aquelas que ficaram lá pra trás gente, olha só, eu tô rico agora mas nem é tão bom ser rico olha, eu tô aqui em Paris e tá cheio de rato no restaurante que eu tô, que chato gente, viajar é muito ruim perdem nossas malas, ela cria problemas pra gerar essa adequação social, tá? Mas voltando pra sua pergunta, qual foi? É que as relações e limites é uma coisa que são grandes trunfos aí pra permissão. Grandes trunfos pra permissão.

É porque o que você falou do merecimento, né? Merecimento tem muito a ver com capacidade de disposição. Exato, com entrega. É claro, você é, ah, eu queria 10, queria 20, bicho, vende o dobro. Aí é capacidade de exposição Quem merece mais?

Você tem influência sobre o que você merece Exato, existe um parâmetro, pronto Existe um parâmetro e um combinado Agora que você falou do cafezinho, é incrível, cara Tem gente que merece, mas não se permite Então o cara ganha 20 mil Mas o cara usa a meia rasgada Aí você sabe qual o lance de você entender O mundo relacional rápido Se virar pra ele e falar Quem você não quer que te veja tomando esse café? Sim Então o problema dele não é tomar o café. Ou que ser humano você acha que você é quando você toma esse café. Pronto.

Vamos colocar o mundo relacional para tudo. Que ser humano você acha que você é para alguém. Porque esse parâmetro ele é relacional. É sempre para alguém, né? Sempre alguém.

Sempre alguém. Você está perto de alguém que acredita em você, você se arruma. Você está perto de alguém que duvida de você, você...

Oi, pessoal. É totalmente relacional. então Aí a gente tem aquela questão do ambiente e tal, mas quando a gente traz para a técnica, pô, é mais legal, porque a técnica ela faz ser replicável.

É. Entendo? Além de ser replicável, a gente consegue fazer engenharia reversa, entender, peraí, se não funcionou, não funcionou por quê?

Qual parte que não foi feita? Qual parte que ainda precisa ser feita? Qual relação que precisa ser construída?

Então, cara, é muito legal porque você começa a entender... todos os acontecimentos da sua vida. Tipo assim, todos, cara, todos, todos mesmos. Porque quando você desloca no tempo, você também encontra utilidade.

Por exemplo, você pegou Covid? Peguei. Pegou.

Mês e ano. Puts. Aquele tempo da pandemia foi um lapso temporal.

Um lapso temporal, mais um chute aí, ok. Ah, eu acho que eu peguei em 2022, 2021. Legal. Beleza, vou deslocar no tempo. O vírus ainda tá aí. Perfeito?

Ainda tem gente que pega Covid. Vou deslocar no tempo, Caio. Você não vai pegar Covid nessa data, não.

Você vai pegar Covid semana que vem, irmão. Porra. Mas quando eu falei naquela data, ele não fez, né? Por quê?

Naquela data foi útil. Precisou, permitiu e preferiu. Sim. Cara, a gente tá escolhendo nos mínimos detalhes os acontecimentos marcantes da nossa vida. Jung dizia.

Até que você coloque luz no inconsciente, o inconsciente vai guiar a sua vida e você vai chamar de destino. E esse destino, hoje em dia, muitas vezes... Nossa, muito bom, fala de novo. Até que você coloque luz no inconsciente, o inconsciente vai guiar a sua vida e você vai chamar isso de destino.

Muito bom. É, e aí assim, o destino tá ganhando apelido de karma, tá ganhando apelido de vontade de Deus, tá ganhando apelido de obra do diabo, tá ganhando apelido de um monte de coisa. Mas a gente não tem coragem de olhar e falar, porra, peraí, no que a minha vida piora se ela melhorar hoje?

É que parece que é mais confortável para as pessoas colocarem o acontecimento em algo fora delas mesmas, né? Total. Eu acredito muito nisso, tem algumas situações, não, foi o que Deus quis, Deus deve estar assim, bicho, não coloca a culpa em mim.

Foi você que chegou ali sozinho para a decisão própria. Até porque a pessoa tem que ser muito ousada e segura para... Se meter num questionamento desse, é, Deus quis, se Deus quiser, é tipo assim, não se fala mais nisso.

Pô, é Deus que quis? Entende? Sim.

Aí a gente coloca, a gente vai para um outro extremo, que é o extremo da, eu não vou me responsabilizar e ainda vou me sentir superior porque eu estou cumprindo a vontade de Deus, eu estou sendo obra dos planos dele, dos testes dele e etc e tal. Muitas vezes quando a gente coloca um pouquinho de luz nisso tudo, a gente descobre. Acha um caminho. Ah, acha um caminho, descobre muita coisa. E o que você acha que o...

alguém que tá assistindo a gente deve fazer, deve mapear suas relações. Cara, coloca no papel mapeia a qualidade das suas ações. Limite.

O segredo é limite. A gente tem que parar de fazer festa no banheiro. Por exemplo, você me chamou...

Como assim? Você chamou festa no banheiro. Festa no banheiro é o seguinte...

Você é muito maravilhoso. Você tem umas muito boas, cara. É porque eu preciso fazer um desenho mental pro cara não esquecer aquilo. Tá.

Então, vamos supor que você... Eu tô imaginando você fazendo uma festa no banheiro. É. Você vai. Resumo do podcast O Elton chamou o Caio pra fazer uma festa no banheiro Esse corte maravilhoso, né?

Só assim, o Caio se caiu numa festa no meu banheiro Mas o que é festa no banheiro? Festa no banheiro é o seguinte, temos aqui vários convidados E eles estão na sua empresa Concorda? Vamos fazer ali depois um coquetel Com uma musiquinha, pra gente fazer um network Trocar ideia, tirar foto, essa coisa toda Aí você vira e fala, vou ao banheiro Aí aquele grandão lá daquele tamanho vira e fala, eu também. Aí ele fala, pô, vamos. Aí a pessoa, vamos.

E aí, eles podem ir no banheiro contigo? Não. Não. Mas você vai fazer xixi ou cocô?

Xixi. Xixi. É bem sua cara mesmo. Xixi é menos pior, né?

É menos pior. Não, Caio, mas você vai fazer só xixi, o que é que tem? Não é nem o número dois, é só xixi, deixa a gente ir.

Podemos? Sim. Lá ver você fazer xixi?

Não, não podemos. Por que, Caio? Porque não podemos.

Você não gosta da gente? Gosto. Mas, pô, xixi é meu momento, pô.

Ué, mas você não chamou a gente pra vir na sua empresa? Sim. O banheiro não faz parte da empresa?

Faz. Ih, deixa a gente entrar, Caio. Ixi, aí começou.

Por que não, pô? Você chamou a gente... Quem veio de longe aqui?

De onde? Vinhedo. O cara veio lá de Vinhedo pra sua festa, pra receber um não?

Esse é o peso da relação. Você gosta da gente. Você chamou a gente.

Olha o meu sacrifício pra estar aqui. Você vai ter que deixar eu ir no banheiro agora. Porque se você não me deixar ir no banheiro, eu não ganho mais na sua festa.

E aí, você quer perder essa plateia? Entende? Essa é a festa no banheiro. Essa é a festa no banheiro.

Obviamente, no banheiro em si, ninguém tá fazendo festa. Mas e quando o assunto é dinheiro? Quando o assunto é carreira? Quando o assunto é relacionamento.

Porque quando você diz, gente, no banheiro, não. O banheiro é o meu momento. O que você tá fazendo? Há um limite.

Limite. Você quebrou o vínculo? Não.

O vínculo continua forte, galera. Eu me importo com vocês. E é legal vocês se importarem comigo, mas... Eu tô vendo que você fala em não pra quem quiser ir no seu banheiro também, pô. Esse é o rolê.

Ó, tá aqui, ó. Você pode vir na festa. Eu... Eu quero que você venha, mas no banheiro você não vai entrar.

Não comigo. Ah, então eu vou embora, Caio. Essa foi a condição que você colocou.

Se essa é a sua condição, eu respeito. Só que a gente não está pronto para respeitar. A gente não está pronto para deixar ir e nem deixar para ir. A gente fica lá sofrendo.

Nem consegue fazer xixi, entra no banheiro e sofre. Ai, meu Deus, as pessoas, estou desapontando elas. Ah, vamos fazer o seguinte, não vou fazer xixi. Aí fica na festa lá sofrendo.

apertado para não ir fazer xixi. Esse é o retrato do inconsciente da maioria das pessoas que estão tentando empreender. Ai meu Deus, mas aí pensa em comprar um carro, aí pensa em comprar uma roupa melhor, pensa em colocar silicone, pensa em fazer uma viagem, mas ele está sempre pensando nos outros, no que os outros vão pensar.

Poxa, como as pessoas vão se sentir se elas não puderem entrar no banheiro com você, Caio? Vai ser muito triste para elas. Entende que pra gente não é só difícil colocar um limite nas pessoas, é difícil colocar um limite pra gente entrar no banheiro e deixar o outro lá fora.

Pô, não é pra qualquer um. É pra alguém que entende. O combinado da festa foi esse.

É pra alguém que consegue estabelecer um limite. O combinado é o seguinte, mãe. Eu me casei com outra mulher. Agora eu tenho com ela alguns filhos e vários combinados.

Ela é minha prioridade. você continua sendo importante. Mas não é mais assim, você me liga igual quando eu tinha 12 ou 13 ou 15 ou 20 anos e morava na sua casa. Ou o cara, para, entre outras, se permitir...

Ir mais alto sem esse sofrimento na cabeça dele, ele até se dispõe a colocar todo mundo nas costas e levar todo mundo pro alto. Exato. Quantas pessoas fazem isso, né, cara?

Aquele reflexo dos parça. Cara, uma vez eu tava num mastermind e aí eu fui exemplificar essa coisa do toda relação anda na velocidade mais lenta. Eu peguei dois caras, um era o dono do grupo e o outro, falei, ó.

Vamos fazer um teste, vamos correr dali até aqui para a gente ver se vocês são rápidos. Os dois correram muito bem. Aí eu criei um cenário que um deles já tinha narrado, que foi, não era o dono do grupo, era um membro.

Ele disse, poxa, a minha sogra morreu e a minha cunhada acha que a minha esposa é mãe dela e agora a gente tem que pagar as contas dela, o marido... É um alcoólatra e aquela coisa toda. E cara, a minha fazenda, era um grupo de fazendeiros, minha fazenda parou de prosperar. Foi por causa disso?

Eu falei, foi por causa disso e deixa eu te explicar. Aí fizemos todo o entendimento ali de que a relação que essa mulher tinha com a mãe era uma relação de vingança. Na medida em que a outra, a irmã, se coloca no lugar de mãe, a relação de vingança continua. Eu ia me vingar dela, mas você sentou no lugar dela, eu vou me vingar de você agora. então Eu vou ter todos os tipos de problema e gerar todos os tipos de peso possível.

Lembrando, não é uma pessoa má. Você é uma pessoa que está fazendo mal. Vou gerar todos os tipos de peso possíveis para que voc�� se sinta mal, pare sua vida.

Ou se culpe por ter uma vida boa. Enquanto seus filhos estiverem em uma escola boa, eu vou te mandar foto do que está acontecendo com os meus filhos. Enquanto seu marido estiver comprando caminhonete, eu vou te mandar foto do que está acontecendo com o meu. É aquela bagunça.

Aí eu disse, olha só, vocês agora estão com um projeto para tocar uma fazenda em outro estado, vocês vão ter que ir, obviamente, esse cara não ia querer, porque a irmã, a esposa virou mãe da irmã e tem toda aquela bagunça ali perto. Aí eu falei, legal, mas vamos hipoteticamente mostrar isso aqui e mostrar na prática. Aí eu amarrei o cara. pra simular a questão da velocidade mais lenta porque os problemas daquele você amarrou literalmente, literalmente peguei uma corda, eu sempre ando com uma corda eu sempre ando com uma corda maravilhoso a diferença é que a minha é visível, a de vocês é invisível e aí eu amarrei ele ali ali já tava claro, que ele não podia ganhar mais do que ele tava ganhando, porque senão a distância entre a esposa e a irmã ia aumentar demais, a culpa ia aumentar e ele tava literalmente se sabotando. Aí é fácil a gente só ficar no, se sabotou, não merece e tal, então a gente precisa colocar a técnica na coisa.

Quando eu fiz esse exercício, aí eu virei pro cara e falei, ó, agora, o que vocês vão fazer? Quando eu disser já, vocês vão ter que correr até o outro lado, porque do outro lado é onde tá os grandes contratos, onde estão os grandes contratos, as grandes oportunidades. Do outro lado, as coisas estão esperando vocês.

Valendo! obviamente, o que seria certo ele fazer? olhar e entender, amigo, você não está em condições de ir, você precisa ficar eu vou, sabe o que ele fez? ele era grandão, tipo aquele lá do fundo pegou o cara, botou nas costas e correu, tipo cavalinho assim nada, ele era um grandão, ele deitou aqui assim, pegou igual um tronco de árvore aqui correu lá pro outro lado aí no final ele ainda chegou e falou assim, ferrei seu exercício eu falei não Você só mostrou pra todo mundo o que você vem fazendo com todo mundo há muito tempo. Com que frequência você carrega as pessoas nas costas?

Mano, ele fez uma cara de desespero assim. Eu acho que eu tinha arrasado na dinâmica. É, isso você não tinha previsto. Eu falei, não, é que você carrega todo mundo nas costas.

E detalhe, você carrega quem não quer ir. Porque muitas vezes o cara que não pode ir, às vezes ele também não quer. Por quê, Caio? Estabelecer limite?

É desconfortável. Foi só um exercício hipotético de banheiro aqui com essa galera. Mas se você assistir o vídeo depois, fazendo exercício, cara, você foi se arrumando aqui, ó. Sim. Tipo, é ruim.

Sim. É ruim estabelecer um limite, porque quando você estabelece um limite, você não se torna responsável pelo que acontece com o outro. Mas você vai ser responsabilizado. Cara, eu até tava indo bem, mas, poxa, o Caio foi embora, né?

Me deixou, a gente, na hora de... fechar aquele contrato legal, ele se associou ao Flávio Augusto e ao Joel e me deixou aqui. Ele esqueceu de contar que você deixou a empresa todinha na mão dele.

Sabia que foi o meu maior desafio no começo da minha carreira? Mas cara, qual foi o maior desafio? Gastar tempo demais com pessoas descomprometidas. Eu acreditava tanto no outro, que eu dava crédito demais. Você apostava no potencial que você tava vendo.

E o potencial que eu imaginava, então já muito exercício, eu já fui muito esse cara esse cara de nas costas, vamos aí super homem e tal, não, vambora então, e eu fui aprendendo esse exercício ao longo do tempo, né, aquela coisa de andar com quem quer andar, correr com quem quer correr e parar com quem quer parar a gente precisa entender que a vida é dinâmica e nós temos duas vidas eu tenho uma, você tem outra em algum momento talvez faça sentido nós estarmos juntos em outro momento talvez faça sentido não estar mais juntos, e quando a gente traz o peso da culpa por olhar pro outro e ver como é que ele vai ficar putz, aí o cara atrasa, aí o cara espera Só que a depender do lugar em que você estiver, putz, o mundo vai ser fica, pô. O mundo vai ser fica. Palmas pra Elton, gente. Tem pergunta da plateia.

Bora? Vamos porque tá nascendo um programa de auditório aqui, hein? Aê!

Bom dia, Caio. Bom dia, Elton. Tudo bem?

Bom dia, irmão. Eu sou o André. Prazer, André. É, Elton, eu queria que você falasse um pouquinho sobre esse acesso à permissão que você ensina.

Ele tá ligado à minha ascendência, que são os meus antepassados, ele tá só ligado a isso, ou também está ligado a isso, e é algo que eu posso desenvolver no decorrer da minha jornada. Legal, pode desenvolver, óbvio. É legal, tipo, cara, permissão se herda. É, exato.

Ou se... Existe a permissão... nata e existe a permissão adquirida.

Obviamente a permissão adquirida ela vem daquela construção do cara que não podia ou não foi dado pra ele autorização, mesmo assim ele rompeu aquele esquema e disse, quem decide agora sou eu, tá? Pra gente ficar num ambiente técnico e você gravar na sua cabeça com o tempo isso vai fazer sentido pra você. Guarde duas palavras referência e repertório.

Quando a gente fala dos antepassados Estamos falando daqueles com os quais convivemos, ou daqueles sobre os quais soubemos histórias e nos conectamos com elas. Ah, o teu avô sofreu muito para ter essa fazenda, e aí contou toda uma história e agora você é o herdeiro da fazenda, não quer tocar a fazenda, como é que você vende esse troço, se você tem todo aquele repertório na cabeça. Então, referência e repertório. Quando você vira e fala...

livros para se conectar com pessoas, seguir pessoas boas, estar com as pessoas boas, o que a gente está fazendo? Trocando as nossas referências e aumentando o nosso repertório. Então, a gente precisa seguir na vida para ter um repertório e experimentar coisas, porque a falta de permissão faz você acreditar que aquilo que é novo para o qual você não se permite ou aquilo maior para o qual você não se permite é ruim e vai te fazer mal. Então, você precisa experimentar.

Entende? Então, experimente para que você... Saiba o gosto daquilo.

Ah, nunca viajou para o exterior. Cara, vai para o Paraguai, vai para a Argentina. Experimenta aquilo para você olhar e falar assim, tá, é meio igual, né? É, só muda a comida, a cultura, a cara das pessoas e o idioma. O jeito, é isso.

Então, referência e repertório. Outra coisa, registro e utilidade. Então, o problema é que nós temos registros dessas histórias que nós contamos e nós não queremos desmentir. Ou muitas vezes estamos lutando para não aceitar e dizer eu não sou dessa família, eu não sou dessa gente.

Enfim, registro e utilidade. Porque aí você vai entender se você está vivendo a sua vida do seu jeito ou se você está vivendo, primeiro, a sua vida do jeito que as outras pessoas querem que você viva ou se você está vivendo a vida dos outros. Pegou? Muito bom, muito bom.

Próxima pergunta. Quem é a produção? Quem?

Gabriel de Vinhedo. Eu sou o Vinícius, o Gabriel me convidou para vir. Vinícius, manda, Vini. Beleza?

Tudo bem? Boa tarde. A minha pergunta é no sentido assim, você falou que a gente se baliza muito porque a gente está correndo devagar ali no nosso meio.

Mas qual que é o caminho para destravar essa permissão, o melhor caminho, quando essas pessoas são pessoas que a gente ama? Porque dentro de casa é mais difícil a gente colocar esse limite da festa do banheiro. Qual que é o melhor caminho para isso? Ah, não tem melhor, todos são ruins.

Essa é a real, sacou? Porque você já cantou a pedra. Esse limite, ele tá dentro de casa. Sacou?

Tem muita gente que quando você colocar um sonho, ou essas pessoas vão colocar os problemas delas na sua frente, ou elas vão te lembrar dos seus. Porra, mas quem você pensa que é? Você tem umas tatuagens aí que parece até que foi de cadeia.

É fácil alguém falar um troço desse e te desmontar. Quem você pensa que é? Me conta aí. Elton, quem você pensa que é para falar de Nobel?

Cara, hoje eu tenho uma segurança. Pergunta para mim naquele primeiro podcast que a gente gravou. Ou no segundo, que eu estava saindo de uma treta, todo encolhido, todo machucado. Se alguém perguntasse, quem você pensa que é? Você fala, ixi, perguntou no dia errado.

Então, não tem jeito fácil. Não tem jeito fácil. Você vai dizer para a pessoa, pô, esse problema aí é seu. Vamos fazer o seguinte, todo mundo coloca na mesa aquilo com o que está comprometido. O cara colocou um problema, você coloca teu sonho.

Dica para facilitar. Use o seu sonho como referente para problema. O cara contou um problema, você conta um sonho.

O cara contou outro problema, você conta outro. Ah, mas o cara tem outro problema, então dê um jeito de ter outro sonho, senão você vai se agarrar com o problema dele. E sempre tenha um plano, porque o jeito mais fácil de dizer não é mostrando um plano.

Cara, o plano é esse aqui. Vê aí, Caio, se cabe ou se não cabe. Se não couber ou não está dito. O problema é que a gente não tem sonho. E não tem plano.

Aí quando o problema chega, ele vira prioridade. Por quê? É um problema de alguém que você ama.

Vai por esse caminho. Mais uma? É pro Caio essa.

Você falou que no seu caso foi mais inconsciente de você pegar o parâmetro de pessoas que estavam no lugar que você gostaria. Mas teve algum caso que foi consciente, que falou, putz, eu preciso me afastar desse tipo de pessoa se eu quiser realmente... alcançado. Olha que legal, você fez essa pergunta e eu tava pensando nisso enquanto ele tava respondendo, porque eu acredito que tem dois grupos de pessoas, né? As contornáveis e as incontornáveis.

A minha maior estratégia do que você falou, cara, como é que eu resolvo alguém que vai mais lento? Era o afastamento. Pro dia que alguém que me faz mal, eu sou muito bom em sair fora.

Boa. Eu tenho habilidade. Eu não... Eu só saio fora. É a Suíça.

Vou ali. Vou ali. Gente, calma aí.

Eu já volto. E eu não volto mais. Porque era uma coisa que foi desde sempre. Desde sempre eu vi que aquela coisa... Cara, aqui não me faz bem.

Essa relação não me faz bem. Eu vou sair fora. Então eu nem sei...

Ah, como é que você resolvia? Eu não resolvia. Eu só saia fora.

E eu vi que era muito eficiente essa estratégia. Cara, e tem uma coisa importantíssima aqui. Tem um problema... Como é que é? Essa estratégia é boa?

Perfeito. Quando você fala não é que eu resolvia. eu nem resolvia, cara, isso aqui é perfeito porque você só consegue resolver o problema que você criou tente encontrar uma pessoa que resolveu o problema que ela não criou você não vai achar, você só consegue resolver o problema que você criou, tem gente que para a vida e vira e fala, não, é até porque os meus pais estão se separando aí eu penso, tá, mas não foi você que criou esse problema, você consegue resolver, você vai resolver como?

você vai sentar e dizer, pai, você tem que ficar com a minha mãe Ah, o seu pai tá me traindo. Como que você vai resolver esse problema? Você não é ele?

Você não é ele. Você vai chegar e falar assim... Não tem solução pra você esse problema.

É que muitas vezes as pessoas que estão mostrando o problema, entenda, elas estão usando. Elas não estão mostrando somente. Porque geralmente quem quer resolver um problema nem mostra.

Porque você quer que ele suma. Se você quer que ele suma, você fica mostrando pra quê? Isso aqui é uma sacada poderosíssima. Ah, esse problema, dá pra eu resolver?

Depende, foi eu que eu criei? Não. Ponto.

Ponto. Então, desenvolva a arte de sair fora. E, obviamente, quando é uma pessoa incontornável, no caso, por exemplo, a Fabi, se a Fabi tem algum desalinhamento, até aposta o Paulo falar na carta dele do jugo desigual.

E o jugo era aquele instrumento que servia pra alinhar os bois. Porque a pós-futebol, eu já sabia aqui, você vai correr, você vai se balizar pelo mais devagar. Então alinha, né? Aquela pessoa que você escolheu pra ter a sua sócia de vida, então tem que ter esse alinhamento.

Mas essa aí é a única dependência emocional inevitável. Com marido e com mulher. Tem gente que fala, ah, como é que eu faço pra não depender do meu marido? Fala, já tá errado. Você tem que depender.

Tem que depender. Ah, não, mas eu não quero depender dele. Então arruma um do qual você queira ou consiga. A mulher, pô, tem que depender. Se a opinião da sua mulher não contar para você, vai acabar com ela.

Se o bem-estar da sua mulher não contar para você, vai acabar com ela, ou o contrário também. Então, quando a gente fala de colocar limites de quem está fora, é até para que a gente consiga se encaixar com quem está dentro. Agora tem gente que quer deixar, dentro que eu falo do que eu chamo de núcleo emocional, tem gente que quer deixar o marido fora e o pai dentro. A mulher fora e a mãe dentro. A mulher fora e a mãe dentro.

Essa é uma loucura. Tá tudo invertido, né? É óbvio que não é só assim, ah, vou ligar o botãozinho do F aqui e...

Cara, porque tem toda essa questão dos padrões, da culpa e etc e tal. Cara, minha mãe falava isso, minha mãe era maravilhosa, né? Ela falava assim, se um dia você me escolher em detrimento da sua mulher, eu acabo com a tua raça.

Aí eu falava, por que mãe? Porque se um dia eu tenho um pai, escolher a mãe dele em determinado, eu acabo com ele. Aqui a mãe dele estava dando a permissão pra ele.

Quando você casar com mulher, é lá, não vem pra cá não. Nem pra resolver os meus problemas e nem pra trazer os seus problemas. E já tem um monte de vídeo meu gravado na internet, se um dia um filho meu parar a vida pra cuidar de mim, ele vai passar vergonha, porque eu já deixei gravado. Nunca pare a vida de vocês pra cuidar de um problema meu. Primeiro porque você não...

criou e não vai dar conta de resolver. Vai ser desculpa, sabe? Essa história de filho cuidar de pai, aí dá um outro podcast.

Palmas, Aralto e Alessandro. Cara, sempre bom estar aqui. Adorei.

Eu espero o auditório, gente. Você leva jeito, tem aderência, só faltou a banda, pô. É isso? Volte mais pra Suíça, sabe o que você tem visto.

Tá certo. Adorei. e fala pras pessoas, pra turma que tá aqui caso alguém não te acompanhe como faz pra estar mais próximo, você é um cara que produz muito conteúdo, você é um cara que serve muito, boa, a gente começa ali pelo Instagram, arroba elton euler tem alguns conteúdos no Youtube mas o meu conteúdo mais legal é aquele que você consegue pegar do começo ao fim sem um corte, então participe de um evento meu quer seja o resgate dos otimistas, o ponto cego tem várias coisas que a gente consegue fazer uma construção do começo ao fim, com fundamentos.

Você faz com frequência, né, cara? Faz com frequência, sempre tem. Quem tiver por ali vai ser impactado.

E a gente é bom nos marketings e remarketing. A gente sempre aparece. Me segue que eu apareço pra você.

E eu apareço tanto, gente, que eu só sumo depois que compra. A gente fala, você não para de aparecer pra mim. Compra que eu paro.

Ó, vai estar na descrição todas as redes sociais do Elton. E eu espero, obviamente... Antes de te dar tchau, eu queria que você deixasse uma mensagem para todo mundo. A mensagem final é sua, irmão.

Eu acho que a gente precisa ter coragem de ser alguém. Ter coragem de tentar. Ter coragem de fazer alguma coisa.

Não se prender àquilo que os outros não conseguiram fazer. Não se prender àquilo que os outros não quiseram fazer. E talvez não se prender àquilo que os outros não queiram fazer e não queiram que você faça.

Muitas vezes as pessoas só não te apoiam. apoiam porque elas não conseguem ver ainda, elas não têm olhos para ver aquilo. Então pare de tentar apoio antes de percorrer pelo menos a metade do caminho. Percorra um pouco mais que as pessoas vão ter mais chances de entender o que você está fazendo.

Porque talvez você seja uma pessoa que falhou muito, que desistiu muito, e aí você chega lá e conta uma história, conta uma ideia, conta um plano, e exigir das pessoas aderência no dia zero é sacanagem. Deixa as pessoas te verem executando o plano, priorizando o plano, dizendo não para as outras coisas, que elas vão dizer, ei, ele está tentando ficar rico, isso é legítimo. Ele está tentando tocar a família dele, isso é legítimo. Eu já fui tido como egoísta, como arrogante, como uma série de coisas.

Mas quando eu construí uma família incrível, as pessoas olharam e disseram, pô, ele está fazendo bem, pô. Ele está dando para os filhos o pai que ele não teve. Deixa o cara em paz, sacou? Então, rode um pouco mais, tenha coragem de se priorizar, porque no final das contas você pode até dizer, fulano não deixou, mas a verdade é que não era fulano que decidia, né?

Palmas novamente, senhoras e senhores. E a você que acompanha a gente, compartilha, curta, se inscreva no nosso canal, e se você está vendo ou ouvindo alguma plataforma de streaming, também não deixa. de acionar as notificações, seguir as páginas do Como Você Fez Isso, que a gente está muito feliz com o crescimento avassalador dessa comunidade incrível. Até semana que vem, no próximo papo, fiquem com Deus e tchau!