Poríferos

Introdução

Prof. Douglas Librio descreve poríferos como animais sem organização histológica verdadeira, formando o sub-reino Parazoa (parazóarios).

• Simetria: assimétricos ou com simetria radial.
• Habitat: exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, encontrados desde a linha de maré baixa até seis mil metros de profundidade e dos trópicos às regiões polares.
• Evolução: derivam de um protozoário flagelado.
• Alimentação: filtradores.

Importância Ecológica

• Essenciais para a saúde dos oceanos.
• Servem de alimento para peixes e tartarugas.
• Podem viver em simbiose mutualística com algas e cianobactérias, trocando abrigo por glicose através da fotossíntese.
• Abrigam comunidades de organismos aquáticos, servindo como berçário para peixes.
• Bioindicadores ambientais, monitorando poluição através de alterações na qualidade da água.

Importância Econômica

• Possuem potencial econômico significativo, mas ainda não totalmente explorado.
• Produzem metabólitos que podem ser usados na fabricação de fármacos antivirais, antibióticos e antitumorais.
• Esponjas de banho de origem animal dos gêneros Spongia e Hippospongia são artigos de luxo devido à sua qualidade superior.

Fisiologia

• Pinacócitos: revestimento externo.
• Coanócitos: revestimento interno, captura e digestão de alimentos.
• Amebócitos: formam o meso-hilo, distribuem nutrientes e originam outras células.
• Espículas: sustentação do corpo.
• Respiração por difusão direta de gases (O2 e CO2) e excreção através da membrana plasmática.
• Não possuem sangue, nem sistema circulatório; substâncias distribuídas por difusão ou amebócitos.
• Possuem órgãos sensoriais.

Reprodução

Reprodução Assexuada

• Tipos: brotamento, gemulação e fragmentação.
• Brotamento: brotos formam colônias extensas.
• Fragmentação: fragmentos minúsculos regeneram-se em indivíduos inteiros.
• Gemulação: amebócitos formam gêmulas para resistir a condições desfavoráveis.

Reprodução Sexuada

• Podem ser monoicas ou dióicas.
• Monoicas: gametas amadurecem em épocas diferentes, evitando autofecundação.
• Espermatozoides formados por coanócitos ou amebócitos, óvulos por amebócitos.
• Fecundação interna, originando larva ciliada (anfiblástula) que fixa-se e desenvolve-se em uma nova esponja adulta.

Observações

• Larva ciliada é livre-natante, ao contrário da esponja adulta que é sésil.