História da Colonização Europeia na África

Primeiras Explorações e Comércio

Século XV: África central e meridional desconhecidas para a Europa.
Rotas comerciais árabes: Transportam ouro, marfim e escravos através do Saara para o Mediterrâneo.
Interesses europeus: Principalmente focados na Ásia para o comércio de seda e especiarias.
Expansão do Império Otomano: Desorganiza rotas comerciais asiáticas.
Reinos da Península Ibérica: Buscam novas rotas marítimas para a Ásia.
Inovação marítima de Portugal:
- Inventa a Caravela.
- Estabelece postos de comércio marítimo ao longo da costa africana.
- Foca no comércio de escravos.
1498: Vasco da Gama chega à Índia; Portugal domina o comércio de especiarias.
Tratado de Tordesilhas: Divide zonas de influência entre Portugal e Espanha.

1580: Espanha toma controle de Portugal, formando a União Ibérica.
Holanda captura colônias portuguesas.
Portugal recupera independência: Enfrenta competição na África de novas potências europeias.
Rotas comerciais estáveis: O comércio de escravos permanece altamente lucrativo.

Meados do século XVIII: Movimentos abolicionistas na Europa surgem, levando a um declínio no tráfico humano.
Libéria: Colônia estabelecida para escravos repatriados, ganha independência em 1847.
Canal de Suez: Abre uma nova rota marítima para a Ásia em 1869.
Exploração europeia: Foco muda para produtos agrícolas para os mercados europeus.

Conferência de Berlim de 1884: Regula a colonização, permitindo reivindicações em terras ocupadas.
Rei Leopoldo II da Bélgica: Obtem posse do Congo.
Supremacia militar europeia: Inicia uma corrida para controlar o território africano.
Trabalho forçado: Povos indígenas sujeitos a impostos e forçados a trabalhar em campos ou minas.
Conflitos e expansões:
- Itália falha em conquistar a Abissínia.
- Expansão britânica no sul após descobertas de diamantes e ouro.

Primeira Guerra Mundial: Homens africanos lutam nas frentes europeias e africanas. Reino Unido, França e Bélgica tomam colônias alemãs.
Pós-Primeira Guerra Mundial: Revolução egípcia encerra o status de protetorado britânico, mas mantém controle do Canal de Suez.
Segunda Guerra Mundial: Africanos participam novamente. Itália perde colônias.
Pós-Segunda Guerra Mundial: Descolonização apoiada pelos EUA para conter a influência soviética.

Levantamentos anticoloniais: Madagascar, Quênia e Egito veem movimentos significativos.
Egito: Derruba monarquia, nacionaliza o Canal de Suez e apoia nacionalistas argelinos.
França e Reino Unido: Começam a moderar suas políticas coloniais, reconhecem a independência de vários territórios.
1952: Reino Unido reconhece a independência do Sudão para evitar controle egípcio.
Década de 1960: Ondas de independência por toda a África, Congo Belga torna-se Congo-Leopoldville.
Guerra de Independência da Argélia: Termina com a França reconhecendo a independência argelina em 1962.
Colônias de Portugal: Guerras pela independência, seguidas pela revolução portuguesa em 1974.
Rodésia do Sul: Enfrenta pressão internacional, transição para Zimbabué em 1980.

Influência contínua de antigas potências coloniais e corporações multinacionais.
Problemas persistentes de neocolonialismo impactam a estabilidade política e o controle de recursos na África.