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Crise e Evolução na Engenharia de Software
Apr 21, 2025
Crise na Engenharia de Software
Introdução
Há uma crise na engenharia de software onde programadores perdem a capacidade de raciocinar e projetar soluções sólidas.
Inteligências artificiais prometiam produtividade, mas trouxeram efeitos colaterais como regressão mascarada de produtividade.
Cultura atual minimiza o pensamento crítico e a responsabilidade na criação de software.
Metodologias Ágeis Corrompidas
Metodologias ágeis foram distorcidas, transformando práticas como daily e sprint em ferramentas de microgerenciamento.
Resulta em sistemas frágeis e vulneráveis, com código mal estruturado.
Crise do Software (Década de 60)
Década de 60: início da crise do software, onde a programação era manual e propensa a erros.
Falta de controle e organização levava a projetos atrasados e orçamentos estourados.
Evolução na Engenharia de Software
Década de 70
Surge a programação estruturada e o encapsulamento de decisões.
Linguagens como Pascal promovem clareza e modularização.
Década de 80
Popularização da programação orientada a objetos com linguagens como C++ e Objective C.
Programadores tornam-se arquitetos de soluções.
Década de 90
Publicação do livro "Design Patterns", criando um vocabulário universal para desenvolver software orientado a objetos.
Java se populariza, reforçando a orientação a objetos.
Anos 2000
Surge o C# da Microsoft.
Princípios Sólid ganham espaço.
Manifesto Ágil é criado, promovendo flexibilidade e colaboração.
Anos 2010
Explosão dos smartphones e corrida por presença digital.
Overengineering e underengineering surgem como problemas.
Influência da IA
IA, como GPT-3 e GitHub Copilot, começam a gerar código, mas também trazem vulnerabilidades.
Programadores começam a terceirizar o raciocínio para IA.
Problemas Atuais
Movimento de "vibe coding" surge, minimizando a importância de boas práticas e arquitetura sólida.
Sistemas se tornam frágeis, difíceis de manter, e a IA recicla código mal gerado.
Conclusão
O colapso na engenharia de software é iminente devido à falta de pensamento crítico e responsabilidade técnica.
A profissão de programador corre risco não por causa da IA, mas pela preguiça e falta de aprendizado.
É necessário resgatar o compromisso com a qualidade e a clareza no desenvolvimento de software.
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