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Análise dos Contratualistas Locke e Rousseau

o olá meu querido tudo na santa paz vamos dar continuidade ao assunto da aula passada ou de nós tentávamos falando sobre política né que seria de nós sem a reflexão política e ética que tipo de humano nós seríamos confirma espero que sim então nós vamos dar continuidade a esta aula e nós vamos tratar hoje do pensamento de dois outros contratualistas o primeiro contratualista que trabalhamos na aula passada é o thomas hobbes os segundo e o terceiro contratualista é na ordem de explicação por john locke e o jean jacques não sou aí a pergunta que eu coloquei para você é todos eles são contratualistas realmente e o que é que faz deles contratualistas e eles são controle contratualistas porque eles quebram a ideia de uma natureza política no ser humano e quando eu falo natureza política eu falo de vida social para eles nós vivemos no estado mesmo que hipotético ou seja podem nunca ter existido de fato mas existia essa realidade em nós de modo que nós podemos nos ver antes e depois da sociedade ele vai dizer que naquele primeiro estado nós vivíamos de um modo e passamos a viver de outro depois de um acordo feito entre os homens pobres você viu na aula passada que ver o homem de uma forma na egoísta o john locke que também pensa como o jan jacques ou no estado de natureza e não a sociedade civil ou no estado como nós conhecemos hoje ele se torna o contratualistas porque eles mostram uma motivação para que esse com bom então vamos começar a falar desses dois filósofos e como cada um pensa o contrato social será que eles pensam igual hobbies um absoluto o rei absoluto um governo absoluto tão john locke e ele nasceu de uma família burguesa protestante ele foi formado desta forma e ainda teve também educação no nível a lista térmicos tomasiano o que que significa bem arraigado na fé da escolástica o cino assim nós vamos ver um john locke que já cresceu com a ideia de burguesia na cabeça hora quando ele vai desenvolver o contrato social essa ideia não poderia ficar de fora o que vai acontecer com o pensamento de john locke é que ele não vai concordar com robson e ele começa a discorrer na sua teoria que o estado de natureza não é essa coisa violenta que fábio falou o estado de natureza nós somos primitivos sim nós somos racionais também não racionais no modo como nós somos hoje mas a nossa racionalidade não nos leva para uma ideia de guerra constante a nossa racionalidade pensa apenas nas nossas necessidades então ele pensa com certo otimismo é a questão do estado de natureza mas tem um problema no estado de natureza porque se não tivesse não seria necessário fazer o vou passar para o estado civil hoje a sociedade civil e estado civil será que eu tô pensando em casamento tô não tô não é só uma troca de palavras então o que foi que aconteceu por que mudou o que era tão ruim no estado de natureza já que não era guerra de todos contra todos que possibilitou para john locke a fazer a passagem fazer o contrato a resposta e simples primeira coisa que logo que vai dizer diferente de hobbes o direito de natureza que é o direito à vida não é o único direito existente lá no estado de natureza você humano tem mais direito do estado de natureza além do direito à vida porque nós sabemos hoje que o ser humano tem direito a vida né a preservação da sua espécie nós vamos encontrar também o direito à liberdade que foi cortado por robson ele diz nós temos e ante do nosso direito à liberdade porque já o possuímos no estado de natureza e a conclusão dele é que e um digo nem conclusão na verdade eu digo introdução que não havia antes outro direito que nós vamos ter para logo que é o direito de propriedade privada que não nasceu com o estado nasceu já desde a nossa vida primitiva no estado de natureza então para louco é muito simples a nossa vida é boa o problema é que existe um quarto direito que é o direito de guerra e o direito de guerra faz com que as pessoas queiram fazer justiça com suas próprias mãos como isso podem gerar uma guerra de todos contra todos olha a diferença de hobbes aí para hobby já é para loki pode se tornar quando o direito de guerra não é controlado o direito de guerra então ele é um empecilho da vida o estado de natureza aí entra o pensamento loc ano de contrato social se o direito de guerra é um problema vamos fazer um acordo entre nós ninguém mais vai exercer o seu direito de guerra nós damos esse direito ao estado em compensação o estado garante a todos nós a liberdade o direito à vida e à propriedade é privada diante dessa realidade você tá vendo no geral da teoria de john locke como ele pensa essa passagem como ele pensa e se encontrar essa visão otimista diferente da visão o bezziana de um homem mau e violento outra coisa interessante para nós pensarmos em hobbes é que quando em loki desculpa é que quando loki discorrem sobre o estado de natureza ea passagem para o estado ele vai desenvolver uma ideia é específica de estado tanto de estado de natureza quanto do estado a sociedade civil e vamos pensar aqui se você imaginar que hobbes vai dizer que o rei pode tudo vai dizer que a o governo é absoluto ló que disse que o governo não é absoluto o governo não sendo absoluto ele precisa ser dividido em relação ao poder e nós começamos a ver outra lógica se desenvolvendo aqui no pensamento de john locke repetindo para ficar mais claro na nossa cabeça o estado tem uma obrigação garantir o direito à vida à liberdade ea propriedade privada mas o que é propriedade privada é outra coisa que john locke vai deixar bem claro para nós o estado de natureza é uma terra sem leis é governado apenas pelas nossas vontades e isso é uma coincidência com robinson mas diferente de hobbes nós somos bons não bons mas se ele tem um certo optimismo que nós não somos violentos é um mês e quem vai dizer que é bom vai ser o sol na verdade no sentido literal do termo e nós vamos ver o loc que vai desenvolver a ideia de propriedade privada devido aquele seu pensamento burguês olha crescendo numa cultura burguesa pensando nisso em toda a sua formação acadêmica a loja cadeira é muito simples para a propriedade privada porque ele argumenta que a propriedade privada existe desde o direito de natureza porque desde que nós vivemos de forma primitiva nós temos consciência do que é meu e do que é seu e as mínimas coisas para ele a propriedade privada é qualquer coisa que eu posso chamar de minha inclusive aquilo que se estende do meu corpo aquilo que eu posso parece que é uma parte de mim isso para locke é a propriedade privada isso se efetiva e vão podemos dizer que a ideia de estado em john locke ela tem como principal objetivo ou um deles essa defesa da propriedade privada o que é o pensamento burguês uma última coisa em loki que eu acho interessante demais ser tratado aqui é que nós conhecemos a divisão dos três poderes executivo legislativo e judiciário que foram formulados pelo montesquieu um filósofo também desse período de pode falar dele depois é jurou que pensa antes de montejo que e também três poderes não são iguais mas são muito parecidos bom então o primeiro poder para locke é o poder legislativo supremo de onde nascem as leis o segundo poder é o executivo que nunca pode se envolver com o legislativo o executivo tem que ser totalmente diferente existe apenas para fazer valer as leis criadas bem parecido com nossos né o que muda mesmo é o último o terceiro poder para john locke é o poder federativo que serveria para as relações exteriores é a relação que os estados terão uma vez que cada um tem sua própria autonomia quando se constitui estado e outra coisa interessante em loki diferente de robson é que ele tem uma certa tolerância religiosa locke defende que o estado não pode se valer da religião para fazer política a lei civil é de uma lógica contrária na religião então cada uma cuide da sua vida dirá john locke tranquilo galera john locke então contratualista grande contratualista e agora eu vou falar de rolos ou para gente fazer um paralelo caso de tempo tá jean-jacques ou já já que eu sou teve uma vida muito difícil esse acredita que por e quando eu falo difícil falo difícil financeiramente e sofreu muito mesmo como ele teve uma vida assim ah os teóricos acreditam que o pensamento dele nasce dessa vida sofrida que ele teve então o joão é diante aqui sou estando na frança ver acontecer um concurso da academia de dijon que era para justificar em poucas palavras qual é a contribuição das ciências e das artes para a vida humana moderna a todos os concorrentes elogiaram falaram bem a revolução industrial estava efervescente naquele período as ideias iluministas estavam efervescentes tudo estava com comentando com o progresso humano acima de tudo então a maioria dos concorrentes vão enaltecer a ciência vão elogiar a arte como melhora do ser humano faz o homem ser melhor jean-jacques ou escreve um livro e neste livro ele vai deixar claro ele primeiro pela defesa da academia e depois nascer um livro né que a defesa das ciências das artes a com a defesa não o estudo das ciências das artes talvez eu esteja trocando o nome vai tá aí em cima o nome real do livro que eu não tô conseguindo lembrar agora combinado mas isso não é importante é é porque eu não estou fazendo roteiro nenhum aqui eu tô falando diretamente com você e lembrando da minha própria cabeça onde nós já já que o sol ganhar esse concurso como a teoria contra porque ele foi o único que escreveu contra é o que nós sabemos pela história ele vai ganhar de certa forma uma certa ideia contratualista a proposta dele na academia de dijon já era uma ideia contratualista então o argumento dele é simples o estado de natureza não era mau era bom em sua plenitude uma vez que o homem sai do estado de natureza e vem para a sociedade civil aí sim ele se corrompe e se torna o que nós conhecemos hoje esse homem político ou de política ou de politicagem então jan jakson sou desenvolve sua filosofia e a lista argumentando-se baseando-se numa teoria que é a teoria do bom selvagem a teoria do bom selvagem meus filhos queridos alunos é uma teoria que justifica que por natureza o homem é bom e que gradativamente na vida que ele vive mesmo que individual porque assim que já jackson só pensa o estado de natureza nós somos livres felizes mas sozinhos de acordo com essa lógica de jan jakson só que já é baseada na teoria do bom selvagem nós não precisamos de mais nada para ser felizes e a nossa vida no estado de natureza regida pela razão olha ele concordando coloque em parte cuidado porque ele discorda dos dois você vai ver quando ele disse que nós somos guiados pela nossa razão no estado de natureza ele vai dizer que o que guia a nossa razão não é a curiosidade natural da filosofia o que guia nossa razão no estado natural da natureza de natureza são as necessidades específicas bom então já já que vou sou eu vou chamar só de erros ou tá galera para não ter perigo de eu confundir o j com joão ok então russos ou quando ele pensa as nossas necessidades ele disse que nós temos quatro necessidades grandiosas e a nossa razão noventa e nove porcento das vezes está voltadas à isso sem novidades somente um saciar a essas necessidades são comer beber dormir e a quarta vou explicar agora vamos reestruturar essas três que eu falei e forma mais exemplo que cata e se o ser humano tem algo para comer um lugar para dormir se ele tem um amor para viver e quando eu falo amor você pode imaginar aqui como tá no seu livro sexo né se ele tem essas três coisas ele passa a vida dele inteira voltando-se a isso ele não tem tempo para ser mal diz o sou o quarto grande item aqui dessa conversa nossa é o fugir da dor porque uma vez que eu fujo da dor é fugir do sofrimento então a guerra não tem espaço além disso você vai dizer que dentro do estado de natureza nós somos regidos além dessas quatro necessidades por dois grandes sentimentos são próprios da vida humana é totalmente oposto a hobbies agora para roçou nós temos um sentimento de piedade e esse sentimento de piedade é aquele que não nos faz querer o mal mas nos faz querer o bem por exemplo dos mais próximos em diante de uma realidade dessa mesmo sendo sozinho se nós vemos alguém numa situação complicada e está o nosso alcance ajudar a gente faz o mínimo para ajudar aquela pessoa pelo menos o mínimo né assim então para arroz ou isso já existia dentro do estado de natureza o homem na sua grande maioria para quem não posso falar de indivíduo para indivíduo tá falando do ser humano ele vive o sentimento de piedade o segundo sentimento que ele vai viver é o sentimento de perfectibilidade a a perfectibilidade é a noção que nós temos de fazer tudo bem feito então se eu faço sozinho uma casa e percebo que o meu vizinho tá fazendo uma casa também mas se nós fizermos juntos as coisas podem sair muito melhores eu vou querer ajuda do meu vizinho essa ideia de perfectibilidade para almoçou fez com que as pessoas se unissem mas como as pessoas não são iguais essas pessoas vão se juntando de uma forma diferente como assim os que têm e os que não tem os que são proprietários e os que não são proprietários aqueles que só tem a vida então esse sentimento de perfectibilidade enalteceu a diferença que existe entre os homens e isso fez com que nascesse a guerra de ricos contra pobres se desencadeou a diferença social solução que o sol vai dar é justamente buscar reformular esse contrato como não há mais possibilidade de voltar atrás fica claro que esse contrato aqui não foi feito por todos os homens ele foi feito pelos proprietários pelos ricos uma forma de subjugar os pobres e os não-proprietários a gerar dinheiro para eles a propriedade privada foi o maior problema da humanidade o homem se encontrava livre e agora se encontra a ferros principal cultura é culpado propriedade privada vai dizer jan jakson mas tudo está perdido não já já que o sol vai defender o que nós chamamos de vontade geral é preciso uma vez que nós éramos individuais no estado de natureza e vivíamos bem mas me e para a sociedade civil agora pensar como seres coletivos é preciso pensar uma vontade geral não vamos confundir a vontade geral como a vontade de todos à vontade de todos é a soma de vontades particulares onde um deseja o outro desejo e às vezes nem discutem o que desejaram para ver se é a mesma coisa a vontade geral é o estípula mento de um estado onde cada um é regente onde as vontades são únicas porque nós respeitamos uma lei que é maior do que nossa então a partir dessa ideia digo sou nós vamos pensar numa certa democracia direta o estado ele é formado não pela vontade de cada um o estado é maior do que cada um o estado é maior do que todos o estado é a vontade geral o que é a vontade geral a forma mais direta é a realização das vontades de todos que pensam de forma coletiva então dentro dessa lógica você percebe um pouco da crítica que ele faz ao estado mas não é de todo ruim ele acredita que esse estado pode ser salvaguardado com essa reformulação do contrato ok galera então é isso quando eu paro para pensar nesses três contratualistas eles são bem diferentes apesar de surgirem dentro de uma mesma perspectiva política hobbes o homem violento então é uma necessidade migrar para o estado de natureza loki quando ele pensa no estado de natureza o homem pode ser bom o homem tá vivendo a vidinha dele ele pode ser mal também mas ele tem um certo otimismo bom então é conveniente que façamos o contrato já roçou diz foi um mal desnecessário fazer o contrato o homem é bom e agora amarrado a ferros ele precisa se sair de toda aquilo que ele foi um dia e refazer-se dentro de um estado a partir disso a vontade geral vai recheio vai guiar todos os homens o ok galera terminei aquele abraço espero que tenha ajudado vocês a refletir e me diga depois qual desses tem mais razão valeu