E aí pessoal do Facilitando a Medicina, tudo bom com vocês? Eu espero que sim. Eu sou Cleverson Delvec e a gente vai para mais uma aula referente à fisiologia. Na verdade, esse vídeo que vai ser um aulão que estamos fazendo sobre tudo, exatamente tudo, referente à fisiologia do sistema endócrino. Lembrando também que isso aqui galera... É uma playlist, nós temos uma playlist aqui no canal que são vários vídeos que temos de tudo sobre fisiologia, de todos os sistemas, nervoso, que seria neurofisiologia, sistema renal, enfim, temos de tudo. Temos anatomia, temos aulas aqui de todas as partes da área da saúde. E claro, eu convido você a participar da nossa comunidade no YouTube, que é gratuito também, só você clicar nesse botãozinho vermelhinho. que fica aí embaixo do vídeo inscrever-se, clicou ali, você já está inscrito e participando aqui. Lembrando, segunda a sexta temos vídeos novos aqui, todos esses dias sem falta. E você estando inscrito, não perde nenhum conteúdo. Beleza? Então se inscreve aí e vamos ao que interessa. Vamos dar esse início, primeiro passo, referente à fisiologia do nosso sistema endócrino. Vamos lá? Vamos dar mais um passo. Referente a fisiologia do sistema endócrino. Vamos lá! Bom galera, hoje vamos falar um pouquinho sobre o eixo hipotálamo-hipófise. Bom, quando a gente fala de eixo hipotálamo-hipófise, a gente tem que saber que esses dois, o hipotálamo e a hipófise, têm uma íntima relação. Eles estão próximos, como a gente pode ver nessa imagem. E se a gente pudesse já adiantar algo de fisiologia referente a esses dois aí, a gente tem que lembrar que o hipotálamo, ele seria como o chefe. E a hipófise, como o empregado. Deixa essa relação aí, que daqui a pouco a gente vai falar melhor sobre ela. Então, a gente vê que hipotálamo e hipófise estão bem próximos. Quando a gente fala de hipófise, ela também pode ser chamada de glândula pituitária, ou glândula mestra, como você preferir. Mas hipófise, né, é tal que está aí na literatura. Lembrando que ela está ali na base do prosencepulo e ela está mais ou menos na região da cela turca, mais ou menos nessa região aí da base. Tranquilo? Então lembre-se. relação íntima entre hipotálamo e hipófise. A hipófise, na base do prosencéfalo, estaria ali sendo composta por duas porções. Aí a gente cita adenohipófise e neurohipófise. Tranquilo? Não tem diferente dificuldade. Adenohipófise, neurohipófise. Mas já adiantando algo fisiológico, A neurohipófise não produz nada. Não produz nada. Ela apenas armazena o que o hipotálamo produz. Ou seja, o hipotálamo produz e manda para ser armazenado ali na neurohipófise. Já a adenohipófise, ela produz e libera alguns hormônios. É o bichão. A adenohipófise, ó, produz e libera. Então vamos entender essa relação entre eles. Bom galera, primeiro vamos falar da neurohipófise. Essa neurohipófise que a gente falou que não produz nada, ela apenas armazena o que o nosso hipotálamo produz. O hipotálamo produz e vai mandar armazenar na neurohipófise. E ela armazena apenas dois hormônios, que é o ADH, hormônio antidiurético, tem uma função primordial na regulação da osmolalidade no nosso corpo e vai fazer um processo de reabsorção de água lá nos néfrons. Beleza? Então vai deixar ali um processo de reabsorção. Ajuda nesse processo antidiurético. Tranquilo? A DH é armazenada na neurohipófise. E ela vai liberar esse hormônio quando for necessário. Tranquilo, outro hormônio, ocitocina. Galera, a ocitocina produzida lá no hipotálamo e armazenada na neurohipófise, ela tem algumas funções também e vai ser liberada quando necessário. Agora, em que situações essa ocitocina atua? Ela vai atuar principalmente no processo de parto, galera. Quando existe um processo de parto, ela ajuda na contração uterina. Mas não só no parto. Também vai atuar no processo de ejeção do leite. Então no processo de amamentação a ocitocina é primordial para o processo dessa ejeção láctea ou desse leite materno. Tranquilo? Então nós temos esses dois hormônios, ADH e ocitocina armazenado na neurohipófise. Então galera, a gente falou de neurohipófise, nós temos ainda a adenohipófise. A adenohipófise, galera, ela vai produzir e liberar alguns hormônios. A gente vai entender melhor como que ela libera daqui a pouquinho, mas o que eu quero que você saiba é que a adenoimpófise produz e libera. E ela produz e libera o quê? Ela pode liberar e produzir TSH, que é o hormônio estimulante da tiroide. Ela pode liberar também FSH, que é o hormônio folículo estimulante. Nós temos ainda a liberação de LH, que é o hormônio luteinizante. Temos a liberação também do ACTH, que é o hormônio adrenocorticotrófico. E também a liberação do GH, que é o hormônio do crescimento, e a prolactina. Então veja só, são vários hormônios presentes e produzidos e liberados por essa adenohipófise. Aí eu falei pra você o seguinte, Bom... Nós temos uma relação entre hipotálamo e hipófise bem próximas, sendo que o hipotálamo é o que? O hipotálamo vai ser o que manda, o chefe, o empregador. E a hipófise é o que vai obedecer, vai ser o empregado. Lembra essa relação aí, pode te ajudar. Por quê? Bom, vamos entender agora como que o hipotálamo vai mandar, entre aspas, nessa hipófise. Vamos entender agora. Bom galera, quando a gente fala dessa relação do hipotálamo influenciar sobre essa hipófise, a gente tem que ter como exemplo que esse hipotálamo libera alguns hormônios que vão influenciar a hipófise a liberar os seus hormônios, principalmente ali na adenohipófise. E aí a gente pode ter alguns exemplos. Bom, quando a gente vê aquele hipotálamo liberar o TRH, que é o hormônio liberador tirotrófico, esse hormônio TRH liberado pelo hipotálamo atua sobre quem? A hipófise. E ao esse TRH do hipotálamo atuar sobre a hipófise, essa hipófise vai ser estimulada a liberar o TSH. O TSH que a gente falou que é o hormônio estimulante da tiroide. Então esse hormônio TSH é liberado pela hipófise, por influência do hipotálamo, por influência do TRH. Beleza? E o TSH liberado pela hipófise, aí sim vai até a nossa tireoide e vai fazer o seu processo para a liberação do hormônio da tireoide. Tranquilo? Agora nós temos ainda o hipotálamo liberando o CRH. hormônio liberador corticotrófico. E esse CRH sai lá do nosso hipotálamo, vai até a hipófise e fala, hipófise, libera ACTH. E a hipófise vai liberar ACTH, hormônio adrenocorticotrófico, que vai atuar lá nas nossas supra-renais. Tranquilo? Então veja essa grande relação entre hipotálamo e hipófise. E claro galera, a gente ainda pode citar outros como o GNRH, que é o gônado trófico liberado pelo hipotálamo, que atua sobre a nossa hipófise, fazendo com que essa hipófise libere FSH e LH, que por si vai atuar sobre as gônadas, nesse processo fisiológico. A gente vai entender isso em outros vídeos mais a frente aqui de fisiologia. Tranquilo? Então nós temos esse GNRH, o gonadotrófico, que atua sobre a hipófise fazendo liberação de FSH e LH. Agora temos ainda o GHRH, que é o hormônio liberador de GH. E esse hormônio liberador de GH, liberado pelo hipotálamo, atua sobre essa hipófise, fazendo com que ela libere o quê? GH, hormônio do crescimento. Beleza? Mas ainda a gente pode destacar, galera, que essa hipófise também pode liberar hormônio inibidor de GH. Sim, o hipotálamo pode liberar esse hormônio inibidor de GH. Então quando esse hipotálamo liberar o hormônio inibidor de GH, ele atua sobre a hipófise, inibindo a liberação de GH. Nessa hipófise, beleza? E a prolactina? Vamos entender melhor. Galera, a prolactina, ela já é um caso à parte. Essa prolactina, ela é constantemente inibida. Essa prolactina, ela é constantemente inibida por ação da dopamina. A dopamina que é constante ali, estará inibindo essa prolactina, que é liberada, no caso da sua liberação. Pela hipófise. Então galera, quando existe uma inibição, uma ação inibitória sobre essa dopamina, aí sim, inibiu dopamina, eu vou ter a liberação de prolactina. Tranquilo? Então a prolactina é um caso exceto, um caso à parte. Por quê? Porque aqui eu não tenho um estímulo, aqui eu vou ter um processo de inibição, onde eu tenho inibição de dopamina para que a prolactina seja liberada por essa hipófise. Vamos dar mais um passo hoje falando da fisiologia do sistema endócrino. Bom galera, e o nosso assunto de hoje vai ser prolactina. Pois é, como ela é liberada, os efeitos dela sobre o organismo, quem faz ela ser liberada, enfim, para a gente entender isso, a gente tem que recapitular um pouquinho do vídeo passado, onde a gente falou ali do eixo hipotálamo-hipófise. Se você não viu, eu vou dar um pitaco pra você. O hipotálamo é como se ele fosse um chefe. E a hipófise seria o empregado. Ou seja, o hipotálamo manda e a hipófise obedece. E como que isso acontece? Bom, o hipotálamo vai liberar um hormônio, um hormônio liberador, que vai atuar sobre a hipófise. E a hipófise vai obedecer o hipotálamo e vai liberar algum hormônio. Tranquilo? Vou te dar um exemplo. Bom, antes de dar um exemplo, tem que relembrar. Temos o hipotálamo e temos a hipófise. E a hipófise, ela tem duas porções, a adenohipófise e a neurohipófise. A adenohipófise é a mais relevante, né? Assim, se assim a gente pode dizer, nesse eixo hipotálamo-hipófise, porque é exatamente sobre essa adenohipófise que esse hipotálamo vai atuar ali com alguns hormônios, fazendo com que... Essa adeno hipófise libera esses hormônios. Já a neurohipófise apenas armazena ali alguns hormônios. Então galera, vou dar um exemplo para você entender como que ocorre esse processo. Bom galera, um exemplo que é o mais comum de se acontecer. Nós temos o hipotálamo, e o hipotálamo ele é o chefe, lembra que a gente falou? É um exemplo, eu sei que não tem nada a ver com prolactina, mas você vai entender onde eu quero chegar. Esse hipotálamo libera o TRH, que é o hormônio liberador de tireotrófico, ou hormônio liberador tireotrófico, que vai do hipotálamo e atua na hipófise. Na adenohipófise especialmente. E vai fazer com que essa hipófise libere o TSH, que é o hormônio estimulante da tiroide. E esse TSH vai até a nossa tiroide e faz com que ocorra a liberação do hormônio tiroidiano, T3 e T4. Beleza? Então como a gente vê, o hipotálamo atua sobre a hipófise, fazendo com que ela libere alguma coisa. Isso é o que a gente encontra comumente. E por que eu te falei isso? Você deve estar pensando o que tem a ver. Galera, o normal é o que eu falei. Hipotálamo atua sobre a hipófise fazendo com que ela libere algo. A prolactina é uma exceção. Vamos entender isso agora. Galera, o que eu falei para vocês é o que? O comum é que o hipotálamo libere um hormônio liberador, atue sobre a hipófise e essa hipófise libere algo. Já a prolactina é diferente. A prolactina é liberada e produzida na adeno hipófise, na hipófise. Só que essa hipófise, ela libera constantemente a prolactina sem que o hipotálamo esteja ali mandando ela liberar. Agora, por que eu não libero constantemente prolactina? Porque o hipotálamo, ao invés de induzir algo, ele inibe. Vamos entender isso melhor. Em situações normais, exceto algumas circunstâncias, esse hipotálamo vai estar... inibindo a hipófise de liberar a prolactina. Ou seja, esse hipotálamo, por meio da dopamina, ele atua sobre a hipófise falando, ó, não libere prolactina. Beleza? Então, ao contrário das outras situações, o hipotálamo agora atua como inibidor. Ele atua sobre essa hipófise, inibindo ela de liberar prolactina. Porque se eu não tivesse o hipotálamo com a dopamina, essa hipófise iria liberar prolatina constantemente. Então beleza, galera, a gente entendeu o quê? Que o hipotálamo libera ali, por meio da dopamina... atua sobre a hipófise, ou seja, o hipotálamo vai inibir a hipófise de liberar prolactina por meio da dopamina. Beleza? Tem uma ação inibitória. E galera, isso é importante, devido aos processos. A gente vai entender daqui a pouco o que leva a essa liberação de prolactina, já que o hipotálamo está ali constantemente inibindo essa liberação por meio da dopamina. Então a gente já sabe que o hipotálamo, repetindo, eu quero que você saiba bem, hipotálamo, por meio da dopamina, inibe a liberação de prolactina pela hipófise. Esse é o normal. E claro, ela é liberada, quando ela está sendo liberada, pela adenohipófise, essa porção da hipófise, a adenohipófise. Tranquilo? Agora, em que situações... Essa prolactina é liberada pela hipófise, já que normalmente ela está sendo inibida pelo hipotálamo. Em que situações ela vai ser liberada? Vamos dar uma olhadinha. Bom, a gente viu que o hipotálamo inibe a hipófise de liberar prolactina por meio da dopamina. Mas em que situações essa inibição é cessada? Galera, essa prolactina vai ter o seu aumento de liberação, ou vai ter a sua liberação pela hipófise, quando eu tenho sucção de leite e quando eu tenho aumento de estrógeno e progesterona, principalmente na mulher. Agora, quais os efeitos dessa prolactina? Ela vai levar a lactogênese, ou seja, a formação de leite, e também a mamogênese, ou seja, a formação da mama. Então, galera, repetindo. A ação da prolactina vai ser exatamente na produção de leite e na formação da mama. Em que situações essa prolactina é liberada? Quando eu tenho sucção de leite na amamentação e quando eu tenho aumento de progesterona e estrógeno. Belezinha? Agora, algo interessante a gente tem que entender. Quando a mulher... e está ali na sua gravidez, a progesterona e o estrógeno estão elevados. E a prolactina, obviamente, também vai estar sendo liberada. E aqui, nessa situação, o estrógeno e a progesterona induzem a liberação de prolactina, porém a prolactina não vai ter uma ação de lactogênese. Eu não vou conseguir formar leite enquanto a mulher está grávida. mas eu vou ter mamogênese, vou ter ali o aumento do seio da mulher. Então veja como é bem planejado. A mulher está na gravidez. Devido à placenta, eu tenho elevada concentração de estrógeno e progesterona. Isso faz com que a prolactina esteja ali em concentrações elevadas, esteja ali fazendo seu papel, porém de mamogênese, preparando a mama para posteriormente amamentar. Porém ela não libera leite ainda. Ela não faz lactogênese. Olha só como é tudo meio planejado no corpo humano. Porque imagina, a mulher está grávida e soltando leite, não faz sentido porque não nasceu ainda. Tranquilo? Então lembre-se, estrógeno e progesterona devido a placenta faz uma liberação, promove a liberação de prolactina Porém esta não faz a liberação de leite, não produz leite, apenas prepara o seio, aumenta o seio, uma homogênese nas grávidas, nas gestantes E algo mais interessante ainda galera Quando a mulher dá à luz à criança, ocorre o parto ali e tudo mais, o que vai acontecer? Eu retirei a placenta, estrógeno e progesterona vão diminuir, obviamente. Porém, eu vou estar o quê? Tendo sucção. daquela mama, que a gente viu que leva ao aumento da liberação ali de progesterona, que é, ou melhor, da nossa prolactina, né? Tô confundindo já. Então, galera, quando eu tenho a retirada da placenta, nasceu a criança, eu vou ter a queda de progesterona e estrógeno. Porém, devido à sucção da mama, a prolactina vai estar sendo ali liberada constantemente para a produção do leite. E algo mais interessante ainda, que eu chamo sua atenção aqui, para você ver como é tudo meio planejado no corpo humano, porque a presença dessa prolactina, fazendo ali esse aumento de prolactina devido à sucção da criança no peito da mãe, vai produzir leite, beleza. Mas a prolactina, ela vai inibir o GNRH, o FSH e o LH. O que é isso? São hormônios, a gente vai ver mais à frente em outros vídeos de endócrino, mas que tem uma função reprodutória, que atua sobre as gônadas. Então, veja bem. Durante a amamentação a prolactina está elevada devido à sucção de leite e essa prolactina elevada inibe hormônios reprodutórios como FSH e LH. E isso como eu digo que é planejado? Porque isso vai fazer com que a mulher não engravide durante esse processo de amamentação. Então toda a energia da mãe vai ser para cuidar somente daquela criança. Veja bem, prolactina elevada, LH e FSH reduzidos. Diminuem a chance de uma nova gravidez enquanto ela está amamentando. Beleza, galera? Então é tudo meio planejado no corpo humano. Claro galera, a gente pode ainda citar alguns casos que são anormais ou patológicos, como a gigantomastia gestacional. O que seria isso? Galera, isso ocorre quando eu tenho grandes ali expressões dos receptores de prolactina. Isso levaria, galera, o que a gente vê aí na tela, um aumento exarcebado da mama, da mama da mãe durante esse processo de gestação. E claro galera, isso aí é um incômodo e tem que ser resolvido, mas pode acontecer em certos casos. Agora, nós também temos que destacar o que a gente falou lá no início. O normal é o que? O hipotálamo, por meio da dopamina, inibia a hipófise de liberar prolactina. Esse é o normal. Agora, imaginem que eu tenho um dano sobre esse hipotálamo, ou um tumor ali nessa região. Então eu vou danificar o hipotálamo que tem a função de inibir a hipófise de liberar a prolactina. E dessa forma, se o hipotálamo está danificado, ele já não inibe a hipófise. E se eu já não inibo a hipófise, eu vou ter liberação de prolactina constantemente. Então esse indivíduo pode o quê? Formar mama. Inclusive em homem. E aí a gente tem esses quadros aí que a gente vê nessa imagem. Infelizmente, né galera? Mas pode acontecer em casos onde eu tenho ali um dano ou tenho um comprometimento do hipotálamo. Vamos entender hoje sobre a glândula pineal. Então galera, vamos entender sobre essa glândula pineal que faz parte do nosso sistema endócrino na fisiologia. Agora, essa glândula pineal que a gente vê nessa imagem participando aí do nosso sistema nervoso central. Ela é importante, galera, porque ela tem uma função de interação e integração. Em que sentido? Bom, ele vai fazer com que seja possível o meio externo se comunicar com o meio interno ao nosso corpo. Isso por meio da luz. A gente vai entender isso daqui a pouco. Mas isso é tão intenso que em alguns animais essa glândula pineal pode fazer com que esses bichos, esses animais possam saber quando... existe ali uma mudança de estação, em que época do ano que aqueles animais estão, por meio dessa glândula pineal. E o corpo humano no ser humano possibilita, de certa forma, saber se estamos de dia ou de noite. Bom, fazer com que o corpo saiba, a gente já sabe vendo ali o ambiente, mas o corpo vai conseguir saber se está de dia ou de noite por meio exatamente dessa glândula pineal. Aí você se pergunta, bom, beleza, a glândula pineal vai fazer essa função de interação entre o meio externo e o meio interno Para avisar o nosso corpo O que está acontecendo nesse meio externo? Mas como que ela faz isso? Como que essa glândula faz isso? Por meio de uma substância, a melatonina. A melatonina, que é uma substância produzida e secretada por essa glândula pineal, que vai ter exatamente essa função de desenvolver essa capacidade do corpo de saber se está de noite ou de dia, ou seja, Saber aí, é uma das funções, na verdade, de interação entre o meio externo e o meio interno. A gente vai ver mais à frente que são várias funções dessa glândula pineal por meio dessa melatonina. Agora, a gente viu até que animais conseguem saber que estação do ano eles estão por meio dessa glândula. Mas e o corpo humano? Como que ele faria de certa forma todo esse processo? Vamos entender agora. Bom galera, falando assim de uma forma bem resumida, a gente vai aprofundar daqui a pouco no vídeo, a gente sabe que o corpo, a gente já falou que o corpo vai saber se está de dia ou de noite por meio dessa glândula pineal, por liberar e secretar melatonina. Mas como que nós, seres humanos, sabemos se está de dia ou de noite? Por meio da visão. A gente está no ambiente, opa, está de dia, está de noite, né? Pela sensação visual. E a mesma coisa, a glândula pineal vai descobrir se está de dia ou de noite. Por quê? Porque chega aquela luz. Essa luz, a ausência da luz, vai estimular a retina. E essa retina manda informações para o núcleo supraquiasmático, especialmente ele. E a partir dali, eu mando essa informação do núcleo supraquiasmático exatamente lá para a nossa glândula pineal. Ou seja, por meio da visão, por meio do estímulo luminoso, que é percebido pela retina, eu mando essa informação para o núcleo supraquiasmático e esse núcleo supraquiasmático, se tem luz ou não, ele vai mandar essa informação para a glândula pineal. E de acordo com o que está acontecendo naquele ambiente, está de dia ou de noite, essa glândula pineal será estimulada a produzir e liberar essa melatonina. Então galera, mais ou menos esse é o processo de uma forma resumida. Agora em que situações nós vamos ter a liberação dessa melatonina? Vamos entender. Então galera, em que situações a nossa glândula pineal vai ser estimulada a liberar? Ou não essa melatonina? Liberar ou produzir? Bom, a gente tem que saber que principalmente durante o período noturno, essa glândula pineal vai estar agindo, vai estar produzindo e liberando essa melatonina. Então lembre-se, glândula pineal em sua maioria tem a sua atividade durante o período noturno. Então, se a gente vê naquele processo a ausência da luz, isso pode de certa forma estimular a glândula pineal a liberar essa melatonina. E claro, ela pode ter uma ação direta sobre os seus receptores ou por uma ação indireta ali agindo sobre radicais livres. E claro galera... ela vai ter várias e inúmeras funções. Lembrando, essa glândula pineal tem uma principal ação na regulação dessa interação entre o meio externo e o meio interno, possibilitando o corpo saber se está de noite ou de dia. Outro ponto também galera que a gente tem que saber é que o corpo humano por meio dessa glândula pineal, essa liberação aí dessa melatonina, essa substância, ela não tem retroalimentação. Ela é liberada, beleza, ocorreu a sua liberação e vai fazer a sua ação. Agora, para não restar dúvidas, como ocorre passo a passo para que ocorra a liberação dessa glândula pineal? Bom, a gente viu daqui agora há pouco que a luz ou a ausência dela vai ser percebida. Essa ausência ou presença de luz vai estimular a nossa retina. E de certa forma, por meio desse estímulo luminoso, a gente leva essa informação da retina até o núcleo suprachiasmático e também para o núcleo paraventricular, que está no nosso hipotálamo. Então lembre-se, luz estimulou retina, retina mandou informação para o hipotálamo exatamente nesses núcleos. Supraquiasmático e paraventricular. E ali ele segue essa informação por meio de fibras, gânglios e manda essa informação exatamente lá para a nossa glândula pineal. que de acordo se está de dia ou de noite, ela vai ser estimulada ou não. É claro, como a gente falou, a maior participação dessa nossa glândula pineal vai ser durante a noite. Beleza? Para liberar essa melatonina. E claro, essa glândula pineal é formada pelos pinealócitos, que vão estar ali conformando essa glândula e vão ser os responsáveis por produzir e liberar essa substância que é a melatonina. Então galera, a gente sabe mais ou menos como que ocorre o mecanismo de liberação, de produção dessa melatonina e a ação dela por meio dessa glândula pineal. Agora, quais as inúmeras funções? Uma delas a gente já sabe, que é a integração entre o meio externo e o meio interno. A gente saber ali, ou o corpo saber se está de dia ou de noite. Agora, outras funções também são presentes, por exemplo... Ela pode ter uma ação antioxidante, muito importante essa ação, também de reparação do DNA. Pode ter ação sobre a apoptose, descobrindo ali se é o momento certo para essa apoptose ou não ocorrer, na verdade. Então, ação antioxidante, reparação de DNA, ação de controle dessa apoptose e ainda influenciando sobre a mitocôndria. E se a gente falar nessa parte aí do metabolismo, a gente ainda pode citar que ela regula a ação de sono e vigília, também ajuda nesse ciclo do sono, ela vai participar desse ciclo do sono. Então galera... São inúmeras funções e até mesmo função ali influenciando sobre o sistema cardiovascular. Então galera, são inúmeras funções que essa melatonina vai ter sobre esse organismo sendo liberada pela glândula pineal. Vamos dar mais um passo no que se refere à fisiologia do nosso sistema endócrino. Vamos lá! Então galera, hoje nós vamos falar sobre hormônio do crescimento. O famoso GH. Agora, como que ele é liberado? Qual a ação dele no nosso corpo? O que leva ele a ser liberado? Vamos entender tudo isso hoje. Primeiro, como que é a liberação dele? Quem faz a produção e liberação? Galera, tudo vem lá daquele eixo hipotálamo e hipófise. Lembra que a gente falou em vídeos passados? O hipotálamo é como se fosse o chefão. E a hipófise é o empregado que vai obedecer o que aquele hipotálamo está mandando. Então, é muito simples. A gente vê o quê? Que o hipotálamo vai liberar um hormônio que vai atuar sobre a hipófise e essa hipófise vai liberar o GH. Então, a gente tem que saber que quem produz o GH é a hipófise. A hipófise que a gente viu que tem a sua adenohipófise e neurohipófise. a adenohipófise vai ser a responsável por produzir o GH. Beleza? Então, a gente já sabe de uma coisa. O hipotálamo é o chefe, a hipófise é o empregado. O hipotálamo vai liberar um hormônio que vai fazer com que a hipófise libere o GH. Quem produz e libera o GH é a hipófise. Então, para a gente recapitular e não restar dúvidas, Quem produz o GH e libera é a hipófise, em especial a adenohipófise. Tranquilo? Agora, como que ocorre a liberação dessa hipófise? O hipotálamo libera um hormônio. Que hormônio é esse? GNRH, ou famoso hormônio liberador de GH. Então lembre-se, o hipotálamo libera GNRH, hormônio liberador de GH. que vai atuar sobre a hipófise, em especial a adenohipófise. E essa hipófise vai liberar o nosso GH que vai atuar aí no nosso organismo. Outro ponto que a gente tem que saber, que além desse hipotálamo liberar esse GNRH, hormônio liberador de GH, ou do hormônio do crescimento, esse hipotálamo também pode liberar GIRH, que é o quê? O hormônio inibidor de GH, o hormônio do crescimento. Então lembre-se, ao mesmo tempo que esse hipotálamo pode liberar esse hormônio GNRH, que é estimulatório para fazer a adeno hipófise liberar o GH, ele pode liberar GIRH, que é o hormônio inibidor de GH, que vai atuar sobre essa adeno hipófise, essa hipófise, e vai fazer com que ela não libere o GH, ou seja, ela inibe a liberação e produção desse hormônio do crescimento. Aí você pensa, bom, beleza, já entendemos quem produz e quem libera esse hormônio, que é a adenohipófise, uma porção da adenohipófise que pertence à hipófise. Tranquilo? E quem vai estimular é o hipotálamo, liberando GNRH, o hormônio liberador de GH, que atua sobre a hipófise e faz ela liberar esse GH. Agora, que fatores levariam... A essa liberação de GH, o que estimularia de certa forma esse sistema nervoso aí a liberar esse hormônio, esse hormônio do crescimento? E aí são vários fatores, pode ser ali por exercício físico, o exercício físico pode estimular sim a liberação de GH, o sono também pode liberar GH. testosterona, estrógeno. Também podemos citar a hipoglicemia, ou seja, quando a concentração de glicose está baixa, ela vai ser um fator estimulatório de GH. Também a alta de aminoácidos, a concentração de aminoácidos e a baixa de ácidos graxos. E também a gente pode citar o estresse como um fator estimulatório. E a idade, quanto mais nova a pessoa, maior a tendência de produzir o GH. Então galera, se a gente sabe que o exercício induz a produção de GH e a hipoglicemia, a gente vai saber o que inibe, de certa forma, a liberação desse GH. E aí a gente já sabe o contrário. Se exercício leva a produção de GH, a obesidade, o sedentarismo, vai de certa forma inibir. vai inibir a liberação de GH. Também a hiperglicemia, a alta concentração desse ácido graxo, a baixa concentração de aminoácidos, também a baixa concentração de testosterona e estrógeno. Também podemos citar ainda, galera, o GH exógeno. Se você aplica GH, de certa forma exógena, você... inibe a liberação de GH, porque ocorre o feedback negativo. Tranquilo? Então lembre-se, o uso de GH exógeno inibe a liberação de GH pelo próprio corpo. E também a produção de IGF, que é o fator semelhante à insulina. A gente vai entender mais à frente o que seria esse IGF. Daqui a pouco a gente vai entender. Então galera, nós temos fatores que induzem esse sistema endócrino a liberar e produzir GH, E outros fatores que inibem essa liberação. Agora galera, a gente tem que saber que esse GH, esse hormônio do crescimento ao ser liberado, ele pode ter uma ação direta do corpo, que a gente vai ver daqui a pouco quais são essas ações, ou ela pode atuar sobre o fígado, ou seja, o GH atua sobre o fígado, fazendo com que este fígado produza e libere o IGF, que é o hormônio semelhante à insulina, que também vai ter alguns efeitos, ou seja, O GH pode ter efeito direto ou indireto por meio do IGF, que é produzido no fígado. Beleza? Agora quais são as ações desse GH? O que ele vai levar? Galera, a primeira ação é que ele vai diminuir a captação de glicose pelas células. Ou seja, se ele diminui a captação de glicose pelas células, ele leva ali uma maior concentração de glicose no sangue. Beleza? Também ele leva uma hiperglicemia, um hiperinsulinismo, também pode citar aí a gliconeogênese, ou seja, ele faz a produção de glicose a partir de outros elementos, outros fatores. Então ele induz a gliconeogênese, também induz a lipose, ou seja, a queima, quebra desses ácidos graxos de tecido adiposo Por isso que ele é muito desejado pelo meio dos fisiculturistas, porque você adquire massa magra. Se você está eliminando gordura, isso é algo positivo de certa forma. Outros fatores do GH também, que a gente falou, lipólise, também pode ocorrer ali o consumo de gordura, pode acontecer também, galera, de certa forma, aumento da beta-oxidação. Outros fatores também, como induzir esse fígado a produzir mais IGF, que também vai ter alguns efeitos, a gente vai ver daqui a pouco, mas também ele tem um aumento da expressão gênica. Ou seja, ele atua na expressão gênica, induzindo até mesmo a síntese de DNA. Então, galera, são vários fatores que fazem exatamente essa ação do GH sobre o organismo. Além de atuar sobre o fígado, produzindo o IGF. Esse IGF, galera, que vai ter uma ação direta no crescimento do osso. Ou seja, o IGF, que é uma ação indireta do GH, que é o GH que induz o fígado a liberar IGF, ele faz crescer o osso, faz crescer os órgãos e também vai fazer essa ação sobre esses ossos. Crescimento do osso e também o crescimento de alguns órgãos. Claro galera, a gente não pode esquecer aí da condrogênese, que é outro fator importante que vai ser realizado por meio do IGF, esse fator semelhante à insulina. Então galera, a gente viu o que aqui nessa aula? Que o GH tem várias funções. Ele é produzido na hipófise, em especial ali na adenohipófise. E a sua liberação vai ser estimulada pelo hipotálamo, quando esse hipotálamo liberar GNRH, hormônio liberador de GH, ou hormônio do crescimento. Já quando o hipotálamo liberar GIRH, ou seja, o hormônio inibidor do hormônio do crescimento, ele vai atuar sobre essa hipófise, inibindo a liberação de GH. Tranquilo? Então esse é o processo fisiológico da liberação e produção desse GH, o hormônio do crescimento. Vamos falar hoje sobre o paratormônio e a calcitonina. Vamos entender mais ou menos o que eles fazem referente a esse sistema endócrino no nosso corpo. Vamos lá! Então galera, vamos começar falando do paratormônio. Primeiro, antes de falar desse hormônio, a gente tem que entender quem o produz. Bom, para isso a gente tem que ver a anatomia. E olha aí na imagem, nós estamos vendo a paratiroide. que são quatro glândulas que ficam atrás da nossa tiroide. São essas que você vê aí na tela. Agora, se a gente pegar especialmente um corte histológico, é isso que a gente observa. A gente vai ver ali a presença de tecido adiposo, como a gente vê ali nesse A na imagem. A gente vai ver capilares, onde está esse C na imagem. E vamos ver o P, que são as células principais. E essas células principais são fundamentais porque são elas que produzem exatamente esse hormônio, o paratormônio. E ainda temos as células oxínticas, que a gente vê nessa imagem. Tranquilo? Então, fazendo um resumo de histologia e anatomia, para você ter uma noção de onde vem esse hormônio. Vem dessa paratiroide, em especial produzido pelas células principais da paratiroide. Então, paratormônio é produzido pelas células principais da paratiroide. Tranquilo? Agora, antes da gente entender a ação dessa paratiroide, ou melhor, desse paratormônio, a gente tem que entender o que é a hipocalcemia. Vamos lá! Bom galera, quando a gente entende o que é hipocalcemia, isso já é 50% do entendimento da ação do nosso paratormônio, que é produzido pelas células principais da paratiroide. Então, hipocalcemia, o que é isso? É quando eu tenho baixas concentrações de cálcio no nosso sangue. Beleza? Então, hipocalcemia, o que é? Baixa concentração de cálcio no sangue. Quando essa baixa concentração de cálcio no sangue é percebida pelas células principais que estão ali na paratiroide, essas células principais começam a produzir e liberar quem? O paratormônio, que vai ter uma ação de hipercalcemia. Então beleza galera, a gente entendeu o que? Que a hipocalcemia... A baixa concentração de cálcio no sangue, ela leva a uma sensibilização das células principais da paratiroide, que vai liberar e produzir o paratormônio. E esse paratormônio vai fazer hipercalcemia. E como ele faz isso? Primeiro, a primeira ação dele, ele vai fazer uma maior reabsorção de cálcio lá na alça de Heine. Tranquilo? Se eu faço uma maior reabsorção, de certa forma eu vou aumentar a concentração de cálcio no nosso sangue. Tranquilo? Então essa é uma das primeiras ações. Outra ação, ele eleva a presença de vitamina D. E essa vitamina D é fundamental por quê? Porque ela facilita uma maior absorção de cálcio no intestino. Ou seja, a vitamina D que é aumentada por esse paratormônio, leva a maior absorção intestinal do cálcio. E com isso eu também elevo a concentração de cálcio lá no sangue. E ele também, esse paratormônio vai atuar sobre os osteoblastos. Vamos entender melhor. Bom galera, quando a gente fala que uma das ações desse paratormônio é sobre o osteoblasto, é que esse paratormônio atua sobre esse osteoblasto, ativando ele. que vai, de certa forma, ativar os osteoclastos. E esses osteoclastos, galera, têm ação de reabsorção óssea. Ou seja, ele tira o cálcio que está no osso e joga no sangue. E claramente eu vou ter hipercalcemia, estou tirando o cálcio do osso e jogando no sangue. Então a concentração de cálcio no sangue aumenta. Tranquilo? Então lembre-se, uma das ações, quando a gente fala aí desse paratormônio, é atuar sobre os osteoblastos, que de certa forma influencia a ativação dos osteoclastos, que fazem reabsorção ao ácido, que vai tirar cálcio do nosso osso e jogar lá no sangue. Então galera, para não ficar nenhuma dúvida, vamos entender melhor esse processo? Olha só, nós temos o paratormônio. Esse paratormônio atua ativando os osteoblastos. Esses osteoblastos de certa forma induzem ali a linhagem do pré-osteoclasto. E esse osteoclasto, esse pré-osteoclasto vai evoluir dessa linhagem para um pré-osteoclasto e vai se ligar ali ao ranque L. Esse ranquiel, ao se ligar a esse osteoclasto, ele vai se diferenciar em osteoclastos, né? Uma união ali, vários osteoclastos que vão atuar sobre esse osso, fazendo reabsorção óssea, retirando o cálcio, como a gente falou, desse osso e jogando ele no sangue. Então essa é uma das formas de eu gerar hipercalcemia por meio... do nosso paratormônio, que vai estar atuando com essas celulazinhas aí, como o osteoclasto. Beleza? Então, galera, essa é uma das formas de atuação referente ao paratormônio. Claro, a gente tem que falar também da vitamina D, galera. A vitamina D que a gente viu agora há pouco, que ela é aumentada na sua concentração, exatamente para aumentar ali... essa absorção de cálcio pelo intestino. Agora, como que ela é formada, essa vitamina D? Primeiro, a vitamina D, ela é formada a partir de colesterol, galera. E esse colesterol, ele se diferencia ali em 7-dehidrocolesterol. E pela ação da luz solar, ela vai se transformar nessa pele de 7-dehidrocolesterol. em essa molécula aí, colecalciferol. Beleza? Também esse colecalciferol vai lá para o nosso fígado para ser transformado em 25-hidrocolecalciferol. E esse 25-Hidro-Colecalciferol vai até os rins para se transformar aí sim na vitamina D ativa, que a gente viu que pela ação do paratormônio vai atuar fazendo ali uma maior reabsorção, ou melhor, uma maior absorção intestinal de cálcio. E claro galera, a gente falou aí da ação, produção e liberação de paratormônio, temos um outro hormônio muito importante relacionado ao cálcio, que é a calcitonina. Essa calcitonina galera, ela é produzida pelas células parafoliculares da tireoide. E essas células produzem exatamente essa calcitonina e ela tem uma ação ali antagônica referente a esse paratormônio. Vamos entender isso. Bom, galera, como a gente falou, o paratormônio tem essa ação de hipercalcemia, ter mais concentração de cálcio no nosso sangue. Já a calcitonina é o contrário, ela leva a uma hipocalcemia, ou seja, uma... pequena quantidade ou baixa concentração de cálcio no sangue. Tranquilo? Então, um é antagônico ao outro, referente ao cálcio. E essa calcitonina, quando existe ali uma hipercalcemia, ou seja, uma alta concentração de cálcio no sangue, ela vai ser liberada pela tiroide, as células parafoliculares, e vão de certa forma inibir a ação dos osteoclastos, que fazem essa reabsorção óssea que a gente falou, que tira esse cálcio que está no osso e joga no sangue, ele inibe isso, ele inibe os osteoclastos. E vão ativar os osteoblastos, que fazem formação óssea, que vão ali colocar o cálcio no osso. Tranquilo? Então essa é a principal ação da calcitonina. Então pessoal, hoje nós vamos falar sobre tireoide. Vamos entender basicamente a fisiologia dessa tireoide, que é uma glândula importantíssima do nosso sistema endócrino. Primeiro, onde ela fica? Onde se localiza essa tireoide? A tireoide, galera, está basicamente nesse local que a gente está vendo aí, na região do pescoço, próximo à glândula tireoide. Ou melhor, próximo à cartilagem tireoide. A glândula é a própria tireoide, obviamente. E ela tem esse formato meio de ferradura. E claro, atrás dessa nossa tireoide, nós temos aí quatro glândulasinhas, que seria a paratireoide. Tranquilo? Então lembre-se, falou onde fica a tireoide? Lá na região do pescoço, próximo à cartilagem tireoide. E atrás dela tem ali outras glândulasinhas, que a gente já falou em vídeos passados. Agora galera, se a gente pega um corte histológico dessa tiroide, é isso que a gente consegue ver. Aqui a gente vai ver principalmente as células foliculares e os coloides, galera. Esses coloides que vão conter basicamente o que essas células foliculares produzem, que é o hormônio da tiroide. E ainda nós vemos ali as células parafoliculares, que vão ter uma função também de produção só que de calcitonina. Tranquilo? Então nós temos as foliculares, que produzem o hormônio tiroidiano T3 e T4, e que vai estar sendo armazenado de certa forma nesses colóides. E essa parafolicular, essa célula parafolicular vai produzir a calcitonina que tem certa relação aí com a fisiologia do cálcio. Agora galera, como que ocorre a liberação desse hormônio da tireoide? É simples. Quando nós falamos de liberação desse hormônio, nós temos aquela participação do eixo hipotálamo-hipófise, que a gente já falou em vídeos passados. Se você não viu, vou dar uma ajuda pra você. A gente tem o hipotálamo. Esse hipotálamo, galera, ele libera um hormônio, o TRH. Esse TRH, que é também chamado de hormônio liberador de tirotropina, que vai atuar sobre a hipófise. Ou seja, o hipotálamo libera o TRH que atua sobre a hipófise. E essa hipófise por si vai ser estimulada por esse TRH a produzir o TSH, que é o hormônio estimulador da tireoide. E esse TSH atua sobre a nossa tiroide, fazendo ela liberar T3 e T4, que é o hormônio tiroidiano. Então galera, para não restar dúvidas, o hipotálamo vai ser o início desse estímulo, ou seja, ele libera o TRH, o hormônio liberador, que atua sobre a hipófise. Essa hipófise pela ação desse TRH vai liberar o TSH, que é o hormônio estimulatório, que atua sobre a nossa tiroide. E essa tiroide, ao ser estimulada, vai liberar realmente esse T3 e T4, que é o hormônio tiroidiano. Agora vamos entender como ocorre esse processo de formação desse hormônio para a liberação desse T3 e T4, que é o próprio hormônio da tiroide. Vamos ver agora. Bom galera, quando a gente fala de produção desse hormônio e sua liberação, essa imagem exemplifica o que a gente tem que saber. Tudo começa com o iodeto. O iodeto que precisa ingressar nessa célula folicular e passar lá para a região onde está o coloide. E é exatamente o que a gente vê nesse início. A gente vê o iodeto que precisa entrar nessa célula pelo transportador NIS. Esse que você vê assinalado aí. Então o iodeto entra na célula pelo NIS e depois ele vai sair dessa célula lá em cima pelo pendrina, que é outro transportador. Tranquilo? Ao mesmo tempo que ocorre esse transporte de iodeto pelo NIS e pelo pendrina para aquela região acima, Nós temos ali o retículo endoplasmático produzindo a tiroglobulina, que vai passar pelo complexo de Golgi e depois vai ser jogado lá para aquela região onde está o iodeto também. Beleza? Esse é o primeiro passo. Então beleza galera, a gente viu que o iodeto passou pelo NIS, pelo pendrina e chegou naquela região. E vimos que o retículo endoplasmático vai estar produzindo... exatamente a tiroglobulina, que também chega naquela região. Quando o iodeto e a tiroglobulina estão nessa região acima, o iodeto sofre oxidação. Ele vai sofrer uma oxidação por ação de uma enzima, a tiroperoxidase, que vai atuar sobre esse odeto. E a partir desse momento, o iodo se ligará à tiroglobulina. E a gente vai formar ali, após esse processo, o que a gente chama de MIT e DIT. que é o início ali para a formação do T3 e T4. O que vai acontecer? Quando eu tenho a ligação de um MIT com o DIT, eu tenho a formação do T3. Na verdade, é o triodotironina. T3, MIT mais DIT. Agora, se eu uno dois DIT, eu vou ter o T4, tetraiodotironina. Beleza? Que são os hormônios da tireoide. E claro galera, depois dessa produção de T3 e T4, DIT mais MIT a gente forma T3, DIT mais DIT, T4. Eles passam pelo megalina, que a gente vê ali esse transporte, e depois sairá da célula por uma liberação. E assim ocorre o processo de produção desse hormônio T3 e T4 e o seu processo de liberação. Então não tem dificuldade galera, é bem simples Agora, esse hormônio quando ele cai na nossa corrente sanguínea Ele precisa ali de alguns transportadores Que vão ajudar ele a ser transportado por meio do nosso sangue Vamos dar uma olhadinha Então galera, como nós falamos Esse hormônio T3 e T4 vai cair na corrente sanguínea E ali 70% desse hormônio vai ser transportado por globina 20% por albumina, que vão ajudar nesse processo de transporte, ajudar a transportar esse hormônio tiroidiano. Então a gente já sabe o que é a tiroide, onde ela se localiza, o que ela produz, como ela produz o hormônio, como ela libera esse hormônio. Agora, qual a ação desse hormônio da tiroide, o T3 e o T4, sobre o nosso corpo? Lembrando galera que principalmente quem vai atuar no nosso corpo é o T3. Embora o T4 seja a maior forma ali apresentada e disponibilizada. Tranquilo? Então... O que esse T3 vai atuar sobre as células, sobre o nosso organismo? Vamos dar uma olhadinha agora. Galera, quando a gente fala sobre o hormônio da tiroides, sobre o corpo, a gente tem que lembrar que geralmente ele tem uma ação metabólica, ou seja, ele aumenta o metabolismo. Em que sentido? Bom, quando a gente fala de coração, ele aumenta a frequência cardíaca, ele aumenta a força de contração desse coração, ele aumenta também, ali, além dessa frequência cardíaca, aumenta a força de contração, aumenta o seu débito cardíaco. Então, sobre o coração, ele tem uma ação... de aumentar ali o trabalho desse coração, desse músculo cardíaco. Beleza? Também ele tem uma ação sobre o metabolismo, aumentando a ação das mitocôndrias, aumentando ali esse metabolismo energético. E aí a gente pode citar até mesmo a metabolização dos carboidratos para formar e ter mais ATP disponível. Também a metabolização de lipídios, diminuindo a concentração de colesterol, vai ter essa ação também. para, de certa forma, influenciar nesse processo metabólico. E claro, galera, também vai aumentar a termogênese e principalmente a gente também cita sobre o nosso TGI, o trato gastrointestinal, o aumento da motilidade desse nosso trato gastrointestinal por influência do hormônio da tiroide. Tranquilo? Vamos a mais um passo na fisiologia humana. Bom galera, como você já deve ter visto aí no título, vamos falar sobre o pâncreas endócrino. Estamos nessa fase aí de vários vídeos sobre o sistema endócrino e claro, a gente fala que é pâncreas endócrino porque o pâncreas é um órgão misto, uma glândula mista. Por quê? Porque ele possui tanto ali células capazes de produzirem substâncias para a digestão, ou seja, participa da fisiologia digestiva, como também possui células que produzem hormônios que vão participar desse processo do nosso sistema endócrino, que é o que a gente vai entender hoje. E claro, isso fica muito mais fácil de se entender quando a gente observa a parte histológica, ou seja, o tecido desse pâncreas. E ali a gente vai encontrar o quê? Os ácinos pancreáticos, que praticamente vão produzir as enzimas digestivas desse pâncreas para o processo digestivo, ou seja, essa parte digestiva é produzida pelos ácinos. Temos ali ainda as ilhotas de Langerhans, que vão produzir praticamente a parte hormonal desse nosso pâncreas, ou seja, o pâncreas endócrino. E quando a gente fala aí dessa parte do pâncreas endócrino, nós temos que destacar aí praticamente quatro hormônios, sendo que dois são fundamentais, é o que a gente vai mais ressaltar, que é a insulina, o glucagon, temos ainda a somatostatina e o polipeptídeo pancreático. Agora, cada um deles é produzido por uma célula, que é do pâncreas, que célula vai produzir a insulina? A célula beta. Quem vai produzir o glucagon? A célula alfa desse pâncreas. Quem vai produzir ali a presença dessa somatostatina? Célula delta. E a célula F produz o polipeptídeo pancreático. E claro, cada um deles vai ter uma função dentro desse sistema endócrino pela participação desse pâncreas. Então galera, já dando aí um passo à frente referente às ações desses hormônios, a gente já sabe que ele é produzido no pâncreas, as células que vão produzir desse pâncreas. Agora, o que cada hormônio faz? Bom... Quando a gente fala de insulina, um resumo que a gente vai aprofundar daqui a pouco, essa insulina atua diminuindo a concentração de glicose no sangue. Ou seja, quando a concentração de glicose no sangue está elevada, essa insulina entra em ação para que as células do corpo façam a maior captação dessa glicose do sangue. Tranquilo? Então ela atua quando a glicose do sangue está elevada. O glucagon, produzido pelas células alfa que a gente falou, ele já tem uma ação diferente da insulina. Ele atua quando nós temos baixas concentrações de glicose no sangue. Esse glucagon entra em ação para que ocorra ali uma maior concentração de glicose. Tranquilo então a insulina? Atua de uma forma, o glucagon atua de forma certamente antagônica E a somatostatina que a gente citou, que é produzida pela célula delta? Essa somatostatina, galera, ela vai ter uma ação aí que vai ser praticamente de inibir a ação tanto da insulina e de glucagon. Ou seja, ele inibe a liberação desses hormônios. Já o polipeptídeo pancreático, ele que é produzido pela célula F que a gente citou, vai ter uma ação aí de atuar na saciedade e também de inibir uma liberação a mais das enzimas digestivas que é produzido por esse pâncreas. Tranquilo? Então cada um desses quatro hormônios possuem suas ações e suas funções, né? Não é produzido em vão, mas a gente vai destacar principalmente aqui insulina e glucagon, que é o mais cobrado nas provas. Vamos lá! Então galera, vamos dar aí o primeiro passo referente à insulina. A gente já viu que ela é produzida pelas células beta do pâncreas. E a ação dela principal vai ser o quê? Levar uma maior captação de glicose pelas células. Ou seja, quando eu tenho uma alta concentração de glicose no sangue, eu induzo que as células captem essa glicose que está no sangue, a fim de reduzir essa glicose sanguínea, ou glicose cérica. Tranquilo? Outra ação, ela aumenta a síntese proteica. Ou seja, aumenta ali a produção de aminoácidos e proteínas. também vamos ter uma maior atuação na redução da lipólise, também tem maior atuação na formação de glicogênio e também na deposição de gordura. Tranquilo? Além disso, a gente tem outras ações como ali uma maior captação do íon potássio. Então essas são de forma resumida as principais ações dessa insulina. Agora, como ela vai ser liberada? Qual o processo, o mecanismo? Primeiro, nós temos uma maior concentração de glicose no sangue, glicose cérica. Isso vai fazer com que essa glicose se liga ao receptor GLUT2. Essa glicose entra na célula, vai ser formado ali glicose, 6-fosfato, oxidação, formação de ATP. Isso vai desativar canais de potássio e ativar canais de cálcio, que vai de certa forma influenciar com que vesículas que contêm essa insulina se movimentem e ocorra a exocitose dessa insulina. Então galera, lembre-se, existe um processo onde eu tenho um aumento de glicose, ou de concentração de glicose no sangue. E isso de certa forma influencia que essa insulina, como esses processos que a gente falou, seja liberada. E claramente a insulina vai ter essas ações que a gente falou também, que é de captação de glicose pelas células. Ela induz uma maior captação de glicose do sangue para as células. Beleza? Agora, e o glucagon, que é produzido pelas células alfa do pâncreas? Bom, esse glucagon tem uma ação contrária. Ele é liberado principalmente quando a pessoa está em jejum, ou seja, sem se alimentar por um período de tempo. E isso leva a uma hipoglicemia, uma baixa concentração de glicose no sangue, baixa concentração de glicose cérica. E de certa forma... Esse glucagon atua fazendo glicogenólise, ou seja, a reserva do nosso corpo começa a ser liberada. Eu começo a entrar em processos metabólicos para que eu forme energia a partir daquela reserva de energia que você tem no corpo. Aí eu faço lipólise. Eu faço glicogenólise, ou seja, eu vou produzir energia, eu liberar essa glicose a partir daquilo que a gente tem armazenado no corpo. Então o glucagon atua aumentando a glicose no sangue por meio das reservas corporais. E claro galera, esse glucagon tem o seu modo de ação principalmente associado à proteína G. Ou seja, existe uma ligação a essa proteína G, e isso vai levar, de certa forma, a ativação dessa proteína G, aumentando o AMP cíclico, e isso ativa proteínas sinases que vão aumentar a atuação exatamente desse glucagon. E vai fazer todo esse processo que a gente falou aí, de aumentar... ou seja, aumentar ali a produção de glicose, de energia, a partir das nossas reservas corporais. E existe, de certa forma, galera, fatores que vão induzir a produção de um hormônio ou outro. Por exemplo, se eu estou em jejum, eu não como ali há um bom tempo, eu vou ter uma maior indução de produção de quê? De insulina ou glucagon? De glucagon. A gente acabou de falar. que na época ali, na hora de jejum, de hipoglicemia, o glucagon é que entra em ação. Agora, se eu me alimentei, eu tenho grandes concentrações de glicose no sangue, glicose cérica, quem que vai atuar? a insulina. Beleza? Então enquanto um atua quando tem baixa concentração de glicose no sangue, que é o glucagon, o outro atua quando eu tenho altas concentrações de glicose no sangue, que é o caso da insulina. Vamos entender aí mais um passo da fisiologia endócrina. Vamos lá! Então pessoal, hoje nós vamos entender um pouco sobre a suprarenal. Essas duas glândulas importantíssimas que estão, como a gente vê aqui, acima dos nossos rins. São duas glândulas bem pequenininhas acima dos nossos rins. E ela possui duas porções, assim a gente pode dizer, que seria uma porção mais externa, que a gente chama de cortical, e uma porção mais interna, que a gente chama de medular. A cortical, galera, ela seria mais ou menos 80% dessa suprarenal. E a medular seria mais ou menos ali os outros 20%. Tranquilo? Então, suprarenal faz parte do nosso sistema endócrino e está ali localizado acima dos nossos dois rins. tranquilo, e possui a sua porção cortical e a sua porção medular. Agora galera, quando a gente fala dessas porções cortical e medular, a gente tem que ver que a porção do córtex, ela possui ali três zonas. A zona glomerular, que produz uma substância importante que é a aldosterona. Temos a zona fasciculada, que produz o cortisol, e temos ainda a zona reticular, que produz os andrógenos. Beleza? Então, essas são as zonas que pertencem à região cortical, que é mais externa, 80% dessa glândula suprarenal. Já a porção medular, ela vai produzir ali as catecolaminas. A famosa adrenalina e noradrenalina. Tranquilo? E ela é mais interna e é 20% dessa glândula suprarrenal. Então galera, vamos falar primeiro dessa parte medular da suprarrenal. Lembrando que ela é 20% dessa suprarrenal. Ou seja, é uma parte menor, mas importante. E ela vai liberar quem? As catecolaminas. Agora, o que vai influenciar essa porção medular da suprarenal, liberar essas catecolaminas? Galera, o que influencia sobre a porção medular da suprarenal seria o nosso sistema nervoso autônomo, o simpático. A gente tem o sistema nervoso simpático e o parasimpático. E nesse caso, sobre a porção medular, nós vamos ter o sistema nervoso simpático atuando sobre ela. onde nós vamos ter as fibras preganglionares liberando ali o neurotransmissor acetilcolina nessa região para que ele se ligue aos receptores N1, que são os nicotínicos. Então essa fibra preganglionar libera esse neurotransmissor acetilcolina nessa região, dessa medula, e vai... fazer com que essa cetiuculina se ligue ao receptor nicotínico do tipo 1 e ative essa ação da porção medular da suprarenal para que ela libere, de certa forma, essa catecolamina. Agora galera, quais seriam as ações dessa catecolamina que é liberada pela porção medular dessa suprarenal? Galera, são várias funções, mas um resumo que a gente pode citar é que ela leva a gliconeogênese, a glicólise, também vai levar de certa forma a uma atuação direta na liberação de glucagon. vai ter ações principalmente sobre o sistema cardiovascular, aumentando a força de contração desse coração, aumentando a frequência cardíaca, aumentando o débito cardíaco. É só você lembrar, o que o sistema simpático faz? Não é o sistema de luta e fuga? Pois é, toda essa relação está relacionada com essa... Toda essa relação está relacionada... Toda essa relação está ligada a essa porção medular, ou seja, de luta e fuga. Exatamente porque as catecolaminas a gente tem como referência a norepinefrina e a epinefrina. Beleza? Então falamos um resumo referente à porção medular. Vamos entender agora as porções da região cortical. Agora galera, vamos falar da região cortical, começando com a zona fasciculada. E o que produz a zona fasciculada que a gente falou lá no início? Produz o cortisol. Agora galera, a gente tem que ver que esse cortisol é formado a partir do colesterol, como a gente vê nessa imagem. Ou seja, a partir do colesterol, vamos ter vários processos, como a esprega nenolona, progesterona, até formar finalmente... esse cortisol. Agora, esse cortisol, galera, ele vai ser liberado por essa zona fasciculada e vai se ligar em algumas substâncias que estão no sangue para ser transportado, como a transcortina e a albumina, que seria ali como uma proteína transportadora nesse sangue para esse cortisol. Agora, ele vai viajar pelo sangue até chegar nos órgãos alvos, nas células alvos. E ali ele se desliga desse transportador, essa transcortina albumina, e vai passar pela membrana plasmática da célula, ele entra na célula e vai interagir exatamente com o núcleo dessa célula. E aí esse cortisol na região do núcleo vai fazer ali um processo de expressão gênica, fazendo com que se produza RNA e proteínas que vão ter algum efeito nesse organismo. Tranquilo? Então vamos entender agora os efeitos do cortisol no nosso corpo. Então galera, entre os processos desse cortisol nesse nosso corpo, a gente pode destacar a gliconeogênese, a gente pode destacar também um processo de menor formação de proteínas, podemos destacar uma maior lipose, podemos destacar também uma maior eritropoiese, exatamente a formação de células sanguíneas. Podemos citar também, galera, um processo anti-inflamatório por aumento das anexinas, que acabaria ali inibindo a fosfolipase A2, que faz parte aí fundamental do processo da cascata pró-inflamatória. Então o cortisol tem uma ação direta como anti-inflamatório nesse nosso corpo. Também aumenta a frequência cardíaca, então são inúmeras as ações desse cortisol no nosso corpo. E claro galera, a gente tem várias ações, aumento da beta-oxidação, diminuição dessa captação de aminoácidos. Também a gente pode citar efeitos no nosso sistema nervoso central, como por exemplo uma euforia e até mesmo uma ação antidepressiva. Então são várias as ações. Então a gente já entendeu que esse cortisol é liberado e produzido ali nessa zona fasciculada. da região cortical da nossa suprarenal e sabemos os seus efeitos. Agora, o que faz essa zona fasciculada liberar esse cortisol? Aí a gente vê aquele eixo hipotálamo-hipófise, onde o hipotálamo, por alguma influência, vai fazer que esse hipotálamo libere o CRH, o hormônio liberador, que atua sobre a hipófise. Então, nós temos ali quem? A presença do hipotálamo liberando o CRH. Esse CRH atua sobre a hipófise e essa hipófise, por ação desse CRH, vai liberar o ACTH. E esse ACTH vai acabar atuando exatamente sobre essa zona fasciculada da suprarenal, fazendo com que ela libere esse cortisol. Mas ainda, galera, a gente falou que existe a zona reticulada dessa suprarenal, que pertence a essa região cortical. E essa zona reticulada, a gente falou que ela produz o que? Ela produz e libera os... as catecolaminas, ou melhor, os andrógenos. Já estou falando besteira. Libera e produz os andrógenos. E esses andrógenos, galera, eles vão ser estimulados naquele mesmo eixo que a gente acabou de falar, onde o hipotálamo vai liberar o CRH, que atua sobre a hipófise, essa hipófise vai liberar o ACTH, que atua sobre essa região reticulada, da região cortical dessa suprarenal, que vai liberar esses andrógenos. Agora, qual a ação dos andrógenos no corpo? Galera, os andrógenos têm uma relação com o hormônio masculino. Então no homem, a gente não vai ter ali tanta importância dessa região reticulada. Mas em mulheres, onde 50% desses andrógenos é por conta exatamente dessa zona reticulada, dessa suprarenal. E vai levar na mulher o desenvolvimento de pelos e até mesmo do libido sexual. Tranquilo? Então a zona reticulada libera e produz os andrógenos, por influência desse eixo que a gente falou, do hipotálamo liberando o CRH e a hipófise liberando o ACTH, que atua sobre essa região reticulada da região cortical da suprarenal. E ainda, galera, nós temos aquela zona ainda da região cortical que é a zona glomerulosa. E o que ela libera? Aldosterona, que é uma substância super importante, principalmente ali nos túbulos renais, no processo de regulação osmótica, osmolalidade do nosso corpo. E o que influencia a liberação dessa aldosterona seria o eixo, basicamente, ali, daquele sistema renina-angiotensina-aldosterona, que tem função primordial na regulação tanto da osmolalidade do nosso corpo, como também da regulação da pressão arterial. Beleza? Então, pessoal, com isso a gente finaliza mais esse aulão. Espero ter te ajudado. Se inscreve no canal. E eu te espero no próximo vídeo de fisiologia. Valeu!