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Espionagem de Ofertas com Gabriel Fogaça

E hoje eu vou entrevistar uma pessoa que é... o líder, basicamente, quando o assunto é espionagem de ofertas. A gente estava falando aqui sobre espionar e esconder ofertas, mas a gente vai falar um pouquinho mais sobre isso.

É muito legal o trabalho que esse cara faz, é um dos maiores do Brasil, se não, talvez o maior do Brasil. Eu nunca conheci outro cara especialista nesse assunto. Tem muita referência e, basicamente, também é uma pessoa que tem muito carinho, porque também ajudou, de alguma forma, esse projeto aqui, a Pemax, a se desenvolver um pouquinho. Então, agradeço bastante.

Cara, Gabriel Fogaça, cara, se apresenta para a gente. Valeu, valeu. Eu tenho uma grande dificuldade em podcasts com câmera, né? Eu vou olhar para lá. Boa, top.

Então, é isso aí, galera. Me chamo Gabriel Fogaça, sou conhecido muito por espião, justamente por trazer esse conteúdo aí de espionagem, de concorrência, benchmarking, que é um assunto extremamente importante, não só no digital, mas no empreendedorismo no geral, e também muito polêmico, porque as pessoas acabam confundindo. Confundindo e deixando até o termo espionagem como algo pejorativo. E aí, além de espionagem, eu tenho outros negócios, eu tenho software, eu tenho estúdio, tenho operação no mercado digital.

E, pô, muito obrigado pelo convite. Super bacana esse projeto, eu tenho certeza que vai crescer muito, muito. E pode contar comigo. Pô, Gabriel, cara, agradeço bastante a sua apresentação. E, cara, gostaria de começar com um ponto.

O primeira vez que eu escutei sobre espionagem de oferta... alguma coisa nesse sentido, foi, cara, lá com o Thiago Finch alguns anos atrás. Ele usava o Edspy, mostrava as ofertas ali, umas VCL e tudo mais, e já não se via ninguém, basicamente, falando sobre esse assunto.

E eu vejo hoje que isso aí ferviu. Basicamente, a pala de impressão explodiu. Como é que você entrou nesse fervo aí, cara? Como é que você entrou nesse negócio? Cara, por incrível que pareça, a primeira vez que eu ouvi falar desse termo aplicado no digital também foi com o Thiago Finch, naquela sequência de stories lá.

E tinha como close friends, né? É. Você fazia parte do CF? Não, pior que não.

Eu vi o público, assim, não fazia parte. Ele postou, ou acho que alguém postou no YouTube, enfim, eu vi lá. E eu falei, pô, que interessante.

Então, eu não preciso comprar um curso para saber das coisas, né? Eu já tinha isso na cabeça. E, assim, eu sempre fui um cara extremamente curioso. Extremamente curioso.

Sempre gostei de pesquisar e sempre fui um cara muito lógico. Então, eu não conseguia pegar uma informação e falar, pô, beleza, com base nisso, então eu já sei o que está funcionando. funcionando não, eu queria ir mais a fundo justamente pra eu poder transformar aquela como se fala, aquela dúvida numa quase certeza, porque certeza a gente nunca vai ter, né?

E aí eu falei, beleza, tem essas ferramentas aqui que ele mostrou, tem algumas outras que o pessoal fala, mas será que tem mais? E aí foi nisso de será que tem mais que eu comecei a pesquisar e aí eu participei de um fórum chamado Black Hat e eu comecei a produzir conteúdo sobre isso porque na verdade eu queria buscar mais conteúdo sobre isso, e não tinha. E eu falei, pô, então eu vou produzir aqui e vou ver no que que dá. E aí começou a engajar, a galera gostou. Entendi.

Mas, beleza, você começou ali, beleza, procurando esse tipo de informação, mas, cara, foi com qual intenção? Tipo, por exemplo, eu queria esconder minhas ofertas, entender um pouquinho melhor, ou eu queria, cara, encontrar o que tava vendendo pra eu também fazer grana pra caramba. Porque, normalmente, quem tá nisso, tá em busca disso. disso, é uma oferta pra modelar. O meu, assim, obviamente foi pra encontrar um produto e também fazer grana, né?

Não vou falar que não, seria hipócrita. Só que foi além disso, né? Eu queria entender o mercado.

Porque eu via muitos players falando assim, por exemplo, dropshipping funciona, PLR funciona, você tem que fazer o criativo wikiHow. Você tem que fazer o criativo em vídeo, você tem que fazer não sei o que. Mas afinal, o que funcionava? Ou eu confiava em alguém, ou eu via por conta própria aquilo que estava funcionando.

O resultado que estava funcionando. Exato. E aí eu comecei a perceber que determinadas pessoas falavam que você tinha que ir por aqui, só que o mercado estava indo por aqui. Quando eu digo mercado, é quando eu olhava o mercado na prática.

Então, por exemplo, sei lá, faça um Iqihau. Só que aí eu via na biblioteca, por exemplo, de anúncio, não tinha. Estava todo mundo fazendo vídeo.

Foi um guru que pegou, viu ali, esse CTR está alto desse modelo aqui, mas não necessariamente é o que está o resultado. E assim, eu entendo que quando a gente vai vender algo, a gente cria um mecanismo único para isso, seja para um curso ou seja para qualquer outra coisa, então eu não julgo. Só que eu não queria estar no meio desse mercado onde alguém faz uma direção e eu vou para essa direção, alguém faz outra e eu vou para outra. Eu queria eu mesmo tirar minhas conclusões e fazer a minha análise. E é interessante porque quando eu comecei a estudar isso, eu percebi que é uma prática comum em todos os mercados, não só no digital.

Curiosidade, percebe que em todo lugar que tem o McDonald's tem o Burger King próximo. Já parou pra ver? Sim, com certeza.

Sabe como é feito? O McDonald's, ele gasta muito dinheiro fazendo durante meses uma pesquisa de mercado. Ele não simplesmente vai e coloca ali a filial.

Ele quer entender pra ver se tem público, se vai vender. Pro afiliado ali, né, pra quem franqueado aliás ter resultado. E aí o Burger King faz o quê? Coloca um do lado.

Mais prático, né? Não gasta com pesquisa nem nada porque é o mesmo nicho. Apesar de ser um fast food diferente...

O crescimento é de ficar dependendo de alguém, né? Mas aí... Mas de qualquer forma é mais barato, né? Exato. Muito mais eficiente.

É, ele já pensa nesse sentido de tipo, se ele tá ali, alguma coisa tem, eu vou atalir também. Só que aí ele pode, em cima disso, desenvolver outras estratégias. E no que você tocou é muito interessante.

Porque eu vejo todo mundo do mercado fazendo isso. Ou seja, depender de alguma oferta pra poder vender a dele. Cara, mas uma coisa que eu vejo demais, assim, velho. Eu cansei de ver gente pegando oferta lá fora e trazendo aqui pro Brasil. Isso eu acho que é o que mais tem.

Cara, até hoje. Cara, é absurdo a quantidade. E normalmente, as pessoas que eu conheço, conheço bastante gente ali que já fez bastante grana com o VCL e tudo mais.

Elas normalmente estouraram quando elas pegaram uma oferta. Elas já tinham tido resultados, já tinham fazendo seis dígitos ali e tudo mais, fazendo uma grana. Mas, cara, elas realmente estouraram quando escreveram ali uma oferta ou modelaram uma oferta lá de fora.

Isso traz a sensação pra mim de que o brasileiro não é um bom copywriter na prática. Cara, e... O que você acha disso, cara?

Não, eu penso o seguinte, né? Todo mundo fala que o mercado americano é mais sofisticado do que aqui. É o que dizem, né?

Pra você é o quê? Cara, olha... Tem muita coisa envolvida, mas eu tenho soma.

Tem muitos pontos, cara. Tem muitos pontos. É que eu acho que, por exemplo, tá?

Eu acho que o nível... Por exemplo, de maneira prática, eu acho que pra você escrever uma VSL hoje, no Brasil, e uma VSL hoje, nos Estados Unidos, de um produto do mesmo nicho, né? Se baseando na ideia de que são os mesmos produtos, a mesma oferta e tudo mais.

Eu acho que a gente vai ter que investir muito mais numa VSL gringa pra ela conseguir uma boa conversão do que no Brasil. No Brasil, eu acho que uma VSL... menos bem construída, digamos assim, ela acabaria vendendo. Acho que é isso aí.

O mercado americano, a nível de COP, ele é muito mais sofisticado do que aqui. E isso é pelo fato de que é o berço da COP, é os Estados Unidos. Então, obviamente, eles vão ser melhor nisso. Porém, o brasileiro é muito bom em malandragem.

Tem muita coisa que o brasileiro faz aqui que o americano não faz, em questão de agressivar ofertas. Ou em questão de construir funis diferentes, né? Ou uma página mais bonita. Ou levar ator pra uma VSL, que é algo que nos Estados Unidos tem muito pouco em comparação ao Brasil.

Aqui você acha que tem mais, cara? Tem, inclusive, a pessoa que não fizer com um ator aqui, dificilmente ela vai ter uma conversão absurda igual antigamente. Eu não vou cagar regra aqui e falar assim, pô, a pessoa não vai vender não, pode ser que venha.

Antigamente, cara, é só umas palavrinhas ali no... O fundinho branco já vendia. Hoje em dia não.

Pra você ter ROI, pra você ter lucro... O que você acha que precisa ter hoje aqui? O que que acontece? Eu acho que a gente tem que pegar do princípio. O que que mudou no mercado brasileiro de uns anos pra cá?

Golpe. Então, pelo fato de ter muito golpe até hoje, existe muito golpe, e o brasileiro já tem aquele pé atrás, achando que todo mundo quer passar ele pra trás, tornou mais cético do que o brasileiro já é. Porque, na minha opinião, o brasileiro é muito cético. pra tudo. Vai comprar ou vender um carro.

Ele vai olhar todas as características, tudo mais. É um desafio. E isso pra tudo, né?

Então, acaba que o mercado foi ficando mais cético e os brasileiros pensaram o seguinte, bom, se eu colocar um ator aqui, eu vou me diferenciar, não vai ter aquela voz de inteligência artificial falando, fundo branco, letra preta, né? O cara lá da CIMED fala muito isso, que pessoas vendem pra pessoas. Então, acho que ter um rosto ali faz com que traga mais credibilidade para oferta e acabe tendo mais conversão.

E aí, recentemente, saiu na Globo a notícia de que médicos fakes estavam sendo gravados e tal. Isso já impacta mais no mercado brasileiro, na sofisticação. Então, acho que é isso que muda no jogo que é jogado daqui para os Estados Unidos, além de outros fatores como o poder de compra, que nos Estados Unidos é bem maior.

E por que isso impacta? É mais fácil um americano tirar 100 dólares do bolso para comprar algo do nada de um vídeo que ele viu, ou o brasileiro tirar 200 reais. Que às vezes é 20% do que ele ganha no mês. É proporcionalmente, é uma diferença absurda.

Eu recentemente até vi um pessoal falando sobre vender Nutraceutron lá fora. E o pessoal fala bastante que, cara, um encapsulado lá é muito mais barato que uma consulta de um médico, né? Total. Utiliza muito esse argumento.

Só que enquanto que aqui, cara, você vai comprar uma receita e tudo mais. Você vai fazer um programa aqui de seis meses de tratamento e tal. Você vai gastar, cara, uma fortuna basicamente. Isso é um fator decisivo. Mas a gente estava falando basicamente ali dessa diferença de sofisticação.

Para você, então, o mercado brasileiro está no mesmo nível do que os Estados Unidos no quesito? Uma vez que os brasileiros são bons de espionagem? Cara, eu acho que o mercado brasileiro está mais sofisticado do que o americano. Caramba, eu parece que eu não esperava, cara.

E eu falo isso por experiência de causa, porque eu vendo Nutraceutico no mercado americano e eu entendo que aqui está muito mais sofisticado do que lá. Quando você diz sofisticado, você diz número de vendas, a dificuldade em si, em número de vendas ou em faturamento? Cara, quando eu digo mais sofisticado, eu digo que o brasileiro está investindo muito mais para poder vender aqui com lucro do que no mercado americano.

Entendi. E quando eu digo isso, não é só dinheiro. É isso, é a questão do faturamento em si.

Porque, por exemplo, lá você faz mil dólares por dia, aí o cara... 2 mil dólares, 3 mil dólares, você já está fazendo uma grana já. É, e lá é teste. E lá é teste, é absurdo.

Assim, se o cara ele faz... É só a gente pensar. Uma venda lá é em torno de 600 a 1 mil reais de ticket. Exatamente.

Então, se o cara ele faz uma venda por dia, ele já tem 15 a 30 mil no mês de faturamento. Uma venda. Mas ninguém faz uma venda no dia quando acerta uma oferta.

Aí, se o cara faz 10, ele vai estar tendo lá... 5, 6 mil reais, 150 mil no mês de faturamento, é teste. Porque o americano, quando ele escala, e aí que a gente começa a ver números absurdos, é 100 mil dólares dia. Dia. Isso é uma escala.

De 100 a 200 mil dólares dia no mercado americano. 300 milhões de pessoas, renda per capita 10 vezes maior do que o Brasil. Então, querendo ou não, obviamente eu não vou falar que é mais fácil, porque, sei lá, vai vir um monte de gente com um monte de teoria. Mas no princípio de que eles têm mais poder de compra, a medicina alternativa é muito mais buscada do que a tradicional por conta do preço. Lá não tem o SUS, por exemplo.

Estou criando polêmica aqui. Mas de qualquer forma faz com que eles recorram mais à medicina alternativa. Porque o brasileiro, quando ele ficar mal, ele vai no SUS. Essa é a realidade.

Quem tem convênio, vai com convênio. Aí passa lá o medicamento, às vezes pega de graça, às vezes compra. Então, não quer dizer que não funcione. Eu conheço gente que faz 20 milhões de meses no Brasil vendendo nutracêutico.

Nossa, cara. Só que o cara, ele tem uma mega operação. Ele tem 100 funcionários. É, aí é...

Então, não é só tu vendendo front. Porque na cabeça das pessoas é o quê? Eu vou subir o encapsulado de 300 reais, eu vou gastar 150 na venda, eu vou ter 150 de lucro. Só que esses caras grandes, muitas das vezes, eles perdem no front, gente. Eles têm, sei lá, 50, até 100 reais de prejuízo numa venda, onde eles conseguem recuperar no back-end, com upsell, com downsell, com call center.

E lá os produtos são realmente bons? Assim, pode-se dizer dessa forma também? Cara, o produto, eu não diria até que o brasileiro.

O produto brasileiro não é ruim. Eu acho que o que faz as pessoas terem essa perspectiva de golpe é a discrepância entre o produto e a promessa, entendeu? Por exemplo, essa garrafa d'água aqui, se eu for vender ela pra você, eu posso falar, ó, é água. Aí você vai falar, beleza, vou comprar água. Ela fala assim, não, essa é uma água alcalina com pH mais alto que tem no Brasil, só que aí você pega e é só uma água.

Não deixa de ser água, não é ruim, não vai te fazer mal. Só que tem uma discrepância muito grande daquilo que tu tá vendendo na oferta com aquilo que você tá entregando. Isso é uma linha tênue, né? Muito forte. De falar o que é golpe e o que não é golpe.

O que funciona e o que não funciona. É perigosíssimo, né, cara? Entendeu?

E aí muita gente nessa linha Terno usa de justificativa pra vender um golpe ou usa de justificativa pra colocar que pô, eu tô fazendo uma promessa lá forte, mas eu tô entregando algo que pode ser bom ou não. Mas se a gente for entrar nesse assunto eu acho que tudo no mercado tem uma discrepância entre o que você oferece e entre o que você de fato entrega. Não é passando pano pros caras que entregam um produto ruim e tudo mais.

bota uma oferta lá em cima, mas, de alguma forma, o produto em si que você vai oferecer ali, nunca vai ser exatamente do jeito que você tá escrevendo. O marketing é isso, né? O marketing é você pegar a melhor face do produto.

Pegar a melhor face e vender. Por exemplo, sei lá, eu gosto de usar o exemplo da Colgate, muita gente tem usado esse exemplo, que a cada 10 dentistas, 9 recomendam a Colgate. Tem até um vídeo lá do Porta dos Fundos, onde tem lá 10 dentistas reunidos, e ele fala, então, de vocês qual indica?

Levanta a mão. Então é meio que isso. O CONAR, que é o órgão que regulamenta, ele fala que ele repudia... esse tipo de atitude de comprar depoimentos, e isso falando para o mercado de tráfego direto.

Mas qual é a empresa grande que não compra? Esse é o ponto. Ou, sei lá, está lá a Xuxa, será que ela usa o Monange mesmo?

Ou será que ela foi paga para isso? Os influenciadores que estão divulgando o Bet, por exemplo, será que eles jogam mesmo? A gente sabe qual é a verdade aqui.

Então, eu acho que tem muito juízo de valor no mercado. num mercado que às vezes não tem esse juízo, entende? Que é um assunto bem polêmico. Isso é extremamente polêmico, mas no fundo eu acho que todo mundo, cara, que tá nesse mercado, ele pensa nisso de alguma forma. Sobre essa, cara, sobre comprar depoimento, sobre fazer um funhozinho bom, bom, bom, bom, quando eu digo uma ofertinha assim, nesse sentido.

Mas, cara, a gente tá falando muito de oferta, a gente tá falando um pouco de espionagem, cara. E eu trouxe você aqui pra aprender, cara, porque eu particularmente não tenho conhecimento, não sei como é que funciona isso, eu queria entender pra você o que eu preciso fazer na prática pra começar, pra encontrar uma ofertinha boa. Às vezes, cara, uma oferta de low ticket, uma oferta de uma oferta um pouquinho melhor e tal.

Eu queria que você me desse uma breve aí, o que eu preciso fazer aí na prática. Boa. Quando a gente fala de encontrar ofertas, tem dois caminhos. Eu já sei o que eu quero procurar. E eu não sei o que eu quero procurar.

Tá, eu não sei o que eu quero procurar, cara. Beleza. Existem diversas ferramentas aí que a gente consegue listar ofertas, até fazendo merchan da minha, a minha é uma delas, que eu ainda não lancei. Qual que é o nome dessa ferramenta?

Pulsar. Você tem Instagram da ferramenta, alguma coisa assim? Tenho, é pulsar, com dois velhos, ponto app. Arroba pulsar ponto app. Legal.

E vou lançar em breve e... Uma das funções dessa ferramenta é justamente isso, é trazer muitas ofertas de muitos nichos para quem está do absoluto zero e não sabe nada entender como o jogo é jogado. Porque, por exemplo, a biblioteca de anúncios do Facebook, gratuita, que todo mundo pode acessar e ver o que está acontecendo lá, você precisa colocar um prompt inicial, seja uma palavra-chave, o que é falado no vídeo, o Facebook já está nesse nível de sofisticação.

Ele escuta, basicamente, o vídeo agora. Ele escuta o criativo. E você consegue pesquisar por isso e pelo que tá escrito na imagem, tipo, essa garrafa tá escrito Blue Space. Tivesse uma foto dela, eu colocasse Blue Space, eu ia achar o criativo. Caramba.

Entendeu? E aí, isso daí é pra quando você já sabe o que você quer procurar. Você acha que a biblioteca de anúncio é um bom lugar pra espionar?

Eu acho que é o melhor. Eu acho que qualquer coisa que fuja disso a nível de anúncio é placebo. Eu tenho a impressão... Nossa, agora você... Nossa, quebrou minha cabeça, cara.

Porque eu tinha a percepção da seguinte, cara. O Facebook, ele dá as informações básicas ali e tudo mais, é isso aí. Só que tem umas ferramentinhas cabulosas que você vai encontrar anúncios, você vai encontrar as URLs, você vai encontrar não sei o quê, vai encontrar tudo e depois você vai conseguir pegar o funil, ver invertido, não sei o quê, lá de ponto cabeça. Essa é a impressão que eu tinha.

Só com a biblioteca de anúncios, eu já consigo fazer uma coisa legal? Já, total. Assim, inclusive, o que eu ensino para os meus alunos, eu ainda brinco, né? Eu falo que a única ferramenta que eles têm que pagar é a minha. Olha o cara marqueteiro.

Mas brincadeiras à parte, assim, com zero reais em ferramentas você consegue encontrar. Coisa boa, né? Claro que tem ferramentas que ajudam. E, pô, é um conflito de valores porque eu vendo uma ferramenta, né? Eu tô falando isso, mas é a verdade.

Eu não vou falar uma mentira aqui. Então, basicamente, pela biblioteca... Tu vende uma ferramenta que facilita. Facilita.

Não só a minha, mas todas as outras são facilitadores. Entendi. Então, a galera pode estar pensando aqui que eu estou metendo para a ferramenta. Não, não é isso. Usem as ferramentas como facilitadores.

Entendi, mas não é essencial, digamos assim. Mas não é essencial. E eu falo isso porque tem gente, cara, que não tem grana para investir nessas ferramentas. O cara está começando, está dando os primeiros passos.

Ele tem que partir de algum lugar. E uma ferramenta normalmente é um custo mais elevado. É. Pô, a minha ferramenta, por exemplo, a gente está pensando em lançar por 100 reais.

A média do mercado é 100 a 250. Para a gente pode parecer irrelevante, para muita gente pode parecer irrelevante, mas para quem ganha R$ 1.500, representa muita coisa. É um fator limitante, com certeza. Exato. E tem outro lance das ferramentas que é limitante também, que é o delay. Delay de quando o anúncio está rodando e ele aparece?

Isso, perfeito. É como funciona qualquer ferramenta de buscar alguma coisa. É com os robôs chamados crawlers. São robôs que eles ficam varrendo a internet buscando aquilo que você colocou pra ele buscar.

Então eu quero que o meu crawler, o meu robô busque o RL. Ele vai ficar buscando o RL. Quero que eu coloque pra ele buscar anúncio. Ele vai ficar buscando anúncio. Só que às vezes...

Com que parâmetro ele vai ficar buscando o RL, tipo, por exemplo, pra encontrar uma oferta? Cara, você vai dar um... Busca o RL aí, tipo, de uma série de emagrecimento que tá escaladaça.

Não, então, não é bem assim. O crawler, ele... Ele é bem complexo nesse sentido, porque você tem que fazer todo um trabalho de manipulação de dados.

Então, você vai pegar tudo. E desse tudo, você vai filtrar aquilo que você quer. Então, mas que fatores, né?

Como é que ele faz esse filtro, no caso? Na prática, assim. Tá, o filtro, né?

Você diz? Bom, toda página é construída lá pelo código, né? HTML, CSS, JavaScript. Assunto que vocês não precisam dominar, fiquem tranquilos. Mas, dentro desses códigos, existem padrões.

do que é utilizado. Então, se o cara usa o WordPress, no código dele vai ter alguma coisa que represente que é um WordPress. Se ele usa o VTurb, vai ter alguma coisa que represente que ele usa o VTurb.

Aí, com base nisso, você consegue filtrar e buscar esses padrões. A espionagem nada mais é do que um jogo de padrões. Quando você entende os padrões, você consegue ter parâmetro pra buscar. Entendi. Beleza.

Tá. Vamos voltar, então. Cara, quero construir meu Fire, tudo bem. Beleza. Não tenho agora...

Não tenho grana, tudo bem, vou construir uma oferta aí, vou buscar uma oferta. Sem grana, sem ferramenta, como você disse. O que eu preciso fazer para encontrar essa oferta? Boa, basicamente, eu sugiro que você defina um nicho, você que for procurar. Você tem alguma sugestão?

Os nichos que escalam, porque a pessoa que está assistindo aqui, que está interessada, ela quer o que escala, ela não quer aquela pontinha. Ela quer a grana, meu querido. Ela quer a grana.

É relacionamento, é saúde e é renda extra. São os três big nichos. Se a gente parar pra pensar, tudo que escala muito tá voltado pra isso. Tem diabetes, é uma parada que tem ainda vários sub-nichos grandes ainda. Grandes, perfeito.

E assim, é interessante, eu vou até tomar cuidado com as palavras, mas por que que esses três nichos vendem muito? Que é relacionamento, saúde e ganhar dinheiro. Porque todo mundo quer ficar mais rico, todo mundo quer ter relações e todo mundo não quer morrer. então assim, pega numa dor do ser humano que todo mundo tem essa dor ninguém quer morrer por uma doença, todo mundo quer ter relações, e todo mundo quer ganhar mais dinheiro, todo mundo quer ganhar mais dinheiro então quando a gente para pra pensar nesses nichos, é o que vem aí beleza, tu escolheu por exemplo, relacionamentos e aí você que tá escolhendo, você quer fazer um produto para que homens consigam conquistar mulheres por exemplo, é um nicho padrão E aí você vai colocar na biblioteca de anúncios termos que você imagine, né, que possam ter nesses anúncios.

E aí, obviamente, isso com a experiência de mercado vai ficando mais fácil. Você já vai saber aquilo que você vai colocar e tudo mais. O que você acha mais fácil de encontrar? Produtos de low ticket, por exemplo, produtos bem baratinhos ou produtos mais caros, por exemplo? Ou tem alguma variação?

Tem essa? Cara, na real, os dois. Eu acho que... que quem vende conteúdo de marketing digital é quem dá a direção do mercado.

Não adianta a gente falar que não, porque quando alguém explora... Vou dar um exemplo. O Kaique e o Thiago Finch falavam muito de PLR, tá?

E eu não vou entrar no mérito de conteúdo ser bom ou não, não faço juízo de valor sobre isso, mas é inevitável de que eles colocaram muita gente no mercado. Muita gente. Isso é um fato. A partir do momento que eles colocaram essa galera ensinando o método PLR, o que tu vai ver vendendo muito?

PLR. Porque são milhares e milhares de pessoas anunciando aquilo. Aí a onda do PLR passou, veio o dropshipping. Aí tu vai ver muita coisa de dropshipping.

Dropshipping passou, e aí você vê gente, e é até engraçado falar isso, ensinando a dar golpe. Aí você vê muito golpe. Então meio que você vendo o que as pessoas estão vendendo, você pega uma direção daquilo que vai ter muito, mas...

quem sabe realmente do mercado, vai estar fazendo aquilo que sempre deu certo. E o que sempre deu certo? É bater nesses três nichos que eu falei com uma solução que pode ser uma solução low ticket, pode ser uma solução high ticket, ou pode ser uma solução, por exemplo, um produto físico encapsulado. Para a galera que não tem grana e quer começar agora fazer isso aí, só tem um dinheiro do tráfego e não é muito não, pouquinho lá, uns trocados. Você recomendaria ela ir?

Buscar um infoproduto ou um produto de low ticket, por exemplo? Low ticket ou afiliado no X1, para levantar a caixa. Como é que ela encontraria especificamente um produto de low ticket? Bom, que tá vendendo. Tá, perfeito.

Tem muita gente que no criativo do produto de low ticket, eles colocam já o valor. Ah, entendi. Aí, por exemplo, se tá na imagem o valor, você pode buscar pelo valor. Mas eu não iria por essa linha, né? Uma sugestão.

Eu iria pela linha de entender o nicho. Então, é relacionamentos, homem, conquistar mulheres. Então, vou colocar lá na biblioteca um termo bem padrão. Como conquistar mulheres.

Siga esse passo e conquiste mulheres. Deixa qualquer mulher caída no seu pé. Normalmente se encontra muitas ofertas, tipo uma atrás da outra, assim, que estão vendendo bem? Sim, é porque é um padrão. A cópia é um padrão.

Então, assim, jamais desmerecendo os copywriters, porque eu sou mais copy do que gestor, apesar de não me vender como nenhum dos dois. A cópia é um padrão. E por que ela é um padrão?

Porque funciona. A gente usa determinados termos porque eles vendem e porque eles funcionam. Então, quando a gente começa a pegar esses termos...

A gente consegue buscar por eles. E aí um hackzinho que eu dou, para quem está na estaca zero, assim não tem nada, é usar a inteligência artificial. Ao favor, então você pode chegar lá no chat GPT, pode ser até na versão gratuita. Obviamente a paga vai desempenhar melhor, é um fato, mas se a pessoa não tem, usa a gratuita.

E coloca assim, chat, estou pesquisando sobre o nicho de relacionamento na biblioteca de anúncios. Me dê 20 sugestões de termos para buscar que possam ser falados no vídeo do anúncio, ou que possam estar na descrição. Ou que possam estar na imagem.

Aí tu já vai ter 20 parâmetros ali pra pesquisar e você vai ver qual que desempenha melhor. Pô, achei um que desempenha melhor, consegui achar um cara com bastante criativo. Além disso que eu pesquisei, o que mais ele tá usando?

Quando você acha um cara com muito criativo, é um indicativo que o cara já tá, beleza, né? Tá gastando mais, provavelmente já tá faturando mais. Mas como é que você consegue ter certeza que o cara tá botando grana e tá voltando mais ainda?

Tá, vamos lá. O criativo é um indicativo bom, a quantidade, principalmente de duplicações, só que não pode se prender só ele. Porque tem muita gente que vai escalar num CBO ali, vai colocar 20 mil na campanha com um único criativo.

Aí você vê o cara com dois criativos e fala, ele não está vendendo. E às vezes ele está gastando 40 mil no dia com aqueles dois criativos. Então o que eu gosto de fazer?

Eu gosto de pegar esse parâmetro de criativos e pegar a URL da oferta dele e colocar no SimilarWeb. que é uma ferramenta que tem a versão paga, mas na gratuita, vocês já conseguem ver a quantidade de tráfego que o site está recebendo. Tem uma margem de erro na quantidade de tráfego, vocês não vão olhar ali e falar, é exatamente aquilo. Só que você, unindo os pontos, ele tem um tráfego e ele tem também criativo.

Então, alguma coisa tem. E aí, quanto mais tráfego, quanto mais criativo, mais ele está colocando por mais tempo. mas ele tá colocando grana. Porque, assim, tem alguns casos absurdos, tipo, você achou o cara e ele tá com mil criativos ativos.

Porra, aí não precisa nem fazer conta. Porque vamos supor que ele tá colocando seis reais, que é o mínimo em cada criativo, é seis mil no dia. Então, assim, eu gosto de usar várias formas de mensurar esses parâmetros, que é o tráfego, que é...

que é os criativos, né, a quantidade de criativos, e tem algumas contas que eu gosto de fazer, algumas regras de três ali, mas se eu falar aqui eu acho que vou confundir mais a cabeça da galera. Cara, eu tenho uma pergunta aqui, muito legal até, pra muitas pessoas modelar ofertas é basicamente copiar, só que com o nome mais bonito, cara. O que você acha disso? Tá, vamos lá, ótima pergunta.

A linha tênue... Isso é algo que eu sempre falei assim em calls que eu dei para os meus mentorados. A linha tênue entre você plagiar e modelar é a lei. Eu não posso analisar uma modelagem e falar que é plágio.

Quem vai definir isso é a lei. E aí você entra em dois pontos. A parte legislativa, de ser um plágio ou não, e a parte ética, de ser um plágio ou não.

Então, tem muita gente que vai olhar para algo como um plágio. Só que pela lei não é. E aí o cara vai falar, pô, o cara me sacaneou, me copiou, só que ele tá dentro da lei. E aí, ele tá certo ou errado?

Você acha que tá certo ou errado? Cara, eu vou pela lei. Porque o empreendedorismo, isso a nível geral, é um jogo de concorrência.

O teu concorrente, ele não vai olhar pra você e falar, ah, ele é meu amiguinho, eu não vou copiar ele dentro da lei. Ele vai te copiar dentro da lei. Ele vai te engolir, cara, ele vai te engolir.

E às vezes até fora da lei, né? Então, é um lance que, assim, por isso que é tão importante você encontrar e também se esconder para minimizar esse risco. Um fato é, no mercado brasileiro e também no americano, se você escala muito, você vai ser copiado, ponto. E é interessante, quando eu falei com o João Campos do VTurb, ele contou que os americanos, quando veem que foram plagiados pelos brasileiros, eles chegam pedindo por favor pra ele tirar.

Ele, pô, eu sei que esse é o jogo, que acontece assim, mas se você puder tirar o cara aí e tal, tá atrapalhando as minhas vendas. Então é um lance que o mercado é assim. E a gente vê isso diariamente com várias empresas, com várias coisas. Ó, o Facebook lançou o Trids, né?

Tem até um tempo já. Copiando na cara do Twitter. Ele tá errado ou ele tá certo? E aí?

É o próprio Reels, né, cara? O próprio Reels no Instagram, cara. Os Stories, Snapchat. Mesma coisa.

O Snapchat, eu quero comprar você por tanto. Não, não vou vender não. Tá bom, então vou fazer o meu.

E aí? O mundo não é tão fofinho assim, né, cara? Não, o mundo não é fofo, cara. E eu acho que é interessante falar isso, porque tem muita gente que é entreludida no mercado, falando que é o mar de rosas, ah, eu vou subir minha ofertinha aqui, tá tudo certo. Meu, se tu escalar, vão escalar junto com você.

Se tu não souber jogar o jogo como era jogado, vão escalar com você a tua oferta. Não tem jeito. E isso daqui não é uma opinião do Gabriel Fogaça que tá certo ou tá errado.

Não, isso é uma... É como é. Eu conheço pessoas, por exemplo, que o trabalho é esse, cara.

Ah, o trabalho é esse. É tipo, cara, encontrar oferta e... Já vi casos de pessoas copiarem oferta com expert, cara.

É absurdo. Exato. Copiar oferta, copiar VCL, copiar o produto, copiar tudo. Perfeito. E é o game, né?

Isso aí já foge um pouquinho do parâmetro da legislação que você tinha comentado, mas é o que está acontecendo no mercado. Só que aí o cara tem que buscar os direitos dele. Então, assim... Por exemplo, eu tenho um estúdio que a gente produz VSL. A gente tem contrato com os atores, a gente tem contrato com o cliente, tudo amarradinho.

Se copiarem uma VSL que o meu estúdio produziu, o cliente vai pegar o contrato e vai processar ou não. Sim, isso. O ator vai processar ou não. Isso cabe a quem?

Ao cliente ou ao ator. É muito difícil, você acha, encontrar o cara que está vendendo? Ou, por exemplo, ele copia da forma que eu falei agora.

É muito difícil encontrar essa pessoa? Cara, total. E é justamente por conta de sigilo. Então, assim, olha só que curioso. Todo domínio.br, se você jogar num Ruiz, que chama, você vai ver quem é o dono daquele domínio.

Sim. Os outros não. Só o.br. Só o Brasil faz isso? Porque na legislação brasileira é obrigatório colocar quem é o dono de determinado site.

Os outros não. Agora vê quem que roda uma oferta assim, copiando alguém com domínio.br. Ninguém. E aí, pra isso, você teria que processar de uma forma, aonde esse processo vire internacional pra chegar numa goldere da vida, abrir o sigilo deles pra mostrar de quem que é, ou chegar num próprio checkout, numa hotmart, numa QIFA e abrir o sigilo pra ver de quem que é. Chegar no VTURB, abrir o sigilo.

Quiser mesmo, assim, fazer um trabalho bonitinho. Eu consigo pegar a véspera de alguém, de um expert, por exemplo, rodar nem que se pôr o coração, por exemplo, pra fazer uma caixa. Não é indicando pra fazer isso, né?

Pelo amor de Deus. Mas, e não ser pego, cara? Tem esse...

Cara, tem. Assim, a gente viu várias pessoas dando golpe, e assim, estelionato. Golpe pesadíssimo.

Quantas notícias você vê de gente sendo presa? Cara... Entendeu?

Teve uns até que foram e já saíram. Então, assim, o Brasil, infelizmente, é essa varza. Não tem muito pra onde correr.

Agora, o que eu recomendo, tá? Pra você que quer proteger, blindar a sua oferta. Receita de bolo.

Vai na Câmara Brasileira do Livro. Eles têm um registro autoral. Coloca a tua copy lá e registra. Custa 69 reais. Tu registrou?

Se tu tiver ator, pega o contrato com esse ator também. Viu que alguém tá copiando? Tá usando o VTurb? Manda um e-mail pro VTurb, prova que aquela cópia é sua, e o VTurb vai derrubar.

Tá rodando na QI-Fi? Manda um e-mail pra QI-Fi. Você não vai saber quem é, porque eles não vão abrir esse sigilo.

Mas eles vão. Mas eles vão derrubar. Então você vai acabar atrapalhando.

Esse processo demora um tempo? Eu acho que depende, assim. Você já fez isso na prática?

Comigo não. É difícil as pessoas me comentarem. Sendo bem sincero. E eu acho que também pelo fato de rodar nos Estados Unidos, lá é um pouco mais difícil.

Esse lance, esse lance, porque americano é... É porque eu pensei o seguinte, cara, pô, a gente escalou uma oferta agora e... Cresceu pra caramba.

E aí, cara... Passa um mês, dois meses, e se não acontecer isso aí, já morreu a oferta, já foi o maior pico ali e tal. Exato. Não, cara, assim, é algo rápido até. Você manda assim pro VTurbo, acho que em questão de dias, assim, você comprovando que é seu, eles derrubam.

Legal, massa, cara. E, cara, beleza. Então a gente já entendeu aí, como a gente encontra oferta e tudo mais. Que precauções você acha que a gente deveria tomar quando a gente vai modelar uma oferta? Tá, é...

Pô, quando eu falo de modelagem com a galera, eu sempre uso o seguinte. O cara, ele tá usando um mecanismo único da bactéria chinesa que come gordura. Se tu usar a bactéria chinesa que come gordura é plágio?

Não. Doa quem doer. Tu vai patentear uma bactéria? Tu não vai. Então, se o cara, ele tá usando, por exemplo, determinado argumento que não existe uma patente sobre ele, você pode usar o mesmo argumento.

Ou, por exemplo, ele tá vendendo... é algo sobre emagrecimento. E aí ele coloca as dores lá, que é dificuldade de locomoção, compulsividade alimentar, entre diversas outras coisas. Se você pegar as mesmas dores do lead dele e colocar na sua VSL, é uma cópia? Não é.

Porque, de fato, a pessoa está sofrendo aquilo. É o teu lead. Mas e quando a gente entra no espectro, por exemplo, da VSL e tem um ator, não um ator físico, uma imagem, mas, por exemplo, uma história de uma pessoa específica? Isso, aí eu falo sempre pras pessoas, pô, não usa a mesma história, né?

Não usa a mesma história. Então, tu pode colocar que, sei lá, a água vai ajudar a pessoa a emagrecer. Se o seu concorrente usou isso, deu certo, você vai usar também, vai dar certo.

Agora, tu pegar a mesma história que ele, ou você só mudar o nome dos personagens, país, talvez pela lei passe, só que é uma cópia. Então, teoricamente... Eu falo talvez porque, pô, eu não sou advogado, eu não faço ideia como funciona esse trâmite. É, mas até também, enfim, mas troca história.

Troca aquilo que é realmente individual. É, porque assim, pô, eu não tô falando que não é importante numa cópia a história, né? Porque é a história que vai engajar ali o teu lead a continuar vendo e tal.

Só que, pô, se vocês tiverem dificuldade de criar uma história, gente... Eu acho que a dificuldade maior... É porque se você fizer um bom prompt, cara, o próprio GPT vai fazer uma boa história.

Vai fazer uma história. Entende? Então, sei lá, tem N formas de você pegar uma história.

Se você pegar a história de um filme e adaptar para uma copy, sabe? Eu acho que é uma boa. Os filmes, eles engajam.

Então, a lead, começo da copy, tu tem que mudar a lead também. E eu sempre brinco o seguinte, não copiem. E eu não estou falando isso pelo meu lado ético.

O meu lado ético, ele fala para não copiar. Só que põe a ética no bolso, vamos colocar a ética no bolso. É burrice copiar. Tu vai estar disputando o leilão diretamente com o cara. Mas se estiver vendendo, não faz sentido.

Então, mas se você pega o mesmo criativo, a mesma copy, o cara está colocando lá 30 mil no dia, aí tu vai com 100 reais de orçamento, vai estourar a tua CPM, estourar tudo. Eu gosto de fazer uns criativos diferentes. Entendeu?

Agora, o cara mudou o criativo, já vai mudar alguma coisa. Mudou a lead, já vai mudar alguma coisa. Não tô falando pra vocês fazerem isso. Quem quiser é por conta e risco. Mas pra você se diferenciar no leilão, você tem que se diferenciar na oferta, no criativo.

Cara, outro dia eu tava pensando até sobre isso e parece que... Isso na minha cabeça, tá? Me corre se eu estiver errado.

Parece muito que o mercado digital como um todo, todo tipo de oferta, ele se resume à criativa agora, cara. E eu tenho muito essa percepção. Acho que desde que eu comecei até, rodei alguns produtos lá pra fora, até uns nucleacêuticos também lá pra fora.

E, cara, desde aquele momento que eu vi que a concorrência real era ter o melhor criativo, eu falei, cara, se eu tiver o melhor criativo em qualquer lugar, qualquer estratégia que eu tô fazendo digital como um todo, o resto eu consigo resolver tranquilamente. Você tem essa percepção? Total, e eu vou te explicar o porquê disso. Uma VSL de saúde, não importa o nicho.

vocês podem abrir qualquer VSD de saúde aí ela vai falar que a indústria farmacêutica é o maior vilão, que os médicos estão querendo tomar o teu dinheiro que eu tô fazendo isso porque eu sou uma boa pessoa e quero ajudar porque eu, minha esposa minha mãe passou por isso e é uma receita esquisita lá do interior da Índia país forte, não sei o que é tudo a mesma coisa ah Fogato, você tá desmerecendo o copo? Jamais funciona? Funciona, vai mudar pra quê?

Agora, o que diferencia de fato aquilo? É o criativo. E aí a gente vai para a questão do seguinte.

100 mil pessoas viram o teu criativo. Eu sempre uso esse exemplo na mentoria. 20 mil pessoas, 100 mil viram o seu criativo, 20 mil pessoas clicaram. Tu tem um CTR de 20, né?

Sim. Só que ninguém olha pra rejeição de 80. E agora vamos pegar outro ponto. Qual que é o maior qualificador de um funil?

É o criativo. Por que todo mundo roda para público aberto, geralmente? Os big nichos.

Porque quem segmenta é o criativo. Se eu tô falando pras pessoas... É...

Se eu tô falando pras pessoas, a água tá te deixando diabético. Eu vou falar com quem? Com todo mundo.

Porque todo mundo bebe água. Agora, se eu falo, o álcool tá te deixando diabético. Eu vou falar só com quem bebe álcool. O café tá deixando você diabético.

Eu vou falar só com quem tá bebendo café. Então, é aí que a gente pega os ângulos diferentes, as fatias de público diferentes. O que eu faço?

Costumo fazer com criativa, até uma dica. Se todo mundo tá falando que é água, que tá te deixando diabético, por exemplo, eu vou falar que é o café, eu vou falar outra coisa. Porque eu vou pegar uma fatia que nenhum deles tá pegando. Eu vou me comunicar com o público que eles não estão se comunicando.

E é ali que eu ganho no leilão. E é ali que eu qualifico um público que eles não estão qualificando. E a maior prova disso, tu conhece o Java Burn, né? Java Burn, cara.

Da Clickbank. Fala alguma oferta da Clickbank que tu conheça aí, sei lá. Cara, porque agora eu não sei se estava na Clickbank, mas não, tinha...

Por exemplo, não sei se estava na Baigusa, já faz um tempo, mas, por exemplo, a Pura Vive ou Sugar Defender. Estava na Clickbank. Estava na Clickbank. Sugar Defender também. Cara, é impressionante que são ofertas assim, que passam meses, elas continuam em alta.

Elas continuam. E, às vezes, do nada, elas revivem com toda a força, como se fosse o lançamento delas. Porque algum indivíduo acertou a mão no criativo.

O criativo, ele faz, assim, total diferença porque é ali que tá qualificando. Tem duas pessoas andando na rua, uma compra, outra não. Uma é compradora, outra não. O teu outdoor tá chamando atenção da que não é compradora.

Tu não vai vender. Você pode ter a melhor cópia, a melhor coisa do mundo. É porque isso é, cara, é tão... Chega num nível de ser tão complexo tu não entender exatamente quem que é aquele criativo vai atrair, que o único jeito de você tomar o controle disso, na minha visão, é de fazer teste mesmo. Tem que testar.

Tu botou uma caralhada de anúncio. O que é o que o cara tá fazendo? Eu sempre levantei uma bola que a espionagem, ela não isenta o teste. Ela faz você economizar tempo e dinheiro com o teste.

Porque uma pessoa que ela não tem perspectiva nenhuma do criativo que tá funcionando, ela vai quebrar muita cabeça. Ela vai gastar muito dinheiro até acertar alguma coisa. Porque ela não entendeu.

Agora, a que já entendeu, ela vai ter que testar? É óbvio. Ela vai ter que testar.

Só que vai testar menos do que alguém que não sabe nada. Ou talvez testar melhor. Ter mais lucro. E eu vou além.

Por que muita gente só muda a lead da VSL? E eu não tô falando da Dominguinho, não. Tô falando da sua própria, tá?

Por que muita gente só muda a lead? Porque se o restante já validou, tu não precisa mudar. Quantas, em porcentagem, quantas pessoas passam da lead e vão pra oferta de fato, pro pitch?

É a minoria. Então, se tu pega uma VSL tua antiga... João Campos também bate muito nessa bola, no binário dele, que é excelente. Se tu pega uma VSL tua antiga, muda a lead, muda a criativa, já é uma oferta nova. A gente tá aqui, sexta-feira, né?

Sexta-feira passada você comeu o quê? Cara, não lembro. Eu também não lembro.

Aí você acha que alguém vai lembrar da VSL que veio ano passado. Pô, realmente. Entendeu?

Nossa, muito verdade, nunca tinha pensado nisso. Mas faz todo sentido, eu acho que o grande ponto hoje é justamente... Tem, por exemplo, cara, tem um produto que é o produto do pessoal da PerfectPay, que é o do... Aquele e-book? É, aquele e-book lá.

Ah, você já tá há quanto tempo vendendo esse negócio? E, cara, sempre vende, sempre vende, vendeu muito, cara, só troca lead, troca criativo, troca lead, troca criativo. E o negócio continua. Continua vendendo o frasco da conquista.

Eu também. É os produtos evergreen, né, que fala. É que sempre vende.

É porque assim, o mercado, e pô, entender isso muda muito o game. O mercado é cíclico. O que é cíclico? Vamos lá, vamos pegar o nicho polêmico de diabetes. Todo dia tem novas pessoas descobrindo que tem diabetes, tem novas pessoas que têm diabetes morrendo e tem novas pessoas que têm diabetes se curando.

E tem pessoas que já tentaram de tudo e estão buscando coisa nova. Todo dia vai mudando. Todo ano vai mudando.

Então, o público que tem hoje, nessa mesma data do ano que vem, já não vai ter mais. É outro público. É cíclico.

Por quê? Tudo isso é natural do ser humano. É aquilo, todo mundo quer ganhar dinheiro, todo mundo não quer morrer, todo mundo quer se relacionar.

E sempre vai ser assim. Por quê? Porque desde os primórdios, sempre foi. Cara, ô Gás, cara, gostei demais que você veio aqui, velho. Dá uma explosão na cabeça, né?

Deu uma explosãozinha bem boa, cara. Eu acho que o maior fator, assim, que eu vejo hoje no digital é que tá fácil demais, tem muita coisa pra gente fazer o negócio funcionar, mas ao mesmo tempo tem alguma barreira que bloqueia as pessoas de conseguir realmente ter resultado, cara. O que que você acha que é essa barreira?

Tá, eu acho que é a própria pessoa. E eu vou te falar o porquê. Existe um excesso de informação. Até na própria espionagem existe um excesso de informação. Porque, eu garanto, com a espionagem você vai saber tudo do mercado.

Só que isso pode ser um problema pra alguns. Porque a partir do momento que eu sei tudo, eu faço o quê? Muitas das vezes nada.

Eu posso fazer tudo, né, cara? Tipo, cria muita possibilidade na mesa. Aí a mesa fica pesada.

Então, todos os mentorados, eu falo a mesma coisa. Eu falo, cara, escolhe um lugar só. Foca só naquele.

Espionagem no máximo uma, duas vezes por semana. E vai pôr em prática o que você viu. Porque se tu não pôr em prática...

Você fica na paranoia de computador aberto toda hora. Você vai ficar naquela obesidade mental que vai te deixar inerte. Tu não vai sair daquele lugar.

Então, são dois pontos. O primeiro, muita informação e a pessoa não colocar em prática. E o segundo ponto, colocar a mesma coisa em prática.

Pô, se tu tá colocando a mesma coisa em prática por muito tempo e não deu certo, já tá na hora de mudar. Vai ficar insistindo no erro até quando, né? Eu acho que esse daí é o ponto.

Então, é você não deixar de aplicar, não aplicar tudo e ver até onde você deve continuar aplicando aquilo que você tá aplicando. Cara, muito massa, velho. Muito massa. Cara, olhando pra câmera, o Gás. O que...

Se você puder deixar uma mensagem pro público, algo que inspire, algo que gere algum tipo de resultado, uma mensagem sua mesmo, cara, esse é o momento. Boa. Galera, é o seguinte, você que tá assistindo. Se você soubesse, no fundo do seu coração, que o segredo pra ter resultado era não desistir, você desistiria? Provavelmente não.

Então não desista, porque esse é o segredo. Todo mundo, e olha que eu já conheci muita gente, graças ao digital, todo mundo que eu conheci que persistiu teve algum resultado. Uns mais rápidos e outros menos.

Só que isso é individual de cada um. O lance é, é impossível. Cara, o Tiago Fint falou isso uma vez e me marcou. É impossível você focar no digital, focar mesmo, botar energia, colocar em prática e em seis meses, um ano, tu não tá ganhando mais de 10 mil por mês. É impossível.

É só se você não fizer. Cara, quem que você gostaria de ver aqui? Cara, eu gostaria de ver aqui o Guilherme Bife.

Guilherme Bife. Eu vou fazer a ponte com você. Demorou. Fechou.

Cara, obrigado por ter ficado até aqui. Seu Instagram é? É Gabriel S. Fogaca.

Beleza. Segue ele lá. Também vou deixar meu Instagram aqui, é o Wilgner Marcelo. Segue também o canal da PMAX, PMAX Podcast. Da sua empresa lá que você tinha falado, qual que era?

O arroba mesmo, de novo? É pulsar.app. pulsar.app e tem um estúdio também que é play4ads, é um 4, né?

play4ads.pro cara, segue lá, esse cara aqui é muito fera ajudou muito a gente aqui na estrutura do podcast como um todo, tenho muita consideração por conta disso, levo muito isso em consideração e cara, obrigado por ter ficado até aqui curte, comenta e compartilha esse episódio, vai ser demais a gente conta com você, a próxima vez que a gente for gravar episódio, já assiste lá e curte, comenta e compartilha tudo, beleza? Um grande abraço Falou. Tamo junto.