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Perspectivas do Romantismo na Literatura Brasileira

Ah, quem nunca sofreu por amor, né? Mas pra ser um romântico, não precisa ficar apenas sofrendo. Guarde energia pra apreciar a natureza, a beleza das pessoas e o orgulho de onde você nasceu. Calma, isso não é um tutorial romântico. Quer aprender tudo sobre como foi o romantismo aqui no Brasil? Assista esse vídeo! O romantismo foi um movimento literário que reuniu obras de diferentes tipos de texto, poesia, prosa e peças teatrais. Aqui no país, o movimento tomou força pouco tempo depois da independência do Brasil, desde quase 400 anos de colonização portuguesa. Houve diversas transformações sociais, culturais e econômicas que possibilitaram uma mudança também na literatura. Os autores estavam em busca de autonomia e de explorar mais a cultura brasileira. Afinal de contas, por muitos anos a arte e a literatura foram fortemente influenciadas pelos modelos europeus. Neste período, surgiram os folhetins, que são pequenos capítulos de romances que eram publicados nos jornais. Não demorou muito para as pessoas maratonarem esse tipo de literatura, tornando a leitura não mais uma exclusividade da nobreza. Nasceu um público de leitores interessados. E foi pelo folhetim que a prosa do romantismo alcançou o sucesso no Brasil. Um exemplo de folhetim que se tornou um importante romance foi a obra Memórias de um Sargento de Milícias, de Manuel Antônio de Almeida. Uma história hilária! Os autores do romantismo queriam romper com a tradição clássica, buscando mais liberdade formal. Por isso, utilizavam versos sem rima e sem métrica, linguagem informal e regionalista. As principais características deste movimento foram o indianismo, onde o indígena foi eleito herói nacional, sendo idealizado como ser puro e inocente. O nacionalismo e o fanismo, exaltando a cultura e arte brasileira, sem medo de demonstrar o orgulho nacional. O culto à natureza, porque os românticos adoravam enaltecer as belezas naturais do nosso país. O amor platônico, sendo coerente com os valores da burguesia da época. trazendo a admiração pelo amor e o casamento. O romance era idealizado. E também a idealização da mulher, porque, para os autores, a mulher representava a própria beleza, inocência e delicadeza. Além dessas características, o romantismo usou do subjetivismo e egocentrismo, ou seja, Foco nos sentimentos e emoções do indivíduo. Sofrência pura! E tudo isso sem abrir mão dos valores religiosos, mas também usando e abusando de idealizações para fugir da realidade e do sofrimento do dia a dia. Para conhecer os autores e obras, vamos dividir o movimento entre poesia e prosa. A poesia é dividida em fases e a prosa em temáticas. A poesia romântica teve três fases. A fase indianista, onde os autores estavam buscando o foco em temas nacionais e também de fomentar o sentimento patriótico. O indianismo expressa essa busca por um tema nacional, colocando o indígena como herói nacional. E os temas mais explorados foram a natureza, sentimentalismo, religiosidade e ufanismo. Podemos destacar o poeta Gonçalves Dias com o poema bem famoso Canção do Exílio. Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá. As aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas. Nossas várzeas têm mais flores. Nossos bosques têm mais vida. Nossa vida, mais vida. amores. A segunda fase, também conhecida como ultra-romântica, foi bastante influenciada pelo poeta inglês George Byron. Por isso, também é conhecida como Byroniana. A poesia desta fase é marcada pelo egocentrismo concentrismo, negativismo, desilusão, exaltação da morte e fuga da realidade, com destaque para Álvares de Azevedo, autor de Lira dos 20 anos. E a terceira fase é conhecida como Condoreira, porque é associada ao cóndor, uma ave da família do abutre e o urubu, que representa a liberdade. A sua principal característica é uma poesia libertária e social. Esta fase sofreu grande interesse do escritor francês Victor Hugo, por isso também pode ser conhecida como a pode ser chamada de Ugoana. E por associação, já dá pra imaginar que os assuntos principais eram os problemas sociais da época, onde também se falava do abolicionismo. Podemos destacar Castro Alves e a obra O Navio Negreiro. Agora, falando de prosa, temos quatro diferentes temas. O romance indianista, que valoriza a nobreza de caráter e a valentia do indígena, assim como a primeira geração da poesia. O autor em destaque é também o principal... O autor do romantismo no Brasil, José de Alencar. Ele escreveu a chamada trilogia indianista, composta pelas obras O Guarani, Irasema, a indígena mais famosa do Brasil, e o Birajara. Apesar de se destacar... Nesta temática, José de Alencar também escreveu romances de outros temas. O romance urbano, que retrata as tramas da pequena burguesia em ascensão na cidade do Rio de Janeiro. Com destaque para Joaquim Manuel de Macedo, autor da obra A Moreninha. que é o primeiro romance romântico brasileiro de sucesso. O romance regionalista, que retrata o interior do Brasil e os seus costumes. Bernardo de Guimarães, autor da obra A Escravizaura, é um destaque. E o romance histórico, que retrata a formação do povo brasileiro, mas sem dar destaque ao indígena. Aqui, podemos destacar a obra As Minas de Prata, de José de Alencar. Além destes, tivemos outros autores e muitas outras obras, que fizeram do romance. do romantismo brasileiro tão único. Neste vídeo, conhecemos o romantismo, o movimento literário dos românticos e da sofrência, que se fortaleceu no Brasil logo após a independência do país. Vimos que o movimento era caracterizado pelo nacionalismo, o fanismo, enaltecendo as belezas naturais e trazendo a figura do indígena como um herói, além de ser um movimento romântico, sentimentalista, idealizando os crushes e a mulher, tanto na poesia quanto na prosa, os autores trouxeram o Brasil para a literatura brasileira, incentivando o surgimento do leitor comum e criando clássicos para a gente ler e suspirar. Se você é apaixonado por estudar através de vídeos como esse, se inscreva no nosso canal e não esqueça de deixar o seu coraçãozinho aqui, quer dizer, o seu like. Ficamos por aqui, até a próxima!