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Reabilitação Auditiva e Oralização: Importância e Métodos

[Música] nãoé Boa noite Boa noite a todos estamos dando início a nossa segunda Live bo noite boa noite a todos estamos dando início à nossa segunda Live ó tem tem um som atrás tem um som atrás aqui ah isso só um momentinho estamos resolvendo os problemas técnicos e Live ao vivo é isso né tem que ter um perrengue Zinho senão não tem graça vamos descobrir onde é que tá esse som que tá vazando C Será que agora foi Acho que sim não tô pelo menos agora não escutei o eco quero como se fosse o eco uma voz a voz seguia depois eu eu tô ouvindo aqui ainda será que tá só aqui vocês não ouviram mais nada Deco Eu não eu não Elizandra abre a tua câmera para eu te ver vai deixar fechada Alex O Alex me tirou ah melhor ver pessoa conversar eu ainda estou aqui Ai que bom eu ainda tô com retorno aqui eu vou vou tentar ignorar coisas que a gente aprende a fazero no decorrer da vida selecionar os sons aproveitando que a Live é sobre qualidade de de vida auditiva então estamos aqui na nossa próxima Live nossa segunda Live da essa esse ciclo de lives né Nós temos três lives e hoje temos uma nova convidada que eu não vou eh apresentar ainda vou deixar para alandra fazer as honras da casa lembrando que essas lives estão sendo feitas em alusão ao dia mundial da audição né diferente do ano passado onde a gente fez uma uma S aí na praça da Redenção e esse Anana a gente fez algo diferente que foi trazer uma live com assuntos de grande importância com pessoas que são referências nesses assuntos para trazer informações para para vocês então sem mais delongas vou me apresentar sou o Alexandro do grupo surdos que ouvem ou do grupo surdos oralizados RS também e sou surdo oralizado surdo desde nascença e estamos à frente desse trabalho e vou passar então a palavra a Elizandra que vai dar prosseguimento aí nessa nossa programação Boa noite Alex boa noite o pessoal de casa tá nos assistindo boa noite adiana boa noite então para quem ainda não me conhece eu sou Elisandra sou S oralizada Também faço parte do grupo e uso aparelho aditivo né A H 23 anos e estou aqui junto com Alex ã à frente dessas desse circuito de lives aí que a gente eh se propôs a fazer para comemorar né o dia mundial da audição então depois da Live da semana passada que a gente trouxe a d Letícia e explicou bem profundamente amplamente a questão da deficiência auditiva da surdez do tratamento a nossa proposta era passar por uma outra etapa que era falar sobre a oralização né então a gente teve o a ideia de trazer a ma fono né para explicar exatamente o o que que é ã o que como funciona a reabilitação auditiva né e esclarecer para muita gente que não conhece que não convive que não basta só colocar o aparelho que não basta só usar fazer um implante ciário tem muito mais por trás dessa reabilitação então Ah é com muita alegria que a gente recebe a Diana hoje aqui a Diana é minha colega querida do ghc parceira Nossa também do grupo vou apresentar ela então a Diana Weber Bartes ela é fonoaudióloga formada pela Universidade Federal das Ciências da Saúde de Porto Alegre especialista em audiologia pelo Instituto de estudos avançado de audição fo no audiólogo do Hospital Conceição e da Prefeitura de Cachoeirinha seja bem-vindo Olá boa noite ã obrigada pelo convite em primeiro lugar eu tô muito feliz de est aqui e falar com vocês sobre o processo de reabilitação auditiva e oralização eu vou ficar não vou olhar pra pra câmera vou olhar pro rosto de vocês tá ã qualquer feedback que queiram dar sobre a minha velocidade de fala sobre a iluminação fiquem à vontade que aí o Alex me passa aqui então a perda auditiva ela acontece eh na vida das pessoas em diversos momentos graus eh diferentes perfis familiares eu vou ter um grupo grande de surdos que se comunica super bem utilizando o aparelho auditivo e a gente tem né os exemplos aqui ã eu vou ter aqueles com perdas severas Profundas quando né O aparelho não tá mais dando ganho que eu vou né ver ali a necessidade do implante coclear e agora felizmente temos né dois locais aqui no Rio Grande do Sul que realizam né a o implante ã eu vou ter pessoas que não utilizam o dispositivo eletrônico de amplificação sonora nem o implante e que né desenvolveram técnica para conseguir eh se comunicar eh através da da fala e da leitura labial mas pessoas né mais antigamente assim hoje já se tem uma abordagem diferente com relação a isso e até agora eu não falei da li né Falei perfis diferentes de surdos vou fechar aqui meu Whats que tá fazendo barulho gente só um momentos deu então eu vou ter a Libras não necessariamente faz parte né da forma principal de comunicação dessas pessoas Então eu tenho também o surdo né que se comunica através da libras que essa família opta né pela por esse caminho para como forma principal de comunicação eu vou ter aquelas pessoas que utilizam mais de uma forma para poder se comunicar ã então Eh esses momentos são importantes e fundamentais para mostrar a diversidade dentro né da deficiência auditiva que não é todo mundo dentro de uma caixinha dentro da deficiência eu vou ter vários perfis eh vários caminhos que eu posso seguir né Isso é bem importante a gente trazer né Essa questão porque a gente tá falando de uma de uma diversidade né né então assim e uma das coisas que a gente busca de trazer informação é justamente buscar esse espaço que a gente não tá conseguindo ocupar a gente não consegue ocupar porque a sociedade ela não reconhece essa diversidade né então a gente enfrenta muito muito muito muito empecilho assim e agora principalmente na área da educação né porque a gente tem necessidades específicas e quando a gente chega para para cobrar isso nos é apresentada uma outra solução que não é que nos cabe então assim a gente pensa enquanto grupo né como é que a gente vai fazer para mudar essa realidade né a gente pode sentar e reclamar Ou a gente pode não então vamos informar qual é a realidade é isso que a gente veio fazer aqui Diane então assim ó quem sabe a gente já começa explicando o que que é oralização tá E que que é a como é que ela se encaixa nesse processo de reabilitação A oralização então é o método de comunicação que enfatiza o uso da fala e da leitura labial ã permitindo então que a pessoa com deficiência auditiva tão me vendo tá tá acontecendo tá tranquilo ah certo que eu perdi vocês ã ã então que a pessoa com deficiência auditiva eh desenvolve habilidade de comunicação oral ele é um processo que envolve prática ensino de como articular cada som né ã cada palavra além de compreender a linguagem falada ã vou falar uma palavra aqui sem fazer som tá e vocês me digam que palavra que eu disse bola bola uhum né Vocês Fizeram leitura não fiz Ah faz outra mais fácil difícil Ah mas agora Calma vocês viram Então como a minha boca mexeu ã e conseguiram identificar o que eu falei eu falei o Bó que pode confundir com pó mas não existe a palavra pola no português existe bola então aí vocês já o cérebro já organizou e já trouxe a palavra mas se eu falo que que eu disse faca ou vaca faca ou vaca e aí como é que eu vou saber tá se eu tô aqui conversando com vocês vai ter um contexto eu vou dizer olha eu fui no campo e eu vi uma vaca e aí fica mais fácil de identificar né ã mas sem a pista auditiva sem o contexto da fala fica mais difícil né eu identificar eh então no contexto da reabilitação auditiva a oralização desempenha um papel muito importante pois através da oralização o indivíduo aprende a maximizar a sua capacidade de comunicação ã um né A maioria das pessoas utiliza a linguagem oral para se comunicar então eu vou est inserindo essa pessoa nesse contexto eh ajudando na inclusão e na autonomia né então a orização se torna uma ferramenta muito importante no processo de reabilitação auditiva contribuindo então pro desenvolvimento da linguagem é um assunto polêmico porque se a gente for ver na história Ela acabou sendo imposta paraas pessoas não respeitando a a individualidade de cada um aquela individualidade que a gente falou lá no início né a gente teve um momento na história que as coisas meio que foram impostas eu não tinha esse olhar né diferencial assim em cada situação e ã por isso da importância da gente ver o surdo dentro da sua diversidade sem colocar as pessoas dentro de uma caixinha Sim e hoje Atualmente quem é que se beneficia desse processo de oralização todos podem se beneficiar Porém na literatura tem um cachorro aí bem [Risadas] faceiro porém né Se a gente for ver na literatura quem utiliza seu potencial auditivo se beneficia mais como quem utiliza aparelho auditivo ou implante coclear então a gente começa fal falando sobre a importância da identificação precoce da perda auditiva ã a gente tem hoje desde 2010 programa de triagem auditiva Neonatal em todas né Teoricamente né Nacional de cobertura nacional que tem o objetivo de realizar o teste da orelhinha preferencialmente no primeiro mês o diagnóstico até o terceiro mês e entrar com a intervenção precoce no máximo até o sexto mês ã quando a gente tem um um país ou um local um estado né uma coordenação em que eu já consigo chegar nesses Marcos de a gente chama de 1 36 eu vou trabalhar para reduzir esse tempo então já tem lugar no mundo que tá trabalhando com 1 2 3 intervenção né diagnóstico e e a e a no caso a identificação o diagnóstico e a intervenção até o terceiro mês então tu vai ter bebezinho de 3 meses já com o aparelho auditivo já né realizando ali o reduzindo o tempo de privação auditiva ao máximo eh para daí a gente poder ter uma maior benefício da eh da oralização eu vou ter pessoas como né você trouxe ali no início vou ter pessoas que apresentam perdas auditivas progressivas ou até mesmo perdas súbitas ã em qualquer idade então São pessoas que nasceram ouvintes aprenderam a se comunicar oralmente aprenderam a ler aprendendo aprenderam a escrever de acordo ali com o tempo né que aconteceu essa perda tão inseridas na sociedade pela forma auditivo oral Então essas pessoas também vão se beneficiar né quanto maior o grau da perda auditiva menos pista auditiva a pessoa vai ter então mais difícil é o processo de oralização eh mais recursos multissensoriais serão necessários para que o indivíduo aprenda a verbalizar e a compreender a linguagem oral eh por isso que eu preciso né Eh trago aqui a importância do implante porque daí né se eu tenho ali uma perda progressiva e querendo ou não Todos nós teremos perdas auditivas progressivas ao longo de nossa vida né ã o implante coclear vem para ajudar muito porque eu né eu tinha aquele grupo de pessoas que chegava perda profunda Tá e agora eu vou eu vou utilizo a linguagem oral para me comunicar mas a minha entrada tá muito muito baixinha e aí a gente tem esse esse recurso né agora para poder ajudar ã tem tem né eu vou ter famílias que optam pela libras sem a utilização de recurso auditivo Especialmente quando já inseridas em uma comunidade surda e o português né acaba sendo a segunda língua para essas pessoas né eu posso ter ali um bilinguismo também ã mas eh se a gente fori conversar com uma pessoa Hoje eu tive amigo né tenho amigos morei um tempo em Santa Vitória do Palmar lá me aproximei muito da da comunidade surda de lá e e e eu né meu conhecimento de libras é pequeno então a gente se comunicava também através da leitura eu G eu fazia né o Us libras dentro do meu contexto mas às vezes eu não conseguia e passar o que eu queria e entrava a leitura labial também dentro desse grupo eu acho que fica bem claro assim Diana que a a perda que assim quando a gente pede a audição na fase adulta ou na fase pós-lingual né Depois de aprender a falar é meio Claro meio óbvio não sei se seria a palavra mas que tipo eu vou reabilitar a audição que eu já tinha eu já sei falar né eu já sei o caminho é mais curto né mas talvez o que falte ainda a gente deixar bem né claro explicado que a criança que nasce com surdez profunda ela não tem diagnóstico certo né que tu falou né Faz o teste da orelhinha identifica faz a intervenção e tal aquela criança ela nasceu surda total né acho que na maioria das vezes Total ou severas enfim e ela tem um outro caminho é um outra opção que é a oralização né e a se vai para todo o processo de de tratamento como tu falaste coloca o aparelho aditivo com 3 meses e tal né então isso que tu trouxe para nós Eu acho que reforça isso né A questão da orização quem é que pode se beneficiar quem quer não é exato pode se o adulto quer pode por um outro lado um uma uma criança que nasceu surda que não teve contato não não teve a família não não quis ou já era da da Ad surda né ah e ess e esse essa criança esse jovem passou por seus 15 anos eh se comunicando por lígua de sinais né Essa criança esse jovem ele tem indicação para oralização eu acho que depende da Vontade dessa pessoa né Eh Teoricamente se ele tá eh inserido na comunidade surda tá feliz daquela forma é acolhido vai depender dele mas el conseguiria se fizesse um treinamento auditivo se fizesse um se implantasse enfim que que a gente né como eu disse antes eu acabei me aproximando bastante e hoje eu tenho ã eu atendo um menino aqui em Cachoeirinha que a mãe é surda e E aí a gente conversa bastante E os surdos que eu conheço fazem leitura também então Eh sim porque acaba que tu infelizmente nós não temos todas as pessoas que conseguem utilizar eh eh o o que fazem o bilinguismo então eles acabam necessitando é triste falar assim mas acaba necessitando também fazer a leitura ã também às vezes acabar oralizado de certa forma para conseguir se comunicar Uma vez eu tava num eu era criança eu lembro eu tava num hospital no hospital aqui de Cachoeirinha e tinha um casal surdo que tava tentando comunicar o problema e as pessoas estavam com dificuldade de entender e não tinha quem usasse a Libras ali naquele momento Aquilo me chamou muito atenção né porque era um casal a mulher tava com dor e eles estavam tendo muita dificuldade de comunicação naquele momento falha do hospital de não ter alguém ali que pudesse acolher e fazer né a tradução entender o problema e poder ajudar aquela pessoa e também dá um pouco aquelas pessoas conseguissem expressar entender a né E se expressar de uma forma melhor Poderia ajudar naquela situação mas essa a agora da curiosidade a a ler e escrever eles conseguem essas pessoas assim os que eu conheci sim acabam utilizando claro eu era uma criança n então naquela situação eu não lembro o que que aconteceu só lembro que me chamou atenção isso mas sim e até eu vou falar um pouco disso agora na eh sobre essa questão da do da do método bimodal né que eu posso se eu falo n se a Libras é a minha a língua brasileira de sinais é a minha forma de comunicação principal quando eu vou falar em português quando eu vou escrever em português eh eu vou trazer características da libras da forma da estrutura frasal paraa minha eh escrita e se a minha língua principal é a né a linguagem oral o português eh falado e eu vou gesticular normalmente a gente acaba gesticulando da forma como a gente fala mas como são línguas diferentes né Eh eu eu vou ter características individuais de cada uma delas e aí eu preciso para uma pessoa ser considerada bilíngue ela precisa conseguir fazer essas trocas né de de entender a gramática daquela língua eh e poder utilizar digamos assim não sei se é a gramática o nome certo mas para eu poder ser fluente nessa nessa língua é como se eu pegasse o inglês e fosse traduzir literalmente não não faz sentido né quer dizer tu entende até mas né fica estranho né como a a Libras é uma língua estruturada organizada Ela também tem características dela então eu fazer a tradução literal acaba às vezes não fazendo muito sentido assim sim então vamos pra oralização me conta assim qual é o papel do fal diálogo nesse processo tá se a gente vai for ver na na na literatura tem técnica oralista já desde do século X então não tinha aparelho auditivo implante coclear naquela época Bem antigo ã o aparelho auditivo ele começou a a a acontecer e n na vida das pessoas nos anos 40 então eh são aí um pouco mais de 80 anos de evolução tecnológica que vem auxiliando o surdo se a gente for ver na literatura eu tenho três métodos de comunicação o oralista o gestual e o misto ã o método oralista eu posso dividir ele em em dois né dois braços eu vou ter aquele o método auditivo puro que é um trabalho intensivo com apoio no do auditivo eh eu vou tentar não trazer ajuda visual nesse início ela vai acontecer porque acontece para todos nós mas eu vou trazer muita informação auditiva vou querer dar mais ênfase paraa informação auditiva naquele momento ã eu posso ter um método um método auditivo oral ã E aí até aqui foi eu tava pesquisando um pouco sobre o assunto eu vou ter então o estímulo auditivo a associado a leitura labial ã E aí eu vou ter situações como a faca e a vaca né que hum na leitura acaba não acontecendo E aí ã Existem algumas configura configurações de mão que tu pode fazer Para sinalizar aquele fonema que que é um um fonema conflituoso eu nunca vi ninguém aplicando isso até se tiver alguma fono e puder falar sobre porque eu eu desconheço na minha prática ã porque quando a gente vai pesquisar sobre o assunto ã a gente acaba tendo a terapia auditivo verbal e o método aoral como as principais formas de auxílio né Então as formações acontecem todas nesse nesse caminho ã eu posso ter o método gestual aqui no Brasil a gente tem a Libras né onde as palavras T um sinal e esses são organizados em uma sequência para formar frase ã que possui eh que possui variação né de país para país é uma língua estabelecida ã eu posso ter também a a datilologia que é o alfabeto manual então também posso usar como um recurso ali para poder falar alguma coisa eh e eu posso ter o método bimodal que é o que eu tava falando antes que aí eu posso Dependendo de qual é a minha língua eh principal se eu for traduzir a outra com base na minha eu vou est eu não vou est respeitando uma das minhas da a a gramática de uma delas mas eu vou me fazer entender e eu posso ter o bilinguismo né quando eu consigo circular bem entre duas línguas ã falando em oralização que seria então o método oralista ã auditivo puro digamos assim eu vou ter ã as duas principais abordagens Como eu disse antes a terapia auditivo verbal e a abordagem aurioral eu vou falar agora da terapia auditivo verbal ã teve publicação do livro recentemente eh em português ela tá ganhando muita visibilidade porque ela é toda baseada em evidência e ela tem demonstrado muito sucesso no desenvolvimento auditivo de fala e linguagem eh de quem tá sendo tá né Tá se beneficiando dela tem países na Europa que ela é assim é como se fosse uma política pública criança deficiente auditivo né Eh vai entra para um programa de reabilitação auditiva entra na na terapia auditiva verbal eh aqui para te ser um profissional certificado é bastante tempo de estudo bastante investimento e aqui no Rio Grande do Sul nós temos a Dani Marques que tá estudando bastante que é referência no assunto já ã ela tem 10 princípios que o terapeuta precisa seguir desses 10 princípios ã seis deles envolvem diretamente a família ela começa assim orientar e instruir os pais orientar e instruir os pais então é família direto os outros quatro envolvem indiretamente a família mas também envolvem família e o programa daí o que eu achei bacana assim para trazer aqui para vocês que dá para falar de uma forma mais prática ã ele traz objetivos que são como se fossem planos de ação ã para ajudar h a família o terapeuta a chegar nos objetivos né a terapia aditivo verbal ele ela parte do do propósito de que essa né Falando em criança agora que essa criança tá fazendo uso efetivo do dispositivo eletrônico até ela brinca né olhos abertos a né tecnologia na orelha abriu o olho botei a tecnologia né a mãe botou a criança botou então o uso do dispositivo programação adequada ã as revisões as revisões do dispositivo em dia né então assim eu vou est garantindo essa entrada de som aí começam as estratégias né A primeira delas criar um ambiente de escuta adequado não basta eu garantir ã que esse som tá chegando eu preciso garantir que esse som chegue com qualidade e a gente escuta bastante as pessoas falando Ah eu ouvi mas não compreendi ã Tá mas eu preciso garantir que esse som entre com qualidade para daí tu poder entender né ã precisa garantir que essa criança tá tendo acesso a todos os sons ã que ela tá conseguindo entender todas as consoantes todas as vogais ã que a programação Tá ok ã que que eu posso fazer em casa né para ajudar primeira coisa controlar o ambiente acústico eu preciso cuidar o ruído dessa casa sabe aquela casa que a TV tá sempre ligada né eu vou ter um ruído de fundo ali atrapalhando ã aqueles ambientes com reverberação que eu vou ter Eco também já não ajuda né então eu preciso trabalhar isso nos ambientes em que essa criança frequenta e a proximidade do dispositivo E da melhor orelha se eu tenho diferença ali entre as orelhas Então fala perto para eu garantir né uma escuta adequada ã segunda estratégia facilitar o desenvolvimento da atenção auditiva eh a gente não para para pensar sobre isso mas eu posso treinar a minha escuta eu fazer uma escuta ativa eu querer ouvir eu prestar atenção n nessa informação auditiva que tá chegando consciência de escutar eh que isso pode ser ativo e contínuo E aí pensando né na criança que que eu posso fazer para ajudar nesse processo ã falar mostrar falar escutar primeiro e escutar por último vou dar um exemplo ã tem um cachorro latindo ali no ambiente E aí cachorro latindo escuta incidental H como é que a gente aprende a como é que a gente desenvolve a linguagem as pessoas de uma forma geral eu não vou na escola para aprender a falar assim eu vou aprendendo a falar no no no dia a dia na hora do banho na hora que trocam a minha roupa ã caminhando passeando no parque né então é é esse incidental é o dia a dia então cachorro latinho o cachorro lati ali Hã o adulto quem tiver com a criança vai apontar pra orelha e vai dizer escuta né Eu tive um gancho auditivo Eu chamei a atenção da criança paraa parte auditiva ã paraa audição ãã escuta eu escuto um cachorro ele fez Au Au dei né o estímulo auditivo teve o estímulo ali do cachorro eu enfatizei isso através da minha fala aí eu vou mostrar o cachorro pra criança então pode ser um eu tava ali brincando e eu tinha um cachorro de pelúcia ou é um cachorro de verdade ã aí eu vou fazer o reforço visual disso E aí depois o adulto vai falar de novo né o cachorro tá latindo au au então eu tive o estímulo auditivo no início e no final e no meio eu dei o estímulo visual então é muito comum quando a gente vai brincar com a criança a gente mostra para primeiro o ideal seria se eu tô trabalhando dentro dessa lógica eu vou falar aí eu vou mostrar depois eu falo de novo ã apontar a orelha é importante ã e esses Ganchos uau escuta se alguém fala uau perto de ti tu já Opa né tu já tchum liga a orelha digamos assim né tu já começa a prestar mais atenção escuta né são Ganchos auditivos para ajudar nessa nessa atenção auditiva ã o ambiente Tá bom eu tô trabalhando essa essa atenção auditiva percepção auditiva para fala eu vou trazer isso para fala então ã e eu posso trazer recursos como o prolongamento o Realce acústico E quando é que eu uso isso por exemplo eu quero dar ênfase pro do do S então eu vou n durante a minha fala com a criança eu vou vou dizer vou fazer esse som de uma forma mais Eh mais prolongada posso dar um pouco aumentar um pouquinho a intensidade eu posso fazer uma pausa antes de fazer o som Você quer o sapato então eu fiz a pausa o cérebro já opa ele já vai prestar mais atenção ali né eu prolonguei esse som que eu tô trabalhando e eu posso usar isso também e é muito comum a gente percebe isso na fala muitas vezes na na na criança surda uma dificuldade com as os os artigos o a então eu também posso trabalhar fazendo usando essa estratégia a casa é bonita Então né tu tá ali fazendo um um momento de leitura com a criança tá conversando tu pode usar esse recurso para ajudar nessa percepção auditiva da fala e eu posso também incrementar a minha fala Falar sussurrando a fala sussurrada ela aumenta a percepção auditiva das consoantes eu reduzo as vogais então pode ser um recurso falar cantando falar de forma melodiosa Tudo isso acaba faz com que o cérebro preste mais atenção no que ele tá escutando ã percepção auditiva da fala tá acontecendo ai uma pausa alguma pergunta deixa deixa eu fazer um parêntese aqui então quando tu respira Tá mas é que h eu acho legal a gente fazer esse bate-papo e trazer coisas práticas do dia a dia e agora tu me falou uma coisa e eu me dei dei conta do que acontece comigo a gente vive no mundo muito barulhento né tudo faz barulho hoje tipo a chaleira faz barulho o microndas faz barulho a máquina de levar faz barulho e a gente não se dá conta se a gente tem uma não tem mas tem uma criança em casa que tá no processo de realização que ela aprende acidentalmente né Ela escuta toda criança escuta acidentalmente ela vai saber um dia que aquilo é microndas que aquilo é o apito da máquina que aquilo é a panela de s e a gente não se dá conta de falar isso né quer dizer eu não sei é a próxima etapa nunca me dei conta e agora e e por exemplo assim Às vezes a gente tá na cozinha e aí o v vem falar comigo e a chaleira a chaleira elétrica dis não fala comigo que a chaleira tá funcionando porque a chaleira faz muito barulho então eles já sabem que se a chaleira tiver ligada não tem conversa sabe sim e aí tipo assim eu sei que eu não posso falar mas Será que nas casas onde as crianças estão inseridas Será que já se deram conta disso né tipo assim ou porque todo mundo tá escutando com a chaleira funcionando não se pass seg a cabeça que a criança não vai escutar porque a chaleira tá funcionando tá ligada né então assim esses detalhes que a gente tem que ter eu não tinha até agora eu não tinha me dado conta disso que esses esses bagulhos corriqueiros a gente tem que apresentar pra criança e também respeitar ela não vai ouvir se tiver com esse barulho né né então não sei se tu falar disso depois mas como tu falou do cachorro latino não me dei conta da minha chaleira não eh sim eh que seria né Essa descrição do que tá acontecendo ã a quarta estratégia dentro da terapia aditivo verbal seria eh promover e desenvolver o conhecimento da linguagem Então a partir desse momento o foco é aumentar o vocabulário e a linguagem receptiva a criança entender o que tá acontecendo a a a a recepção eu entender uma palavra o que significa aquilo acontece antes de eu produzir então eu saber o que que é uma casa acontece antes do do eh do que eu vê uma casa e digo casa então seria dentro dessa lógica eu ten que ter o vocabul né ampliar esse vocabulário E aí a descrição do que tá sendo feito eu falo isso para as famílias é como se tu fosse um locutor tu vai dizendo o que tá acontecendo simplesmente descrever o que tá acontecendo como se fosse um locutor por exemplo né O pai tá em casa com a filha e aí escuta o barulho né da mãe chegando escuta Oba a mãe chegou olha ela tá vestindo um vestido rosa um chapéu preto Ah mamãe tá tá bem bonita hoje né ã mamãe tá sempre bonita né mas hã então eu descrevendo Olha eu trouxe né a mãe chegou eu tenho é uma criança essa criança queria que essa mãe chegasse ela tá feliz ela tá né aquilo faz sentido para ela naquele momento porque precisa fazer sentido eu simplesmente repetir palavras não vai ser funcional tem que ter um contexto que faça né eu tá disposto naquele momento Então minha mãe chegou né eu tenho ali o vestido a cor o chapéu o bonito Ah então eu tenho verbo eu tenho substantivo acontecendo no momento que vai ser efetivo para mim ã dentro desse momento em que eu quero ampliar vocabulário e que eu quero ã melhorar a linguagem receptiva Eu também começar a trabalhar o turno de Fala minha vez sua vez Então consiste na troca de de turn é isso que a gente tá fazendo agora né tu fala um pouquinho eu falo um pouquinho ã [Música] cada um tem o seu espaço de fala e a gente pode trabalhar isso na criança com jogos um jogo de tabuleiro né tu joga o dado eu jogo dado então né Tá trabalhando o turno ali ã a gente tem que e assim quando eu tô trabalhando o turno de Fala com a criança eu tenho que mostrar atenção porque ela tá falando fazer pausa para indicar que é a vez dela falar não preencher o turno dela direto né deixar aquele momento de preferência tá na mesma altura da criança olhar para ela e ter interesse na produção e aquele olhar de expectativa sabe quando alguém te olha assim eí tu sente que tu tá é a minha vez ã alguém tá esperando a tua fala né desenvolver isso ã vai encorajar a criança a ir preenchendo esse turno de fala tô ampliando o vocabulário tô fazendo a descrição essa criança tá começando a preencher turno de fala eu vou H pra quinta estratégia que é facilitar o desenvolvimento da linguagem oral e da cognição aqui a linguagem começa a se associar com atenção com a memória Então como estratégia que dá para utilizar fazer pergunta apropriada se eu tenho uma criança de 5 anos eu preciso fazer perguntas adequadas para pra idade dessa criança se eu for fazer perguntas ã muito simples aquele momento não vai ser um um momento eh adequado para pensar em desenvolvimento se eu for se eu vou fazer perguntas muito elaboradas ela pode não conseguir responder então ã fazer perguntas adequadas paraa criança fazer pergunta fechada e pergunta aberta pergunta fechada a resposta vai ser fechada tipo sim não ã você comeu sim né encerrou ali o assunto agora se eu faço uma pergunta ah Hã Como foi na casa da avó H ela pode responder com mais argumentos né Eh vai ter que resgatar a memória para conseguir responder trazer vocabulário e E se eu faço uma pergunta aberta pra criança e ela ela não vem não traz a resposta eu posso trazer alternativas para para dar opção de escolha opção de resposta né para essa criança mas antes disso respeitar fazer a pausa deixar ela tentar preencher esse turno de fala dentro desse momento a gente também tem o fechamento auditivo se eu falo aqui um um dois vocês vão responder feijão com arroz se eu conto um dois três como é que vocês sabem que é o três como é que vocês sabem preencher que um dois é feijão com arroz né ã completar essa informação falada Ela é bem importante ã a criança consegue fazer o fechamento à medida que ela conhece e que ela tem acesso às informações faladas então só vou vou vou poder responder o três depois que alguém já sentou comigo já contou um monte de vez ali jogando o dado 1 2 3 eu já escutei isso várias vezes eu já internalizei essa informação e aí eu vou vou poder externalizar ãã sexta estratégia facilitar o aprendizado independente e aqui tu tava falando disso antes que é muito importante ã a criança o adolescente o adulto tem que se sentir seguro para pedir ajuda para se para advogar por si ã pensando na suas necessidades então a gente precisa eh ele né a criança ela precisa ser estimulada ãã como por exemplo procurar um melhor ambiente por uma conversa se eu tô conversando com alguém e aquele não é o melhor ambiente como tu falou antes da chaleira Ah o marido chega para falar a chaleira tá ligada não é o melhor momento Espera um pouquinho ou vamos sair de perto da da chaleira para eu para nós podermos conversar de forma adequada falar se eu tô num lugar que eu não posso sair e tem ruído de fundo né poder tá perto de quem tá falando comigo poder ver esse rosto né fazer ali a leitura para eu poder me comunicar e e como é que eu posso trabalhar isso na criança para ela né ter segurança para advogar por ela eu posso criar o inesperado eu posso fazer simulação em casa de situações problemas ã com encenação para ajudar ela a aumentar esse repertório de de soluções ã outra coisa que dá para fazer que parece maldade mas não é é a Sabotagem ã fazer criança refletir sobre o que ela escutou Porque se ela tá conversando com alguém e às vezes eh ela perde alguma informação e aquela frase não faz sentido ela precisa dizer isso né ela não pode simplesmente concordar se aquilo não fez sentido ela precisa pedir para repetir né dizer que não entendeu para que essa a o o né A o o outro ali na conversa reformule isso E aí a Sabotagem seria mais ou menos assim né Hã vamos supor que tem um pai e um filho brincando de comidinha E aí o o pai fala Ah agora eu vou colocar o bolo no sapato para eu comer bolo no sapato que que a gente quer que a criança fale não pai não é bolo no sapato tu vai colocar o bolo no prato para você comer ã então Ela ouviu essa frase ela processou essas informações ela viu que aquilo não não né Não fez sentido e aí não fechou E aí ela deu uma resposta ela foi corajosa ela advogou por ela ela disse que não tava certo né então brincadeiras assim em casa são bem importantes ã um dado da terapia auditiva verbal em torno de 90% das crianças que são surdas elas nascem de pais ouvintes então é natural que esses pais eh busquem né estratégias quantos por Cent de desculpa na pesquisa eu fiz uma aula com a Mila que é uma brasileira que tá no Canadá que ã é Ela traz muito assim terapeu detivo verbal até o livro é dela esse que tá que foi traduzido pro Brasil ã essa tradução né E ela traz nessa aula de 90 a 96% das crianças que são surdas nascem de pais ouvintes que usam a linguagem oral para se comunicar então é natural que os pais optem por buscar uma abordagem baseada na audição e da e na linguagem oral eh pro desenvolvimento da comunicação de suas crianças então né Eh essa seria a proposta de da terapia auditivo verbal com esses exemplos práticos eu espero que vocês tenham gostado desses exemplos porque eu acho que daí as coisas fazem mais sentido né Eu Tô anotando esse Dato que é importante só um pouquinho uhum não eu achei muito interessante isso eu não sabia Eu não tinha essa informação em lugar nenhum Mas ela é importantíssima até pra gente ah eu até vou e as lutas né ah deixa eu eu falar uma coisa mais duas coisas referentes a isso que tu falou eu acho uma dica muito boa eu tô pegando várias dicas aqui né Eu espero que o pessoal de casa também esteja aproveitando essa Live ela vai ficar gravada né a partir de amanhã já tá com disponível com legenda e tudo e é e essas dicas são importantes porque assim ó esse negócio várias dicas Tu deu aí são muito importante sabe dá para fazer um caderninho e anotar né as pais mas assim ah esse negócio de falar ah camiseta rosa a o chapéu preto todo dia tu vai vestir a criança a criança ali com dois três aninhos que tá em fase né ou qualquer uma criança a gente veste eles né O Alex vai ver depois para vestir mas assim Então nesse momento a gente não precisa perder tempo vamos vamos pensar assim na corrida de na vida corrida de m mãe e de um pai né aí de mamãe e pai a anota de mamãe e pai a atípico ainda que tem mais um processo ainda de reabilitação de coisa é é mais difícil né Porque a terapia então assim ah mas eu não tenho tempo de parar uma hora do meu dia para sentar com ele não precisa quer dizer Precisar precisa mas assim ó olha vamos vestir essa camiseta Azul vamos vestir essa bermuda preta esse sapato falar né porque é no detalhezinho no dia a dia né a gente não se dá conta que a gente pode fazer muito mais sem né ah embutindo na rotina né com certeza então é muito legal essas fases essas esses exemplos que tu trouxe assim né Ai que bom é E aí assim eh a gente também tem a a abordagem H aurioral que até vou começar uma formação agora em que o trabalha bastante dentro dessa lógica assim então ela ela vem com uma abordagem eh assim pensando trazendo bem as habilidades auditivas então eu vou trabalhar ali começar com a detecção dos sons vou para discriminação vou pro reconhecimento até a compreensão auditiva até eu ter a capacidade de conseguir est conversando com alguém né tu tá ali Contando um desejo um sonho tu tá resgatando essas informações ali do teu cérebro trazendo memória expectativa né tá falando para alguém e se alguém tá processando tudo aquilo te faz uma pergunta sobre isso que tá ali ainda né nem foi concretizado então ã também é bem legal vou fazer uma formação Então vou poder falar melhor sobre ela Em outro momento antes de fazer outra pergunta eu quero também ah fazer uma provocação pros meus a meus pares surdos que estão nos assistindo O Alex também falar a Diana falou do som que a gente ouve quando bota o aparelho né E aí eu queria que vocês colocassem lá no chat qual foi o primeiro som que vocês ouviram quando botaram o aparelho eu vou começar dizendo que o primeiro som que eu ouvi foi a descarga né eu cheguei da rua fui no banheiro assim daí lavei a mão quando eu puxei a descarga eu me assustei assim que que barulho é esse né isso que eu passei 17 anos sem a parede só que o guard era muito pequeno para mim né não tinha aquilo e aí eu fui no meu quarto e tem um uma árvore ainda lá muito grande uma Paineira assim e e na janela eu ouvi os passarinhos cantando muito eu disse ai mãe que barulho chato o que que é isso e ela também para ela ela já era uma coisa comum os passarinhos né E aí eu disse Ah não então vou chicar mas a gente não tá acostumado né mas são detalhes assim então não sei se o Alex lembra o que que que ele ouviu a primeira vez eu acho que primeiro primeiro som realmente não lembro porque né aqueles aparelhos no dentro do consultório e no me percurso eu não lembro mas uma coisa que uma história que eu gosto muito de contar que a gente tava jantando Tava almoçando no domingo e eu virei para Val assim mas que barulho é esse tava mano tem n um barulho não esse chiado esse chiado que eu tava ouvindo e que em 30 mais de 30 anos de vida não não conhecia era o som do gás Da coca-cola no Copo aquelas bolhas que estavam saindo Nunca me passou pela cabeça que aquilo aí fazer algum tipo de som e quando eu coloquei Apeles eu fui almoçar pela primeira vez de aparelho eu ouvi aquele som do gato da coca-cola saindo e e até hoje uma coisa eu pego o copo eu coloco o refrigerante eu fico ouvindo ali esperando parar o som para que é um som que eu gosto de ouvir e um som que eu não conhecia então eh a gente vai perdendo isso né de pequenos sons da vida que a gente não não tá habituado a ouvir ou quem tá habituado a ouvir não dá tanto valor mas para quem não escuta e passa a ouvir é um um tesouro eh inestimável né sim nunca dou tanto valor como uma coca-cola né eu me divirto sempre é indiana e assim ó de todas essas essas essas estratégias que tu trouxe né Tu consegue nos passar assim Quais são as etapas mais importantes desse processo que tipo assim que que que é crucial pro bom desenvolvimento por uma boa oralização hã dentro dessas abordagens que eu trouxe é o uso do dispositivo eletrônico de amplificação sonora Com certeza né ã as duas técnicas utilizam né mais essas técnicas são as mais utilizadas atualmente né e e elas TM como base a eu utilizar o que eu consigo de de de informação auditiva através do dispositivo eletrônico sim e a questão [Música] do e a questão da do treinamento a gente falou até agora da oralização né a gente pega muito mais a parte da criança né O que que seria de diferente no processo de oralização de uma criança que foi tudo isso que tu nos mostrou e um treinamento auditivo pro adulto ou pro adolescente pro pós lingual né que a gente fala pós-lingual aquela pessoa que perdeu a audição depois ou progressivamente ou depois de aprender a falar né O que que é qual é o que que difere esses processos tá eh essa pessoa ela já já vem com linguagem estabelecida né então e se essa perda foi progressiva ou se foi uma perda súbita ela teve então a aquisição da linguagem no melhor momento ã possível pensar em cérebro então hã acaba sendo um processo diferente por isso assim eu eu já tenho ali a linguagem eu não vou precisar trabalhar esses aspectos mas eh que que a gente tem visto assim Eh esses sons eles é como se fosse assim eles vão mudando ao longo dessa vida eu vou perdendo essa minha cuidade auditiva aí eu coloco um aparelho né ã eles a primeira queixa normalmente é com a própria voz A minha voz tá diferente eu não falava assim e aí claro né a memória auditiva da voz dessa pessoa ficou né marcada com aquela voz da um pouco lá mais do início e aí vem também o processo de nos idosos a gente vê isso assim a a essa mudança vocal que acontece então uma queixa especialmente com a voz que que eu recebo uma pessoa que tem ali né tá fazendo uso de dispositivo eletrônico há bastante tempo eu tenho mas eu percebo que essa fala apresenta alguma dificuldade eu primeiro preciso entender que dificuldade é essa quais fonemas que essa essa pessoa não tá conseguindo produzir então eu vou normalmente eu vou usar uma lista de figuras para eu coletar essa amostra de fala ã para eu entender o que que tá acontecendo e a partir disso eh eu vou trazer recursos h de percepção sensorial para ajudar na percepção de como aquele som tá sendo produzido e o que pode ser feito para ajudar eh fonodiólogo que estão aí no grupo eu fiz o a formação do prompt hum final de 2023 o prompt é uma técnica dentro da apraxia de fala que a gente mostra né A gente ajuda o músculo a fazer o som e é uma técnica Americana e quando foi nos apresentado prompt H ele é usado também dentro dessas desse processo então eu vou ajudar o músculo a produzir aquele som vou mostrar pro músculo ó esse som aqui esse fonema tu faz dessa forma né H mas acho que antes de tudo isso é assim garantir Como eu disse lá no início garantir que a gente tá tendo a melhor entrada auditiva possível através do uso do dispositivo eletrônico fundamental porque a gente vê assim eu trabalho ali no no Conceição né a gente tem uma equipe maravilhosa que trabalha né na no diagnóstico no diagnóstico né no faz né ali entrega dos aparelhos auditivos faz o acompanhamento dessas pessoas e o pessoal falta as consultas muitas vezes então esse acompanhamento é fundamental para ir fazendo esses ajustes para ir fazendo as audiometrias para ir né garantindo que que aquele aparelho aquele dispositivo tá dando a melhor entrada né eu preciso garantir isso para daí sim eu trazer essas outras Eh esses outros processos que vão ser mais trabalhosos ã então e assim que que a gente identifica também né eu tenho quando eu vou falar eu percebo isso na fala né em algumas falas de ã pessoas que eu acompanho eu vou ter palavras de conteúdo e palavras funcionais se eu falo uma frase por exemplo Esqueci de ir ao banco foram cinco palavras esqueci ir banco são as palavras que tem conteúdo né se eu falar Esqueci ir banco Vocês entenderam o que eu disse né mas ã eu preciso das palavras funcionais ali no meio para trazer conexão nessa frase aí eu falo Esqueci de ir ao banco então às vezes essas H esses sons que eu tenho menos informação que são acusticamente eh não salientes eh podem apresentar dificuldade e aí eu posso fazer um trabalho de percepção para isso então H associado à leitura associado a né as estratégias ali de cima de pausa de trazer ênfase para ajudar na melhor entrada possível daquele daquela informação ã deixa eu ver que mais que dá pra gente usar Acho que mais ou menos isso até colegas Podem trazer informação para ajudar sim não Alex vou fazer umas perguntas ali mas eu só queria colocar também falar mais uma uma coisinha da questão da a falta de acompanha ento né que eu eu acho que a gente tem grandes problemas na política de saúde auditiva assim né quando a gente fala no Conceição porque público né um que a gente recebe ali gente de muito longe né então o acesso é mais difícil então eu falei semana passado e volto a falar agora para mim isso tinha que ser descentralizado né para ficar mais acessível ã e outra que falta esse entendimento eu acho nas famílias de que o processo da da fonoterapia ele é tão importante quanto o aparelho então assim no momento que as crianças saem de aparelho elas acham que AC casa tá ganha né e tipo assim tá ouvindo já tá no lutro tá bom vai ouvir vai se virar né só que assim é a base mas tá perdendo muito a gente que usa e sabe tá perdendo muito que poderia ser né ã melhor se tivesse o acompanhamento se fizesse as consultas ã e eu e aqui nessa questão também da da que te faz a diferença eu não sei se tu chegaste a mencionar mas assim ah o treino de ouvir o adulto mais assim também pode fazer esses exercício de ouvir uma música ouvir uma coisa ler um Verê um filme H dublado com legenda em português para acompanhar a fala com a legenda né para ir escutando assim eu acho que esse tipo de treino de Treinamento auditivo que é mais focado para adulto né porque tipo esqueci como é que se fala eu tenho um exemplo meu eu fiquei muitos anos sem ver televisão ã com som eu não via TV com som eu coloquei eu comecei a colocar som na TV quando quando comecei a usar o streamer porque daí o som vem direto pra TV e eu escuto E aí eu comecei a ver as novelas com legenda né E aí eu veo aí eu comecei a ver meu Deus mas que voz me irritante tem essa atriz eu não lembrava que era assim e E aí porque a gente né eu conhecia atriz há muito tempo atrás mas aí que eu fui conhecer a voz dela né esses tipos de Treinamento Eles são muito bons né Para te e estimular a tua audição né o teu o teu português a tua oralização Não e tu falou em música música é ótimo porque tem assim a música ela é muito vasta né dentro das possibilidades então ã a música Quando tu ouve uma música o cérebro brilha como um todo né eu tenho ali linguagem eu tenho melodia eu vou est ativando o lado direito lado esquerdo do cérebro então ã ótimo perfeito Obrigada pela contribuição e uma uma curiosidade minha também da minha adolescência eu tinha uma pasta que eu escrevia as músicas todas que eu gostava de escutar assim né eu não entendia eu fazia eu achava que era um hobby aí o meu irmão tinha um CDs lá de música eu pegava os os catzin e escrevia sabe passava limpo as músicas para mim poder ler e agora a pouco eu tava lendo alguma coisa sobre eh sobre a oralização e tal tá uns 2 TR anos e que eu me dei conta que eu fazia aquele para poder ouvir a música Sim Ah sim para acompanhar a música e agora também vou no show sábado sábado a gente foi no show do Papas da Língua né Eu adoro eu gosto de ouvir só que assim eu não consigo acompanhar Qual é o refrão que ele tá aí eu vou lá pra internet abro a letra e fico cantando escutando escutando S cantando Eu preciso daquilo né então assim essa esse treinamento para mim ele é muito válido assim eu acho que que é uma ótima alternativa PR os adultos né Alex é tu então Vamos as perguntas pessoal tava inspirado hoje eu vou tentar trazer as perguntas de uma forma mais contextualizada a gente já passou por alguns assuntos então eu vou fazer o sentido contrário agora começar pelos últimos assuntos paraa gente não não atropelar muito osos temas primeira pergunta aqui o que é o sotaque surdo é uma voz diferente a gente percebe né Eh Tem sim características de pragmática de de distorção de fonema que acaba sendo mais característicos na nessa popul né nesse grupo de pessoas hum eh não não digo que é uma é não é uma voz diferente é uma característica dessa população tem uma outra pergunta aqui que talvez traga um pouco da da resposta ali no no no no enunciado vamos ver se a gente eh é verdade que a voz diferente o sotaque que temos é porque falamos o que ouvimos no meu caso é grau Severo no ouvido esquerdo e profundo no ouvido direito eu aprendi a falar aprendi a falar com fono quando pequena Eu acho que o sutaque tem muito a ver com isso né do que a gente da gente reproduzir aquilo que a gente ouve como a gente tem uma uma audição imitada eh a gente acaba também tendo essa imitação expressa na nossa articulação das palavras é isso mesmo sim isso uma característica né específica aham e não é um erro né é uma variação linguística o sotaque não é errado né o sotaque é tu traz né a tua história ali através da forma como tu tá te comunicando então ã eu acho que a esse essa forma de comunicação também traz isso né eu lembro que quando eu era pequeno eu tinha muito aquele problema daquele do exemplo aí do do paca e do vaca eu tinha muita dificuldade né naquela época né a gente não sabia como lidar com isso ainda com a surdus mas eu confundia muito essas palavras eh a pronúncia da faca com com com a vaca quais palavras eram com v Quais eram com B justamente por causa desse ajuste Fino na audição de conseguir fazer esse ajuste da identificar o fonema e até assim trazendo para para pro tema sotaque hum eh a gente não trata o sotaque como um erro só vai trabalhar o sotaque na pessoa se aquilo incomoda ela eh ah eu um exemplo né Eu morei um tempo em cidades da Serra né que a produção do R ela é diferente então eu não não vou chegar lá trabalhando o r né do jeito que eu acho que tem que ser não eh tu respeita as características da daquela população né Tu só vai trabalhar se aquilo não eu falo em vez de falar à carroça eu falo carroça Isso me incomoda eu não quero falar dessa forma aí tu vai trabalhar mas se aquilo não é algo que atrapalha a pessoa na sua forma de comunicação se ela se sente confortável com isso ótimo certo temos uma pergunta aqui retomando aquele teu assunto das técnicas de de oralização eh Alessandra perguntou eh Diana tapar a boca também é importante para terapia e oralização ã dentro da da da terapia auditivo verbal por exemplo eu na né ali no início eu não vou dar ênfase pra minha fala oral Então eu quero que a criança receba informação auditiva que ela ative a sua audição então eu não vou chegar a tapar a minha boca eu eu tapo a minha boca e aqui se tem alguém que que eu já eu atendi ali Eu Vou tapar quando eu vou est fazendo uma testagem E aí até bastidor eu fiz um bastidor com tecido para que né eu tapar essa minha boca não seja algo com a mão ou com material que que vá reduzir a intensidade sonora daquilo que tá saindo da minha boca né então um material que que que eu consiga passar a melhor informação possível ã porque eu quero eu quero tá testando a entrada auditiva então na técnica tu acaba assim não eu quero dar ênfase paraa audição então diferente por exemplo como fonodiólogo eu trabalho né muito criança com atraso motor de fala que eu passo um batom vermelho e super chamo atenção da criança para ela ver a minha boca mexendo ver esse motor funcionando ali não eu quero eu quero que aqui esteja esteja funcionando né então eu não vou dizer tanta ênfase para mas aí se tu for ver ali conforme as etapas vão passando tu sentar no chão de frente para criança conversar quando tu tá trabalhando já os aspectos da linguagem tu não vai tapar a tua boca para falar tu vai tentar reproduziam as situações do cotidiano normal de comunicação né então tu vai dar mais ênfase pro som no início mas depois tu vai pra audição normal e assim a e a a a leitura orofacial acaba acontecendo né E todos nós fazemos o o ouvinte também faz leitura orofacial Então por que que eu não vou eu vou querer tirar isso completamente da pessoa porque eu quero só estimular a entrada auditiva não isso vai acontecer né No decorrer da vida importante essa diferenciação que tu falou de eh esconder a boca mas não uir o som né Uhum tomar cuidado de uma coisa é tu não mostrar os lábios outra coisa é tu impedir que esse som chegue na pessoa né são ao invés de causar um estímulo vai causar uma uma situação completamente diferente né E aí a gente teve aí na época da pandemia com o uso da máscara que além de tu tirar né ali a a o movimento da boca tu perdia decibéis né de som então tu tu não via e tu não tava ouvindo mais direito como isso trouxe ã consequências negativas né para pra comunicação de uma forma geral principalmente do suro tá e para quem tá assistindo e não é desse mundo surdo aí já fique sabendo que os guichê de banco é um dos maiores inimigos do surdo né porque aqu é de vidro né eh e e normalmente uma aberturinha desse tamanhinho assim lá embaixo é horrível guichê de lotérica de banco Então essa questão da obstrução da fala para nós surdos é sempre um um estresse muito grande né próxima pergunta então a gente já tá num tema de de implante coclear algumas perguntas mais voltadas para esse assunto eh qual a importância de manter resíduos auditivos com aparelhos para fazer IMP na verdade é fundamental é uma etapa né precisa garantir tempo de uso hum de prótese se eu pego uma criança exceto assim ó Tem situações bem específicas por exemplo meningite eh em que essa cóclea oci fica às vezes muito rápido pode acontecer sim de de ter uma criança que vai já direto pro implante mas isso assim é uma situação bem pontual de forma geral Tu vai entrar com a prótese auditiva para ir trabalhando esse esse nervo auditivo né eu preciso garantir espaço ali nesse cérebro o cérebro é assim né se eu se eu não trago informação se eu não alimento aquele lugar no meu cérebro ã E aí E e esse lugar vai fazer conexões com outras partes ali como eu trouxe antes a memória a atenção né então se eu não alimento ele vai reduzindo de espaço digamos assim e aí não adianta eu entrar depois com a informação se o meu espaço já vai tá limitado Então eu tenho que garantir que essa via tá sendo estimulada o melhor possível o máximo de tempo possível então é aquela coisa Ah ele vai pro implante Ele só tá usando o aparelho nesse tempo no início olhos abertos aparelhos nas orelhas Full Time precisa garantir o uso adulto a mesma coisa então ã dentro dos critérios ali de de implante eu preciso eu tenho ali né o uso do da prótese auditiva Então eu preciso essa entrada de informação preciso garantir esse espaço lá no cérebro não adianta depois eu querer chegar metendo o pé não vai ter espaço Lembrando que o aparelho registra as horas de uso né Não adianta chegar na frente da F dizer que tou o dia inteiro a semana toda porque o aparelho não mente né data login sim ele fala ele diz quanto tempo usou em média né e gente assim muito importante né isso eu trabalho ali no Conceição com crianças usuárias de aparelhos auditivos e as como é difícil garantir o tempo de uso o máximo de tempo possível ã por n motivos assim ele cai a criança tira e ainda tá colocando na boca Ainda tá nessa fase da exploração oral né ã a deixa eu ver o que a criança não tolera o som e daí a gente vai ter às vezes por exemplo ah situações em que eu tenho o autismo junto então aquele som né eu tô trab eu preciso trabalhar a minha entrada sensorial melhor para eu poder né est confortável com aquele som que tá entrando ã a família a vó diz que não ele escuta não precisa né esse preconceito às vezes dentro da própria família eh interferindo na nesse tempo de uso do aparelho ã tem uma menininha que que eu atendo que quando ela ela não tem atenção vamos supor eu tô ali brincando com ela e a mãe tá tá junto se eu tô dando a minha atenção para ela ela tá ali com o aparelho direitinho eu olho pra mãe para falar com a mãe ela tchum tira o aparelho porque ela sa né ela a mãe trouxe isso eu fui ver em terapia ã ela tá pedindo atenção e aí ela viu que dessa forma ela ganha atenção então ela tá usando isso como recur como recurso não deveria ela não deveria ter que fazer isso para ter atenção né mas acaba fazendo os pequenininhos próxima pergunta eh os aparelhos auditivos suprem uma perda auditiva profunda a gente tem assim o aparelho auditivo eu vou ter vários tipos de aparelhos auditivos eu vou ter aqueles ã pequenininho que vai dentro da orelha eu posso ter um aparelho em que uma parte é é atrás da orelha e a outra parte é dentro da orelha eu vou ter aqueles aparelhos é o receptor no canal uhum o de vocês é ali a eu tô eu tá bem em cima do ao vivo eu não consigo ver o teu Alex Ah sim um intracanal aham ã um receptor no canal ã eu vou ter Aqueles né que vão atrás da orelha e assim quanto normalmente quanto maior o tamanho do aparelho maior é a máquina né produz melhorando ali a esse esse som como é que funciona um aparelho auditivo eu faço audiometria que é o teste padrão ouro é le você falou disso na semana passada né e o melhor teste eh pra gente ver audição é audiometria vou pegar essa audiometria vou salvar ela dentro do aparelho então o aparelho ele ele vai ele é personalizável então eu vou personalizar para que ela perda auditiva Qual é o objetivo principal do aparelho dá ganho pros sons da fala lá dentro do aparelho auditivo Tem bem direitinho os sons da fala e o que que ele precisa quanto ele tem que dar de potência para garantir a entrada do de todos os fonemas do português né Falando em português é o hábito de falar né fonemas do português mas ã garantir a entrada de todos os sons ã mas às vezes o aparelho não consegue fazer isso eu posso ter uma zona morta né uma uma área ali na minha cocle que eu não tô mais não tenho mais célula ciliada ã o aparelho também ele né O que o som que tá que é som de fala e tá entrando nessa parte em que ele não consegue dar ganho normalmente o que que o aparelho faz ele joga isso para onde eu tenho entrada auditiva então assim ele sempre vai trabalhar pensando em trazer ã colocar todos os sons de fala entrando na orelha perda profunda é né aqui perda profunda ã sim eu vou né aparelhos muito potentes mas mesmo assim fica bem difícil então por isso que agora graças a gente tem o implante coclear ajudando ã essas pessoas que que que eu tenho visto assim a gente tá agora fazendo lá no hospital as avaliações pro pro implante coclear né e dentro de uma um mesmo grau de perda tu vai ter diferentes perfis de pessoas perfis comunicativos dentro da perda Severa dentro da perda profunda então tu eh quando eu tenho uma pessoa com periva profunda a gente e e tá ali a candidata para implante né tu vai fazer avaliação e às vezes essa pessoa consegue fazendo uso de leitura aof facial ã fazendo usando muito assim da memória auditiva dela consegue se comunicar bem mas é difícil eh vai ser um aparelho bem potente ã e essa pessoa vai precisar recrutar muito do cérebro dela de vários aspectos ali para conseguir ter uma comunicação efetiva talvez ela canse bastante para conseguir se comunicar de forma efetiva talvez já isso tem a ver com a próxima pergunta eh qual momento eh que se sabe que a pessoa tem indicação para implante coclear eh de acordo ali com a a legislação tem alguns critérios mas é perda auditiva Severa profunda bilateral Então hoje e assim ã eu ali no hospital a gente tá começando né Então até falei antes eu tô estudando então pode ser que eu não talvez eu me não não dê a melhor resposta possível mas acho que quando essa pessoa ela primeiro lugar tá insatisfeita porque ela precisa ter vontade né ninguém vai empurrar nada ao ela ela precisa ter vontade para isso e a gente tem visto ali pessoas com impacto na comunicação Então ela ela tem vontade e ela percebe que que a comunicação ela tá tendo dificuldade para manter a comunicação que ela tinha mas assim como critério né balizador acaba sendo o grau da perda próxima pergunta eh a pono terapia é importante para quem faz o impan coclear super importante eh até hoje a gente teve ali no Conceição a ativação do primeiro ente feito aham e foi muito legal ã porque normalmente essas pessoas elas tão num elas estão usando aparelho auditivo precisa tá né Mas esse som foi se é uma perda progressiva esse som foi mudando falando em adulto né ã em então quando tu põe o o tu faz o implante o implante ele traz ganhos 25 30 decibéis então é uma entrada muito boa então esse som vai entrar bem mas é uma forma diferente né tem os eletrodos ali que vão levar essa informação e E aí tu tem os mapeamentos em que tu organiza a a velocidade em que essa em que essa informação entra né então às vezes tu tu precisa ir fazendo o ajuste e organizando essa essa pessoa que já era ouvinte ã sobre para ela ressignificar esses sons que estão entrando e pra criança pequena eh a terapia auditiva verbal ela é muito usada dentro da das Crianças com implante coclear o que que se tem na literatura que ela é toda baseada em evidência tu consegue chegar assim a níveis de linguagem dentro do do esperado paraa idade muito cedo 2 3 anos essa criança vai tá funcionando como uma né dentro do Ali dos Marcos de desenvolvimento para crianças dessa idade então é bem legal ainda falando sobre crianças eh uma criança que fez implante coclear faz a reabilitação adjetiva com abordagem au orial eh e com as vibras também a vibras pode atrapalhar na Paula ela ela tá trabalhando para ser bilíngue né ela né ela tá tendo as duas abordagens ali é como a gente falar assim eh Será que aprender português inglês ao mesmo tempo é ruim pro pro desenvolvimento né duas línguas acontecendo ali eh pensando assim quando eu eu eu tenho duas línguas acontecendo ao mesmo tempo que que normalmente acontece eu vou levar um pouquinho mais de tempo para eu engrenar as duas Mas elas vão acontecendo de uma de uma forma mais sólida pensando que o meu cérebro tá no momento propício para isso ã libras essa criança se ela tá tendo libras essa família também tem que estar fazendo libras né ela precisa ter com quem conversar ela aprender libras de uma forma isolada não vai ajudar eh precisa ter Qual o propósito dessa da da libras né Qual é o perfil dessa família Então acho que tudo isso tem que se levar em consideração é que nem botar uma CR de 2 anos aprender a falar inglês e ela ninguém pratica com ela ela vai lá na escolinha aprende e volta para casa não não pratica né Qual é o propósito disso acho que com a Libras acaba sendo a mesma coisa né então ela fez o implante a a a ideia então é que essa entrada auditiva esteja acontecendo de forma boa tá fazendo a terapia dentro de um método que é ótimo ã entender esse esse processo Às vezes o que que a gente tem ã essa família às vezes não não sabe se vai dar para fazer o implante ou não é uma perda muito bastante significativo então acaba né vindo a Libras como a a forma principal de comunicação ã e a gente tem Às vezes a escola trazendo a Libras como a abordagem eu recebo uma criança de deficiência deficiente aditiva libras sem essa conversa com a família sem entender esse contexto ver qual qual o planejamento o que que se pretende fazer Qual o propósito disso né V complementar aqui me corrige Se eu estiver certa eu acho que não atrapalha né mas atrasa né P que falou assim vai atrasar então assim não Que bom que el possa aprender as duas formas de comunica mas talvez a a ênfase para Que ela possa ter uma única boa para para se comunicar E aí depois eu acho que seria o mais indicado né hoje a gente vê algumas situações assim tipo da escola querendo eh forçar o ensino da libras com uma transa oralização que ela Sea trança ela tá ela tá carente de outras coisas né então assim eu vou ter que deixar descoberto uma coisa para poder oferecer outra E aí não vai ter nenhuma das duas boas né então acho que é isso é mais ou menos complementando o que tu falas tem que entender qual qual o contexto né exato Qual é o o propósito né Qual é o plano vamos para a última pergunta então qual a diferença de aparelhos analógicos digitais ã eu nem sei eu acho que o analógico Hoje ele eu não posso dizer que não é vendido Porque existe uma fábrica de uma uma fábrica de aparelhos auditivos no interior do Estado que ainda Teoricamente produzia aparelhos analógicos esses dias ainda entrei na página para ver ã os aparelhos analógicos eles eu eu acho que quando eu Eu me formei eu tava lá no ghc fazendo o estágio a ainda tinha alguma coisa que chegava para nós então a forma de tu programar esse aparelho ele era eh el era de uma forma manual assim não tinha isso de hoje eu conectar o aparelho no computador pegar a audiometria salvar ali e E aí ele já já dá o ganho ele já se personifica para aquela pessoa no analógico eram várias contas que a gente tinha que fazer pegava a audiometria né eu Calculava ali cada frequência quanto que eu preciso dar de som pensando se é uma pessoa que tá começando a usar aparelho se é uma pessoa que já usa há mais tempo eu não eu não podia conectar ele no computador e a qualidade de som também era bem diferente né então a gente teve aí esses 80 anos 80 e Poucos Anos de de de aparelhos eh vem trazendo muita qualidade no som muito ã recursos como ah reduzir ruído que não é não Não interessa né ruído que não não é agradável pra orelha por exemplo ah o o som do vento muito forte na praia eu consigo reduzir isso no aparelho digital consigo entender a rotina dessa pessoa Às vezes ali pelo né pelo datalog entender assim ah essa pessoa ficou muito tempo em lugar que tinha determinado ruído de fundo consigo né trabalhar para reduzir aquele ruído para melhorar o som da fala naquele ambiente então Eh traz muito recurso que no analógico a gente não tinha os programas né eu consigo trabalhar o hoje ter um programa especial para para uma situação por exemplo ah sala de aula eu vou ter um programa especial para ouvi música um programa especial para quando eu tô no carro sentada no banco da frente e aí eu tô só conversando com a pessoa que tá aqui do meu lado eh do meu lado esquerdo a gente pode né o aparelho proporciona todos esses ajustes hoje de perguntas eram essas se bem alandra será que que a Diana passou na nossa Sabatina passou mas eu tenho um fechamento com ela agora na verdade eu teria mais perguntas tá mas já tá tão bom o papo a gente já já falou de tanta coisa mas eu queria Diana que tu fechasse fizesse assim ã porque as perguntas que eu teria agora seria mais um aspecto emocional do processo de de oralização de reabilitação então assim eh se tu pudesse tu pode agora falar alguma coisa para os adultos em processo de reabilitação né O que que o que que é importante o que que eles precisam ter em mente para para pro Sucesso desse processo e uma falha pros pais né porque os pais eles são a base né então assim o que que tu diria para esses dois públicos porque criança não adianta falá é para pai que fala né qu tá o paciente ali pai e mãe né perfeito adulto vistam a camisa ai busquem grupos né Que bom que tem vocês ã antes tu comentaste do dos surdos que ouvem né os surdos oralizados eu acho que tem que ter tem que ter encontro mesmo que não não teve né esse ano foi diferente fazer en encontro vestir a camisa ã a gente teve aí acho que uma virada de chave muito importante nos últimos 10 anos sobre Pelo menos eu como espectadora de certa forma eh sobre a a a surdez quem é o surdo né o que que pode ser feito mas ainda assim tem muito a ser feito por exemplo a nossa Live hoje a gente tentou tentou tentou mas não conseguiu colocar a tradução ã ali simultânea né então tem muito ainda a ser feito mas assim adulto buscar né Alguém falou ó tô sentindo que tu não tá ouvindo que a vezes a pessoa não demora para perceber isso né ã buscar ajuda buscar uma aviação busca um médico busca fono faz avaliação auditiva tem indicação ali de dispositivo eletrônico buscar isso a gente tem né empresas vários centros auditivos a gente tem o SUS que fornece né os aparelhos e antes a gente tava falando descentralização e tal h a gente teve Os seres né Os seres eh que ajudaram a a a a levar isso mais pro interior não tá ainda na proporção que a gente gostaria que tivesse mas teve aí um processo né do do interior também tá ajudando na ali na na ofer na na realização de exames na no acompanhamento na oferta de de aparelhos auditivos então buscar ajuda à Não não ter vergonha de usar o seu aparelho ã o a gente não enxerga a gente busca o óculos e por que que eu tenho vergonha de usar o meu aparelho auditivo né Eu eu quero não tu tu precisa e assim explicar isso pras pessoas eu acho que ã Às vezes o o Eu né eu faço avaliação auditiva ali então Eh recebo pessoas também usuárias de de aparelho auditivo e às vezes eles falam assim vem o aparelho na caixinha Ai que eu andei na rua Ah porque né no ônibus n motivos para não tá com aquele aparelho na orelha e assim a audição é base de linguagem eu falo eu faço teste eu faço um monte de coisa né meu Deus eu faço um pouquinho de cada Tô aprendendo né Um pouquinho de cada eu faço triagem auditiva no nos bebês lá então eu eu falo isso direto PR os pais audição é base de linguagem é base de aprendizagem Então eu preciso garantir que essa informação esteja chegando Vista camisa busque ajuda converse sobre pais deixa eu falar só uma coisinha que eu muito ah Diana tu falou agora e eu lembrei de outra coisa importante a gente de usar o aparelho o adulto usar o aparelho ficar com o aparelho o ano passado ou retrasado retrasado eu fiquei dois um mês e pouco sem aparelho aditivo porque foi pra manutenção precisei trocar eu acho que tu não tava no Conceição ainda má que me atendeu e aí eu busquei e tive que levar para regular e aí ela regulou para mim só que eu não ia conseguir ficar com ela me pegou o aparelho regulou sozinha lá com base na minha audiometria que tava L salva né e me deu e eu assim não mas não tá bom não tá bom não tá bom eu fiquei quase dois meses sem ouvir com o ouvido direito né Tem um chiado horrível esse chiado ai ela Coitada assim que qu me ajudar mas não tinha agenda para me atender né E aí eu disse tá eu vou sair amanhã eu vejo o que que eu faço quando eu saí na rua era chuva chovia tô ren somente E aí assim ó um mês eu eu uso o aparelho há 20 22 anos eu tava né e eu fiquei um mês com privação sonora no ouvido eu não conseguia identificar o barulho da chuva sim então assim o aparelho ele não tem que ficar na caixinha ele não tem que ficar na gaveta tem que ficar no ouvido exato bom pais né pensando lá no início deu falha na triagem não perde a consulta vai né entende o que tá acontecendo entrou né falhou de novo vai para diagnóstico não perde a consulta vai ã identificou dificuldade auditiva né vai receber esse aparelho e recebe super cedo ã obrigado junto com aono para que esse aparelho fique na orelha olhos abertos aparelho na orelha que que eu fiz ali na eu criei agora um grupo de pais das das crianças que eu tô acompanhando ali no Conceição E aí h eu falo muito para eles isso às vezes me vem com uma dificuldade eu digo né eu falo como eu posso ajudar dentro ali do do meu conhecimento que às vezes é limitado dentro de uma situação mas eu né eu tenho dito já viu lá no grupo porque esse apoio é muito importante porque às vezes por exemplo isso de chegar no no na dupla face para colar o Lace eu nem sei se fala assim l ou lac não sei ã foi buscando em fórums na internet de pais de crianças com dificuldade auditiva né pra gente chegar a esse recurso e experimentar na criança e dar certo e hoje essa mãe tá lá no grupo dizendo olha eu tentei isso e deu certo e então assim garanti o uso e vem o datalog não sofre assim eu sofro porque uma hora de uso por dia Du horas de uso por dia se uma criança vamos supor que ela fica 12 horas por dia acordada ela tá usando uma hora por dia ela vai levar 12 vezes mais tempo para para ter ali a quantidade de palavras entrando nesse cérebro que uma criança ouvinte né então não dá para ser assim precisa brigar junto né gente montar um time para garantir que esse aparelho tá sendo usado E aí às vezes a gente encontra perfis de pais que que que às vezes acabam não não sendo incentivados dentro de um determinado ambiente para que isso aconteça então até a gente estava conversando sobre isso às vezes a importância assim da da reunião familiar né de reunião familiar vamos conversar sobre Às vezes a gente recebe o pai ou a mãe eles pedem grava aqui pode posso gravar para eu poder passar pro pai depois pode deve vamos lá vamos conversar mas eu acho que né começa nisso a gente tem hoje também assim uma dificuldade que eu vejo é de locais em que o profissional se sente habilitado para poder trabalhar com público ã então a gente vê os municípios com filas de espera bem grande e e às vezes os pais até eh desistindo de de buscar ajuda por exemplo eu tô ali no Conceição eu tenho criança de vi aão de Gravataí de Alvorada né então que precisam deslocar então né comento assim importância de est aguardando no seu município de origem e aí assim um trabalho que a gente também quer desenvolver é ã poder preparar os profissionais dos Municípios para se sentirem confiantes e poder receber essas crianças de forma ã efetiva e poder fazer o trabalho de forma adequada é um processo né É Tempo acho que é isso eu acho que é muito importante isso Diana e e é uma visão de futuro né a gente não pode centralizar tudo ali e a gente sabe que não tem eu não sei nem se tem profissional fori nos municípios assim não sei se tem né ã já levei essa demanda aqui no caso de Alvorada pro pro paraa Câmara de veradores não sei mas seria eh é importante que tenha né então assim vocês clínicas que sabem que tem esse essa experiência né poder passar eh transmitir né ã esse conhecimento essa didática né para poder realmente eu falando agora em questão de Sus né a gente dá o aparel auditivo Mas a gente não dá a A oralização então a gente não dá tudo né então não fecha conta né sim mas enfim Diana ah essa Live foi muito boa Ai que bom eu tava bem nervosa eu vou te dizer que assim ó eu pensei que eu já sabia tudo eu sou surda de carteirinha diplomada né E tu trouxe várias informações que eu não tinha recebido né ã e o quanto é importante porque tá no nosso dia a dia né então eu te agradeço muito a participação a o convite né aceitar o convite trazer essas informações pra gente eh eu espero que o pessoal de casa também tenha conseguido absorver bastante Principalmente as dicas que foram bastante foram muitas né dá para aproveitar muito ã dizer seita à vontade para contribuir com a gente no grupo sempre que quiser né né a gente tem Obrigado funções aí sempre quando dá mas eh é isso muito obrigada e agradecer ao Alex também o pessoal de casa que teve participando bastante com perguntas importantes né assim bem relevantes convidar vocês paraa próxima Live na semana que vem a gente ainda vai dar vamos seguir o fluxo e semana que vem a gente vai entrar com a Dan TIM que é ah nossa amiga companheira do nosso grupo de suros oralizados a expectativa muito grande de receber Ela também porque ela vai dar essa continuidade a a Diana falou hoje sobre a oralização a gente focou mais nas crianças né que eu acho que é o que demanda mais e a Dani vai vir conversar com a gente sobre a inclusão dessas crianças na escola então a Live da semana que vem vai est muito boa também para fechar esse circuito aí né ã com chave de ouro se Deus quiser é isso Alex é isso da minha parte também quero agradecer a disponibilidade da Diana eh trou informações bem importantes pra gente e com certeza Todos Nós aprendemos muito Como disse alandra agradecer a alandra novamente também por esse projeto aí que que ela tem desenvolvido nossa segunda Live e e reforçar né não marquem nada na próxima semana temos nosso encontro marcado aqui semanalmente a nossa última live com certeza vai ser um encerramento com muita informação né com muita eh coisa nova aí pra gente aprender e nos desenvolvermos nessa caminhada aí não é uma jornada que que é que seja fácil mas táa simples né se a gente tiver o caminho se a gente tiver aí as nossas dicas e informações a nossa caminhada torna um pouco mais suave esse trajeto então da minha parte quero agradecer a todos não sei se a Diana quer falar alguma coisa eu quero eu eu não estava acompanhando os comentários mas eu abri aqui de vez em quando eu vi que o Osmar perguntou Em algum momento onde eu trabalho aqui em Cachoeirinha ã Eu trabalho no Centro de Especialidades clínicas ali pertinho da prefeitura atendimento adulto e infantil ã eu que fico lisongeada assim Eu Tive que sentar e e estudar um pouco para tá aqui né eu tava nervosa eu falei para realizando eu tô nervosa porque eu não né H falo muito mas né ali no individual então né abri assim e então foi muito bom porque eu pude retomar algumas coisas eh como eu disse antes Eu tô em processo de aprendizado então se eu falei alguma coisa que né que que né que não foi adequada eu peço desculpas e né tô aprendendo é um mundo novo né eu tô ali no hospital faz um ano e um pouquinho já tinha trabalhado com com os surdos antes tenho né amigos ã tenho uma prima que que usa Aparelho auditivo desde pequenininha Então me criei com ela então já me criei nesse Ness sabendo sobre aparelho pilha tirar colocar Então já tive isso essa educação né familiar de certa forma então Eh muito obrigado por me acolherem for me escutarem muito obrigada pelas perguntas Eu tinha separado algumas páginas e aplicativos de Treinamento auditivo que eu já tava esquecendo de passar e não sei se ainda dá tempo Alex de postar lá eu até eu até mandei agora para você eu tô colocando aí isso ã eu acho que eu mandei tudo meio junto assim então Daqui um pouco como tem uma imitação de tamanho aqui eu tô fracionando para poder eu vou te mandar fracionado pode ser fica melhor eu já estou terminando aqui pedaç perfeito são são quatro são dois aplicativos e duas páginas tem o baby Beats ã que é um aplicativo para criança pequena que tem vídeo que tem atividade tem música é bem legal tem o Red que é um aplicativo de uma empresa de implante coclear que tem várias atividades daí já pros maiorzinhos e para doos adultos e duas páginas tem a aprendendo a ouvir que é da USP de Bauru que é para para criança que já já consegue ter o manejo assim eu experimentei ele no computador não experimentei ainda no no celular e então de atenção auditiva de discriminação e tem o cista não sei se fala dessa forma que é uma página de Treinamento ali da do pessoal da un da Unifesp bem completa bem legal pensando ali nos maiorzinhos e público adulto temos uma pergunta de última hora da Dani tin que é Inclusive a nossa convidada né já está acompanhando aí já tá participando com a gente é errado usar o olvas em crianças Ah pois então ah pro público infantil A gente acaba optando Pelo molde a gente consegue uma melhor fixação na orelha ã eu consigo uma melhor vedação então ã uso o molde e o molde de silicone que é aquele bem molinho para garantir né conforto também no ali no us as meninas né de tempos em tempos na criança pequena a criança cresce muito rápido então tu consegue ir fazendo né adaptando esse molde conforme a criança vai crescendo vai fazendo né novas pré moldagens para ir garantindo a fixação e até um um detalhe dentro disso ã então assim é errado usar ol Liv em criança a gente US molde molde de silicone ã Às vezes a criança perde o molde a família perde o molde Eu tenho dois que que tão nesse processo então precisa pré moldar de novo precisa fazer o molde novo e aí ã agora a gente tá sempre falando isso assim trocou molde mantém o antigo ã pelo menos um tempinho até a gente ter o novo mas que que isso pode acabar acontecendo microfonia que é quando eu tenho aquele apito saindo do da orelha que é quando né Eu não tô conseguindo dar uma boa vedação esse som acaba escapando e volta pro aparelho então ele fica se retroalimentando aí fica aquele sonzinho chato então aí acaba sendo bem ruim ã ali no no Conceição Às vezes a gente acaba tendo como é são empresas tudo é licitação e tal a gente teve aí um período em que demorou um pouquinho mais teve uma mudança aí demorou um pouquinho mais para chegar os o os Moldes e aí a gente tava né em desespero como né você falou ali antes Ficou um tempo sem o aparelho eu vejo a criança sem aparelho eu fico des desesperada ã mas são coisas que acaba acontecendo Então até eu eh Conversei com com algumas famílias a gente o molde ã dá para ser rosa dá para ser verde limão dá para ser um monte de cor não precisa ser sempre transparente né mas como é difícil Às vezes as pessoas quererem colocar cor trazer cor trazer chamar atenção para para para essa né para essa orelha nesse nessa situação então né Entra aí um pouco do que a gente falou antes assim de de vees desse preconceito acontecendo ali né de forma às vezes não intencional quer dizer com certeza não intencional certo Agora sim não temos mais perguntas zandra contigo encerramento certo então é isso muito obrigada obrigada a todos até terça que vem