Boa noite a todos. Pessoal do Tamiro, Mestre Reino Lobo e toda a assistência em geral. Nos dois últimos anos foram aqui representadas as certas das obras do Barbeiro de Semilha, de Rossini, e as moldes de Figaro de Mozart, que têm como terem origem em romances do Bon Marché. embora com libretos de César Esterlini e de Lorenzo da Ponte, respectivamente.
São duas óperas bufas, embora de épocas diferentes. Este ano iremos visitar o Dom Páscoa de Dom Isé. Sua penúltima ópera, com o librito de Giovanni Ruffini, que contudo não é baseado em nenhum romance conhecido e foi, aliás, extensivamente alterado pelo compositor.
A trama é idêntica nas três óperas. Nesta, um casal de jovens que se amam, um velho solteirante, um Pasquale, que pretende casar com a rapariga, Norina, e deseja dar o seu sobrinho, o namorado desta. O velho que é mais bonito. do poder do dinheiro e da posição social para obter domínio e vantagem sexual.
Como sempre nestas obras bufas, o amor acaba por prevalecer. Há uma personagem central neste enredo, o médico Dr. Malatesta, que consegue ludibriar D. Pasquale e frustrar-lhe os intentos.
D. Pasquale, a quem Malatesta apresenta Norina como uma jovem mulher virtuosa, concorda que ela é uma jovem mulher. em casar com ele, é envolvido numa sequência de situações hilarientes e mal entendidos, pois Naurina rapidamente avela a sua verdadeira natureza, transformando a vida do velho num verdadeiro caos.
No final, após várias peripécias, Ernesto e Naurina conseguem unir-se e dão passe-pois-la-l'air. Percebendo a futilidade dos seus planos, acaba aceitando o amor do seu sobrinho por Naurina. Atenção especial à abertura da operação.
que estabelece o tom leve e divertido da peça e às áreas de Naurina, que é guardo e cavaliere, e de Dom Pasquale e Lavendetta, além de vários duetos e interações entre Naurina e Dom Pasquale, cheios de trocas rápidas e diálogos musicais. Os temas incluem a luta entre as gerações, o humor romântico e a crítica social às normas da época. A obra, tal como as que referi anteriormente...
Explora a ideia de que o amor verdadeiro e autêntico triunfa sobre a bareza e a manipulação. A obra foi estreada no Teatro Italiano de Paris em 3 de janeiro de 1843, ao tempo em que Tony Zeta era capelmeister em Viena, na corte de Fernando I, onde se mantive até 1845, regressando então a Paris. Gaetano Donizete nasceu em Bérgamo em 1797, onde veio a falecer.
Em abril de... de 1848, depois de ter trabalhado em Nápoles, Palermo, Roma, Milão, Paris e Viena. Apesar de ter estado incapacitado por doante, sífilis cerebral, nos últimos três anos de vida, com vários entrenamentos longos em Paris e, finalmente, em Bérgamo, compôs 75 óperas, um autor extremamente perclífero, 75 óperas, 16 sinfonias, quartetos de cor das canções, duetos, oratórios e cantatas, concertos, sonatas e outras peças de câmara.
Entre as suas obras mais famosas contam-se o Malichir do Amor, Lúcia de Lamar Mor, Maria Estuarda, Dom Pasquale, Ana Bovena, Lazinga, Zoraida e Dom Sebastián, Rua de Portugal, uma obra em cinco atos, a sua obra mais longa e uma das últimas. Donizetti foi juntamente com Bellini, da Norma, e Rossini, do Arobeiro de Sevilha, um dos lídimos representantes do balcanto, um estilo vocal e musical que se desenvolveu na escenópora italiana durante os séculos XI. e que se caracterizava por enfatizar a técnica vocal refinada, melodias suaves e expressivas, expressividade emocional, dramaticidade e utilização da ornamentação, cadência e variações melódicas. Bel Canto não apenas influenciou a ópera italiana, abrindo caminho a Verdi e Puccini, seus principais compositores, mas também deixou uma marca significativa em outras tradições musicais. Obrigado.
Bem-vindos à Casa da Música da FEMUP. O personal também é o Maestro Ferreira Loura. A música é uma mais-valia na socialização humana.
Inspira e estimula prazer, amortece a ansiedade, aumenta o desenvolvimento cerebral e cognitivo, otimiza a qualidade de vida. As intervenções musicais compreendem uma simples audição, uma execução, educação e treino musical, também cooperação em tratamentos de doenças corporais e mentais. Medicina, humanidades e arte musical compartilham espaços comuns na construção de objetivos e indicadores de vida. O interesse entre ciência e música não é surpreendente.
A investigação cobra a ciência básica da capacidade musical, genética ou adquirida, e o processamento cerebral da música. O desenvolvimento pré-natal permite a construção de memórias baseadas em sons intrauterinos, em áreas cerebrais responsáveis pelas emoções. A semelhança entre os sons intrauterinos e a construção musical permite afirmar que o ambiente acústico fetal pode ser a origem da construção musical em todas as culturas do mundo. Os sons ouvidos pelo feto, aproximadamente 4 semanas antes do nascimento, podem ser gravados em permanência nas estruturas cerebrais habitualmente conhecidas, como o sistema límbico. Estas estruturas...
São as responsáveis pela construção de emoções, estando praticamente formadas ao nascer, sendo responsáveis ao longo da vida pelas emoções geradas pela música. Um bom exemplo poderá ser a construção de uma música. musical parecida com o andar humano, sendo razoável pensar que existe uma concepção das sensações tácticas e sónicas dos passos maternos e paternos e a respectiva informação no cérebro fetal em desenvolvimento.
As palavras na construção materna são, também, exemplos de ritmos apreendidos por o profeta, mais tarde identificados na sequência rítmica, melódica e musical. de motivos musicais. Um outro exemplo curioso diz respeito à frequência encontrada nos instrumentos melódicos inventados e modificados ao longo dos anos, criando ressonâncias que lembram a voz humana Escutada durante a vida vital.
Cantar aumenta o trabalho vascular e a atividade física, provavelmente através do circuito neural que inerva os músculos da laringe, melhora ainda a respiração e estimula o sistema vagal. A obra cantar promove uma melhor qualidade da fala, aumenta a interação com os outros atores, sendo ainda excelente para a melhoria da audição e da vocalização. Acresce ser a obra a mais completa forma de representação teatral, caracterizada por acompanhamento musical, instrumental e vocal. A medicina tem sido usada como benéfica na diminuição da dor crónica e na diminuição do estigma da doença mental.
O prazer da música resulta de transformações emotivas que incluem a libertação de moléculas químicas em certos pontos do sistema nervoso central, também em determinadas glândulas endocrinas. Viajar do feto ao prazer da ópera foi o exemplo que vemos da importância da música no ensino e na prática da medicina. Com complementaridade no tratamento de determinadas doenças. físicas e mentais, como ajuda no alívio da dor crónica, como fonte de prazer na profissão e nos tempos lúdicos.
A música é hoje parecer indispensável nos profissionais da saúde. Aplausos Legenda por Sônia Ruberti Ouvida a abertura, deparamos com D. Pascoal é tomado de impaciência, esperando que o amigo Dr. Malatesta lhe traga notícias da noiva que lhe prometeu.
Ele antecipa já a próxima felicidade e imagina-se rodeado de rebentos desse casamento. Mas o que o preocupa, na verdade, é ter um herdeiro merecedor da sua fortuna, pois o sobrinho Ernesto, herdeiro único que ele acolheu em sua casa, só tem horas. olhos para uma pobretana chamada Nourina. Por isso prepara-se para o deserdar e pôr fora de casa.
Quando o tio lhe anuncia este projeto, Ernesto percebe que acabou a sua dolce vita. Desesperado, escreve a Nourina, dizendo que vai emigrar para o Brasil. para o mais longe possível. Nada sabendo disto, Nourina faz para nós uma descrição da sua personalidade. A boa disposição deixa-a quando recebe a carta de Ernesto, mas o doutor Malatesta, mais amigo ainda dos jovens que do velhote, visita-a e fala-lhe de um plano louco para conseguir que o velho amigo permita o casamento dos dois.
No final, de novo, ela está animada. Zito! Parvi! É fantasia, força e vento que soffiou. É permesso.
Avanti, avanti. E, dito com prudência... O rei entrou, como é que foi? Estou aqui, tudo bem.
Agora, olhe para o visto. Olhe! Música Música Anzi, ao contrário, Minkolada é encantado. Como é? O que é isso?
Anzi, a Bela é aqui em nós. Anzi, a Bela é aqui em nós. Entendem?
Mazzitella, paciência. É sua solenlá! Sua solenlá! Prima e sempre!
Sua solenlá! Sua solenlá! Del doutor! Del doutor! Del doutor!
Ah! Mi fai destino bendico perdo col lei che ador! O que é que é um amigo que descobre um traidor? De todo o que eu perdo, eu fiz o que eu fiz.
Ah, não se dá martelo, igual ao meu martelo. A luta A luta Com o horizonte de vida toldado, Ernesto canta a sua futura condição de desterrado eternamente enamorado de Nourina. Sem que ele o saiba, o plano de Malateste está já a ser posto em prática.
Este apresenta Nourina como sendo a sua irmã Sofrónia, recém saída de um convento para casar com Pasquale. E até haverá ali a pouco um notário mesmo à mão de semear, para que o casamento se faça já já. Não se preocupe, não se preocupe Estou sozinha Não, não está sozinha E está-se em plena cerimónia das assinaturas, quando surge Ernesto. O tio, à falta de segunda testemunha, coopta-o. Podemos imaginar a estupefação de Ernesto, mas mal até se de lá consegue arranjar maneira de o elucidar.
Malsão marido e mulher, Sofrónia começa a assustar Pascuala com os seus caprichos, ares de mandona e esbanjamento. A coisa ferve a tal estado que, numa cena conjugal, Sofrónia lhe aplica uma estalada. É demais. Pascual é aquela de fora de casa e quer-se divorciado. Mas uma carta que Sofrónia deixa cair, de propósito, claro, dá-lhe alento para se vingar, surpreendendo, julga ele, a mulher com o amante nessa noite.
Por fim, o coro da criadagem faz um relatório completo, ao mesmo tempo lamentoso e divertido, da casa de loucos em que a residência antes tão pacata de Dona Pascual é se tornou. Antes de partir, senhor, vim para lhe dizer adeus. E com o meu coração, vim com você voltar. Era fácil, mas vocês estão prontos para fazer-me ir. E com o meu coração...
Não, não gostar de mim, a questo non gostar. Non gostar, perché? Perché non voglia. Non lo volete?
Non! Non! E do lixo do pico, por da coisa... Música A trafada não te resta, a trafada não te resta É a andar-te a afogar, é a andar-te a afogar É a vida, Oh! Sempre um passo à frente de todos, Malatesta já acertou tudo com Ernesto e Nourina para essa noite.
Quando lhe aparece o desalentado, Pascoal é querer divorciar-se da sua irmã. Astucioso, Malatesta consegue... que Pasquale aceita um plano alternativo para essa noite que ele próprio lhe apresenta. E que não é, claro, senão uma armadilha para mais embaraçar o seu velho e tolo amigo. Mas este, sempre crédulo, canta já vitória e vendeta por antecipação.
Chega a noite do tão esperado encontro ilícito, que antes de se tornar muito confuso, é muito idílico. Ernesto faz uma serenata a Nurina, antes de os dois se unirem num dueto amoroso à luz da lua. Aspeta, aspeta! Não!
Chega por fim o momento do desenlace desta comédia de enganos. É óbvio que Dona Pascuala não consegue flagrar os dois e de novo Malatesta toma conta dos acontecimentos. Anuncia a Sofrónia que Ernesto se irá casar com Norina, ao que aquela diz que nunca viverá sobre o mesmo teto de Norina.
Ora, aí está uma boa desculpa para Pascuala se ver livre dela. E ele aproveita, que o mesmo é dizer... Dá o seu amén ao casamento dos dois jovens, com uma pensão anual bem choruda incluída. Quando Malatesta lhe revela não ser a sua irmã Sofrónia, senão Norina, Pasquale percebe que é inútil insistir em contrariar o amor dos jovens, como é inútil fingir que ainda tem idade para se casar, mais a mais como mulher jovem.
E é essa, afinal, a moral da história que os quatro cantam no final. E eu permito. Corre a pegar Dorina. Reca-la. E me faz esposa no momento.
Sem ir longe, a esposa é prestes. Como? Explique-me. Dorina é esta.
Aquela Dorina que, em tradimento, então, sofreu. Ou em convento. Ela vai...