Patologia e Saúde apresenta Istotecnologia. Histotecnologia é o estudo dos tecidos normais ou patológicos, isto é, suas células e os elementos da matriz extracelular, através de métodos de preparados histológicos permanentes para estudos ao microscópio óptico, incluindo técnicas citoquímicas, histoquímicas e imuno-histoquímicas. Com este estudo, podemos diagnosticar em amostras de tecido humano, animal ou vegetal, qualquer que seja a doença, conduzir pesquisas, aulas de histopatologia, botânica e zoologia.
Os tecidos são removidos durante a cirurgia, seja ele organismo vivo, através de biópsias, ou pós-morte, fazendo necrópsia. Os procedimentos utilizados para exame microscópico incluem Coleta do material, fixação, clivagem, inclusão, microtomia, coloração, montagem e observação ao microscópio. Na fase de fixação, acontece a interrupção do metabolismo celular, evita a autólise das células e acontece a preservação de estruturas e componentes bioquímicos. Os fixadores são substâncias químicas que mantêm a integridade do tecido, Após a morte, sem alterações da estrutura celular, como o formol e o metacar. Na etapa da clivagem, é realizada uma seleção macroscópica do tecido, a fim de reduzir dimensões dos fragmentos e facilitar a penetração dos fixadores e difusão dos reagentes durante as etapas subsequentes.
Após a clivagem, os fragmentos são colocados nos cassetes para a realização da desidratação. Já na etapa da desidratação, acontece a retirada da água do interior da célula, a fim de permitir a impregnação da peça com o parafuso. Para isso, a peça é submetida a banhos sucessivos em álcool de teor crescente.
A clarificação é realizada para remover completamente o álcool do interior dos tecidos. A remoção do álcool é de extrema importância, pois a parafina não se mistura homogeneamente com o álcool. Utiliza-se nessa etapa o xilol. Conforme o xilol penetra o tecido, em substituição ao álcool, o material se torna mais claro e transparente. Na etapa da impregnação, utiliza-se a estufa a 60°C.
Os fragmentos devem ser transportados de uma parafina a outra em um intervalo de tempo pré-determinados, para remover todo o xilol dos tecidos. Na fase da inclusão, deve-se aquecer a parafina, já que se apresenta no estado sólido e somente em temperaturas entre 66°C a 60°C torna-se líquida. Em seguida, preencher o molde com parafina líquida, com o auxílio de uma pinça, e selecionar os fragmentos da amostra, colocando no interior do molde.
Colocar a base do cassete sobre o molde, de maneira que a parafina entre em contato com o cassete, utilizar o papel para escrever e identificar o bloco, levar o molde com o material incluído para a placa resfriada, E por fim, retirar o bloco do molde, quando o molde começar a soar. Na etapa da microtomia, os tecidos devem ser seccionados em fatias bem finas e uniformes. A espessura ideal varia de acordo com o objetivo do estudo.
Recomenda-se a espessura de 4 a 6 micrômetros na rotina dos laboratórios. Os tecidos são cortados em um instrumento chamado micrômetro. E em seguida os tecidos são colocados em uma lâmina. Na fase da coloração dos tecidos, é utilizado corantes que é fundamental para visualizar os tecidos ao microscópio.
Tem a finalidade de dar contraste aos componentes dos tecidos, tornando-os visíveis e destacados uns dos outros. Os corantes aplicados para corar tecidos que foram previamente fixados são chamados de corantes não vitais, como a hematoxilina, eosina, fucsina e entre outros. Por fim, realiza-se a etapa da montagem. que consiste na colagem da lamínula sobre o corte com bálsamo do Canadá.
A lamínula impede que haja hidratação do corte pela umidade ambiente. Após a montagem, levam-se as lâminas à estufa para a secagem do bálsamo do Canadá. Após todas essas etapas, a lâmina está pronta para ser examinada no microscópio. Se você gostou do nosso vídeo, siga-nos no YouTube e compartilhe o nosso vídeo.