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Estudo do Sistema Esquelético Humano

Música E aí galerinha que acompanha o Morf funcionando, tudo bem por aí? Como vão os estudos? Hoje nós vamos começar uma série de aulas para explicar para vocês um pouquinho sobre o estudo inicial do sistema esquelético.

São aulas bem básicas, bem introdutórias para você começar a entender o estudo dos ossos. Estão preparados? Então vamos lá pessoal, hoje nós vamos começar uma série de aulas que fala sobre o sistema esquelético, que é esse conjunto de ossos. ossos, cartilagens e articulações que formam o arcabouço do nosso corpo. Então vejam só quantos ossos e outras estruturas que compõem o sistema esquelético formam o nosso esqueleto.

A partir de agora nós vamos ter várias aulas explicando cada parte, cada componente dessa estrutura. Cada osso, pessoal, é um órgão único e desempenha um papel importante no funcionamento global do sistema esquelético. Eles são estruturas rígidas e altamente especializadas, formadas por tecido conjuntivo. Porém, um tecido conjuntivo que possui uma matriz extra...

celular mineralizada, que dá essa característica mais rígida para os nossos ossos. Aí com relação às suas principais funções, nós temos a proteção de órgãos vitais, por exemplo, no interior da caixa torácica, protegendo o coração, os pulmões, o interior... interior da cavidade craniana que protege o encéfalo.

Nós temos também um canal no interior da coluna vertebral protegendo a medula espinal. Além das funções que todos nós conhecemos de sustentação do nosso corpo, formato, os ossos ajudam a dar o formato para o nosso corpo. Ele promove o armazenamento de sais, principalmente de cálcio e de fosfato. Serve de alavanca para a locomoção, serve de fixação. para a musculatura que promove a movimentação das nossas articulações.

E além disso, nos nossos ossos nós temos o armazenamento de lipídios, nós vamos ver principalmente nos ossos longos, e também a formação das nossas células sanguíneas, processo que a gente denomina de hematopoiese. O nosso esqueleto é dividido em duas partes. A primeira delas forma o eixo do nosso corpo, e é denominado de esqueleto axial.

Ele compreende os ossos que formam a cabeça, cabeça, a coluna vertebral, a caixa torácica. Logo mais nós vamos ter uma aula específica para descrever os ossos do esqueleto axial e os ossos da próxima divisão, que é o esqueleto apendicular. O esqueleto apendicular compreende os ossos que formam o esqueleto do membro superior e os ossos que formam o esqueleto do membro inferior.

Então vejam, pessoal, que o esqueleto apendicular se liga dos símbolos ao esqueleto. a esqueleto axial. Dessa forma, nós temos o síngulo do membro superior, formado pela clavícula e pela escápula, que liga a parte livre do membro superior ao esqueleto axial.

Agora, com relação ao membro inferior, nós temos como síngulo os ossos do quadril, que se unem ao sacro, que pertence à coluna vertebral, fixando então a parte livre do membro inferior a esse esqueleto axial. Então, primeiramente, quais são os ossos que formam o nosso esqueleto axial? o esqueleto axial, o esqueleto que forma o eixo do nosso corpo.

Vejam que aqui nós temos o conjunto de ossos da cabeça. Nós temos uma aula específica com detalhamento de cada um desses ossos. Vejam que os ossos da cabeça eles estão apoiados nesse outro conjunto de ossos que forma a nossa coluna vertebral.

Então mais um componente do esqueleto axial. E na região torácica, também fazendo parte do esqueleto axial, nós temos 12 pares de costelas com suas caixinhas. cartilagens costais e o osso externo.

Então, para finalizar os ossos que compõem o esqueleto axial, aqui nós temos uma outra peça mostrando aqui para vocês, então, parte da coluna vertebral e vejam que anteriormente aqui nós temos um pequeno osso e não faz parte da coluna vertebral, na verdade, ele não se conecta a nenhum outro osso e ele fica localizado anteriormente na região cervical ou na região do pescoço. Esse é o osso ióide. Vamos agora observar quais são os ossos que compõem o o esqueleto apendicular.

Lembrando que nós temos um esqueleto apendicular superior e um esqueleto apendicular inferior. Vamos começar pelo esqueleto apendicular superior, que é formado por uma parte fixa, denominada de síngulo do membro superior, que fixa a parte livre desse membro ao esqueleto axial. Então, começando pelo síngulo do membro superior, ele é formado por um osso anterior, denominado de clavícula, e um osso...

posterior denominado de escápula. Então veja que a clavícula ela fixa o membro superior ao externo por meio dessa articulação. Já a escápula, ela se conecta à parede torácica apenas por meio de músculos. E aí, dessa forma, então, por meio da conexão entre clavícula e escápula com o esqueleto axial, a parte livre do membro superior se conecta também, né, indiretamente a esse esqueleto.

Começando, então, a descrição da parte livre do membro superior, o primeiro osso, né, o osso mais proximal dessa parte livre é o úmero. O úmero se articula proximamente com a escápula e distalmente com os ossos que formam o esqueleto do antebraço. Então o úmero �� um osso único formando o esqueleto do braço.

Então vejam que distalmente o úmero se articula com dois ossos. Esses dois ossos formam o esqueleto do antebraço. O osso voltado para a linha mediana, ou seja, o osso mais medial do antebraço, é a una.

Já o osso mais lateral, voltado para fora da linha mediana, é o rádio. Vejam que distalmente o esqueleto do antebraço se articula com o esqueleto que forma a mão. Mais especificamente, o rádio vai se articular com esses pequenos ossos que a gente denomina de ossos do carpo. Bom, e finalmente, para a gente terminar a descrição da parte livre do esqueleto do membro superior, Nós temos aqui os ossos que formam o esqueleto da mão. A porção mais proximal desse esqueleto é formada por oito ossos individuais, denominados de ossos do carpo.

Esses ossos estão dispostos em duas fileiras. Uma fileira proximal, que se articula com o rádio, e uma fileira distal, que se articula com os ossos que formam parte da palma e do dorso da mão. São denominados de ossos metacarpais.

São cinco ossos dispostos de lateral. para medial como osso metacarpal 1, 2, 3, 4 e 5. E por fim, nós temos os ossos que formam o esqueleto dos dedos, que faz parte da nossa mão. De lateral para medial, nós temos o primeiro dedo, que é o polegar, que tem apenas duas falanges, uma falange proximal e uma falange distal, e os quatro dedos mais mediais.

Esses quatro dedos possuem três falanges, uma falange proximal, uma falange média e uma falange distal. Vejamos agora quais são os ossos que formam o esqueleto apendicular inferior. Vejam que aqui nós temos a porção fixa desse esqueleto, que a gente denomina de síngulo do membro inferior. E aqui nós temos a parte livre desse membro. Então, a parte livre do membro inferior, ela fica fixa ao esqueleto axial graças ao síngulo do membro inferior, que é formado anterolateralmente por dois ossos, que são os ossos do quadril, que se fixa posteriormente ao esqueleto axial por meio do sacro.

Então, os ossos do quadril e o sacro compõem o símbolo do membro inferior, porém o sacro é componente da coluna vertebral, que faz parte do esqueleto axial e não do membro inferior, ok? Então, vejam que o osso do quadril possui um local que forma uma articulação com o primeiro osso, o osso mais proximal da parte livre do membro inferior, que é o fêmur. Então agora saindo do símbolo do membro inferior, vamos à parte livre desse membro. A primeira porção, ou a porção mais proximal da parte livre do membro inferior, é a coxa.

E o esqueleto da coxa é formada pelo osso mais longo do nosso corpo, que é o fêmur. Então vejam que o fêmur forma uma articulação proximal com o osso do quadril e distalmente ele se articula com dois ossos. Anteriormente nós temos a patela e inferiormente ou distalmente nós temos a tíbia, um dos ossos que formam a próxima porção que nós vamos ver que é a perna. A porção mais distal agora que nós temos é a perna. Veja que o esqueleto da perna também é formado por dois ossos, assim como o esqueleto do antebraço.

O osso mais medial se articula com o fêmur, é a tíbia. O osso mais lateral, a fíbula, se articula apenas com a tíbia. Distalmente, vejam que os dois ossos que formam o esqueleto da perna se articulam com os ossos do tarso.

Os primeiros ossos que nós vamos descrever que formam o esqueleto do pé. E para finalizar a parte livre do membro inferior, nós temos os ossos que formam o esqueleto do pé. Esses ossos, eles estão distribuídos na porção mais posterior, denominada de retropé, nessa região média, que é denominada de mediopé, e na região mais anterior, que é denominada de antepé.

O retropé, formada pelos ossos do tarso, se articula com o esqueleto da perna, formada pela fíbula e pela tíbia. Mais especificamente, esse osso, o talus. Anteriormente, os ossos do tarso se articulam com cinco ossos metatarsais.

Diferente da mão que nós numeramos de lateral para medial, agora nós vamos numerar de medial para lateral, sempre a partir do primeiro dedo. Então aqui nós temos o osso metatarsal 1, 2, 3, 4 e 5. Os ossos metatarsais se articulam anteriormente, lá na região do antepé, com as falanges que formam o esqueleto dos dedos. Aqui nós temos o primeiro dedo, que assim como na mão, possui apenas duas falanges, a falange proximal e a falange distal. Já os quatro dedos laterais possuem três falanges, a falange proximal, falange média e falange distal.

Pessoal, aqui nós temos o modelo sintético de um esqueleto de um adulto. Ele contém mais ou menos 206 ossos na sua estrutura, mas nem sempre foi assim. Logo que a gente nasce, nós temos em torno de 270 ossos, porque uma boa parte desses ossos ainda vão sofrer o processo de ossificação ou então vão se fundir. escondir pelo processo que a gente denomina de sinostose. Bom pessoal, então o número de ossos no nosso corpo, no nosso esqueleto, ele pode variar.

Pra gente entender melhor, um dos processos que faz com que o número de ossos no nosso corpo seja variável é o é o processo de sinostose, ou a fusão de alguns ossos a outros. O mais comum, né, que a gente conhece, é a fusão dos ossos que formam o osso do quadril. Durante a infância, né, logo que a gente nasce, até o início da idade adulta, o osso do quadril, que eu tenho aqui na minha mão, esse daqui é o osso do quadril do lado direito, né, que a gente tem uma vista anterior, né, durante a infância, ele é um osso formado por três ossos menores. O hílio, que forma essa porção superior, o púlpito...

que formam essa região anterior e mais delgada, e o isquio, que forma essa região póstero inferior do osso. Esses três ossos, ou essas três partes do osso do quadril, durante a infância até o início da idade adulta, estão unidos por meio de uma cartilagem em forma de Y nessa região do acetábulo. essa estrutura que forma essa cavidade e que se articula com o fêmur. Então, até o início da idade adulta, o osso do quadril é, na realidade, três ossos separados ou unidos por essa cartilagem. À medida que nós vamos nos desenvolvendo, essa cartilagem tende à calcificação, ela ossifica e esses três ossos se unem.

se fundem no processo que a gente denomina de sinostose, formando então um osso único. Dessa forma, de três ossos, nós passamos a ter um único osso. Mas lembrando que o osso do quadril é bilateral, nós temos do lado direito e do lado esquerdo.

Então, de seis ossos, nós passamos a ter apenas dois. E dessa forma, o número total de ossos vai reduzindo. Então, um exemplo do que acontece é a formação do osso do quadril.

Além disso, pessoal, o número de ossos pode variar também devido ao desenvolvimento de ossos extranumerários ou supranumerários, que são ossos extras, ossos a mais que geralmente não se formam num esqueleto sem ossos supranumerários. Um exemplo clássico acontece durante a ossificação dos ossos da cabeça. Vejam, aqui nós temos o osso occipital e aqui nós temos a formação de uma sutura adicional devido a um processo...

um processo de ossificação um pouquinho diferente nessa região. Então aqui ao invés de nós termos a formação de um osso único, o occipital, nós temos o occipital dividido em dois. Essa parte do osso é considerado um osso extranumerário. Aqui na região da cabeça, a formação desses ossos, por estarem entre as suturas, também pode ser conhecido como ossos suturais. Alguns processos patológicos também promovem a formação de ossos adicionais, ou então a fusão de ossos durante cirurgias, isso também é possível, e isso aumenta ou reduz o número de ossos no nosso corpo.