Olá, sejam bem-vindos! Este vai ser o nosso primeiro vídeo da nossa série sobre gramática de português. Para este vídeo nós vamos começar, adivinhem, com a frase complexa, ou seja, ORAÇÕES!
E portanto, com as orações nós vamos trabalhar então as orações coordenadas, as orações subordinadas, vamos primeiro explicar o que é que cada uma delas significa, ver quantos tipos de orações é que há, dar alguns exemplos e deixamos depois a prática para outro vídeo. vídeo. Este vai ser um vídeo onde vamos mais explicar a teoria que é para ficar bem conselhado na nossa cabeça e para nunca mais, mas mesmo nunca mais, nos confundirmos com o terror que as pessoas fazem acerca das orações, que é uma coisa também muito simples. Ok? Portanto, vamos ao vídeo.
Antes de começarmos, vamos primeiro perceber o que é que é uma oração. É fundamental nós termos o que é uma oração para depois nós consigamos perceber como as analisar, como as identificar e... E daí vem também a percepção dos tipos de orações que existem.
É fundamental nós então percebermos o que é uma oração. E portanto, uma oração define-se de uma forma muito simples. Olha, reparem.
Nós quando tentamos transmitir uma mensagem numa frase, nós necessitamos de algo que dê essa mensagem, que dê a ação que nós queremos tentar transmitir. Essa ação, essa mensagem, é transmitida através de uma instituição muito importante da frase, que é o verbo. O verbo.
O verbo é algo muito importante numa frase porque é aquilo que nos permite passar a nossa mensagem, passar a ideia que nós queremos transmitir. E uma oração vai estar diretamente ligada ao verbo. Uma oração é definida como o verbo ou a locução verbal, que é o conjunto de verbos, e os complementos que estão associados a esse verbo. Isso é o que forma uma oração. Mas atenção, há aqui um pequeno problema que nós nunca podemos confundir.
Uma frase não é a mesma coisa do que uma oração. uma oração, ok? São coisas diferentes.
Uma oração tem como principal definição um verbo, ok? Uma oração não pode faltar um verbo ou uma oração. Agora, uma frase, podem ver frases sem verbos, ok?
Há vários exemplos disso. E já agora, uma frase pode ser constituída por várias orações, ok? Uma frase pode ter vários verbos e pode ter várias ações incluídas na frase.
Portanto, atenção que oração não é a mesma coisa que frase, ok? E agora sim, nós já podemos perceber porquê do título deste vídeo ser frase complexa. Porquê?
Porque antes nós tínhamos apenas uma oração, tínhamos apenas um verbo. É uma frase simples. Agora não.
Agora vamos pegar várias orações, vários verbos e vamos conjugá-los umas com as outras para formar aquilo que se chama uma frase complexa. Já agora, nesta frase complexa, as orações vão estar associadas umas às outras e a partir desta associação nós vamos poder classificá-las. Elas vão estar ligadas sempre a três orações. Através do quê?
Através de uma conjunção. E esta conjunção, que vai ligar as orações umas às outras, vão ser muito importantes para nos ajudar a classificar e para nos ajudar a perceber o que é que é isto e como é que se faz esta análise de uma frase complexa. Agora sim, agora que nós já sabemos como é que se identifica uma oração, vamos agora olhar para os tipos de orações que existem. Existem dois tipos de relação entre orações. Relação de coordenação.
e relação de subordinação. Vamos começar pela mais simples e pela mais direta, digamos assim, a mais intuitiva, que é a relação de coordenação. Portanto, a relação de coordenação é uma coisa bastante simples.
Nós, quando temos duas orações que, entre elas, têm uma relação de coordenação, é o que nós vamos chamar de orações coordenadas, elas não dependem uma da outra, elas são completamente independentes uma da outra. Ou seja... A primeira não depende da segunda para fazer sentido, nem a segunda depende da primeira para fazer sentido.
Elas são duas orações com ideias diferentes que podem simplesmente ser justapostas uma à outra, ligadas pela tal conjunção, e elas fazem sentido sem qualquer tipo de problemas. Este tipo de orações coordenadas tem ainda outros cinco subtipos. Portanto, temos oração coordenada e podemos ter cinco subtipos. São eles a oração coordenada copulativa, Oração coordenada adversativa, oração coordenada disjuntiva, oração coordenada conclusiva e a última, oração coordenada explicativa.
Ok? Como é que nós vamos agora identificar e trabalhar com isto? Estes 5 subtipos de orações coordenadas.
É muito simples. Um truque muito simples. Vamos olhar para a conjunção. A conjunção que está no meio de ligar as duas orações é o que vai fazer a diferença.
É o que vai dar o sentido. referido às orações e é a partir de que nós vamos poder classificá-las. Ora bem, eu vou-vos aqui apresentar uma conjunção tipo para cada subtipo de orações coordenadas, ok?
Portanto, a primeira... A primeira vai ser a oração coordenada copulativa. E nós, para esta oração coordenada copulativa, temos uma conjunção que aparece quase, quase sempre, que é a conjunção I. Ora, esta conjunção I dá-nos uma ideia de adição.
Portanto, uma conjunção coordenada copulativa dá-nos uma ideia de adicionar a ideia desta oração com esta oração. Portanto, temos aqui a primeira oração com a ideia de adição. A segunda oração vai ser a oração coordenada copulativa.
coordenada adversativa. Esta oração é uma oração também muito simples de perceber e, tal como o nome indica, se é uma oração coordenada adversativa, dá-nos uma ideia adversa. E qual é que é a conjunção que nós estamos sempre a usar que dá essa ideia de adversidade?
É o mas. Ora, temos uma oração, mas outra oração. Este mas está-nos a dar a tal ideia de adversidade e, portanto, vamos guardar este mas na nossa lista de conjunções que temos que saber.
Depois, a terceira... Oração coordenada vai ser a oração coordenada disjuntiva. Ora bem, esta oração coordenada disjuntiva também é algo muito simples de perceber. Dá-nos uma ideia de disjunção. O que é isto de uma ideia de disjunção?
É uma ideia de opção. Ou isto, ou aquilo. E portanto já estão a ver qual é a conjunção que vamos usar, não é? Neste tipo de orações coordenadas, a conjunção, na maior parte das vezes, é o ou.
Ou faço isto, ou faço aquilo. E portanto... Portanto, o que está a ligar este isto com o aquilo é a nossa conjunção adversativa. Portanto, já temos três.
Vamos agora para a nossa quarta, que vai ser a oração coordenada explicativa. Ora bem, esta oração coordenada explicativa é muito simples também perceber, dá-nos uma ideia de explicação e essa ideia é dada maioritariamente pela nossa conjunção pois. Atenção, não confundam a conjunção pois com a conjunção porque.
Elas têm base. papéis diferentes e vão aparecer em motivos diferentes. Portanto, vamos guardar aqui apenas a conjunção pois. Esta conjunção vai ser aquela que nos vai permitir identificar as orações coordenadas explicativas. E por fim, falta-nos a nossa quinta oração, que é a oração coordenada conclusiva.
Ora, muito simples também, esta oração coordenada conclusiva dá-nos uma ideia de conclusão. E para esta nossa conclusão, nós usamos uma conjunção bastante simples também, que Logo. Eu estudo, logo, tenho boas notas. E portanto nós temos aqui esta ideia de conclusão dada pelo nosso logo. E assim ficamos com a nossa lista, bastante simples, bastante bonitinha, daquilo que são as orações coordenadas.
Mas chama a atenção estas conjunções, esta lista que nós temos aqui, é uma lista das conjunções que aparecem mais. Podem existir outras, vão com as suas aparecer mais, conjunções do que essas que nós aqui apresentámos. Estas aqui são...
são simplesmente aquelas que mais aparecem, aquelas em que nos devemos realmente focar e decorar. Estas orações coordenadas que nós acabamos de ver são as orações coordenadas que utilizam conjunções e por isso chamam-se orações coordenadas sindéticas. Podemos ter ainda orações coordenadas que não utilizam conjunções, vão ser chamadas orações coordenadas assindéticas. E estas vão se ligar umas às outras simplesmente através da utilização de vírgulas.
Portanto, posto isto, vamos então passar ao próximo capítulo que vai ser as orações subordinadas. Chegámos agora às orações subordinadas. É que há as orações que normalmente todos temem simplesmente porque são mais, não porque são mais complexas, geralmente até são mais fáceis de identificar porque nós conseguimos mais facilmente identificar qual é que é a conjunção característica de cada oração. E portanto, antes de começarmos... a esminuçar todos os tipos de orações subordinadas que existem, temos que perceber qual é a diferença das subordinadas para as coordenadas.
As subordinadas, a única coisa que diferem é que uma oração subordinada não é independente da outra oração. E estas têm nomes diferentes. Portanto, nós quando passamos para a subordinação, já não vamos ter uma oração coordenada com uma oração coordenada, vamos sim ter uma oração subordinante com uma oração subordinada.
Onda subordinante... é aquela que comanda o sentido da ação e a subordinada é aquela que obedece ao sentido da subordinada. Portanto, nós já conseguimos ver aqui que nas subordinadas nós temos uma dependência em termos do sentido da frase entre as orações.
O nome que se dá a estas orações é oração subordinante. Mantém este nome, oração subordinante. E depois a subordinada, é que nós vamos esmiuçar e vamos ter aqui vários tipos de orações subordinadas. Vamos primeiro dividir estas orações subordinadas.
subordinadas em três subtipos, ok? Vamos ver primeiro as orações subordinadas adverbiais, depois vamos ver as orações subordinadas adjetivas relativas e depois vamos ver as orações subordinadas substantivas. Vamos então começar pelo subtipo das orações subordinadas adverbiais. Neste subtipo nós vamos ter ainda sete designações que podemos dar às orações subordinadas adverbiais.
São bastantes, é verdade, mas também são muito fáceis de identificar. E para o primeiro tipo nós vamos ter as orações subordinadas adverbiais causais. A oração subordinada adverbial causal. Para esta, a nossa oração, nós temos um sentido de causa e efeito e temos uma conjunção que normalmente aparece sempre, quase sempre, que é o PURC.
O PURC é a conjunção que nos vai dar este efeito de causa. Portanto, vamos guardar ali o PURC na nossa lista. A segunda vai ser a oração subordinada adverbial.
comparativa. Nós aqui nesta oração vamos ter uma comparação entre o que está na subordinante e o que está na subordinada e, portanto, a conjunção que aqui normalmente aparece é a conjunção como. Uma coisa como a outra.
Estamos aqui a fazer uma comparação. O terceiro tipo é a oração subordinada adverbial condicional. Nesta aqui também é muito simples.
Nós temos uma condição e sempre que nós utilizamos condições, utilizamos também normalmente a conjunção se. Por exemplo... Eu só vou passar de ano se estudar ou se me dedicar. Portanto, tenho aqui a conjunção se que nos vai dar, então, esta ideia de condição. Depois temos a oração adverbial consecutiva.
Nós, para esta oração, vamos ter uma ideia de consequência. E a conjunção, o pequeno truque que eu costumo utilizar para nós conseguimos identificar esta relação de consequência, é utilizar três conjunções itens. São elas o tanto, o tão e o tanto.
E o tal. Sempre que estas três conjunções aparecem, nós temos uma oração subordinada adverbial consecutiva. Ok?
Depois temos o nosso quinto tipo, que é a oração subordinada adverbial concessiva. Nós, para esta concessiva, vamos ter uma conjunção que também aparece imensas vezes, que é o embora. E, portanto, basta-nos saber esta nossa conjunção embora para nós possamos identificar.
Esta é a nossa oração subordinada adverbial concessiva. Depois, em último lugar, temos a oração subordinada adverbial final. Nós, para termos esta relação de finalidade, temos normalmente a conjunção para que.
E por último temos ainda a mais fácil de todas que é a oração subordinada adverbial temporal, em que temos aqui uma ideia de tempo. Aqui nós podemos utilizar também várias conjunções, aquela que aparece mais é o quando. Quando eu saí de casa estava...
estava a chover. Então temos ali o quando, que está a fazer a ligação entre as duas orações e está-nos a dar uma ideia de tempo. Como podem ver, temos aqui sete subtipos de orações subordinadas adverbiais e, portanto, apesar de parecer muito, basta-nos simplesmente decorarmos aquelas palavrinhas ali para depois nós podemos identificar cada uma das seguintes orações.
A conjunção pode não ser exatamente aquela, mas nós conseguimos substituir aquelas orações que ali estão na nossa frase adverbiais. E sem mudar o sentido original da frase, nós então conseguimos identificar estas orações sem problema nenhum. Vamos passar agora às orações subordinadas adjetivas relativas.
Agora que já vimos as orações subordinadas adverbiais, vamos então aos dois subtipos que nos faltam. E para estes dois subtipos que nos faltam, vai haver uma conjunção que vai ser fundamental, que é a conjunção que. Sempre que esta conjunção aparece, tem que só olhar na nossa cabeça, porque esta conjunção. uma conjunção que vai dar origem a vários subtipos de orações subordinadas. Vamos então focar-nos agora no segundo subtipo, que são as orações subordinadas adjetivas relativas.
Tal como eu disse, estas orações, este tipo de orações, vão estar ligadas através da conjunção que. Nós quando temos uma oração subordinada adjetiva relativa, temos uma conjunção que e antes desta conjunção que, temos geralmente um nó. nome ok se decorar este pequeno truque na maior parte das vezes vão ou se identificar sem qualquer tipo de problemas. E portanto, como nós temos atrás do que um nome, podemos dizer que esta conjunção que está a fazer o papel de pronome relativo. Está a evitar a repetição desse mesmo nome.
está atrás do que. Já vamos ver um exemplo daqui a nada. Assim, sempre que nós temos um nome antes do nosso que, nós só temos que nos preocupar com uma única coisa, que é esta oração tem vírgulas ou não tem? E, portanto, esta vírgula Vírgula é o que vai fazer depois a diferença entre os dois tipos de orações subordinadas adjetivas relativas.
Portanto, se nós não tivermos vírgula, então nós dizemos que estamos perante uma oração subordinada adjetiva relativa restritiva. Se nós tivermos vírgulas a separar uma oração da outra, então nós dizemos que temos uma oração subordinada adjetiva relativa explicativa. Portanto, isto para quando nós temos um que...
E antes do que temos um nome. Acontece que quando nós temos a nossa conjunção que, podemos, em vez de termos um nome atrás do que, termos um verbo. E portanto, sempre que nós temos um verbo atrás do que, passamos para o nosso último subtipo de orações subordinadas.
As orações subordinadas substantivas. Ok? Portanto, resumindo agora aqui estes dois últimos subtipos, nós temos um que, antes do que podemos ter um nome. E se tivermos um nome, vai ser uma oração subordinada.
Adjetiva relativa, depois dependendo se tem vírgula ou não, vai ser a restritiva ou explicativa. Ou então podemos ter a conjunção que, e antes da conjunção nós termos um verbo. E assim vai ser uma oração subordinada substantiva.
Assim nós vemos então os nossos três subtipos de orações subordinadas. Mais uma vez, isto não fica assim tão complicado de vocês perceberem ou de vocês decorarem. Basta terem uma noção de como é que vocês vão começar a pronunciar uma oração. E vou já dar um exemplo. exemplo para vocês não se perderem e poderem considerar tudo isto que nós estamos aqui a falar para a vossa análise da frase complexa.
Ora, muito bem, tal e qual como prometido, temos aqui então os nossos exemplos para nos ajudarem a clarificar esta análise das orações. Temos aqui três exemplos. Vamos começar pelo primeiro.
Os preços estão altos, logo o consumo baixou. Então, nós, quando temos... uma frase e queremos fazer a análise das orações, temos primeiro que fazer a divisão das orações, perceber quais são as orações que estamos aqui a tratar.
E para isso vamos ter que ir à procura dos verbos. Temos aqui o primeiro verbo e temos aqui o segundo verbo. E, portanto, sabendo que temos aqui estes nossos verbos, sabemos que temos aqui, então, duas orações. E que orações vão ser essas?
A primeira oração vai ser os preços estão altos. E a segunda vai ser o consumo baixou. E resta aqui no meio o quê? A nossa conjunção.
Portanto, lá está. Primeira oração, conjunção, segunda oração. Ok?
A nossa conjunção aqui sempre a ligar as duas orações. Portanto, sabendo que temos aqui agora duas orações... orações, vamos ver qual é que é a relação que elas têm uma com a outra. Se é uma relação de dependência ou se é uma relação de independência. Nós já sabemos que se elas forem dependentes vão ser coordenadas.
Se elas forem dependentes, vamos ter aqui uma relação de subordinação. Para isso, vamos ler a primeira oração, ignorando a segunda e vamos ver se ela faz sentido. Os preços estão altos. Ok, parece-me fazer bastante sentido. Parece que a primeira oração não necessita da segunda para fazer sentido.
Vamos lá. Vamos ver agora a segunda oração. O consumo baixou.
Ok, muito bem. O consumo baixou. Parece-me que esta segunda oração não depende também da primeira para fazer sentido.
O que significa então que esta relação aqui é uma relação de coordenação. Ok? Esta é uma oração coordenada. Esta é uma oração coordenada, aliás. E esta é outra oração coordenada.
E portanto, dentro agora das orações coordenadas, nós só temos que olhar para o quê? Para a nossa conjunção. Mas a gente não esquece. através daquela lista que eu vos mostrei, que a conjunção logo está ligada à oração coordenada conclusiva. Portanto, primeiro passo é fazer a divisão das orações, segundo passo olhar aqui para a nossa conjunção e a partir daí depois fazemos a nossa análise através daquilo que nós já sabemos daquela lista e daqueles esquemas que eu vos mostrei sobre as orações.
Portanto, a primeira, bastante simples. As orações coordenadas normalmente são bastante simples também. Vamos aqui à segunda. Todos desejam que o futuro seja melhor. Mais uma vez, fazer aqui a nossa divisão das orações.
Temos aqui o primeiro verbo, o verbo desejar, e temos aqui o segundo verbo, o verbo ser. E, portanto, podemos fazer a divisão das orações, onde a nossa primeira oração vai ser Todos desejam... E a segunda, que o futuro seja melhor. Qual é que é a nossa conjunção aqui? Vai ser o nosso que.
E, portanto, qual é que é a relação que estas duas orações têm uma com a outra? Ora, muito bem. A primeira...
oração, vamos lê-la separadamente da outra. Todos desejam. Parece que falta aqui alguma coisa, não é?
Todos desejam o quê? Parece que esta oração não está completa. E, portanto, como esta oração não está completa, parece que depende da outra. Vamos ver aqui a segunda como é que fica.
O futuro seja melhor. Esta oração aqui também está muito à queima, não é? Parece que depende da outra para fazer sentido.
E, portanto, vemos que elas são dependentes uma da outra e, portanto, temos aqui uma relação de subordinação. onde esta vai ser a oração subordinante, já que comanda o sentido da nossa frase. Agora, visto que já sabemos que temos aqui uma relação de subordinação, vamos olhar para a nossa conjunção. E a nossa conjunção é a conjunção que. Ora, nós vimos que quando nós temos uma conjunção que, devíamos sempre olhar para o que está antes do que.
E o que está antes do que, neste caso, é um verbo. Ora, se nós temos um que antes do verbo, então, Então nós já podemos concluir que esta será uma oração subordinada substantiva compultiva. Esta oração será a oração subordinada substantiva compultiva.
Porquê? Porque está a completar o sentido do verbo. O sentido da outra oração. Está? Muito bem.
Esta segunda também já está. Vamos para a última. A casa, que foi construída no século XVII, fica ao fundo da rua.
Ora, aqui, mais uma vez, vamos ter que ir à procura dos verbos. Quais é que são os verbos? Construída e o outro, o verbo ficar.
Então, quais é que são aqui as orações? Ora, aqui, atenção, não se confundam. A primeira oração vai ser esta oração aqui. É casa. Fica ao fundo da rua.
Ok? Esta vai ser a nossa primeira oração. A casa fica ao fundo da rua.
Ok? Então qual é que vai ser a nossa segunda oração? Vai ser esta. A casa foi construída no século XVII. Ok?
E portanto estão a ver aqui como esta divisão pode ser um bocadinho confusa, mas não é nada demais. Ok? Atenção só para não se perderem e para não se confundirem.
Então qual é que vai ser a nossa conjunção? Vai ser aqui o nosso que. Ok? Vamos ver se elas fazem sentido quando são separadas uma da outra. A casa fica ao fundo da rua.
Foi construída no século XVII. Já temos mesmo a ver que este foi construído no século XVII. Tem uma relação de dependência com o quê?
Com a casa. E, portanto, estas orações não são independentes uma da outra. São dependentes.
Especialmente esta aqui é dependente desta aqui. Ok? E, portanto, agora vamos olhar para a nossa conjunção, que é a conjunção que...
Antes do que, o que é que está? Vai estar um nome. Enquanto que aqui estava um verbo, aqui vai estar um nome.
E portanto, como vai estar um nome antes do nosso que, então nós já sabemos que esta vai ser uma oração subordinada adjetiva relativa. E agora, como nós vemos, eu agora não sei muito bem aqui, mas sabemos que temos aqui umas vírgulas. E portanto, como temos aqui umas vírgulas, podemos concluir que esta será uma oração subordinada adjetiva relativa.
subordinada, adjetiva, relativa, explicativa. Lá está, por causa das vírgulas e por causa do nosso nome antes do que. Ok?
Fica então completa a nossa revisão sobre as orações. E pronto, só ficamos por aqui. Espero que tenham aproveitado ao máximo, espero que tenham percebido finalmente as orações e espero também que tenham espantado de uma vez por todas os fantasmas à vossa volta por causa das nossas orações.
Realmente este tópico da gramática não deve ser o vosso problema. E, como vocês viram, até tem alguma lógica. E se nós aplicarmos o nosso procedimento bem estruturado com os nossos pequenos truques que nós fomos falando aqui, vocês vão ver que as orações não passam de algo que vos vai dar pontos no exame ou pontos no teste.
Ok? Espero que realmente tenham aproveitado. E já sabem que têm aqui em baixo o resumo sobre as orações.
Voltem a ver o vídeo novamente para terem a certeza que... As dúvidas desapareceram, especialmente esta última parte agora dos exemplos. É muito importante que vocês mecanizem muito bem este tipo de pensamento, porque vos vai ajudar mesmo, mesmo muito. Ok? Portanto, fiquem por aí, estudem muito e alguma coisa já sabem, é só dizerem.
Está bem? Tchau!