Comunicação Terapêutica em Enfermagem: Instrumento Essencial do Cuidado

Introdução à Comunicação Terapêutica

A comunicação é crucial em enfermagem, presente em todas as interações com pacientes.
Não se limita a técnicas, mas também envolve o desenvolvimento de habilidades interpessoais para atender às necessidades do paciente.
É um meio de expressão, interação e satisfação de necessidades, impactando comportamentos e relações.
Com a humanização na enfermagem, os pacientes são vistos de maneira holística e individualizada.
A comunicação ajuda a compreender o paciente em sua totalidade e facilita a identificação de suas necessidades.

Desenvolvida por Hildegard E. Peplau, foca nas relações interpessoais enfermeira-paciente.
Define a saúde como um processo de crescimento pessoal para ambos, enfermeira e paciente.
Processo interpessoal tem quatro fases: orientação, identificação, exploração e solução.

Estudo descritivo-exploratório realizado em outubro e novembro de 2006 num hospital público de Fortaleza.
Participaram 14 pacientes e 12 enfermeiros, utilizando entrevistas semi-estruturadas.

Processo de enfermagem deveria sistematizar cuidados para eficiência e qualidade.
Identificou-se que enfermeiras não utilizam sistematização devido a não implantação ou por acharem necessário apenas para casos graves.
Falta de tempo e excesso de atribuições são barreiras para a sistematização.

Muitas enfermeiras entendem a comunicação terapêutica como simples conversa, mas é mais que isso.
Enfatiza-se a importância de um bom relacionamento interpessoal para troca eficaz de informações.
Comunicação deve ser planejada e adequada a cada caso.

Pacientes têm dificuldade em identificar enfermeiros, prejudicando comunicação e relacionamento.

Planejamento do cuidado deve ser baseado em dados obtidos na visita de enfermagem.
Estratégias de relacionamento interpessoal são fundamentais para comunicação terapêutica.
Comunicação eficaz é essencial para cuidado humanizado e recuperação do paciente.

Múltiplas referências apoiam a importância da comunicação e a teoria de Peplau como base para prática de enfermagem. (Referências numeradas 1 a 17 no documento original).