Fala, pessoal! Tudo bom? Sejam bem-vindos a mais uma aula de Geografia aqui do canal Quadro Livre. Eu sou o professor Rafael Barreto e hoje nós vamos continuar com a aula de Urbanização.
Então se liga com a gente! Então, essa daqui é a segunda aula sobre o tema Urbanização. Se você ainda não assistiu a primeira parte dessa aula, então eu vou deixar aqui o link para você acessar esse vídeo com a primeira parte.
Pausa aqui, vai lá, assiste, depois você volta aqui, que aí você vai entender melhor o que nós vamos falar agora. Tudo beleza, pessoal? Então vamos para a aula.
Bem, falar sobre urbanização, na aula anterior, a gente falou sobre hierarquia urbana. E a hierarquia... A hierarquia urbana é definida pelo grau de influência que as cidades possuem umas com as outras.
Então existe uma hierarquia. E no topo dessa hierarquia nós vamos encontrar as metrópoles. Rafael, o que é metrópole? O termo metrópole faz referência a uma cidade com grande capacidade de polarização.
Ou seja, uma cidade polarizadora. Rafael, como assim? polarizadora. Bem, uma cidade polarizadora é aquela cidade que atrai inúmeras coisas, em especial atrai serviços, capitais, bens, infraestrutura, ou seja, ela consegue gerar dentro daquela área uma capacidade para favorecer o desenvolvimento dela, tudo bem? Muitas vezes ela é conhecida também como cidade-mãe ou cidade-matriz.
Você pode encontrar nessas duas maneiras. Mas as duas condições estão fazendo referência às metrópoles. Belezinha isso aqui, pessoal?
Esse conteúdo é um conteúdo bem bacana. E se você ainda não é inscrito no canal, já se inscreve, curte o vídeo, compartilha com a galera que está estudando esse tema com você, certo? E ativa o sininho, porque ainda vamos falar de outras coisas do tema de urbanização. Tá show?
Vamos continuar aqui. Bem... A região metropolitana é aquela região que vai formar normalmente no entorno de uma metrópole.
O que isso quer dizer? Bem, uma cidade que a gente classifica como metrópole, uma grande metrópole, ela começa a crescer tanto, crescer tanto, atrair tantas pessoas, que muitas vezes as cidades ao redor começam a gerar atividades diretamente relacionadas à metrópole. Muitas vezes, pessoas saem das cidades ao redor, moram nessas cidades, e passam a trabalhar apenas na metrópole. Mas, Rafael, como assim?
Ou seja, pensa comigo. Uma metrópole, ela concentra serviços, empregos. Então, o que acontece?
As pessoas, elas podem morar ao redor, mas elas trabalham na metrópole. Porque a metrópole, ela é polarizadora, certo? Ela é atrativa para a população.
Beleza? E aí, quando nós falamos de uma região metropolitana, nós estamos falando mais exatamente de quê? De uma região normalmente conurbada, nós vamos falar o que é conurbação daqui a pouquinho, certo?
Onde existe uma conexão entre as cidades, né? E existe entre a metrópole e os municípios que estão ao seu redor um fluxo de pessoas capitais, serviços diários, ou seja... Todo dia isso acontece entre esses municípios.
Ou seja, vamos dar um exemplo. O Rio de Janeiro, certo? Ao redor do Rio de Janeiro, encontro inúmeros municípios que dependem muitas coisas da capital, da metrópole.
Ali você vai ter Niterói, São Gonçalo, Duque de Caxias e inúmeras outras cidades por ali, por perto, ao redor, que compõem a região metropolitana. Muito interessante falar da região metropolitana, que ela se tornou uma situação até interessante em termos de política pública. Como assim?
Por quê? Pra você ter noção, é necessário existir ônibus que façam os trajetos levando pessoas de um município para a metrópole. Ou seja, saindo de um município pro outro.
Então existe a necessidade de existir uma interação. entre os poderes públicos, entre prefeitura de cada um desses municípios, buscando a melhor condição para a população que transita. E esse trânsito que ocorre diariamente de pessoas das cidades ao redor da metrópole em direção à metrópole e retornando, é conhecido como movimento pendular ou migração pendular, que é um movimento constantemente feito E diário, de curto espaço de tempo. Eu saio, por exemplo, eu moro em Duque de Caxias e vou trabalhar no Rio, certo? No final do dia eu retorno, no dia seguinte eu faço a mesma coisa.
Então isso aí é um movimento ou uma migração pendular. Belezinha até aqui? Tudo tranquilo? Vamos para a próxima. Bem, além do conceito de metrópole...
muitas vezes a gente escuta outros termos classificando cidades ou algumas situações relativas à condição urbana. Nesse caso, eu não vou estar classificando uma cidade, mas é um fenômeno. Rafael, a gente está falando de quê?
Nós estamos falando das megalópolis, certo? O termo megalópole, na realidade, vai estar diretamente ligado a um processo, a um fenômeno chamado conurbação. Rafael, como assim?
Bem, acabei de falar com vocês e nós íamos falar disso aqui. O que é conurbação? Conurbação, pessoal, é a união de duas ou mais áreas urbanas.
Que cresceram, cresceram, cresceram, cresceram tanto que os limites entre uma e outra praticamente se tornaram imperceptíveis. Vamos dar um exemplo? Se você pegar ali, por exemplo, na região, deixa eu ver um estado, Naiminas, capital, Belo Horizonte. Belo Horizonte e Contagem são dois municípios da Grande BH, que é a região metropolitana de Belo Horizonte.
Muitas vezes, sair de Belo Horizonte para Contagem Você só atravessa uma rua, né? De um lado é Belo Horizonte, do outro é Contagem. Nas regiões de São Paulo, Rio de Janeiro, acontece a mesma coisa com a metrópole e outros municípios.
Esse fenômeno é o fenômeno da conurbação. Então, o que que acontece? Eu tenho uma cidade A, uma cidade B, que vão crescendo tanto...
que esses limites entre elas praticamente se tornam imperceptíveis, já que a urbanização toma conta de todo o espaço. Tranquilo? Ah, Rafael, podem ser uma, duas, dez cidades?
Sim, no mínimo duas. Ou seja, é a união de duas ou mais áreas urbanas, duas ou mais cidades, que ocorre. Rafael, conurbação obrigatoriamente vai gerar megalópole? Não.
A megalópole, ela vai surgir quando o processo de conurbação ocorrer entre metrópoles. Ou seja, aqui eu tenho duas ou mais metrópoles. Ou seja, eu tenho uma metrópole grande com outra metrópole grande que foram crescendo, crescendo, crescendo e se uniram.
Certo? E aí nós temos alguns exemplos de megalópolis que estão aí no mundo. e são muito conhecidas.
Bem, três delas estão nos Estados Unidos, são as mais conhecidas e mais estudadas. Certo? Por exemplo, nós temos Bosniewosz ou Boswash, como vocês preferirem, que fica entre Boston e Washington, e ali no meio você encontra Nova York. Certo? Pela grande importância de Nova York, eles passaram a utilizar esse NY no meio da nomenclatura.
Certo? A... Megalópole de Shippitz, Chicago e Pittsburgh, certo? Também nos Estados Unidos.
A megalópole de San San, San Francisco e San Diego, que fica na Califórnia. Dentro dessa megalópole você também encontra uma outra metrópole muito grande, que é Los Angeles, certo? E vamos dar um exemplo fora dos Estados Unidos.
No Japão você encontra Tokaido, certo? que é uma grande megalópole que engloba a capital do país, que é a cidade de Tóquio. Beleza?
Então, o que acontece? Nós temos muitas megalópoles no mundo? Não são muitas, mas essas aqui são de grande relevância. Tudo tranquilo, pessoal?
Alguma dúvida? Se tem dúvida, dá aquele pause aqui no vídeo e vê tudo que está aqui. Show? Belezinha.
Vamos continuar. Mas... Temos outras classificações, como, por exemplo, o termo megacidade. Rafael, o que é megacidade? Muitas vezes eu confundo com cidade global.
Eu achava que era a mesma coisa. É a mesma coisa? Não.
Não é a mesma coisa. E tem que prestar muita atenção nisso aqui. São termos e classificações de cidades independentes. Isso é muito importante a gente deixar claro. Vamos entender cada um?
Bem... O termo megacidade faz referência a uma avaliação quantitativa. Rafael, como assim quantitativo? Bem, uma megacidade é toda cidade com mais de 10 milhões de habitantes. Rafael, tem 10 milhões de habitantes?
É megacidade? É. Pode ser rica, pode ser pobre, pode estar em país desenvolvido, subdesenvolvido, emergente, não importa.
O import... é que possua 10 milhões de habitantes em uma área urbana, tudo bem? Em uma cidade. Então, o que acontece? Podemos citar como exemplo aqui algumas cidades como Pequim, que fica na China, Nova Delhi, que fica na Índia, Paris, na França, Nova York, todas elas são cidades que possuem mais de 10 milhões de habitantes.
Aqui no Brasil a gente pode falar de São Paulo, por exemplo, que possui mais de 10 milhões de habitantes. Então, nós temos que entender que megacidade é um termo de avaliação quantitativa. E é definida por ter mais de 10 milhões de habitantes apenas. Tudo tranquilo?
Para concluir, a gente vai falar da cidade global. A cidade global já não é necessariamente uma avaliação quantitativa. Podemos dizer, de certa forma, que é uma avaliação até mesmo qualitativa.
Rafael, como assim? Muito simples. A cidade global é aquela cidade com forte influência na rede urbana mundial. Ou seja, são cidades que têm capacidade de influenciar outras áreas urbanas ao redor do planeta.
E isso aqui tem muita relevância na questão econômica. Por exemplo, normalmente as cidades do mundo que possuem bolsas de valores são cidades globais. Por quê?
Porque elas possuem todo um aparato técnico e tecnológico que pode favorecer a comunicação dela com os outros lugares. Ou seja, eu amplifico a capacidade dela influenciar outros lugares. Existe uma classificação para elas?
Existem. Existem as mais influentes e algumas menos influentes. Alguns exemplos de cidades globais são Nova York, Tóquio, Sydney, na Austrália, Londres, certo? Todas essas aqui são cidades globais.
Rafael, vem a pergunta. Toda megacidade, ela necessariamente é uma cidade global? Não, certo? Não necessariamente. Toda cidade global, obrigatoriamente, é megacidade?
Também não. Como nós falamos no início, são classificações e termos independentes. Um não obriga necessariamente ser o outro.
Então eu posso ter uma cidade global que não é megacidade, como eu posso ter uma megacidade que não é cidade global. Como eu posso ter uma cidade que seja classificada das duas maneiras. Tudo tranquilo, pessoal? Espero que vocês tenham gostado. Se você gostou...
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