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Compostos Orgânicos (3/9) - Funções Oxigenadas

E aí minhas lindezas, eu sou a professora Carla do Mundo Química e hoje a gente está junto para trabalhar com funções oxigenadas. Vem comigo! É importantíssimo hoje que a gente saiba reconhecer as funções orgânicas. É importante que tu saiba olhar um composto orgânico e identificar quais... são as funções presentes nesse composto orgânico. A primeira função que a gente começa trabalhando são os álcoois. Os álcoois são importantíssimos, são aparecidos, aparecidos, aparecidos, volta e meia eles aparecem. em um composto orgânico. Então o que corresponde a um álcool? É toda vez que tu tiver um carbono saturado e ligado a este carbono saturado, o grupamento OH. Relembrando pra vocês que um carbono saturado é aquele carbono que apresenta somente ligações simples, é aquele carbono que tem hibridização SP3 e o grupamento OH é chamado de hidroxila ou oxidrila. Antes de iniciarmos a nomenclatura dos... os álcoois, a gente trabalha com a classificação. A primeira classificação é quanto ao número de grupamentos OH. Se houver um grupamento OH na estrutura, ele é classificado como monoálcool. Se houver dois grupamentos OH na estrutura, dialcool. Se houver três grupamentos OH na estrutura, triálcool. E assim sucessivamente. Outra classificação para os álcoois é o critério, a qual carbono ele se encontra ligado. Se ele está ligado a um carbono primário, ele é classificado como um álcool primário. Se ele estiver ligado a um carbono secundário, ele é um álcool secundário. E se ele estiver ligado a um carbono terciário, ele é um álcool terciário. E agora, a tão temida nomenclatura. Só repassando um pouquinho, a nomenclatura é composta de que forma? Prefixo intermediário mais a terminação. A única diferença para os hidrocarbonetos... é a terminação. Nos álcoois a gente coloca a terminação all. A aplicação da terminação all é bem tranquilo. O único cuidado que tu tem que ter é numerar o carbono aonde se encontra o grupamento OH. Então álcoois, a partir de três carbonos, tu precisa indicar em qual carbono se encontra o grupamento OH. Lembrando que tu vai ter preferência na numeração. sempre pelo carbono mais próximo do grupo funcional. E se houver dois ou mais grupamentos OH, basta que tu coloque na terminação diol, triol, tetraol. Um exemplo bem importante é a glicerina, que é um triálcool. Nota que tem três carbonos e três grupamentos OH. Então como é que tu faz a nomenclatura? Prop, indicando os três átomos de carbono. An, só existem ligações simples e triol, por causa dos três grupamentos OH. Neste caso, há necessidade de tu numerar um, dois e três, que são os carbonos onde se encontram os grupamentos OH. Outro exemplo que vamos trabalhar é o pentanol. O pentanol são cinco carbonos, somente ligações simples e o grupamento OH está onde? No carbono de número dois. Então... Então tu vai colocar pentanol 2. Outra função oxigenada importantíssima são os fenóis. Como é que eu reconheço um fenol? O fenol é quando eu tenho o grupamento OH, o mesmo dos álcoois, só que agora preso ao aromático, geralmente ao anel benzênico. Os fenóis também podem ser classificados em monofenóis, mas de fenóis. fenóis, trifenóis e assim sucessivamente, dependendo do número de grupamentos OH que apresentar o anel aromático. A nomenclatura dos fenóis é feita da seguinte forma, tu tem o grupamento OH preso ao anel aromático, então tu tem o hidroxi ligado ao benzeno, então todos os fenóis tem a nomenclatura hidroxi-benzeno. E se houver algum radical preso... também ao anel aromático, basta que tu acrescente o nome do radical. Como exemplo, podemos citar o metil hidroxibenzeno, mas nota o seguinte, tu tem que... colocar a numeração. Pra quem? Para o radical metil, visto que o grupamento OH, ele é grupo funcional, ele vai estar no carbono de número 1, porque ele tem preferência na numeração. Então, hidroxi, benzeno, e para o radical metil, tu coloca o número 2. Então, 2, metil, hidroxi, benzeno. Dando sequência às funções orgânicas, trabalharemos agora com os éteres. Como é que eu reconheço a função éter? Sempre que tu tiver o oxigênio preso a radicais orgânicos. Esses radicais podem ser radicais saturados, radicais insaturados, radicais aromáticos, não interessa, desde que tu tenha um oxigênio entre carbonos. A nomenclatura dos éteres é feita da seguinte forma. Tu escolhe o lado que tem o menor número de átomos de carbono. Coloca o prefixo. mais a terminação oxi, mais o lado que tem o maior número de átomos de carbono, seguido do intermediário an, em, in, mais a terminação o, como se fosse um hidrocarboneto. Como exemplo, nós temos quem? O metoximetano, que é o éter mais simples. Um carbono, met, mais a terminação oxi, um carbono. MET, AN, que é o intermediário, mais a terminação O, como se fosse um hidrocarboneto. Outro exemplo que segue é o ETOXIPROPANO. ETE, que é o menor radical, seguido da terminação OXI, mais o nome do hidrocarboneto correspondente ao maior radical, PROPANO. Outra função importantíssima são os ALDEÍDOS. Como é que eu reconheço um aldeído? Quando eu tenho a carbonila na extremidade da minha cadeia principal. A carbonila, ela já apareceu na prova do Enem. Toma cuidado com ela. É o C dupla O. A nomenclatura dos aldeídos é feita de maneira fácil. Prefixo, intermediário, mais a terminação AL. De AL-DEÍDO. O aldeído mais simples é o aldeído que apresenta um carbono. Para esse aldeído, como é que a gente faz a nomenclatura? Prefixo, indicando o número de átomos de carbono, um, mais o intermediário, an, mais a terminação, al. Então fica metanal. Essa é a nomenclatura oficial. Porém, esse aldeído aparece com muita frequência com a sua nomenclatura usual. Aldeído... fórmico ou formaldeído. Quando os aldeídos forem de cadeias maiores e houver insaturações, se houver ramificações, tu começa a numeração sempre pelo carbono do aldeído. Ele é o carbono da extremidade, ele é o carbono que é o carbono principal, ele é o carbono de número 1. O exemplo que eu apresento agora é o 3-metilhexanal. 3-metil, porque o radical metil está no carbono de número 3, porque eu conto a partir do carbono que apresenta o aldeído. E o hex de 6 carbonos, o an, só de ligações simples, e mais a terminação al, indicando o grupo funcional. Agora, trabalharemos com as cetonas. Não quero tu confundindo aldeído com cetona. A cetona também... tem a carbonila, só que agora a carbonila está onde? A carbonila está entre carbonos na minha cadeia principal. A nomenclatura das cetonas, tu segue as mesmas regras, porém com a terminação ona. A cetona mais simples é a propanona. Tu tem que ter no mínimo 3 átomos de carbono pra tu poder ter uma cetona. E essa cetona mais simples é a é conhecida comercialmente como acetona, que é aquele removedor de esmalte. Para cetonas com 5 átomos de carbonos ou mais, é necessário que tu indique em qual carbono se encontra o C dupla O, iniciando sempre a numeração pela extremidade mais próxima do grupo funcional. Um exemplo de cetona é a cetona com 6 átomos de carbono, com a carbonila no carbono de número 3. Como é que tu faz a nomenclatura? X, an, ona, mais o número 3 indicando a posição do... C dupla O. Agora a gente vai trabalhar com aquele que aparece com muita frequência em provas. Os ácidos carboxílicos. Como é que tu reconhece um ácido carboxílico? Toda vez que tu tem o C dupla O, OH, preso à extremidade da cadeia. Esse grupamento chama-se carboxila. Por isso que é ácido carboxílico. Os ácidos carboxílicos, eles podem aparecer de forma mocoseada. É? Escondidinho, compacto, ali, quietinho, como C-O-O-H. A nomenclatura dos ácidos carboxílicos segue as mesmas regras, com a única diferença que tu vai colocar a palavra ácido no início, o prefixo, o intermediário, mais a terminação oico. O ácido carboxílico mais simples é o ácido com um átomo de carbono apenas, que é o ácido metanoico, na sua nomenclatura oficial, mas na nomenclatura usual segue ácido fórmico. O ácido com dois átomos de carbono recebe uma nomenclatura usual de ácido acético, que é o ácido que está contido nos vinagres. Para ácidos carboxílicos de cadeias maiores, tu segue exatamente as mesmas regras de nomenclatura, começando sempre a numeração pelo carbono do ácido carboxílico, porque ele é o carbono do grupo funcional, ele é o carbono da extremidade, ele é o carbono do número 1. Agora trabalharemos com os ésteres. Ésteres são derivados dos ácidos carboxílicos pela substituição do hidrogênio do ácido por um radical. Pode ser um radical saturado, insaturado, aromático, qualquer radical orgânico, qualquer número de átomos de carbono. A nomenclatura dos esteris é feita em duas partes. Tu isola temporariamente aquele radical que entrou no lugar do hidrogênio. Isola ele, deixa ele de canto. Pega os demais átomos. Aqueles demais átomos, tu coloca o prefixo, o intermediário, mais a terminação, o ato. E agora sim. tu coloca o nome do radical que está no lugar do hidrogênio. Como exemplo, temos o propanoato de etila. Prop, porque tem três carbonos, an, somente ligações simples, e o ato, indicando a função éster. Etila é o nome do radical que entrou no lugar do hidrogênio. Outro derivado dos ácidos carboxílicos e que é bem importante são os sais... orgânicos. Como é que são formados os sais orgânicos? São formados a partir de uma reação de um ácido carboxílico com uma base inorgânica. O que eu faço? Eu substituo o hidrogênio do ácido pelo metal que está na base. Lembrando para vocês que uma reação entre um ácido e uma base é uma reação de neutralização. Da mesma forma que foi estudado lá na química inorgânica, a gente tem aqui na química orgânica. Ácido mais base dá como produto sal e água. Só que quando o ácido é um ácido orgânico, o sal formado é um sal orgânico. A nomenclatura dos sais orgânicos é feita de maneira equivalente ao dos ésteres. Quando tu tem um sal orgânico... Tu pega o prefixo do número de carbonos, o intermediário, mais a terminação, o áto, seguida do nome do metal que foi colocado no lugar do hidrogênio na reação de substituição. Um exemplo disso, o propanoato de sódio. Três carbonos, ligações simples, terminação, o áto, indicando a função, e sódio, o metal que entrou no lugar do hidrogênio. Minhas lindezas, minhas delícias Nessa aula a gente aprendeu o que? A classificar e identificar as funções orgânicas oxigenadas É importante que tu saiba olhar para um composto orgânico e identificá-las Tu tem que saber reconhecer um álcool, um aldeído, uma cetona, um fenol Todos esses compostos orgânicos E não te preocupa, eu estou contigo Música rumo ao topo do Enem. Gostou dessa aula? Compartilha com os teus colegas, compartilha com os teus amigos, dá um like na página, faz um comentário e nós estamos junto contigo.