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Estudo sobre Metapopulações e Crescimento Populacional

Não se preocupa. Só para vocês terem confirmado... E o primeiro conceito que eu queria falar para vocês é o conceito...

Deixa eu pegar minha canetinha mágica. É o conceito de metapopulação. Quem aí está no grupo do Telegram?

Levanta a mão. Alguém está? Ah, um monte, que bom.

Quem está no grupo do Telegram já... viu as minhas explicações sobre metapopulação e acredito que ficou satisfeito, assim, acho que ficou claro, porque foi bem legal, a gente foi discutindo e foi bem produtivo. Quem não está, não tem problema, tá?

Mas vai poder ver isso agora. Que grupo é esse, gente? Olha, tá vendo, Luísa?

Tá lá na plataforma, Luísa! Tá lá na plataforma! Aqui tem um grupo no Telegram. Tá lá na plataforma o link do grupo, tá lá! Desde o início do período, mas tudo bem, tá bom?

Ai, Deus! Gente, é brincadeira, tá, Luísa? É porque eu sou assim mesmo, hein? Eu falo mesmo, tá bom?

Mas não me leve a mal, não. Então, tentou duas vezes, mas não conseguiu, Luana. Nossa Senhora! Por causa de quê, gente?

Você tem o aplicativo instalado? Porque eu sei que teve gente aí, é porque eu tenho os informantes, né? Aí tem gente que já falou, que teve aluno que falou, eu não vou entrar em mais nenhum grupo, não. Eu falei, gente, tudo bem, não estou obrigando ninguém a nada, não.

Eu só queria ajudar, mas nada. Era só isso, tá? Calma, amigo, mim, amigo, mim. Só isso.

Então, vamos lá. Meta-população, né, gente? Primeira... coisa que eu queria mostrar pra vocês, ó, fiz um esqueminha aqui, onde eu tenho várias manchas, que hoje em dia, o que mais a gente tem, né? O que mais a gente tem é hábitat fragmentado, né?

Então, igual aqui, ó, deixa eu pegar minha canetinha aqui, canetinha preta que eu quero. Pronto. Então, eu tenho um hábitat fragmentado, ó, estão vendo? Isso aqui são os fragmentos.

Vocês conseguem ver eu riscar? Deixa eu até ver se eu consigo. Ai, consegue, que bom. Então, a gente tem uns fragmentos.

Vou até pegar o marca-texto para não ficar riscando tanto. Os fragmentos. E dentro desses fragmentos tem uma determinada população.

Não uma, não. Espécies, indivíduos. E as setas mostram que os indivíduos transitam. entre os fragmentos, tá vendo? Eles saem de um lugar para o outro.

O indivíduo daqui sai para cá, o daqui sai para cá e vice-versa, o daqui sai para cá e vice-versa, o daqui sai para cá e vice-versa. Eles vão saindo para tudo quanto é lugar. Então, o que a gente está percebendo aqui? Cada fragmento é uma população? Ou será que a população, na verdade, é isso aqui tudo?

O que vocês acham? Cada fragmento é uma população? Ou é uma população única. Aqui já está escrito, né? A gente tem uma população única, organizada em manchas.

Tá vendo? Gente, o povo está chegando atrasado agora, eu vou ter que... Será que tem como?

Mas também não tem como. Então, eu tenho uma população única. Todo mundo aqui, ó, todo mundo transita, todo mundo pode popular, todo mundo pode manter fluxo gênico, porque manter fluxo gênico... Nada mais é do que um ter cópula, né?

Relação sexual com outros indivíduos de outro fragmento, de outro grupo. Então, as setas estão mostrando os fluxos, estão vendo? Então, o que eu estou vendo? Que essa área pontilhada aqui... Aliás, o que é essa área pontilhada aqui, na verdade?

Estou vendo a área de vida dessa população. Então, está delimitando... O limite que essa população aqui permanece.

Beleza. Agora, desculpa, gente. Olha aqui embaixo, ó.

Eu tenho essa população aqui, desculpa, essa mancha. O que é mancha, Gisele? Esse fragmento aqui, ó.

Essa área pode ser um fragmento de mata, pode ser uma lagoazinha, um fragmento aquático, talvez, num ambiente terrestre, não sei. Um fragmento, uma mancha, tá? Tem essa mancha aqui com uma determinada população, mas essa área pontilhada indica que os indivíduos dessa população aqui só vêm até aqui. Aqui eu tenho uma outra mancha, e os indivíduos também só vêm até a área pontilhada.

Aqui também, com umas observações que eu já falo. Aqui também, com uma observação que eu já falo. Aqui, inclusive, eu tenho manchas de populações extintas, de população que morreu todo mundo, não existe mais.

Só que, repara, elas estão isoladas, mas elas estão... totalmente isoladas, está falando que elas só percorrem até a área pontilhada. Mas, poxa, se elas percorressem só até a área pontilhada, e essa seta vermelha aí?

Essa seta vermelha significa que, hora ou outra, esporadicamente, algum indivíduo dessa população aqui, por exemplo, ai, desculpa, peraí. Algum indivíduo dessa população aqui, por exemplo, pode chegar nesse fragmento aqui, se dispersar para cá. Ora ou outra, esporadicamente, um ou outro indivíduo desse fragmento pode se dispersar para cá ou pode se dispersar para cá. Então, eu pergunto a vocês, essas populações aqui, eu posso afirmar que elas estão totalmente isoladas?

Elas estão totalmente isoladas? Sim ou não? Não, não estão totalmente isolados.

Perfeito. Mas agora eu pergunto outra coisa. Vocês já me falaram corretamente, elas não estão totalmente isoladas. Ai, ai, ai.

Mas agora eu pergunto uma outra coisa. Elas estão totalmente conectadas, igual elas estavam na primeira situação? Elas estão totalmente conectadas para ser uma população única, para ser uma coisa só? Também não.

Poxa, Gisele... Então, e agora? Não está totalmente isolada, para eu dizer, porque se ela estivesse totalmente isolada, eu falaria, aqui é uma população, aqui é outra, aqui é outra, aqui é outra.

Mas não está totalmente isolada, tem algum certo grau de conectividade. Ah, mas está totalmente conectada? Não, não está totalmente conectada, para eu dizer que isso aqui tudo é uma única população.

Mas, Gisele, então eu... O que é isso, meu Deus? Não é uma coisa nem outra, exatamente.

É um conceito novo que os ecólogos acabaram tendo que, de certa forma, formular nessa ecologia recente, de 30, 40 anos para cá, que é o conceito de metapopulação. Porque, com essa fragmentação de hábitat, começou a se perceber que existiam populações que não estavam nem totalmente isoladas, mas também nem totalmente conectadas. Então, o que elas seriam? São populações únicas?

Não, não é não. Ah, mas então são populações isoladas? Não, não é não. Então, é o quê?

Ah, gente, essa situação é diferente. Vamos dar um nome para ela. Metapopulação.

Sabe? É mais ou menos por aí. Espero que vocês tenham entendido agora. Mas metapopulação é isso.

São populações conectadas. Mas essa conexão não é uma conexão total. Até porque aqui não são populações conectadas. conectadas. Aqui é uma população única, né?

Isso aqui é uma população única. Aqui são populações conectadas, ela tem um certo grau de conexão. Então, por isso que é uma metapopulação.

Eu até ia tentar fazer um desenhozinho aqui, ó, de um fragmento, quer ver? Eu para desenho sou um fracasso. Mas a minha ideia era fazer um fragmento, né?

E... Ah, alguém perguntou da situação da Adê. Eu não dou conta, gente, de ler... de ler o bate-papo toda hora, porque eu não dou conta mesmo. Mas, assim, na AD, perguntava sobre as espécies escancoriais e sobre as outras.

O que vocês tinham que parar para pensar? Dependendo da espécie, as espécies que conseguem romper a matriz com mais facilidade, elas podem formar metapopulação. Agora, as que não conseguem de jeito nenhum, vão ficar isoladas totalmente. Esse era o X da questão, né? Então, você tinha que pensar.

Um conjunto de população local é exatamente aqui, ó. Mas aqui a gente não tem um conjunto de população local. Vou ter que desenhar.

Peraí, vou desenhar um conjunto de população local. Um conjunto de população local eu teria se eu garantisse para você, ó, que aqui eu tenho uma população e que ninguém sai daqui, tá? O limite dessa população, ela não consegue romper a matriz, só fica aqui. Aqui eu tenho outra população, o limite dela é esse aqui. Aqui eu tenho outra população, o limite dela é esse aqui.

Isso aqui tudo é uma população única? Não. Porque ninguém sai daqui, ninguém sai de um para o outro.

São metapopulações? Não. Não tem conectividade nenhuma. Então, o que é isso? Populações locais.

Isso aqui é uma população, aqui é outra população, aqui é outra população. São populações locais. Beleza. Tranquilo?

Simples como um grilo. Tá bom? Então, ó.

Você consegue entender e imaginar a formação de uma metapopulação? Eu até coloquei aqui, se a gente tem grupos que ficam em fragmentos diferentes, mas comumente os indivíduos percorrem todas as áreas e acasalam entre si, e a gente tem, nos vários fragmentos, eu tenho uma única população. Gente, vocês estão gostando da minha canetinha? Eu adoro essa canetinha que eu posso escrever. Desculpa, mas eu adoro.

bom então eu comprei isso gente eu investir porque eu dou aula para o ensino médio tá aula para o ensino médio online como é que eu ia fazer aquele povo e outra coisa do lado de química tá gente imagina que orgânica como é que eu ia fazer uma cadeia carbônica Nossa Senhora escrever com mouse não dei conta não falei o que eu mereço mereço uma plaquinha dessa com essa caneta aí ai carbonetos, hidrocarbonetos, já falei disso. Enfim, isso não me pertence mais a esse período. Mas olha só, gente, então se eu tenho vários fragmentos, nesses vários, os indivíduos percorrem todas as áreas, eu tenho uma única população.

Foi aquela situação do primeiro exemplo, ó. Uma única população. Vocês estão vendo que a minha didática de rabisco também é grande, né? Agora, se os grupos ficam totalmente... Totalmente isolados e separados, não havendo fluxo gênico, cada grupo é uma nova população ou uma população única, né?

Não necessariamente uma nova. Nova porque eu estava falando em formação, né? Numa fragmentação de hábitat, tá? Então, por isso que eu chamei nova.

Agora, se os grupos ficam separados, mas eventualmente um ou outro consegue romper a matriz. O que é a matriz? É o espaço entre um fragmento e outro. e consegue acasalar, e aí eles vão ter uma certa conectividade, né? Porque aí vai haver fluxo gênico, que às vezes a pessoa fala, fluxo gênico, o que é fluxo gênico?

Vai ter reprodução, vai ter gênio daquele indivíduo que era daquela população, nessa agora, sabe? Vai ter filhote ali. Então, vai ter sexo, é isso mesmo.

Vai se constituir uma metapopulação, tá bom? Então, eu acho que agora... grande, grande desafio da aula 1 foi e sempre será os alunos entenderem metapopulações. Se os alunos entendem metapopulações, eu sou uma tutora feliz.

Entendeu? Então, gente, acabou. Não tem mais motivo pra tristeza.

Beleza, tá? Aí, vem a aula 2. Nesse ritmo, nós vamos até 3 da manhã. Que aí, vem a aula 2. Ai meu Deus, tem coisas que eu corro, tem coisas que eu pulo, porque ó, vou te falar.

Aula 2, prática dos feijões. Ai, essa prática é maravilhosa, eu adoro. Vocês viram aquele videozinho da plataforma?

Aposto que não viram. Viram, né? Então, aquele vídeo, eu contratei um webdesigner para fazer aquele vídeo, tá?

Porque eu achava que tinha necessidade de uma pessoa bem expert para poder fazer aquele vídeo, para poder vocês entenderem. Minha filha de 11 anos foi contratada e queria me cobrar ainda, a filha da mãe. Aí eu não vi, é Bruna, nossa senhora. Queria me contratar e outra coisa, virou para mim outro dia e falou assim, que eu estou fazendo um artigo, aí eu vou colocar, vou citar o vídeo, ela virou para mim e falou assim, mãe vai me referenciar?

Eu falei desse a respeito, menino. É sério, a gente cria para ouvir isso. Mas, enfim, aula dois. Então, aula dois, pensa bem. Se vocês agora sabem o que é população, se vocês agora entenderam que população, inclusive, é um conceito recente, recente não, conceito velho pra caramba, mas que vem sofrendo com questões até por decorrência de modificações, por interferências no ambiente, essas adequações, como é o conceito de metapopulação, por exemplo.

Agora, você também, em vários estudos, um dado importantíssimo de você saber em ecologia é de quantos indivíduos tem na sua população. E isso foi tratado na aula 2, para você saber a sua densidade populacional. Agora, sabe o que eu percebi?

Que muita gente populacional... Muita gente falou, nossa, não entendi o que é densidade populacional. Sabe por quê? Porque não sabe o que é densidade, porque não lembra das aulas do nono ano de Química e Física, porque não foi meu aluno. Então, densidade, quantidade de massa por espaço.

Isso que é densidade. Então, quadrado 1, quadrado 2. Isso mesmo. Massa por volume.

Onde que é mais denso aqui? 1 ou 2? Onde que é mais denso? 2. Isso mesmo. Então, quando eu falo em densidade populacional, eu estou falando em maior...

quantidade de indivíduos num determinado espaço, é só isso, tá? Porque, às vezes, só saber quantos indivíduos eu tenho na população é uma informação importante? Sim, mas, às vezes, saber a densidade populacional é mais importante, porque aí sim eu estou relacionando quantos indivíduos num determinado espaço, e aí eu posso pensar em quantidade de recurso, né? Posso pensar em se essa população Se essa quantidade de indivíduos vai se dar bem ou não. Porque quanto é espaço, vai determinar em sobrevivência, por causa da finitude dos recursos.

Então, é uma informação a mais. Então, na aula 2, vocês aplicaram um estimador de Lincoln-Peterson para saber o tamanho de população. O que vocês tinham que saber desse estimador?

Que tinha que obedecer premissa, que se não obedecesse premissa, ele não iria dar certo. As premissas eram a população tinha que ser numericamente fechada, tinha que ter igual capturabilidade, e a marcação não poderia influenciar. E essa técnica se baseia em relacionar a quantidade que eu capturo para o total.

Porque, pensa bem, eu tenho uma determinada população, aí eu capturo uma quantidade, eu não sei o tamanho dessa população. Aí eu capturo uma quantidade, marco, devolvo eles para o ambiente. Espero um determinado tempo, que dê tempo para eles se diluírem. Vou lá e recapturo, faço uma nova captura.

Nessa minha nova captura, vem um monte de indivíduos que eu já tinha pegado, que eu já tinha marcado da primeira vez. O que eu penso? Nossa, população pequena, né? Peguei, agora na segunda vez, peguei um monte que eu já tinha pegado. A população é pequena.

Se eu fiz tudo certinho, a população é pequena. Agora, talvez eu estou subestimando a minha população. Porque e se a marcação que eu fiz atrapalhou a sobrevivência deles, eles não se diluíram aleatoriamente dentro do conjunto, dentro do todo, e na hora que eu jogo a armadilha novamente... Acabou que eles ficaram todos agrupadinhos ali, os marcados, e na verdade eu estou apegando de novo quem eu já peguei. Eu estou achando que a minha população era pequena, mas na verdade a minha premissa é que não foi obedecida.

E a marcação é que me atrapalhou, e eu simplesmente estou subestimando o tamanho da minha população. Então, na AD, foi perguntado sobre isso, sabe? Se eu não me engano, era para pensar em alguma hipótese, alguma coisa nesse sentido.

Ao passo que o contrário também é verdadeiro. Se eu, fazendo tudo certinho, não errando em premissa e tal, se eu marco uma quantidade, capturo, marco, devolvo, espero um tempo, recapturo, faço uma nova captura e não pego quase ninguém marcado, nossa, que população grande, que população gigante, né? Ou, se isso eu tiver feito tudo certinho, pode ser.

Ou se a minha marcação matou todo mundo, e aí eu não pego ninguém, porque simplesmente eles morreram, ou eles ficaram machucados e tiveram problemas de locomoção, de reinserção no grupo, por exemplo, e aí essa marcação danificou, e aí por isso que eu não pego de novo, eu faço uma super estimativa. Eu acho que a população era grande, mas não era. Eu que mandei mal na minha marcação.

Então, era praticamente isso que eu estava perguntando na AD. Mas a aula 2, gente, é basicamente da aula prática, então eu não acredito que vocês tenham dificuldade. Sempre cai em AP, sempre. É sobre prática. Não sei agora, né, gente, mas sempre cai.

A aula 3, técnicas usuais de amostragem. A aula 3, gente, eu sempre passo batido nela em... Web Tutoria, sabe por quê? É uma aula que basta estudar, e posso dar uma dica que eu sempre dou em Web Tutoria, às vezes os alunos, se forem como eu, eu, por exemplo, fiz uma graduação e eu não tinha vivência com pesquisa, eu não tinha muita noção, assim, e quem está, às vezes, na faculdade, dentro do campus, vê um colega ou outro que faz um experimento ou outro, então acaba tendo uma certa vivência com um equipamento ou outro.

Não era o meu caso, acredito que não é o da maioria de vocês. Então, às vezes você lê rede entomológica. Cara, mas como é que será que é isso, gente?

Estou vendo aqui esse desenho, não me dá uma impressão boa de como é que é. Hoje em dia é fácil, digita no Google, coloca lá, rede entomológica, imagens. Rede entomológica, vídeos. Façam isso, para esse tipo de pesquisa, o Google de uma forma aleatória é bom, entendeu?

Armadilha de queda, Pitfall, por exemplo. Cara, esse desenho aqui é tão... tosco, dá uma Google, dá um Google, né, dá um Google que vocês vão ver cada exemplo de armadilha luminosa, cada exemplo de armadilha de queda, tão legal, sabe, que eu acho interessante fazer isso, e essa aula 3 é praticamente estudar, não tem assim como, e é legal, estudar e relacionar, porque o que eu acho legal dar um Google, que aí você vê e entende, porque por que que uma armadilha de queda, por exemplo, não serve para mamífero, por exemplo. Cada tipo de ferramenta aqui é para um tipo de organismo.

E só um lembrete, essas ferramentas não é só para fazer, aplicar a Lincoln-Peterson, não. É para estudos, que às vezes é necessário coletar organismos, indivíduos, amostras, espécies, para coleções, para... Fazer estudos mesmo de identificação, vários outros tipos de estudo.

Conteúdo estomacal, tem um monte de estudo. Eu não mexo com bicho, né? Eu sempre trabalhei com planta.

Mas cada tipo de armadilha é para um determinado grupo de organismos, então é só estudar. Isso aqui não tem bicho aqui. Aula 4. Agora a gente vai acabar meia-noite, hein? Tá vendo? Aula 4. Falta só 10. Aula 4, vamos lá.

Parâmetros populacionais como taxa. Essa primeira tabelinha eu acho fenomenal. O que é importante dessa aula 4 e que às vezes as pessoas negligenciam?

Inclusive, está até aqui no resumo, no final da aula 4, se eu não me engano. Que é comum as pessoas acharem... Até li isso.

Acho que é na autoavaliação. Achar que, por exemplo, uma população num crescimento constante sempre aumenta o mesmo número de indivíduos. Não, não é isso. Às vezes, as taxas, elas nos mostram melhor o comportamento do que um número absoluto.

E é isso que está mostrando em vários momentos dessa aula 4. Por que dessa aula 4, gente? Primeiro, para você perceber que em ecologia, muita coisa você vai ter em taxa. Porque o valor absoluto, ele às vezes mascara um dado.

E além disso, já é meio que um ensaio também para você ir aprendendo a trabalhar depois com as tabelas de vida, lá na aula 7 e na aula 8. Então, vamos lá. No início da aula 4, a primeira coisa que ele manda, você ir calculando junto, e é importante ver a rata do módulo, né? porque na errata do módulo tem várias coisas que fazem você entender e ver que você está certo, está entendendo, porque às vezes o módulo aqui está errado, e mostra população A e população B, que a princípio você acha, a população A sempre tem um acréscimo de cinco indivíduos. Ah, então ela tem um crescimento constante? É mesmo, é?

Mas pensa, ela aumenta cinco indivíduos, a população tem um tamanho. Quando ela aumenta mais cinco, a população cresce. e ela continua aumentando em cinco indivíduos. A população vai aumentando, a população está crescendo e continua aumentando cinco indivíduos.

A população era desse tamanho, aí ela ficou desse, aí ela ficou desse, aí ela ficou desse, aí ela ficou desse, mas só aumenta em cinco indivíduos. Que raio de crescimento constante é esse? Constante nada. Para ser um crescimento constante...

O aumento aqui tinha que ser proporcional ao aumento da população, mas não está acontecendo isso. É o mesmo acréscimo de indivíduos, sempre cinco, para uma população que está aumentando. Sabe? Então, não dá.

Agora, se você reparar, a população B, ela está aumentando, né? Ela começa com 10 indivíduos, ela tem um tamanho... Eu estou usando círculos para, tipo assim, ilustrar o tamanho da população. Depois ela tem 13, depois 17, depois 22, depois 28, igual a primeira.

Só que o acréscimo de indivíduos não é o mesmo. Aumenta em 3, aumenta... peraí que eu errei, vou rabiscar, depois aumenta em 4, aumenta em 5, aumenta em 6, opa, aqui já é diferente, eu não sei se está proporcional, eu teria que fazer o cálculo, mas pelo menos a população aumenta e o número de indivíduos que vai sendo acrescido também aumenta, aqui sim me faz pensar em um aumento constante, sabe?

E é engraçado que... Quando a gente olha de imediato, o intuitivo nos leva a pensar que a população com aumento constante seria essa, mas não é. Então, assim, são esses raciocínios simples, mas que é importante a gente parar para perceber. Outra coisa importante na aula 4, ele fala de natalidade, mortalidade, imigração, emigração, que o balanço dessas taxas é o...

o que vai, desses valores, dessas taxas, né, é o que vai mostrar para você se uma população está crescendo ou não. Isso mesmo, Lu, em número constante, mas a taxa não, perfeito, é exatamente isso. Então, número de quantos nascem, de quantos morrem, de quantos entram, de quantos saem, esse balanço total é que vai me dar um parecer, vai me mostrar se a minha população está aumentando, se ela está estável ou se ela está diminuindo.

Isso é mostrado na aula 4. Depois, me dá uma ideia de escala temporal na dinâmica de populações, essa oscilação numérica com o passar de anos, que não tem nada que me chamou atenção, variação de população no espaço, também não tem nada que me chamou grandes atenções. Aí, depois, na aula 4, é importante saber a diferença, mas quem está no Telegram já sabe a diferença. Quem está no grupo do Telegram. Porque já discutimos isso lá também. Diferença de...

Eita, tá. Área de vida, diferença de dispersão e diferença de migração. Você não pode achar que é tudo a mesma coisa.

Mesma coisa é xixi e mijo. Não é a mesma coisa. Área de vida é a área que o indivíduo percorre.

durante a vida dele, durante a vida dele, é ridículo, né? Mas é, é redundante, mas é isso mesmo. A área que aquele indivíduo se desloca para forragear, para se reproduzir, que ele se percorre para o território dele, isso é a área de vida.

Inclusive, aquela questão da AD, né? Gente, eu vou falar a verdade, é isso que o pessoal não gosta, às vezes, de PCC, mas vocês têm que tirar o papel. Então, são questões... de análise de pensar não é questão que não adianta você pode percorrer o módulo todinho que não vai achar frasezinha para copiar como resposta é questão que você tem que analisar se você sabe bem o que que era de vida aí você tem que saber bem o que que é nível trofe você tem que saber bem aquelas características para você relacionar sabe então por exemplo nível trófico poxa um ser que eu tenho um nível trofe trófico superior lá um predador cara ele vai ter que ter uma área de vida muito maior ele vai ter que percorrer uma área enorme para poder conseguir capturar aquelas presas já que ele precisa de uma necessidade calórica muito grande agora o bugio por exemplo que é um herbívoro mesmo sendo animal de grande porte mas é um herbívoro ele não precisa em relação a nível trófico a área de vida dele talvez não precisa de ser tão grande, porque ele consegue fruto, folhagens, brotos, numa área de vida menor.

Então, assim, pensa, olha que inteligente. Exatamente, só esticar a mão que você pega um fruto ou um broto. Então, são questões em que você não tem como você colar, não tem como copiar do módulo, e não dá para ter resposta parecida. Você pode falar a mesma coisa, mas não dá para ser igual, a não ser que você tenha lido o que alguém escreveu, gente.

Não dá. Não dá. Tem muitas e inúmeras, infindáveis formas de responder isso corretamente, sabe?

Enfim, então, área de vida, beleza. Agora, dispersão e migração, as duas se tratam... de movimentos, de certa forma, né? Mas qual a diferença básica entre um e outro?

Dispersão é quando eu penso em um indivíduo saindo da sua área de origem, da sua área de vida de origem ali, e procurando, tentando a sorte em se estabelecer numa outra área. Então, ele está se dispersando. Lembra lá nas metapopulações? Populações conectadas. por movimentos de dispersão.

Ela sai da sua área de vida, que era aquele primeiro fragmento, e vai para o outro. Agora, migração não se trata de um indivíduo. Eu só posso chamar de migração quando é movimento em massa.

Se não for todo mundo, se não for praticamente a população toda... Não é migração. Eu não posso falar, ah, porque um indivíduo migrou. Já te desconto meia questão. Falou bobeira.

Então, presta atenção nisso. E na questão 3, os animais poderiam influenciar na área de vida do outro? Nossa, mas aí qual era a questão 3?

Não lembro mais. Qual era a questão 3 da AD? Aí eu tenho que lembrar.

Geral junto. Eu não lembro, qual era a questão 3 da D? Se alguém lembrar aí, me fala. A da área de vida era a própria questão 3?

É que eu não sabia o número dela. Olha, um animal pode, claro, influenciar a área de vida do outro, mas a questão 3 não perguntava isso, só pedia para relacionar a área de vida com aquelas várias características, né? Então, não era... A ideia da questão não era falar de um influenciar a área de vida do outro, não. Não tinha nada a ver isso.

Pode explicar novamente? Com certeza. Lembra das andorinhas, né? Não tem andorinha?

Ai, olha, nem sabia que isso virava um bloco. Pera aí, rapidinho. Quem que pediu? Nathalie.

Nathalie, eu só posso chamar de migração quando é... todo mundo, quando é movimento em massa. Por exemplo, Nathalie, se um indivíduo só, uma ave só de um determinado grupo, eu tenho uma população aqui, tá?

Vou fazer uma hipótese bem ilustrativa pra você ver. Se um desses sai daqui e vem pra cá, um só, eu tive aqui dispersão ou migração, gente? Todo mundo me falando.

Pode poder ou M? Disp. Perfeito.

Exatamente. Beleza. Um indivíduo só saiu da sua área de vida e foi para um outro lugar.

E daqui, ele vai colonizar esse lugar e agora ele vai ficar aqui. Dispersão. Agora, vamos supor que essa população de X aqui, que eu não sei que espécie que é, a população de X, ela é uma espécie que se desloca sazonalmente, por exemplo.

Porque a migração, normalmente, é influenciada muito por sazonalidade, por épocas. Então, na época de inverno, ela não suporta o frio. Então, chegou o inverno aqui.

O quê? Todo mundo... Espera aí, espera aí.

Lembra que eu sou o bicho da Goiaba para desenhar? Todo mundo saiu de lá e veio para cá, está vendo, Nathalie? Todo mundo.

Então, agora, todo mundo, foi um movimento em massa, a população inteira saiu daqui e veio para cá. Então, aqui, é D ou é M? É dispersão ou eu falo que esse grupo todo migrou?

É migração, não é dispersão. Não posso falar, nossa, a população se dispersou, não. Ela migrou, porque foi todo mundo, é um movimento em massa.

Então, beleza. Aula 4, não tem mais nada que eu, no meu módulo de 1900 e muito antigamente, tenha que anotado como muito importante. Aula 5, gente. Nossa, já são 10h50, tem que acelerar. Aula 5 é aula de prática também.

Essa... prática, gente, uma coisa que eu percebo muito, é uma prática que falava de padrão de distribuição espacial e não distribuição Geográfica, não era distribuição geográfica, era distribuição espacial. O que é distribuição espacial? É como que os organismos se distribuem em determinado espaço. Eu não estou falando em que um tem tal lugar e o outro tem outro lugar.

Distribuição geográfica é, por exemplo, o bugio. Até surgiu isso no Telegram. Eu só sabia que tinha bugio na América do Sul, assim, alguém falou que tem bugio na América do Norte, ou no México, sei lá. Isso é distribuição geográfica dele.

Ah, foi você, né? Aí, tá vendo? Então, isso é distribuição geográfica. Avestruz, avestruz é distribuição geográfica, né? Nativo da onde?

Da África. Isso é distribuição geográfica da espécie. Então, espécies endêmicas, tá muito relacionado à distribuição geográfica. De onde é aquela espécie, onde eu encontro aquela espécie.

Então, isso é distribuição geográfica. Pensa na geografia e onde eu encontro aquela espécie. Agora, distribuição espacial, distribuição espacial é como que aqueles organismos se distribuem em um determinado espaço. Se eles ficam um perto do outro, assim, bem juntinhos, sabe? Se eles ficam, às vezes, juntos, às vezes, separados.

Ou se eles ficam quase igual a uma plantação, sabe? Isso aqui não interessa. Não estou pensando em termos de geografia do globo terrestre, mas num determinado espaço, tá bom? Então, método de captação e recaptação, olha, é captura e recaptura, Janaína.

Mas isso eu já falei, Janaína. Eu não tenho como voltar, porque senão a gente não dá conta mesmo. Mas você pode escrever para mim na sala de tutoria ou... Ai, segunda-feira já foi, né? Que eu não posso falar que amanhã eu posso atender vocês, porque amanhã eu não posso, porque eu dou aula o dia inteiro.

Mas eu vou disponibilizar a gravação. Você vai ver que eu expliquei isso bonitinho na gravação. Beleza, pronto. Agora minha consciência ficou tranquila. Então, aqui, se eu parar para pensar, qual seria o padrão de distribuição aqui?

Agregado. Aqui tem uma tendência a ser aleatório e aqui tem uma tendência à uniformidade. Então, isso é padrão de distribuição espacial. Por que isso é importante?

Porque, às vezes, eu conhecendo o padrão de distribuição das espécies, eu posso inferir o que causa esse padrão. A distribuição de recurso, o nível de competição, isso é legal. Normalmente, espécies... que competem muito, têm um certo padrão de distribuição diferente de outras, têm competição menor, mas isso é bem relativo. Então, você pode, em um estudo de ecologia, quando você quer saber sobre uma determinada população, saber o padrão de distribuição é importante.

E o que eu até comentei no grupo do Telegram, na prática 5, a gente usa uma metodologia para estimar esse padrão. padrão de distribuição, né? De agregado, aleatório e uniforme. Aí, a gente usa, a metodologia que a gente usa é calcular a média de indivíduos encontrados por área e também a variância.

E a gente divide média por variância e acha o índice I. Se I for maior que 1, vai ser agregado. Se I for menor do que 1, Deixa eu até, eu tenho que lembrar.

Se for menor do que 1, deixa eu... O i igual a 1 é hipótese nula, né? Se for igual a 1, tem a tendência aleatoriedade. Se for menor do que 1, é uniforme.

Pronto, a hipótese nula é aleatória. Beleza. Então, aí vocês encontram o índice i. Mas vai cair cálculo na p?

Não, gente, nunca caiu. Não vai ser agora que vai cair, ainda. Mas tem 3 horas para fazer.

Não. Não vai, mas pode ter uma coisa calculada pronta para você responder, tá? Isso pode. Sempre falo isso porque já teve.

Mas o que acontece na prática 5, por exemplo, é que qual a certeza que o índice I te dá? Se eu chego lá no índice I, provo lá e falo que tal espécie, tal população é agregada, tal é aleatória, tal é uniforme. Qual é a certeza que você dá nisso?

A certeza sou eu falando, tá bom ou não? Depende, né? Se for para publicar num artigo, num congresso, não tá bom. Se for para ganhar um financiamento para um projeto, não está bom. Então, você tem que garantir na certeza.

Então, tem duas formas de você garantir certeza. Você pode repetir, refazer a estimativa pelo menos 100 vezes. sorteando quadros diferentes, contando tudo de novo, calculando média, calculando variância, toda outra vez, faz 100 vezes mais ou menos, aí tira uma média entre os valores de encontrado ou pega uma distribuição tabelada e joga numa estatística conhecida, que é o Q².

Eu prefiro muito mais pegar uma estatística e jogar, porque pela estatística vai me dar 95% certo. com certeza. Enfim, gente, acho que não vou também me adentrar mais ainda, porque isso também foi matéria de prática e vocês viram, beleza.

Aula 6 começa a falar de novo de parâmetros como taxa também, né, um pouquinho, mas por quê? Porque mostram que os parâmetros, eles mudam com a idade dos indivíduos, porque ele começa a dar uma introdução de tabela de vida. Eu não sei se é todo mundo que...

tem, mas quem está no Telegram, bem no início do grupo, eu dei o material em PDF, dei não, né? Dei o link, porque é um material gratuito de uma universidade que eu nem lembro qual, que é um material em PDF, que eu adoro, e eu sempre leio, gosto muito mesmo. E eu acho bem legal a forma também como eles explicam tabela de vida.

Não pode estudar tabela de vida só por esse material. mas que eu acho ele, assim, não sei, ele tem uma linguagem, sabe? Parece que um diálogo nessa parte de tabela de vida, de crescimento populacional. Eu gosto muito.

Está lá no grupo do Telegram, bem no início do grupo. O bom do Telegram é isso, que nada se apaga. O ano que vem eu vou mudar um pouco a estratégia do Telegram.

Eu vou fazer um canal no Telegram. O canal só eu que posto, mais ninguém. E aí...

eu postarei tudo. E manterei o grupo, porque aí vocês não ficam tão perdidos pra acharem as coisas. Não vai ser melhor, eu acho.

Porque aí tudo que eu quiser postar, eu coloco no canal. É verdade, vocês, nenhum de vocês estarão lá, mas vocês só vão me ajudar dando ideias, mas vocês não estarão, verdade. Talvez podem ser meus monitores, né? Posso contratar. Enfim, gente, então na aula seis...

que fala que os parâmetros mudam com as idades dos indivíduos, começa a se falar em tabela de vida. Quais são os dois principais parâmetros para se falar em tabela de vida, gente? O que vocês acham? Para eu montar uma tabela de vida, quais são os dois principais...

Ai, nossa, show! Adorei! Nossa, adorei mais agora! Acabou, parou, ninguém responde mais. Fatalidade e mortalidade.

Exatamente. Nath e morte. Se eu sei quantos nascem e quantos morrem, e se eu sei isso em cada faixa etária, pensa bem, gente. Eu vou saber tudo daquela população.

Eu vou saber se aquela população tem tendência a crescer. Eu vou saber se aquela população tem uma tendência a diminuir. Se eu acompanhar isso a longo prazo, eu vou saber em que época, em que época do ano aquela população tem uma tendência a crescer eu vou saber em que época do ano ela tem tendência a diminuir eu vou saber em que época do ano ela ela ela se reproduz mais em que época do ano ela se reproduz menos tá na tabela de vida não considera imigração e emigrar que não considera os principal é natalidade e mortalidade no é porque é um perfil etário do comportamento natural daquela população, de nascimento e morte, sabe? E de reprodução também, de quantos vão nascer que inferem na natalidade.

Inclusive, tem tabela de vida só para isso, que é as tabelas de fecundidade, que a gente vai ver daqui a pouquinho. Então, se você acompanhar, gente, como é montado, não tem grandes mistérios. Só que tem que olhar errada do módulo também, porque senão você vai achar que não está entendendo, mas está. Porque tem coisa errada, igual a tabela 6.3. Está cheia de erro.

E aí você vai, nossa, não consigo entender isso. Se não consegue entender, é porque está entendendo. Porque os valores estão errados.

É na errada do módulo que está certo. É chatinho, porque é NX para o número que nasce. É DX para o número que morre. É LX, que é quando que sobrevive.

Mas, gente, é igual eu falo com o meu filho. A vida é dividida naquilo que é legal, naquilo que é mais ou menos legal e naquilo que não é legal. Mas desses três, tem o que eu sou obrigada a fazer e o que eu gosto de fazer sem ser obrigada, entendeu?

É assim, entendeu? Eu só sei que é assim. Eu falo, ontem eu conversei isso com o Pedro. Olha só, isso aí é do bloco dos que tem que fazer. Não é do bloco do que gosta.

Isso aí é do bloco do que tem que fazer, amigo. Então, vai fazer. É assim, não tem discussão, sabe?

Então, NX, LX, que é o que sobreviveu. É isso. Pronto e acabou, tá? Então, se você reparar, ó, é praticamente isso. Só que aí vai dando nome aos bois, né?

Porque se você sabe quanto nasce, aí você sabe quanto morre. Poxa, mas então, se você sabe quanto nasce e quanto morre num determinado tempo, quantos ficam, então dá pra você saber a sobrevivência. Então dá pra você inferir outras coisas. E é nada mais do que isso. Aula 6, gente, é só isso.

E aí, como você tá vendo, natalidade e mortalidade... Se você ficar acompanhando isso a longo prazo, você vai poder estipular padrões, você consegue perceber padrões nas populações que você acompanha. Nossa, essa população que eu estou acompanhando aqui é impressionante.

Ó, nasce, vai nascendo, nascendo e os bichos sobrevivem. Aí nasce, nasce, sobrevive, sobrevive. Eles vão ficando velhos, sobrevive, sobrevive. Mas não tem jeito, só morre quando fica velho. Ah, não, essa população aqui que eu acompanhei já não é assim.

Nasce um monte, olha que monte, mas já está morrendo tanto. Você não imagina, olha, nasce um monte, mas já está morrendo tudo. Então, você já começa a perceber o quê?

As curvas de sobrevivência que essas tabelas de vida vão dar. Beijos, Inês. Amanhã você vê a gravação.

Então, as curvas de sobrevivência vão te mostrar exatamente isso, tá? Esses padrões de quando que aquelas populações morrem mais ou morrem menos. Mas o que é importante? Como que eu coleto dados para uma tabela de vida?

Isso é importante. Eu posso coletar dados de uma forma direta. Deixa eu tirar meu mouse daqui para não me atrapalhar. Eu posso coletar dados de uma forma direta, analisando uma corte.

O que é uma corte? corte, um grupo de indivíduos todos com a mesma idade. Então, eu acompanho eles desde o nascimento até a morte. Sabe? Essa tabela de vida é uma tabela de vida estática, ou vertical, em que eu acompanho todo mundo juntinho.

É difícil para cada... Desculpa, exatamente. É uma tabela de vida mais difícil. Obrigada, Luciana.

É uma tabela de vida mais difícil de acompanhar, porque é trabalhoso você... ter um controle, ter como acompanhar todos os indivíduos juntos, na mesma faixa etária, durante um certo tempo. Mas essa tabela de vida, que é dinâmica, obrigado por ter falado, ela tem dados, de certa forma, mais precisos, mais exatos.

Mas é mais demorada, se for ver em termos de custo, é mais cara, mas os dados, de certa forma, são até mais interessantes. Mas, às vezes... Sumiu a tela, gente?

É, mas foi só para você, porque para mim não sumiu não, porque eu também estou na minha videotutoria, o meu celular está assistindo a minha videotutoria, entendeu? Eu posso também pegar os dados da tabela de vida? Ao invés de pegar da corte inteira, não, eu pego os indivíduos e vou acompanhando, mesmo não estando todos na mesma faixa de idade, sabe?

Aí sim. Essa tabela de vida em que não estão todos na mesma faixa de idade, onde eu estou pegando os dados de uma forma indireta, aí sim é uma tabela de vida estática. É importante, é interessante, porque às vezes não é possível acompanhar a corte toda, pegar todos na mesma idade.

Então, é interessante, é importante. Mas os dados podem se pegar de uma forma mais rápida. Às vezes é até mais barato o estudo dessa forma, menos trabalhoso, mas possivelmente os dados são menos confiáveis.

Então é isso da aula 6. Praticamente, gente. Aí depois, no final, fala até sobre o uso das tabelas de vida no manejo. Porque, pensa, se você estuda, se você sabe essas tabelas de vida, se você acompanha, você tem como supor e propor, estimar...

não é estimar, eu queria falar outra palavra, mas prever a longo prazo o comportamento das populações, e aí sim manejar, igual às vezes manejo de pragas, por exemplo, sabe? Então é muito usado. Estudos com tabela de vida, artigos, você acha um monte para estudos de comportamento de espécies que são consideradas invasoras ou pragas, sabe?

É comum. Aula 7, gente, continua falando de tabela de vida, mas porque já pega numa outra pegada, assim, que é para falar sobre crescimento populacional. Está quase acabando, só porque as aulas mais demoradas são essas.

Aí depois pega, só que demora um pouquinho, aclimatação, plasticidade, e depois não tem muita coisa mais não, gente. No máximo 11h30 a gente acaba mesmo, tá bom? Se Deus quiser.

Então, essa aula 7 fala de modelos. Primeiro dá uma ideia geral, né? De o que é um modelo estratégico, o que é um modelo preditivo. Isso, gente, é só para categorizar modelo. Modelo é simplificação da realidade.

Isso você tem que ter em mente. Esse módulo aqui que eu falei até para vocês lerem, aqui, até anotei, ele chama modelo, é de certa forma, compreensão de tendência, e é isso mesmo. Modelo é uma forma de eu compreender uma tendência, uma tendência do que sempre acontece, e é isso mesmo. Então, modelos estratégicos são modelos mais gerais, mais amplos, em que mostram, querem compreender ou simplificar uma coisa mais abrangente. Modelo preditivo é modelos que querem mostrar situações mais restritas, mas está especificando mais, às vezes eles dão mais detalhes, porque são coisas mais específicas.

É só isso. Mas a gente tem vários tipos de modelos. E por que ele fez essa categorização?

Porque a aula toda ia falar de modelo. Só que modelo principalmente de quê? Modelo de crescimento populacional.

Modelo de crescimento populacional... que que seria simplificação que explica como que a população cresce tá como é que uma população cresce aumentando de tamanho aumentando o número de indivíduos nascendo indivíduos emigrando é emigrando não emigrando nossa deu branco aqui emigrando né não tendo muita mortalidade não tendo muita emigração e aí isso é uma forma da população crescer. Agora, o módulo coloca alguns modelos que, de certa forma, ilustram como as populações crescem.

Os modelos que mostram populações crescendo de forma exagerada e em grande número, descontrolada, são os modelos de crescimento exponencial e o modelo de crescimento geométrico. A gente também falou muito isso no grupo do Telegram, né? Discutimos bastante, mostrei até essa figurinha aqui, foi bem legal a discussão.

Então, assim, para quem está no grupo do Telegram, só está revendo as coisas. O modelo de crescimento exponencial, é difícil achar populações que crescem exponencialmente a todo momento, muito difícil. Porque como uma população vai aumentar em número, assim, desordenadamente?

Nada vai frear essa população? Muito complicado. E geométrico? Como é que é um crescimento geométrico? Bem parecido.

A diferença é tênue. Você nem consegue perceber dependendo da escala do gráfico, sabe? Porque a única diferença é isso mesmo, Larissa. A única diferença seria que o geométrico ocorre em intervalos.

E o exponencial é contínuo. Só essa é a diferença praticamente. Mas os dois, ó...

Seriam esses aqui. Então, são modelos que mostram populações crescendo aceleradamente, abruptamente e de grande aumento, com acréscimo de organismos. Tem como populações apresentarem esse modelo por muito tempo? Muito difícil. Ah, mas por que não tem como?

Pensa bem, gente. Como que vai manter um crescimento desse? Imagina como. e vai faltar comida vai faltar espaço não tem jeito de crescer assim qualquer população ilimitadamente e assim por muito tempo a longo prazo não tem espaço que aguente isso não tem alimento que de conta tá agora então o que que acontece na maioria dos casos que que a gente vê na maioria dos exemplos assim de populações a gente vê que a maioria dos das populações Elas apresentam um crescimento inicial que realmente é um crescimento acentuado, mas quando chega um determinado momento, elas começam a diminuir?

Não necessariamente. Elas começam a oscilar em torno de um valor médio. O que é isso? Isso aqui é regulação. O que é regulação?

É a população estar ali, aumenta um pouquinho, diminui um pouquinho, aumenta um pouquinho, diminui um pouquinho. Por quê? Porque ela atingiu o limite daquele local.

Ela atingiu o máximo que aquele ambiente aguenta. Aquele ambiente tem um espaço X que aguenta, que tem espaço para tantos indivíduos, que tem comida para tantos indivíduos. Então, quando a população atinge esse limite, ela começa a ser regulada.

Exatamente. Como é que é o nome desse limite? Não é D, tá?

Normalmente é capacidade e suporte, tá? Que é mais comumente falado. Perfeito.

Capacidade e suporte. Ou qual é a letra que representa? K. Eu lembro uma vez que caiu uma questão na P, que era um monstro enunciado, blá, blá, blá, blá, blá, blá, e falava assim, e aí... temos a situação de duas populações, uma que cresce e mostrava uma equação enorme, e a outra que cresce e mostrava uma outra equação enorme.

Qual população que você julga ser uma população mais real e justifique sua resposta? Cara, cada baboseira que tinha ali escrito, e sendo que a resposta era qual? Simplesmente, vê a equação, a equação que tinha cá, Era a equação do crescimento logístico. E era ela.

E pronto, e acabou. Então, o que o aluno tinha que ver? É essa.

Não sei nem o que está falando o resto. Não sei nem quem morreu. Só quero chorar.

Sabe? Então, essa equação aqui, possivelmente, a população que é uma... A população, possivelmente, é a população que segue a equação tal, pois a equação tal tem o K... situado nela, em que é evidente que a população vai crescer até um certo limite e depois ser regulada. Pronto!

Não tinha mistério nenhum, era só isso. Vocês não têm ideia da confusão. Mas por quê? Não são questões que dá para decorar.

São questões em que você tem que entender. Se você entende isso que eu estou explicando, se você entende que as populações vão... Ai, minha caneta! que a população vai crescendo até um certo limite e depois ela vai ser regulada por quê Porque ela atingiu o cá que a capacidade de suporte mas o que que é esse cá aí tem gente que coloca se a porque a espécie atingiu o seu cá a espécie não tem cá quem tem cá é o ambiente quem tem limite o cliente tá eu não tenho cá eu posso me reproduzir né meu útero tá aqui, tá?

Agora, meu salário é um baita K. O tamanho do meu apartamento é um outro K que você precisa de ver, sabe? Então, o limite são as situações, sabe? Eu, a minha...

Tem um nome, né, que fugiu aqui, mas a minha capacidade biótica tá aqui, gente. Agora, o meu K são inúmeros Ks que eu tenho, tá? Que eu tenho, não. Já eu falando M de novo. São inúmeros Ks que eu sou submetida.

Enfim, gente. Então, exatamente. Então, e tem outra coisa.

Tem gente que também imagina que quando atinge o K, igual uma vez também que caía. Ah, o que acontece com a população quando ela atinge o K? Aí todo mundo responde, diminui. Por que diminui? Diminui até se extinguir.

Por quê? Ela pode diminuir um pouco. Pouquinho, sim, claro, que ela vai diminuir um pouquinho. Se ela excede o K, principalmente, ela vai diminuir um pouquinho.

Mas ela vai ali oscilar em torno de um valor médio, né? Ela vai estar sempre ali. Ai, o meu salário tem um Kzinho, que nem um casão. Um Kzinho.

Nem vou falar, tá? Mas, exatamente, ela oscila. Então, gente, aula 7 de crescimento populacional...

Se resume nisso, se você entende, perfeito. E aí a aula 8 fala de duas coisas importantíssimas que têm relação com o crescimento logístico, que é fatores que determinam e fatores que regulam uma população. Fatores que determinam...

determinam uma população, o que é isso? Eles... taxam ali, digamos, eles fixam.

Taxam não, não precisam achar que é taxa. De taxar, de taxa, que a gente já falou hoje. Não é isso. São fatores que... Toda hora eu esqueço.

Que fixam o número da população. Por exemplo, eu tenho uma população de insetos. De repente, está enorme. De repente, vem uma frente fria aí. E essa frente fria fica...

Quem dera. Se perpetua aí por uns 20 dias. O que acontece com aquela quantidade de inseto de pernilongo?

Diminui abruptamente. É impressionante. Se a população de inseto da minha casa era de 50, em uma semana passa a ser 10. Por quê? Porque houve uma determinação do tamanho da minha população. Fatores abióticos.

fazem isso, tá? Eles determinam o tamanho de uma população. E aí eu te pergunto, fator abiótico, para ele determinar, igual o frio, para determinar o tamanho da população de mosquito, ele depende da quantidade de mosquito? O frio só vai agir se tiver pouco mosquito. Se tiver muito mosquito, ele não vai agir, não.

É assim? Não. Independente da densidade, fatores determinadores vão agir da mesma forma. Se houver uma tempestade, diminui drasticamente a população de um certo inseto também, ou até de um pequeno mamífero numa região igual agora, ai que triste, mas queimada no Pantanal, na região do Mato Grosso, infelizmente, é um fator determinador horroroso, mas que está determinando várias populações lá, tá? Não está regulando.

está determinando, está causando quedas abruptas no tamanho populacional de várias populações. São fatores abióticos, tá bom? Agora, fatores reguladores são fatores que mantêm a população em torno de um valor médio. Normalmente, ele não vai fazer a população diminuir abruptamente, aumentar abruptamente. Ele vai fazer oscilar.

São fatores que a gente relaciona como fatores bióticos, né? Normalmente, alimentação, recursos, porque vai gerar o quê? Competição, tá? Competição, quantidade de recurso, exatamente. Isso vai regular a população.

Então, assim, é aquela velha história, se eu tenho graminha, aí eu tenho o herbívoro lá. Nossa, eu para desenhar. Agora vocês vão ver.

Aí, a seta tá errada. Peraí, tô fazendo igual meus alunos, né? A seta segue... É, a seta tá certa. Tu é louca.

Aí eu tenho outro aqui. Beleza. Então, se eu tenho aqui, ó.

Se de repente começa a chover e tal, beleza. Um fator determinador. E aumenta a quantidade de grama.

Ok. Beleza. Aí, consequentemente, aumenta a quantidade desses animaizinhos aqui. Com mais quantidade de presa, vai aumentar a quantidade de predador.

A população de predador e de presa está sendo regulada. A população de grama foi até determinada. Mas eles aqui vão regular a quantidade de grama.

A chuva vai determinar, mas os herbívoros vão regular. Vocês entendem isso? Não é complexo, mas o que vocês têm que perceber é que fator regulador depende da densidade. A quantidade de grama vai diminuir se eu tiver muito herbívoro.

Agora, a quantidade de grama vai aumentar, chovendo ou não, pode ter uma graminha ou pode ter dez, a chuva vai causar aumento da vegetação, mas independente de ter uma ou dez. Agora, os herbívoros podem causar extinção da grama. Não interessa.

Então, isso é o tema da aula 8, gente, que é demasiadamente importante. Aula 9, gente, outra aula de prática que é muito... Agora eu quero ver... Ah, mas é tão facinho, gente.

Aclimatação versus plasticidade fenotípica. A aclimatação e a plasticidade fenotípica não é difícil, gente, mas primeiro, ai, dica, dica de honra, olhar é errada. Aqui no módulo... Tem alguns momentos, inclusive, que tem coisa errada.

Tá falando, inclusive, que a plasticidade fenotípica é reversível. Nunca, jamais. Então, prestem bastante atenção, tá bom? Aqui, ó. A aclimatação ocorre durante a vida.

Não, isso aqui tá certo. Não é aqui, não. Então, olha a errata, se tiver dúvida.

O que vocês têm que saber? Exatamente. O que vocês têm que saber? A aclimatação... Não, não é sinônimo de adaptação.

Então, às vezes, numa questão discursiva, quando o aluno, quando a gente pergunta o que é aclimatação, o aluno já começa a responder, é quando o organismo se adapta. Ih, ferrou. Não entendeu.

Não sabe. Porque não é adaptação, gente. Adaptação é processo oriundo de quê? Darwin, pensa. Começa com S.

tem o E, tem o L. Isso, seleção natural. Então, adaptação só é resultado de seleção natural.

Então, só vai ter adaptação ao longo de pouco tempo ou muito tempo? Muito. Ao longo de gerações, mas é muita raça de geração, gente. É muito. Então, começa por aí.

Esquece não. Começa a pensar em adaptação dentro de evolução, em ecologia também. Vocês são já praticamente biólogos, então vocês não podem mais pensar em adaptação de que, ai, fulano pode só como uma criança, ele está bem adaptado na escola. Ok.

Agora, só aí, olha lá. Melhor você falar que ele está bem se aclimatado, tá bom? Mas então, o que seria essa...

Ai, caramba! O que seria essa aclimatação? O que seria uma aclimatação? É exatamente isso, é esse ajuste. Um ajuste do organismo, um ajuste de características fisiológicas, até anatômicas, às vezes, por pressão ambiental.

Então, o organismo sofre esse ajuste e responde com alguma modificação no corpo, com alguma característica e responde a esse ajuste por conta dessa pressão ambiental. Não, não é Lamarck não. Lamarck está curtindo essa doação. Ai, meu Deus!

Mas, só que esse ajuste, oriundo, né, em decorrência dessa pressão ambiental, é, de certa forma, assim, é a curto prazo, tá? Prazo é com Z. E é a nível de indivíduo. É um indivíduo. Então, é durante a vida daquele indivíduo, tá bom?

Então, a aclimatação é fruto de adaptação. Pô, é como... complexo isso, Larissa. É claro que se eu tenho o poder, né? Se eu tenho essa...

Poder não. Ai, poder. Lembrei do He-Man, eu tenho a força, né?

Se eu tenho a capacidade de me aclimatar, possivelmente essa característica pode ter sido, sim, um resultado ao longo de bilhões e bilhões de anos. Sei lá, talvez algum indivíduo não tinha essa capacidade, né, de se aclimatar. Pode ser.

Mas eu nunca vi um estudo e não sei, não me lembro agora, se no módulo chega a discutir isso, tá? Se chegar, você me pergunta, mas não me lembro, tá bom? Mas tudo, na verdade, é resultado de adaptação, se for parar para pensar, né? Igual aquela história, lembra?

Quem é mais adaptado, um dinossauro ou uma bactéria? Aí todo mundo fala, né? Nossa, o dinossauro.

Não, é uma bactéria. O dinossauro se extinguiu, amigo. Então, ele não é nada adaptado. Então, a aclimatação, como um monte de gente já está acertando aí, é igual a questão dos jogadores de futebol, que se aclimatam.

Eles chegam lá nas regiões de altas altitudes ao invés, ao invés, ao invés de ter 5 bilhões de hemácias, há... Rapidinho passa a ter 6, 7. Rapidinho, que eu falo em 5, 10 dias, sabe? Eles aumentam pra caramba o número de hemácias. Por quê? Porque o ar é rarefeito, lá tem menos oxigênio.

Então, para poder otimizar esse transporte de O2, quem faz isso é a hemoglobina, que está lá dentro da hemácia, o corpo começa, a medula começa a produzir mais hemácia para poder ser transportada, para poder transportar o oxigênio. Então, aclimatou. Animal com pelo, exatamente. Eu até falei já em períodos anteriores de uma amiga minha, que foi muito legal na época, que ela foi para o Canadá para fazer, foi fazer um curso até.

Levou a cachorrinha dela, que tinha um pelo assim, que não era longo, chegou lá, de repente a bicha ficou com aqueles pelos assim, gigantes, a cachorra ficou diferente com outra cachorra. Claro, se aclimatou, sabe? Mas quando voltou para o Brasil, claro, se cortou o pelo, ele não vai crescer tanto novamente.

O jogador voltou para o Brasil, as hemácias têm uma duração, né? Em média de 120 dias. Quando as hemácias forem sendo destruídas, o organismo não vai ficar produzindo hemácia para manter um padrão de quantidade igual tinha naquela época que ele precisou quando estava numa situação de pressão ambiental que fazia necessário aquilo.

Isso é aclimatação. Então, pense em aclimatação como um processo reversível ao longo da vida. como se fosse um ajuste, sabe? Isso tudo você pensa em aclimatação.

E a maioria das pessoas, infelizmente, falam em aclimatação como adaptação, mas está errado, não é, tá bom? Então, uma pessoa que viaja para outro país, que não usa o horário diferente, tipo, trocando dia pela noite, capacidade, não, você não se adapta ao horário, tá? Você não se adapta ao horário.

Você se aclimata. E, na verdade, Ângela, aí não chega a ser aclimatação. Porque o que você fez? O que o seu corpo mudou?

Porque para ser aclimatação, tem que ter uma resposta do seu organismo a uma pressão do ambiente. Então, assim, criou célula, o pelo aumentou, alguma coisa tem que acontecer. Não é só uma questão de cansaço, de dormir mais ou dormir menos, desse ajuste de sono. de ajuste de funções. É ajustes de características, principalmente.

Tá bom, Ângela? Então, aí, não seria bem uma aclimatação, porque não tem uma resposta ali direta, tá? Mas se for em questão de altitude, em que você produz mais células, se testar, talvez...

Ó, tô chutando aqui, tá? Mas é porque eu sou curiosa e eu gosto. Mas se parar pra pensar, talvez...

Nunca li nenhum estudo a respeito, mas agora me deu curiosidade. Talvez tenha, sim, aclimatação, por exemplo, na questão hormonal. Talvez pessoas que, por causa de biociclos, entendeu?

Que saem desse jet lag, por longos períodos, ficam trocando de jet lag muito tempo, né? Desse fuso horário trocando o tempo todo. Talvez tenham trocas de quantidades de certos hormônios que influenciam o biorritmo.

Aí, sim, eu posso considerar como aclimatação, tá bom? É, troca abrupta de temperatura e acúmulo de gordura. Olha, Everton, essa troca abrupta de temperatura, isso aí não tem uma relação. A gente acumula gordura corporal, claro que no frio a gente sente uma necessidade mesmo, né? De ingerir, a ingestão calórica fica maior e o corpo realmente tem uma tendência de armazenamento maior.

Mas não chega a ser, assim, uma resposta. A gente come muito para ter mais gordura mesmo, tá? E animal também, não é meio assim, não. Eu acho que isso não é um bom exemplo, não. Tá bom?

Então, deixa eu ver outros exemplos de aclimatação. Produzir folhas menores durante a estação seca, aumentar o número de hemácias, já falei, produzir enzimas. em diferentes ótimos de temperatura, no caso, para planta, tá, gente?

Plantas que fazem fotossíntese em inverno rigoroso, isso é aclimatação. Aí, sim. Agora, já a plasticidade fenotípica é um pouco diferente.

Primeiro, deixa eu apagar aqui. Plasticidade fenotípica, o nome mesmo já está dizendo, eu tenho uma determinada espécie... que tem um determinado genótipo, o acento é aqui, tá gente?

Genótipo. E cada genótipo desencadeia um fenótipo. Lembra de genética?

Isso é fato, beleza. Mas, em alguns casos, a mesma espécie com o mesmo genótipo, ela pode ter dois tipos de fenótipo. Fenótipo 1 e fenótipo 2, por exemplo. Por decorrência o quê? A situação ambiental 1 e situação ambiental 2, por exemplo.

Isso é plasticidade fenotípica, o nome mesmo está dizendo. O que é plasticidade? É facilidade de se mudar, de se moldar. É o fenótipo poder assumir diferenças dentro, oriundos, de um mesmo genótipo. Onde que eu vejo isso?

Em várias situações. Eu tenho a mesma espécie, tá? Mesma espécie, que logicamente se é a mesma espécie, o mesmo genótipo. Mas se elas procriam e se desenvolvem num ambiente X, ela tem uma característica.

Mas se ela procria e se desenvolve num ambiente Y, ela é de uma outra forma, ela tem uma outra característica. Ah, mas Gisele, e se eu pegar ela e trocar? Pega um filhotinho dessa aqui, pega um filhote dessa e joga para cá. Não é reversível, não muda, lembra?

Não muda, então não adianta. Quando eu falo de plasticidade fenotípica, eu estou falando em processo irreversível. Uma vez que assume uma forma, aquele fenótipo, ele vai ficar daquele jeito, mesmo que a situação ambiental. frontal mude não vai voltar é diferente da queimada ação entendeu e mais o que que eu queria falar é principalmente isso a principal diferença é essa é um processo irreversível e que o mesmo genótipo é a mesma espécie mas em ambientes diferentes por pressões ambientais diferentes aquele fenótipo se expressa de uma forma diferente aí como exemplo eu lembro, quando eu trabalhava no mestrado com macrófita aquática, eu não lembro certa espécie de macrófita, mas que eu trabalhava com ela aqui em Campos dos Goitacazes, ela tinha uma folha, eu não lembro da espécie, que era assim, uma folha flutuante, que era assim, tipo uns 4 por 4 centímetros. No Pantanal, na região de Bonito, no Pantanal, a mesma espécie, com o mesmo genótipo, a folha dela era quase uma mão inteira.

inteira, era muito superior, sabe? Muito interessante. E era a mesma espécie, só que aqui e lá os fenótipos eram diferenciados.

Olha que interessante. Simples assim. Mas se eu pegasse uma mudinha da espécie lá do Pantanal e trouxesse e implementasse ela na minha lagoa aqui, ela ia continuar com a folha grande, ela não ia diminuir a folha, sabe?

Não ia ter jeito, tá? Então... A plasticidade fenotípica não é igual à aclimatação.

É uma característica... O genótipo faz o fenótipo... Não. Faz assim, né? O fenótipo se expressa daquela forma e ele não retorna.

Tá bom? Isso é que é importante. E eu não entendo muito de cachorro, né? Exposição, os boiadeiros fazem...

E não sei, isso não está com cara de plasticidade, não. Cachorro da raça Boudicolli e os... A exposição tem pelos longos e os de boiadeiros de fazenda tem pelo mais curto. Não, não acredito que seja isso não, hein?

Raíssa, eu acredito que isso aí seja... Não é melhoramento genético, mas eles fazem intercruzamentos mesmo, posso até pesquisar. Mas isso aí não tem cara de plasticidade fenotípica, não. Até porque cachorro é uma confusão, né?

Porque a espécie é a mesma. E aí entra esse monte de raça. Nossa Senhora, gente.

Aí é uma loucura, exatamente. Eu acho que é isso. Os boiadeiros cruzam com outras raças para ter uma mistura com uma pelagem diferente.

Eu acredito que seja isso. Então, beleza, gente. Aula 10, principalmente, era isso. Teoria de forrageamento ótimo também.

Gente, nosso grupo do Telegram bomba, gente. Eu abordei praticamente... tudo no grupo do Telegram, porque ó, ai meu mouse, tá sumido aqui, ai agora ele veio porque ó, forrajamento ótimo também falei no Telegram Sobre a teoria do forrageamento óptico. Porque uma coisa é forragear, né?

Forragear você é a busca de alimento. Mas o que é a teoria do forrageamento óptico? É uma teoria em que, digamos assim, diz sobre a seleção que a espécie tem, que o organismo tem, em tentar otimizar o gasto de energia com o ganho de energia.

Ao forrajear, ao buscar alimento. Então, tem até o desenhozinho na página 162. Será o que vale mais a pena para esse animal aqui de grande porte? Gastar uma energia danada, correr para caramba, percorrer uma distância grande, mas pegar esse roedor aqui, parece um roedor, de grande porte...

que tem um valor calórico bem superior, mas vai fazer ele correr muito, gastar muita energia, mas é um material de mais qualidade nutricional, de mais caloria. Mas ele vai gastar muita energia para conseguir. Ou será que vale mais a pena gastar pouca energia, mas em compensação pegar presas também que não tenham tanta qualidade calórica, que tenham poucas calorias, pouca qualidade nutricional.

Então, essa é a teoria do forrageamento ótimo, sabe? Em tentar, dessa seleção do organismo tem, em selecionar, em fazer essas escolhas, de certa forma, para o melhor balanço energético. O que é o ótimo da questão?

É gastar menos e ganhar mais. Esse é o ótimo, tá? Então, sempre esse é o ideal.

Então, a aula 10 é praticamente isso. Já vamos para o módulo 2, que é... quase nada e eu já passei 10 minutos. Mas, ó, característica bionômica é legal, gente.

Rapidinho. Primeira coisa que vocês têm que saber, gente, é estudar essas características bionômicas, gente. Tem que saber. Faz parte, igual eu falei pra Pedro, hein?

Isso aí faz parte das coisas que não são legais e que tem que saber. Tem que saber característica bionômica. Tem que saber o que é estágio de desenvolvimento ao nascer. Tem que saber o que é maturidade, tem que saber o que é parição. Não pode ficar falando, aquele negócio, não tem, assim, quantidade de vezes que reproduz.

Não, é parição, é isso. Tem que saber. Tem que saber o que é fecundidade, longevidade, porque essas são as características biológicas dos organismos, das espécies.

Porque aí você vai parar e estudar um pouquinho e vai ver que todas as espécies... elas vão procurar o quê? Vão procurar o fitness, vão procurar ter maior aptidão, que é ter maior quantidade de descendentes e que esses descendentes sejam viáveis, sejam férteis. E aí, outra coisa importante da aula 11, que vocês vão ler com atenção, é o conflito de demanda, que tem a ver com característica bionômica.

Porque você não tem energia para... tudo da vida. Você, para estar aqui até essa hora da noite, alguma coisa se abdicou, você está cansado, amanhã você vai estar morto às vezes, mas são escolhas que a gente faz. E os organismos também, eles vão estar sempre envolvidos nesses conflitos de demanda. Ou eles gastam energia para crescer, ou eles gastam energia para se reproduzir, entende?

Então, vocês vão perceber as estratégias de vários organismos. Às vezes, eles têm um número de filhotes elevadíssimo, mas, em compensação, são organismos pequenos, de pequeno porte, sabe? Ele não investiu em crescimento, então ele é mais fácil de ser predado, mas, em compensação, ele gera uma prole enorme e tudo bem se morrer a metade, sobra outra metade, sabe? Conflito de demanda.

É isso que vocês têm que prestar atenção. Então, aqui na aula 11, vai mostrar vários desses exemplos, desses conflitos, e é praticamente isso, as relações com as características biológicas. Gente, queria poder falar mais.

Isso é importante, características biológicas é importante. E depois, gente, agora eu vou falar assim, pela minha experiência em PCC, assim. Já estou em PCC, sei lá, 14, 15 anos. Sempre nas videotutorias, quem já é ex-aluno aí, que já conhece, até sabe. Raramente eu falo dessas aulas finais, porque são aulas que quase nunca tem pergunta na plataforma.

Porque são aulas tranquilas. Se você ler, marcar, fazer resumo, você entende. E se não entender, pode me perguntar, tá?

O que era mais importante, eu estou chamando a atenção, da aula 12. Estou tentando achar aqui as coisas. A aula 12 é competição. Competição tem que saber, gente. Competição tem que estudar mesmo, não tem jeito.

Competição é a alma da ecologia. Vai desencadear crescimento populacional, regulação populacional. Competição tem que saber. Aí depois, aula 13, predação e parasitismo. Não é difícil, é só ler, só estudar.

E aula 14, mutualismo, comensalismo e coevolução. Então, todas essas aulas do módulo 2, não são aulas que comumente têm perguntas, que geram grandes dúvidas.