Terapia de Substituição Renal: Abordagens e Princípios

Mar 8, 2025

Terapia de Substituição Renal

Estrutura da Aula

  • Divisão em partes para melhor compreensão.
  • Revisão em torno de duas horas, com foco em diálise contínua.

Terapias de Substituição Renal

  • Tipos:
    • Hemodiálise
    • Hemofiltração
    • Hemodiafiltração
    • Diálise peritoneal (não abordada)

Princípios da Diálise

  • Difusão: Troca de solutos por diferença de concentração.
  • Convecção: Movimento do solvente que arrasta solutos.
  • Adsorção: Remoção de solutos que aderem à membrana.

Métodos

  • Clássico (intermitente): 4 horas, fluxo alto de sangue e dialisato.
  • Estendido (SLED): Fluxos menores por mais tempo.
  • Contínuo: 24 horas por dia, menor fluxo.

Considerações Clínicas

  • Estabilidade Hemodinâmica: Métodos convectivos (hemodiafiltração) podem ser mais estáveis.
  • Perda de Calor: Hemofiltração pode causar balanço térmico negativo.

Coeficiente de Peneira (Sieving)

  • Utilizado para avaliar eficácia do capilar.
  • Significa a relação entre soluto no filtrado e no sangue.

Coagulação

  • Maior em hemofiltração devido à maior absorção de proteínas.
  • Uso de heparina ou citrato para anticoagulação.

Dose de Terapia

  • Estudos mostram que doses de 20-25 ml/kg/h são tão efetivas quanto doses maiores, sem vantagens acrescidas.

Comparação Contínua vs Intermitente

  • Contínua oferece vantagem na estabilidade hemodinâmica e remoção lenta de solutos.
  • Intermitente é preferível para remoção rápida de solutos.

Pressões no Sistema

  • Monitoramento de pressões é crucial para evitar complicações como coagulados.

Cateteres

  • Escolha baseada no tamanho do paciente e no local disponível; calibres maiores favorecem melhor fluxo de sangue.

Terapias no HC

  • Uso de diversos tipos de máquinas que oferecem diferentes modos de terapia renal contínua.

Manipulação de Balanço Eletrolítico e Solução

  • Formulações configuradas para atender necessidades específicas de sódio, bicarbonato, potássio, fósforo e cálcio.

Intoxicação por Citrato

  • Avaliar risco em casos de insuficiência hepática ou choque circulatório grave.

Intervenções Durante Terapia

  • Ajustar UFF e drogas vasoativas em caso de instabilidade hemodinâmica.

Interrupção da Terapia

  • Indicadores de sucesso incluem aumento na diurese e estabilização das escórias.

Considerações Finais

  • Importância de ajuste fino e monitoramento contínuo durante a terapia para otimizar resultados e minimizar complicações.