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Boa tarde, vamos fazer o nosso Score de Fênix, a nossa aula a respeito dos novos critérios para a gente chegar no diagnóstico da sepsis infantil. Bom, como todo mundo sabe, em janeiro de 2024, recentemente a gente teve uma nova diretriz a respeito do diagnóstico da sepsis. Então, em relação ao tratamento, ainda segue a mesma...
recomendação da Surviving Sepsis Campaign, mas para o diagnóstico a gente carecia de uma forma de diagnosticar que cumpria todos os requisitos para a gente dar a característica da gravidade da sepse. Então agora, com os critérios de Phoenix, a gente consegue ter essa precisão no diagnóstico da sepse. Bom, só para a gente lembrar, desde 2005 nós tínhamos os critérios de SIRS, eles foram abandonados pelos adultos lá em 2016, mas a gente continuou aqui na pediatria com a SIRS. embora os adultos já não utilizassem mais os critérios. E a comunidade pediátrica carecia de um novo padrão, de um novo parâmetro para dar o diagnóstico preciso da sepse.
Lembrando que a sepse ligada à disfunção orgânica, ela traz um prognóstico pior. E é isso que a gente precisa reconhecer no momento de diagnosticar a sepse. É importante a gente saber qual é o risco de disfunção orgânica que o nosso paciente tem e isso pode estar relacionado ao risco de um desfecho pior.
E é isso que a gente precisa saber. no momento de diagnosticar a sepse. Então, por esse motivo, os critérios de SIRS já estavam sendo abandonados por algumas instituições.
Algumas instituições já tinham critérios próprios para o diagnóstico da sepse, mas outras ainda utilizavam os critérios de SIRS. A última recomendação da Surviving Sepsis Campaign não recomendou nenhum tipo de critério único para o diagnóstico. Então, deveria ser institucional, ok?
A SIRS trazia uma caracterização imprecisa da sepse e ela não conseguia... detectar a disfunção orgânica de uma forma muito relevante logo no início do diagnóstico. Além disso, havia necessidade de um critério diagnóstico que fosse aplicável mundialmente para que a gente conseguisse ter um estudo mundial a respeito da sepsis pediátrica.
A sepsis pediátrica mata muito, então ela está muito relacionada ao óbito. A gente precisa estudar para saber onde a gente pode mexer, onde a gente pode melhorar esses quesitos aí no tratamento, no diagnóstico, no reconhecimento rápido. Então, é importante ter um critério aí bastante abrangente.
E o Escórdia Phoenix traz essa abrangência aí, ok? Então como que foi feito o critério de Phoenix, o score de Phoenix? Eles fizeram uma força-tarefa há vários anos, essa força-tarefa já está ocorrendo, então eles estavam avaliando vários quesitos para serem incluídos como padrões de disfunção orgânica e a Society Critical Care Medicine divulgou nesse último congresso os critérios de Phoenix e eles elegeram alguns critérios para a disfunção orgânica.
Para vocês terem uma ideia, mais de 3 milhões de consultas hospitalares foram incluídas nesse estudo e todas foram feitas em menores de 18 anos. Quando a gente fala de disfunção orgânica na sepsis, a gente tem várias disfunções. Vou citar as principais aqui para vocês. Temos a disfunção respiratória, temos a metabólica, endocrinológica, neurológica, hepática, coagulação, renal e também cardiovascular.
Mas é impossível a gente utilizar todos os critérios para chegar aí. no diagnóstico da sepse. É importante a gente elencar alguns para chegar no diagnóstico de uma forma mais precisa e rápida.
O reconhecimento precisa ser rápido. Então, eles fizeram estudos matemáticos aí de quais seriam os critérios, quais seriam as disfunções orgânicas que daria para a gente utilizar aí de uma forma mais enxuta, ou seja, eles iam enxugar as disfunções orgânicas, escolhendo apenas quatro para diagnosticar a sepse e também o choque séptico. E a partir daí, trago essa figurinha, que são...
as disfunções que foram eleitas aí para serem utilizadas no score de Phoenix. Então, vai ter a disfunção cardiovascular, a disfunção respiratória, a neurológica e também da coagulação. As outras não são consideradas para o diagnóstico, mas prestem atenção. Todas elas devem ser avaliadas a partir do momento que eu diagnostico a sepsis em uma criança. Então, não é porque ela não faz parte do critério diagnóstico que eu não vou avaliar a função renal, que eu não vou avaliar a função hepática do meu paciente.
Vou avaliar, claro. certo? Mas ela não vai fazer parte dos critérios que chegam no diagnóstico, os critérios são mais enxutos, eles são mais diretos, ok, pessoal? Então, é importante lembrar desses quatro critérios, tudo bem? Então, nós vamos utilizar os quatro tipos de disfunção orgânica que eu acabei de apresentar, é uma pontuação bastante simples, tá?
Mas a gente vai precisar da tabelinha ali do lado, tá? Não dá para decorar tudo, porque tem vários valores aí de pressão arterial. que varia de acordo com a idade, que não dá para a gente memorizar, é impossível memorizar tudo. Não vai requerer exames sofisticados, isso é importante.
O score de Phoenix, ele traz uma possibilidade de eu diagnosticar a sepse mesmo que eu não tenha nenhum exame, isso é bem interessante. E os dados clínicos são muito valorizados, isso facilita aí se a gente estiver numa OBS, se eu estiver numa região com escassos recursos de saúde. Por quê? Era uma preocupação, uma preocupação de a gente ter um diagnóstico que abrangesse todo mundo. e não falhasse aí no diagnóstico da sepse, conseguisse critérios que dessem para a gente fazer um diagnóstico mais simplificado da sepse e também do choque séptico.
Não se assustem, essa é a tabela do Scord Phoenix, vou pôr na tela cheia, mas eu vou destrinchar cada uma delas, não fiquem preocupados. Vamos a ela, olha. Quando a gente vê a tabela inteira do Scord Phoenix, olha, a gente tem a pontuação aqui, 0, 1, 2 ou 3 pontos, e temos as quatro disfunções que eu avisei vocês um pouquinho antes, então. Disfunção respiratória, que vale até 3 pontos, disfunção cardiovascular, que vale de 0 a 6, disfunção da coagulação, de 0 a 2, e também a neurológica, 0 a 2. E a partir daí ele vai utilizar critérios para pontuar essa disfunção.
Tudo bem, pessoal? Então, só para vocês terem uma ideia de uma forma global, o que é o score de Phoenix é essa tabela grandona aqui. Claro que a gente não vai conseguir memorizar, mas vocês precisam saber que nós vamos elencar 4 disfunções.
respiratória, cardiovascular, neurológica e também da coagulação. É isso que eu preciso conhecer no meu paciente para dar o diagnóstico da sepse pediátrica daqui para frente, ok? SIRS não existe mais, pessoal.
Vamos começar a aprender a respiratória? Então, na respiratória a gente tem duas possibilidades. Antes da gente começar a ver a tabelinha, eu vou explicar para vocês.
Nós temos duas possibilidades. Ou a gente analisa a pressão arterial de oxigênio que a gente retira da gasometria sob a FIDO2, a fração inspirada de O2. Ou nós analisamos a própria saturação periférica de oxigênio.
Isso é fácil da gente conseguir em qualquer serviço de saúde sobre a FIDO2. Então, percebem que aqui, se a gente utilizar a saturação periférica de oxigênio sobre a FIDO2, não precisei de exame nenhum, né? Claro que se eu tiver a gasometria, vai trazer um parâmetro bem robusto. Mas a FIDO2, a saturação periférica de O2 sobre FIDO2 já é suficiente.
Então, a gente consegue, com o critério clínico, estabelecer o risco da disfunção respiratória. Dá só uma olhadinha aqui, pessoal. Então, vamos lá. Do ponto de vista respiratório, a criança vai pontuar da seguinte forma. Se ela tiver uma PAO2 sobre a FIDO2, então, pela gasometria maior ou igual a 400, ou a saturação periférica de O2, Sobre a Fidio 2 maior ou igual a 292, ela não pontua.
Lembrando que a Fidio 2 é o valor aí que a gente considera da porcentagem. Então, por exemplo, se ele está com 30% de Fidio 2, é 03. Se ele estiver com 1%, é 1, que a gente vai utilizar lá no denominador. Perfeito, pessoal? A nossa criança pontua 1 se ela tiver uma PaO2 sobre Fidio 2, ou seja, na gaso e necessidade de qualquer suporte respiratório menor do que 400. ou uma saturação periférica de O2 sobre FIDO2 menor do que 292, com necessidade de qualquer suporte respiratório, tá? Então, vale qualquer um.
Ela leva dois pontos se esse primeiro item aí de PA de O2 sobre FIDO2 for entre 100 e 200, e saturação periférica de O2 sobre FIDO2, 148 a 200. E ela leva três pontos se elas tiverem, e claro, e ventilação mecânica, esqueci de falar aqui. Ela leva 3 pontos se tiver PAO2 sobre FIDO2 menor do que 100 e ventilação mecânica, e ela leva 3 pontos se ela tiver saturação periférica de O2 sobre FIDO2 menor do que 148 e ventilação mecânica. Pessoal, mas só vale utilizar a saturação periférica de O2 sobre FIDO2 se a saturação periférica desse nosso paciente estiver menor ou igual a 97. Acima disso, não dá para utilizar esse critério. Tudo bem?
Além disso, tem mais uma condição que a gente precisa lembrar aqui, que talvez tenha passado despercebido. A disfunção respiratória de 1, que é essa aqui, pessoal, ela aplica-se a qualquer paciente que está sob oxigênio-terapia. Vale autofluxo, vale ventilação mecânica invasiva e não invasiva também.
E ela inclui a PA de O2 sobre FIDO2 menor do que 200, que estaria aqui, pessoal. E saturação periférica sobre FIDO2 menor do que 220. em crianças que não estão recebendo ventilação mecânica. Recebeu ventilação mecânica, já vai ser 2 ou 3, ok?
Então, desde que esteja nesses valores aí abaixo, certo? Então, é isso que a gente tem de comentários aí que o score de Phoenix traz para a gente. Então, a gente percebe que tendo uma saturação periférica de O2, eu calculo aí em relação a fio de O2, eu tenho a disfunção respiratória já calculada para o meu paciente, lembrando que ela vai aí até os 3 pontos que a gente acabou de ver.
Pessoal, a disfunção cardiovascular, ela é bem completa, né? Então, mas ela vai avaliar basicamente duas coisas. Ela vai avaliar a necessidade da droga vasoativa e o lactato, então, esses dois parâmetros aí que não é todo o serviço que a gente vai ter disponível, e ela vai avaliar também a pressão arterial média, tá? Então, apenas pela pressão arterial média, eu já consigo definir que o meu paciente tem uma disfunção cardiovascular.
Dá só uma olhadinha, vamos destrinchar a parte cardiovascular agora, pessoal. Vamos lá, a parte cardiovascular, a disfunção cardiovascular, ela vale de 0 a 6. Vamos lá, meu paciente vai levar 0 se ele não tem drogas vasoativas, não está necessitando de drogas vasoativas, e o lactato se ele estiver menor do que 5 milimol por litro. A pressão arterial média também pode ser utilizada como critério.
E como que a gente faz o cálculo? É um terço da sistólica mais dois terços da diastólica. Isso é a pressão arterial média do nosso paciente.
E aí temos os valores aqui para pontuação. Por exemplo, a criança não pontua se tiver maior do que 30 para um mês de idade. Eu vou trazer só essa faixa etária. Ela pontua 1 se tiver entre 17 e 30. Ela pontua 2 se tiver menor do que 17. Então, vocês percebem que se eu tiver só a pressão arterial média, que dá para fazer um cálculo apenas pela pressão que eu faço na aferição do exame físico do meu paciente, eu já consigo dar o diagnóstico aí da disfunção cardiovascular. Mas vamos destrinchar as outras variáveis que a gente não consegue em qualquer serviço de saúde.
Vamos precisar de um serviço que tem um setor de emergência, por exemplo, um pronto atendimento, uma UPA, uma unidade de terapia intensiva eventualmente, né? Então vamos lá. A criança, ela vai levar um ponto para cada, no máximo três, se ela utilizar droga vasoativa e lactato entre 5 e 19. Além disso, se ela tiver essa pressão arterial média e intermediária, ela também leva um ponto, máximo três, ok?
E ela leva aqui dois pontos para cada, máximo seis, se ela tiver duas drogas ou mais vasoativas, ok? E se ela tiver um lactato maior ou igual a 11 e os valores de pressão arterial média de acordo com a idade nesses valores que eu menciono aqui nessa tabela. Então já dá para perceber que não dá para memorizar, certo?
Mas é importante saber os princípios, quais são os princípios que levam em conta aí a disfunção cardiovascular. Lactato, pressão arterial média e também o uso de drogas vasoativas. Então a gente vê mais uma vez aqui que setores de serviço de saúde que não têm acesso a drogas vasoativas e nem a dosagem do lactato também podem definir o diagnóstico da sepse. Mas existem algumas considerações que o próprio PSS, o score de Phoenix, traz para a gente.
O PSS pode ser calculado mesmo na ausência de certas variáveis, que eu acabei de mencionar. o lactato e medicações vasoativas. Nesse caso, vamos utilizar a pressão no score cardiovascular.
As idades não são corrigidas para a prematuridade, tá, pessoal? Os critérios não são aplicáveis a hospitalizações após o nascimento. Então, o recém-nascido que acabou de nascer e já tem uma sepse, o score de Phoenix não é aplicável para essa população. Também não é aplicável a recém-nascido prematurinho, ou seja, abaixo de 37 semanas. ou adolescentes maiores de 18 anos.
Falei lá no comecinho da aula que todo estudo foi baseado em pacientes abaixo dos 18 anos de idade. Mas tem mais requisitos aí da parte cardiovascular. Dá só uma olhadinha aqui. Vamos utilizar no critério de pressão arterial, medida da pressão arterial média.
É preferencial a invasiva, mas se ela não estiver disponível, vale a não invasiva, que é calculada, como eu falei, um terço da sistólica mais dois terços da diastólica. Então, dados importantes. E quanto às drogas vasoativas, ela abrange qualquer dose de epinefrina, norepinefrina, dopamina, doputamina, miurinone e ouvas opressores, tá?
Então, qualquer droga vasoativa em qualquer dose, tá? Não depende da dose que está sendo utilizada naquele pacientinho. E aqui ele dá os valores de normalidade para o lactato, 0,5 a 2,2, mas o valor que ele usa para corte é menor do que 5 para o lactato.
Tudo bem, pessoal? Então, critério cardiovascular, três itens, né? Droga vasoativa. valor do lactato, pressão arterial média.
Então, isso já facilita bastante aí o diagnóstico da sepse. Vamos para a próxima, que é a coagulação. Aqui a gente vai precisar de exame, tá?
Então, para definir se existe uma disfunção na coagulação do meu paciente, eu preciso avaliar com exames aqui. Então, vamos analisar aí o que ele considera para o padrão da coagulação. Também de 0 a 2 pontos no máximo, tá?
Então, plaquetas, ela pontua 0. Se a plaqueta estiver acima de 100 mil, INR menor do que 1.3. dedímero menor do que 2 e fibrinogênio maior do que 100. E leva um ponto para cada se plaquetas abaixo de 100 mil, INR maior do que 1.3, dedímero maior do que 2 e fibrinogênio menor do que 100. Aqui é fácil da gente memorizar, só são os valores, mas realmente eu vou precisar do laboratório para definir a disfunção cardiovascular. Certinho?
A disfunção de coagulação. Certinho? Bom, aqui ele traz valores de normalidade, plaquetas normal é considerado de 150 a 450 mil, dedímero menor do que meio, fibrinogênio 180 a 410, mas ele traz os valores de corte aqui como 100, 2 para o fibrinogênio, 1.3 e 100 mil para as plaquetas. Então, essa é a pontuação da coagulação que só vale até 2, tá? Máximo de pontuação.
E por fim, a última disfunção que a gente encontra aí dentro do critério de Phoenix é a disfunção neurológica. Então, para que a criança tenha disfunção neurológica, nós precisaremos utilizar a escala de coma de Glasgow e também avaliarmos as pupilas do nosso paciente. Clínico, né, pessoal? Dá para a gente fazer em qualquer lugar, tá? Dá para fazer em uma UBS que não tem recurso avançado.
Vamos lá. Do ponto de vista neurológico, a pontuação vai de 0 a 2. A criança não ganha ponto se ela tiver uma escala de coma de Glasgow maior do que 10. Ela leva um pontinho se a escala de coma de Glasgow for menor. ou igual a 10. E ela leva dois pontos se ela tiver pupilas fixas bilateralmente.
Então, critério clínico, né, pessoal? E olha o que ele coloca aqui, que o subscórdio de disfunção neurológica foi validado em pacientes sedados e não sedados com e sem ventilação mecânica invasiva. A escala de coma de Glasgow mede o nível de consciência baseado na resposta verbal, ocular e motora.
Para facilitar, como a gente sabe, a escala de coma de Glasgow na criança, ela tem uma adaptação. E eu trouxe a adaptação aí que a gente encontra no tratado de pediatria. Por quê? Crianças menores de 2 anos, a parte verbal aí é um pouquinho difícil.
Então, a gente vai ter que avaliar com outros parâmetros aí mais subjetivos, certo? Então, só para vocês lembrarem, se vocês quiserem dar um print nessa tela, isso pode ajudar bastante em várias situações aí da vida de vocês. Vamos lá. Abertura ocular espontânea, vale de 1 a 4. A criança pontua 4 se ela tiver uma abertura ocular espontânea, 3 se ela for em resposta à voz e 2 se tiver em resposta à dor, 1 quando ela não tem abertura ocular. Não tem nenhuma abertura ocular.
Melhor resposta motora de 1 a 6. Obedece comando 6, localiza a dor, 5. Retira o membro a dor, 4. Em flexão, 3. Em extensão, 2. Nenhuma, 1. E a resposta verbal, que eu dividi aqui nas faixas etárias que eu mencionei, crianças maiores de dois anos, criança pós-ditorientada, leva cinco pontos, confusa, leva quatro, uma fala inapropriada, leva três, uma fala incompreensível, leva dois, um, nenhuma fala, nenhuma resposta verbal. Abaixo dos dois anos, se a criança tiver palavras apropriadas, sorriso, fixa e acompanha, ela leva cinco. Um choro inconsolável, quatro. Persistentemente irritado, três.
Agitado. 2, nenhuma 1, ok? Então essa é a escala de coma de Glasgow adaptada aí para a pediatria.
Pronto, a gente já sabe quais são as disfunções orgânicas que nós vamos pesquisar no nosso paciente e quais são os exames eventuais que eu preciso ter para chegar no diagnóstico pelo score de Phoenix, né? Então estou no pronto atendimento, tenho recurso a exame, já sei que eu preciso de uma gaso, de um fibrinogênio, vou precisar de um hemograma, vou precisar de um dedímero, vou precisar também... do fibrinogênio e da avaliação das plaquetas que vai estar lá no hemograma e do lactato, certo?
Então, todos esses exames vão estar aí, vão ser necessários, mas se eu não tiver, vou conseguir chegar na sepse também. Como que eu dou o diagnóstico da sepse, pessoal? A sepse, pelo score de Phoenix, atualmente, ela é considerada, quando eu atinjo dois pontos, o meu paciente atinge dois pontos, tendo uma infecção comprovada ou suspeita. Então, meu paciente está com quadro infeccioso.
atingiu dois pontos no score de Phoenix, ele tem sepse. O meu paciente tem sepse e um dos pontos, pelo menos um dos pontos que ele tem, tem que ser pelo menos dois ou mais, for do critério cardiovascular, ele tem choque séptico. Então é assim que a gente vai chegar no diagnóstico. É super simples.
Então, recapitulando, fez dois pontos é sepse. Se um desses dois pontos, ou ele tiver mais do que dois pontos, for um critério cardiovascular, ele tem choque séptico. Tudo bem, pessoal?
Então é assim que a gente vai dar o diagnóstico. Ficou super simples agora, os pediatras estão super comemorando aí esse score de Phoenix, está todo mundo aí feliz da vida, tudo bem? Lembrando que agora os critérios de SIRS não devem mais ser utilizados, então caiu por terra, acabou, enterramos aí o critério de SIRS, nem para o diagnóstico de sepsis, nem para o diagnóstico do choque séptico, e o PSS, o score de Phoenix, deve ser utilizado mundialmente, quanto mais utilizarmos, quanto mais a gente treinar a utilização desse score de Phoenix. Mais números nós teremos e compilando todos esses números, a gente vai chegar a conclusões aí muito importantes para ter aquele sistema de melhoria no tratamento da sepse pediátrica, ok?
Então, provavelmente, a gente vai ver atualizações em relação ao tratamento da sepse em breve. A gente já tem aí as diretrizes recentes da Surviving Sepsis Campaign, mas provavelmente tudo isso vai melhorar e vai ter aquele refinamento que é exigido aí ano após ano, né? A gente tem que sempre melhorar a nossa assistência.
Tudo bem? O próprio documento do score de Phoenix, ele traz aí um fluxograma que eu vou apresentar agora para vocês, como é que a gente conduz uma criança que tem uma infecção e que eu suspeito que ela tem uma sepse. O que eu tenho que fazer para chegar no diagnóstico? Quando é que eu aplico o score de Phoenix?
Então, tem um momento X aí que eu vou aplicar o score de Phoenix, ok? Então, vamos a esse fluxograma, tela cheia para vocês verem, vamos lá. Tem uma criança que não está bem com uma suspeita de infecção.
Vou fazer uma triagem de sepse, pessoal, não é o score de Phoenix, tá? Não é. Bom, eu fiz a triagem de sepse, essa criança não tem nenhuma suspeita de sepse, ok? Monitoro, avalio, continuo acompanhando essa criança.
Ela tem uma suspeita de sepse? Vamos pesquisar as disfunções orgânicas, que são as quatro que eu mencionei, aplicando o score de Phoenix, está maior ou igual a 2? Essa criança tem sepse, por quê? Ela tem infecção. e o score de Phoenix de 2 ou mais.
Então, ela tem sepse, tá? Então, só essa ferramenta de triagem, que eu vou apresentar já já para vocês uma sugestão. Cada instituição vai ter a sua, tá?
Mas a ferramenta de triagem não é o score de Phoenix. É só quando eu faço a suspeita de sepse para o meu paciente, ok? Pronto, vamos continuar aqui. Score de Phoenix maior ou igual a 2 é sepse. Preencher o critério de sepse, já vou indicar aí o antibiótico, necessidade de suporte orgânico, eventualmente transferir para a UTI pediátrica e seguir.
todo o fluxograma de tratamento. Mas, se a criança tiver critério cardiovascular, preenche critérios de choque séptico. Então, a gente já fica com o pezinho atrás, que ela pode ter um desfecho inadequado, certo?
Então, lembrando que a criança com infecção, sempre eu vou dar o antibiótico, sempre eu vou dar o suporte orgânico que ela precisar em todo momento, tá? E essa ferramenta de triagem que o score de Phoenix fala que não deve ser o score de Phoenix, né? Então, a gente tem que avaliar o nosso paciente que tem um quadro infeccioso. Por exemplo, eu estou com um pacientinho lá com pneumonia. Estou achando que ele não está indo bem.
Como é que eu faço para definir se ele tem uma suspeita de sepse? Vou dar uma sugestão para vocês já já a respeito disso, tá pessoal? Então essa triagem da sepse é recomendável aí que seja para identificar alguma deterioração clínica do nosso paciente que tem infecção.
E o score de Phoenix não é recomendado para essa triagem como acabamos de falar. Porque o score de Phoenix, ele não deve ser feito antes do surgimento das disfunções. Então primeiro a gente tem que avaliar o nosso paciente como um todo. Uma sugestão que a gente tem, que tem lá na American Heart Association, é o triângulo da avaliação pediátrica, o famoso TAP. E ele vai avaliar três parâmetros, que é a aparência, a circulação e o esforço respiratório.
Lembrando, pessoal, que a gente está naquela ferramenta de triagem para dizer se o paciente tem suspeita de sepse. E a partir daí... indicar o critério de Phoenix para aplicar no meu paciente. Então vamos ali, vamos olhar na tela cheia aqui. Em relação à aparência, a gente vai ver o nível de consciência, a capacidade de interagir, o tônus, a consolabilidade, o olhar da criança, se existe fala ou choro.
Em relação à circulação, desculpa, ao esforço respiratório, presença de esforço respiratório como batimento de asa de nariz, retrações, musculatura acessória. respiração anormal, sons, ruídos ou gemidos. E parte da circulação, vamos avaliar a cor, se a cor da pele está normal, se há palidez, se há nose, pele moteada, ver se há petequias, hemorragia, equimoses ou púrpura. Então, eu faço o triângulo da avaliação pediátrica como uma ferramenta de triagem. Alguma coisa não está indo bem ali, eu vou aplicar o score de Phoenix.
Deu 2 ou mais, é sepse. Tem critério cardiovascular, é choque séptico. Então, é simples assim. E aí, a partir do diagnóstico da sepse ou choque séptico, a gente já vai direcionar para o tratamento aí, que atualmente o mais aceito é o da Surviving Sepsis Campaign, certo?
Então o foco dessa aula é só o diagnóstico mesmo, a gente está falando apenas dos critérios de Phoenix. Combinado, pessoal? Lembrar que o diagnóstico de sepse grave agora não mais existe, esses critérios não são válidos para uma sepse que ocorre logo após o nascimento de uma criança, ou seja, naquele recém-nascido que ainda, que acabou de nascer, né, que ainda está na internação neonatal, e não vale também para o prematuro. É importante a gente frisar esses conceitos também. E outros conceitos que eu mencionei, mas eu vou frisar a partir de agora.
Dá só uma olhadinha aqui. O choque séptico envolve maior mortalidade, tá, pessoal? Vamos lembrar disso. Então, sempre que eu diagnostico o sepse, vejo que é um critério cardiovascular, o risco de mortalidade aumenta muito.
Além disso, pessoal, vamos lembrar que no critério saturação periférica de O2 sobre FIDO2, só posso utilizar... Se a saturação periférica do meu paciente de oxigênio for menor ou igual a 97, acima disso, não dá para utilizar. O que mais?
Deve ser feito nas primeiras 24 horas de atendimento do nosso paciente. Então, o score de Phoenix, ele não é validado para aquela criança que já está internada e, de repente, abre um quadro de sepsis. É para aquela criança que chega no serviço de saúde, de uma forma geral.
Isso que foi apresentado nesse último congresso que trouxe os critérios de Phoenix. O que mais? Existem quatro disfunções orgânicas que estamos pesquisando para o diagnóstico, mas para o acompanhamento do meu paciente eu preciso pesquisar todas elas. Vamos avaliar função renal, vamos avaliar a função hepática, a função metabólica, tudo que está acontecendo com o nosso paciente deve ser visto de uma forma ampla, geral. Não posso olhar só essas quatro disfunções.
Essas quatro disfunções, como eu falei, vou repetir, servem apenas para o diagnóstico. Para o acompanhamento eu vou ver tudo, preciso analisar meu paciente como um todo e tentar. resolver todos os problemas que estão aparecendo ali. Um dado muito importante que o score de Phoenix trouxe, pessoal, uma disfunção orgânica remota é muito mais grave do que uma disfunção remota, uma disfunção orgânica primária.
O que é isso? Vamos pensar o seguinte. Vamos voltar, por exemplo, da pneumonia lá do meu paciente.
Meu paciente tem uma pneumonia, ele preencheu o critério de Phoenix, ele tem o score de Phoenix 2 ou mais, então ele tem sepse, certo? Se eu perceber que esse paciente... além da disfunção respiratória, que é a disfunção primária dele, ele também tem uma disfunção remota, ou seja, ele tem um problema da coagulopatia, ele tem uma alteração neurológica, ele tem um problema hepático, isso indica o quê? Que essa criança tem um risco maior de óbito.
Então, é importante lembrar que existe uma diferença de gravidade entre a disfunção primária e a presença de disfunção remota em relação ao sítio de infecção, é claro que é isso que a gente está sinalizando aqui, certo? O que mais? Outro dado importante, vamos lembrar de incluir na nossa avaliação do nosso paciente que está com suspeita de sepsis, os seguintes exames, dedímero, fibrinogênio, o lactato também, a gasometria arterial e o hemograma, né? São os exames que a gente vai precisar, mas o dedímero e fibrinogênio entram agora no protocolo, né?
É importante a gente utilizar para ter o score de Phoenix aí completo, certo? E por fim, é importante lembrar que tudo isso é aplicável para crianças e adolescentes abaixo dos 18 anos, depois dessa idade. os critérios de Phoenix não são aplicáveis.
Certinho, pessoal? Então, só para a gente finalizar essa aula... Os critérios de Phoenix agora são os únicos critérios disponíveis para o diagnóstico da sepse. Eles são baseados em disfunções orgânicas.
Foram elencados quatro critérios, quatro disfunções orgânicas, respiratória, cardiovascular, coagulação e também neurológica. A partir de agora, mesmo se eu não tiver nenhum exame, eu posso chegar na sepse, no diagnóstico da sepse. E esses critérios são aplicáveis em países de alto poder aquisitivo, né, auto...
condições socioeconômicas boas e condições socioeconômicas precárias, e com isso a gente consegue ter uma abrangência mundial, um diagnóstico precoce, um diagnóstico que engloba o maior número de casos, que é isso que a gente quer. Nós não podemos descartar nenhum paciente, todos devem estar aí embaixo do nosso guarda-chuva para a gente tratar todo mundo, é mais fácil a gente descartar a sepse depois do que deixar de fazer o diagnóstico naquele momento crítico, ou seja, naquela primeira hora do tratamento, na golden hour do reconhecimento. do choque séptico e da sepse. Pessoal, eu agradeço a atenção de vocês.
Vou estar disponível aí para dúvidas, se vocês tiverem. Um abraço grande e até a próxima. Tem gente que vai dizer que tem mais tradição. Tem gente que vai dizer que tem...
Tem gente que vai dizer que tem mais tradição. Tem gente que vai dizer que tem mais experiência. Outros vão dizer até que são mais baratos.
Mas quando o assunto é aprovação na área médica, sou mais o Estratégia Med.