Muito bom dia, pessoal. Estamos ao vivo aqui no canal do Reportei para mais um conteúdo super bacana, dessa vez com o Luciano La Roça, que vai falar com a gente sobre métricas que importam para os negócios digitais, com o diferencial que a gente vai estar aqui com o Luciano, ele é um profissional que é referência. em Portugal.
Então, a gente vai falar um pouco também dessas diferenças de análise de métricas no Brasil, em Portugal. Ele está lá comandando uma comunidade e ele ensina isso para milhares de pessoas em Portugal. E a gente está aqui hoje também entendendo isso, porque o Reportei tem clientes em Portugal e a gente quer entender um pouco dessa diferença.
Mas, claro, a gente vai falar do core ali do marketing digital, dos indicadores que importam. E dá algumas dicas para você poder analisar melhor os dados que você tem, dá algumas dicas para você poder aproveitar melhor os indicadores, as métricas para gerar resultados, para gerar um planejamento mais efetivo, enfim. Então, essa ideia, já vou colocar ele aqui na chamada para a gente conversar.
Lembrando uma coisa, tá, pessoal? Vou dar bom dia aí para o Marcos, bom dia, Marcos. Pessoal que está entrando aí com a gente no YouTube, tá? Pega esse link, compartilha aí com o pessoal da agência, compartilha aí com o time de marketing.
A gente vai estar aqui disponível, né? Eu sou o Renan, sou cofundador do Reportei, vou estar aqui com o Luciano. Então, a gente está disponível para conversar com vocês sobre sindicadores, trazer essas curiosidades também, essas diferenças aí de Brasil e de Portugal. E, claro, pega esse link, compartilha aí nos grupos de WhatsApp, compartilha aí com a sua equipe. Não esquece, tá?
Dá o like aqui para a gente. Isso ajuda já a propagar a live nos primeiros minutos. A gente tem mais de 6 mil inscritos aqui no canal. no reporteio, então esse pessoal também é notificado sobre isso. Então, já vou chamar aqui o nosso querido Luciano, que é super parceiro já aqui no reporteio.
Luciano, bom dia, vamos ver se você já está aqui. Ah, certinho. Bom dia, Luciano, tudo certinho aí?
Bom dia, boa tarde, aqui. Boa tarde, Luciano. Boa tarde aqui, né.
Tudo bem? Obrigado aí pelo convite, pra gente falar aí sobre métricas que... São do marketing das coisas mais importantes, uma coisa mais importante é as métricas, e é o que, a vantagem, né, do digital perante o mundo mais tradicional do marketing, isso realmente é parte das métricas, a clareza que a gente pode ter.
Eu trabalhei durante muito tempo como jornalista, e tinha lá os anunciantes, e os anunciantes, eles não sabiam as métricas dos anúncios dele, aí a internet realmente nos dá essa clareza, então acho que é das coisas mais importantes, porque fazer anúncios e fazer marketing sem métricas é o mesmo que você... saber que você quer chegar em algum lugar, mas você não sabe nem onde você está, se você está indo pelo caminho certo, então é extremamente importante. Valeu, até aproveitando, Luciano, bom saber que você também é companheira e jornalista, porque eu também venho desse mundo, e a gente viu muito essa evolução de como saiu lá de canais que a gente tinha, sei lá, no máximo a visualização de um site, de um banner, para hoje a gente tem indicadores de quantos segundos a pessoa ficou visualizando um stories. que é o que a gente tem hoje.
E o pessoal chegando aqui, o pessoal da Global, bom dia, pessoal. Bom dia, Marcos, que também comentou. Deixe seu comentário de onde você está vendo a gente aqui agora. Imagino que deve ter gente aí que está acompanhando a gente também de outros locais.
Hoje, Luciano, se quiser rapidamente, a gente está aqui no canal do Reportei, então você é nosso convidado. Se quiser rapidamente dar uma visão de quem é você, como que está o seu cenário hoje aí. Também, enfim, contar um pouquinho desse seu momento.
Beleza, eu vou tentar contextualizar um pouco, porque alguns, quem somente vê esse vídeo aqui, depois vai ver vídeos meus no YouTube, vocês vão ver alguns vídeos em português do Brasil e outros em português de Portugal. Então eu falo os dois, português, eu falo português do Brasil e português de Portugal. No caso aqui eu estou falando português de Portugal. Tem essa magia aí que é feita.
Mas como eu acredito que a maioria do pessoal seja brasileiro, eu estou falando aqui em português do Brasil. Mas eu nasci no Brasil, com três anos eu fui a Portugal e eu trabalhei... o início da minha carreira foi como professor de tênis, eu era professor de tênis, dava aula de tênis, eu tentei ser jogador de tênis aí enquanto eu dava aula de tênis eu fui eu fiz o estudo em comunicação social, que depois deu aquele trabalho lá no jornal e eu trabalhei durante o tempo no jornal, dava aula de tênis e eu olhava ali pro meu futuro isso a gente tá falando em 2008 olhava pro meu futuro e eu vi, olha por mais que eu me esforce aqui, por mais que eu trabalhe aqui não vou ganhar 10 vezes mais, 20 vezes mais do que eu ganho aqui não vou continuar preso ao local físico onde eu estou, eu quero abrir um negócio, quero fazer alguma coisa que me dê liberdade.
Só que naquela época, meu, 2008, não era como hoje, né? Você vai ali, você cria seu curso online, você começa a prestar serviço como gestor de tráfego, você começa o negócio. Não, 2008, meu, negócio físico.
Então, você tinha que ter grana, você tinha que ter um empréstimo, você tinha que ter paz, você tinha que bancar isso aí, e não tinha chance naquele momento. E aí, em 2009, eu li um artigo num jornal que falava de um rapaz que ganhava dinheiro com blog. Ganhava dinheiro com blog. Pô, legal. Blog, eu posso trabalhar a qualquer lugar do mundo, eu posso ganhar dinheiro...
posso escalar meus ganhos, legal, vou começar a experimentar isso aí do blog. E aí eu comecei, eu fazia part-time, fazia lá aquele meu trabalho com o blog, e aí eu, era um blog para freelancers, né, porque eu trabalhava como jornalista freelancer, e aí, putz, acompanhava alguns blogs de freelancer lá fora, e eles começavam a falar sobre Facebook, em 2010, 2011, começavam a falar sobre Facebook, e aí eu comecei, pô, freelancers em Portugal, e no Brasil também deviam... publicar os seus trabalhos no Facebook para conseguir cliente. Eu comecei a escrever sobre estratégias do freelancer de divulgar seu trabalho no Facebook.
E aí eu comecei como social media. Por quê? Porque algumas empresas encontravam os meus textos no Google e como tinha pouco conteúdo sobre Facebook, sobre páginas de Facebook, eles mandavam e-mail. E-mail era e-mail, não tinha nem WhatsApp, não tinha nem Messenger, não tinha nada disso.
Eu mandava e-mail e dizia, ah, eu gostei do seu texto no Facebook e tal, mas eu quero contratar alguém. Você não quer gerenciar a minha página aqui do Facebook? E aí eu comecei a gerenciar as páginas do Facebook. do pessoal de Portugal e do Brasil.
Por quê? Porque o blog, como tinha muito mais consumo de Google por parte do Brasil, e o texto era escrito em português, acabava por atrair muita gente do Brasil. Então, era contratado tanto por empresas do Brasil como por empresas de Portugal. Então, o negócio que era para ser o blog em si, ele acabou... Acabou...
Priscila apresentava com você faz tempo. Por um lado é bom, Priscila. Por outro lado é mais... Faz tempo. Tá se entregando aí.
E aí eu comecei a prestar esse serviço, literalmente, organicamente. Não tinha nenhuma pretensão disso. Porque a minha ideia era ganhar dinheiro com blog, e naquela época era ganhar dinheiro com publicidade do AdSense. Porque naquela época, e CTR é uma métrica que a gente vai falar aqui, a taxa de clique de anúncio de um blog era 3%, 4%, então rendia...
Verdade. Se você tiver 0,5%, 1% em muitas áreas, já é muito bom. Então, começou a acontecer isso. Só que aí eu comecei a ver que o alcance orgânico do Facebook foi mudando. Ou seja, no início, ele entregava para 100% dos fãs daquela página.
E ele começou a diminuir, diminuir, diminuir, e começou a surgir os anúncios. Então, eu nunca tive pretensão de ser social media, nunca tive pretensão de ser de tráfego. Foi as coisas que foram me levando para esse caminho. e eu comecei a vender serviço também para os clientes. Olha, legal.
Então, vamos prestar serviço também? Pô, os grisalhos não acabam comigo, não tem grisalho aqui ainda, né? Ainda não tem, ainda não tem.
O meu lado leonino se preocupou muito com essa parte, aí que eu vou começar a procurar aqui. E aí, o que começou a acontecer? Algumas pessoas começaram a pedir que eu ensinasse isso. E aí eu, não, não queria ensinar, só queria prestar o serviço mesmo.
Só que aí houve uma vez um cara que disse, olha, eu gosto muito dos seus textos de Facebook, por que você não publica um livro disso? Eu pensei, nossa, que legal. Aí eu peguei os textos todos do blog e publiquei um livro, meu, isso é em 2012, né?
Tipo, faz tempo isso aí. E aí o livro da origem é um curso, aí o curso foi indo. Enfim, depois comecei a prestar serviço em outras empresas, outros cursos e por aí vai.
E hoje a gente está focado em Portugal. Há quatro anos que a gente está focado no mercado português. porque a gente viu lá que tinha o mercado todo por explorar e tem esse meu conhecimento da cultura portuguesa, porque eu morei 30 anos em Portugal. Então, acaba me ajudando também na hora de falar com o público português.
Perfeito, perfeito. Hoje, sei que a gente tem essa conexão aí, né, Luciano? Porque durante... Até o ponto do lado do reportei, né?
Então, reportei, claro, por ter crescido no Brasil, a gente... Começou a ter clientes primeiro fora em Portugal, porque os brasileiros que estão em Portugal procuram ali o nosso SEO. Hoje a gente tem uma centena de clientes em Portugal, é um mercado relevante para a gente, e a gente busca entender isso.
Eu até uma vez já estive conversando com clientes em loco mesmo em Portugal para entender a realidade, eu vi que era muito diferente algumas coisas do que a gente tinha aqui. E aí a gente foi aprendendo, recentemente a gente lançou a integração com a Egoi, que acho que é a ferramenta principal aí em Portugal de marketing digital, uma ferramenta que trabalha com e-mail, com automação, uma série de coisas. Então, agora tem um reporteio também, porque os clientes pediam.
E aqui no Brasil também, muita gente usa Egoi, principalmente galera de e-commerce. Então, a gente começou a entender esse cenário. E aí, uma coisa curiosa, né, Luciano?
Sempre teve um conteúdo de muito destaque. Até ele era uma das pessoas que sempre indicava o repórter. Mesmo a gente não tendo um relacionamento, a gente sempre via lá a indicação do Luciano nos nossos clientes. E a gente achou, poxa, fantástico.
Então, vamos chamar ele para conversar, vamos trocar essa ideia, porque a gente tem públicos parecidos e ele tem esse controle, esse conhecimento de um público que a gente está um pouco fora. Acho que até para a gente entrar nesse papo das métricas, a gente estava conversando aqui antes, acho que a gente pode... abordar isso, eu não fazia ideia disso, não sei se você sabe, quem está vendo a gente aqui do Brasil, nem toda métrica que a gente consegue ver aqui no Brasil é disponível em Portugal, existem restrições de métricas em Portugal, e às vezes são métricas que aqui no Brasil a gente fala assim, não, você tem que analisar essa métrica, ela é muito importante e tal, e lá em Portugal o Luciano não consegue levar isso para o público dele, eu acho que eu queria entender um pouco mais, porque assim, Eu entendo que aí tem uma restrição, a GDPR, que é a Lei de Proteção de Dados Europeia, ela é bem firme, bem rigorosa. Aqui no Brasil a gente tem a LGPD, que ela tem uma certa restrição, mas é aquela coisa, no Brasil ainda não pegou, não é aquela lei que é tão... Ainda não tem todos os mecanismos, já está acontecendo, mas não é tão forte, mas ao mesmo tempo não é tão restritiva, talvez.
Eu acho que isso pode estar acontecendo já. Eu queria já entender isso, porque assim, a gente começa a falar de métricas, vamos falar primeiro do que não dá para falar, que são restrições que vocês têm aí. Imagino que você já tenha uma comunidade de pessoas até sentindo essa dor.
E é uma coisa para a gente ficar de olho, porque isso uma hora pode vir, por exemplo, para o Brasil, uma restrição de proteção de dados. Então, você tinha me falado sobre questão de conversas, mensagens, algumas coisas assim, mas acho que eu entendi um pouquinho. O que é que a gente vê em Portugal?
que vocês às vezes têm dificuldade em medir simplesmente por uma restrição de ferramentas, sabe? Boa. Aqui o principal ponto que causa a maior preocupação nos negócios está relacionado com a parte realmente das mensagens, no qual nós não conseguimos metrificar a parte de quantas mensagens vieram para o Messenger, quantas mensagens vieram para o Direct, quantas mensagens vieram para o WhatsApp, nem o custo dessas mensagens.
Isso não é possível ser apresentado lá nos relatórios. O que deixa qualquer dono de negócio local completamente perdido nas campanhas que ele possa fazer. Porque ele sabe que gastou X, ele tem acesso ao CTR, que é a taxa de cliques, ele tem acesso ao CPC, ele tem acesso a essas métricas, mas ele não sabe quantas mensagens efetivamente isso gerou. E algumas pessoas podem pensar, pô, Luciano, mas o anúncio que trouxe mais cliques não é o que tem mais mensagens?
Nem sempre. Às vezes o anúncio que trouxe mais cliques, ou que, sei lá, você colocou objetivo de tráfego, e você tem outra campanha com objetivo de leads, a campanha de objetivo de leads vai ter um CTR sempre menor, vai ter sempre menos cliques, vai ter sempre o clique mais caro, mas não quer dizer que vai ter menos mensagens. Então, deixa muito às cegas isso.
E esse é um ponto que causa problemas para os donos do negócio, porque eles têm medo de investir e causa problema para o gestor de tráfego, que não consegue comprovar para o cliente dizer o seguinte, não, não, isso aqui que está vindo é da minha campanha. Às vezes o cliente vai lá e diz, não, olha... Mas antes de eu também receber algumas, como é que você me comprova que é do trabalho que você está fazendo?
Eu acho que foi dos posts que eu fiz semana passada. Então, vira ali um momento de desconfiança entre eles, que acaba por ser realmente um problema. E segundo, a União Europeia é para proteger mais os usuários em termos de privacidade, etc.
Eu realmente, quando o avião chega aqui, eu me sinto muito mais protegido, porque agora não sabem que eu estou mandando mensagens para os negócios que eu queria comprar. É uma abelha, né? Enfim.
Um adendo, negócio local já é difícil pra caramba de medir, né? Porque a gente, assim, poxa, como medir o offline, retorno offline? Então, você está me dizendo que vocês não conseguem nem, tipo assim, custo por mensagem, quantas mensagens foram enviadas a partir de um determinado anúncio. O número absoluto, né? Eu achava que havia uma restrição de rastreamento, assim, do indivíduo e tal.
Sim, não, não, não. Zero, aparece um risco lá nos relatórios. Custo por mensagem, o número de mensagem, zero. Zero, não, aparece um risquinho. E como que vocês fazem para...
Imagina que você traz o brasileiro, ele não vai simplesmente aceitar isso. Ele vai falar, não, vai ter um jeito aqui de eu passar por essa... Mas eu indicar para a pessoa como que eu vejo um resultado de negócio local sem necessariamente esse indicador que é vital. Eu ia falar, gente, indicador vital para você que faz negócio local, custo por mensagem, quantas mensagens você recebeu de acordo com a...
Porque eu vou lá, subir cinco anúncios, eu quero saber qual deles está me trazendo o maior volume de mensagem por um custo de mensagem menor. Isso eu quero saber. Luciano, como é que você contorna isso? Uma coisa lá nas mensagens chamada conversa automatizada. Aí o que eu disse para os meus alunos?
Pô, você quer ver qual anúncio está trazendo mais mensagens? Faz o seguinte, cria uma conversa automatizada diferente para cada anúncio. Então, no anúncio você começa, oi fulano. No outro você começa por, olá fulano. No outro você começa por, oi, tudo bem.
Então, conforme a pessoa seleciona uma dessas opções, você sabe que ela veio daquele anúncio. E aí, claro, você vai ter que ter uma planilhazinha, etc., para você alimentar, mas é um jeito que dá para contornar. entendeu? Fantástico, fantástico essa é uma ideia que a gente faz pra outros canais, às vezes mas, caraca, nesse jeito eu nunca tinha visto sendo utilizado, né? Uma coisa que eu acho que a gente percebe muito aqui a gente fala muito assim, que quando a gente fala de orgânico, a gente fala muito de métricas que tem a ver com engajamento então essas métricas não são o que importam você quer crescer orgânico, você ter comentário, você ter a pessoa compartilhando essa informação pro inbox de alguém é Tudo que você fomenta a pessoa no orgânico a recomendar, compartilhar, favoritar, isso geralmente é o que funciona.
Claro, comentário, acho que é uma métrica muito simples de você levantar isso, mas você tem que saber dosar isso, porque geralmente uma coisa que gera muito comentário é uma coisa mais polêmica, as pessoas estão ali debatendo, etc. Então, tem esses canais. Quando a gente fala de pago, a gente está olhando para isso. Você falou, um curso por mensagem, um curso por conversão, Às vezes a gente olha para alguns índices ali, a gente costuma falar, por exemplo, Google Ads, a gente olha para alguns indicadores, por exemplo, tem um indicador que eu gosto muito de Google Ads, que eu falo para o pessoal, ah, dá uma olhada quantas vezes você está aparecendo parcela de impressão da rede de pesquisa, que é um indicador super legal para quem está ali no Google Ads, etc.
E a gente vê isso. Eu imagino que você conheça essas métricas principais, assim, e eu percebi, não posso estar enganado, assim, que eu vejo que Portugal, por ser um mercado menor, e claro, se eu falar de União Europeia, é um maior, mas eu percebi que é um mercado que eles buscam muito mais a qualidade da interação, a qualidade do indicador. A gente aqui no Brasil está muito acostumado com volumes absurdos, tudo é custo por lead, não sei o quê, impressão e testa, etc.
E eu percebi que até as ferramentas mesmo, quando você vai para um mercado como Portugal, elas estão muito mais orientadas em cada pessoa individualmente, você conseguir extrair o máximo de dados daquilo ali. O lead, não é que ele é caro, mas ele é muito valioso. Até, por exemplo, no Brasil, você vai ver ferramentas como o Reportei, conseguem praticar um valor baixo, porque a gente tem um volume alto. Aí você vai para Portugal, o cara não vai conseguir ter uma ferramenta a, sei lá, 20 euros por mês, porque ele vai ter...
Como que ele vai conseguir mil clientes? Não é fácil conseguir mil clientes. Sabe? Então eu percebi que aqui a gente está muito acostumado a dar coisas em massa e a gente às vezes não olha tanto para detalhes, indicadores. Como que vocês olham isso?
Como você percebe essa diferença? Porque você falou que tem muita diferença no marketing que você faz em Portugal para o que você vê no Brasil. Imagino que nos indicadores também vocês devam acompanhar coisas um pouco diferentes. Uma coisa muito interessante que eu fui apesar disso Isso deveria ser um comportamento recorrente, mas ele não é por conta de um marketing atrasado. Vou tentar reestruturar aqui o meu raciocínio, que é o seguinte.
Realmente, o volume em Portugal, o tamanho, o potencial de mercado é muito menor, é 22 vezes menor que o do Brasil. Isso deveria, na teoria, fazer o seguinte. Se eu tenho menos chance de escala, se eu tenho menos chance de lead, eu deveria...
Tratar com mais cuidado essa lead. Isso é o raciocínio correto. Porque se eu não consigo no volume, eu preciso conseguir aumentar a minha conversão, eu preciso vender mais vezes para essa mesma pessoa. Só que como o atendimento também está tão atrasado, mas bastante atrasado, faz com que esse comportamento, na realidade, ele não se apresente.
Por exemplo, uma das coisas que os meus alunos mais relatam é o seguinte, eu forneço leads para o meu cliente, mas ele demora. Quatro dias para responder para uma elite. Cinco dias para responder para uma elite.
Essa é a dor que eles relatam. Por quê? Porque vamos pensar num mercado de empreendedores, e eu vejo isso aqui com o copo meio cheio, que vamos pensar num mercado de empreendedores no qual ele está acostumado a que o cliente que chega nele é o cliente decidido. Por quê? Porque ele não está acostumado à internet, ele está acostumado ao mundo offline.
Você ouviu? coisa que acelerou esse processo foi o que aconteceu em 2021. Acederam muito a esse processo, porque eles viram, olha, não dá para depender do celular, não precisa da internet. E tem dados que comprovam isso.
A presença de empresas, eu não quero falar aqui o número errado, mas no digital estava em 50% e foi para 80%, um negócio assim absurdo, quase que dobrou. Então, o que acontece? Eles estão acostumados a que o cliente chegue lá decidido.
Por quê? Quando o cliente vai em um negócio físico, ele vai comprado já, ele só quer decidir alguns detalhes. Quando ele está no digital...
ele está muito curioso ainda. Ele quer entender dúvidas, preço, o que a pessoa vende. Então, você vai precisar de falar com muito mais gente para fazer uma venda.
E o dono do negócio está acostumado a isso. Então, para ele, a primeira conversa é sempre isso só são pessoas sem qualidade. Porque ele está acostumado que chegue só lá o filé mignon para ele.
E por que essa daqui é uma oportunidade muito interessante? Porque a oportunidade do gestor de tráfego vender ou treinamento de atendimento para o cliente Ou tem alguns alunos que vendem o serviço de atendimento para o cliente. Então eles não cobram só o valor do tráfego, eles cobram também o serviço de atendimento do cliente. Então eles estão lá no Messenger, estão lá no Direct. Por que eles conseguem fazer isso?
Porque muito dificilmente você vai ter o volume Brasil. Ou seja, centenas por dia. Você vai ter ali os seus 15, 20 e ele consegue tocar.
Então ele consegue transformar um valor mensal de 300 euros em 800, por exemplo. Para aquele mesmo cliente. Então é bem interessante, porque sim, o seu raciocínio na teoria, Renan, está certo, mas os empreendedores, como ainda estão atrasados no marketing, e que é um comportamento não só de Portugal, mas de toda a Europa, abre essa janela de oportunidade, e a gente não se engane, o atendimento no Brasil é um atendimento muito à frente. Eu já viajei bastante, é um atendimento muito fora da curva. É, a gente, eu falo assim, por exemplo, eu percebo, claro, cada mercado tem a sua peculiaridade, né?
Mas a gente percebe o seguinte, hoje, quando a gente, isso a gente fala no Brasil, eu não sei se é porque o mercado é muito grande, você consegue às vezes ser um pouco mais fragmentado, o mercado é competitivo e tal, mas por exemplo, nos Estados Unidos, que eu tenho conhecimento desse mercado, a gente tem lá o mercado internacional que a gente mais tem clientes. A gente vê que lá as agências, os prestadores de serviços, elas não funcionam como no Brasil, super fragmentadas, por exemplo, não existe a figura... do gestor de tráfego nos Estados Unidos. Ah, o cara só faz paid media. Não existe isso.
Eu estou vendo que talvez, por legal, vocês estão trabalhando nesse sentido. O cara, não adianta ele ser um paid media manager, um gestor de tráfego, aquilo. Não faz sentido, porque o mercado exige mais. E nos Estados Unidos, o que a gente percebe lá é o seguinte, ou a agência tem um nicho claro, e aí ela aprofunda no negócio desse cliente.
Então, ela chega, cara, eu sou uma agência para restaurante XYZ. E ela faz ads, faz SEO, faz Google, meu negócio, etc. E ela trabalha isso a nível de escala no país. Ou ela vende como se fosse um funil mesmo.
Eu vendo o funil, só que aí o funil eu vou até na sua operação. Então, eu posso fazer um funil para vários nichos. Mas, por exemplo, a agência que a gente fala que é o inbound e tal, isso existe.
Que aí você tem que entender de várias etapas de... do negócio, podendo, por exemplo, entrar na parte CRM desse cliente, na parte de atendimento, mas você vende um funil, você não vende só vou te entregar um lead, ou vou te entregar só um treinamento de vendas e tal, não funciona assim, ele tem que ter um contexto. E a gente vê isso porque as agências que são clientes nossas nesse país, elas geralmente trabalham assim. E eu acho que é interessante trazer isso para o Brasil porque eu percebo que tem essa fragmentação, tem essa oportunidade para quem está começando, mas para quem precisa subir de nível, para aquele... gestor de tráfego, ou para aquele freelance, aquele social media, que vai ter que, ah, eu quero subir de nível, eu quero ter um ticket melhor, quero ter uma operação com mais gente, ele começa a ter que ser um pouquinho ou nichado, para ele atender muito bem alguns nichos, ou ele ter que estruturar um funilzinho ali e entrar em outras etapas do cliente.
Mas é legal você falar isso, porque a gente tem a impressão de que a gente... Em algumas coisas a gente tem menos envolvimento, em outras tem mais, mas realmente no digital a gente foi criando algumas coisas ali que para a gente é muito comum. E aí você chega lá, bateu na porta do restaurante em Portugal e vai vender um serviço de tráfego pago.
Provavelmente você não vai conseguir. Se você conseguir vender, que vai ser difícil, você ainda vai ter essa dificuldade de, sei lá, com um mês o cara vai cancelar contigo porque... É, você tem que alinhar muito bem as expectativas com ele, logo no início, dizer, olha, vamos chegar lá, você tem que responder rápido.
Então, você tem meio que educar ele ali naquele momento, diferente do, talvez um pouco do empreendedor brasileiro que está mais preparado para isso, está mais acostumado a lidar com esse volume, né? E o que você falou sobre a pessoa ascender na parte nichos, num país pequeno, isso é ainda mais importante, você nichar. você nichar.
Por exemplo, tem muito esse debate, será que eu devo ser uma empresa 360 ou será que eu devo ser uma empresa nichada? Eu acho que no futuro não vai haver espaço uma empresa 360 para todos os mercados. A empresa, ou ela faz, sei lá, ela faz tudo para um determinado nicho. Ah, eu sou especialista em hotéis, então eu vou trabalhar o seu site, suas redes, seu tráfego, seu e-marketing aqui. Ou, às vezes, acontece também nos Estados Unidos, que a empresa que diz o seguinte, olha, que é um modelo lá que tem surgido muito, que é, eu não vou te cobrar um valor mensal, eu vou te cobrar um valor por lead.
Eu preciso, claro, ele faz uma análise prévia do negócio, se é um negócio com potencial para isso, ele cobra o valor por lead. E aí ele sabe, ele tem métricas também dele mesmo, de seguinte, olha, se o cara me colocar mil dólares na mão, eu sei que eu gero aqui X leads, que para mim vai me dar Y e o cara vai ficar feliz. Porque o que acontece lá no mercado mais maduro como americano é que provavelmente os clientes já passaram pela mão de alguns gestores. Então, se você fala, ah, esse negócio de anúncio está comigo, não funciona, ele diz, olha, não tem problema, você não vai precisar pagar nada, não. Você vai apagar se chegar leads.
Então, é tipo no-brain, é uma oferta no-brain que ele acaba tendo. Então, é um tipo de oferta bem interessante que dá para... que dá para fazer para os clientes. Mas em Portugal, eu vejo que a parte de nichar é muito importante, porque é um mercado que...
Hoje, por exemplo, a gente... Já passaram pela mentoria mais de 6 mil alunos. Para um mercado de 10 milhões, é um volume, no espaço de 3 anos, é um volume grande.
Então, o que eu começo a recomendar para os meus alunos é é muito importante vocês nicharem se vocês querem que os clientes paguem melhor para vocês. Isso é muito importante. E dentro dessa...
Então, partindo desse pressuposto, que aí você está... orientando a galera a ser um pouco mais nichada, realmente ser um pouco mais especializado. Dentro desse cenário... Peraí, me ligaram aqui. Dentro desse cenário...
O clássico som do iPhone. Não perturba, sempre esqueço. Dentro desse cenário, vocês trabalham métricas mais de branding ou é mais performance mesmo? Porque a gente tem essa discussão de branding e performance, o que a gente faz e tal. E aí a gente, assim...
A gente tem aqui aquelas estruturas de campanha, traz um público frio, aquece esse público, cria uns criativos criativos, e aí depois você traz esse público para o remarketing. A lógica é parecida ou vocês têm... Porque, por exemplo, aqui a gente tem essa estrutura de, vou preparar um público, quando ele estiver mais pronto, eu vou fazer anúncios mais de conversão, mais diretos, etc. Até a maneira como é trabalhado o conteúdo, você vê que... Sim.
Existe um foco muito grande em educação, em explicar, em detalhar. E as pessoas gostam, seguem o passo a passo ali direitinho. Parece que as pessoas têm mais tempo disponível online também. Então você percebe que você consegue tanto fazer um engajamento quanto fazer um trabalho de performance. Os dois caminham juntos.
E a gente está olhando para esses indicadores. A gente fala aqui muito no Reportei isso, que, poxa, você faz só pago, você tem que começar a olhar para o orgânico também. Se você faz só orgânico, você tem que olhar para o pago.
Uma coisa complementa a outra, um impulsiona a outra. Então, a gente não gosta de dizer que a métrica fundamental é conversão. Não, porque se você não tem uma base, se você não engajou ela num social, sei lá, se você não engajou ela gerando tráfego orgânico no SEO, provavelmente vai ser muito mais caro um lead, etc. Hoje, vocês olham muito para branding, muito para performance, um pouco dos dois, como que vocês olham como vai trabalhar esses negócios aí. É assim, o que eu mostro para os meus alunos é que, para quem começando, a gente forma pessoas que tinham outra profissão e começam no digital como gestor de tráfego, e muitas vezes quem começa do zero acaba tendo aqueles seus primeiros clientes que têm um orçamento menor.
Então, vai ter os seus 150 euros por mês para investir em anúncio, 200 euros ali, 300 euros ali, eu considero 200 e poucos, era um orçamento pequeno. E quando é um orçamento pequeno, eu digo o seguinte, meu, foca em performance. Por quê? Porque o seu cliente vai renovar para você, se aquilo estiver vendendo. Então, você está com um cliente pequeno, está começando, faz o seguinte.
Primeira coisa, alinhe as expectativas com ele. Ou seja, você está colocando 150 euros na minha mão, não espere que o seu negócio vá duplicar de faturamento com os 150 euros que você está colocando na minha mão. Vamos alinhar aqui, olha, eu acho que o ideal para trabalhar com você é 400. Eu entendo que você não tenha nesse momento. Vamos só combinar uma coisa então?
Vamos tentar gerar aqui as primeiras vendas? A gente vai subindo esse investimento nos próximos meses? Vamos deixar isso alinhado?
Essa é a primeira coisa a se fazer, alinhar a expectativa com ele. A segunda é explorar maioritariamente o público quente dele. E ir mais para mensagens, ir mais para captura de leads, para ele ter ali aquelas suas primeiras vendas. Eu acho isso importante para ele ver o negócio dele movimentando. A outra que eu digo é, olha, coloca a maioria do orçamento nessa parte aí das vendas e uma pequena parte para alimentar o ego do cliente.
O que é que eu chamo disso de alimentar o ego do cliente? O dono de negócio pequeno, um comportamento dele comum, ele começa a ver que está ganhando ali uns seguidores todos os dias. Ele, nossa, o seu trabalho tá valendo a pena. Você tá sendo muito legal.
Ele fica feliz com isso. Oh, nossa, quantas impressões eu tive aqui. Ele fica muito feliz com isso.
Então, pega uma verbinha ali, um euro por dia, faz ali um negocinho pra aumentar seguidores, sabe? Porque mesmo que não venha muitas mensagens, o cara vai ver aumentar seguidores. Se a gente pensar no comportamento comum do cara, o que acontece?
Ele tem o Instagram instalado, ele tem as notificações ativas. O Instagram dele era o fantasma. E, de repente, começa a aparecer que fulano seguiu ele, fulano seguiu ele, e começa a ficar, nossa, o seu trabalho... ele começa a ter essa sensação que o seu trabalho está valendo a pena. Então, faz um mix aí no início, mais de você ter performance, mensagem de lead, e um pouquinho para alimentar o ego dele ali, iniciar o acho interessante.
Aí, conforme você vai tendo mais verba, aí sim, vai distribuindo uma verba a mais de branding, para criar aquele seu público quente, e depois trazer mensagens e leads em cima desse seu público quente. Eu recomendaria para quem está nessa fase, principalmente inicial, adotar um pouco dessa estratégia. Porque às vezes a gente está naquela da lead, lead, lead, e às vezes não entra a lead em cinco dias, o cliente está desesperado. E se ele tivesse tido mais dez seguidores, aquele desespero teria ficado atenuado.
Cara, isso aí é uma coisa que eu não tinha pensado. Você ter um indicador para a vaidade do cliente mesmo. O pessoal fala de vaidade, mas realmente, porque às vezes é tangibilizar um pouquinho. Eu vou até pontuar uma coisa sobre isso nos relatórios, aproveitar...
esse ponto, gente que tá aqui na live, a gente tá vendo aqui ó, a audiência tá subindo deixa o like aqui, porque isso ajuda os outros seguidores do canal, as outras pessoas que estão aqui navegando agora, procurando esse tema e vou pedir, pega o link, joga aí no grupo da sua agência compartilha aí no Slack, compartilha aí com a sua equipe, pra pessoal tá aqui com a gente, poder interagir vamos falar no, tamo falando um pouquinho dessas questões de métrica, já brincando também com essas diferenças que a gente tem aqui de Brasil e Portugal e aí acrescentar uma coisa é... Como que está isso? Hoje, o que a gente fala?
A gente percebe... O negócio local é aquele negócio que você... Eu acho que é o que mais exige do relatório. Eu acho que é o que mais exige.
Porque você tem um e-commerce, você vê a venda caindo. Você tem um B2B, você vê o lead chegando e o comercial vai trabalhar. Você tem, às vezes, um software, alguma coisa, você vê a venda, o trial. Então, assim, o...
negócio local, sei lá, lançamento, o pessoal faz lançamento, o indicador está ali na cara. O negócio local tem muitas nuances ali e ele exige muito desse relatório. Eu lembro, assim, eu vim desse mercado, trabalhei com social media há muitos anos e aí depois comecei a trabalhar com inbound, com tráfego. E aí eu percebi que, assim, eu tinha muita dor de relatório porque eu trabalhava com mídia social e mídia social você está distante, às vezes, da venda do cliente, você tinha que comprovar que, poxa... O que é um engajamento, o que não é e como isso vai impactar lá na frente.
Aqui no Brasil, o que a gente percebeu é esse foi o mercado que primeiro acendeu a dor para relatório, porque eles estavam com essa necessidade. Hoje, por exemplo, a galera de tráfego pago, quem mais está focado em relatório é a galera de negócio local. Porque essa galera tem que criar dashboard do cliente, relatório, apresentar relatório.
Ela tem que explicar esse funil. Ali vai ter o bonito, ganhei tantos seguidores, mas ela tem que explicar. todo o fluxo de mensagens, tem que explicar às vezes o click to call, como é que funciona o Google Ads, etc. Como que você vê isso? Porque a gente incentiva principalmente, é claro, quando você está com o dado e entrando muito na operação do cliente, fica muito fácil você mostrar, você abre um CRM e show.
Mas quando você está um pouco distante disso, aí que você tem que estar ainda mais focado em fazer um relatório e não só fazer, chegar lá e apresentar. Isso também você percebe que a gente precisa... pegar esses dados, mesmo que seja um indicador de seguidor, etc, mostrar o que está acontecendo para chegar no momento de, pô, agora você está vendendo, agora você está conquistando mais clientes.
Boa. Cara, a coisa muito importante que o gestor de tráfego tem que entender é que o cliente, dono de negócio, a gente tem que partir do princípio que eles não entendem nada de marketing. Esqueçam essa história de que o cara abriu um negócio que ele é muito inteligente. Não existe essa relação direta. Às vezes, porque ele não era muito inteligente, ele abriu um negócio.
Não tem essa relação tão direta assim. Por que eu quero dizer isso para vocês? Porque, às vezes, a gente complica muito na hora de mostrar as coisas para o cliente.
Porque existem coisas que são importantes para nós, mas que para o cliente são irrelevantes. E existem coisas que para a gente são irrelevantes e para o cliente brilha o olho. E às vezes você diz, sei lá, por exemplo, Luciano, você é uma pessoa que liga para a médica de impressões?
Eu não ligo nada para a médica de impressões. Eu sou o cara de performance, quero saber leads, taxas de conversão da página e por aí vai. Mas para o cliente, ele ver...
quantas impressões o anúncio dele, porque na cabeça dele, ele muitas vezes está te comparando com o jornal, ele está te comparando com a rádio, está te comparando com a outdoor. Então, o relatório que você mostra para o seu cliente, esse é um detalhe importante, não é o relatório que você precisa ter para você, é uma diferença aqui. Então, você encanta ele, esse é o primeiro ponto.
O segundo é, veja o seu cliente como... uma criança que você tem que explicar para ele as coisas. Então, quanto mais visual for, quanto mais apelativo for para ele, melhor.
Por quê? Porque, pô, quando o cliente, se ele não entende tanto de métrica, ele vê um negócio bonito, ele já pensa, pô, esse cara teve um trabalho aqui, preparando isso aqui para mim, entendeu? E vai lá outro fulano e usa, sei lá, uma... planilha qualquer ali, toda confusa. É, manda um pedido de relatório, lá assim, com aquelas 20 métricas lá, de pré-definidas do Facebook, que ele não entende nada daquilo, e você pô, é muito legal você postar isso num grupo de gestores de tráfego, mas para o seu cliente não é, entendeu?
Então, esses são alguns pontos importantes que vocês precisam ter, porque isso às vezes é o que mantém o cliente. E eu lembro de quando eu escrevia nos blogs para freelancers, havia naquela época muitos estudos de freelancers nos Estados Unidos, em que eles mostravam que o principal motivo que fazia o freelancer, naquela época era freelancer em várias áreas, perder o cliente, o motivo número um era a comunicação. Ou seja, se você comunica errado suas métricas, você deixa de perder o cliente, mesmo que você faça um bom trabalho.
Mas se ele não entende o bom trabalho que você fez, você perdeu ele. Então, esse é um ponto importante que eu queria trazer aqui para vocês, que eu trago isso muito para os meus alunos. O Domingo falou que gostaria de falar mais sobre métricas, inclusive, acho que está aberto também aqui perguntas, acho que o pessoal pode ir jogando e a gente pode ir conversando aí também. Perfeito, perfeito. É, isso aí que você falou, acho que é tranquilo.
A gente recentemente fez uma pesquisa e a gente viu que 52%, tem que pegar o dado exato, dos nossos clientes estavam dizendo que a maior causa de perda dos... projetos que eles têm, é o cliente dizendo para eles que não viu valor no que eles estavam fazendo. Então, é a causa disparadamente não perceber valor no que você está fazendo. Então, isso aqui acho que fecha um pouco esse lado. E isso que você falou, acho que é um ponto importante, que é o seguinte, vamos lá.
Então, a gente começa a ter uma ideia aqui de métricas, que é, a gente tem os indicadores que a gente usa para a gente, e a gente tem os indicadores que você demonstra para o cliente. E você falou uma coisa que eu acho interessante, quando a gente entra lá no repórter, a gente tem um template padrão, e assim, o repórter foi desenhado pensando no cliente final, no cliente da agência, no cliente do cliente. Isso é interessante falar, porque lá estão indicadores que começam a contar uma história, e aí essa história geralmente começa do topo do funil até o fundo do funil. Ela começa com exibições, com alcances, com impressões. O que eu vou dar de dica aqui de métricas que vocês têm que colocar no relatório Eu acho que é fundamental.
Então, a gente tem uma base. Você entra lá no reporteio, cria um relatório, ele vai te dar essa base muito do que o Luiz Luciano falou. Ele vai te contar impressões, visualizações, esses detalhes, as suas histórias, o reels que deu mais resultado, o conteúdo que você gerou mais engajamento e tal. Isso é legal se mostrar para um cliente.
A gente tem muito dado quantitativo ali. E aí, o quantitativo, eu acho muito importante, você sempre tem indicadores que são topo de funil, tipo uma impressão, um alcance. O meio de funil, que às vezes é uma conversa, é um engajamento, é uma pessoa que está ali, sei lá, é um CPC, que é uma coisa que a pessoa está ali, um CTR e tal.
E o fundo de funil, que é um indicador de conversão, uma taxa de conversão, uma compra, um dado de CRM. Então, se o cliente tem um CRM, se ele tem um sistema de e-commerce, que a gente agora integra com e-commerce também, se ele tem um RD Stage, se ele tem um EGOI, Puxa esse dado e tenta colocar lá. Ainda que você, às vezes, não administre aquilo, é legal você conseguir mostrar essa visão de funil toda.
Porque se você só olha, o meu relatório é quantas conversões, quanto gastou. Isso é só uma parte da história. Quando isso falhar, você não tem o restante da história para mostrar por que aquilo falhou.
Olha com detalhe para esses indicadores e certifique-se desse quantitativo. Mas a dica é essa que eu dou. Não fica só no quantitativo.
Coloca uma pitada qualitativa. Perdão. Pitada qualitativa.
O que seria isso? Quando eu vim de agência e apresentava relatório, o que fazia brilhar o olho do cliente? Você vinha lá com um relatório bonitinho e você coloca lá um comentário. Você coloca uma jornada de um lead específico que você conseguiu capturar. Então...
Você coloca um comentário no Google Meu Negócio, um review. Você coloca um e-mail que você capturou e você conseguiu ver lá no Egoia, ou conseguiu ver lá na RD Station, no Pipe Drive, a jornada dele. Um, por quê?
Você gerou 20 vendas naquele mês, mas se você conta a história de uma venda, isso dá uma outra... Isso fica muito mais na mente das pessoas. Eu brinco com isso, eu venho do jornalismo, né?
E eu dou aquela dica, porque sempre que você vai ler uma matéria, ela começa pelas informações mais importantes, então, geralmente, relatório. É legal você colocar informações importantes logo de cara para você manter a atenção da pessoa, que a gente chama de lead na matéria, né? Só que ela sempre tem um personagem.
Isso as pessoas esquecem, na hora de apresentar uma história, que é um relatório, você tem que ter um personagem, né? Você vai ter que colocar alguém para exemplificar. Então, você está tendo aquela matéria lá, o preço da batata subiu.
E aí, uma pessoa fala, pô, o preço da batata subiu e tal. Fulana, não sei o quê, ela percebeu isso. Cara, tem milhões de pessoas que perceberam que o preço da batata subiu.
mas aquela pessoa é o seu personagem. Isso tem que acontecer também no seu negócio. E quando você está fazendo um relatório, apresentando um dado, se você não tem ainda uma história de uma venda, você vai ter a história do meio de funil.
Você vai ter a história, olha só, olha essa pessoa aqui que baixou o nosso material, olha essa pessoa que participou aqui do nosso fluxo, olha o perfil dela. Ela é bem parecida com o que a gente quer para... Por exemplo, a gente trabalha muito com B2B lá na agência, e a gente fala, cara, olha, essa pessoa aqui é executiva da empresa, está baixando o nosso material, está lendo e tal. Ela não comprou, mas ela já está aqui na nossa esteira, já está no nosso funil.
Então, você fala, olha, eu estou, pelo menos, atraindo uma pessoa que tem a ver com o nosso perfil. Olha o nível da pessoa que eu consegui. Então, o qualitativo, ele complementa.
Isso eu não consigo entregar para o meu reporteio. Sempre que eu reporteio, já vai estar lá os indicadores que vão ajudar bastante. Mas isso é um ponto de virada na sua relação com o cliente.
Então, assim, quando a gente fala de medir, eu acho que essa aula aqui, isso que o Luciano falou, eu achei fantástico. Quero gravar, recortar e sempre replicar, porque... Uma coisa que você olha, uma coisa que o cliente valoriza.
E isso a gente tem que tomar bastante cuidado. Mas eu acrescento. Também entenda que você está contando para o cliente.
Você falou, é uma criança, né? Estou contando uma historinha ali. Não é que você quer enganar o cliente, nada disso. Mas você precisa firmar nele uma história.
É o que ele tem capacidade de entender naquele momento. Se você vai explicar uma coisa que ele não tem capacidade de entender naquele momento, você está mais confundindo ele do que ajudando. Então, você tem que explicar uma coisa que ele, naquele momento, ele tem a capacidade de entender.
E, pô, há pouco aqui, né, estava perguntando, gostaria de falar mais sobre métricas. Renan, posso entrar um pouco aqui nessa parte das métricas, que eu considero que elas são mais importantes? Acho que a gente pode colocar alguns indicadores, né, que vão mais diretamente. E depois tem uma pergunta da Vanessa, que também já entra nela. Boa.
Ó, então... Claro que, obviamente, as métricas vão depender do seu objetivo de campanha. Por quê?
Porque se eu quero, sei lá, ter mais mensagens, as minhas métricas são umas. Se eu quero ter mais leads numa página de captura, as minhas métricas serão outras. Então, eu vou tentar dar um resumaço aqui daquelas que eu considero mais importantes. A primeira delas está relacionada com o CTR.
Eu considero o CTR uma das métricas mais importantes que vocês vão olhar em tudo. Luciano, o que é o CTR? Para quem não sabe, e se em algum momento, turma, eu falar aqui algum termo que é chinês para vocês, por favor, podem deixar aqui a pergunta, porque eu sei que às vezes pode ter algum termo aí que vocês não entendam.
Inclusive, na mentoria lá, a gente tem um lema que é muito importante para a gente, que é não tem pergunta boba, tem o bobo que não pergunta. Então, aproveitem e façam essa pergunta aqui para a gente, tá? Então, o CTR, pessoal, a gente vem do inglês click-to-rate, que é...
taxa de clique. E por que ele é tão importante? Porque quanto mais cliques, quanto maior o CTR do meu anúncio, mais o Facebook ou qualquer plataforma de anúncios vai entender que aquele anúncio é interessante. Quanto menos cliques, quer dizer que aquele anúncio é menos interessante.
Vão existir as exceções? Vão existir, quando a gente fizer campanha, sei lá, de alcance, em que o objetivo não tem clique, mas a maioria deles vai ter clique. Então eu considero o CTR uma das métricas mais importantes.
Quer o CTR, só que depois existe um ponto aqui. Existem dois CTRs lá. O CTR de taxa de cliques no link e o CTR de todos.
Qual a diferença, Luciano? De cliques no link é que realmente há um clique no link, tá? A pessoa clicou e foi para algum lugar.
No todos, são todos os cliques. Então, o clique para compartilhar, o clique para comentário, o clique para curtir. Então, esse é o CTR de todos. Eu considero sempre o CTR de clique no link uma das métricas mais importantes.
E quando eu falo, quando a gente fala de métricas, também surge uma sub-pergunta que é a pergunta de um milhão de dólares, que é, mas o que é um bom CTR? Um bom CTR depende de mil e uma coisas. Por quê? Porque, em primeiro lugar, depende do país onde você está ou do qual você está anunciando.
Porque, por exemplo, vamos dar um exemplo. Você vai fazer um anúncio para Angola, você vai ter um CTR extremamente alto. você vai fazer um anúncio para a Alemanha, você vai ter tendencialmente CTR muito mais baixo.
Por quê? Porque países com desenvolvimentos culturais diferentes, com culturas diferentes, com hábitos diferentes, têm CTRs diferentes, tá? Isso é um comportamento de usuário.
Então, logo aí já tem uma diferença grande. Ah, Luciano, tá, mas se falarmos de Brasil, também depende. Por quê?
Depende do seu segmento de mercado. Da faixa etária. Da faixa etária também. Você vai trabalhar para um público mais 65, ele tende a clicar muito mais do que um público de 30, por exemplo. Se o seu público e o seu cliente são médicos, eles vão clicar muito menos, porque eles são muito mais desconfiados do que se você estiver trabalhando com alguém que trabalhe com jardins, por exemplo.
Então, depende daquilo que você está trabalhando. Então, pô, Luciano, eu fiquei estarecido, mas ao mesmo tempo eu não tenho uma certeza. Pô, sei lá, mira no 1% CTR, que você já vai estar ali.
Se você mirar ali perto de 1% de CTR na sua taxa de clique, na maioria das vezes você vai estar ok. Se for campanhas de mensagens ou de leads. Exato.
Você falou de campanhas de display, de mensagens e tal. Acho que esse é um padrão. A gente costuma falar, por exemplo, quando você vai para o Google Ads, pesquisa, a gente já fala para CTRs de 5%, 10%, dependendo do que você está querendo, já são ali CTRs que você precisa ter no mínimo. Até o Google Ads tem uns parâmetros que menos de 5% de CTR, ele até, enfim, ele indica que tem algum problema na sua conta quando você está comprando um termo muito específico. Quanto mais próximo a gente está desse fundo do funil, maior tem que ser essa taxa de clique, porque você está falando muito específico para a pessoa que você quer e, claro, você tem que saber falar essa linguagem.
Então, esse é um exemplo aqui que o Gabriel perguntou, mas é isso, a taxa de cliques CTR que ele está falando de tudo que a pessoa coloca ali, se não me engano. Acho que não estou... Aqui seria o taxa de cliques no link, de campanha de mensagem ou de captura de leads. Agora, Luciano, posso ter mais? Pode, se você fizer o objetivo de campanha de tráfego, por exemplo, o seu CTR de cliques no link vai ir para dois, vai ir para três.
Só que, vamos a um exemplo clássico, eu vou fazer uma campanha de objetivo de leads, uma campanha de objetivo de tráfego, meu CTR na de tráfego vai ser maior, mas eu vou ter muito mais leads na de lead. Então, o CTR é uma métrica importante, mas ele não é decisivo. Mas, enfim.
É uma métrica que provavelmente você vai ter que olhar sempre. Essa é a primeira delas. A segunda delas é o custo por resultado.
Luciano, o que é o custo por resultado? Se você quer mensagem, isso é o custo por mensagem. Se você quer lead, qual o custo por lead que você está disposto a pagar? Luciano, como é que eu sei isso? E aí, meu amigo, a gente entra em umas contas bem complicadas de fazer.
Por quê? Porque... Não é fácil de explicar numa live e não é fácil de explicar se você não teve um volume de clientes interessante para trabalhar esse raciocínio.
Por quê? Porque isso depende depois de outra métrica, que é a taxa de conversão, mas enfim, eu não vou entrar nesses detalhes aqui. Se você conseguir me ajudar nesse raciocínio aí, porque não é fácil explicar.
Não, é. Quando eu estou disposto a pagar no lead e tal, você tem que ver, poxa... Quantos leads você precisa ter para ter uma conversão? Então, você vai fazendo o seu funilzinho.
Eu gosto de usar muito uma regra do 10%, que é uma regra arbitrária que eu criei na minha cabeça, mas que estou 15 anos fazendo isso e eu sempre vejo isso acontecer. Então, geralmente, sei lá, eu tenho 100 cliques, aí eu gero 10 leads, e desses 10 leads eu tenho um lead que realmente é qualificado. Então, 10%, 10%, 10%.
10% dos leads, 10% dos cliques, etc. Quando eu estou fazendo um planejamento arbitrário, eu geralmente faço isso. Eu pego, poxa, eu vou lá no... planejador de palavras-chave do Google, vejo quanto que custa 100 cliques, em média, com 100 cliques eu consigo 10 leads, de 10 leads eu consigo um lead que é bom, quente, ou que está pronto para comprar.
Quando é uma pesquisa mais específica, esses 10% já são os leads mais qualificados. Então, eu faço isso de brincadeira, mas é legal você ter um parâmetro, a sua régua, e depois você vai ajustando a sua régua internamente. O que é legal?
Olhar o benchmark dos seus próprios projetos. Evitar, às vezes, olhar um benchmark de mercado só, porque ele pode estar... Dados de seis meses atrás já mudaram muito.
Então, se você olha o seu dado agora, é muito legal. Uma coisa muito importante que eu falo também sobre indicador de retorno de investimento, etc. Você tem que dar tempo ao tempo também.
Então, se você tem campanhas iniciantes... você precisa ter um tempinho. A gente fala que quem otimiza demais, às vezes até não está otimizando, está desotimizando.
Então, a gente, poxa, se você tem alguma coisa funcionando, você precisa ter uma janela de tempo também para análise disso. Então, uma semana, 15 dias e tal. A gente hoje recomenda, poxa, não fica fazendo otimização diária.
É muito difícil você ter uma verba que necessita otimizar diariamente. Às vezes, semanalmente. Às vezes, quinzenalmente.
Tem que dar tempo ao tempo. Os mecanismos de machine learning, das ferramentas aprenderem. A gente tem que deixá-las funcionarem.
Então, o que a gente recomenda para, por exemplo, eu quero baixar a CTR e tal? Você tem que melhorar a qualidade do seu criativo e segmentações mais claras. Então, quando você está refinando a sua segmentação e criando criativos melhores, você geralmente consegue reduzir todos os custos, melhorar a sua taxa de clique e tal, que nada mais é do que fazer uma boa comunicação.
Então, hoje, a gente tem esse indicador? Show! Como começa a trabalhar ele? Você vai perceber as coisas que mais engajam foram mais criativas.
ou tiveram muito mais conexão com o público, reduzem todos os seus custos. E o principal começa pelo CTR. Tem gente que fala que CTR não vale para nada. Entendo. Mas é só um indicador.
Você está lá dirigindo um carro, tem lá vários indicadores. Não quer dizer que você está chegando no destino. Mas você está olhando alguns indicadores, você sabe que a gasolina está baixa, a velocidade está 100 por hora.
Então você consegue ter uma noção. Mas se você está na estrada certa, está na estrada errada, são outros fatores. São outros indicadores que você vai olhar.
A gente está sendo um pouco reducionista para facilitar. Mas é um caminho muito legal. Vou só dar um adendo, Luciano, que assim, quando a gente fala de pago, a gente tem esses indicadores, e eu vou falar do orgânico, assim, dois principais indicadores que eu vejo de orgânico. Quando eu falo de Instagram, principalmente, você quer olhar um indicador, olha o compartilhamento.
Esse é um indicador que eu vejo que, quando ele puxa tudo, ele puxa tudo, mais do que like, mais do que comentário, mais do que salvamento, é aquele botãozinho de encaminhar. No reporteio, quando você faz relatório, tem lá quantas vezes foi compartilhado, quantas vezes foi indicado. Olha isso.
Esse é o indicador porque o Instagram valoriza muito o inbox das pessoas. Então, as pessoas consomem mais conteúdo no inbox do que no feed, por incrível que pareça. Quando você recebe lá um monte de coisa da sua mãe, do seu pai, da sua família, do seu companheiro, da sua companheira.
E você assiste, né? Você até quer assistir, pô, vou assistir para dar uma satisfação. É o tal do compartilhamento. Esse indicador, ele é muito importante hoje. dentro de, por exemplo, um Instagram, um TikTok, alguma coisa assim.
E já no Google Meu Negócio, por exemplo, você olha, na minha visão, tá? O indicador que eu olho muito é avaliação e classificação. Então, quando a pessoa está avaliando você, quando ela está ali colocando informações sobre o seu negócio, escrevendo sobre o seu negócio, é o maior incentivo que a gente fala, porque aquilo faz o ranking de tudo, né? Faz você aparecer com palavras, faz você aparecer no negócio. Então, assim, hoje...
A gente pode pegar um... Claro, são vários indicadores importantes em uma rede, mas você pode ter alguns guias, né? Estou falando aqui de Google Meu Negócio, estou falando aqui de orgânico, que vão te ajudar a começar a ver os demais, porque você vai perceber isso.
Pode ser que no seu negócio tenha outros indicadores que liderem, tá? Mas é o que eu tenho visto na minha rotina. Ó, um detalhe bem interessante há pouco que me escapou aqui é, pô, eu tenho CTR, como é que eu aumento o meu CTR?
Porque, Luciano, você falou em 1%, e se eu tiver 0,5%, né? Turma, o que aumenta a CTR é o anúncio, é o criativo. Porque aí, às vezes, a gente fica pensando, às vezes, as pessoas me perguntam, Luciano, qual a segmentação certa?
Essa história do interesse certo, isso é coisa do passado. Hoje em dia, as próprias plataformas já têm a inteligência para dizer o seguinte, olha... Quem foram as pessoas que ficaram nesse anúncio aqui?
Elas têm esse determinado perfil. Vou mostrar para pessoas parecidas. E pronto. Então, às vezes, a gente fica muito inculcado.
Será que eu devo usar poucos interesses ou muitos interesses? Será que três está bom ou dez está bom? Etc.
Então, retirem isso aqui da mente de vocês. O que faz diferença é o anúncio em si. Então, muitas vezes, a gente passa muito tempo montando a campanha e pouco tempo desenvolvendo o anúncio. quando na verdade é o contrário, é ele que vai guiar todo o resto que você define, todo o resto que você define.
Hoje só para pontuar então por exemplo, a ferramenta se você restringe muito o público, às vezes você tem problemas, a ferramenta ela está lendo o anúncio do seu concorrente e ela viu que teve um engajamento, ela viu que o seu anúncio é similar e que a pessoa quem engajou naquele anúncio, ela mostra também você clica numa coisa, cara cliquei num anúncio que nada havia, e começa a surgir vários daqueles... Simplesmente porque os concorrentes entre si conseguiram deixar aberto o suficiente para que a inteligência de máquina ali, para a inteligência artificial, da meta, do Google, achasse essas pessoas. Então, a gente percebe que o nosso trabalho hoje, ele...
o copy é mais importante do que apertar o botão da segmentação. Então, pensar nesses anúncios e verificar o que está rodando, o que funcionou, o que não funcionou, o que eu posso testar, ter variações disso, isso eleva todos os outros indicadores e aí você vai brilhar, seja em qual canal for. Então, isso é um ponto importante.
Queria falar de um indicador rapidinho para quem o pessoal estava falando aqui de alguns indicadores. Falar só um pouquinho sobre esse canal que a gente tá aqui, que é o YouTube, tá? Porque a gente faz live também. E esse é um indicador muito importante pra YouTube, que é a retenção.
Essa retenção da pessoa que tá vendo o seu conteúdo, ela serve pra qualquer conteúdo que tenha ali vídeo, etc e tal, tá? Mas o YouTube, mais do que o view, mais do que isso, ele leva em consideração quantas horas a pessoa tá assistindo o seu canal, né? Quanto tempo o seu público ficou num vídeo e tal.
Então, você conseguir iniciar com uma promessa um conteúdo e reter, Isso é uma regra que eu pego do YouTube para qualquer canal. Então, se você está fazendo um vídeo, você consegue manter as pessoas ali o máximo de tempo, esse vídeo vai ser mais propagado. Se você faz um conteúdo, um Reels, etc., você tem um gancho, mas você consegue manter aquela pessoa naquele conteúdo de vídeo, a mesma lógica.
Então, as plataformas querem que você fique o máximo de tempo nelas. Normal. Como você faz isso?
Retendo o usuário naquele conteúdo. Então, se você tem plataformas, por exemplo, TikTok, que... é uma plataforma de entrega de vídeos, praticamente. O pessoal fala até que não é nem rede social, quase. Porque é uma plataforma que é pelo conteúdo.
Ela está focada em retenção. Então, ela não liga se você... Nem se você deu like no conteúdo.
Ela está ligando muito para essa retenção. Ela não precisa do seu like, né? Para ela entender se você está gostando ou não.
Você passou 40 minutos num vídeo. O vídeo tem 45. E você não deu like, ela vai entender. Não, não gostou. Ela já antigamente precisava dessa ação, né?
Mas hoje em dia... Exato. Ela tem ficado lá. Então, quando você entra num feed, num story, numa coisa, quando você entra num Reels, num TikTok, em outro, no YouTube, mas percebe isso, né?
Tudo que a gente está falando de retenção é isso. E quando a gente fala de ads, a gente também está falando um pouco disso, que é de conexão com o público e de fazer a pessoa parar e clicar. Então, uma coisinha que a gente tem que estar pensando, a gente pode ser um pouco menos óbvio no que a gente está fazendo. Quanto mais óbvio, previsível, enfim, a gente tende a ser menos clicado, a gente tende a ser mais esquecido. A gente tende a ficar de lado.
Você vai perceber, quando você vê os anúncios que você está clicando, as coisas que você está interagindo, elas estão tentando te quebrar uma expectativa, sair de um lugar comum que você estava, tentando trazer para você uma coisa que você não tinha percebido. Então, hoje, cada vez mais, a gente está falando de indicadores, trabalho criativo não pode ser deixado de lado para quem pensa em digital e, provavelmente, é a diferença de um... gestor de tráfego lá, que está dando super certo com o restaurante XYZ do que o outro, não é porque um aperta melhor o botão ou usa de venda demais, etc é porque ele está conseguindo entender melhor o público e criar um criativo vou dar até um exemplo de um criativo que eu vi que eu acho que, para fechar essa ideia que eu estava uma vez numa fila de um negócio de turístico e era na Europa mesmo, e aí o criativo era a pessoa pegava o celular, ela filmava de baixo para cima e ela filmava a fila e o lugar que eu estava E ela mostrava a experiência que eu estava, como se você estivesse no seu celular, levantando ele, vendo a mesma situação que eu estava vendo.
E o aplicativo era, pule as filas. O aplicativo é você comprar um negócio para você não ficar na fila de um negócio turístico. E eu estava assim, navegando, e de repente era um vídeo do mesmo lugar que eu estava, olhando para baixo, e de repente ele subia.
Que eu estava olhando para baixo naquele celular, porque eu estava em uma fila. Olha que coisa boba, ele só pôs um pin ali, colocou esse anúncio criativo, e está vendendo um app de venda de ingresso, alguma coisa assim. para você pular uma fila.
Falei, cara, é isso. A gente, às vezes, perde muito tempo assim, ah, vou público, idade, não sei o que, show. Mas, no final das contas, quem me ganhou foi a pessoa que teve um pouquinho mais de noção da minha realidade e criou algo compatível, né?
Usando aquela telinha ali. Então, a pessoa só filmou ali o que eu já vivi e falou, cara, você não precisa passar por isso. Clica aqui.
Caraca, fantástico, genial. Mas é segmentação, interesse, né? Claro, mas com... criatividade que eu acho que no final das contas a gente chega nesse ponto se der para você tem mais alguma do que a gente consegue responder aqui para tem vários aqui e turma eu tenho esse problema tá se eu puder eu fico aqui a tarde inteira conversando do aula então agora no Brasil é meio-dia então eu vou fechar não fica a vontade a gente quer dizer quando quiser me corta fica tranquilo tá tá beleza vou ver se tem alguma do que a gente não passou aqui deixa eu ver tinha que é uma pergunta você falou sobre a questão dos leads né sobre pessoas quando ele imagina que provavelmente você vai ter que ter um controle lá na casa muito importante tem que ter esse controle mas eu queria dizer isso é melhor que ele vai embora rápido tá porque cliente que pensa desse jeito tipo o cara tá me trazendo o lead que vão comprar Aí eu não vou...
Meu, o cara pensa muito pequeno, entendeu? Sabe qual é o problema, muitas vezes? É que você só tem esse cliente.
Quando você tiver uns oito ou nove que você vê, que com eles você performa, você entrega resultado, eles não te condenam, eles se escondem, você despacha esse e foca naqueles outros. Exato. Vanessa perguntou aqui sobre, tem que customizar um relatório para cada cliente?
Aí, Vanessa, puxando a sardinha, você vai lá no Reportei, cria um template, o seu template para o seu tipo de cliente, salvou, depois você vai criar novos relatórios com base naquele template. Então, você vai ter que ter uma base. Você pode até criar o template daquele cliente e sempre gerar esse relatório, mas hoje já tem as ferramentas templatizadas para facilitar isso.
Mais perguntas aqui? Consegui identificar. Melhores criativos? O criativo é responsável por vencer os assustados? É, que foi a Célia que comentou aqui o que a gente estava falando também.
Aumento de verba, o desempenho da campanha cai, isso acontece por aí, o que faz nesse caso de aumento de verba para que o desempenho da métrica continue. Normalmente, só vou contar rápido, tá? Normalmente, quando você aumenta uma verba, alguma coisa, você está chegando em novos públicos.
E aí, esse público tem um aprendizado sobre aquilo. Então, normalmente, se você está vendo um desempenho, acontece isso. É comum, por exemplo, você faz um anúncio, gera um monte de seguidor para o seu Instagram.
Esses novos seguidores é que vão receber os conteúdos que você tem prioritariamente. Então, é comum que esses seguidores tenham, às vezes, um engajamento menor do que a sua base atual. por isso que a pessoa fala, gastei anúncio e prejudiquei o orgânico, é porque é um momento de aprendizado ali, então a rede social, o tráfego ele não fica olhando tanto pro seu passado, ele quer ver o seu resultado agora você postou agora, ele vai entregar pros novos você tá conquistando esses novos? Senão você começa a sumir do feed pra todo mundo não só pros novos, então aumentos de verbas tem que ser, não é só vou aumentar e crescer linearmente, mas existe um tempo de acomodação, né?
por isso que eu falo, eu geralmente acredito muito nesse crescimento em escadinha... cresce, estabiliza, cresce, estabiliza. Eu não acredito só cresce, cresce, cresce, porque eu acho que isso gera instabilidade e às vezes você pode estar gastando a mesma verba e tendo o mesmo resultado.
Quer dizer, uma verba muito maior e tendo o mesmo resultado. Porque não é linear, uma coisa não puxa a outra. São outros indicadores. Não sei se tem algo a acrescentar nesse sentido, mas acho que é por aí. Tem mais perguntas aqui do Edson.
Se colocar muitos interesses, nosso público vai ser muito caro, vamos ter poucas pessoas. Anderson, vou te dar um insight aqui que eu dou para os meus alunos tem a regra dos 100 mil o que é a regra dos 100 mil? isso serve muito para Portugal porque é um país pequeno o que acontece?
na maioria das cidades se você coloca interesses você vai ter, sei lá, cidade aqui onde eu estou tem aqui a volta no raio de 10 quilômetros deve ter 110, 120 mil pessoas se eu coloco interesse o negócio vai para 60 50 mil, fica minúsculo... Então, a regra que eu dou para as pessoas é o seguinte, você colocou interesses, desceu de 100 mil, não coloca interesses. Então, por quê? Porque fica muito específico. A gente chama aqui de regra do 100 mil.
É um insight aqui que eu dou, se for abaixo de 100 mil, não precisa colocar interesse, não. Muito bom, muito bom. Não fica muito caro.
Se você fizer as contas, o seu CPM é 2 euros. Cara, 30 mil pessoas, 40 mil, você vai acabar logo, Saver. Perfeito, perfeito. E tem aqui uma última dúvida, porque alguns anos depois, ah, vai desligar, acaba descontrolando, não entende muito bem, mas vou tentar traduzir aqui rapidamente.
Quando você está, por exemplo, assim, não sei se é o caso, tá? Por exemplo, Google Display, você colocar o máximo de imagens, de coisas que eles pedem lá, é o que eu recomendo para você. Então, você está lá, ah, eu tenho espaço para colocar 20 mais, coloca 20 mais, eu tenho espaço para colocar 20 títulos, coloca 20 títulos, tem espaço para colocar...
20 descrições, 8 descrições, coloca o máximo que você quiser. O máximo de informação que você entrega para as ferramentas, isso facilita elas na hora de escolher o seu inventário, o que vai mostrar, o que não vai mostrar. Já no meta é um pouquinho diferente.
Não adianta você criar uma campanha e colocar 20 criativos. O pessoal fala de colocar seis, mais ou menos, dentro de uma campanha. Então não adianta ficar ali, porque aí você gera uma competição e não tem verba suficiente para isso.
Tem até grandes campanhas que a pessoa vai lá. o conjunto de anúncios coloca seis criativos a troca alguns menos os mais mas normalmente é isso tá já no display de Google não sei se esse é o ponto a gente fala para usar o máximo todos recursos ali coloca o Google vai selecionar e vai exibir para você o que você precisa apesar também serve para pesquisa para outros canais a gente fala assim puxar para o Google né se ele tá tem opção de colocar site link snippet não sei o que todas aquelas coisas que eles te libera para você colocar tenta colocar quanto mais informações você dá para a máquina, mas ela consegue trabalhar com isso. É um pouquinho diferente do meta ali, mas no meta você precisa ter essa rotina de teste e de trocar criativo, de selecionar novas ideias.
Se tem um público que está perdendo, se tem um criativo que não está funcionando, você vai trocando mais ao pouquinho. A pergunta do Google é isso mesmo. Dá uns bugs em si, você tem que tomar cuidado. Uma dica que eu dou, não coloca muita informação na imagem que está no display do Google. Tenta colocar...
Coisas mais claras, não precisa ficar colocando muito texto na imagem, porque isso é pequeno para ler, fica difícil. Então, tem que ser uma imagem que gera algum impacto, que gera alguma coisa rápida, que comunique rapidamente, porque a pessoa está com muita informação ali no site, alguma coisa. Então, é um pouquinho disso.
Última pergunta aqui, então, vou liberar para a Amanda, que o pessoal agora está animado para perguntar. Mas, recomendo... Amanda! Salve, Amanda! É minha aluna, ou pelo menos tem uma parecida com a Maluminha.
Então... É... Amanda, é o seguinte, testar público ou criativos? Depende da sua verba. Depende da sua verba.
Porque se eu tenho uma verba muito curta, eu, por exemplo, sei lá, vou criar um conjunto de anúncios, no máximo dois conjuntos de anúncios. Então, onde eu vou poder fazer a diferença é nos criativos. Então, eu dou sempre prioridade para criativos. Na minha televisão, tá vendo? Minha memória é boa.
Então, eu dou prioridade para criativos. Então, o Renan falou de seis. É, três a seis criativos no máximo em cada conjunto.
Dar prioridade para os criativos. Pô, testei criativos, criativos, criativos. Já entendi que o padrão é mais ou menos esse.
No máximo, eu subo um pouquinho do CTR, mas não diminui muito. Aí, testa outros públicos. Eu daria sempre prioridade para os criativos.
Se você tiver muita verba, aí você consegue testar os dois ao mesmo tempo. Mas a maioria, 99% das pessoas, não vai ter uma verba suficiente para testar tudo ao mesmo tempo. Então, conjunto mais criativos.
Começaria sempre público quente, criativos e depois iria para os frios. Perfeito, perfeito. Então, acho que com essa aí já temos uma série de dicas aí depois para compartilhar com vocês também.
Queria agradecer mais uma vez o Luciano, tá? A gente está aí super presente, cada vez mais, poxa, ouvindo também, entendendo o mercado, porque a gente tem muito interesse em entender a realidade de mercados como Portugal, porque a gente, como eu falei, tem já aí centenas de clientes lá, mas a gente precisa ter essa aproximação e, obviamente... Você fala o português e o português é Brasil, então também sei que você tem muita gente que te acompanha e segue aqui do nosso lado. E, poxa, pra gente, acho fantástico. Porque desde a escola de criativos, a escola pra criativos, não é?
A escola freelancer que eu tinha lá atrás. A escola freelancer, não. A gente, pô, tá aí, Luciano, sempre como referência, sempre uma pessoa que soube trabalhar todos os canais.
Não fala só, claro, entende do digital como um todo, sabe? Isso é uma pessoa que podem absorver ao máximo, seguir, compartilhar, porque é uma referência aí para a gente. Muito obrigado mesmo pelo compartilhamento e estamos juntos aí, porque precisar. Não sei falar português de Portugal, mas sei falar do Brasil. Então, muito obrigado.
Renan, muito obrigado pelo convite, muito obrigado aí todo mundo que esteve aqui com a gente, aí bem perto do horário do almoço, para a gente falar sobre métricas. Fique sempre à vontade. Estarei aqui para colaborar com o pessoal. Tem que fazer lá um relatório ali também personalizado aí pra vocês. A Lívia já deu aí essa ideia de fazer isso.
E contem comigo se precisarem. Mais uma vez, muito obrigado pelo convite. Obrigado aí por quem esteve assistindo. Perfeito, Luciano.
Obrigado, pessoal. Tamo junto. E esse link vai estar disponível.
Então pega o link aí e compartilha com o pessoal que quiser acompanhar. Um abraço e até a próxima live aí no canal do Reportei. Não se esquece de se inscrever.