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Perspectivas Judaicas sobre Astrologia
Dec 12, 2024
Perspectivas Judaicas sobre Astrologia
Introdução
A relação entre o judaísmo e a astrologia é complexa.
Existem atitudes diversas ao longo da história judaica, desde aceitação condicional até rejeição total.
Aceitação Condicional
Mesmo quando aceita, a astrologia é vista como expressão do divino, não como uma força independente.
No Talmud, há referências à influência dos astros:
Expressão: "ein Mazal, ein Israel" - os astros não têm influência sobre o povo de Israel, mas podem influenciar em geral.
Grandes sábios medievais como Nachmanides (Ramban) viam a astrologia positivamente, mas como expressão da vontade divina.
Conexão com a Astronomia
No passado, não havia distinção clara entre astronomia e astrologia.
Os astrónomos, incluindo os judaicos, frequentemente eram também astrólogos.
Conhecimento dos astros era visto como expressão do divino, não determinante.
Rejeição da Astrologia
Muitos rabinos eram contra a astrologia, como Maimonides (Rambam):
Considerava-a superstição.
No "Guia para os Perplexos" e na “Mishneh Torah", critica fortemente a astrologia.
Comentários do Talmud (Tosefot) no sécs. XII a XIV já mostravam cepticismo.
Misticismo Judaico e Kabbalah
Dentro da Kabbalah, há mais aceitação da astrologia:
Ramban era tanto defensor da astrologia quanto kabbalista.
Aceitação da astrologia sempre subordinada à providência divina.
Astrologia dá tendências, mas ações humanas podem modificá-las.
Práticas Astrológicas no Judaísmo
Pode-se seguir práticas astrológicas se:
Tiver noção que os astros não têm força independente.
Entender que a astrologia não é um sistema determinista.
A astrologia serve como informação para ajustar o comportamento humano.
Conclusão
Uso da astrologia no judaísmo é informativo, nunca determinante.
Comportamento humano não é determinado por corpos celestiais.
Astrologia pode ajudar a modificar comportamento para direções adequadas.
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