Bom dia para quem está no Japão, boa noite para quem está no Brasil, seja muito bem-vinda a essa aula com o tema Como alinhar sua rotina e seu ciclo menstrual e ser mais produtiva sem se esgotar. Eu fiz um esquema aqui, hoje a gente não vai conseguir slides, bom, não esperem slides de mim, tá? compartilhamento de tela, efeitos pirotécnicos, porque eu realmente fiz esse projeto, terminei de montar essa aula ontem, defini os temas ontem, e muito em cima da hora, sim, porque eu queria aproveitar essa minha energia do ovulatório, e vocês vão entender daqui a pouco o que está acontecendo por aqui e o que acontece por aí. Primeira coisa, eu quero perguntar, eu vou começar antes de me apresentar, antes de mais nada, eu quero saber...
Se você gosta de menstruar, eu preciso que você responda essa pergunta, assim, com muita sinceridade, porque a gente vai falar de menstruação hoje, mais ou menos. Pois é, então eu vou começar a falar quem eu sou, né? Eu sou Sabrina Murayama, nutricionista, terapeuta nutricional e mentora cíclica de mulheres.
E agora... Eu vou te falar um pouco da Sabrina da infância. Quando eu tinha mais ou menos uns 5 anos ou 4 anos, não tenho certeza, eu sei que eu não usava fralda, que eu já andava, e eu comecei a descobrir que existe menstruação. Eu vi minha mãe trocando absorvente e eu falei assim, nossa, que legal!
Ela me explicou, né? Não sei como que ela me explicou, mas eu falei assim, nossa, que legal, né? A mulher menstrua todo dia? Todo dia?
Todo mês? Como que é isso? Aí ela me falou, ah, uma vez por mês, né?
Vem esse sangue e a gente coloca esse absorvente, na época chamava Mods, que era uma marca, mas era todo mundo, ninguém falava absorvente íntimo, né? Falava Mods. E aí eu coloco esse Mods aqui e vai coletando esse sangue e agora... eu troco, né, de tempos em tempos tem que trocar e tal. E eu achei aquilo tão incrível, porque ela não tava doente, ela não tava machucada, ela tava só sangrando, e é uma coisa natural, pelo que ela me explicou.
E eu falei, cara, que massa, né, tipo, a minha cabecinha de criança, né, e eu queria muito ter aquilo também. Eu queria menstruar. Aí um dia a gente foi sair de casa, eu peguei o rolo de papel higiênico, enrolei, enrolei, enrolei, eu devo ter enrolado muito.
E eu fiz o meu próprio modis. E coloquei na minha calcinha. E saí assim, me sentindo adulta. Tipo, eu sangro igual a minha mãe.
Pensando na minha cabeça. E aí, minha mãe e a gente estavam andando de ônibus. A minha mãe foi me ajeitar.
No que ela foi me ajeitar, ela acabou pegando assim, pelo meio das pernas. E ela sentiu aquele volume. E ela falou, Sabrina, o que é isso?
Aí eu, modis. Falei pra ela. E aí, ela falou, que isso, não acredito.
E ela começou a rir, e eu falava assim, shhh, shhh. Não ri, porque eu já tinha entendido que era uma coisa íntima, que era uma coisa que a gente não falava pras outras pessoas. Tô menstruada, que não era uma coisa aberta, tipo, tô com uma coceira aqui, tô menstruada. Não.
Então, eu pedi pra ela descrição, né? Falei, não fala pra ninguém. E ela começava a rir, ela ria tanto, que acho que ela ficava imaginando que...
que passou na cabeça dessa criança. Corta pra Sabrina de 13, 14 anos, da Menarca. Eu fiquei com aquela sensação, né?
Aquele constrangimento de tipo, nossa, isso não é adequado o que eu fiz? Por que ela riu tanto? Por que foi tão engraçado?
Por que eu não menstruo? E aí, com o tempo, eu fui entendendo, né? Quando eu menstruei pela primeira vez, que é a Menarca, que a gente chama... Eu sabia que isso aconteceria, eu já tinha consciência do que era menstruação, mas eu não sabia nada, né, assim, eu sabia sobre relação sexual, muito pouco, assim, o que a gente aprende na revista, não tive uma educação sexual, assim, muito ativa, sabe, de alguém chegar e falar, olha, assim, assim, assado, na escola não se falava disso, sempre foi muito tabu, né, eu tenho hoje 43 anos, então...
Nessa época da minha infância. Se você tem uma idade próxima a minha, você sabe como era. E aí eu morava com uma tia.
E aí essa tia falou assim, ó, você menstruou. Vamos ligar pra sua mãe que talvez ela queira conversar com você, né? Eu acho que a minha tia, ela quis trazer, assim, dar esse momento, essa oportunidade pra minha mãe ter esse momento, né, entre nós.
E aí a minha mãe não... recebeu bem minha menarca. A minha mãe falou assim, nossa, mais uma pra comprar absorvente pro resto da vida. Cuidado, hein, que agora é engravida.
Isso me marcou de um jeito que talvez ela não saiba. Mas, assim, eu nem pensava, na época, em sexo. Eu não pensava, tipo, nem tinha namorado. Eu tinha 13 anos, gente, naquela época, né? E eu fiquei assim, nossa, eu tenho que me cuidar e eu vou dar um gasto, um prejuízo, porque eu vou ter que comprar absorvente a vida toda.
Tipo, não tem nada de bom nisso. E esse foi o meu primeiro contato com a minha primeira menstruação. E conforme eu fui crescendo e menstruando e sentindo dor e sentindo incômodo... E vendo aquele tabu, eu via na escola, as meninas, alguém menstruava de repente, porque logo que começa a menstruação, nos primeiros anos, ela tende a ser um pouco mais irregular, ou às vezes ela tem um fluxo maior.
E aí eu via as meninas passando absorvente como se estivessem passando droga, passando escondido ali. porque realmente era um tabu muito grande, então não se falava disso, e muito pouco, muito menos se valorizava as fases do ciclo menstrual. Quando adulta, já no mercado de trabalho, eu sentia muita cólica no primeiro dia da menstruação, e não era nem muita cólica, era um mal-estar geral, as minhas pernas doíam, eu sentia as pernas cansadas, como se eu fosse desmanchar mesmo.
Fora a sensação terrível de levantar e sentir aquele jato de sangue descendo, né? Aquele sangue que estava preso, porque eu estava na horizontal, né? E na hora que fica na vertical, desce tudo. Eu tinha que sair correndo e pingava pela casa.
E eu ouvia, né? A minha avó, quando eu era mais nova, a gente tinha cachorra. E a cachorra, quando ela entra no cio, ela fica pingando, né? E eu relacionava isso, assim, a minha, esse meu primeiro dia da menstruação, ao cio da cachorra, sempre fiz associações ruins com a minha menstruação.
Eu não tinha uma relação boa com a minha menstruação. E aí eu via mulheres falando que tomava injeção e ficava seis meses sem menstruar. Eu falei assim, nossa, que sonho, quero isso pra mim. Por que que a natureza é tão ingrata com as mulheres?
De fazer com que a gente sangre, que a gente perca a produtividade, porque não dá, gente, não dá para comparar. Como que você vai comparar no mercado de trabalho uma mulher menstruada, sangrando, com cólica, e não é só cólica, né? É mal-estar, dor na lombar, dor nas pernas, dor de cabeça.
Como que ela vai produzir da mesma forma que um homem? Isso é muito injusto, eu pensava. E... Usei anticoncepcional por muitos anos, não só com o intuito de evitar a gestação, mas também com o intuito de me proteger ou de reduzir esses sintomas que para mim eram tão bizarros, tão fora da minha natureza.
Eu achava que a natureza estava errada. E eu falava coisas do tipo, queria ter nascido homem. Esse é um dia que eu gostaria de ter nascido homem.
quando eu menstruava, ou também eu falava assim, a natureza não evoluiu o suficiente, não é possível, né, que a gente já tem tantas evoluções no nosso corpo e a mulher ainda precisa sangrar. Essas eram falas minhas e eu não me orgulho disso. Depois de ter meu filho, eu fui incentivada pela minha ginecologista de colocar o Dio Mirena, que é aquele Dio hormonal.
E aí, eu fiquei bem por um tempo. Ele tem uma validade de cinco anos. E quando foi dando bem assim, bem com ele, né?
Satisfeita com o resultado que ele estava me trazendo. Quando foi dando uns três anos, eu comecei a ficar muito mal. Muito mal comigo mesma.
Muito desconectada de mim, das minhas emoções. Eu sentia que, como se eu tivesse TPM, eu tinha escapes, né? Durante todos esses três anos eu tive escapes e eu não tinha noção porque não era cíclico, né? Eu não conseguia marcar a cada 20 dias, a cada 25 dias, a cada 30 dias.
Não, era na hora que dava na telha. Descia aquele sangue e daí sempre manchava minhas calcinhas. Nem sempre era muito, mas manchava. E era aquele, tipo, o tempo todo eu podia pensar, eu tava pensando, será que desceu?
E eu tinha alterações de humor muito importantes, a ponto de eu não me reconhecer, de eu falar assim, socorro, quem é essa pessoa que está aqui? Eu vivia num estresse muito grande e crônico, e eu não conseguia me conectar com o que eu estava sentindo, o que eu estava precisando, eu não conseguia nem comunicar, porque eu não conseguia saber o que era, não conseguia identificar. Que emoções eram aquelas?
Como se eu estivesse dormindo na vida, adormecida. Todos os meus sonhos guardados na gaveta e eu não tinha energia, não tinha força para colocar esses sonhos no mundo. E isso foi minando cada vez mais minha energia.
Até que eu comecei a ter reações inflamatórias no corpo. E eu falei, poxa... Essas reações, essas inflamações, elas são cíclicas. Eu comecei a perceber que, de tempos em tempos, pelo menos uma vez por mês, eu tinha uma inflamação importante.
Aí eu tive o diagnóstico de hidradenite supurativa. E eu acreditei que fosse até muito pouco tempo. E hoje eu acredito que talvez não seja, apesar do diagnóstico.
Porque as lesões, elas se apresentam de forma muito diferente. Mas eu comecei a desconfiar que tinha relação com o ciclo menstrual. Quando eu fui pesquisar até a própria hidradenite supurativa, ela tem uma relação importante com o ciclo menstrual. Porém, na literatura a gente vê isso, né? Que as crises, elas podem ser...
suprimidas com o uso de anticoncepcional, porque quando você não tem uma flutuação hormonal tão grande, você suprime a inflamação. E eu falei, cara, mas espera aí, se dá anticoncepcional para tratar, tem relação com os hormônios sexuais. Não é tratar, na verdade, é para suprimir, você não trata a doença, você suprime.
E aí eu fui perguntar para a dermatologista que tinha feito o diagnóstico, e ela falou, não, nada a ver. Você tem que tomar antibiótico para o resto da vida, um antibiótico com baixa intensidade para o resto da vida, e aí só assim você não vai ter mais inflamação. E eu me recusei, e eu fui lá e tirei o Dio. Assim, eu marquei na clínica, não tirei sozinha, né? Mas assim, pedi para tirar o Dio e fui extremamente julgada dentro da clínica, a médica, numa situação extremamente desconfortável.
Que a gente sabe, né? Eu lá com a perna aberta, uma cortina aqui, que aqui no Japão eles colocam uma cortina. Várias pessoas do outro lado da cortina aqui, eu não sabia quem eram, criticando em japonês a minha escolha de tirar o Jill.
Porque ele estava extremamente bem colocado e ele estava funcional ali, né? E mesmo eu tendo relatado porque que eu queria tirar. Então isso me chocou muito, me magoou, me deixou triste e revoltada também. E aí eu comecei nesse momento, né? Quando eu resolvi tirar o Gil, eu tinha já ouvido uma frase num curso que eu tava fazendo, que era a formação de terapia nutricional, onde a professora só citou assim, ah, porque nós somos cíclicas.
E eu falei assim, cara... Isso bateu em mim de um jeito que eu falei, gente, não... Isso é muito forte. Eu não posso deixar de ser cíclica. Essa é a natureza da mulher.
Eu não sei, gente, o que passou na minha cabeça aquele dia. Mas eu senti como um chamado, sabe? eu olhar para essa ciclicidade.
Então, eu ponderei bastante, estava extremamente insegura, eu estava com medo das crises aumentarem quando tirasse o Dio, mas eu ouvi minha intuição. Deixa eu abrir um chat aqui, aqui tem várias. A Débora tá falando, eu sou professora e ainda vejo isso, tento ajudar a romper essa questão.
Deve ser a questão de ser tabu, né? São tantas violências que a gente sofre. Sim, muitas violências que a gente sofre. Ou, abri sem querer aqui. Então, eu ouvi minha intuição e tirei o Dio e assumi.
a onda, mesmo estando no Japão, mesmo os médicos não olharem pra isso, não conseguirem enxergar o que eu já tava vendo. Eu falei, eu vou entender minha ciclicidade. E aí, gente, como eu tava sozinha nessa, sozinha entre aspas, né? Não tinha nenhum médico, não tinha nenhum profissional pra falar assim, ok, eu te aprovo.
E essa é uma busca, né? Constante das mulheres, que a gente precisa... Olhar para isso, como que a gente está sempre buscando a aprovação do outro, sempre tem que ter alguém falando, tudo bem você fazer isso, não tinha ninguém falando para mim, e eu assumi a barra. Então foi pesado no sentido de que podia dar muito ruim.
Eu estava indo exatamente no caminho oposto do que as pessoas estavam falando, do que os profissionais estavam falando, que era a supressão da doença. eu tava indo contra, se as pessoas usam o anticoncepcional pra suprimir a doença eu tava tirando o anticoncepcional mesmo numa dose baixa hormonal e é um dia o caro, né, aqui no Japão é caríssimo, o seguro não cobre então, é por isso que a médica me julgou, ela falou assim, mas por que você tá querendo tirar, ainda tem dois anos pra você usar, e estaria vencendo agora, né, agora sim daqui a alguns meses E aí eu falei assim, eu preciso estudar a simplicidade feminina, eu preciso mergulhar no meu próprio corpo, eu preciso me entender, entender por que essa inflamação está acontecendo, por que eu me sinto tão cansada, por que eu me sinto tão estressada, por que tem momentos que nem eu me aguento, eu não me suporto. Isso não pode ser normal, apesar de que muitas pessoas acham que é normal. É a tal da TPM, né?
Já vou começar desmistificando aqui, TPM não é fase. Quando eu pergunto, eu faço caixinha cíclica de vez em quando nos meus stories, aí eu falo, me fale que fase você está. Muita gente coloca fase da TPM, TPM não é fase.
TPM é um transtorno que algumas pessoas sentem, algumas mulheres sentem durante um conjunto de sinais, durante o período da fase lútea, em geral, uma semana antes da menstruação. no final da fase lútea. E aí a gente fica achando que aquilo é uma fase e a gente normaliza esses sintomas.
Mas não é normal. Então vamos seguir. Deixa eu ver aqui meu.
Então por que a gente é cíclica, né? De onde que vem essa ciclicidade? Por que que isso me tocou naquele momento e eu falei, eu preciso estudar isso? Os homens.
A gente fala que as mulheres são cíclicas e os homens são lineares. E a gente olha para a natureza para conseguir entender isso de uma forma mais palpável. Os homens seguem um ciclo do sol, o ciclo circadiano. Não sei se vocês já ouviram falar. Esse ciclo circadiano, o homem começa a ter energia, mais energia de manhã quando o sol nasce.
Ele passa o dia dele com energia que vai decaindo depois do meio-dia. E quando chega a noite, ele fica cansado, com sono, dorme, descansa e acorda no dia seguinte com a mesma energia. Caso ele tenha tido uma noite reparadora, um sono reparador.
As mulheres não. As mulheres acompanham o ciclo da lua. Então, tanto a nossa energia física, a nossa energia vital. quanto a nossa capacidade de concentração, as nossas emoções, elas flutuam assim como as fases da Lua.
E isso ocorre, obviamente, não é especificamente por causa da Lua, mas a Lua também nos influencia. Mas nós temos essas variações por conta dos hormônios, a variação hormonal que nós temos. A cada semana praticamente. Então a gente tem basicamente duas grandes fases. A fase folicular, que começa na menstruação e vai até a ovulação.
E depois a fase lútea, que sai da ovulação e vai até a menstruação. Só que nessa fase folicular, a gente divide em duas semanas mais ou menos. Considerando a média ali. De 28 dias de um ciclo.
A gente conta o ciclo. Desde o primeiro dia da menstruação. De uma menstruação. Até o dia anterior.
A próxima menstruação. O número de dias que der nesse ciclo. Vai ser o número de dias. Que tem o seu ciclo.
Outro dia eu recebi uma pergunta. Sabrina, mas eu menstruava no dia 20. E tem mês que não vem no dia 20. vem no dia 15, e daí eu me confundo. Não, não tem nada a ver com o calendário gregoriano. Seu ciclo menstrual, ele segue o ritmo do seu corpo, biológico, não tem nada a ver com o calendário. E aí, nessa primeira semana, depois da menstruação, a gente tem a fase menstrual, a hora que passa a menstruação, você começa a sentir a sua energia aumentar.
Assim como a lua, né, que ela entra na fase crescente, a gente também vai crescendo o nível de energia. Crescendo, crescendo, crescendo, crescendo, até chegar na ovulação. E aí é como se a gente estivesse falando de uma lua cheia, né?
Imagine, pra vocês gravarem, imagina um óvulo cheio, né, no seu ápice, e a lua cheia também, branquinha. E aí, depois da ovulação, a gente tem quedas hormonais. e a nossa energia começa a decair.
E aí a gente tem a lua minguante. E a lua vai minguando, minguando, minguando, minguando, aí nessa fase lútea. E a gente vai chegar na lua nova, que é a nossa fase menstrual, nesse período menstrual.
A gente também pode fazer uma analogia, a medicina tradicional chinesa faz essa analogia, eu acho linda e eu acho muito fácil de entender. E até entender como estão as nossas emoções, que é quando a gente faz analogia com as estações, as quatro estações do ano. Então, aqui no Japão especificamente, a gente tem estações muito bem definidas. E é muito fácil até de explicar para as crianças.
Eu explico isso, eu falo sobre isso com o meu filho. E só abrindo um adendo aqui, eu acho importante não só a gente falar com as mulheres, com as meninas, explicar... sobre menstruação e o quanto é natural isso, mas também para os meninos, né? Porque o que tem de homem com nojo de menstruação aí não tá escrito. E é porque eles não tiveram nenhuma educação a respeito disso.
Se pra nós era um tabu, imagina pra eles. Então eu falo pro meu filho, ele pergunta, eu explico o porquê que acontece, como acontece, as vantagens, as desvantagens, enfim. E aí, quando a gente vai relacionar com as estações da natureza, né? A gente imagina que a nossa menstruação é o nosso inverno interno.
Quando a gente tá mais recolhida, quando a gente tá mais quietinha, quando a gente tá mais profunda, dentro da caverna, né? Quando o urso vai hibernar, a gente tá ali dentro da caverna. E não quer dizer que você vai estar de cama, mas você não quer contato com o mundo, muitas vezes.
E se forçar a ter esse contato, você vai se sentir muito mais cansada, muito mais desgastada. E daí, quando passa, né? A gente vai pra fase folicular, a gente já vai pra primavera, né?
Depois do inverno vem a primavera, onde as flores começam a desabrochar e a temperatura eleva. Nós temos mais vontade de sair de casa porque a gente ficou dentro de casa durante o inverno. Oi, meu amor!
Seja bem-vinda! Obrigada. Eu vou só fechar seu áudio aqui, tá?
Tá. Inclusive... A Gi apareceu aqui com a câmera.
Quem puder abrir a câmera, gente, a entrega é muito melhor, tá? Eu gosto de ver carinhas, eu gosto de ver o feedback de vocês, a cara de quando vocês não estão entendendo nada, ou quando vocês estão concordando comigo. Isso faz muita diferença para mim. Então, quem puder, a Luzia que está aí, a Débora...
A Débora já prometeu que quando ela adiantasse a janta, ela já ia conseguir abrir a câmera. Estou na expectativa aqui, Débora, de ver sua carinha. Então, vamos lá.
Aí a gente tá ali no inverno, que a gente tá presa dentro de casa, com frio, não querendo sair de casa pra nada, né? Quando sai, sai toda coberta. E aí vem a primavera e a gente quer saracutear.
A gente quer sair, a gente quer ver as flores. Aqui no Japão tem eventos para ver flores. Vocês não estão entendendo? Os japoneses, ele compra uma marmita pronta, ou ele faz a marmita dele, e vai para um parque onde tem as flores, senta embaixo da árvore e vai comer, lá embaixo da árvore.
Isso é um evento na primavera. E aí tem, tipo assim, os parques que tem muitas flores, muitas árvores, aquelas árvores da cerejeira, o sakura, as folhinhas começam a cair, e daí se cai na sua marmita, no seu bentô. Já é sorte, né? Então eles vão, montam, põem o tapetinho assim, é bonitinho demais, gente.
Eles põem o tapetinho e vai comer embaixo do sakura. Aí eles falam assim, vou fazer hanabi, que é ver flor. Só isso.
Não tem fogos, não tem festa, não tem dança, não tem carnaval. É ver flor na primavera. Por quê?
Tava muito preso ali dentro de casa. E esse é o seu período folicular. Quando você começa a querer sair da toca.
E você começa a se planejar para viver o seu verão. O nosso verão interno é a ovulação. É quando você está no seu ápice de energia.
Você está linda, gata, se achando gostosa. Você quer passar um batom. Você quer colocar uma roupa bonita. Você quer sair.
Você quer ir para a praia. Você quer se expor. E isso é muito bom para quando a gente... Tem projetos, né?
Você tá lá no inverno, maturando suas ideias, seus projetos, seus sonhos. Daí você chega na primavera, você começa a planejar, se organizar, se preparar. E quando chega no verão, você pare o seu projeto. É isso que eu estou fazendo nesse exato momento. Estou parindo, estou ovulando hoje.
E estou parindo o meu projeto, né? Esse projeto que... É de estar aqui com vocês. Compartilhando esse conhecimento.
E pretendo fazer isso. Várias vezes. Aproveitar essa minha energia da ovulação. Por isso gente.
Que foi em cima da hora. Porque eu falei. Caramba.
Eu tenho que aproveitar essa energia. Porque se eu entrar na luta. Eu vou me desencorajar. E esse projeto vai ficar para o mês que vem. E eu preciso falar isso hoje.
Então. Está aqui quem tinha que estar. E eu estou muito feliz. Muito honrado com a presença de vocês.
E aí estamos lá na nossa ovulação, no nosso verão interno. E passamos para a nossa... A energia cai, né, gente? Depois do verão, a gente entra no outono.
E o outono, o nosso outono interno, é a nossa fase lútea. É aquela lua minguante. É aquela fase que é desconfortável para as mulheres.
Ah, Débora! E é aquela fase que é desconfortável para as mulheres. Porque a gente precisa...
Desapegar. O que que é as folhas? Eu não sei, aí no Brasil eu acho que faz, mas aqui no Japão é muito marcante, né? Porque tem essas estações muito marcadas. O verão é muito quente, o inverno é muito frio.
Então o outono e a primavera, elas também são muito marcadas. E aí no outono a gente vê as árvores soltando as folhas, o chão todo forrado. Sabe aquela cena de filme, assim, com as folhas amarelinhas, avermelhadas, forrando o chão?
É assim, gente, aqui. E o... O que representa isso para nós, mulheres? Soltar as folhas. É você olhar para a tua vida, ver aquilo que você não precisa, que não está te beneficiando, que não está te ajudando a crescer, a evoluir, e soltar.
Emoções, pessoas, projetos, rotina, hábitos. Então eu quero que vocês reflitam aí. O que é que eu preciso soltar? E quando chegar nessa fase. Queria que vocês falassem aqui pra mim, no chat, que fase você tá hoje?
Eu pedi lá no grupo. Olhem a fase que vocês estão, que vocês vão querer saber disso. E como que vocês estão se sentindo?
Eu tô me sentindo iluminada, porque eu tô no laboratório. A fase lútea, gente, é um desafio aparecer na internet, é um desafio abrir story na fase lútea, porque a gente tende a ficar um pouco mais irritada. Os nossos hormônios contribuem pra isso.
Mas é uma fase, todas as fases têm seus superpoderes. Estou menstruando. Débora, menstruação, eu acho que é a minha fase preferida. Eu sou cabeçuda, né? Eu gosto muito de estudar.
E eu gosto muito, assim, de sentir que eu consegui me concentrar mesmo em alguma coisa. E a fase menstrual, o superpoder da fase menstrual é o mergulho, assim, ó. Quando você entra na caverna, pensa que você está entrando no mais profundo do seu ser. E você tem esse poder de concentração, de foco. Por isso que é tão importante a gente refletir, a gente...
É o melhor momento, inclusive, para tomar grandes decisões da vida. Se você está ali, na fase lútea, no pré-menstrual, né? Nossa, eu não estou gostando disso. Tô querendo aquilo. Às vezes tá querendo separar do marido.
Às vezes você tá querendo botar o filho pra fora de casa. Às vezes tá querendo trocar de serviço. Você tá querendo fazer um monte de revolução.
Não faz na fase lútea. Pensa, reflete, pondera, avalia. E quando chegar na menstrual, você volta naquilo que você pensou, escreveu, avaliou. E toma a decisão. Porque aí, os nossos hormônios, eles estão...
todos em baixa, todos. E você consegue ter mais clareza. E é por isso que o nosso foco, a concentração, melhora nessa fase. Então, é um ótimo momento para você, quando eu falo de projeto, de sonhos, é qualquer coisa, gente, é viagem, é emagrecimento, é escrever um livro, é montar um novo projeto de aulas, enfim, preciso hidratar e lembro vocês também de tomar água. vocês olharem mais profundamente, você dá um zoom in, né?
Você consegue olhar lá, ou uma ferida. Gente, terapia nessa fase, você resolve as feridas mais profundas do seu ser. Então foque nisso. Na fase menstrual é foco, concentração, todo o seu projeto. tudo que na sua vida precisar de foco três dias que o menstruação acabou.
Aí, gata, tu já tá entrando na primavera. Sua energia tá aumentando. Você vai começar a se sentir mais. E a hora de planejamento e organização.
Planejar e organizar. Pra quando chegar na ovulação, você... Parir. Não é... Gente, eu falo de parto, não tô querendo ser desengravida agora não.
Se estiver grávida, tudo bem. Né? Mas quantas vezes vocês não ouviram falar que uma mulher tava esperando pra parir e daí mudou a lua, lua cheia pariu. Os hospitais, as maternidades enchem na lua cheia.
Não é à toa, gente. A lua influencia na gente também. nos nossos ciclos.
E aí, eu estava falando do outono, né? Na fase lútea, que é essa fase que as mulheres chamam de fase de TPM, eu já expliquei aqui que não é fase, é TPM, que são sintomas, a gente precisa diminuir o nosso ritmo. O nosso corpo pede uma redução de ritmo, tanto em atividade física, quanto na correria do dia a dia. Então...
quanto na exposição a minha questão é a exposição como eu trabalho com internet eu tenho dificuldade de me expor se eu vou, por exemplo, fazer um dia de gravação de Reels, eu não vou planejar isso pra fazer lucha porque eu não vou dar conta eu vou estar me sentindo ai não, meu cabelo não tá bom não vai ficar bom no vídeo, eu vou arrumar um monte de desculpa, o meu emocional tá fraco minha autoestima tá mais baixa então fazer no ovulatório Porque minha autoestima já está mais alta. E assim a gente vai. Vocês vão começando a entender como que a gente vai organizando a nossa rotina, as nossas coisas, os nossos compromissos, de acordo com esses superpoderes. A fase lute é a fase que a maioria das mulheres sente mais dificuldade, né?
Que elas falam assim, nossa, tenho sintomas de TPM, não consigo produzir como eu gostaria. me sinto procrastinadora, e é muito mais o emocional, como você se sente de acordo com aquela forma que seu corpo está se apresentando. O corpo tem menos energia, e você, se não sabe que faz parte do seu ciclo, se não reconhece, não acolhe isso, você se cobra, e isso te deixa mais irritada.
Quando você não consegue pausar, reduzir o seu ritmo, Quando você não aceita, fica extremamente depressiva. Quando você não consegue aceitar que o seu corpo está pedindo uma redução de ritmo, você precisa reduzir o ritmo, pôr um pouquinho o pé no freio. Ah, Sabrina, mas eu não dou conta porque eu trabalho fora, porque eu tenho filho, porque não sei o quê.
Você pode se organizar, gata. Tenho certeza absoluta que tem coisas na sua vida que você faz todos os dias que você poderia ter deixado adiantado. no ovulatório. Se você conseguir olhar pro teu ciclo e se enxergar como uma pessoa cíclica, que vai ter momentos que você vai ter mais energia, que você tem que aproveitar mesmo, dar o gás e nos outros momentos que você tem menos energia, você tem que se permitir descansar, você vai ter mais leveza. Esse é o primeiro ponto.
É assim, pega na ferida das mulheres. descansar, não me permito descansar, não consigo descansar, quando eu tô parada descansando, vem um monte de coisa na minha cabeça, a ansiedade aumenta, e isso, eu não sei, né, se só isso é a causa da depressão, mas isso contribui com certeza, de você sentir que não é capaz de entregar tudo que você esperava, né, você cria uma expectativa, qual que é a, o que que é a ansiedade, né, você cria uma expectativa de uma entrega, O ideal, a frustração, né? Vamos dizer, ela vem da frustração. Você tem uma expectativa do ideal e tem a realidade.
Aí você se frustra. E você não consegue lidar com essa frustração de não entregar. Nunca a gente vai ser o ideal.
Nunca. Qual que era o ideal desse projeto aqui? Eu começar a divulgar um mês antes, eu falar sempre com vocês, eu estar nos stories todo dia.
Se eu fosse esperar o dia ideal, gente, eu não estaria aqui hoje compartilhando o conhecimento, que eu tenho certeza que está agregando. Então, vai ser assim. Eu só rezei para que alguém aparecesse, para a gente conseguir abrir.
Aí a Débora veio, entrou, saiu, ai, volta, Débora, volta. Aí ela voltou e eu falei, pronto. E eu vou até me emocionar, gente, porque eu era uma pessoa que não falava em público. Eu...
Fui aprender isso depois de graduada, num dia que eu quase morri. Era uma sensação de quase morte. Eu acho que passei por uma crise do pânico ali, eu não sei o que foi aquilo que eu tive.
Quando eu tive que apresentar um projeto numa banca que só tinha gente importante da universidade. Meu projeto foi aprovado, mas eu quase morri naquele dia. Eu senti que o meu corpo ia, sei lá, explodir, desaparecer. Não sei nem explicar a sensação. E naquele dia eu tomei a decisão de que eu ia aprender a falar, de que a minha voz era importante e que eu ia colocar a minha voz no mundo.
E eu sou dessa, sabe? Que se emociona e chora. Que acostumem comigo.
Então, naquele dia, é claro que passam muitos medos na nossa cabeça, e um deles é, e se ninguém quiser ouvir o que eu tenho pra falar? E aí eu decidi que se tiver uma pessoa para ouvir o que eu tenho para falar, eu vou falar. Porque eu preciso honrar essa pessoa que está disposta a me ouvir.
E quando eu estava tomando banho, eu estava insegura e falando assim, nossa, eu divulguei pouco, você não viu ninguém? E eu falei, não, se não vir ninguém, eu vou passar para amanhã. E se vir uma pessoa, eu vou falar com toda a emoção que eu coloquei na hora de criar essa aula.
Porque essa pessoa merece ouvir isso Ela precisa ouvir isso se ela tá aqui Então fica aqui em lágrimas Emocionada A gratidão por vocês estarem aqui Honrando o que eu tenho pra passar pra vocês E vão voltar pro conteúdo Senão vai virar uma choradeira aqui Espero estar inspirando vocês Com essa minha história E expondo aqui minha vulnerabilidade A Débora precisava mesmo Que bom então que a gente se encontrou Deixa eu me recompor aqui Então vamos lá A gente tem, né O maior desafio de sincronizar o ciclo é você se permitir descansar. Porque agir na hora que você tem energia é fácil. O corpo te impulsiona, te leva, você sente, né? Nossa, eu preciso sair para caminhar, eu preciso fazer alguma coisa, eu preciso encontrar minhas amigas, eu preciso sair de casa.
A gente tem esses pensamentos e isso é bom, né? É positivo. visto para o mundo, agora falar, eu preciso descansar, eu preciso parar, eu preciso pausar, eu preciso interromper esse projeto, isso não é bem visto pelo mundo, na nossa cabeça, nosso sentimento, isso é como se a gente, a gente até fala, abortar uma ideia, abortar um projeto, um aborto, nunca é bem-vindo, nunca é bem visto, nunca é sentido com amor. Nunca é bem, né? A gente nunca fala assim, que bom, parabéns, desistir de tal plano.
Poucas vezes alguém vai te parabenizar por isso, ainda que esse plano esteja te fazendo mal, esteja te sufocando. Eu acho que hoje em dia as pessoas estão mais conscientes e ainda a gente consegue, quando a gente tem, conhece a história da pessoa. E quando a gente tem intimidade, parabenizar uma mulher porque ela se separou.
Eu acho que hoje a gente já consegue ter essa empatia. Mas isso, há anos atrás, nunca foi bem visto. Nas gerações passadas, minha avó... A minha avó foi uma guerreira.
A minha avó se separou quando a minha mãe era pequena. Botou o marido pra fora de casa. Você quer saracutear, então vai. Aqui não.
Só que isso, naquela época, com certeza ela foi julgada. Porque o normal era aguentar. Então, a mulher na fase lútea, ela faz isso. Ela quer soltar o que não está servindo para ela. Ao mesmo tempo que ela se vê, né?
Se a gente for olhar a história da mulher na sociedade... Ela está contrária ao que a sociedade está pedindo para ela. Porque o que a sociedade pede? Que ela acolha, que ela seja a mãe boa para o mundo, que ela cuide de todo mundo. Não que ela cuide dela.
Isso é egoísmo. E isso está dentro da nossa cabeça. Então, quando você deita com as pernas para o ar no sofá e tem uma louça suja na... você se cobra. Por mais que o seu corpo esteja cansado, por mais que você tenha trabalhado duro o dia inteiro, por mais que você já tenha feito isso no seu ciclo todo, você se cobra.
Eu devia estar lavando aquela louça. Onde já se viu? Aí vem a voz da sua mãe, da sua avó, de todas as gerações passadas falando nessa cabeça. Onde já se viu? Uma mulher folgada, preguiçosa, deitada no sofá de perna...
Eu ouço a minha voz, gente, falando isso. Deitada no sofá, de perna pra cima, e aquela pia cheia de louça. Ah, isso não é uma boa mulher, não. Não presta, não. Então, esse julgamento que a gente tem, que faz com que a gente fique mais estressada.
que faz com que a gente brigue com a nossa parte que não consegue entregar. Você se sente fracassada. E isso vai caindo, fazendo a gente se depreciar, fazendo com que a sua energia caia, fazendo com que você se sinta mal. Então, o grande segredo, eu acho, o ápice dessa aula aqui, é você entender que vai ter momentos em que você vai ter muita energia. Vai ter momentos.
que você vai ter média energia. Vai ter momentos que você vai estar sem energia, que o seu corpo vai precisar de descanso. E pode acontecer isso em um dia do ciclo. Se naquele dia você se respeitar e descansar e se permitir falar não para um evento que, de repente, você se empolgou e quando você estava lá no ovulatório, você combinou, daí chegou, chegou na fase lútea e você falou Caramba, onde eu estava com a cabeça que eu fui marcar isso, pelo amor de Deus.
E agora? Liga e fala, desculpa, não vai dar. As minhas amigas já sabem.
Quando elas me chamam pra sair, eu vou no meu celular, olho no meu aplicativo e falo assim, amiga, nessa data não vai ser bom. Ah, por quê? Ah, porque eu vou estar no pré-menstrual. Não vou estar animada, não vou ser uma boa companhia pra você. Eu vou estar querendo desmarcar a cada segundo, eu vou estar querendo falar assim, que bosta, por que eu vim?
Então, quando você consegue perceber e... realmente se permitir ciclar, você consegue se impor mais, ser mais egoísta, ser aquela pessoa que olha pra si e sabe que se você tá bem, as chances das pessoas que estão ao seu redor estarem bem é muito maior, muito maior. E se você tá sempre...
dando o seu máximo pra cuidar de todo mundo, pra fazer tudo que todo mundo quer, que todo mundo espera de você, a chance de você estar mal é muito grande. Porque a gente não tem. Às vezes o nosso máximo é bem mínimo e é difícil a gente aceitar isso.
Então a gente está sempre nesse momento de expansão e retração. Expansão e retração. Assim como a natureza, assim como a lua, assim como o pulmão que...
Enche de ar e solta. Assim como o nosso coração está pulsando, ele contrai e expande, contrai e expande. A nossa energia feminina é assim. Assumir esse é o primeiro passo para que você consiga se aceitar, para que você não se julgue tanto, para que você...
Não estou dizendo que você não vai se julgar mais. Eu estou dizendo que vai ter uma voz. A partir de hoje, uma voz dentro da sua cabeça, que pode ser a minha também, tá ok, eu empresto pra vocês, falando, você é cíclica, o seu corpo precisa descansar.
E por que que muitas mulheres têm tantos sintomas de TPM a ponto de achar que isso é normal? Porque elas não se respeitam. Porque elas estão querendo ser homens. Elas estão querendo ser lineares, viver só no ciclo circadiano.
E não respeitam o ciclo infradiano, que é esse ciclo que eu falei pra vocês. Essa variação hormonal que a gente tem, que é muito lindo esse gráfico, né? Sobe, desce, sobe, desce, é uma dança. Mas na prática, é dureza você assumir que numa semana você tá no seu ápice da energia e na próxima semana essa energia já vai caindo, vai caindo, vai caindo, até que o seu máximo é quase nada.
Você fala, meu Deus, o que vai acontecer da minha vida? Quem sou eu? Não tô entregando nada. Aí passa um pouquinho.
menstruou, nossa renasci como assim? exatamente isso porque a menstruação, ela é como se fosse a morte do ciclo, e a gente morre pra renascer de novo, todo mês você vai crescendo, crescendo, crescendo chega no seu ápice, amadurece o seu óvulo, e se ele não é fecundado, o seu corpo fala E agora? Não tem. Fiz isso aqui de uma forma que não precisava, né? Vou soltar.
O seu corpo solta. E se você não solta essa tensão, esse desejo de ser linear e de entregar e de ser produtiva e de ser top das galáxias e de estar acima dos homens e sou mulher macho e não sei o quê, você vai sofrer nessa fase. E é exatamente aquela que eu contei.
Gente, eu vou disponibilizar essa gravação, porque tem muita gente que me pediu que não ia poder estar hoje. E você vai ver. Quero que você veja lá no início, eu contando a minha história. No comecinho.
E aí, gente, como que isso impacta? Não sei se vocês já ouviram falar de yin e yang. Yin e yang é a força masculina e feminina que todos nós temos.
Homens e mulheres. Não estou falando de gênero. O yin e yang não fala de gênero. Mas ele é uma energia.
A energia masculina e a energia feminina. O yang. Ele é linear.
Ativo. Como ciclo solar. Ele é expansivo. Ele é para fora.
O feminino. O yin. Ele é cíclico.
Flutuante. E ele é como o ciclo lunar. Então, quando a gente tenta só ser ativa, linear, todo dia entregar igual, todo dia ser igual, estar para fora, estar expansiva, a gente vai contra a nossa própria natureza.
E isso faz com que você se sinta desconectada. de você mesma, da sua essência, estressada, exausta, física e emocionalmente, desequilibrada, porque daí você também desequilibra os seus hormônios. Uma das formas da gente ter o equilíbrio hormonal é sincronizar o nosso ciclo, a nossa rotina, tudo que a gente faz, até a maternidade, o sexo, a academia, relações com os amigos, relação com a rede social, tudo, tudo a gente...
pode sincronizar com o nosso ciclo. Trabalho, dificuldade de escutar a nossa intuição, porque eu tenho uma voz falando na nossa cabeça o tempo todo e você acha que é loucura. Como assim? Tá mandando eu parar, tá mandando eu deitar.
Se tem uma piaginha de louça pra eu lavar, cala a boca, eu tenho que entregar isso aqui. Baixa autoestima, frustração constante por não dar conta de tudo. Esses são alguns dos sintomas que a gente tem, que a gente sente quando a gente está tentando buscar a linearidade. E aí, qual que é a solução, né? Sincronizar.
Como que a gente faz para sincronizar? Primeiro, a gente tem que se entender. Porque eu sou cíclica diferente da Gi, diferente da Débora, diferente da Luzia e diferente de... Cada mulher nesse mundo.
Cada uma de nós cicla de uma forma diferente. Porque a gente tem as nossas individualidades. As nossas crenças. Os nossos valores.
E a nossa energia própria. Então você precisa entender. Quando a Sabrina fala sem energia. Eu tenho uma amiga. Que o sem energia dela.
É quase tipo o meu máximo de energia. E aí eu pergunto pra ela, eu vejo que ela tá fazendo, tá fazendo. Eu falo assim, amiga, que fase você tá do ciclo? Essa é a pergunta que eu sempre faço nas conversas de amigas.
Sempre. Uma amiga vem me relatar uma coisa e fala assim, amiga, que fase você tá do seu ciclo? Ah, eu não sei. Então vai lá e olha.
Porque vai fazer diferença. Até no que eu vou te falar vai fazer diferença. E vai fazer diferença pra você entender. Aí ela falou assim...
Ai, peraí, deixa eu ver. Ai, eu tô há uma semana pra menstruar. E eu falei assim, e esse é o seu mínimo?
Caramba, eu tô com medo de conversar com você no ovulatório. E a gente tende a se comparar. Exatamente o que eu fiz, eu me comparo. Aqui dentro de mim, eu falo assim, caramba, ela tá assim no pré-menstrual. Nem no meu volatório eu consigo entregar tanto.
Eu verbalizo isso pra ela de uma forma divertida, mas de algum pedaço de mim, fala assim, poxa, caramba. Mas eu também admito, né? Tem outra parte de mim que é mais compassiva, que compreende que, ok, essa é a energia dela, né? Ela tem, é uma coisa que eu admiro e que eu aprendo com ela.
E eu me forço também a fazer coisas, tipo, me colocar como eu tô fazendo aqui. E como eu tô fazendo há, sei lá, quanto tempo faz que eu formei, gente? Não vou me fazer muita conta aqui, mas sei lá, uns 12 anos.
Desde aquele dia que eu quase morri na apresentação, que eu falei assim, não, agora eu, ou eu não me chamo Sabrina, eu vou virar palestrante. E virei. Na hora que eu falei isso... Como se eu chegar com um vídeo de palestra, gente. Vocês não tem noção.
E eu fiz uma promessa pra mim. Sempre que eu tiver a oportunidade de falar em público, eu não vou mais negar. Só que eu não tava preparada ainda, quando eu fiz essa promessa.
Aí, gente, o bicho pegou. E corre fazer curso de oratória, entra no teatro, vai dar seus pulos, porque você falou que iria ser palestrante, não prometeu que não ia recusar oportunidade, agora, quero ver, cumpra aí tua promessa. E eu fui, fui dar palestra ali na universidade. Não sei como foi, disseram que foi bom, um monte de gente vai falar comigo depois, eu...
Eu, assim... Não segurava nem aquele negócio de ficar passando slide. Eu já pedi pra outra pessoa passar pra mim, porque senão eu ia ficar tremendo. Pra quê que...
Agora já tô melhor. Mas de tanto fazer. É confortável?
Não, tive dor de barriga hoje de manhã. Mas estamos aqui, né? Então, vamos lá. Já falei pra vocês, né? Sobre...
Vou segmentar um pouquinho as fases. Que eu tô vendo que Débora tá anotando aí. Então, quero que ela anote tudo. Alta energia, fase folicular e ovulatória. Ideal para ideias desafiadoras e criativas.
Basicamente, a gente divide, né? A gente divide por semana, mas você vai saber, né? Às vezes, o seu ciclo, ele não é.
Assim, você não vai estar na fase da lua crescente uma semana inteira. Você vai se percebendo. E aí, eu vou ensinar vocês como que vocês vão... monitorar isso, né? Então, você tá lá.
Fase folicular, basicamente, planejamento e organização. Planeja, planeja, planeja, planeja. Quando vai chegando perto do ovulatório, você já vai sentindo que vai ter mais energia de ação.
Quando você sente que tá com essa energia de ação, tipo, peguei e fiz. Essa energia de ação é típica do ovulatório. Aí tá na hora de você colocar, gato, o que você planejou e organizou pro mundo.
E aí vocês vão ver, deve tá passando uns filmes aí na cabeça de vocês. Então, período de expansão. Então, a gente tem...
Aqui, eu dividi em duas fases, mas a gente, na verdade, tem quatro fases, né? O ovulatório, na verdade, ele não é uma fase, ele é um momento. Só que hormonalmente, a gente tem uma...
elevação e queda de hormônios, então a gente considera ali como uma fase então temos ali ideal para planejar, socializar reuniões importantes, tarefas que exigem energia física e mental no sentido de planejamento o que eu vou fazer e agora sabe estratégias, isso é bom para essa fase Agora, quando está com a energia baixa, na fase lútea e menstrual, tarefas rotineiras, revisão de projetos, organização de projeto, planejamento futuro, no sentido de você falar assim, isso aqui não adianta mais, é mais para revisão, sabe? O que eu planejei que não deu certo? O que eu posso fazer de melhor?
Então, é nessa fase. Período de retração, ótimo para o autoconhecimento. autocuidado, descanso e atividades introspectivas.
Escrita, leitura, estudos. Você tem um curso que está parado, que você não estava conseguindo ter foco para ele? Experimenta colocar ele na fase lútea, especialmente mais perto da menstrual. Um dia para você sentar e falar assim, hoje eu vou tirar um dia para fazer isso, sabe?
Uma coisa... planejamento do mês, essas coisas assim, nessa fase é bom. E aí, como que a gente faz pra gente...
Aqui tem mais uma anotação que eu deixei. Como que a gente faz pra gente se planejar mesmo, né? Você vai pegar lá no seu planner, na sua agenda, ou na sua mandala, se você usar uma mandala lunar, que eu vou mostrar pra vocês daqui a pouco. você vai anotar quando que você, em que fase que você tá. Você pode fazer um color code, sabe?
Dividir com canetas assim, ó, coloridas, e colocar cada fase uma cor, e daí você vai separando por semanas. Quando você já faz esse código de cores, você já vai conseguir, na hora de se planejar, Olhar para aquilo ali e falar, ah... Essa fase aqui, essa semana aqui, eu tô mais expansiva. Então, se eu tiver um convite pra sair pra uma festa, ou pra uma apresentação, uma aula mais desafiadora, eu vou colocar nessa fase mais expansiva. E quando que eu preciso me planejar, montar aula?
Eu amo montar aula no período menstrual. Porque é a hora que eu tô lá, que eu consigo mergulhar, mergulhar, mergulhar mesmo. então, na fase folicular, né, você na fase da lua crescente você tá começando novos projetos, tendo ideias na fase ovulatória você vai ter apresentações negociações, entrevistas de emprego, gente, é entrevista pra TV, não sei, né, que níveis as pessoas que vão nos assistir aqui depois, né, vai que temos pessoas, né, que vai na entrevista, na Globo. Se você puder marcar pro teu ovulatório, é melhor.
Finalização de tarefas e organização é na fase lútea. Menstruação, revisão, planejamento e autocuidado. E aí, como que eu faço? Eu tenho dois métodos de me organizar, né? Na verdade, eu vou juntando um com o outro, né?
O primeiro é esse daqui, que é... Para eu me entender, me olhar. Se chama mandala lunar. Esse é de ontem, né?
Que a gente começou. Ela sempre vai começar na lua nova. Independente do teu ciclo menstrual, ela começa na lua nova.
E aí você vai preenchendo até chegar aqui no último dia da lua minguante. Vou pegar um preenchido aqui. Eu vou colorindo, eu tenho um código de cores que tá aqui. E aí eu coloco aqui esse papelzinho e vou colorindo. Então o que eu, Sabrina, avalio todos os dias quando eu vou preencher?
Primeiro tá aqui, a sangue ou muco, né? Que vai me mostrar se eu tô no meu período menstrual ou no meu período ovulato. Não, no período fértil, ali na ovulação. Energia vital. Então, como que está a minha energia vital?
Eu avalio. Comparando comigo mesma, obviamente. Força de ação. Energia sexual. E não quer dizer se eu fiz sexo ou não.
Energia sexual também é essa energia de... Para fora. Querer fazer acontecer. Autoconfiança.
Amorosidade. extroversão e expressividade, intuição, presença no aqui e agora. E aí tem um outro aqui em cima que eu deixo para percepções físicas.
E aí de percepções físicas, tem várias. Aqui eu tenho alguns sinais que eu coloco nas cores, coisas que foram acontecendo, se eu fui treinar ou não, se eu estava com foco, se eu estava ansiosa, se eu tive um sonho importante, se eu tive contato com a natureza, se eu estava criativa no fluxo, ali no flow. Se eu estava carente, grata, como eu estava me sentindo, sabe?
Em relação a cada uma dessas cores. Por exemplo, na energia vital, se eu estava sonolenta, com preguiça, eu coloco aqui. E aí tem a parte de sintomas físicos, né?
Percepções físicas. Se é uma época que eu estou com gases, se eu estou muito tensa, né? uma pessoa que eu tensiono muito aqui, ultimamente, não era, mas agora eu tô tendo, então eu anoto aqui, sinusite, rinite, cólica, espinha, inchaço, dor no seio, os ovulação, dor de ovulação, dor de cabeça, cansaço extremo, dor nas costas, enxaqueca, constipação, dor de garganta, gripe, tudo isso, insônia, também tá relacionado com ciclo, tudo isso eu anoto aqui, e daí todos os meses, Eu venho aqui, tem uns que eu escrevo, tem outros que não. Mas eu venho aqui e falo assim, nossa, peraí, gripei?
Deixa eu ver se tá... Qual foi a fase que eu gripei um tempo atrás? E eu tô vendo aqui, já tem tempo que eu não gripo, hein?
E o legal é que se você for numa consulta também, você pode levar isso aqui. Tudo que o seu médico perguntar. tudo que...
ginecologista principalmente, você vai ter tudo aqui, tudo. A médica falou assim, calma, peraí, nem preciso de tanto. Pera. Então, nossa consulta vai ficar muito longa.
Isso aqui é um projeto feminino. E eu gosto de mostrar ele. É um projeto independente de duas mulheres.
Gente, esse livro é maravilhoso. É um livro. Tem aqui toda a parte... Explica tudo que eu tô falando. desenhado, ilustrado à mão, né?
Fala dos ciclos, os hormônios, fala de cada fase, né? Fala de menopausa, peremenopausa, mostra a nossa pepeca, de como ela é diferente uma da outra, a nossa não é igual a da coleguinha. Isso que eu estou mostrando para vocês está aqui.
E eu não ganho nada, tá? Não é publi. É só compartilhando mesmo. Elas vendem essa agenda.
É uma agenda também, né? Só que eu não uso como agenda. Elas vendem isso aqui pela internet. E você tem que entrar lá no site mandalalunar.com.br E você pode...
Elas devem já estar pegando encomenda. Elas produzem uma quantidade. Tem algumas revendedoras aí pelo Brasil.
E não faço ideia do preço, gente. Não sei. Deve estar na faixa dos 100 reais.
Mas me perdoa se for mais. Mas o que eu acho mais incrível do trabalho delas é que quem não pode ou não quer comprar esse livro, essa agenda, pode baixar... todos os diagramas das lunações, gratuitamente.
E eu poderia baixar e passar pra vocês, mas eu não vou fazer isso, porque elas têm um... Você se cadastra, o seu e-mail, você pode se cadastrar, se descadastrar, se você quiser, é só baixar e descadastrar depois. Mas elas têm uma newsletter que é muito linda.
Então, vai chegando, né? Mas ele tá muito mais ligado a... a essa região que vocês estão aí, né, do mundo, então eu tô ao contrário, né, a gente acabou de entrar agora no solstício de outono, e vocês entraram no solstício de primavera, então elas vão falar sempre voltado com a região que vocês estão aí, que é onde elas estão produzindo, mas é linda a newsletter delas, é assim, vale a pena, sabe?
Se inscrever e ficar aí, de vez em quando vai lá e dá uma lida no que elas mandam. É muito bonito. E aí, eu sugiro isso, sabe? Pra começar a conhecer seu ciclo menstrual, vai lá na página delas, baixa o diagrama, imprime.
Imprime esse negocinho aqui também, que vale a pena. Tem esse... Esse não. Acho que não tem...
Imprime num papelzinho mais firme, sabe? Se puder, cola numa cartolina depois. Porque ajuda na hora que a gente vai pintar. Às vezes tá no final do dia, você já tá cansado, você não quer, você pula os quadradinhos, olha, já tá meio assim. Então, com isso aqui, você vai direitinho ali, preenchendo direitinho.
Aí eu deixo uma caixinha de lápis de cor, pequenininha assim, ó, sempre perto. E uma caneta, e eu vou anotando ali, por cima do lápis. Essa é uma forma. Outra forma é no Bullet Journal. E aí, gente, tem muitas construções, né?
Muitas formas. Você pode fazer... Deixa eu ver um mês que eu fiz exatamente. Ó, assim.
Eu fiz esse color code que eu falei pra vocês, tá vendo? E eu vou anotando aqui. Mas eu não acesso.
Eu fiz porque eu aprendi. Eu falei, vou fazer, vou colocar em prática. Mas vou ser sincera, eu não acesso isso no dia a dia, pra eu marcar meu compromisso. Eu venho, porque nem sempre eu tô carregando esse caderno. Aí eu venho aqui, ó, num aplicativo que eu tenho, que chama Clue, mas tem outro que chama Flow também.
E aí, ele tem um calendário. E nesse calendário, eu consigo ver, tá vendo a nuvenzinha? Vocês conseguem ver a nuvenzinha?
Essa nuvenzinha, ela me mostra, ó, exatamente, ó, dia 3 ovulando. Não tô falando que eu tô ovulando por causa do aplicativo, não. É porque eu já conheço, pelo meu muco, eu já sei que eu tô ovulando. E pela minha energia e por tudo que eu, do jeito que eu me conheço. Mas, por exemplo, se meu marido falar assim...
Sabrina, vamos fazer um acampamento semana que vem. No dia 19, vamos fazer um acampamento. Não vou nem...
Nem... Eu já não gosto muito. Vamos fazer um negócio, sabe? Aí, queria me chamar pra sair nesse...
Ontem mesmo, uma amiga falou assim, ah, vamos encontrar, né? Eu falei pra ela, vamos encontrar, tomar um café? Ela falou assim, vamos.
É... Que dia que você pode? Eu aposto dia 22. Eu vim aqui e olhei.
Gente, eu sempre faço isso. Tomar um café com as minhas amigas. Vou numa fase que eu tô bem. Que eu tô me sentindo bem. Pra que eu vou colocar na fase menstrual?
Na fase menstrual eu não vou estar querendo falar muito. A ideia é da gente picotar. Se eu posso escolher, e geralmente a gente pode. Essa é a questão. A gente acha que eu...
Ah, não. Mas ela falou que pode dia 22. Se eu estivesse no menstrual, ela falaria assim, amiga, não vai ser um bom dia. Vamos pensar numa outra data? Eu uso isso pra tudo. Tudo.
Então deixa eu ver o que mais que eu anotei pra passar pra vocês. Então agora eu vou passar uma tarefa. Eu vou de tarefinhas.
Vocês vão escolher uma semana. Essa semana que vocês estão. Pegar esse conhecimento que eu passei pra vocês.
E vocês vão olhar. Essa semana é boa pra quê? Que a Sabrina falou.
Como que eu tô me sentindo? Então, se programa. Programa essa semana ou a próxima, né? Porque essa já tá acabando, mas tudo bem.
O que que eu vou fazer dessa semana? Pra eu potencializar... O meu superpoder. Porque a gente tem, gente, grandes superpoderes. E a gente fica lutando contra eles.
Sendo que a gente poderia estar usando eles a nosso favor. Tipo assim, ah, eu não quero ficar introspectiva. Hoje é dia de sair com as amigas.
Mas você está introspectiva, gata. Então usa isso a seu favor. Sai com as amigas no dia que você tiver. Uou!
E aí, eu quero que vocês coloquem isso em prática uma semana. O ideal seria um ciclo inteiro. Mas, experimenta uma semana. Daí, eu quero que vocês vão lá no meu direct e me falem, tá?
Outra coisa. Eu vou abrir uma caixinha lá nos meus stories. Uma caixinha de perguntas.
Eu quero que vocês mandem perguntas lá. vocês estão convocadas a mandar perguntas e aí obviamente virão outras perguntas também então qual que é o grande segredo, recapitulando aqui, é você entender as suas quatro fases se imagina aí sendo a árvore lá da natureza Que no inverno fica sequinha, sem nenhuma folha. Gente, o sakura é a coisa mais linda.
Você fala assim, essa árvore está seca, essa árvore morreu. Quando chega a primavera, ela floria antes de dar folha. Ela fica todo botãozinho assim, todo marronzinho. Do nada, do nada, todas abrem.
E o Japão fica inteiro cor de rosa. Um rosa clarinho. Todo lugar que você vai.
Passa uma semana, cai tudo. E a árvore fica toda verde. E aí, verde, verde, verde.
Depois cai tudo. E fica seca de novo no inverno. A gente é assim.
Você fala assim, nossa, tô aguentando mais. Acho que eu vou morrer. Tem gente que tem muito, né?
Hoje o meu ciclo é muito bom. Eu posso... Eu falo assim, eu tenho um certo orgulho.
Mas eu sinto pena de quem não é, sabe? De quem não tem um ciclo saudável, um ciclo sem dor. Eu praticamente não sinto.
Quando vem a menstruação, eu fico tão feliz que ela veio. E não só por não estar grávida. Porque não é uma coisa que eu desejo agora. Mas por sentir esse renascimento mesmo. Sentir que um novo ciclo está começando.
E hoje é dia de lua nova. Isso é uma outra coisa. Eu vou dar um bônus aqui, tá?
Nem está aqui no meu script. Assim como a lua vai mudando as fases, ela influencia na gente, o nosso ciclo pode estar sincronizado com o ciclo da lua ou não. O meu está o oposto.
Então, eu sinto que esse ovulatório... Com uma lua nova. Ele não é tão wow. Ele é um pouco mais.
Eu fico um pouco mais contida. Quando você tem. Quem falou que estava menstruada?
A Débora. Menstruação na lua nova. Gata.
É o profundo do profundo. É a lua escura. Você aí na sua lua escura. escura, na sua sombra. Mas, e pode ser que a minguante tenha sido tensa.
Pode ser que sim. A gente chama, tem os arquétipos, né? O arquétipo da sábia, a velha sábia, agora, a menstruação, a lua nova é a velha sábia. A folicular, né?
Que é a primavera, é a criança. É onde você quer se divertir, você quer se abrir para o mundo, você quer coisas novas. Depois vem a mãe no ovulatório.
E não é a mãe que pare os projetos, né? É aquela mãe empoderada, sabe? Não é a mãe fazedora, de cuidar de todo mundo, não. É a mãe... Como a mãe terra, sabe?
Essa visão da mãe provedora, a mãe que amamenta, a mãe... poderosa. Depois a gente tem a feiticeira na fase da lua minguante e a feiticeira é extremamente sábia, só que ela é um pouco irreverente talvez, ela é um pouco ela não tem papas na língua ela não tem muito filtro pensou, falou E ela é muito boa pra fazer análises, críticas, assim. Só que ela também é autocrítica demais.
Então a gente tem que tomar cuidado com isso. Quando ela vem nos criticar, você fala, peraí, feiticeira, calma aí. Eu não posso ser seu alvo. E a feiticeira... Quando a gente tá ciclando junto com a lua, a feiticeira vem muito poderosa.
Esse poder, né, desses arquétipos, ele aumenta. Então... Assim como a minguante, essa feiticeira, ela vem muito brava às vezes, a sábia, a bruxa sábia, ela vem com muita sabedoria, muita profundidade. E depois a criança, ela quer se divertir muito, ela vem com muita alegria, ela vem querendo muita novidade.
E depois a mãe, ela vem com muito amor e muito... Querer se doar, sabe? Se doar com amor mesmo, com leveza.
Então tem esses arquétipos que eu gosto bastante de relacionar. Então, meus amores, esse é um primeiro passo. Eu acho que é um passo muito importante.
Eu quis começar esse ciclo de aulas com essa aula, porque hoje eu uso essa forma de ver as mulheres como a base dos meus acompanhamentos. Eu fui reformulando meu método, reformulando meu método, até chegar aqui e falar assim, nossa, se as mulheres não conseguirem reconhecer seus poderes, não conseguirem reconhecer suas forças, não conseguirem ver os pontos cegos que tem ali nos ciclos delas, elas não vão conseguir ser constante na atividade física, se planejar e se organizar para ter comida nutritiva em casa todo dia, elas não vão conseguir ser constante na mudança de hábitos. da minha visão de mundo e a forma que eu conduzo os meus atendimentos. A ciclicidade, ela tem que estar aliada.
E hoje eu vejo como um primeiro passo. O primeiro passo para que você consiga realmente se conectar com quem você é, com a sua essência, com a sua ciclicidade. Deixar de querer ficar entregando essa linearidade que o patriarcado nos pede, nos exige. Porém, eu posso falar, tá bom, você está exigindo, continua exigindo aí, eu não vou entregar. Hoje, não.
não tem um meme? hoje não, Márcio tipo isso eu espero ter contribuído com o conhecimento de vocês eu espero que vocês tenham estejam saindo daqui melhores do que entraram a Gi tá morrendo de sono ali ela tá quase dormindo perdão, eu falei que ia durar 40 minutos. A pessoa que não conseguia falar tá descontando tudo agora. Obrigada, Débora. Débora, demais.
Obrigada, Sabrina. Vocês têm alguma dúvida, meus amores? Essa é a hora. Ficou alguma dúvida do que eu falei?
Tá escrevendo? Deixa eu ver. Não, vou ser super didática.
Quero acrescentar uma coisa, porque eu sei que as pessoas que vão ver vão ficar com essa dúvida. Eu imaginei que viria, mas não veio, então... E quem não cicla, Sabrina?
Quem não tem ciclo menstrual, como que faz? Cicla com a lua. A gente faz a mandala lunar e a gente faz do mesmo jeito que eu expliquei primavera, verão, outono, inverno.
A gente vai sincronizar a vida, a rotina, o dia a dia, as atividades que podem ser... Não estou falando para vocês, gente. Ah, hoje eu não vou trabalhar porque eu estou no meu inverno.
Não é isso. Você vai trabalhar, você vai ter consciência de que você não vai dar o seu máximo. O seu máximo naquele dia pode ser o seu mínimo.
Então, tudo bem, não vai se cobrar. E depois vai ter um dia que você vai estar incrível, maravilhosa, expansiva, entregando tudo. E vida que segue. A pessoa que não cicla, tá na menopausa, toma anticoncepcional, ou por algum outro motivo, retirou o útero. A gente vai ciclar com a lua.
A gente vai sincronizar com a lua. Tá bem, meus amores? Eu poderia falar semanas sobre isso.
Porque eu amo esse tema e eu estudo todos os dias há dois anos sobre isso. Mas eu preciso deixar vocês dormirem, finalizar essa gravação. E espero que vocês fiquem em paz com vocês, com os momentos de não entrega. E que isso seja um primeiro passo para que vocês consigam expandir cada vez mais.
Porque quanto mais a gente se conhece, a gente conhece o nosso poder, a gente expande. Expandir não só... para os nossos sonhos, mas para outras mulheres também.
Chamem outras irmãs. Todas nós somos irmãs de sangue. Todas nós temos algo em comum, que é sangrar. Ou já sangramos um dia. Então, expandam para suas amigas.
Este grupo vai ser uma grande comunidade. Esse grupo VIP aí, se quiser dar sugestão de nome também, manda lá, que eu estou achando muito... VIP.
Mas ele vai ser uma grande comunidade um dia. E vocês são as pioneiras. Vocês estão aqui na primeira aula de um projeto grande.
Que eu quero trazer muitas mulheres para esse conhecimento. Então vocês vão me ajudar a semear isso. Conto com vocês.
Meus amores, gratidão imensa pela presença de vocês. Se vocês não estivessem aqui, essa aula não aconteceria hoje. Mas foi incrível, incrível.
Eu amei, amei estar aqui com vocês. Amei ter entregue o que eu entreguei e virar muito mais. Beijinhos.
Amei com força.