Este é o Growthaholics. Olá, aqui é Pedro Wenger, sou o CEO da ACE, e esse é Growthaholics, o podcast para quem adora inovação e empreendedorismo. Se você curte e acompanha o Growthaholics, avalie.
Avalie um podcast com 5 estrelas pela plataforma de áudio que você utiliza, seja Spotify, Apple e qualquer outra. Isso ajuda mais pessoas a encontrarem o nosso conteúdo. Uma dúvida bem comum entre empreendedores e empreendedoras é a escolha de um cofundador ou cofundadora. Afinal, empreender pode ser uma jornada solitária. Mas vai por mim.
É melhor ter alguém para compartilhá-la e potencializar em cima das coisas que você não é bom ou não é boa. Por isso, no episódio de hoje, converso com o Mike Einstein, meu sócio e co-founder aqui nesse Ventures, e a Nara Yashan, que é co-founder da Coponeria, para discutir as melhores maneiras de encontrar, ou pelo menos tentar encontrar, um co-founder. E também a gente compartilha.
várias dicas de uma vez escolhendo o co-founder, como que você cuida e trabalha essa relação. Eu acho que tem muita coisa boa aí. Vem com a gente.
Olha só, hoje é uma edição muito especial Eu estou aqui Com uma figura que está Acho que é estreando aqui no Grota Hollis Estou tentando olhar, já são tantos episódios Mas acho que ela está estreando aqui Conosco, né? A Nara, Nara Yachan, tudo bem, Nara? Tudo bem, Pedro?
Obrigada pelo convite, é um prazer participar Aqui com vocês Legal, a Nara aqui O que você é na cuponeria, Nara? Qual é o teu cargo hoje? Eu já perdi o... a ponta.
Sou cofundadora e CMO, né? Mas olho para toda a estratégia de crescimento. É isso aí, é isso aí. E a Nara é uma bela CMO, ela tem super detalhista. Depois a gente tem que fazer um outro episódio só sobre marketing, que tem muito aprendizado aí teu, de tudo que vocês já testaram ao longo dos anos.
Esse é um outro capítulo. E estou aqui também, meu marido, quase, né? Aqui, aqui, Dani. De tantos anos, né? Mike Einstein, tudo bem?
Falando direto de New Jersey, já beirando o frio aí, já está frio ou não? Não, ainda não está frio, mas está começando, as folhas estão caindo, é o outono, tem amarelo, tem vermelho, está bem bonito. Tudo bem, Pedro?
Oi, Nara, tudo bom? E aí, Mike? Mas a gente também é quase que marido da Nara, Pedro. Ela, quando a gente...
E aí... junto ela ainda nem tava casada verdade verdade bom bom te ver bom ver você hoje o nosso tema é sobre sobre isso sobre maridos corporativos né esposas corporativas que são os nossos sócios nossas sócias e a gente vai explorar um pouco isso né de como escolher um co-founder como escolher um co-founder e a gente achou né por bem trazer o meu co-founder aqui e uma pessoa que tem uma situação que eu diria interessante de co-founders, Nara, e que funciona. E eu acho que o mais legal, quando a gente olha, e olha estatisticamente, e o Mike já participou de várias discussões, eu também, a Nara também, com certeza, de amigos e amigas que empreendem, de muitas vezes a empresa dar errado por causa de co-founders.
E eu diria que no nosso estágio aqui, né, Mike, é a maior razão, a maior causa de mortalidade disparado, né, Mike? Sem dúvida, sem dúvida. Eu acho que no início da operação, se você não tem um co-founder bem escolhido, a gente vai entrar no detalhe de como fazer, escolher, etc. Mas se você não tem um co-founder que está bem alinhado com você, a chance de matar o projeto, vamos dizer assim, ou a startup que está começando é... sei lá, 100%, vai dar problema.
Dá problema no início, se não dá problema no início, ele vem, ele sobe à tona, ou os problemas, eles sobem à tona muito rapidamente. Então, é crucial, mas é muito difícil achar. E aí, quando a gente marcou esse episódio, eu fiquei pensando como encontrar e como analisar.
Acho que é o mais fácil. O que eu quero, o que eu não quero, etc. O mais difícil é onde é que está essa pessoa.
Onde é que é o aquário para você pescar essa pessoa? Acho que esse é o X da questão aqui que a gente pode explorar um pouco. Exatamente.
É verdade. Se você for na escolha, você vai ter problema. Você vai ter problema.
E eu falei que a gente é sócio da Nara na componeria. Há quantos anos, Nara? Oito anos já?
Eu acho que até um pouco mais, acho que foi bem no início, deve ter quase 10 anos. eu acho que sim eu acho que sim e aí Nara, eu vou pedir antes de você, eu falei que a tua situação é peculiar, mas eu vou pedir pra você, primeiro falar da companhia, porque tem muita gente que, especialmente o público que é B2B que tem e até muita startup que trabalha nesse mercado aí enterprise e tal que a companhia tem um negócio que é bem interessante, geralmente está no back office de grandes operações, eu acho que vale a pena você falar um pouquinho do que a companhia faz antes de entrar nos bastidores. Legal, legal.
Bom, vou resumir rapidamente aqui, então a companhia surgiu como site, uma plataforma de cupons, bem B2C, então a gente anunciava os cupons de desconto gratuitos, trouxe essa cultura para o Brasil. E depois a gente foi vendo outros potenciais no produto, então a gente começou a desenvolver clubes de benefícios para grandes empresas do Bradesco, Elo, Ticket, e a gente viu esse grande potencial e é uma área que está crescendo muito. Então assim, a gente hoje em dia se diz muito que a companhia é loyalty, porque a gente tem muito foco nessa parte de clubes de benefícios com marketplace e agora com gamification também.
Então a gente está... Hoje em dia, grande parte da atuação da companhia é para clubes de benefícios de grandes empresas. E tem crescido muito e tem sido super legal.
Só para o pessoal entender o porte de clientes, fala alguns clientes legais que vocês têm, porque acho que é legal para o pessoal... posicionar vocês aí no tipo de solução que vocês vendem, né? Com certeza. A gente faz o clube do Bradesco, inclusive de muitas áreas do Bradesco, da Elo, da Ticket, da Edux, da Faculdade de Estácio.
Então, é uma solução que está, assim, clientes superlegais, a gente desenvolve junto. Então, é superbacana. Banco Bari, enfim, dos seguradoras, né?
para os seguros, outras seguradoras. É muito aderente, principalmente, a bancos, bandeiras de cartão, seguradoras, instituições de ensino, tudo que tem muito foco em fidelizar clientes. Então, o grande objetivo é fidelização e trazer esses benefícios para eles. Legal. Mas agora vamos falar do nosso assunto aqui, Nara.
Conta a tua história de co-founder aí para a gente entrar nesse tema. Legal, legal. Bom, no nosso caso, eu contei a ideia para o Thiago, Thiago sócio e atualmente marido também, mas na época a gente era muito novo, a gente estava no meio da faculdade, então era uma coisa assim, a gente não tinha muita noção de nada praticamente.
E a gente viu que dois economistas, dois futuros economistas na época, a gente... Tinha muita coisa complementar, muita característica complementar, mas a gente precisava de alguém de tecnologia também. Então, quem apresentou a gente para o Lio foi um investidor anjo que acabou não investindo, porque o Lio acabou sendo também um investidor anjo. Então, nesse caso, o co-founder ainda trouxe o valor que a gente precisava. E o que a gente tinha de complementar, além de sermos nós dois economistas e o Lio ser de TI, o Thiago já tinha esse foco em vendas, eu já tinha esse foco em marketing, a gente já estava...
se encaminhando para esses papéis e o Lio trouxe a parte de tecnologia. Então, a gente era complementar nisso, mas a gente também era complementar de crenças, de valores, daquilo que a gente queria para a empresa, de objetivos de vida. Então, a gente tinha muito alinhamento em muitas áreas diferentes e isso foi super bacana. E complementares também, né, Nara? Porque vocês têm skills diferentes, né?
Exatamente. E é legal, assim, porque são três. A gente falou, tem você, o Tiago e o Lil. E o Lil, que é o CTO, ele cuida da parte técnica e do produto.
E vocês têm uma relação que vocês conseguem tomar decisões e tudo mais de uma maneira bem pragmática, eu diria. Eu falo isso porque eu acompanho, com muito carinho, muito orgulho, a companhia desde o início, estou no conselho da companhia, a gente está junto há muito tempo, eu conheço bem os três, gosto muito. somos amigos, além de sócios, e é uma parceria que funciona, eu acho que todo mundo tem voz e funciona, não é sempre assim, mas nesse caso funciona. Então tá. Maik, você quer falar da gente também?
Não, mas quer dizer, só para a gente deixar claro, você e o Thiago se associaram, vocês estavam juntos. não sei se eram namorados na época, na faculdade. Era namorado. E aí eles montaram o negócio, e aí vocês estavam buscando um CTO e veio por um investidor.
Isso. Investiu, mas então isso é um caso, né? De como você pesca, onde é que você acha o teu founder, o teu co-founder, no caso.
Estava precisando de uma pessoa técnica e veio por aí. Eu acho que a gente tem que guardar isso aqui na notinha de... como encontrar, né? Acho que durante o episódio a gente vai falando, acho que está aqui a nossa história aqui, né?
Então, a nossa história, para quem não sabe, antes da ACE, a gente tinha um site de reserva para restaurante, chamava Azul, foi o primeiro site de reserva do Brasil, e na realidade, eu tive a ideia, eu estava aqui nos Estados Unidos, de usuário pesado de OpenTable, que é o maior site de reserva do mundo, eles tinham feito IPO, E eu falei, pô, esse negócio aqui no Brasil não tem. Lembrei, né? Estamos falando aqui de quase 13 anos atrás.
Nem broadband direito tinha, né? Não tinha nem banda para, sei lá, para alimentar um celular direito. Era desafio, era do pro negócio, né?
Isso afeta tudo, né? Isso afeta tudo. Imagina como é que era e a diferença, né?
E aí, com a ideia, o Brasil estava bombando na época, economicamente falando, e eu ia para o Brasil e não conseguia fazer reserva de restaurante. Aí eu falei, bom, acho que eu vou montar um negócio desse no Brasil. Chamei o outro co-founder, o Wilson, que... Bom, enfim, não vamos dar spoiler aqui, depois a gente pode contar a história, se for legal. Que era um cara que eu conhecia, que trabalhava comigo antes.
aí eu sabia que ele tinha tempo e eu até falei, olha, eu tô com essa ideia, ele é um vendedor, né, ele é o vendedor, então eu falei, eu preciso de um cara que sabe vender, e o Wilson vem de Inep para Esquimó, eu falei, cara, essa ideia, você tá com, primeiro eu perguntei, você tá com tempo livre? Ele falou, ó, eu tô com uns 40% do meu tempo livre, eu falei, então eu vou lotar. quer fazer isso? Ele falou, top. Ele não tinha experiência nenhuma digital, inclusive.
Eu era investidor, eu investia, mas também não era empreendedor digital, assim, nato. E aí a gente começa a desenhar o negócio à distância e tal, e a gente percebe que está faltando um CTO. Em geral, aliás, abrindo parênteses aqui, todos esses nossos anos de trabalho, a maioria das vezes está faltando um CTO. As pessoas têm a ideia, como é que eu implemento a ideia?
Eu preciso de alguém para escrever código, eu preciso de alguém para meter a mão no massa. Tenho, né? Então as ideias vêm dos outros perfis, que a gente pode falar um pouco, nós vamos falar com certeza, mas galera buscando CTO.
Eu falo, bom, a gente precisa de um cara para escrever, para fazer, para transformar a ideia no negócio. E aí o Wilson, o terceiro co-founder, falou, olha, eu conheço um cara que estudou comigo na SPM, a gente fez mestrado juntos, acho que era isso. Flora, ele vai encaixar, vai encaixar, vai dar certo, vai dar jogo. Aí a gente se reúne, a gente conversa com o Pedro, e na realidade a ideia era trazer, ele era sócio de uma empresa de tecnologia na época, e era trazer os caras para construírem o software para a gente.
Então não era o Pedro, era a empresa do Pedro. E a gente falou, olha, vocês entram, a gente não tem grana, vocês entram com o Ept e pegam um pedaço para construir o produto. E aí o outro sócio do Pedro falou, não vamos fazer isso não. E aí, na primeira conversa com o Pedro, eu falei, pô, esse cara encaixa, esse cara encaixa, mas a empresa dele não quer.
Aí a gente liga para ele e fala, Pedro, tudo bem, a empresa não quer, os outros sócios não querem, você quer entrar no negócio? Aí a gente foi comer uma pizza lá na Amplona, lembra? Não, na minha casa não.
É, onde ele morava antes. E aí a gente começa a conversar, se está a fim de entrar, e o Pedro não é CTO. Então vamos... Seria o pior de todos os tempos.
A gente estava buscando CTO, e no final... Pô, é o que eu falo, né? Foi amor à primeira vista. Estamos batendo papo com o Pedro, já estamos desenhando coisa no guardanapo, na mesa, lá comendo pizza, na caixa da pizza, não sei o que nós vamos fazer.
E a gente resolve juntar os tratos sem definir. o que às vezes não é tão recomendável. Não define equity, não define que se tira, não define nada, só define quem vai fazer o quê e vamos trabalhar, e não tem contrato, não tem nada, vamos embora. E foi assim, que encaixou, foi amor à primeira vista, e aí o Pedro tinha qualidades complementares aos outros dois, a nós dois, que encaixou e a gente acabou procurando uma galera para fazer a parte de CTO de software para nós.
mas essa foi a nossa história, começamos trabalhando assim, sem nada escrito, sem contrato, sem nada, né, que eu não sei, é bom e não é tão bom as vezes, né, precisa cuidar, mas eu acho que, mas eu acho que assim, olhando, né, o que tu falou e o que a Nara falou, a gente sempre fala, né, pô, melhores práticas, define as regras do jogo, mas que eu acho que tudo deveria fazer, né, visto que a gente vê, né, das brigas homéricas e... e falta de definição, mas eu acho que um forte alinhamento de valores entre as pessoas e um alinhamento ético, assim, do ponto do... Eu dou um cheque em branco para o Mike e vice-versa.
Existe uma certeza absoluta em relação à conduta, a como pensa. E não é que pensa igual, não. Eu e o Mike pensamos muito diferentes.
a gente é bastante complementar, não só em skills, mas na forma de pensar, a gente é muito complementar, né, Mike? No framework mental, assim, nossos são diferentes. Todo mundo na ACE sabe que se eu deixar o Pedro, ele vai para a estratosfera lá no Júpiter, né?
Então, eu puxo para baixo, eu sou a anchor, eu falo, peraí, vamos cair na real aqui? Então, a gente tem isso, né? A gente pensa diferente, mas a gente atua igual.
Obrigada. que faz a diferença. É isso, é isso.
A gente meio que, né, a combinação dos dois é que gera a força, né, que a gente tem. E eu acho que eu vejo a mesma coisa na forma como você e o Tiago também, e o Leo operam, né, que tem um alinhamento muito forte, né, eu acho que isso meio que mitiga, né, ajuda a mitigar o risco de todas essas coisas que a gente falou, que a gente vai entrar, né, Mas você se vê dessa forma também? Vejo totalmente, totalmente. Acho que no início a gente tinha mais dificuldade um pouco, justamente porque nós somos diferentes entre si, só que a gente sempre consegue chegar a um consenso, a uma conclusão que alinha o que os três pensam.
Mas acho que no início era mais difícil, acho que sempre é. Claro que eu não conheço a fundo todas as outras relações de sociedade, mas eu acho que o início é sempre mais difícil. E depois que a gente conhece mais o jeito do outro, a gente consegue trazer o nosso lado para a discussão e chegar ao consenso, ao alinhamento, sem ferir o outro, sem ferir o ego, enfim. Eu acho que essa... Para a gente, acho que no primeiro ano foi um pouco mais difícil.
E depois, acho que agora, eu diria que depois do primeiro ano, a gente nunca mais teve uma briga, por exemplo. Uma discussão mais séria que magoasse alguém, porque a gente conheceu o jeito um do outro. Então, justamente isso de que sempre um vai ser mais voador, o outro vai ser mais pé no chão. E eu acho que a gente já começou a entender melhor, a esperar melhor.
E a relação acaba ficando mais... a gente às vezes discorda de alguma coisa, mas a gente sempre consegue depois chegar a alguma conclusão. Eu já vi vocês discordando inúmeras vezes, mas eu acho que o legal é que sempre existe uma intenção de buscar o melhor, a melhor solução. Agora, Maike, como é que se aconselha? Agora, acho que encontrar, como você falou, o co-founder é difícil.
porque a gente tem que alinhar vários planetas tem o momento de vida co-founder tem a conversa as expectativas mas antes disso quais são as recomendações que tu acha que você diria agora já tendo vivido isso na prática e também vivido como conselheiro como... apoiador de várias empresas. Quais são os principais pontos de cuidado que alguém deveria ter?
A primeira tendência que a gente tem para procurar um co-founder é vou chamar o meu amigo. E isso é um baita erro. Você não traz uma pessoa para ser teu co-founder porque ele ou ela é um amigo.
você traz uma pessoa porque ela tem skills complementares aos teus, ela sabe fazer coisas que você não sabe, ela vai te acompanhar e acrescentar na atividade, no negócio, e muitas vezes a gente vê, eu trouxe meu amigo de infância, eu trouxe meu amigo da escola, eu trouxe meu primo, tudo bem, mas o que ele vai fazer, o que você vai fazer? E aí é aquela misturada, todo mundo faz a mesma coisa, você está perdendo munição? Você está perdendo munição, você está jogando duplicidade. E muitas vezes a gente também viu que o amigo, quando dá briga, é muito mais pesada.
É muito pior. Muito pior. A Nara falou bem.
Tem uma carga, né? Tem. Eu te ajudo, aquela vez que eu te ajudei. Isso. E lembra das outras situações que não têm nada a ver com o negócio.
É uma carga pesada. Você que é sócia do teu marido, provavelmente quando briga é outra briga porque ela é muito mais emocionante. Briga já é importante.
E eu digo com causa, tá, Nara? Porque na minha outra empresa antes, aqui nos Estados Unidos, minha co-founder é minha esposa. Então passei, foi minha CFO.
Sabe bem como é a situação. Sei muito bem como é. E ela não é uma CFO light, ela é... Ah! Pai?
Ela não deixa nada passar. Não deixa nada passar. Tem empresa que utilizou o Nasdaq, então tem peso.
E ela briga quando briga, briga. Então, acho que tem isso. Não busque um amigo, busque um sócio.
Acho que essa é a primeira coisa. Aí, dando sequência, é complementar os complementares. Então, busque alguém.
que faça coisas que você precisa, que você não sabe fazer. Tem que ter fit cultural, sem dúvida. É muito difícil acertar a mão nisso. A gente já viu também as pessoas que são complementares, que têm um relacionamento profissional, mas aí, sabe, a ética não é a mesma, a visão de vida não é a mesma, a visão de trabalho, como tratam...
é tudo muito diferente, né? Isso é um problema. Mas acho que isso é um dos desafios que você vai descobrir com o passar do tempo.
Então, acho que isso, para mim, resume, assim, aí a gente pode até detalhar um pouco mais, mas isso, para mim, e talvez a Nara tenha outros inputs aqui, isso, para mim, é o resumo de tudo, sabe? É o grande ponto aqui. Aí, depois, você desce e você busca, né?
O que eu vou fazer, o que eu vou fazer, eu vou definir as coisas. Acho que é, não sei, Nara, pela tua experiência. Essa dúvida, se encontra alguém desconhecido e que seja complementar a você, ou alguém que você já conhece, acho que essa dúvida é a mais frequente, porque, bem ou mal, a pessoa que você já conhece, você já confia, então tem isso. Acho que é até uma... Uma coisa que não tem uma resposta, assim.
Porque uma pessoa que você ainda não conhece, ela pode ser totalmente diferente do que você espera, né? Quando você for ver. Então, acho que é uma dúvida muito frequente. Eu acho que muito empreendedor tem essa dúvida na cabeça.
E é uma coisa que, assim, acho que depende do caso também. Mas uma coisa com a pessoa que você já conhece é que, de fato, você tende a priorizar a relação. Então...
em uma discussão, você tende a colocar em primeiro lugar a relação e em segundo lugar a empresa. Então, isso também sensibiliza a empresa. Então, acho que essa dúvida é um ponto super importante.
Mas, além disso de ter habilidades complementares, de ter valores em comum, eu acho que duas coisas que são super importantes é a pessoa ter uma capacidade de tomar decisão. Então, eu acho que... Isso, pelo menos para mim, é uma coisa que importa muito, que a pessoa tome decisão junto, que tenha uma opinião, uma firmeza de opinião, e, ao mesmo tempo, uma flexibilidade de também não ser arrogante, ter humildade de poder aceitar mudanças de decisão.
Então, acho que isso também conta bastante. E concordo super com tudo que você falou, inclusive essa experiência em comum. Eu acho que quando a gente é casado com um sócio, deve sempre ser um pouco parecido nisso, né?
De que as discussões ficam muito intensas e que a gente traz para horários incomuns, para momentos que não eram para ser momentos de trabalho, você acaba trazendo isso. Então, eu acho que tem... Uma parte muito boa, que é aquela empolgação com a empresa, ela acaba também sendo muito potencializada. principalmente no início, mas todas as discussões são mais intensas e você acaba misturando. Então, acho que essa parte é bem sensível.
Às vezes você tem que acabar criando umas regras de convivência. A gente teve outros casos de casais, e o pessoal fala que não dá certo, mas a gente teve vários casos de sucesso. a Kaplan com o Léo Pinho, e a Pia, a gente teve a Love Mondays com o Dave e a Lu.
A gente teve vários casos de exes, de saídas legais. Então, assim, se o casal descobre uma forma de trabalhar junto, eu acho legal. E aí, eu acho que o Mike falou um ponto que eu queria pegar, e a Nara também reforçou, que é eu sou amigo e peguei um amigo.
eu acho que não dá certo porque aquela é o contexto do amigo com o contexto do negócio, e o negócio é uma máquina de pressão, ele estressa a amizade, ele estressa a relação, ele meio que coloca numa panela de pressão. Mas tem o outro lado que é a pessoa já ter trabalhado com aquela pessoa antes, ou seja, eu já trabalhei, já construí um produto com essa pessoa, já fui colega dela aqui e tal. Isso pontua melhor, né, Maike?
Ou seja, porque aí, olhando do ponto de vista agora de fora, significa nós sabemos trabalhar juntos. Acho que é isso que diz, né? Eu já ter vivido isso. É, pessoas que trabalharam junto, em geral, tem um background, tem um case, vamos dizer assim. Eles já passaram por situações e sabem...
como o outro vai se comportar. Então, isso conta muito. A gente viu várias startups aqui na ACE que têm esse tipo de co-founder que funciona muito bem, que acabam até largando o emprego juntos e montando o negócio juntos.
E eu acho que a Nara falou um negócio importante, o que você quer num co-founder, um tomador de decisão muito importante, que é a pessoa que toma a decisão junto, ou até sozinha, que te diga, olha, nós vamos por aqui, o que você acha? eu acho que uma pessoa que tem que ter a mesma ética de trabalho, ou seja, o que eu chamo de ética de trabalho? Se eu te entrego um negócio e você vai fazer, eu não olho mais, eu falo, deixa que eu faço isso daqui, eu não fico fazendo micromanagement, eu não fico olhando no detalhe do que ele vai fazer. Eu confio, eu simplesmente espero ele entregar, quando estiver pronto, ele fala, Mike, está aqui.
Então, acho que tem que ter a mesma ética, o mesmo ritmo. É ritmo, é uma palavra boa também. Eu acho que é ritmo, porque se não, um puxa o outro para baixo, e a coisa que você estava falando, que eu estava falando do estresse, que a empresa te esmaga, então se você não tem o mesmo ritmo...
fica para trás e atrapalha tudo. Diga. Não, vai te falar.
Não, não, eu estava pensando aqui quais itens você tem que buscar no founder. Acho que o comportamento é extremamente importante. E aí tem outras coisas que você define com o andar da carruagem. Então, por exemplo, como é que você vai tratar com os seus colaboradores? Eu acho que isso vem da índole da gente, mas...
você pode definir coisas que ainda estão muito cruas juntos, e as outras andam sozinhas. Então, é assim que eu enxergo o bom relacionamento dos co-founders que dão certo. Isso de colaboradores é um super bom ponto, porque, bem ou mal, os co-founders determinam a cultura da empresa. Então, parte principalmente daí.
Mas uma coisa que eu também ia comentar é o grau de comprometimento da pessoa. Porque às vezes a pessoa, assim, você acha a pessoa um gênio, a pessoa entende tudo daquilo que você precisa, ela entende daquele setor que você está trabalhando. Então, assim, é exatamente quem você acha que precisa, porque a pessoa entende tudo daquilo, a pessoa é super considerada conhecedora do assunto e tal.
E aí, quando você vai ver, a pessoa não se compromete com a empresa. Então, ela coloca a empresa em segundo plano, ela não está dedicada. E isso eu acho que é assim, acaba sendo quase sorte e azar, né? Porque se for alguém que você não conhece tanto, você ainda não sabe quanto você confia para essa parte de comprometimento, né?
E isso eu escuto muito. E isso, quando eu escuto, é o que, assim, deixa muito triste quando uma empresa dá errado porque alguém não mergulhou naquele trabalho, né? Então...
esse é um ponto super delicado e aí nesse caso acaba vencendo um pouco aquela pessoa que você já conhece também porque bem ou mal você já tem alguma noção do grau de comprometimento que a pessoa pode ter eu acho que existem algumas situações que acabam acontecendo quando a gente não faz bem esse trabalho de alinhamento, mas eu acho que antes eu acho que ter uma conversa bem difícil e bem profunda no início pode ajudar bastante. Eu vou dar um exemplo, e acho que o Mike e a Nara vão concordar comigo. O que você quer, por exemplo?
Qual é o seu objetivo? Ah, não, eu quero poder comprar uma casa. E o outro fala, como assim?
Eu quero dominar o mundo. Eu quero fazer IPO. Aí a gente já vê um desalinhamento que amanhã vai chegar uma oferta de venda da companhia e o outro vai falar, não, vamos nessa. e eu falo, cara, não estou nem aquecendo nem aqueci os motores e eu já vi, pode parecer pequeno, mas isso eu já vi dá muita briga muita venda prematura muita discussão, então isso é uma coisa a outra coisa que eu acho que é legal quanto dinheiro você tem guardado por exemplo eu tenho seis meses de economia eu tenho dois anos de economia quando acabar seis meses e a gente não tiver captado dinheiro, eu vou ter que fazer frila essa coisa, se a gente não conversa antes, vai dar problema.
E aí vem o cara e liga, o Mike, preciso falar contigo aqui, estou com um probleminha. Aí ele liga, o cara está agora, não tem dinheiro. Então, essas conversas são importantes para setar o tom.
Não sei se você concorda, mas são conversas, às vezes, bem desconfortáveis de ter. E se um de nós sair? O que acontece?
Fica zero equity? Perde tudo? Ou não? o cara fica pendurado no cap table.
Essas discussões podem determinar a morte prematura da empresa, né, Mike? Com certeza. Por isso que eu estava dizendo, o nosso caso aí da gente juntar os trapos e não ter nada acertado anteriormente, é muito raro.
Acho que a melhor coisa que você pode fazer é no momento, no início, o mais rápido possível. Acho que não assim de cara, começa a trabalhar para sentir se vai. se tem cola mesmo, né?
Mas alguns meses de trabalho depois, aquela conversa dura, ela tem que culminar num contrato, sabe? Não adianta. Ela tem que culminar no...
É o que vai setar a regra do jogo, né? Talvez não de cara, assim. Acho que de cara é meio exagerado até. Porque tem gente que se associa e ainda tem emprego, né?
Você estava falando, vai fazer freela, mas por um caso que também não é legal, mas às vezes não tem como, porque você não tem recurso financeiro. Então você acaba sendo o founder de noite e colaborador de uma empresa do teu emprego de dia, né? Que é péssimo, isso atrasa. Atrasa.
Muito comum. Mas, foda-se, o cara precisa viver, né? Então, ok, mas, sei lá, três, quatro meses, cinco meses depois, senta, seja conversa dura, o que você quer da vida, o que você não quer, para onde a gente vai, vamos definir os direitos e deveres de todo mundo e colocar isso num documento.
Acho que isso é boa prática que a gente recomenda aqui. A gente já viu umas histórias cabeludas, né? A gente já viu histórias de...
de startups que estava tudo muito bagunçado, mal definido, e founder querendo sair porque é um bom emprego, porque não acredita mais, porque é um monte de coisa, e ameaçando tirar a empresa do ar, vou desplugar o código, vou fazer um monte de coisa maluca, a gente já viu um monte de coisa assim, porque as coisas não estavam muito bem definidas. É o pior dos exemplos, é muito raro, não sei se, mas acontece, a gente já viu. Então, a recomendação é essa. A conversa dura lá, ela é uma vez só, né?
Às vezes acontecem outras, né? Mas ela é... é uma vez só, porque ela ajuda a definir muita coisa durante muito tempo.
Sim, com certeza. Isso aconteceu com a gente, né? Acho que a gente largou, na verdade não era nem emprego, né?
A gente ainda estava na faculdade, então ainda tinha a faculdade junto, né? Mas na época a gente estava estagiando e aí quando um largou, falou agora é sua vez. Aí falou aquele, ah, mas nesse momento... Não, tem que largar. Aí acabou que foi mais ou menos junto a esse vídeo.
mas uma distância que já gerava uma tensão, assim, poxa, larguei antes de você, está errado isso. E o sócio anterior do Lio, do nosso sócio de TI, ele justamente, a empresa anterior deu errado, porque o sócio estava trabalhando com outra coisa, então acho que isso é um caso bem comum. E isso é dar errado certo, né? Isso é dar errado com certeza.
Não tem muito como... Uma pessoa está full time na empresa, a outra está zero comprometida. Já é começar com o pé esquerdo, né? É o nível de skin in the game que... Quando está desnivelado o nível de skin in the game, a relação não vai, né?
E eu queria... Tem uma coisa que eu acho que eu e o Mike a gente acabou desenvolvendo com os anos, a gente foi aprendendo, imagino que você também com os seus sócios, Nara, mas é como que a gente lida com as coisas e como que a gente mantém a relação. Eu e o Mike já tivemos momentos, quando a gente teve, eu acho que, coisas mais atribuladas na nossa relação foi quando a gente não tinha, a gente tinha menos contato. programado entre a gente.
Então, a gente descobriu com o passar dos anos, que é muito simples para nós, se a gente, uma vez por semana, a gente tem o nosso ritual que a gente senta e a gente fala das coisas mais variadas. Porra, estou desmotivado por isso, porra, está acontecendo aquilo. pô, o que tu acha de eu tomar essa decisão assim, o que tu acha daquilo, olha só isso aqui, a gente fala de tudo as vezes é uma conversa de meia hora as vezes é uma conversa de duas horas, né, e as vezes é um áudio, pô, é semana a gente tá tudo, toma aqui áudio, papacocortos, corto, blá blá blá então a gente criou, né, mas isso parece bobo né, mas tem um poder de nos alinhar que eu acho que a gente eu não vejo outro método melhor do que esse, né?
É um compromisso toda semana. Claro que a gente se fala um monte, né? A gente usa Slack, WhatsApp, telefone, várias vezes por dia, mas tem aquele momento que para tudo, desliga tudo, e vamos falar com o Pedro, porque é por aqui que a gente vai.
Às vezes não tem pauta nenhuma, às vezes tem pauta bem definida, mas a gente tem um ritual semanal. E eu acho que o importante, porque a gente também viveu isso, não pode haver um intermediário no meio dos founders para fazer comunicação. Então a gente chegou num momento onde a gente conversava muito pouco, esse ritual existia, aí ele deu uma parada porque tinha muita interferência, tinha pessoas no meio entre a gente, então a comunicação não era fluida, era... a empresa estava crescendo, então vamos plugando pessoas.
Então, assim, a minha informação, a minha, eu diria, o que eu queria passar, passava por um terceiro para chegar no Pedro. E esse filtro, ele atrapalhou muito, os filtros, atrapalharam muito. E acho que a gente veio a perceber com duras penas, isso aí não foi fácil, foi uma época muito difícil que a gente passou, e a gente sofria, eu pessoalmente sofria com isso.
como pessoa, né, de não estar conseguindo chegar lá e não passar mensagem, tipo silêncio e tudo mais, e a empresa sofreu, certamente a gente sabe porque sofreu, né, então, precisa cuidar muito com isso daí, sabe, tem que ter... A relação do sócio sofre, o negócio sofre, isso é bastante... Não tem como não relacionar, né, Nara?
Total E vocês ainda tem um desafio que é parecido com o nosso Porque vocês estão distantes Um do outro fisicamente Então acaba Muita comunicação é online O que é ótimo Mas não existe aquela parte de sentar num bar Para beber Mas é super importante A gente sente a mesma coisa também Quando a gente Se distancia um pouco Começa a fazer muita coisa de dia a dia E aí Aí se distancia porque acha que isso não é prioridade. É confuso achar que isso não é prioridade, porque isso de fato não é urgente. Você tem uma conversa de falar sobre tudo, sobre expectativas, um pouco sobre a vida e tal. Isso de fato é muito facilmente colocado em segundo plano.
E isso tem que ser um cuidado adicional. Porque tem tantas questões urgentes na companhia, sempre. sempre, se a gente abrir a nossa pauta aqui agora, vai ter 10 coisas que a gente tem que resolver então é fácil achar que é isso que a gente tem que resolver e é isso isso pode esperar, e é daquelas coisas assim que, eu vou fazer um alinhamento sei lá, amanhã com o Mike ou hoje com o Mike e não vai ter um efeito amanhã no negócio é o tipo de coisa que tu vai fazendo, que nem na academia você vai lá, malha três horas se olha no espelho a mesma coisa agora você malha seis meses você começa a ver uma diferença então é o tipo de coisa que não tem já resolver o pepino que está rodando é claro que eu tiro da frente você está falando um negócio e estou pensando também a Nara falou uma palavra importante no começo que é ego e Eu acho que se os founders se juntam e dizem, nós vamos fazer isso aqui, ou um deles vai falar, eu vou fazer isso aqui, o outro fala ok, não interfere, tem isso, então deixa o cara fazer, deixa a pessoa fazer, então assim, se o Pedro fala, olha, deixa isso aqui comigo, eu quero fazer assim, você topa?
Topa. Eu não vou ficar mudando de ideia, eu vou apoiar, eu não vou ficar criticando o que você está fazendo. Isso é a Green Commit lá da Amazon, né?
Então, calma, eu desagree, commit, ele quer fazer assim, a gente alinhou, não estou muito feliz, mas vou apoiar. Não era a minha ideia, não era exatamente o que eu queria, mas não tem problema. Acertamos, alinhamos, é assim que a gente vai, toca o barco, não vou atrapalhar.
Não tem ego. A gente definiu... Não era a minha ideia, sabe?
Acho que isso é importante, não era a minha ideia. Ele quer fazer assim. É o bem maior é mais importante e aconteceu que é assim tinha que ser assim, legal então agora eu vou, por mais que dê aquelas ias, sabe, não importa você alinhou, você vai a não ser que você descubra que tem muita coisa errada e chama de volta e fala olha, Pedro, olha aquele negócio que a gente combinou, vai, sei lá tá desandando ou tá desalinhado com os valores ou alguma coisa assim não pegou, né, o que você queria fazer, mas... Para nós é assim, o nosso dia a dia é esse, e acho que funciona muito bem. Tem coisas que a gente não concorda plenamente, mas a gente alinha e um apoia o outro, vai até o fim.
Vai até o fim. E eu já vi, Nara, eu já vi na companhia exatamente isso acontecer, tipo, a Nara discorda, o Tiago, o Lil, e é isso que vai fazer, vai todo mundo. Sim, sim, a gente acaba chegando a um consenso. Até porque se a gente concordasse com tudo, alguma coisa ia estar errada, porque os três iam ser muito iguais, então tem alguma coisa aqui que não vai funcionar, porque empresa que todo mundo concorda com tudo é difícil ir para frente.
É medíocre, aí fica medíocre. E a verdadeira diversidade, a gente fala assim, a diversidade mesmo é isso, é ter cabeças diferentes e a gente chegar... em soluções, em, às vezes, como é que se chama? Compromise, Mike, em português?
Compromise. Não é bem comprom... Eu acato a decisão do outro e a gente vai. E eu acho que isso que é importante, conseguir ter esse clima e o ego atrapalha muito. O Mike falou muito bem, o ego atrapalha demais, founders.
Eu já vi isso aí, mas está em presa. literalmente matar a empresa. É isso aí.
A base é a confiança, né? Você precisa... Você não concorda, você acha que vai dar errado, mas você fala, não, ele deve ter alguma forma.
Se ele está falando isso com tanta certeza, eu conheço, eu confio. Então, deve existir essa forma de isso dar certo. Então, é lembrar da confiança.
E assim, a empresa não é minha. a empresa é minha, também é do Mike e também é dos outros sócios e a gente tem que fazer o que é melhor para a empresa, não o que é melhor para mim ela não serve para alimentar o meu ego ela serve para a gente realizar o nosso propósito a razão de existir da empresa e às vezes é isso e às vezes acontece por exemplo do Mike falar alguma coisa e na hora me dá uma reação talvez visceral, e eu falo, porra, vou digerir. Aí eu durmo, o Mike fala muito isso, sleep on it, né?
Aí no outro dia eu acordo e falo, putz, o Mike tinha razão. Aí eu falo, porra, eu pensei sobre isso, inúmeros áudios que a gente já trocou, tanto eu quanto a Tati. Putz, eu pensei, cara, não, tu tem razão, vou fazer, eu acho.
E vai, né? Mas a gente tem que estar disposto a mudar de ideia, né? a ter essa postura. Agora, vamos fazer uma rodada final aqui e vamos pensar, quem está nos ouvindo, a gente falou muita coisa, a gente falou pré, pré encontrar...
o seu co-founder, não sei se a gente conseguiu responder como encontrar o co-founder, porque é a coisa mais difícil do mundo, eu acho, encontrar o co-founder, tem que estar aberto, é que nem falar assim, encontrar o amor da sua vida, onde que você encontra, não é no... Muito de intuição, né, também. Tem muito, tem muito, tem muito, e você está aberto, você está conhecendo gente, você está lá, exposto, mas o que a gente pode dizer para... para as pessoas.
Vamos pensar, cada um aqui, dar uma dica para co-founders, o que a gente poderia dizer antes da gente se despedir desse episódio. Vamos pensar. Vou dar duas.
Eu pus no chat nosso aqui para a produção, tem um site que a gente até trouxe para o Brasil. É verdade, até me esqueci esse canal. Se chama Co-Founders Lab, do nosso amigo Charrabo, que foi desenhado para ele. Ele existe ainda, ele vendeu, o site foi comprado e tal. Mas é uma plataforma onde você acha founders.
É o Tinder dos founders. Legal. Você quer procurar um founder em Singapura? Está lá.
Só que é muito mais, eu diria... desestruturado, não desestruturado, é estruturado, mas é complexo, porque você vai buscar alguém, você acha que é legal e você vai manter um relacionamento pela plataforma, até você falar que você vai virar sócio dessa pessoa, não é fácil, mas na realidade o processo é o mesmo, né? Então existe um site, estava bem populoso, a gente tinha populado bastante com pessoas do Brasil, mas a gente soltou isso aí faz bastante tempo, acho que antes dele vender inclusive, mas ele existe ainda, ele está de pé, está bem cheio. Então esse é um lugar bem cheio, depois a Paulinha da produção sobe aqui no nosso podcast, mas ele tá vivo, tá Pedro?
Sobreviveu todas as interpretações, ele não tinha como monetizar. Bom, tirando isso, onde é que eu busco meu founder? Conta, pega o megafone e conta para todo mundo o que você tá fazendo, sem contar o segredo, o acirque do passe. mas até o motorista, juro que teve uma época que eu quase achei um co-founder com um motorista de táxi que me falou, eu conheço alguém que é programador, a gente estava procurando uma empresa... nossa, e eu falava para todo mundo então, eu acho que você como se você está procurando co-founder conta para todo mundo o que você está procurando o que você está fazendo, o que você está procurando, alguém com esse perfil, de repente vem, sabe e claro, se você está inserido no ecosystem, conversa com todas as startups que você possa conversar vai na maioria dos eventos que você puder ir troca ideias com outras startups, de repente tem gente que está procurando saída onde ele está para fazer outra coisa então você tem que promover o fato de que você está procurando alguém.
Se disponha. Não é porque a tua tia vai dizer, ah, eu tenho lá o filho do meu amigo, o filho do meu vizinho. Esse, em geral, não dá certo, não.
Então, essa é a minha recomendação. Muito bom. E você, Nara, o que você diria aí? Eu concordo muito com o Mike, para mim é exatamente isso. E só complementando, pensar em quem tem uma expectativa que está alinhada com a sua expectativa e que você confie.
Então, que vá se comprometer com o negócio, porque conhecimento, quando a gente corre atrás, a gente adquire, a gente aprende a fazer as coisas. Como eu comentei... Eu comecei logo de cara, eu comecei a tocar a parte de marketing, o Thiago começou a tocar a parte de vendas e a gente correu atrás dos conhecimentos sobre isso, né?
Tecnologia, o Lio já tinha mais conhecimento, ele já era um pouco mais velho que a gente e tal, mas o conhecimento a gente consegue ir correndo atrás, aprendendo e tal, mas a parte de confiança e a parte de alinhamento de expectativas é uma coisa que ela já está mais ou menos ali para você entender quem é aquela pessoa. Então, na hora de conhecer alguém, priorizar essa parte. E, claro, a parte de habilidade de perfil comportamental de cada um, isso também é super importante.
Super legal. Olha aí, muita coisa. Eu acho que essa é uma das decisões mais importantes que alguém vai fazer na sua vida. É quase como achar um...
uma esposa, um marido. Então, pense com muito carinho, porque pode significar o fracasso ou o sucesso do seu negócio. E com isso, agradeço imensamente a Nara pela participação.
Obrigado, Narinha, como sempre. Obrigada. Muito bom. E Mike Einstein, novamente. Fazia tempo que você não aparecia aqui.
A tua legião de fãs estava... clamando por mais um Epistódio com o Mike, e agora você voltou aqui e deu ao público o que ele queria. Obrigado, obrigado Pedro, obrigado Nara Dá um abraço na turma toda da companhia Um abração pro pessoal E obrigado Pedro pelo reconvite Obrigada Pedro e Maik Adorei participar com vocês Valeu Narinha Se você gostou desse episódio, compartilhe com colegas nas redes sociais e qualquer outro canal que faça sentido para você, seja grupos de WhatsApp, mande para alguém, porque isso ajuda a gente a ganhar mais audiência e ajudar mais pessoas com o nosso conteúdo.
E não esquece, obviamente, de marcar arroba Ace Ventures na sua publicação. E eu tenho um spoiler, um spoiler do próximo episódio. no próximo a gente vai continuar falando sobre esse assunto de founders e relacionamento mas vai ser sobre um tipo de casamento diferente consegue imaginar qual é? não perca o episódio da próxima semana