Grande parte dos átomos dos elementos químicos, por não serem estáveis, não são encontrados isolados, e sim conectados a átomos iguais a eles, ou então átomos diferentes. Nessa aula a gente faz a revisão das ligações químicas, uma tentativa de aumentar a estabilidade química dos elementos. Para que a gente entenda inicialmente essa questão da ligação e da estabilidade, a gente vai ter que falar sobre os gases nobres, que são gases muito estáveis, ou pouco reativos.
O que significa dizer que eles não precisam se conectar a nenhum outro átomo para atingir ou chegar, alcançar esta tal estabilidade. Isso vem por conta das suas camadas de valência totalmente preenchidas. O hélio, por exemplo, apresenta dois elétrons na sua única camada K. E ele é estável, não precisa reagir e nem se conectar a nenhum outro átomo para ser estável. Não reage com ninguém.
O neônio tem 8 elétrons na sua camada de valência, o argônio 8 elétrons, também o criptônio com 8, xenônio e radônio, 8 elétrons. Então, note que todos os átomos dos elementos químicos encontram camada de valência preenchida com 8 ou com 2 elétrons. E daí surge uma regra, que é conhecida como regra ou teoria do octeto, que indica que os átomos ganham ou então perdem ou também compartilham elétrons para adquirirem uma estabilidade química como os gases nobres, ou seja, você chegar com 8 elétrons na sua camada de valência.
É claro que aqui, de uma certa maneira, a gente pode aumentar um pouquinho a regra do teto, porque a gente tem que lembrar do hélio. O hélio também é estável e ele tem um total de 2 elétrons na camada de valência. Então, nós podemos falar que... Para adquirirem essa tal estabilidade química, os átomos de todos os outros elementos químicos, que não sejam gases nobres, claro, eles ganham ou perdem ou então compartilham elétrons para ficar com 2 elétrons na sua única camada K ou, na maioria das vezes, na grande maioria, 8 elétrons na camada de valência.
Então, vale lembrar que o hidrogênio, por exemplo, que tem apenas 1 elétron na camada de valência, ele vai se estabilizar conforme o hélio. Quando ele é atingido, então, dois elétrons na sua única camada K, ele fica estável, segundo a tal regra do octeto. A gente fala sempre 8, 8, 8 elétrons, porque é o octeto, mas a gente deve se lembrar que aqui nós temos também a estabilidade sendo atingida com dois elétrons.
Tem exceções, mas mais para frente a gente comenta sobre essas exceções do octeto, beleza? Legal. O primeiro tipo de ligação química que a gente estuda é a ligação iônica, também conhecida como eletrovalente. Como o próprio termo já está indicando, é uma ligação entre íons, ligação iônica.
Então, sempre vai envolver um cátion, uma espécie positivamente carregada, e um ânion. Então, nós temos aqui a interação entre cargas, uma ligação eletrovalente. Bom, nesse sentido, então, a gente pode caracterizar que, em geral, nós vamos ter metais com ametais. formando a ligação do tipo iônica.
É muito comum a gente bitolar e falar que a ligação iônica é metal com metal, metal com metal. Mas entenda, por definição nós temos a ligação iônica formada por cátions e ânions. É porque nós já estudamos lá nas propriedades periódicas, grande parte aqui da tabela periódica são formadas por metais, enquanto aqui essa outra parte são de ametais.
Nós sabemos que os metais apresentam uma propriedade, é chamada de eletropositividade ou caráter metálico. Esses metais são todos safadinhos, adoram dar, e dar os seus elétrons facilmente. Então você tem uma alta eletropositividade, uma alta capacidade em doar elétrons.
Por outro lado, os ametais, evidentemente aqui excluindo os gases nobres, nós temos uma afinidade eletrônica muito elevada, eles gostam muito de elétrons. Então aqui fica fácil de pensar que nós temos uma transferência de elétrons, Os metais transformando-se em cátions, os ametais em ânions. E aí carga positiva sempre vai atrair a negativa, formando um composto do tipo Iônico. Beleza?
Então cuidado com a bitola. Em geral a gente fala sobre metal e ametal, mas aí a definição mesmo é uma ligação entre íons. Legal.
Características dos compostos iônicos. São todos sólidos sob condições ambientes. 25 graus Celsius e uma atmosfera de pressão. Nós podemos falar que... A temperatura de fusão desses compostos é elevadíssima, acima geralmente dos 300 graus Celsius.
Para a gente ter uma ideia, o composto iônico clássico que a gente estuda lá é o NSL, cloreto sódio, sal de cozinha, sal comum. Tem uma temperatura de fusão de 801 graus Celsius. Então, aí claro, na boca do fogão lá de casa não vai conseguir fundir esse composto não, mesmo sendo um bom fogão. Não tem como. Nós temos aí uma característica de serem duros, porém são extremamente quebradiços.
Acho que você já viu essa aqui, essa tal pedra de sal. Pedra de sal do rosa do Himalaia O pessoal até coloca na churrasqueira e depois frita as coisas em cima da pedra. Mas se você der uma pancada nele, você consegue triturar e formar, por exemplo, sal grosso, que também a gente pode utilizar, por exemplo, para temperar carne, temperar seja lá o que for. Então, por exemplo, aqui a gente já consegue entender que eles são duros, mas eles são quebradiços, eles quebram facilmente.
A água é o melhor solvente para esses compostos, desde que, claro, esses compostos sejam solúveis. E você tem uma característica de serem condutores de corrente elétrica. E aí Em duas situações, quando fundidos, ou seja, quando passarem do estado sólido para o estado líquido sob o processo de aquecimento, ou então em solução aquosa. Vale lembrar que essa característica de ser condutor de corrente elétrica é devido à presença de íons. Mas esses íons estão livres.
Conduzir corrente elétrica aqui, deste modo, do ponto de vista da química, é ter íons livres. Mobilidade de cargas, especificamente dos nossos íons. Beleza?
E por que eles são duros e também quebradiços? Todos os compostos iônicos vão formar um retículo. Retículo a gente pode traduzir como sendo uma pequena rede, uma redezinha.
Então, note que aqui nós temos a formação, como exemplo, do retículo cristalino-iônico do cloreto de sódio. Nós temos, e vale lembrar que nós temos no desenho, não sei se dá para ver muito bem, mas esferas de um tamanho maior em relação a outra que é menor. Lembre-se que aqui...
O composto é formado através de íons, Na⁺ e Cl⁻. E o raio do cátion é sempre menor em relação ao raio do ânion. O cátion, quando perde elétron e diminui o seu raio, o ânion aumenta o seu raio.
Então, aqui nós vamos ter o Cl⁻ e aqui nós vamos ter o Na⁺. E eles vão se repetindo várias e várias vezes. Na⁺, Cl⁻, formando esse retículo que é chamado de retículo cristalino e oníquo.
por conta dessa repetição, você tem uma característica, uma dureza, mas é claro que se eu der uma pancada aqui, bate aqui por exemplo, imagina que eu vou bater, então eu vou deslocar esse Cl-aqui para baixo, que fica muito próximo de outro Cl-, o Na+, que vai descer aqui também, fica muito próximo de outro Na+, e cargas de mesmo sinal se reperem. E aí você acaba causando uma fratura. É interessante notar que quando você quebra um composto do tipo iônico, você tem aí a formação de uma fratura. de uma face muito bem definida. Então, por conta disso, né?
É como se eu estivesse aí formando um fio aqui que depois quebra e separa os nossos íons. Beleza? Legal.
Formulação dos compostos iônicos. Uma parte muito importante quando a gente vai, aí, claro, pensar na resolução de exercícios. Os metais, nós vamos identificá-los através dos elétrons da camada de valência. Se for metal, nós temos um, dois, ou então três elétrons de camada de valência.
Igor, mas como é que eu sei os elétrons da camada de valência? Se, dependendo do exercício, ele fornecer o número atômico, nós fazemos a distribuição eletrônica, identificamos a camada de valência, que é o maior valor do nível, e consideramos, então, se tiver 1, 2 ou 3 elétrons, eles são classificados como metais. E a gente sabe que o metal tem uma tendência em doar elétrons. Usar metais, também a gente vai fazer consideração através da camada de valência.
Se tiver 5, 6 ou 7 elétrons de camada de valência, eles são classificados como... a metais e por serem aí muito elétron afins vão receber elétrons. Então note um detalhe importante. Tem um, tem dois, tem três?
Metal. E o metal gosta de doar elétrons. Se tem um elétron de camada de valência, doa um, transformando-se num cátion positivo mais um.
Se tem dois, perde dois, cátion mais dois. Se tem três, perde os três. E aí, então fica com uma carga mais três. Agora, em relação aos ametais, tem cinco, tem seis, tem sete.
Eles vão receber elétrons. E vão receber para completar oito. Se tem 5, tem de receber 3 para ficar com 8 estável segundo octeto. Se tem 6, recebe 2 e fica com 8 também.
E se tem 7, recebe 1 e fica com 8 estável segundo octeto. Então, aqui nós vamos ter o processo mesmo de transferência de elétrons. O metal transfere os seus elétrons aqui para os metais. E aí, a gente tem a formação de cátions, de ânions, que vão se atrair formando o composto do tipo iônico. Vou dar uns exemplos aqui, se a gente pegar por exemplo o Na+, aliás o Na+, o sódio e o cloro.
Perceba aqui que a gente fez a configuração eletrônica do sódio, 11 elétrons, o S2, 2S2, 2P6, 3S1 e o cloro, 17 elétrons, o S2, 2S2, 2P6, 3S2, 3P5. Camada de valência de cada um desses elementos, o sódio tem camada de valência 3S1, enquanto aqui o cloro 3S2, 3P5. Vale sempre lembrar que a gente tem que considerar o maior valor do nível.
Se nós temos nível 3, tem que pegar todo mundo aqui Muito bom, perceba que no sódio nós temos exatamente um elétron na camada de valência Se tem um, ele é classificado como metal e vai perder justamente o elétron da camada de valência. Mas, Igor, eu não entendo a questão da regra do octeto, se ele vai ter que perder elétrons, né? Não tem que ficar com 8? Sim, se ele perde esse 1 único elétron da camada de valência, note que, então, ele vai ficar com a I2S2 2p6 preenchido, como é o caso dos gases nobres, com exatamente 8 elétrons.
Então, é muito mais fácil ele perder 1, perder 2 ou então 3, dependendo do elemento químico, porque a camada imediatamente anterior, a camada de valência, Está preenchida com 8 elétrons. Sendo assim, o sódio transforma-se em Na⁺. E aí, olha só que interessante, o elétron que vai ser aqui perdido do sódio, ele vem parar aqui no nosso átomo de cloro, transformando, então, na camada de valência que tem 7 elétrons, com 8, transformando a camada de valência em algo fechado, completo, segundo o octeto, com 8 elétrons. Então, nós vamos ter a formação do ânion cloreto Cl⁻. Na formulação dos compostos iônicos...
o cátion sempre vem primeiro, o ânion vem depois. Então, nós temos o cátion à esquerda, o ânion à direita. Nós temos lá o Na⁺ e o Cl⁻.
E aí, note uma coisa importante. Todos os compostos iônicos precisam ser nulos em relação às suas cargas, ou seja, a carga positiva precisa anular a negativa e vice-versa. Como aqui mais um anula menos um, então está pronta a fórmula do composto. Na⁺, Cl⁻, nós temos a fórmula NaCl, cloreto de sódio, sal de cozinha, sal comum. Beleza?
Vamos fazer outro caso aqui. Eu peguei o magnésio, família 2A, e o nitrogênio, família 5A. Lembre-se sempre que quando ele termina em A, a numeração da família, eles são classificados como elementos representativos.
E o número de elétrons da camada de valência é exatamente igual ao número da família. Sendo assim, o magnésio tem dois elétrons na camada de valência e o nitrogênio cinco. Magnésio com dois elétrons, então ele é classificado como metal.
Se é metal, doa elétrons. Quantos? Os elétrons da valência.
2 e elétrons. Enquanto o nitrogênio está na família 5A, para completar o octeto precisa receber 3. Então, se receber 3, fica como nitrogênio 3 menos. Fórmula do composto. Cátion vem primeiro, magnésio 2 mais, sempre fórmula pelas cargas.
Nitrogênio vem depois na forma de nitreto. O ânion é 3 menos. Todos os compostos iônicos precisam anular a carga. Mais 2 não anula menos 3. Então, o que a gente tem que fazer aqui?
Dar uma acertadinha. Essa acertadinha é aí. cruzar aqui as nossas cargas. Aliás, a gente só cruza, na verdade, o número.
Deixa a carga de lado. Então, nós vamos ter Mg, o 3 vem parar aqui, certo? Nitrogênio, o 2 vem parar aqui no nitrogênio. Mg3, N2, beleza?
E aí a gente fica com a forma do composto, o nitreto de magnésio. Legal, formulação dos compostos iônicos não tem segredo. A única coisa importante a gente sempre reparar. é que as cargas precisam se anular. Beleza?
Legal. Ligação covalente. A ligação covalente ocorre por compartilhamento de elétrons sempre, sempre, sempre aos pares.
Isso que é importante a gente notar. Os elétrons, quando a gente vai formar os compostos que fazem ligação covalente, os elétrons são colocados ou na forma de um x, uma cruz, ou então na forma de um ponto. Essa é a representação dos nossos elétrons Mas note uma coisa importante Até mesmo no manual da FUVEST Acho que ainda está lá Ele identifica que nós temos que colocar os elétrons Pela representação ou de X Cruzinha Ou de pontinho, bolinha Eu não posso misturar as coisas Se eu comecei com X, vai com X Se eu comecei com ponto, vai com ponto Mas nunca faz X de um ponto para o outro Por quê? Eletron é elétron.
Mesmo que seja de átomos diferentes, elétron continua sendo elétron. Agora, quem faz a ligação covalente? Nós temos aqui os ametais com ametais fazendo ligação covalente.
Também metal com hidrogênio faz ligação covalente. E hidrogênio com hidrogênio também faz ligação do tipo covalente. Note que aqui nós temos uma representação. Esse traço entre os átomos justamente mostra a ligação do tipo covalente, o tipo de representação.
E cada traço desse envolve um par de elétrons. Nós temos um elétron aqui e outro elétron lá. Cada traço identifica um par de elétrons.
Cada traço, um par eletrônico. Tudo bem? Muito bom. Vamos fazer alguns exemplos. Vou pegar aqui, por exemplo, hidrogênio.
Quero ligar hidrogênio com hidrogênio. Eu sei que o hidrogênio tem um único elétron na sua camada de valência. Quantos átomos de hidrogênio eu vou colocar aqui? Vou pegar dois inicialmente. Pega o outro átomo de hidrogênio.
E aí eles começam a compartilhar elétrons aqui. O compartilhamento a gente faz dessa maneira. Compartilha faz uma caixinha entre os elétrons. Cada caixinha dessa representa, então, um compartilhamento.
Um compartilhamento é um traço. Igor, mas já parou aqui? Sim. Lembra que o elétron, aliás, o elétron hidrogênio, ele se estabiliza segundo L, com dois elétrons da camada de valência.
Aqui nós temos o hidrogênio à esquerda que tinha 1 e está compartilhando 1 segundo, então ficou com 2. Esse hidrogênio da direita tinha 1, está compartilhando 1 segundo, ficou com 2 também. Esses elétrons aqui passam a ser da molécula, do composto que vai ser formado. Esse elétron não é mais do hidrogênio da direita ou da esquerda.
Eles ficam aqui formando uma nuvem entre os dois átomos que estabilizam os dois com dois elétrons segundo octeto. Temos dois átomos de hidrogênio, então aqui nós temos o H₂. Cada uma dessas representações é chamada de fórmulas.
Então, eu tenho a primeira fórmula que mostra os elétrons, é chamada de fórmula eletrônica ou fórmula de Lewis. A segunda representação, que está aqui mais abaixo, é a fórmula estrutural. E a última representação é a fórmula molecular. Então, essas três representações têm nomes, são chamadas de fórmulas.
Fórmula eletrônica, como mostra o elétron. Fórmula estrutural, como mostra o traço, que é a ligação. Fórmula molecular, o símbolo do elemento e a quantidade. Vou pegar outro caso.
Quero ligar o oxigênio. O oxigênio é lá da família 6A, então ele tem 1, 2, 3, 4, 5, 6 elétrons na sua camada de valência. Eu vou pegar um outro átomo de oxigênio, só ligando átomos iguais, né? E a gente sabe que se ele tem 6, ele precisa compartilhar aí duas vezes para ficar com 8, ó. Esse cara aqui da esquerda tinha 6, compartilhar um está com 7, né?
Ele tem, então, a possibilidade de fazer mais um outro compartilhamento. Vou compartilhar agora com outro. Então, note que, seguinte, ele tinha 6. Compartilha 1, 2, está com 8. Mesma coisa aqui do átomo de oxigênio da direita.
Tinha 6, compartilha mais 2, está com 8. Vamos fazer a forma estrutural. Oxigênio, são 2. Cada traço é, neste caso, um par de elétrons. E aí eu tenho dois traços, dois pares eletrônicos. Ele faz uma dupla ligação entre os átomos.
E aqui a forma molecular dele, O2. Vou pegar mais. Nitrogênio.
Nitrogênio, como a gente viu anteriormente, é da família 5A. Então tem 5 elétrons. na camada de valência.
Se tem 5, quantos compartilhamentos ele precisa? Precisa de 1, aí fica com 6, compartilha mais outro, fica com 7, compartilha uma terceira vez, fica com 8. Fórmula estrutural, nitrogênio, cada traço é um par, então nós temos 3 compartilhamentos, uma ligação tripla, e aqui nós temos a fórmula molecular N2. Tranquilo?
Então, essas são as fórmulas de representação para os compostos que fazem ligação covalente. Lembrando que todos os compostos que fazem... Ligação covalente são chamados de moléculas.
Quando ele faz ligação iônica, são chamados de compostos iônicos. Molécula só posso chamar quando nós temos a ligação do tipo covalente. E vale lembrar, nós temos ligações simples, duplas e triplas. Na ligação simples, nós temos uma ligação do tipo sigma.
Na dupla, uma é sigma e a outra é pi. E aqui na ligação tripla, uma é sigma e as outras duas são ligações do tipo pi. Lembrando também que, energeticamente falando, a ligação do tipo π é mais fraquinha em relação à ligação do tipo σ.
Legal. Aí entra uma coisa que às vezes fica meio confusa, a ligação covalente dativa, se ela existe ou não existe. O PAC fala que não tem, fala que tem.
Enfim, tem, a gente representa e fica mais fácil a gente entender as ligações. Então, ligação covalente dativa também é chamada de coordenada. Hoje a gente não precisa representar.
aí na forma como era antes, já te explico. Eu tenho um elemento, como é que se forma a ligação covalente da ativa? Tem um elemento químico A que já está estabilizado com 2, aqui 4, 6, 8 elétrons. Como ele foi estabilizado, sei lá, ele já fez todas as ligações, ele está estável, não vai pensar que ele é um gasnobre, ele está estável de alguma maneira.
Então está aí. E aí do lado dele, eu tenho outro elemento químico X que está com 2, 4, 6 elétrons. Então ele está precisando de 2 elétrons para estabilizar. Perceba um detalhe, aqui no elemento químico A, que já está estável, ele tem pares eletrônicos disponíveis.
E eu posso pegar um par eletrônico daqui e fazer o compartilhamento. Lembra que covalente da ativa, independente se for da ativa ou chamada de coordenada, é uma ligação covalente. Então, sempre compartilhe elétrons aos pares. E o compartilhamento vai ser feito do átomo que já está estável, com 8 elétrons, para quem precisa de 2. Então, eu pego sempre um par de quem já estabilizou. e compartilho na direção e sentido daquele que precisa de 2 elétrons.
É por isso que a ligação covalente da ativa era representada antes por uma seta. Então, se nós pegarmos aqui o ozônio, O3, nós vamos ter lá o oxigênio, que tem 1, 2, 3, 4, 5, 6 elétrons da camada de valência. Vou pegar um outro átomo aqui de oxigênio e um terceiro átomo de oxigênio. Se eu começar a fazer o compartilhamento, eu estabilizei aqui, Os dois, primeiro sempre estabiliza dois átomos adjacentes Depois você pensa no terceiro Todo mundo aqui está com oito Só que esse átomo da direita ainda precisa de dois Perceba que o oxigênio central tem dois elétrons disponíveis Elétrons que fazem ligação são elétrons ligantes Elétrons que estão fora de ligação química são elétrons disponíveis não ligantes.
Então pega aqui um par de elétrons que está disponível, compartilha na direção e sentido de quem precisa de dois. Então nós vamos ter lá uma dupla ligação entre esses dois átomos de oxigênio, uma ligação covalente dativa entre o terceiro ou outro átomo de oxigênio, que nós podemos representar assim, ou hoje é muito mais comum colocar simplesmente uma ligação simples, aí representando a ligação covalente dativa, certo? Então está aí essa representação da ligação dativa, que é muito comum ser comentada quando a gente fala dos ácidos e bases de Lewis.
Legal. Exceções da regra do octeto, nós temos basicamente duas. O berílio, que fica estável com 4 elétrons na sua camada de valência, e o boro, que fica estável com 6 elétrons de camada de valência. Essas são as duas exceções clássicas em relação à regra do octeto. octeto.
Muito importante lembrar, principalmente quando a gente for formar geometria molecular, enfim, analisar a polaridade. Então, é preciso saber dessas exceções. Legal. E aí, o último tipo de ligação que a gente estuda é a ligação metálica.
Nós temos aí ocorre entre metais que podem ser metais iguais ou diferentes entre si. É importante lembrar que a ligação metálica é sempre dada entre metais. Se são iguais, beleza, se são diferentes, ótimo também.
Não segue a regra do octeto Muitas vezes a gente fica perdido e quer jogar a definição do octeto para cima da ligação metálica Não tem, ligação metálica se explica de outra maneira E qual seria essa outra maneira? O modelo conhecido como mar de elétrons Quem explica não é a regra do octeto, e sim o modelo mar de elétrons Como é que funciona esse modelo mar de elétrons? Imagina que eu tenho aqui a estrutura de um metal Então eu peguei um metal A gente vai dar uma olhadinha na sua estrutura microscópica. Todos os cátions, ou todos os átomos desse metal, encontram-se na forma de cátions, ou seja, eles perderam seus elétrons. É claro que esses elétrons não foram parar em outra espécie, eles continuam aqui.
Então, nós temos vários elétrons, que são os elétrons das camadas de valência desses átomos, desse metal. E esses elétrons, eles ficam, claro, eles não ficam parados, eles ficam para lá e para cá, estabilizando. todos os outros átomos. Eles ficam lá andandinho, nadandinho no caso, de um lado para o outro. Então, ele é chamado de modelo mar de elétrons porque na ligação metálica nós podemos falar que nós temos um monte de cátions metálicos imersos num mar de elétrons.
Poético, não é mesmo? Então, nós temos um monte de elétrons aí formando um mar em relação aos cátions. elétricos metálicos. É por isso, por exemplo, que os metais são bons condutores tanto de calor quanto de corrente elétrica.
Pensando na corrente elétrica, se nós aplicarmos uma diferença de potencial aqui na superfície do metal, os elétrons todos vão correr em uma direção em sentido específico, em relação à polaridade que nós temos dos eletrodos. E também, claro, pela movimentação desses elétrons livres, nós temos a capacidade de conduzir muito bem a corrente elétrica. aliás, o calor e perceba também que aqui eles são como característica de metal eles são dúcteis e maleáveis, a gente pode dar umas pancadas aqui, se a gente começar a dar umas pancadas perceba que eles tem a possibilidade de trazer o cátion para um lado para o outro, essa também é uma característica maleabilidade interessante que a gente pode ver na ligação do tipo metálica Beleza? Muito bom.
Bom, essa foi a revisão da ligação, de modo geral, das ligações químicas. A regra do teto indica que os átomos podem perder, ganhar ou então compartilhar elétrons para chegar até a estabilidade química com 2 elétrons na sua única camada K ou, em geral, com 8 elétrons na camada de valência. Tirando as exceções, claro, do berílio e do bórico, que se estabilizam com 4 e com 6 elétrons resp...
respectivamente. A ligação iônica é dada entre íons, que em geral é formado, claro, entre metais com ametais, mas lembre-se que você tem também compostos iônicos que não apresentam íons, aliás, que não apresentam metais, e sim apresentando apenas íons, e claro, as suas características, sólidos sob as condições de ambientes, duros por enquebradiços, altas temperaturas de fusão, são os condutores de corrente elétrica em solução aquosa quando fundidos. A ligação covalente, por outro lado, ocorre pelo compartilhamento de... de pares, sempre aos pares de elétrons, entre A metais, A metal e hidrogênio, ou hidrogênio com hidrogênio.
E a ligação metálica dada lá pelo modelo mar de elétrons. Você tem um monte de cátions metálicos imersos num mar de elétrons deslocalizados. Beleza?
É isso aí. Te vejo numa próxima revisão. Até mais.