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Avaliação e Manejo da Pancreatite Aguda
May 3, 2025
Notas sobre Pancreatite Aguda
Introdução
A avaliação do risco de gravidade na pancreatite é crucial.
Diferenciação entre pancreatite alcoólica e biliar.
Critérios de Internação
Necessidade de dados precisos na admissão do paciente.
Pancreatite Biliar
:
Idade > 70 anos.
Glicemia > 220 mg/dL.
Leucograma > 18.000.
DHL > 400.
Pancreatite Alcoólica
:
Idade > 55 anos.
Glicemia > 200 mg/dL.
Leucograma > 300.
DHL > 350.
Diagnóstico e Critérios de Ranson
Diagnóstico pode ser clínico, laboratorial ou radiológico.
Critérios de Ranson > 3 demandam tomografia para avaliação da gravidade.
Avaliação após 48 horas
Realização de novos exames:
Hemograma.
Avaliação do cálcio.
Perda de base nitrogenada.
Gasometria para avaliar PO2.
Admissão em UTI se grave.
Uso de critérios APACHE > 8 para determinar gravidade.
Uso de Tomografia
Identificação de necrose pancreática e sua extensão.
Classificação de Balthazar (A-E) para avaliar complicações e mortalidade:
Balthazar A
: Pâncreas normal.
Balthazar B
: Alteração localizada no pâncreas.
Balthazar C
: Inflamação peripancreática.
Balthazar D
: Formação de uma coleção.
Balthazar E
: Duas ou mais coleções.
Associa-se a necrose para estimar complicações.
Classificação de Atlanta
Revisada em 2012.
Pancreatite Aguda Leve
: Ausência de falência orgânica.
Moderadamente Grave
: Falência transitória e complicações locais/sistêmicas.
Grave
: Falência orgânica persistente.
Falência pode ser circulatória, neurológica, renal, pulmonar, gastro, ou hematológica.
Considerações Finais
Identificação e classificação da gravidade são essenciais para o manejo adequado da pancreatite aguda.
Critérios de Ranson, APACHE, e Balthazar são ferramentas vitais para avaliação do paciente.
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