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Terapia Alimentar na Infância
Sep 11, 2024
Metodologia de Terapia Alimentar na Infância
Introdução
Objetivo: Trabalhar as dificuldades alimentares na infância.
Importância de entender conceitos e definições para intervenções efetivas.
Entendimento do Processo de Comer
O ato de comer é aprendido, não instintivo após as primeiras semanas de vida.
O processo de alimentação é influenciado por:
Sensação de fome (comunicação da criança).
Fatores sociais (relação com a socialização e refeições).
Relação positiva ou negativa com alimentos pode se desenvolver:
Estímulos positivos favorecem a aceitação.
Estímulos negativos podem resultar em recusa alimentar.
Dificuldades Alimentares
Definições e nomenclaturas incluem:
Transtorno Alimentar Restritivo e Evitativo (TARE).
Seletividade Alimentar.
Recusa Alimentar.
Fobia Alimentar.
Transtorno Alimentar Restritivo e Evitativo (TARE)
Critérios diagnósticos no DSM-5:
Falta de interesse na alimentação.
Esquiva baseada nas características sensoriais dos alimentos.
Preocupações excessivas sobre as consequências da alimentação.
Dificuldades em atender necessidades nutricionais.
Pode estar associado ao Transtorno do Espectro Autista (TEA).
CID11 sobre Dificuldades Alimentares
Transtorno de Alimentação na Infância:
Recusa de alimentos e seletividade extrema.
Exclui fatores como cuidado adequado e doenças orgânicas.
Fobia Alimentar
Medo excessivo de comer ou engolir.
Geralmente desencadeada por eventos traumáticos (ex: vômitos).
Não possui critérios diagnósticos formais no DSM ou CID.
Recusa Alimentar
Comportamentos típicos:
Birras, negociações sobre alimentos.
Pode ser normal na primeira infância, mas pode evoluir.
Seletividade vs. Dificuldade Alimentar
Seletividade Alimentar
Consumo de 30 ou mais tipos de alimentos.
Aceita pelo menos um alimento por categoria.
Necessita de 20-25 apresentações para aceitar novos alimentos.
Dificuldade Alimentar
Consumo restrito a menos de 20 alimentos.
Recusa de categorias inteiras de alimentos.
Necessita de mais de 25 apresentações para novos alimentos.
Relação com o Transtorno do Espectro Autista (TEA)
Alta prevalência de seletividade alimentar em crianças com TEA.
Características associadas ao TEA:
Comprometimento na comunicação e interação social.
Alterações sensoriais.
Problemas gastrointestinais.
Rigidez de comportamento.
Prevalência de Dificuldades Alimentares
Crianças neurotípicas: 20% a 35% apresentam dificuldades alimentares.
Crianças com desenvolvimento atrasado ou condições médicas complexas: até 80%.
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