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Terapia e Autonomia Emocional

Jun 25, 2025

Visão Geral

Sessão demonstrativa de terapia, abordando sensação de vazio existencial, relação familiar e um processo vivencial de ressignificação emocional conduzido por meio de hipnose e diálogo estruturado.

Contextualização do Caso Rafael

  • Rafael relata sensação de estagnação na vida e dificuldade de sentir prazer ou motivação no cotidiano.
  • Histórico familiar marcado por relações afetivas distantes, trabalho em comércio familiar e transição insatisfatória na carreira.
  • Sensação central de vazio e anestesia emocional, especialmente no contato interpessoal e familiar.

Discussão sobre Terapia e Felicidade

  • Terapia não existe para gerar felicidade, mas para promover autonomia diante dos conflitos da vida.
  • Muitos pacientes buscam soluções mágicas ou transferência de responsabilidade ao terapeuta.
  • Expectativas irreais sobre terapia podem gerar frustração e repetições de sofrimento.

Processo Terapêutico Realizado

  • Condução de hipnose leve para explorar e acessar sensações internas de desconforto e vazio.
  • Identificação da mãe como figura central associada à sensação de vazio e distanciamento afetivo.
  • Diálogo simbólico entre Rafael e a mãe, expressando mágoas, carências e promovendo entendimento do padrão relacional.
  • Uso da “criança interior” (Yudi pequeno) para triangulação e reintegração da experiência afetiva.
  • Entrega simbólica do peso emocional à mãe e autorização interna para seguir a própria vida.

Reflexões e Orientações ao Grupo

  • Importância de tornar visível o conflito e expressar emoções para iniciar o processo de alívio.
  • Relevância da compreensão do contexto familiar e das motivações passadas para transformação atual.
  • Terapias podem ter diferentes expressões emocionais (choro, serenidade), não devendo ser julgadas por isso.
  • Estratégias utilizadas (triangulação, semiótica) visam múltiplas perspectivas e reconciliação interna.

Decisões

  • Rafael se permite crescer e seguir em frente, assumindo responsabilidade pela própria vida.
  • Deixar de esperar afeto não recebido dos pais e buscar novas formas de experimentar prazer e motivação.

Ações Recomendadas

  • TBD – Rafael: Praticar diariamente o reconhecimento dos próprios sentimentos e pequenas experiências de prazer.
  • TBD – Rafael: Cultivar autocompaixão e independência emocional nas relações familiares.

Recomendações / Conselhos

  • Encarar a felicidade como uma responsabilidade pessoal, não um direito passivo.
  • Reconhecer limitações dos pais e assumir autonomia para transformar padrões de vida.
  • Praticar a aceitação do passado e liberar-se de expectativas paralisantes.

Perguntas / Acompanhamentos

  • Como Rafael pode aplicar essas novas percepções nas próximas situações cotidianas?
  • Haverá necessidade de sessões adicionais para consolidar a mudança?