Olá, pessoal! Seja tudo muito bem-vindos ao Simio da Pós-Graduação. Eu sou a professora Charlize Minha, tutora dos cursos de Pós-Graduação em Arquitetura e Design, aqui do Grupo Uninter.
Esse ano, estamos na nossa terceira edição, e dessa vez o nosso tema é Inteligência Artificial. Bem, se você já acompanha as redes sociais aqui do Grupo Uninter e da Pós-Graduação, já deve ter visto um pouco do que vai acontecer nessa semana aqui com a gente. Hoje é o nosso primeiro dia e a cada dia nós vamos tratar de um tema dentro da inteligência artificial. O tema da noite será inteligência artificial na engenharia e sustentabilidade. Aproveito para convidar vocês a acompanharem todos os dias do evento, lembrando que o nosso evento é 100% online e gratuito e que você pode garantir uma certificação de 4 anos.
...horas de participação por dia. Para certificação, basta acessar o link que temos fixado aqui no comentário e efetuar a sua inscrição. Também não deixe de seguir as nossas redes sociais, os nossos canais da Rio Uninter e o Grupo Uninter. E para fazer a abertura do nosso evento, teremos a palavrinha do nosso reitor, Benhor Galho. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão do Conte Universitário Internacional Uninter está promovendo o terceiro simpós.
Este simpósio terá especificamente o tema da inteligência artificial, que é o tema do momento. Nós precisamos necessariamente entender como a inteligência artificial está e estará impactando nos próximos anos nas nossas vidas profissionais e também pessoais. É um tema que está em discussão, em evolução, em ebulição e precisa de uma análise mais qualitativa sobre os aspectos, principalmente, da inteligência artificial generativa.
Desta forma, nós teremos excelentes palestras, teremos debates, teremos aí uma oportunidade fantástica para que você se atualize, para que você acompanhe esse tema que está hoje nos top trends aí da mídia e precisamos estar nós também antenados em relação a isso. Venha, participe, esteja presente no terceiro simpósio. Fica aí o nosso convite.
Agora, após as boas-vindas do nosso magnífico reitor, também termos as boas-vindas do nosso pró-reitor da pós-graduação Pesquisa e Extensão, professor Nelson Castanheira. A todos que se inscreveram nesse excelente evento. Estamos iniciando o terceiro simpósio de pós-graduação e tenho certeza que será um sucesso como foram o primeiro e o segundo.
Como disse o nosso reitor, a inteligência artificial está nos top trends hoje em dia. Todo mundo fala disso, mas será que todo mundo entende o que é inteligência artificial? Vejam que ela, apesar de ter esse nome de artificial, é algo muito real.
E nós precisamos aprender a conviver com ela e tirar dessa inteligência proveitos. Algo que seja, de fato, positivo no nosso dia a dia. Onde é utilizada a inteligência artificial?
Acreditem em praticamente todas as áreas. E aquelas que ainda não usa, certamente usará um dia. É por isso que durante cinco noites do dia 24, que é hoje, até o dia 28 de junho de 2024, você estará conosco participando de excelentes palestras.
Não deixe de assistir a todas. Tenho certeza que vai se encantar com esse tema. Eu quero desejar a todos um excelente evento, um grande abraço para todos que estão inscritos participando conosco do terceiro simpósio. Grande abraço.
Um grande abraço e um agradecimento também ao professor Nelson Castanheira e suas boas-vindas. Agora, aproveitando, também gostaria de chamar o diretor da Escola Politécnica, Antônio Lázaro Conte, que ele vai apresentar um pouquinho melhor sobre o tema que nós vamos abranger hoje, que é Inteligência Artificial na Engenharia e Sustentabilidade. Prezados alunos, prezados alunas, sou Antônio Lázaro Conte, diretor da Escola Politécnica.
A Escola Politécnica é onde são alocados os cursos. Os 9 cursos de engenharia e os 12 cursos da área computacional, mais os 7 da área de ciências agrárias, automação industrial e muitos, são 30 cursos disponíveis na nossa escola. E eu estou aqui para convidá-los a participarem do terceiro simpósio, que é o simpósio da pós-graduação. É muito interessante e o tema, o unipresente tema de inteligência artificial. Tínhamos uma há um ano e pouco atrás, temos muitas agora.
E a ideia é apresentar para vocês todo um elenco, uma situação nova que nós estamos vivenciando e o quanto isso impacta na nossa vida, seja lá em qual local você estiver trabalhando, seja numa fazenda, seja no centro de uma área urbana, isso com certeza vai nos impactar. Então já fica o convite, assista o simpósio, participe. entre no chat e depois não esqueça de se inscrever, fazer um curso conosco na pós-graduação. Obrigado, sejam bem-vindos.
Lembrando que o nosso evento é aberto a toda a comunidade, mas se você tem interesse em ser nosso aluno, nós temos mais de 400 cursos de graduação, entre graduação e pós-graduação. E vamos então a nossa primeira palestra. A palestra Inteligência Artificial na Engenharia e Meio Ambiente dos professores mestres Marcelo Paranhos e Sandra Marcia Lopes de Souza, apresentando o melhor como a inteligência artificial pode ser utilizada como ferramenta de trabalho monitorando e analisando na gestão ambiental e sustentabilidade alinhada em engenharia.
E Olá, sejam bem-vindos ao nosso terceiro simpósio aqui da Uninter. Eu sou Marcelo Paranhos, coordenador dos cursos da área de Engenharia e Tecnologias. Sou engenheiro mecânico, especialista em gestão de projetos e mestre em informação científica, educacional e tecnológica. Aqui ao meu lado tem a professora Sandra para falar sobre o nosso tema de hoje. Um prazer enorme participar do simpósio, o terceiro simpósio, com muito sucesso.
Eu sou a professora Sandra Lopes, sou coordenadora dos cursos de meio ambiente nessa área de meio ambiente aqui na Uninter. Minha formação é de administração, algumas especializações na área de gestão ambiental e saúde, mas sou mestre em gestão ambiental. E hoje nós vamos falar exatamente a complementação das duas áreas, engenharia...
meio ambiente e, claro, como não podia faltar, a inteligência artificial. Exatamente. A inteligência artificial na engenharia pode ser dividida em alguns pilares.
Por exemplo, ela tem sido utilizada em alguns setores que eu chamo de pilares. Entre eles... Processos de projetos, por exemplo, a Autodesk tem feito a implementação da inteligência artificial na sua equipe de trabalho.
Manutenção preditiva, evitar falhas e corrigir setup de máquina, manufatura digital, na gestão ambiental e sustentabilidade, integração de dados e modelagem avançada e análise. de dados estrutural e diagnóstico. Então, esses são os tópicos que a gente tem visto uma aplicação maior da inteligência artificial. Mas o nosso tema de hoje, nós vamos nos concentrar apenas no uso da inteligência artificial na gestão ambiental e sustentabilidade.
Aliado à engenharia, né? Aliás, a engenharia nos fornece vários processos. ...essos vários projetos, programas, algoritmos que geram justamente os programas que a gente utiliza para buscar os dados, para auxiliar justamente no monitoramento, não só no monitoramento da área ambiental, mas também nas tomadas de decisão.
Exatamente. E o meio ambiente, a sustentabilidade, ela é extremamente mutável. Hoje tem um impacto positivo, vamos supor, aqui num processo de utilização de água, dentro de segundos ou em momentos praticamente juntos em outros locais, nós temos impactos negativos com a mesma utilização dos recursos hídricos. E a inteligência artificial vem justamente de encontro a isso, para monitorar grande parte desses...
impactos, tanto positivo quanto negativo, em tempo real e oferecer esses dados. Entre os setores mais impactados pela inteligência artificial, eu posso destacar de manufatura inteligente, onde a inteligência artificial é aplicada para a coleta de dados, trabalhar dados coletados da linha de produção, auxiliar na automatização da linha de produção, automação de máquinas, e... Para redução de falhas, principalmente redução de falhas e alteração nos parâmetros de configuração da linha de produção. Uma outra área que a gente pode destacar aqui também, o uso de inteligência artificial em análise estrutural e engenharia diagnóstica, por exemplo, de estruturas de construção civil.
Então, tudo que tem uma grande quantidade de dados pode ser trabalhado com... Inteligência artificial e a partir daí você terá uma resposta para melhoria de eficiência energética, linha de produção. Processos, em geral, porque acho que não tem área que não tenha um processo, seja ela na área de engenharia, na área de meio ambiente, produção, são processos mesmo.
E que pode até, como você falou, a engenharia, a parte preditiva, ela pode... A preditiva já está dizendo que vai prever algo sinistro, algo que possa acontecer justamente em algum tipo de processo. Também é uma das áreas que é uma novidade, é na análise, a integração de dados e análise avançada na agricultura.
Então isso tem um impacto bem interessante para a melhoria da eficiência dos processos de agricultura. Isso, é interessante a parte que você tocou, porque nós vamos citar mais para frente também na nossa fala exatamente esse impacto positivo que... O que a IA está trazendo na área de monitoramento ambiental?
A parte da agricultura, ela é muito utilizada e feita monitoramento através de drones. E drones são dados. Eu acredito que na área da engenharia, você que é da área da engenharia, né professor?
A coleta de A coleta de dados. Eu acho que isso daí vai ser uma contribuição bastante significativa. justamente para monitorar o quanto o uso de água, de produtos químicos, o tempo correto da plantação ser colhida ou daquela agricultura. O maior impacto, eu acredito que seja, mais importante talvez, no...
A gestão do meio ambiente e sustentabilidade, né professora? Porque ali você pode aplicar em diversas áreas, inclusive, otimização de redes elétricas, redução de custos, para poder trazer uma energia mais limpa para a população. Vamos conhecer um pouquinho mais sobre os impactos positivos e negativos da inteligência artificial na gestão do meio ambiente e na sustentabilidade, conversando aqui com a professora Sandra, coordenadora dos cursos de meio ambiente da Uninter.
Excelente, olha, uma oportunidade ímpar, né? Falar sobre a área de meio ambiente, engenharia e aplicabilidade da inteligência artificial. Que hoje a gente pode pensar que é uma coisa totalmente nova, que é passageira ou então fica meio dúbio ainda na utilização, mas ela veio para ficar.
Então, a gente vai ter que se adaptar, vai ter que ir atrás do conhecimento e tal, e todas as áreas com certeza terá aplicabilidade. Vamos sim, vamos falar alguma coisa sobre esse impacto. positivo que ela gera sobre todas as áreas, especialmente na sustentabilidade. E dentro desses tópicos que nós comentamos anteriormente, eu gostaria de convidar a professora Sandra, que está aqui conosco, para falar um pouquinho mais sobre os impactos da inteligência artificial na gestão do meio ambiente e sustentabilidade. Boa tarde, professora Sandra.
Seja bem-vinda a mais este simpósio, nosso terceiro simpósio. Exatamente! É isso aí. Eu fiz para falar sobre um tópico tão importante, que está muito em voga no momento, e principalmente na gestão ambiental. Exato.
Na verdade, a inteligência artificial interage em todas as áreas, mas a nossa área, a minha área de meio ambiente, a área de gestão ambiental e engenharia, ela tem uma integração muito grande. Como o professor Marcelo já citou, e nós vamos continuar... Citando a interação da IA com o meio ambiente, aonde é que a gente aplica isso? Exatamente no monitoramento de sinistros, no monitoramento da utilização de recursos hídricos, porque até pouco tempo atrás a água era considerada infinita e hoje ela já é, dentro da área ambiental, um recurso natural finito e dentro em breve a gente vai ter que se preocupar muito mais do que nós nos preocupamos hoje na utilização dela.
Obrigada. A inteligência artificial vem justamente para auxiliar isso. O monitoramento, por exemplo, na agricultura. Na agricultura a gente usa muita água e a inteligência artificial vem de encontro com os algoritmos, com os projetos de engenharia que a sua área nos proporciona e nos cede. Então são programas que os agricultores, tanto de pequeno, médio e grande porte, eles podem utilizar justamente para...
Ver o quanto eles vão utilizar desse recurso, dessa água, para a agricultura que ele está praticando, assim como a geração de resíduos que a agricultura gera também, também a parte de poluição dos recursos hídricos, e isso tudo em tempo real. Veja como é legal a inteligência artificial. A engenharia traz para a gente, na área de meio ambiente, esse discernimento, essa praticidade. Então, a poluição, por exemplo, de rios, lagos, pesca também predatória, pelos dados de satélites, em tempo real a IA traz esses dados. E para que serve isso na área de gestão ambiental?
Justamente para não só fazer o monitoramento, mas tomada de decisão também. A tomada de decisão com dados reais e em tempo real, isso proporciona e pode proporcionar... uma gestão melhor, uma melhoria.
Por exemplo, tem uma pesca predatória em uma área próxima da costa. Aí com esses dados podem ser bloqueados e ainda mais. Por exemplo, na parte de desmatamento, na parte de queimadas, sinistros, acidentes e desastres ambientais naturais ou mesmo sinistros provocados por...
...curações antrópicas do homem, por exemplo. Então, a inteligência artificial vem de encontro justamente nisso. Mas aí vem uma preocupação, né, professor? A ética disso. A inteligência artificial nos ajuda na área de gestão...
A questão ambiental, não somente nessa parte como nós estamos falando, mas também mobilidade urbana, que faz a parte de monitoramento de trânsito, de mobilidade mesmo nas grandes e pequenas cidades. E também é um outro ponto, a parte da engenharia, que vem contribuir com outros enfoques, não é professor? Exatamente, no meio urbano ainda podemos utilizar. inteligência artificial para poder gerenciar redes elétricas inteligentes, edifícios inteligentes, edifícios industriais ou residenciais. Também para manutenção de equipamentos, nós temos um caso da General Electric, a GE, que utiliza inteligência artificial, por exemplo, para identificar falhas em equipamentos da área de saúde, de torres de energia eólica.
Então, você vê, além da manutenção de equipamentos, ainda a otimização de redes elétricas, reduzindo o custo e trazendo uma energia mais limpa, com um custo mais baixo e um sistema de transmissão e distribuição mais eficiente. Vejam que a inteligência artificial aliada, é claro, ela vem lá da área da engenharia, com a produção desses algoritmos, desses projetos todos, que tem trazido de encontro principalmente... A área ambiental é uma grande contribuição. Veja o quão a gente pode poupar de impactos negativos ambientais em qualquer uma outra área.
Por exemplo, queimadas que hoje, degradação de áreas verdes, degradação de áreas que até então eram consideradas áreas de proteção ambiental. A gente tem tido invasão, queimadas, desmatamento, retirada de... de plantas nativas, o contrabando, vamos dizer assim, até mesmo da biodiversidade na parte de aves, de animais. A inteligência artificial, quando bem utilizada, serve para várias áreas, não só da meio ambiente.
Mas nós nos preocupamos, quando falamos nisso, professora, a gente se preocupa muito com a ética, a ética ambiental e a IA. Como elas podem andar junto? A questão ética... A inteligência artificial é algo que vem sendo muito discutido ainda, tem muito que ser debatido, mas a velocidade que isso vem crescendo é exponencial, quase que não há tempo para esse debate público tão necessário, amplo e necessário. Exato.
Então algumas questões na parte ética é muito importante a gente discutir, por exemplo, o viés de algoritmo. O algoritmo de inteligência artificial é o que? A inteligência artificial não pode ter um viés, nem ideológico e nenhum outro tipo de viés, porque a decisão final da inteligência artificial tem que ser justa, e não pode ser nem ideológica nem discriminatória. Então esse é um dos principais pontos. O segundo ponto é transparência e explicabilidade.
O algoritmo precisa ser documentado e precisa ser de fácil entendimento. e de acesso de programadores e de vários, de diferentes grupos. Isso recai sobre a guarda dos dados ou a transparência desses dados ou o sigilo desses dados que são gerados, professor? Exatamente, esse é um outro ponto que a gente pode, que precisa de bastante discussão, que é a proteção de dados pessoais, porque a IA trabalha com um volume de dados pessoais muito grande. Um volume de dados em geral.
Muito grande, entre eles os dados pessoais. Então, é preciso ter uma discussão, porque são informações, são dados sensíveis. E também, um outro ponto dentro desse tópico, que é a responsabilidade. Então, cada tomada de decisão da inteligência artificial precisa ter, necessariamente, um responsável, para que possa responder por aquela decisão.
E aí, nós temos, com todos esses lados positivos... Os ocupantes da inteligência artificial, justamente aliada à engenharia e meio ambiente, a gente poderia citar alguns casos de sucesso que já são utilizados, tanto na área da engenharia quanto na área de meio ambiente. Eu acho que nós temos grandes empresas como o Google, e podemos dar exemplo, não é professor?
Exatamente. A Google, em parceria com uma ONG chamada Global Fishing Watch, eles desenvolveram um aplicativo com inteligência artificial que é o Google. Para identificar a pesca ilegal. Por meio de dados que são coletados via satélite, eles identificam padrões anormais de determinados barcos e a IA consegue identificar se aquilo ali é uma pesca ilegal ou não.
Então esse é um exemplo voltado para a sustentabilidade do meio ambiente, dentro do meio ambiente. Mas nós temos outras aplicações, por exemplo, a BMW já está utilizando a inteligência artificial na sua linha de produção para otimizar e aperfeiçoar. Há o planejamento e controle de produção. Então, toda aquela parte de configuração dos parâmetros de uma linha de produção, hoje tem sido feita dentro da BMW por inteligência artificial.
Muito interessante. A parte de produção também, a parte fabril, a parte das indústrias, elas vêm com bastante benefício. A inteligência artificial aliada à engenharia e a parte de meio ambiente, de impacto ambiental. Por que tem esse tripé, vamos dizer assim? Sim, essa junção da IA, engenharia e meio ambiente, principalmente na parte de produção, porque ela já é utilizada para minimizar processos.
E quando minimiza processos, tem uma economia muito grande de energia, hora homem trabalhado, diminuição nesses refugios ou materiais que são não aproveitados, que saem com alguma avaria e também o recurso da água. Grande parte das linhas de produções utilizam muita água. E falando em cases de sucesso também, o Google, por exemplo, guarda dados mundiais. Mas há necessidade de resfriamento daqueles equipamentos e de uso da energia para manter aqueles dados guardados. E a inteligência artificial justamente vem de encontro a isso, porque já foi comprovado que 40% houve de redução de custo e de gasto de energia Justamente utilizando a inteligência artificial, porque ela consegue prever o quão vai ser utilizado na realidade para fazer a manutenção daqueles dados.
Muito interessante isso, né professor? Muito interessante. Dentro de uma fábrica, de uma linha de produção, de uma indústria, você tem uma infinidade de aplicação para redução de custos, redução da melhora da eficiência da linha de produção, redução de falhas na manutenção, redução de tempo de...
Setup de máquina, então assim, é espetacular o uso da inteligência artificial. Eu particularmente sou muito otimista, mas é assim, como toda tecnologia incremental, vamos dizer assim, tem seus pontos positivos e seus pontos negativos. Na sua visão, qual seria esses pontos? Olha, o ponto positivo, o maior ponto positivo é justamente para o monitoramento e para a previsão.
de uso de recursos naturais e também a previsão de minimização de trabalho, de evitar ou então já em tempo real dar os dados certos e reais para um sinistro, para um desastre ambiental, inundação, enchentes, devastação ambiental em grandes matas e aí por diante. Quando nós estamos falando de tudo isso, o impacto negativo é justamente aliar isso à ética, como nós citamos agora, a preocupação do sigilo desses dados. E o sigilo de todo esse material que é gerado, porque ele fica armazenado.
Mas quem tem acesso, como terá esse acesso? E aí entra uma outra parte da nossa fala, que são os desafios que a engenharia, o meio ambiente, aliado à aplicação. implementação da inteligência artificial vai trazer?
Bom, nesse primeiro momento de transição, de uso massivo da inteligência artificial, nós vamos ver em breve uma grande mudança no mercado de trabalho. Um aumento do desemprego em determinados setores, mas uma necessidade de requalificação em outros, por outro lado. Então seria mais ou menos uma mobilidade das profissões e das habilidades para um outro setor. Exatamente, porque a inteligência artificial não se resume apenas no uso doméstico da inteligência artificial. Ela vai trabalhar com dados para gerenciar grandes multinacionais, grandes empresas, linhas de produção.
Então um dos principais impactos vai ser na área de engenharia de produção. Por exemplo, configuração de... ...parâmetros e...
e quantidade de pessoas, de máquinas na produção hoje é feito por engenheiros. Em pouco tempo, dentro de alguns meses, vai ser feito por máquina. O lado bom disso, eu sou bastante otimista, é que nós vamos ver uma disrupção em diversas áreas, em diversas tecnologias. A inteligência artificial por si só, ela não é disruptiva, ela é incremental, mas ela é uma tecnologia que vai promover a disrupção.
em diferentes áreas, diferentes setores, diferentes produtos, digamos assim. Bastante interessante esse tema, muito bom, daria uma fala muito maior, mas foi muito bom a gente conversar sobre isso e foi um, vamos dizer assim, uma degustação do que espera esse evento todo do Sim. Eu diria que agora é hora, aqueles que não embarcarem, os países que não embarcarem na inteligência artificial, é bom...
Ser telespectadores de um grande avanço na área da saúde, na área tecnológica, na área industrial, de eficiência. Então é preciso que a gente esteja atento a isso e embarque também junto com os demais nações que já estão implementando e utilizando isso. Pessoal capacitado a gente tem e terá muito mais ainda aqui no Brasil. Então é um sucesso para as áreas todas que assumirem e implementarem.
a inteligência artificial. E um muito obrigado aos mestres pela contribuição em demonstrar para nós os malefícios e os pontos positivos da utilização da inteligência artificial no monitoramento da gestão ambiental e da engenharia. Lembrando que para conseguir o certificado tem o link de inscrição fixado ali nos comentários, tá pessoal?
E deixem os comentários ali do chat, de onde vocês estão falando, se vocês estão gostando das nossas palestras, se tem alguma dúvida. Lembrando que... Lembrando que você deve se inscrever em todos os dias das palestras para conseguir as quatro horas diárias, tá bom?
Agora vamos para a nossa segunda palestra? A palestra Aplicações da Inteligência Artificial no processo de projetos de arquitetura sustentável com o professor especialista Felipe Boni, explicando para nós como ele tem utilizado a inteligência artificial nos dias a dia do projeto dele. Olá, olá, meu nome é Felipe Boni, eu sou um dos fundadores da eGreen.
É uma empresa que trabalha na catalisação da sustentabilidade em mais de 188 países do mundo hoje. E a gente tem essa missão de demonstrar para vocês como que o uso da tecnologia pode transformar a sustentabilidade no mercado. Então eu vou trazer dentro dessa apresentação o que a gente consegue utilizar na arquitetura, na sustentabilidade e também na inteligência artificial para transformar os nossos projetos em algo a mais, algo otimizado.
que possa trazer resultado no mercado para vocês. Então eu vou trazer minha experiência dentro do mercado imobiliário, dentro do mercado da sustentabilidade mesmo, com mais de 20 anos de experiência nessa área, e eu tenho certeza que vocês vão entender, principalmente, qual vai ser o futuro dessa área da inteligência artificial e qual vai ser o futuro também da profissão da arquitetura dentro da sustentabilidade. A inteligência artificial como catalisadora da sustentabilidade na arquitetura.
A gente tem aqui... Na apresentação, essa informação muito interessante que 77% dos CEOs, eles vêm buscando a sustentabilidade dentro das suas empresas e eles entendem que eles precisam incluir inteligência artificial dentro dos seus processos até 2025. Então, esse é um processo que já vem acontecendo. E como que a gente faz projetos mais sustentáveis hoje? Então, eu quero dar um panorama um pouquinho sobre o que é um mercado sustentável hoje para a gente ir para a inteligência artificial e entender as possibilidades que a gente vai ter no futuro. Então...
Aqui a gente pode ver essa imagem, ela é uma carta psicrométrica, ou seja, você adquire um dado bioclimático de qualquer cidade do Brasil ou do mundo, você inclui esses dados em um software e você tem que cada pontinho desses aqui, esses pontinhos verdes, eles simbolizam uma hora do ano. E quando você vê a temperatura, menos 10 graus, mais 40 graus e umidade menos e mais, a gente percebe essas temperaturas flutuando aqui e a gente tem uma zona de conforto. ...que é essa zona azul. Então isso significa o quê?
Que através dos dados a gente consegue entender para a região... de Curitiba quais são as melhores estratégias para tornar esses projetos mais sustentáveis, ou seja, a gente vai poder usar assombreamento para 8% das horas, a gente vai poder usar ganho interno, que é ter mais vidro para que o calor entre dentro da edificação. Então, aqui são dados que vão nortear projetos de arquitetura.
Então, o projeto é resultado do clima, para que a gente tenha economia de energia, economia de recursos e, por consequência, projetos mais sustentáveis. Aqui é uma outra forma... Uma forma um pouco mais avançada, a gente vai incluir esses mesmos dados do clima e vai incluir aqui dentro de uma simulação computacional. Então a gente vai entender qual é o consumo de energia, qual é a iluminação dentro do ambiente. Então a gente vai ter o fuscamento, a gente vai ter déficit de iluminação e através dos dados linkados com o edifício, a gente consegue também tornar esses projetos mais sustentáveis.
Então é uma outra forma e a gente pode mexer nos parâmetros da edificação. Entendendo a simulação, a gente consegue mexer nos parâmetros. Qual que é o isolamento da parede, qual que é o isolamento do piso, qual que é o isolamento da cobertura, quais são as propriedades dos vidros.
Então, essa análise de dados, a gente consegue transformar os projetos para algo melhor e não um projeto empírico que é geralmente feito, né, voltado aí em relação mais à parte estética e à parte artística. Então, a gente usa isso como artifício para projetos que vão performar melhor e vão trazer mais qualidade de vida para as pessoas, economizando recursos também. Aqui um projeto, uma consultoria que a gente fez...
em Malta, na Itália, que a gente foi para um outro passo, um pouco mais além. Então, essa é a imagem do projeto. E quando a gente olha, por exemplo, esses elementos de uma edificação, uma edificação consiste em vários elementos que podem ser otimizados em cada etapa e existe uma combinação desses elementos que vai trazer o maior conforto e também uma dessas combinações vai trazer um ótimo conforto com um ótimo custo.
Então, redução... de custo com aumento de eficiência do projeto. Então aqui, por exemplo, a gente tem essa otimização multi-atributo que a gente chama, a gente vai trabalhar todos esses elementos da edificação, orientação, a transmitância, orientação seria como o projeto ele rotaciona em relação ao seu entorno, a transmitância dos materiais opacos, parede, piso, cobertura, a questão dos vidros, como que esse vidro tem relação ao calor que entra dentro da edificação, quanto que de novo... luz que entra dentro da identificação, qual que é a condutividade também desse vidro em relação à temperatura externa e interna e também a questão dos sombreamentos. Então quando a gente olha tudo isso junto e começa a trabalhar diferentes elementos construtivos, a gente pode trabalhar esses diferentes elementos, por exemplo, aqui seria uma parede externa, então a gente tem tipos de paredes que a gente vai analisar, tipos de coberturas...
tipos de proporções de janela por parede também, qual que é a proporção que vai trazer melhor iluminação e melhor consumo de energia, a questão da transmitância dos vidros, a questão do ganho solar também dos vidros e no final a gente tem também os sombreamentos. E a gente consegue hoje através dos dados trabalhar com essas múltiplas combinações, como eu falei, e aqui a gente vai ter então essa eficiência em relação a... Nível de conforto por horas. Então a gente pode ver aqui na direita superior uma dessas combinações que foi gerada com todos esses elementos juntos. A gente encontra essa combinação e pode aplicar isso no projeto, melhorando o conforto e reduzindo o custo.
Então são possibilidades que hoje você já tem com análise de dados. Mas o que a inteligência artificial vai poder promover para a gente no futuro? Essa é a questão que a gente quer tratar aqui para demonstrar para vocês esse panorama de futuro mesmo.
Então aqui é o conforto que a gente atinge na edificação Aqui são alguns softwares que você pode utilizar hoje para fazer essas análises. Alguns já estão envolvendo AI, porque essas empresas estão competindo para ter espaço no mercado e inteligência artificial vai fazer parte desse panorama nos próximos anos. O que todo mundo já está usando dentro da parte de inteligência artificial também? A geração de imagens.
Então aqui, por exemplo, foi a nossa primeira interação com o Bid Journey, que é um software de geração de imagens. E os prompts são muito complexos. Para você gerar algo preciso... Tem que colocar muita descrição, aqui eu não sabia porque eu estava iniciando em 2022 e eu coloquei só jardim com irrigação. Então olha a imagem que isso gerou em 2022. E olha a imagem.
que isso gerou em 2023, um ano e meio depois mais ou menos. A qualidade da imagem que a gente já gerou com a mesma descrição. A gente pode ir além disso, nem todo mundo usa isso.
Análise de dados pelo chat GPT. Então, o que a gente tem aqui? Aquela mesma análise de dados que eu falei que a gente pode pegar uma carta climática, que é esse arquivo EPW, que a gente pega aqui de qualquer cidade do mundo, você clica aqui e você salva esse arquivo EPW.
Você consegue hoje... jogar isso no chat GPT e conversar com o software em relação ao seu clima. Então, por exemplo, eu joguei aqui uma carta climática de Joinville e disse aqui, me diga cinco melhores estratégias de arquitetura sustentável com base nos dados climáticos.
Ou seja, a gente tirou aqui um pedaço da equação que é as pessoas que não querem usar softwares específicos, elas podem utilizar o chat GPT para entender o que pode ser feito para melhorar a sustentabilidade dos seus projetos. Então, nessa conversa com o chat GPT... Ele passou aqui toda essa análise, ele passou para propor a estratégia de agricultura sustentável, precisamos considerar o arquivo climático, e ele passou aqui a variação de temperatura do ano, ele entendeu esses elementos, a direção da velocidade média do vento, entendeu como que a radiação solar funciona durante o ano, e ele gerou esses gráficos para a gente. Então, primeiramente, ele já iniciou demonstrando o clima, entendendo que isso é importante para um projeto, demonstrou aqui a umidade também durante o ano.
como que ela acontece e na sequência demonstrou também os ventos, demonstrando certinho aqui tudo que ele encontrou utilizando essa carta climática, que é uma carta utilizada, os aeroportos coletam essas datas, as estações meteorológicas, então torna isso possível. Aí a gente tem também a radiação durante o ano, a gente pode ver que em junho está menor, porque tem menos sol, e aqui a gente tem algumas das estratégias bioclimáticas, ou seja, ele já está sugerindo... ventilação cruzada, proteção celular, iluminação natural, material de isolamento e telhados verdes. Ou seja, o chat Gpt leu aquele arquivo e está conversando com a gente agora e a gente pode não apenas entender esses elementos, mas continuar uma conversa e continuar perguntando sobre cada um desses elementos no detalhe para que você tenha o melhor resultado final do seu projeto. Uma questão que surgiu nova no próprio chat Gpt, hoje eu posso continuar perguntando para ele.
Beleza, aqui eu estou sugerindo para que ele crie desenhos para cada uma dessas estratégias. Então ele criou alguns desenhos, a gente pode ver aqui alguns desenhos sugerindo para ventilação cruzada, proteção solar e iluminação natural. A gente pode ver que os desenhos não são muito bons, eles não são precisos, o chat ainda não entende isso muito bem, mas é algo novo, coisa de um mês ou dois meses, imagine isso daqui a três, quatro, cinco anos. Outra questão que é muito interessante, que surgiu com a AI também na arquitetura, É a interpretação de imagens.
Aqui eu pedi para ele fazer uma piada com uma foto minha e da minha família. Ele não é muito bom para piada ainda, mas ele fez uma piadinha legal aqui, demonstrando essa interpretação de imagens. E o que isso quer dizer? Quer dizer que a gente pode levar outras imagens aqui para ele interpretar.
Por exemplo, eu incluí aqui, a gente criou uma AI própria dentro da empresa que ela responde... Com todos os nossos treinamentos, ela tem o conhecimento dos nossos treinamentos, ela consegue responder perguntas sobre algumas questões que os alunos têm. Então a gente colocou uma imagem aqui de um projeto de design biofílico. E a gente falou assim, diga as estratégias de design biofílico que existem dentro dessa imagem.
Ou seja, as imagens, o que tem voltado a natureza, o contato do homem com a natureza dentro dessa imagem. E ele foi dando aqui. Na verdade ela, a nossa inteligência artificial chamada SAMI, que é em homenagem à nossa sócia, que ela é muito legal.
Então a gente tem aqui... toda essa descrição aparecendo aqui dessa imagem, ou seja, ela interpretou a imagem e deu essas... disse o que tinha, mas você poderia perguntar mais, e aí vai da sua imaginação saber o que perguntar e o que extrair melhor de cada um desses elementos, ou seja, geração de imagem, geração de respostas, utilização de dados dentro do software, e você pode gerar planilhas, pode gerar o que você quiser dentro dessa relação. Aí a gente tem também uma outra...
Outra questão que a gente já começa a ver o futuro aqui dessa área, porque as informações estão aumentando. A gente tem hoje dados de produtos que a gente não tinha antes. Por exemplo, quando a gente analisa um material da construção, a gente tem que saber hoje, não se o material é apenas bonito, mas onde ele vem, quais são suas práticas de extração, qual que é o seu processo de fabricação, quais são os seus ingredientes.
Eles prejudicam a qualidade das pessoas, a prática de extração utiliza. uma mão de obra infantil, o processo de fabricação polui o ambiente, então... Tudo isso faz parte da responsabilidade de cada produtor dentro da indústria.
E com essas informações, essa transparência surgindo cada vez mais, a gente vai poder utilizar essas informações. E a inteligência artificial vai poder nortear isso de uma maneira que nós não conseguimos nem conceber. Porque se a gente for juntar cada um desses dados manualmente, é impossível.
E é por isso que a gente vai ter uma catalisação muito grande desse movimento da sustentabilidade dentro do mercado, porque esses dados vão estar disponíveis e vai ser possível dialogar com esses dados. Então, por exemplo, aqui tem alguns databases para demonstrar isso. Aqui seria o Bid Transparency, que é um dos databases mundiais mais interessantes em que a gente consegue localizar produtos e a sua pegada de carbono relacionada. E a gente pode pegar um produto que tem uma pegada de carbono reduzida, ou seja, um produto que polui menos o meio ambiente. Então a gente pode hoje manualmente ir lá, localizar esses elementos, ver o quanto eles poluem em relação ao padrão de indústria.
E aí a gente vai ter também na sequência a documentação que comprova isso. Então aqui é uma documentação de um produto em que vai demonstrar todo o processo de fabricação desse material. como ele está poluindo em todos esses aspectos aqui que são importantes, a depressão da camada de ozônio, o potencial de aquecimento global, acidificação, etc. E com isso a gente vai conseguir conectar esses elementos e perguntar.
Então a gente tem hoje o Bid Transparency, a gente tem o 2050 Matios, todas as bases estão puxando esses dados e a gente vai poder perguntar. em um link com o chat GPT, por exemplo, e falar qual que é a melhor solução para isso aqui. E ele vai te dar, considerando a sua localidade, vai considerar em relação a todo o processo de produção.
E está acontecendo também uma aceleração entre texto e geometria. Aqui foi um experimento que eu fiz, um dos primeiros, que eu coloquei a... cara do John Lennon, e eu pedi para ele gerar pequenos cubos, e eu falei assim para o GPT, eu falei basicamente assim, eu quero que você crie cubos, quanto mais escura for a imagem, eu quero que o cubo seja maior e mais escuro.
Eu só falei isso para o ChatGPT, daí eu falei para ele, crie um código de SketchUp que eu possa simplesmente colar dentro do software e ele vai gerar isso. E aqui está a comprovação de que isso é possível. Então ele gerou aqui o código, aqui na esquerda vocês podem ver na tela, vocês podem ver...
O John Lennon, vocês podem ver um gato aqui também. E isso demonstra a possibilidade imaginativa nossa, o que a gente pode imaginar e gerar. Isso foi o que eu consegui fazer aqui, mas vocês podem conseguir coisas muito melhores entendendo essas possibilidades e buscando essas informações.
Então, essa é uma possibilidade muito interessante. Então, o que eu estou vendo no futuro? No prazo de dois anos, a gente vai poder conversar com nossos projetos.
Então, não vai ser mais... Imagina assim, a gente desenhava no papel, a gente passou para o CAD, a gente passou para o 3D, a gente passou para o BIM. O BIM tem informação contida no modelo.
Se ele tem informação, isso exige responsabilidade da nossa parte em relação a essas informações. E se essas informações estão ali, você pode perguntar e mudar essas informações. Ah, eu quero uma janela maior, eu quero saber o nível de iluminação. Então, essa conversa, eu quero mudar a minha parede, quero mudar a minha cobertura.
Então, isso vai ser possível ao longo do tempo. Então, o que a gente está vendo que vai acontecer? Vai ter mais sinergia entre arquitetura e clima, vai ter um diálogo maior entre o arquiteto e a geometria, vai ter mais integração entre normas técnicas.
A arquitetura também, ou seja, a gente vai ter essa conotação de aquela norma técnica que tem que ler 200 páginas, não que você não precise ler, você precisa ler, mas vai ser muito mais fluida essa conversa de entender, em vez de eu procurar a página 75 para ver lá um critério de isolamento acústico, por exemplo, eu vou basicamente perguntar e vou ter essas respostas. Economia de recursos naturais e financeiros também, ou seja, você... Você vai conseguir economizar pelas escolhas que você vai ter e facilidade da obtenção dessas possibilidades.
A arquitetura e compatibilização com diagnósticos, ou seja, não apenas você ver a arquitetura e compatibilizar com a estrutura e ver o hidráulico e ver que entre eles teve algum problema ali, mas você vai ter também um diagnóstico daquilo. O que eu posso fazer para ajustar isso, para melhorar essa relação? Então você vai ser mais um... ...entendendo tudo isso que acontece à sua volta.
Também vai ter mais facilidade no encontro de materiais sustentáveis, isso já vem acontecendo, pela transparência. Primeiro a gente precisa saber o que está acontecendo lá fora, trazer para o mercado e com essas informações a gente consegue trabalhar isso. E também uma integração mais... A mena entre o mundo digital e natural, ou seja, trazendo mais a natureza para dentro dos projetos. A tecnologia não vai dissociar a gente da natureza, vai aproximar, porque a gente entende que nós, como mecanismos biológicos, a gente tem uma evolução muito grande relacionada com essa natureza e que vai se intensificar cada vez mais.
E com isso, a gente, como empresa, busca descarbonização. e humanização de toda essa indústria. Então, esse é o mote da E-Green, descarbonizar e humanizar a indústria.
E é por isso que a gente entrou nessa era da inteligência artificial, porque nós entendemos que seria impossível buscar essas informações e trazer para os nossos alunos também da plataforma como eles podem aplicar a sustentabilidade e realmente fazer isso acontecer, porque a gente trabalha com o mundo inteiro, então... Cada um tem sua realidade do que é possível ser feito. Não dá para a gente falar sobre certificação LEED em algum país menos favorecido.
Ele não tem como aplicar isso, mas ele consegue fazer a diferença na sua realidade. Então, utilizando a inteligência artificial, a gente consegue personalizar essa jornada de conhecimento, consegue melhorar o aspecto de aprendizado de cada pessoa e fazer cada um fazer a sua diferença no mundo também. Com mais informações disponíveis, o nível de exigência vai aumentar.
comentar, mas quem estiver disposto a entrar nesse futuro vai ter um grande diferencial. Essa é a minha apresentação, espero que vocês tenham gostado. Grande abraço.
E fica o nosso agradecimento ao palestrante Felipe por demonstrar para nós que a inteligência artificial vai muito além da geração de imagens no nosso processo de projeto. Também fica o nosso agradecimento ao nosso professor, a coordenadora Andressa Munoz, que fez a indicação do Felipe para essa palestra. Também gostaria de deixar reiterando o aviso que para certificação você tem que se inscrever no link que está fixado aqui nos comentários e a certificação só vem... ...após a finalização da nossa semana de palestras. Agora, nós vamos para um breve intervalo e logo mais nós voltamos com a nossa mesa redonda.
E aí Voltamos para um momento super especial da nossa noite, do nosso terceiro simpós, que é o momento da nossa primeira mesa redonda. Tenho duas convidadas muito especiais hoje à noite. Temos a professora especialista Andressa Munoz Slompo, arquiteto e urbanista, especialista em arquitetura sustentável, MBA em arquitetura de interiores, iluminação e paisagismo, especialista em formação docente para EAD, com mais de nove anos de experiência em...
Projetos de Arquitetura e Internacional e atualmente é nossa professora coordenadora de pós-graduação em Arquitetura e Design e pesquisadora do Grupo 6 e do Grupo EduCidade. Boa noite professora. Boa noite.
Também temos como convidada a professora mestre Marcia Cristiane Kravitz Andressa, graduada em Tecnologia e Gestão Ambiental, especialista em Ecologia Urbana, mestre em Ciência e Tecnologia Ambiental, doutoranda da UTF-B. e professora doutora dos cursos de pós-graduação aqui na Uninter na área de meio ambiente. Também é pesquisadora do grupo 6 e do núcleo de pesquisa avançada do Rio Iguaçu. Tem experiência na área de recursos hídricos, ciências ambientais, sustentabilidade, gestão ambiental e educação ambiental.
Obrigada pelo convite, é um prazer estar aqui. E vamos discutir então um pouquinho da inteligência artificial na arquitetura, na engenharia e na sustentabilidade. Tenho certeza que vai ser uma conversa muito...
Interessante para quem está nos acompanhando hoje. Com certeza. Deixem os comentários de vocês, as dúvidas, que a gente já vai interagindo aí com vocês e tirando todas as dúvidas sobre as palestras que vocês assistiram. Então, professoras, puxando um pouco o gatilho dessa parte de arquitetura, de sustentabilidade, de gestão ambiental, monitoramento, uma pergunta que já surgiu da aluna Pâmela, da questão de mobilidade urbana.
Qual que é a relação que a inteligência artificial pode nos ajudar a solucionar ou às vezes monitorar para criar soluções na mobilidade urbana das cidades? Bom, eu até no grupo ali que eu pesquiso, no SEIS, a linha de pesquisa da professora Marcia é da parte hídrica, voltada para enchentes, e a minha parte é realmente na área da mobilidade, inclusive junto com a professora. Então, a inteligência artificial ajuda muito em vários quesitos da mobilidade. Então, a gente vê até a própria sustentabilidade muito presente, cada vez mais, na mobilidade. Então, a gente tem combustíveis mais amigáveis, com meio ambiente, menos poluentes.
E a gente tem a questão da tecnologia, também sempre alinhada com a sustentabilidade. Então, a gente percebe muito essa questão da inteligência artificial. Sempre em prol ali também do meio ambiente. E um exemplo, acho que básico assim, seria, por exemplo, os semáforos, né?
O sinal ali dos carros, que eles são monitorados de forma inteligente. Então, eles conseguem analisar através dos sistemas ali de inteligência artificial, conseguem analisar os fluxos dos veículos, de repente quais vias que tem mais trânsito e quais vias tem menos trânsito, qual que é o pior horário daquele trânsito ali. E daí... Por meio dessa análise desses dados, até pela questão do censureamento também, eles conseguem deixar esse semáforo mais inteligente. Então, de repente, ele tem que ficar um tempo maior aberto, dependendo do horário, para não gerar tanto trânsito.
Ou, em decorrência de uma outra via, o semáforo daqui tem que ficar mais tempo fechado, enfim. Então, isso é um dos exemplos que a gente pode aplicar da inteligência artificial na mobilidade urbana. E tem inúmeros outros também, inclusive aqui. Aqui em Curitiba tem, em várias outras cidades do Brasil também tem, a questão do estacionamento inteligente. Então, através de sensores, você consegue identificar onde que existem as vagas públicas de estacionamento, onde, de repente, até onde tem vaga livre, onde não tem vaga livre.
Os próprios aplicativos, onde você realiza a compra dos créditos para os estacionamentos públicos, aí nas vias, e você consegue ter toda essa análise, então, que facilita a vida do condutor, para onde você... saber para onde vai estacionar, onde está livre, onde não está, você já consegue fazer tudo ali pela própria plataforma. Então, acho que esses são dois exemplos interessantes que a gente poderia trazer da inteligência artificial na mobilidade urbana.
Muito interessante, professora. Até mesmo para fazer a ligação, quem sabe? Uma pessoa que está vindo para o centro, às vezes o centro tem muito congestionamento, ela consegue ver um local melhor para estacionar e às vezes pegar um caminho de transporte público para chegar ao ponto final. e, às vezes, otimizar todo o processo.
Muito interessante. E ainda nessa questão da mobilidade urbana, mas a sustentabilidade, quando eu estou falando em transporte, ou público, ou seu próprio automóvel, dependendo da região que já tem implantado sistemas de monitoramento, eu consigo verificar a quantidade de poluição que está ocorrendo naquela região, quanto de CO2 os veículos estão liberando. Então, já tem vários estudos, várias modelagens. que trazem essa questão da poluição ambiental. Então eu consigo também, dentro do transporte, dessa questão de transporte, a questão da logística, também eu consigo aplicar inteligência artificial trazendo para a sustentabilidade.
Então eu consigo medir quanto que está sendo poluído, da poluição do CO2, quanto de carros estão circulando naquela via. E aí entra o que a professora Andressa disse, mas também entra a questão de o que eu posso fazer para melhorar o fluxo daquela região. E isso traz uma questão de conforto térmico, então entra vários itens da sustentabilidade ou vários itens ambientais dentro de uma única questão que seria a mobilidade urbana.
Isso, e daí já tem a relação também com a própria gestão pública. Então, ajuda na questão de tomada de decisões. Então, se a gente sabe que tem uma região mais poluída da cidade por conta do trânsito, por que não, talvez, incentivar um transporte público diferenciado ali, ter uma linha, de repente, de transporte a mais, para incentivar o pessoal a não usar tanto carro, ou, enfim, outras políticas alternativas voltadas para a sustentabilidade.
E aí, quando também nós falamos de inteligência artificial, tanto na engenharia ambiental como nós estamos a palestra, na questão ambiental e na arquitetura, não é só em um projeto. Eu posso ampliar a inteligência artificial em vários segmentos, em vários setores que englobam esses três segmentos. Então, eu posso ter a questão de censureamento, como nós estávamos até comentando. Mas eu posso, dentro do censureamento, eu tenho a questão de drones. Que os drones, eles vão, por exemplo, como foi falado na primeira palestra, a questão das queimadas.
Se eu tenho a inteligência artificial através dos drones, é em tempo real. Então eu consigo fazer uma modelagem, fazer uma análise desses dados e verificar o que está acontecendo de queimadas em tal região. Até o mesmo desmatamento, eu consigo monitorar em tempo real esses dados, desde que sejam dados confiáveis.
Tem todo um processo para que isso seja confiável. Eu não posso pegar, digamos que eu tenho um drone lá e medir de qualquer jeito. Não, existem modelagens para que isso aconteça.
Então, quando eu tenho essa parte de inteligência artificial nos drones, para queimadas, desmatamento, eu consigo também monitorar áreas de preservação, eu consigo monitorar ecossistemas que estão sendo devastados. Então, é... A inteligência artificial traz a sustentabilidade, o drone é uma dessas ferramentas que eu posso aplicar a parte de censureamento. E aí com esses dados eu posso utilizar outras ferramentas que também vão utilizar a inteligência artificial, o ArqGIS, QGIS, R, entre outras ferramentas que nós temos, que vão fazer o mapeamento e vão me dar um mapa bem bonitinho daquela região. E aí eu posso fazer vários mapas de estudo e aí eu tenho...
E daí os estudos acadêmicos, que daí também entram, esses mapas também entram para auxiliar também a gestão pública. São três áreas que se interligam e fazem com que eu tenha mais dados e mais resultados ambientais e que podem favorecer a população. A inteligência artificial já é uma realidade.
Nós só temos que entender o que é uma inteligência artificial e em que momento da minha vida eu estou usando a inteligência artificial. Então, na arquitetura, a professora Andressa pode falar mais, mas na arquitetura... Muitos podem ser aproveitados, muitos projetos, muitas construções podem utilizar tanto para rendimento como para sustentabilidade, porque um edifício sustentável hoje tem muita visibilidade, então a inteligência artificial consegue abranger.
Então nós passamos do drone já para a questão da arquitetura, então isso é bem interessante. Além disso eu tenho, posso monitorar. Com o drone mesmo eu posso monitorar a poluição das águas e aí eu também posso fazer um monitoramento de gestão ambiental das águas através de alguns equipamentos. Eu falo das águas porque é onde eu tenho mais afinidade.
Eu posso coletar amostras de água, eu posso levar para um laboratório que eu vou fazer análise. E lá nesse laboratório tem equipamentos que fazem leituras, mas eles precisam de modelagens. E quem faz essa modelagem é a inteligência artificial.
Professor, é muito interessante você ter entrado nesse assunto, porque agora mesmo surgiu no chat, surgiu esse assunto das águas, que nossos rios estão muito poluídos, principalmente na parte que o pessoal está se preocupando, que são as áreas do norte e nordeste, que eles acabam influenciando mais no clima do Brasil todo, não só no subclima. E você acha então que realmente a inteligência artificial, talvez ela ajude a agilizar toda essa questão de, quem sabe... despoluir esses rios, melhorar toda essa questão, porque como ela é mais ágil, tanto na parte de você conseguir fazer esses estudos, ter um monitoramento, quem sabe ela não tenha uma agilidade para também garantir que as políticas públicas consigam.
Então, é amplo, né? É uma situação ampla, porque não depende só de você ter a inteligência artificial a seu favor, monitorar essas águas, mas você depende do poder público para que te ajudem. Por exemplo, eu tenho os meus resultados, eu vou lá, faço a coleta, tenho os meus resultados. Vamos pegar um exemplo aqui de Curitiba, região metropolitana de Curitiba. Eu tenho um rio na região metropolitana e eu faço as análises lá.
E eu tenho um resultado X. O poder público está interessado? Primeiro eu tenho que saber se o poder público está interessado, porque eu tenho a inteligência artificial a meu favor, está me ajudando. Mas o poder público também tem que estar interessado naquele resultado que eu tenho. Para tomar as ações necessárias.
Exatamente. O que eu vou fazer? Eu vou fazer... Eu tenho...
Vamos pegar o Rio Tietê em São Paulo, né? Que todo mundo... Acredito que todo mundo conheça. Então, eu tenho dados do Rio Tietê.
Eu levo para o governo de São Paulo. O governo de São Paulo está interessado em realizar alguma atividade lá naquele rio? Que tomada de decisão ele vai ter frente ao resultado que eu tenho.
E aqui pode ser um resultado positivo ou um resultado negativo. E aí essa tomada de decisão, ele também pode utilizar a inteligência artificial para estar ajudando ele. Porque existem várias ferramentas da inteligência artificial. Eu posso consultar, hoje o mais conhecido é o chat GPT, mas tem outras ferramentas da inteligência artificial.
Porque quando a gente fala em inteligência artificial, automaticamente acha que só é aquela conversa virtual. E não é, né? Nós temos, como nós estamos seguindo a conversa, nós temos essa questão da poluição.
Então eu posso... Com os meus resultados, fazer uma modelagem, que daí entra a engenharia, as engenharias entram nessa questão que fazem modelagens para que eu possa despoluir aquele rio. E aí eu tenho, mas daí eu tenho que ver se o poder público toma frente disso, porque eu sozinha como sociedade com os resultados eu não consigo.
Mas sim, a inteligência artificial pode vir para ajudar a acelerar, quem sabe, esse processo, mas depende da sociedade, depende de toda a sociedade. Assim como em todas as áreas, a mobilidade urbana também precisa da tomada de decisão, mas a inteligência artificial... Com as modelagens, com os programas, com os projetos, podem ajudar a acelerar esse processo. E é bem interessante quando você trabalha determinado tópico, que nem eu trabalho água, então eu sei o que aquele equipamento pode fazer, que dados que ele vai ler, como que ele vai ler. Então eu preciso de um programa, de uma programação, de uma inteligência artificial por trás.
Eu acho interessante até puxar esse link que a gente estava comentando do censureamento dos drones, como o leque é realmente amplo, como você estava falando, professora. O próprio drone, por exemplo, tem todas essas questões ambientais que a gente falou, de queimadas, até das águas e tudo mais, e ele também tem uma aplicação muito grande no próprio urbanismo, então para os urbanistas, para o gestor público, para a tomada de decisões da cidade. de verificar não só a questão do trânsito, mas de repente de fluxo de pessoas, de densidade de edificações e trazer até para a escala da própria edificação.
Então o drone consegue fazer todo o censuramento e acompanhamento do edifício em si, junto com outros sensores. Além do drone, sensores instalados no edifício, a gente consegue analisar a questão da sustentabilidade no edifício. Então, entra até a manutenção predial. Então, a gente viu muito ali na palestra do Felipe, ele falou muito da questão do projeto, do desenvolvimento. Mas até o pós também, a manutenção predial, a gente consegue fazer, como o professor Marcelo falou na primeira palestra também.
Então, através dos sensores, da inteligência artificial, né, porque o que acontece? Os sensores, eles captam estímulos ali do ambiente. Então, eles levam esses dados, o Big Data, então grandes dados, eles levam para os softwares, e daí tem diversos no mercado, e esses softwares vão processar esses dados e vão traduzir informações para a gente.
E muitas vezes a gente pode usar até outro software para utilizar essas informações para já gerar resultados e soluções. Então, traduzindo isso tudo, por exemplo, um sensor no edifício pode verificar a questão da própria estrutura, como é que está a estrutura do edifício. se de repente teve alguma leve vibração em um pilar, em uma viga, alguma questão assim, já pode saber que seja necessário fazer algum tipo de manutenção, de análise, que precisa chamar algum profissional para verificar como está esse andamento.
E todas essas informações vão sendo levadas para os softwares. Então, até a questão hídrica também, a questão elétrica, todos os sistemas mesmo do edifício, eles são captados por esses sensores elevados ali. Para o software.
Então, por exemplo, questão de manutenção frequente, não precisa estar sempre indo alguém ali para verificar. A pessoa já está acompanhando tudo isso no software. Ela já sabe quando vai ser necessário.
E daí, pensando até em predição mesmo. Então, eu sei que aquele sistema, ele tem uma vida útil, vamos supor, de três anos. Em três anos eu tenho que trocar.
Você não vai esperar dar um problema para você fazer isso. Você já sabe. Ali dentro do sistema que tem essa vida útil, você já está acompanhando, sabendo qual é o nível de desgaste ou não daquele sistema e você já consegue então prever essas situações e consegue ter uma manutenção muito mais efetiva e mais sustentável mesmo do edifício, de todos os sistemas dele.
Temos alguma pergunta? Temos. Vocês acreditam, pode ser tanto na área de arquitetura, quanto na área do urbanismo ou até mesmo da gestão ambiental? Vocês acreditam que a inteligência artificial realmente pode ser um instrumento que vai revolucionar muito de forma positiva a favor da sustentabilidade, de solucionar certos problemas, tanto de enchente quanto até mesmo da questão de desperdício nas obras, alguma coisa assim?
Ou vocês acham que só vai ajudar um pouco, mas não vai dar essa revolução? Eu acho que vai ajudar sim, vai ajudar muito, só que como a inteligência artificial é um avanço. tecnológico.
Então eu tenho que cuidar com o avanço tecnológico porque daí a parte de tecnologia eu tenho a questão da energia. Então eu posso gerar muita energia no meu processo tecnológico que utiliza a inteligência artificial. Então eu tenho que usar também a inteligência artificial com ferramentas que diminuam então a energia.
Então ela pode, ela é favorável, mas ela pode ser desfavorável se eu não tiver ferramentas e o controle. controle para essas atividades que eu vou ter. Então, se eu preciso usar, minha empresa precisa usar muitos computadores, eu tenho que achar uma alternativa para que esses computadores gerem a menor carga de energia possível, para que eu também não esteja fazendo um trabalho reverso ao que eu quero. Então, ela vem para ajudar sim, como a gente falou, é uma realidade, ela está presente em várias situações ambientais. E sustentáveis, mas ela também, eu tenho que tomar cuidado com aquilo que eu quero.
Eu tenho que tomar cuidado com a energia, principalmente a energia, porque é onde eu vou estar trabalhando com ela mais, que é no computador, ou no sistema de produção, automatização. Então, eu tenho que ter essa questão da energia, eu tenho que buscar energias alternativas, renováveis, para também eu não estar fazendo esse sistema contrário. Mas eu acho que ela vem, sim, para nos ajudar.
A gente já tem visto bastante coisas, como a gente comentou o drone, mas a questão de desastres ambientais eu posso prever através de dados históricos. Dependendo do programa que eu estou usando, eu consigo prever precipitações, eu consigo ver se aquela região, falando diretamente das enchentes, ela pode ser um ponto de enchente através da comparação e análise de dados históricos. Então ela vem sim para ajudar a gente. A nos ajudar, ajudar tanto os grupos de pesquisa, os acadêmicos, os empresários, enfim, a sociedade em geral. Mas eu tenho que cuidar para ver se eu estou realmente dentro do viés da sustentabilidade.
Se eu não estou só fazendo um marketing verde com aquele meu programa e eu não estou realmente entendendo o que é sustentabilidade. Porque primeiro a gente tem que entender o que também é sustentabilidade para você. O que pode ser para você, sustentabilidade não é para mim. Não é a minha definição.
Então nós temos que entender o que... Primeiro, o que é sustentabilidade? O que é inteligência artificial?
E aí sim, definir, isso está sendo favorável ou contrário, no meu caso, na minha área, ao meio ambiente? Bom, eu acredito, mas eu acredito que vem para nos auxiliar, já tem nos auxiliado muito. Então, pode ser daqui a alguns anos isso vai ser, que nem o professor Marcelo falou, né?
Daqui a uns anos vai ser muito maior a utilização da inteligência artificial e tem que estar preparado para estar utilizando ela. É, eu acho que no caso da arquitetura também, como a gente... Estava conversando agora da questão dos sensores, dos drones, até na palestra do Felipe, que ele comentou muito do processo de projeto em si, de análise de dados para decisões projetuais, auxílio em estratégias de projeto também. Então, na área da arquitetura, muito se fala da inteligência artificial, do design generativo, da geração de imagens, dessa parte de criação. Mas a aplicação da arquitetura vai muito além disso também, como a gente viu na palestra do Felipe.
Então, eu acho que, com certeza, ela está aí para ajudar. A gente precisa... Eu acho que, assim, é uma tecnologia nova, né?
Como a gente comentou, é uma evolução. Então, a gente tem que abraçar essas coisas novas e aprender a lidar com elas. Então, não adianta negar, porque ela já está aí, eu acho que ela só vai crescer mesmo, só vai aumentar cada vez mais. A gente vê que até os softwares de geração de vídeo, por exemplo, eles estão cada vez mais realistas.
Então, eu acho que isso só tende a aumentar e a gente tem que conseguir incorporar da forma correta dentro das nossas áreas. Então, na questão do meio ambiente, incorporar de uma forma que você não esteja prejudicando pelo outro lado. Na área da arquitetura também.
E eu acho que é sempre importante a gente ter o nosso contato humano também. Apesar de a gente falar tanto de máquina, de inteligência artificial, a gente tem, por exemplo, os sensores, a gente tem os dados que eles são lidos, tem até sugestões de propostas. Então, por exemplo, a questão da enchente, o que eu posso fazer?
Ele já pode até trazer propostas, opções do que eu posso fazer para melhorar isso. Na questão da arquitetura, que estratégias eu posso tomar à frente, por exemplo, a essa temperatura do local, como o Felipe comentou na palestra dele. Então, apesar dele trazer todas essas soluções...
Eu acho que precisa, no nosso olhar humano, é importante a gente ter isso, para a gente conseguir direcionar qual que realmente seria o melhor caminho a tomar e tudo mais. Então, acho que ela auxilia muito, nos poupa tempo no nosso dia a dia, e auxilia, de repente, a gente até a pensar, ter novas ideias, coisas que a gente não pensaria. A inteligência artificial traz um leque maior de opções para a gente.
Com certeza. Com certeza. Acredito eu que para que ela funcione dessa forma, a ponto de revolucionar...
Qualquer área, tanto da arquitetura quanto da área de gestão ambiental, tem que ter essa conversa, ela tem que ser muito bem alimentada pela pessoa que está analisando esses dados, ela só vai ser uma ferramenta realmente para facilitar. E como o Felipe demonstrou ali na palestra dele da parte de inteligência artificial não ser realmente só uma geradora de mais, você acredita que nós vamos chegar a conversar com o nosso projeto, conversar com... a edificação depois de pronta, que nem ele propôs, assim, de você, através da inteligência artificial, entender de forma mais ampla tudo o que está acontecendo e que pode acontecer naquele projeto?
Eu acredito que sim, porque hoje em dia o que a gente vê de mais comum são os generativos de imagem e o chat GPT, por exemplo, que foi, inclusive, um dos softwares que o Felipe utilizou na palestra dele para... Para ajudar a trazer, analisar os dados mesmo do projeto e trazer as estratégias projetuais. E eu acho que, por exemplo, na área da arquitetura, vamos voltar lá atrás, antes a gente desenhava tudo à mão, era tudo ali no nanquim.
Aí depois foi indo para o lapiseiro, foi avançando. Aí veio o CAD, que é o nosso sistema de desenho digital. Mas até então, desenhos, trabalhava com linhas.
Aí tem o BIM, que ele já não é mais desenho. Então você constrói a própria parede no software, então você já analisa, por exemplo, todas as camadas daquela parede, sabe que você vai ter um tijolo, que você vai ter um reboco, depois aí vira tinta, e você já consegue fazer diversas análises dentro do software, até já dentro dessas questões inteligentes que a gente estava comentando, analisar a questão de material, de orçamento, diversas análises dentro dessa questão. Então o BIM, se a gente olhar lá atrás do que a gente fazia no papel, já é algo muito mais complexo.
Então a gente... A inteligência artificial só vai cada vez mais entrar nesses softwares, de repente plugins, ou enfim, vai se tornar cada vez mais nativo dentro das outras coisas que a gente já utiliza, já trabalha hoje no dia a dia. Eu acho que sim, porque, por exemplo, se eu quero saber hoje no Bim o orçamento...
de um revestimento, de algo específico que eu estou utilizando no projeto, eu clico lá e eu consigo descobrir, consigo ver no meu quadro ali, na minha tabela. Então, por que não, daqui a pouco, eu conseguir conversar com ele, né? Sim. Falar, olha, por exemplo, qual que é o custo disso? E se eu alterar para isso, qual que é?
Ele já vai fazendo as análises e já vai me dando. Então, eu não tenho, talvez, nem o trabalho de alterar algo no projeto, por exemplo, no que eu imagino fazer, para ver o que daria. Hoje em dia, por exemplo, a gente...
A gente vai alterando, vai fazendo as simulações no próprio software antes da construção. Mas, às vezes, ao invés de fazer a própria simulação, eu posso conversar com ele, realmente ir perguntando e ele mesmo já faz essas análises para mim, para eu tomar a minha decisão projetual. O que pode ser muito interessante, porque, por exemplo, conforme você comentou que nós fomos evoluindo das ferramentas de projeto, algumas pessoas têm essa dificuldade de trocar de uma ferramenta para outra, porque está acostumada com uma ferramenta. Quem sabe essa conversa não facilite depois... essa troca, ou até mesmo a aplicação de estratégias sustentáveis, né?
Porque, às vezes, para a gente conseguir aplicar uma estratégia, nós temos que analisar muitos parâmetros e nem sempre nós vamos saber mexer em todos os programas de análise de parâmetros. Quem sabe isso não vai facilitar no futuro. Vamos mesmo.
Vamos dar uma olhadinha. Professora Marcia, conforme nós estamos falando de inteligência artificial, de sustentabilidade... Você falou que faz parte da pesquisa da parte hídrica, era difícil não surgir esse tema. A pergunta que surgiu no chat é, você acredita que tem como utilizar a inteligência artificial para tentar prever, ou enfim, até mesmo com que não aconteçam situações extremas como a que aconteceu ali no Rio Grande do Sul? Então foi aquilo que até comentei agora há pouco, a gente precisa analisar dados históricos.
Históricos. Primeiro tem que começar a partir de um ponto. Então, vou partir, sei lá, vamos para o exemplo do Rio Grande do Sul.
Então, em 1941 já ocorreu uma situação não tão próxima a essa, mas que foi também complexa. Então, vamos partir de lá. Então, se eu tenho um programa com inteligência artificial de modelagem... De análise histórica, eu posso ir colocando, então, 1941, tal mês, uma enchente, daí, sei lá, vou colocar uns exemplos aqui que eu não sei se são reais.
1950, 1965, então, se eu vou analisando todos os... O que aconteceu, por exemplo, em 1965, o que aconteceu? Foi uma onda extrema de calor ou foi simplesmente época chuvosa?
Então, eu vou... É como se eu fosse fazer uma análise ambiental de risco. Quem trabalha com análise de risco tem a planilha e você vai preenchendo ela.
Eu tenho esse fator, então você marca lá que grau que é, 1, 2 ou 3. Então a mesma coisa, você pode ter um programa que você vai lá analisar essa linha histórica. No ano teve chuva, mas foi causa porque era período chuvoso, estação chuvosa, então o risco é 1. E você pode ir fazendo, e aí você pode fazer essa projeção e verificar, eu vou ter possíveis... Estações chuvosas ou enchentes com base no meu histórico.
Então, eu posso ter esses programas e evidenciar isso. Mas eu também... Só que o maior problema, eu acho, é você ter esses dados. Porque, às vezes, não tem todos os dados que eu preciso.
Então, no ano, eu tenho vários dados. Dez dados sobre aquela enchente. Mas no próximo ano, eu não tenho todos os dados que eu preciso. Então, pode ser que esse seja... É o fator chave, mas eu consigo analisar, eu consigo prever desastres futuros, desastres naturais, rompimento de barragens, impactos ambientais que vão ocorrer, desmoronamento, deslizamento.
Então, eu consigo, só que eu preciso ter a inteligência artificial modelada corretamente para esse tipo de situação. Então, eu acredito que futuramente, devido às ocorrências como a mudança climática e com todos os eventos que estão ocorrendo no mundo, que não é só no Brasil, é no mundo, acredito que no próximo ano, no próximo mês, a gente não sabe, porque a tecnologia evoluiu. muito rápido, eu posso ter um aplicativo, um programa com base nisso. Quem sabe já tenha um específico para isso. Como a minha parte de pesquisa sai um pouquinho da inteligência artificial, é o humano mesmo ir lá coletar água e fazer algumas análises que não passam por isso, não passam por um passo, mas é a etapa final.
Então eu não acompanho diariamente se tem um programa, mas pode ter. Se você que está nos acompanhando sabe que já existe um programa, comenta lá para nós. Mas eu acredito que se não tem, futuramente vamos ter um programa bem estruturado que eu possa estar utilizando.
É porque como é um assunto que está em alta, mudança climática, eventos extremos, e aí aproveito... É... Para falar aqui, a inteligência artificial, na base da sustentabilidade, ela consegue nos ajudar nos ODS, quem acompanha a sustentabilidade, enfim, o ODS está em todos os ramos, em todas as atividades. Então, a inteligência artificial, ela... Tem como auxiliar vários ODSs, a educação, a saúde, principalmente a saúde, nós temos acompanhado justamente na saúde vários avanços, então a saúde, a parte das mudanças climáticas que daí entra essa questão dos desastres naturais e eventos extremos, poluição, então vários ODSs estão interligados com a inteligência artificial que faz com que a gente então caminhe para uma...
Sustentabilidade para um mundo mais sustentável. O pessoal gostou bastante da explicação, teve muitos elogios no chat. Ah, que Foi bem esclarecedora.
Puxando para a educação, interessante que professores de escolas que trabalham diretamente com os alunos, existe a possibilidade da criação de aplicativos para trabalhar com as crianças e você consegue simular situações para ver se você está sendo sustentável ou não. Então já tem alguns aplicativos, são simples, mas que você consegue aplicar com as crianças em sala de aula ou também pode aplicar com adolescentes, adultos, enfim, no seu viés de atividade, aplicar. E daí você vai simulando, separou o meu resíduo, tem um pontinho, e aí ela vai, no final ela vai quitar. Se você é uma pessoa... que está trabalhando a sustentabilidade na sua casa, no seu emprego, ou não.
Então, isso também é legal na educação, essa questão da educação e sustentabilidade é bem legal. Que interessante. Até na questão da arquitetura tem muito essa questão da análise, de simulações. Então, pensando desde que a gente viu ali na palestra do Felipe, do conforto ambiental mesmo, do conforto térmico. de que vidro, por exemplo, eu preciso utilizar naquela região específica para que a temperatura interna ali no ambiente seja agradável para os habitantes, em que material que eu devo utilizar de revestimento externo, enfim, diversas questões pensando no ambiente interno, mas pensando no externo também.
Então, a gente consegue fazer uma simulação, por exemplo, que tipo de construção que eu devo utilizar, se é uma pré-fabricada, se eu, de repente, usar alvenaria, o que eu preciso usar. Nessa construção específica, nessa região, pensando em disponibilidade de material, pensando em valor, então a gente consegue analisar todas essas variáveis e também pensando na questão das sobras, dos resíduos. Inclusive a inteligência artificial também é muito interessante nessa questão da geração dos resíduos.
E a construção civil é uma das indústrias que mais polui o ambiente, que mais gera resíduos ao longo de todo o seu processo. Então a inteligência artificial consegue diminuir muito essa questão dos resíduos também. O que contribui para a sustentabilidade também como um todo.
Sim, essa questão dos resíduos é bem interessante também porque ele consegue mensurar, consegue medir, consegue... Fazer o levantamento da gestão de resíduos, então, está presente em todas as linhas, pelo menos na questão ambiental está presente em todas, é na água, é no ar, é no solo, é nos resíduos, é na escola. Então, eu consigo trabalhar todas essas linhas com a inteligência artificial.
Então, isso é bem interessante, mas a gestão de resíduos também é uma forma de acompanhar a inteligência artificial, acompanha diretamente ali. A questão da gestão de resíduos nas empresas, nas indústrias, é mais forte ainda, porque elas precisam cumprir as normas, porque você tem as normas e legislações ambientais de resíduos. Então você tem que cumprir, então ela acaba tentando minimizar aquela geração de resíduos e aí ela acaba utilizando ferramentas como inteligência artificial para verificar qual é o melhor procedimento. Além disso, ela acaba ajudando para pesquisar para onde eu vou enviar esse resíduo com maior segurança, porque não adianta também contratar uma empresa que não tenha credibilidade.
Então ela consegue também buscar as empresas que têm maior credibilidade, para onde vai o resíduo que essa empresa contratou. Tem várias questões nisso, mas esse é um exemplo bem simples. Até a questão da indústria, da empresa em si que você comentou, acredito que muitas das pessoas que estão acompanhando a gente, que são ali da área da arquitetura, são empreendedores, têm seu próprio negócio, ou trabalham talvez em um escritório maior, alguma empresa da arquitetura e, na verdade, qualquer área. Mas eu me identifico muito com esse setor, e eu acho que a inteligência artificial auxilia muito também no trabalho como um todo.
Então, por exemplo, a gente consegue ter mais tempo e mais energia para a gente pensar, até mais criatividade, para a gente pensar na parte mais criativa de projeto, em estratégias específicas de meio ambiente. E essa parte mais burocrática, mais administrativa, inteligente artificial, ajuda muito. Então, questões simples do dia a dia, de escritório, de empresa, tudo mais, isso também auxilia muito e nos poupa muito tempo para a gente conseguir, de repente... Pensar em estratégias melhores, algo diferente para o futuro das empresas.
Exatamente, puxando um pouco esse gancho de utilizarmos a inteligência artificial no dia a dia de trabalho, enfim, várias áreas. Muita gente tem inteligência artificial, inteligência não, mas tem uma Alexaa em casa, né, por exemplo, que ajuda aí em questões mais do dia a dia. Mas quem sabe se a gente não tivesse algum aplicativo de inteligência artificial que ajudasse em questões sustentáveis do dia a dia, desperdício de algumas coisas, ou até mesmo, falando mais de edificação, monitoramento, conforme você comentou, né. Por que? Existem N fatores que nós utilizamos até mesmo no BIM para falar sobre a questão do uso da edificação, que tem a questão da manutenção.
Então, às vezes, por que não, às vezes não tem uma inteligência artificial ali que vai ajudar nessa tua manutenção fazendo com que a sua edificação dure mais tempo, né? Eu acho que até é uma coisa muito simples, Charlize, ali do dia a dia. Por exemplo, a gente tem geladeiras que são inteligentes. Então, por exemplo, ela já consegue prever, né?
Analisa ali o que está dentro da geladeira e ela já consegue prever quanto tempo aquilo vai durar. Se vai estragar, se não vai, você já consegue prever as suas compras do dia a dia. Então, são desde as coisas mínimas, né?
Até essa questão, por exemplo, da Alexaa, de pressão e automação, né? Em casas inteligentes. Isso, às vezes, muita gente pensa que é só facilidade do dia a dia, mas e se a gente pensar em pessoas que têm dificuldade de locomoção? De repente, algum idoso que não consegue se mover muito bem, ele consegue abrir a cortina, acender as luzes, fazer as coisas do dia a dia ali dentro de casa com maior facilidade, pela questão da inteligência artificial. E acaba ainda sendo sustentável, porque às vezes eles, digamos, têm dificuldade de se locomover.
Acendeu uma luz, foi para outro cômodo e aí para voltar lá apagar a luz. Às vezes a questão da casa inteligente se torna muito mais fácil, porque eu vou economizar na geração de luz. Com isso, atrás do consumo de energia, tem uma cadeia enorme de coisas que eu consigo economizar e se tornar mais sustentável.
Então tem isso também. Há quem vai dizer, nossa, mas como que não consegue ir lá apagar uma luz? Mas existem realidades em realidades.
Cada região, cada população tem sua realidade. Então, a inteligência artificial vai se adaptar conforme a realidade de cada pessoa, nessa questão da casa inteligente. Então, conforme a região que eu estou, eu vou ter mais acesso à inteligência artificial ou menos acesso.
Países desenvolvidos, subdesenvolvidos, países em desenvolvimento. Então, eu tenho essa questão também. Mas vai depender muito da realidade de cada um. A minha realidade é diferente da da professora Andressa, assim como a da Charlize.
A minha realidade não é igualzinha a dela. Então, às vezes, para mim, pode ser que eu não queira uma Alexa em casa porque não preciso. Mas, às vezes, a professora Andressa precisa por algum motivo.
Então, isso também é ajudar a ser sustentável. Porque o sustentável é aquilo que nos sustenta, o que é sustentável para você. Eu sempre repito que é sustentável para você. Então, a casa inteligente vai ajudar certamente um idoso que tem dificuldade de locomoção, uma mãe com...
muitos filhos. Então tem isso também, né? Como a gente disse, é a realidade. Até a questão do meio ambiente, pensando na energia. Então, por exemplo, a inteligência consegue fazer análise ali do...
do próprio ambiente, da temperatura, do clima ali de onde eu vivo, e ele pode programar o ar-condicionado, ele sabe que a partir da temperatura X lá fora, o ar-condicionado pode ser desligado, para não gastar tanta energia à toa, ou até pensando em iluminação, iluminação com a própria, por exemplo, em ambientes públicos, com a própria... Ai, me fugi o nome. Benhor?
Isso, sensor de luminosidade. Então, pode auxiliar em diversas questões para você pensar na economia da energia. Nós sabemos, a realidade é complexa, mas se você tem a oportunidade de ter essas ferramentas para te auxiliarem, ok. Se você não tem e você é contra, ok também. Desde que também, eu sempre falo, você não quer separar coleta seletiva, que se torna sustentável, mas então faça uma outra atividade que torne sua residência sustentável.
Porque senão, às vezes, a gente fica falando, vamos ter uma casa inteligente, uma casa inteligente, daí podem pensar assim, nossa, mas elas só querem tecnologia, tecnologia não, não é isso. Como a gente disse, as realidades são diferentes. A gente tem que se adaptar e é assim como no meio ambiente. Você tem que se adaptar ao meio ambiente e à sustentabilidade conforme o local que você está inserido. A inteligência artificial vem ajudar a parte acadêmica a essa questão, auxiliar na gestão pública, auxiliar nos estudos.
para melhorar a sustentabilidade, a melhorar aquele local, aquela região. É assim como a arquitetura e a engenharia. Exatamente, ela tem que ser uma ferramenta e não uma obrigatoriedade.
Interessante que você comentou anteriormente, até às vezes de ter alguma coisa que as crianças possam interagir melhor com soluções sustentáveis, que não precisa ser necessariamente com inteligência artificial. Se eu não me engano tem um site chamado Minha Pegada Sustentável. Lá você consegue colocar coisas diversas do seu dia a dia, que elas interagem com várias ODSs, e descobrir qual que seria o seu número. Então, às vezes, por exemplo, se você não pratica a separação da coleta, mas você é uma pessoa que gosta de utilizar transporte público, você tem outras soluções para estar utilizando, né? Então, não somente inteligência artificial que vai te ajudar, ou somente a separação ali do lixo.
Existem várias estratégias e dá para conhecer um pouquinho nesse site e ainda saber como que está a tua pegada. Exatamente, e a pegada ecológica, a pegada ambiental, utiliza a inteligência artificial para fazer o cálculo e modelagem. Exatamente.
Que é a modelagem ali do cálculo. E é bem interessante e é um dos itens que a sustentabilidade tem em pauta, é justamente a pegada. Porque daí ela consegue também verificar os créditos de carbono, tem toda essa questão do CO2.
Então, aí vai para o efeito estufa. Eu estava lendo com a professora Andressa agora há pouco, só que eu acabei esquecendo quanto que é. Acho que é 4%. Em 2030, a inteligência artificial pode ajudar a diminuir 4% dos gases do efeito estufa. Isso equivale a 24 gigatoneladas, que equivale a produção da Austrália, Japão e falta mais um país que eu esqueci, combinados.
Então, até 2030, a inteligência artificial pode ajudar a reduzir 4% das emissões dos gases do efeito estufa. Interessante. Isso é interessante e tudo isso junto envolve também a pegada ambiental e a pegada ecológica.
Muito interessante. E uma pergunta que surgiu no chat aqui, que eu acho que vai surgir em todos os dias, que é a maior insegurança que a inteligência artificial trouxe é a questão de, nas áreas de trabalho de vocês, vocês acham que ela vai chegar a substituir algumas profissões? Como, por exemplo, do designer gráfico na parte de geração de imagens? Na parte da sustentabilidade também, nessa parte de monitoramento e pesquisa?
A questão do monitoramento e pesquisa vai depender muito do que você está estudando. Eu vejo assim, por exemplo, eu vou dar o exemplo do meu estudo que é com a água. Não tem como, até pode ser que tenha, não sei, mas eu não... Eu, pesquisadora, não vejo isso possível. Um robô ir lá e coletar água diretamente no rio.
Eu acho isso, essa questão eu acho, eu como pesquisadora, não acho viável. O interessante é o pesquisador ir lá coletar água para saber como que é o local. Algumas análises ainda necessitam da pessoa estar lá, mas algumas leituras dessa amostra passam por um equipamento.
Então, aí já está a inteligência artificial. Mas eu acho que completamente para esse tipo de situação, não. Pode ser que algumas atividades...
Sim, gerenciamento, controle de resíduos, que já é feito, mas pode ser que não precise de alguém inserir os dados. Pode ser que os dados, por algum programa, alguma coisa, já apareçam direto lá. Mas alguém tem que alimentar, em algum momento, essa planilha, essa modelagem, enfim, esse programa.
Até pela confiabilidade dos dados. Exatamente, porque a inteligência artificial não tem como adivinhar. 300 toneladas de resíduo. Mas surgiu de onde essas 300 toneladas? Eu tenho que ir lá e colocar.
Eu não sei se totalmente, mas parcialmente sim. Tende a caminhar para isso. E tende a caminhar para que daí eu, por exemplo, uma atividade que eu tenho que desenvolver, eu desenvolva com maior perfeição porque a outra atividade, a inteligência artificial vai fazer a leitura.
Então pode ser que nesse sentido, mas eu como pesquisadora, hoje, isso hoje, pode ser que daqui a seis meses essa minha opinião não tenha sentido, mas hoje eu não vejo essa totalização na área ambiental. Como eu disse, pode ser que em alguns setores, em alguns segmentos da área ambiental, sim. Mas eu ainda vou precisar do ser humano lá, vou precisar de uma mão de alguém para inserir os dados. Eu vejo assim.
Pode ser que a minha opinião esteja completamente diferente daqui a seis meses, mas hoje eu vejo dessa forma. É, eu concordo. A gente vê que a inteligência artificial tem evoluído muito. A gente viu, por exemplo, na palestra do Felipe, a geração de uma imagem que ele solicitou. Da mesma forma, não me recordo agora o ano, mas alguns anos atrás, acho que em 2022, e depois que ele gerou recentemente, totalmente diferente, a imagem muito mais aprimorada, com o mesmo comando.
Então, muda muito a inteligência artificial do dia para a noite, o que a gente está falando aqui hoje. Talvez num futuro próximo até pode já não ser mais verdade, né? É muito rápida essa evolução. Mas ainda assim eu acho que a gente precisa ter esse olhar humano, né?
Esse ponto humano em algumas questões. Até na própria geração de imagens, por exemplo. Teve até uma aluna que fez um TCC.
Ela usou o stable diffusion e ela fez a geração de imagens e ela foi modificando os prompts até gerar o projeto que ela queria ali, a imagem da forma que ela pretendia. Foi totalmente assim, conforme ela vai alterando o prompt, isso muda totalmente o resultado final. E como que funciona essa geração de prompt? Alguém tem que dar o comando para a inteligência artificial fazer.
Então, que comando que você vai dar? Você tem que ter, eu acho ainda, alguém, um humano, enfim, ali por trás, com conhecimento, com estudo, para poder entender o que você realmente quer solicitar e fazer o prompt correto para dar a solicitação. Por exemplo, qualquer um pode chegar, digitar ali o que é a imagem de um quarto.
Aí pronto, a inteligência artificial fez meu quarto, eu vou fazer o projeto. Mas não é bem assim. Tem todo um estudo por trás disso, tem muitas variáveis, como a gente estava comentando, até num simples quarto.
A gente tem muitas variáveis dentro de um projeto pensando em design de interiores. Então a gente tem, por exemplo, quem vai usufruir daquele quarto, quem vai dormir ali. A pessoa tem algum tipo de alergia específica, de repente.
de algum tecido, como funciona a iluminação, como é a ventilação, quais são os tipos de materiais, os tipos de cores. Então, são inúmeras variáveis que a gente tem, mesmo dentro de um pequeno projeto, de um simples projeto, que a gente precisa ter todo esse conhecimento para conseguir gerar algo mesmo dentro da inteligência artificial. Isso pensando no projeto, depois ainda a gente tem toda a obra, que envolve muitas outras questões.
Eu acho que ajuda pra caramba mesmo, mas ainda precisa ter alguém ali por trás. E a própria inteligência artificial, né? Os programas, enfim, pra que ela evolua, precisa de alguém pra estar alimentando ela e gerando essa, por exemplo, 3.0, 4.0, assim, né? Sim.
É independente de onde está a inteligência artificial. Então, precisa, precisa dar. da pessoa ali não tem...
Eu vejo dessa forma, não tem como substituir 100%. E hoje a gente ainda tem que cuidar com a questão ética. Sim, ainda tem.
Até que a professora Sandra comentou ali na palestra. E com a confiabilidade dos dados que você comentou. Exatamente. Nunca se sabe se ela não vai pegar parte de uma imagem que tem direitos autorais.
Sim. Ou, por exemplo, se eu pedir uma estratégia X, ela vai trazer um negócio que às vezes não tem a ver com aquilo. Eu preciso ter conhecimento para ver se aquilo está correto. Então, eu preciso ter a minha ética, o meu senso, para ver se aquilo ali está dentro, não está funcionando, pensando em geração de imagens simples.
Infelizmente, a gente tem inteligências artificiais, vamos chamar assim, preconceituosas. Por exemplo, você pede para ele mostrar uma pessoa bem sucedida e ele vai mostrar, por exemplo, uma pessoa da cor branca. Não necessariamente isso não é realidade, mas daí de que forma que... que ela foi alimentada, de que forma que ela foi ensinada.
A gente tem que ter o nosso senso ético por trás para entender e conseguir dominar. Quem sabe, conforme o aluno perguntou ali no chat, do designer gráfico, por exemplo. Se eu, leigamente, chegar e colocar um prompt qualquer, achando que ele vai gerar aquela imagem que eu estou procurando e não vou precisar contratar um designer gráfico, Quem sabe eu não vou chegar no resultado e eu ainda vou ter que contratar um designer gráfico que por mais que ele utilize a inteligência artificial, ele sabe qual prompt ele tem que utilizar.
Então ele vai utilizar como uma ferramenta, ele vai saber analisar. Eu acredito que realmente, como vocês comentaram, não vai substituir. Você vai aprender a utilizar as ferramentas para o seu trabalho, conforme a sua área.
Eu acho que pelo menos por enquanto ela serve para auxiliar. Auxilia bastante, mas... É ainda um auxílio, uma ferramenta, não é uma substituição. Sim, não substitui aquilo que a gente pesquisa, aquilo que a gente estuda, aquilo que a gente busca de melhorias na nossa área. Então, ela é uma ferramenta, ela vai nos auxiliar.
É que no chat de Gpt eu não posso colocar um tema lá e achar que ela vai fazer uma tese. Porque não vai fazer uma tese, pode até sair alguma coisa, mas não vai ser exatamente 100% confiável, porque também a alimentação de dados foi até que ano. Por exemplo, meio ambiente. Meio ambiente hoje muda muito.
Hoje é uma coisa, amanhã é outra. Hoje a área está de um jeito, amanhã a área está de outra. Então, porque é meio ambiente, é a interação do ecossistema com as ações antrópicas. Então, às vezes, aquele dado que está lá não é o dado correto, porque ela não foi atualizada ainda. Então, tem que cuidar muito isso também.
Nas pesquisas, na área de sustentabilidade, ela serve como uma ferramenta. Eu posso ler o que está lá no chat GPT, se você fizer uma pesquisa, mas eu tenho que ver, eu acho que até 2022, alimentação, não lembro agora, Mas e esse ano? Teve alguma atualização? Então eu tenho que buscar, eu posso ler, me basear naquele texto, mas eu também tenho que procurar fontes confiáveis, autores relevantes da área e saber o que está acontecendo. Eu posso pegar o texto lá e falar que o chart de GPT deu isso, mas que autores afirmam que tal tal mudou.
Pronto. Mas eu tenho que buscar a realidade e as atualizações de hoje. Mas eu tenho que ter a minha opinião, não que a inteligência artificial me diz.
Eu também tenho que ter a minha opinião, com ética, com discernimento do que é certo e o que é errado para aquela situação. Eu não posso ir abraçar tudo que ela me informa, não. Eu tenho que saber diferenciar o meu estudo e o que ela me proporcionou, dentro do caso aqui. dentro da sustentabilidade, como exemplo.
Mas que funciona para qualquer área também. É interessante analisar essa parte de pesquisa porque às vezes muitos alunos já utilizam para ajudar na parte de escrever um artigo, alguma coisa. Sempre é interessante verificar se às vezes uma referência que ela pode estar te passando, se realmente aquilo existe.
Porque às vezes pode ser um autor da área que você está pesquisando, área sustentável, enfim. Mas às vezes aquela pessoa não escreveu sobre aquilo, não falou sobre aquilo. Então, realmente não dá para confiar. Até mesmo porque a gente vê, por exemplo, no nosso dia a dia olhando na internet, nós vemos vários memes que diz o nome de uma pessoa, por exemplo, Charlize Lispector. Às vezes ela não escreveu nada daquilo e está todo mundo compartilhando.
A inteligência artificial não vai saber se aquilo é realmente confiável ou não, né? Eu tenho até um exemplo real que eu estava escrevendo um artigo com uma outra professora e a gente foi pedir para o chat de Gpt para trazer dicas para a gente, né, de fontes mesmo para a gente pesquisar. Então a gente colocou lá, tipo... nos dê livro sobre o tema X. E daí ele trouxe, a gente viu o título da oitava autora, e o título, a gente, nossa, que livro interessante, deve ser muito bom.
A gente foi procurar, o livro não existia. Então, essa é a parte que tem que ficar atento, né? E em todas as áreas. Exato. Exatamente.
E falando um pouco sobre as palestras, teve algum ponto específico das palestras que vocês acharam, que mais chamou a atenção para vocês, que vocês acharam mais interessante? Você fala do meio ambiente, eu falo da arquitetura. Eu acho assim, os exemplos que o professor Marcelo deu são interessantes, porque às vezes as pessoas sabem que existe a inteligência artificial, mas quem está aplicando, aonde está aplicando?
Então, fora os exemplos que o professor Marcelo deu, existem muitos outros exemplos. Então, acho que os exemplos que ele deu na palestra foram interessantes. A professora Sandra comentou sobre as queimadas.
Eu acho que isso é interessante porque a gente consegue, na nossa região pode não ter queimadas, mas na sua região pode ter, então é interessante acompanhar. Eu acho que esses são, assim, no meu ver dentro da palestra, são os pontos que eu mais achei interessantes, porque eu gosto mais dessa parte, né? Mas pode ser que alguém tenha achado outro ponto mais legal que esse.
Mas eu acho que as queimadas, porque é uma coisa que acontece no Brasil... A gente acompanha direto nos noticiários e os exemplos que o professor Marcelo deu do Google, esqueci o nome do outro lá, mas eu lembro do Google e esqueci mais um, mas tem muitos outros, tem universidades que utilizam várias ferramentas justamente para energia, a Microsoft faz pesquisas, esse dado que eu falei dos gases do efeito estufa, quem pediu... Quem idealizou a pesquisa foi a Microsoft. Então, existem muitos exemplos, mas eu acho que quando você passa, dá exemplos para quem está escutando, acho que é mais fácil de compreender todo o contexto da palestra.
Ali da palestra do Felipe, o que eu achei mais interessante é... Assim, todas as possibilidades mesmo que ele explorou da inteligência artificial na arquitetura. Então, o que a gente vê a maioria hoje por aí é a própria geração de imagens mesmo, o que mais se fala, o que ainda está sendo mais difundido por enquanto. Mas, além disso que ele mostrou também, eu achei que foi muito interessante ele trazer essa questão da análise do projeto, de você utilizar dados para fazer diversas análises ambientais, inclusive, que ele tratou da arquitetura sustentável. de trazer essas análises ambientais para o projeto.
Então, por exemplo, a gente tem diversos levantamentos, diversos dados, diversas variáveis para pensar dentro de um projeto e a inteligência artificial pode ajudar nisso. Assim como você trazer as estratégias de projeto. Então, por exemplo, dentro desses milhares de dados que eu levantei, que eu consegui, que eu obtive ali, por exemplo, na carta solar ou talvez até por um próprio sensor. De repente já existe um sensor na cidade, naquele local, e eu consegui fazer o levantamento do clima através dele. Então, de que forma que eu posso utilizar todas essas informações e traduzir em um projeto?
Então, ele consegue fazer essa própria tradução nas estratégias de projeto, a partir dessas análises da inteligência artificial, indo até a geração de imagem. Então, acho que em todo o ciclo, vamos dizer assim, do trabalho do arquiteto, por exemplo, a gente consegue utilizar a inteligência artificial. Eu também achei muito interessante essa parte para abrir um pouco a nossa idealização de que não é somente a questão de imagem, questão de desenho. Achei muito interessante também. E a última fala dele também foi interessante.
O final que ele comentou, de poder fazer a diferença, ajudar a fazer a diferença, também eu achei bem bacana. Com certeza. Você entrou metendo na área da arquitetura.
Achei que foi bem legal essa fala dele. O final, quando ele encerrou. de você estar ajudando e colaborando a fazer a diferença.
Foi bem legal. É, eu acho que a gente só teve palestrantes excelentes hoje. Deu muito plano para a manga, para a gente conversar. Verdade. Foi tudo muito bom.
Com certeza. E a gente está começando a se aproximar aí da nossa finalização da nossa mesa redonda. Vocês têm algum comentário que vocês gostariam de deixar para a finalização?
Para quem está começando a utilizar a... Inteligência artificial nas suas respectivas áreas. Eu acho que o aprimoramento, entender o que eu quero... Com a inteligência artificial, eu vou buscar o que com a inteligência artificial na área da sustentabilidade, na área do meio ambiente?
Como que eu vou trabalhar com a inteligência artificial? Então, é seguir, entender que ela é uma ferramenta que precisa ter ética, que precisa compreender também os dados atuais. Ajudar da melhor forma possível a abraçar a inteligência artificial para até ajudar no dia a dia do trabalho, nos relatórios, na gestão ambiental, no monitoramento, enfim. Entender o que é e para que eu quero a inteligência artificial. E qual o resultado que eu quero obter.
Eu quero um resultado para qual área, para qual segmento. Eu acho que seria mais ou menos isso. Eu acho que esse ponto também vale para a arquitetura, assim como acho que para todas as áreas também. E eu acho que abraçar mesmo a inteligência artificial, não tomar como vilã de repente, ou como foi comentado, de repente ela pode roubar meu espaço, roubar meu trabalho. Então eu acho que não ver como vilã, a gente tem que abraçar as novidades, abraçar as novas tecnologias, mas a gente tem essa questão ética, essa clareza para...
para o que se quer utilizar e a gente também ter claro que é uma ferramenta, ela é uma ferramenta para nos auxiliar. Ela não pode substituir ainda totalmente, principalmente também pela questão dos resultados e tudo que a gente comentou. Mas acho que é isso, então tem que pesquisar bastante, usar e abusar com ética da inteligência artificial.
É ótimo. Estou vendo que a gente ainda tem alguns minutinhos aqui, eu já estava finalizando, né? Então, eu gostaria também de fazer as minhas considerações sobre a inteligência artificial, que há pouco tempo atrás a gente ainda não era habituado a utilizar e hoje em dia a gente teve, todo mundo teve aquele receio de que, ah, será que vai pegar o meu espaço?
E eu penso, é, usar, né, de forma consciente, sempre pesquisando todas as referências, pesquisando. como utilizar no nosso dia a dia e ver que ela realmente pode ser uma facilitadora para nós utilizarmos os nossos projetos, nas nossas pesquisas, no nosso dia a dia e podermos utilizar a nossa parte de criatividade de forma mais objetiva, né? Abrandeando aí, facilitando as partes de leitura dos estudos, enfim, né?
Porque eu vejo assim que no dia a dia, principalmente da parte de projeto, quem trabalhou com isso, Que às vezes acabava não utilizando algumas ferramentas sustentáveis porque não sabiam como ler os dados direitos de alguns aplicativos, como melhorar uma carta solar, às vezes onde eu vou adquirir esses dados e utilizar inteligência artificial como esse tipo de ferramenta e não como inimiga, como vocês comentaram, eu acho que é a melhor solução aí, né? E o pessoal no chat, está meio animado? O pessoal do chat está perguntando ali sobre as avaliações.
Então, pessoal, o pessoal aqui está ajudando a responder vocês, mas eu vou responder também. Da parte de avaliação, depois para o certificado, essa avaliação vai vir só depois que acabar a semana do nosso simpósio. E é uma avaliação de satisfação, para ver se vocês gostaram da semana, para daí vir.
certificado para vocês, mas lembrando que vocês têm que se inscrever em todos os nossos dias ali do nosso simpósio, tá bom? Para conseguir todas as horas complementares. Ah, agora veio uma pergunta mais diferente, sobre carros autônomos. A gente entrou na questão da mobilidade urbana. Vocês acreditam que realmente vai ser uma realidade, que vai ser uma boa realidade ou não?
Em alguns países lá fora já existe, né? Agora, aqui não sei. É a segunda vez que veio essa pergunta, por isso que eu trouxe ela. Eu acho algo interessante, né, até pensando na... se a gente trouxer a questão da inteligência do trânsito.
de evitar, talvez, acidentes, pela questão de todos os sensores e tudo mais, de ter o sensor do tráfego dos outros carros. Então, eu acho que em questão de segurança seria interessante. A questão do carro elétrico também, dentro dessa questão do próprio carro autônomo, é interessante por ser menos poluente, até certo ponto, porque a gente sabe que a produção das baterias dos carros... É algo muito poluente, então eu acho que talvez um dia, acho que hoje por hoje, a gente ainda precisa evoluir.
E um pouco nessa tecnologia. Mas acho que é algo interessante para talvez um dia realmente ser algo mais efetivo na sociedade. Eu acredito que vai ser algo que vai ajudar bastante principalmente para pessoas idosas, por exemplo, para elas continuarem tendo a independência delas, pessoas com deficiência. Será no futuro, eu acho que no Brasil, não sei até como que é visto pela sociedade essa questão, mas eu acho que ainda vai demorar um pouquinho, porque como a professora Andressa disse...
Ainda não está na hora. Ainda precisamos evoluir em alguns quesitos para que isso aconteça. Acho que é um assunto, a inteligência artificial é um assunto que faz com que, como nós crescemos consumindo muito conteúdo futurístico, é um assunto que faz com que aflore a nossa imaginação.
Exatamente. A gente já começa a pensar que já está um pouco à frente. Mas muita coisa que a gente via, até nós, quando criança e tudo, a gente via... em algo futurista, hoje em dia é realidade.
E as coisas estão cada vez mais rápidas, né? Citando, não sei, né? Quem está no chat, coloca aí se já assistiu os Nelson.
Quem diria que aquilo lá, aquele desenho, hoje é nossa, praticamente quase toda, exceto o cavo voador lá, que ainda não temos. Mas ele, a maioria das coisas lá, home office, o celular, conversando, a videochamada. Então, quem assistia a eles não imaginava que hoje seria a realidade. Então, esse é um desenho de infância que retrata a nossa realidade de hoje. Assim como provavelmente algum desenho de hoje vai ser a realidade futura.
Então, eu sempre gosto de falar desse desenho porque é uma realidade. Vamos ver, vamos aguardar o que a evolução tecnológica nos reserva. Exatamente. Gostaria de agradecer a participação de vocês. Professora, foi um bate-papo muito legal, com muita informação, muitos temas.
Minha curiosidade do pessoal ficou bem aflorada. Obrigada. Obrigada para o pessoal também que acompanhou a gente.
Agradeço, obrigada e acompanhe o resto da semana. Tenho certeza que o simpósio ainda vai trazer muitos assuntos interessantes e que vale a pena acompanhar. Com certeza. Então, uma grande... Agradecimento especial a você que está acompanhando a gente, acompanhou essa noite.
Convido vocês a participarem dos outros dias, que hoje foi só uma pitadinha para aflorar a curiosidade de vocês, porque nos outros dias nós vamos ter a inteligência artificial em vários outros temas. Para vocês aprenderem bastante, com muita informação, muita palestra legal. Não se esqueçam então de se inscrever no link que está aqui fixado nos comentários. Tá?
E também, caso você conheça alguém que tenha perdido essa palestra, vai ficar o vídeo aqui nos nossos canais da Rede Uninter e do grupo Uninter do YouTube. E também aproveitem para se inscrever nos nossos canais, nós temos muitos vídeos com muita informação, inclusive de inteligência artificial também, de todas as nossas áreas da pós. E uma boa noite a todos e um bom resto de evento durante a semana.